“Transformação da Máscara”
João Firmino do Carmo 20141304 Laboratório de Arquitectura I – Professor José Afonso Lisboa – Novembro 2014
“A Máscara”
“O Local”
“Levantamento do Local”
“Extensão Hannah Arendt School de Bolzano, Italia – Estudio Cleaa”
“Residência Dillon – Chen + Suchart Studio, Arizona EUA”
“Shaw House – Patkau Architects, Inglaterra”
“Contra uma superfície branca, é possivel apreciar melhor o jogo de luz e sombra, volumes e espaços livres.” Richard Meier
“Em Formato Digital”
“Plantas I”
“Plantas II”
“Alçados”
“Cortes I”
“Corte II”
“Perspectivas Interiores I”
“Perspectivas Interiores II”
“Perspectivas Exterior I”
“Perspectivas Exterior II”
“Transformação da Máscara” Este projecto principiou-se com a génese de uma máscara que representasse “como queriamos que os outros nos vissem”. O conceito que concebi era relativamente simples, utilizavando única e simplesmente linhas rectas e formando desse modo vários rectângulos, os quais deram à minha máscara a sua forma principal. A mesma partilhava alguns dos meus traços físicos. Ulteriormente, foi-nos proposto que adaptássemos a nossa máscara a um espaço público, dentro da cidade de Lisboa, que não ultrapassasse os limites de um cubo 15x15x15m. O local escolhido por mim e pelo meu grupo, foi o Miradouro de S. Pedro de Alcântara, que se encontra numa zona bem situada e cuja vista deslumbrante. Assim, em relação à forma do meu projecto, e de forma a manter a identidade da máscara, optei por utilizar a figura principal da mesma, o rectângulo, nos espaços interiores da minha intervenção. Decidi ainda utilizar a figura que se obtêm na conjugação dos quatro rectângulos principais da máscara, vista de cima, nos varandins presentes no meu projecto. Tendo em conta que principal atracção do Miradouro é a vista, decidi colocar a minha adaptação da máscara completamente subterrânea (com a excepção dos varandins), de modo a perturbar o mínimo possivel a paisagem do miradouro. Com o mesmo propósito, localizei a minha intervenção o mais a Norte que me era possível, inclinando ligeiramente os varandins para o Tejo. Dividi o meu projecto em 4 pisos diferentes, conseguindo assim que o transeunte conseguisse aceder da cota mais alta do Miradouro à cota mais baixa através de um percurso totalmente subterrâneo. Tendo como principais inspirações a Shaw House dos Patkau Architects, a residência Dillon de Chen + Suchart Studios, e ainda a extensão da Hannah Arednt School do estúdio Cleaa, consegui, atráves principalmente dos efeitos luz-sombra, transmitir sensações diferentes em cada um dos pisos. No terceiro piso, coloquei 4 clarabóias, cada uma delas com espaço para uma pequena fonte, de maneira a que, no segundo piso se conseguisse obter um efeito único de luz. Para o rés-de-chão, bem como para o primeiro piso, utilizei apenas uma clarabóia, de maneira a que, no primeiro piso houvesse uma luz vinda de baixo, e em contrapartida, no último piso iria existir uma luz zenital. Decidi ainda irregularizar as paredes do mesmo, de maneira a reforçar ainda mais a ideia de estar subterrado.
This project started with the creation of a mask which would show “how we want others to see us”. The concept I conceived was relatively simple, utilizing only straight lines and forming several rectangles that way, which gave my mask its main form. It also bared several of my physical traits.
Later, it was proposed for us to adapt our mask to a public space, placed somewhere in Lisbon, while not exceeding the limits of a 15x15x15 cube. The location chosen by our group was the Miradouro de S. Pedro de Alcântara. A well located place with an outstanding view over Lisbon. Therefore, when it comes to the form of my project, to maintain the identity of my mask, I chose to use its main form – rectangles - in its interior spaces. I also used the form that results from the main 4 rectangles of the mask, as seen from above, in the balconies. Knowing that the main attraction of the Miradouro is its view, I decided to put my project completely underground (except the balconies) so as to disturb the least possible. With the same purpose, I also decided to locate my adaptation of the mask as North as possible, directing its balconies towards the Tagus. I divided my project in 4 main floors allowing, this way, the pedestrian to access from the highest level of the Miradouro to the lowest, through a route completely underground. Inspiring myself on the Shaw House from the Patkau Architects, the Dillon Residence, projected by Chen + Suchart Studio, and also the extension of the Hannan School in Italy, from the Cleaa Studio, I tried to transmit different feelings in each floor to the pedestrian, mainly due to the light-shadow effect. In the third floor, I put four skylights, each one with space for a small fountain, making this way, an interesting light effect on the second floor. To the first and ground floor, I used the same skylight, making two completely different light effects on each, as on the first floor, the light comes from below, while on the ground floor, you have a zenithal light. In this last one, I used irregular walls, as to reinforce the idea of being underground.
João Firmino do Carmo, 20141304 Laboratório de Arquitectura I – Professor José Afonso Lisboa - 2014