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editorial

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Michele Kanashiro •

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INFOGRÁFICOS Bronze no Malofiej Infográfico sobre o Cerco a Jeruslém

info-história

PEÇA DE ATAQU

A torre de assalto, e couro, era o alvo dos defensores jud peça a ser protegid custo pelos romano jeito de deter o mo incendiando-o. E fo um grupo de judeu por João, o Idumeu ousada ação de sab

Cerco a Jerusalém

Judeus foram massacrados por tropas romanas Quando os judeus se rebelaram contra a autoridade romana em 70 d.C. – por causa, entre outras coisas, dos altos impostos cobrados –, quatro legiões foram levadas pelo imperador Tito para sufocar a revolta. Os 70 mil soldados logo viram que a luta não seria fácil. Especialmente quando se defrontaram com as muralhas de Jerusalém, atrás das quais milhares de combatentes judeus buscaram refúgio. A tentativa de invadir a cidade durou sete meses. Constantemente ameaçados por ações de contra-ataque, os legionários fizeram um dos maiores e mais complexos cercos da Antiguidade. Cons-

truíram muralhas, torres de assalto, catapultas, escadas e diversos outros equipamentos que faziam das legiões romanas tropas únicas no mundo antigo – além de ótimos guerreiros, eram também excelentes engenheiros. Ao fim do trágico combate, quando finalmente conseguiram vencer as três muralhas consecutivas que protegiam a cidade, os legionários, irritados com a resistência dos judeus, promoveram um verdadeiro banho de sangue (foram pelo menos 100 mil mortos) e terminaram por incendiar o Templo de Jerusalém, escravizando os sobreviventes.

TIRO AO ALVO A balística – arte de acertar os projéteis no local designado – era cumprida com precisão pela legião romana. Para medir as distâncias dos tiros, os soldados usavam um projétil de chumbo com uma linha amarrada. Já os judeus, a cada bala lançada, avisavam seus camaradas para se proteger. A frase-senha era meio bizarra: “Bebê chegando”.

FABIANO ONÇA

SÓ NA SABOTAGEM Os judeus usaram diversos e engenhosos contra-ataques, como túneis subterrâneos, por onde saíam à noite para realizar ataques-relâmpagos contra os romanos. Quando os romanos tomaram a segunda muralha, por exemplo, foram atacados por milhares de guerrilheiros que haviam se emboscado nas casas e escombros do local.

Briga demorada

Setenta mil legionários participaram do cerco PURO TERRORISMO Para “estimular” os sitiados à rendição, era comum os atacantes promoverem atos de puro terror. Os judeus apanhados pelos romanos fora das muralhas eram crucificados na frente de todos. Um mar de cruzes servia como um aviso macabro do que estava por vir.

REGIME FORÇADO Uma das maneiras de forçar a rendição dos judeus era fazê-los passar fome. E, com a muralha, não havia como fugir. Em Jerusalém, ela foi construída pelas legiões com madeira e terra em tempo recorde: quatro dias.

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Construção da Capela Sistina

UE

de madeira predileto deus – e uma da a qualquer os. O único onstro era oi o que fez us liderado u, numa botagem.

BATE-ESTACA

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O exército romano usou bate-estacas para tentar abrir vãos nas muralhas de Jerusalém. Foi assim que a cidade caiu, ao fim do cerco. Vinte homens e um corneteiro tomaram o local por uma brecha na fortaleza Antônia. Os judeus se imaginaram vítimas de um ataque em larga escala e fugiram.

06.06.07 17:06:46


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INFOGRÁFICOS

história ilustrada

Torre de Pisa - Construção e reforma

Volta ao mundo em 21 dias Ao voar 34,6 mil km, o Zeppelin entrou para a história da aviação

Passava da meia-noite do dia 8 de agosto de 1929 quando o céu da cidade americana de Lakehurst, em Nova Jersey, foi tomado por uma imensidão prateada. O barulho ensurdecedor dos motores do dirigível LZ 127 Graf Zeppelin anunciava o início de um dos momentos mais importantes da aviação: a primeira viagem aérea a transportar passageiros em uma volta ao mundo, que duraria apenas 21 dias. Idealizada pelo alemão Hugo Eckener, a aventura serviu como prova do poder e da segurança do dirigível. Para financiar o projeto, William Randolph Hearst, magnata da imprensa americana, desembolsou uma quantia estimada em 200 mil dólares — mais da metade do custo total. E fez uma exigência: que o início e o fim da jornada acontecessem nos Estados Unidos. O sucesso da empreitada marcou a era de ouro dos dirigíveis, uma nova opção para viagens longas. Mas nem tudo seriam flores. Em 1937, o LZ 129 Hindenburg pegou fogo durante manobras de pouso, matou 36 pessoas e cravou o fim dos voos comerciais.

Los Angeles Tóquio

Lakehurst

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Friedrichshafen

R

Ap pr ao em


a o s : r ,

A volta ao mundo com Zeppelin Leme Barbatana

Alumínio Lona

Barbatana

Leme

À FRENTE E AVANTE

LEVÍSSIMO Banheiro

O Graf Zeppelin precisava de 111 mil m3 de hidrogênio (gás mais leve que o ar), armazenados em 16 células espalhadas pelo corpo, para garantir que ele se sustentasse a 900 m acima do solo.

Quartos

BALA PRATEADA

Quartos

Depois de atravessar a Sibéria, o Zeppelin ruma a Tóquio

O dirigível em números EXCLUSIVIDADE Escalada para fazer a cobertura jornalística de toda a viagem, Grace DrummondHay era a única mulher a bordo. Com 33 anos na época, ela se tornou uma celebridade por ter sido a primeira da História a dar a volta ao mundo pelo ar.

Sala de rádio

Cabine

VELOCIDADE MÉDIA: 128 km/h AUTONOMIA: 10 mil km HORAS DE VOO: 17 520 horas no ar TRANSPORTOU: 13 mil passageiros VOOS REALIZADOS: 590

A380 — 555 passageiros

73 m

LZ 127 Graf Zeppelin — 24 passageiros

236 m

Oasis of the Seas — 5 400 passageiros

COTIDIANO

65 m

pesar de ser um rojeto alemão, a volta o mundo foi firmada m solo americano

ESTATÍSTICAS

Cozinha

30 m

ROTEIRO

16 m2

24 m

o . a a s a u a m 9 e

Os cinco motores que impulsionavam o aparelho para a frente eram alimentados com blau, um gás similar ao propano que tem o mesmo peso do ar. Para controlar a direção, eram usados motores de propulsão, leme e barbatanas.

O salão (mistura de sala de jantar e de estar) era o único espaço público. Era ali que os passageiros passavam o tempo ocioso, esperando pela próxima parada. Para ocupar as horas, se entretiam com os lazeres triviais de uma viagem longa, como leitura.

MATANDO A FOME Na cozinha, não cabiam mais do que duas pessoas. Como as chamas eram proibidas, o chef Otto Manz (à dir.) preparava 60 pratos por refeição em um único forno elétrico com dois compartimentos.

360 m

TEXTO Lívia Lombardo EDIÇÃO Aretha Yarak ILUSTRAÇÕES Alexandre Jubran EDIÇÃO DE ARTE Débora Bianchi DESIGN Michele Kanashiro

27 DE JULHO

15 DE AGOSTO

18 DE AGOSTO

23 DE AGOSTO

27 DE AGOSTO

4 DE SETEMBRO

Parte de Friedrichshafen, na Alemanha, em direção a Lakehurst, nos Estados Unidos. Ele chega no dia 31 de julho, mas retorna para a cidade alemã quase três dias mais tarde.

Deixa a Alemanha e enfrenta o frio congelante da Sibéria em direção a Tóquio, no mais longo trajeto da viagem. São percorridos, sem paradas, 11246 km. Foram 101 horas e 53 minutos.

Chega a Tóquio, onde permanece por cinco dias. Aproximadamente 250 mil japoneses esperavam pela chegada do dirigível. O imperador Hirohito convida Hugo Eckener para um chá.

O aparelho levanta voo e deixa a cidade de Tóquio. Ao atravessar o Pacífico, enfrenta uma tempestade com relâmpagos, mas chega a Los Angeles em 26 de agosto. Foram percorridos 9 653 km

Nos EUA, deixa Los Angeles em direção a Lakehurst, seu destino final. No caminho, sobrevoa Chicago na manhã do dia 29 de agosto. A viagem se encerra depois do trajeto de 4 822 km.

Depois de chegar a Lakehurst, o Graf Zeppelin volta para Friedrichshafen, na Alemanha. Ele pousa na sua cidade natal sete dias depois.

© REPRODUÇÃO

6/10/10 6:24:43 PM


Michele Kanashiro 窶「

INFOGRテ:ICOS As mulheres na Revoluテァテ」o Francesa

Timeline com as capas da revista

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INFOGRÁFICOS

O auge português Mosteiro dos Jerônimos relembra as grandes expedições marítimas

LUGAR DE FAMOSOS Igreja abriga restos mortais de portugueses ilustres

Os 26 anos de reinado de dom Manuel I foram marcantes para o mundo todo. Foi nesse período que Vasco da Gama saiu de Lisboa e chegou à Índia, em 1498, contornando a África. Dois anos depois, Pedro Álvares Cabral aportou no Brasil. Daí para a frente, Portugal enriqueceu absurdamente com o comércio de especiarias e se tornou uma nação poderosa. Animado com tudo isso, o rei decidiu, no fim do século 15, transformar em um suntuoso monumento a Igreja Santa Maria de Belém, erguida décadas antes às margens do rio Tejo. Seu local, um pouco distante do centro de Lisboa, foi escolhido porque era de Belém que partiam as grandes expedições marítimas rumo à África e ao Oriente. Doado pelo monarca aos monges da Ordem de São Jerônimo, de quem ele era devoto, o mosteiro passou, no século 19, a ser um bem do Estado, depois que as ordens religiosas foram extintas. Desde 1983, é considerado um Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

ESTILO MEDIEVAL Construído no estilo manuelino, o claustro era o local de meditação e de recreação dos monges. Seus dois andares são decorados com temas religiosos e militares, e o ambiente só tem seu silêncio perturbado pelos turistas. Na parte norte do piso inferior, está o túmulo de Fernando Pessoa, levado para lá em 1985.

TEXTO Clarice Chiara EDIÇÃO Michele Oliveira ILUSTRAÇÃO Licius Bossolan DESIGN Michele Kanashiro

HORAS DE ORAÇÃO A sala do coro, no piso superior, era onde os monges se reuniam para orações, cânticos e outros ofícios. O cadeiral, do século 16, é todo talhado em madeira. No espaço de cada monge, um descanso servia de apoio para o ocupante, que passava horas em pé. Essa área precisou ser restaurada após o terremoto que varreu Lisboa em 1755.

FACHADA IMPONENTE

HERÓIS

Dormitórios dos monges viraram um outro museu Museu de Arqueologia

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entrada

Mosteiro

Logo depois da entrada, estão dois túmulos ilustres. À esquerda, fica a ossada de Vasco da Gama, morto em 1524. Seu restos foram transferidos em 1880 do Alentejo para esse sarcófago de mármore. Mais tarde, percebeuse que eram os ossos errados, e o equívoco foi reparado em 1898.

PO

Lu ma po en Os a jo Ca res a ig


OETA ÉPICO

uís de Camões, um dos aiores poetas da língua ortuguesa, é outro famoso nterrado aqui. Autor do épico s Lusíadas, de 1572, sobre ornada de navegadores, amões também teve seus stos mortais transferidos para greja no fim do século 19.

SANTO ESTUDIOSO Várias obras espalhadas pelo mosteiro são sobre a vida de são Jerônimo, nascido no século 4 onde hoje é a Croácia. Uma delas fica no antigo refeitório dos religiosos, cujas paredes são revestidas de azulejos com cenas bíblicas. A pintura de autoria de Avelar Rebelo, dos anos 1600, mostra o religioso se dedicando ao estudo.

MONARCAS FAMOSOS Formada por três naves, a Igreja Santa Maria Belém, atração principal do mosteiro, tem grandes colunas feitas de pedra talhada. No altar maneirista, estão túmulos de reis e seus descendentes, incluindo o do próprio dom Manuel I. Ali perto, à direita do altar, fica o do rei Sebastião, morto em 1578 em uma batalha religiosa no Marrocos.

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ESTILO MANUELINO Emblemas da arquitetura do rei Manuel I

DO LADO DE FORA Antes mesmo de entrar, o visitante se impressiona com a fachada do mosteiro, que representa a arquitetura manuelina, da fase final do gótico português. Na porta sul, voltada para o rio Tejo, ficam estátuas da Nossa Senhora de Belém e do infante dom Henrique.

1 Cruz da Ordem de Cristo

Símbolo da ordem portuguesa do século 14

2 Esfera armilar

Instrumento de astronomia utilizado para a navegação

3 Escudo português

Os sete castelos representam as conquistas do país

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3/9/11 10:25:51 PM


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