Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa
Neste semestre inicial do ano lectivo 2014/15, foi-nos proposto a criação de uma máscara relacionada com a nossa personalidade e gostos no mundo da arquitectura. Inicialmente cada aluno escolheu dez fotografias, tais justificam o nosso gosto na arquitectura e impacto no nosso percurso até ao presente momento. Assim sendo, partindo destes tópicos que nos foram atribuídos, o meu estudo inicial relaciona-se pelo estilo minimalista e o contraste de visualização diurna e nocturna nas obras presentes como por exemplo, Lisboa especificamente a zona da Expo. Além dos tópicos referidos anteriormente o meu interesse pessoal em obras arquitectónicas segue muito e jogo entre curvas e ângulos, daí o resultado da mascara ser um envolvente com formas de bumerangue. Deste modo, decidi começar a trabalhar o meu espaço seguindo o mais próximo possível todos os tópicos anteriormente referidos. Partindo da localização escolhida, Ribeira das naus, decidi elaborar uma obra orientada paralelamente ao nível do solo para não causar um impacto bruto ao envolvente aberto. Especificamente a minha obra situa-se numa fossa que antigamente era lugar para as naus pararem e que eventualmente com a remodelação feita recentemente enterra-se comparando com o seu envolvente. Logo parti desse aspecto do local e implementei na obra tornando-a uma ligação do nível do rio ate o nível da estrada no seu conjunto. A obra em si segue os aspectos curvilíneos da mascara sendo simétrica na orientação perpendicular ao rio, as formas obtidas são resultado de estudos á mão levantada com base as formas de bumerangue. É consistente em três lances de escadas em que dois são de acesso ao topo da obra e o outro ao subsolo. A estrutura no topo é suportada por duas paredes curvas a frente, os dois lances de escadas no meio e a vigas de madeira atrás, tais correspondem as medidas das vigas de madeira no topo das rampas situadas na Ribeira das Naus. Em suma, considero o conjunto apelativo ao local causando pouco impacto mas no entanto capta interesse aos peões, é um óptimo local para refugiar ao calor nos dias de sol tanto que protege das brisas marítimas e das cheias vindas de chuvas fortes devido há protecção envidraçada no seu redor.
Pedro Moreira da Rocha | nº 20141248 | Laboratório de Arquitectura 1º Semestre 2014/15
TRANSFORMAÇÃO DA MÁSCARA
Projeto 1º Semestre 2014/15
Local de Intervenção
1ª Solução
1ª Solução
Desenvolvimento da solução final
Solução final
Planta (corte 60cm cota)
Planta (corte 3m cota)
Planta (corte 5m cota)
Corte AA
Corte BB
Alรงado Anterior
Alรงado Posterior