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SES realiza monitoramento semanal

A SES tem monitorado semanalmente o número de vacinados e a população dessa faixa etária ainda a ser vacinada, conforme o Gerente de Imunização Frederico Moraes.

“A gente tem feito várias estratégias para mobilizar as Secretarias Municipais de Saúde e Coordenações Municipais de Imunização no sentido de intensificar essa vacinação”, disse ele ao Jornal Midiamax

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Segundo Moraes, no período que antecede o começo do ano letivo, a SES buscou se reunir com representantes municipais

Baixa procura

para estabelecer estratégias de vacinação.

“Tanto a busca ativa, como estratégias de horários diferenciados, abertura das unidades de Saúde e salas de vacinação em horários alternativos”, explicou Moraes.

“Muitas escolas têm colocado estratégias no período de matrícula, como a apresentação da caderneta vacinal em dia, e isso é uma estratégia que tem sido eficaz”, revelou o gerente. A SES tem percebido o alto número do público escolar a ser vacinado. (FO)

A vacinação do público infantil tem obtido números baixos e aumentado o risco da volta de circulação de doenças já erradicadas. No ano passado, mais da metade das cidades do Estado ficaram com desempenho crítico na vacinação contra a Poliomielite.

Das 79 cidades, em outubro de 2022, apenas 33 tinham 95% ou mais da cobertura e apareciam na faixa verde do ranking. Na sequência, 53 municípios estavam na faixa amarela, com desempenho abaixo do recomendado, e 3 (Campo Grande, Bela Vista e Nova Alvorada do Sul) apareciam na faixa de risco, com menos de 50% da meta alcançada. Dados de anos anteriores evidenciaram que, há pelo menos 6 anos, Mato Grosso do Sul apresenta queda na procura pela vacina.

Segundo o Ministério da Saúde, entre 2016 e 2021, somente em 2018 a meta foi atingida, ano em que 96% das crianças foram vacinadas. Em 2020, foram 82% e, em 2021, 74%. No caso do sarampo, a história se repete. Segundo a SES, a vacina que protege contra a rubéola, caxumba e sarampo, a SCR, teve média de cobertura de apenas 45,50% em 2022, metade dos 95% preconizados pelo Ministério da Saúde. (FO)

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