[ CLIPPING ] Na rede pública

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Na rede pública A

rede pública de ensino do município de Santa Teresa/ES tem sido amplamente beneficiada com o uso das tecnologias a serviço da educação. Após quatro anos utilizando os materiais do Sistema Microkids, a cidade agora figura entre as cem melhores educações públicas do País, na lista criada pelo Encontro Nacional dos Secretários de Educação (Educa Brasil). Foram avaliadas mais de 5 mil cidades, e Santa Teresa recebeu a Palma de Ouro no prêmio Diamantes da Educação Brasileira. Para a secretária de Educação do município, Luzia Sperandio, é uma forma de reconhecimento do trabalho desenvolvido. “É o resultado de um esforço conjunto de todos os servidores e reflete a prioridade dada ao sistema municipal de ensino.” Essa aposta nos materiais digitais tem provocado transformações econômicas e sociais na vida de estudantes da rede pública local. “A nossa proposta é possibilitar a inclusão não só do aluno, mas das pessoas próximas, e até mesmo da comunidade. Dessa forma, é possível pensarmos em integração social a partir da inclusão digital”, explica a diretora pedagógica do Sistema Microkids, Roselita Camargo. Os alunos são motivados a compartilhar o conhecimento adquirido com as famílias e, para isso, têm a autonomia de levar o material para casa. Os estudantes descobrem conhecimentos e atuam como protagonistas. A organização

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dos conteúdos está fundamentada nos Parâmetros e Diretrizes Curriculares Nacionais e em referências teóricas atuais, articulados em um contexto que condiz com a realidade dos alunos, de maneira lúdica e significativa. A cidade de Santa Teresa se torna modelo de educação como colaboradora no processo de diminuição de desigualdades. A integração da gestão administrativa e pedagógica é parte essencial para se alcançar sucesso na implantação da educação tecnológica nas escolas públicas. “A tecnologia educacional, por meio da Microkids, vem contribuindo para alavancar a educação pública no município de Santa Teresa”, comemora Valdirene Magenski, gerente pedagógica da Secretaria Municipal de Educação. Aprendendo com tecnologia A simples inclusão de computadores em sala de aula, sem contexto ou metodologia correta, não significa aprendizagem por meio da tecnologia. Luiz Gouveia, em Cidades e regiões digitais: impacte nas cidades e nas pessoas, afirma que o processo de construção do conhecimento deve ser acompanhado de mudanças não só educacionais, mas também sociais. Para isso, o ensino público precisa partir para ações e enxergar as possibilidades educativas. Na escola Ethevaldo Damázio, algumas experiências colaboram para o

reconhecimento do sucesso educacional da região de Santa Teresa. O estudante Enzo Salviato, de 12 anos, por exemplo, desenvolveu um blog interativo sobre sua banda favorita, a partir de conhecimentos adquiridos durante as aulas. Ele posta tutoriais, agenda de shows e outras informações. Além disso, o aluno também descobriu sua afinidade com programas de edição de imagens. “Quem sabe posso até vir a trabalhar com essa área da tecnologia no futuro?”, sugere Enzo. Para o professor do laboratório de informática do 6º ao 9º ano, Geraldo Loss, a cultura da escola é bastante promissora. “Nós lançamos os desafios, apresentamos aos alunos o material didático da Microkids­ e direcionamos as atividades, mas muitos deles, a exemplo do Enzo, se dedicam a novos projetos em outros espaços, já que o material didático fica à disposição dos alunos”, destaca o professor. Outra parceria que tem dado certo nessa escola acontece entre as professoras Thayzi Salvador, responsável por um dos laboratórios de informática, e a professora de arte, Cláudia Pedro. As educadoras já realizaram projetos sobre preservação ambiental e música, entre outros, em que os alunos utilizam os softwares educacionais para realizar as atividades. “A próxima iniciativa será a produção de uma animação a partir das atividades feitas com massa de modelar”, conta a professora Cláudia.


Divulgação

Empreendedorismo É de grande importância que as escolas saibam integrar educação, tecnologia e empreendedorismo. De acordo com Valdirene Magenski, essa nova cultura capacita os alunos para exercer as funções voltadas à tecnologia, como criação de jogos eletrônicos, roteiros, design e programação. Valdirene Magenski, gerente pedagógica da Secretaria de Educação de Santa Teresa/ES, Luzia Sperandio, secretária de Educação, e Roselita Camargo, diretora pedagógica do Sistema Microkids

Maycon Rocha, 14 anos, aluno da escola Ethevaldo Damázio

O aluno Maycon Rocha, de 14 anos, tem apresentado uma atitude empreendedora e uma visão dinâmica de futuro, apoiadas nos conteúdos aprendidos com as aulas de informática. Foi nesse ambiente que o estudante teve contato com ­softwares que o levaram a desenvolver projetos de natureza empresarial. Além de gerenciar o site da própria escola, Maycon é responsável por alguns blogs e sites corporativos, em que ele cria imagens, vídeos, animações, logos e banners. A professora dele, Ana Maria Gonçalves, afirma que Maycon é muito ativo nas aulas e sempre enxerga de forma ampliada. Atualmente, ele também tem como cliente a Prefeitura de Santa Teresa. “Sei que posso ir muito além, pois através da informática eu consigo expor minhas ideias e transformá-las em projetos reais”, afirma o aluno. Os pais do jovem empreendedor sentem-se orgulhosos e o apoiam. “No que depender de nós faremos o possível para que a carreira dele seja cada vez mais proveitosa”, diz Marco Antônio da Rocha, pai do jovem empreendedor. Resultados como esses mostram que há um grande potencial nas escolas públicas, e que eles podem se desenvolver se tiverem ao seu dispor recursos didáticos de qualidade relacionados à tecnologia. 

Thayzi Salvador, professora do laboratório de informática da escola Ethevaldo Damázio

www.microkids.com.br Revista Linha Direta

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