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Hospitais de referência seguem superlotados e com internações improvisadas pelos corredores

Karina Campos

Referências em atendimento de alta complexidade e prestação gratuita, a Santa Casa Grande e o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) continuavam superlotados nesta quinta-feira (1.º). Pacientes foram colocados em corredores, recebendo atendimento entre macas e cadeiras improvisadas.

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A Santa Casa informou que subiu para 72 pacientes o número de pacientes no pronto-socorro na manhã de ontem, sendo 18 na área vermelha e 54 na verde –as unidades possuem apenas 7 e 6 leitos, respectivamente. Na área verde ficam alocados quem aguarda alta, leito

Reclama O

de enfermaria ou UTI.

Já no HRMS a situação continuava a mesma de quarta-feira (31), com 50 pessoas atendidas em corredores. Conforme a assessoria, mesmo com altas, pacientes regulados pelo muni- cípio não pararam de chegar. O PAM seguia com demanda acima da capacidade.

Há dias

A situação se arrasta há mais de uma semana. Segundo a San- ta Casa, um ofício foi enviado à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e demais autoridades na manhã do dia 22 de maio “para solicitar apoio para desviar o fluxo de pacientes. Além disso, internamente, estamos acelerando as altas para não entrar em ponto de colapso”.

No HR, pacientes denunciaram a situação precária, relatando que apenas 3 funcionários, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem, são responsáveis para cuidar de mais de 50 pacientes internados na quarta-feira (31). “Na entrada da vermelha tem umas 6 ou mais macas de ambulância do interior, porque não tinha cama para os pacientes que vinham do in- terior”, afirmou um leitor. O hospital confirmou a lotação, mas disse que toda assistência era prestada.

A Sesau pontuou que todos os encaminhamentos estão sendo feitos dentro do que é pactuado em contrato com o hospital.

“O município mantém tratativas com outras unidades hospitalares para fazer o direcionamento de fluxo e desafogar o atendimento na Santa Casa. Os encaminhamentos são regulados, ou seja, autorizados pelo município em comum acordo com o hospital, considerando a capacidade de atendimento. Desta forma, os pacientes que eventualmente necessitarem de atendimento serão assistidos”.

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