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'.40: ONDE PEGA, ARREBENTA' | PÁGINA
from Midiamax Diário | 5 de maio de 2022 | Justiça condena policial por emprestar a arma para blogueira d
EM CAMPO GRANDE ‘.40, onde pega arrebenta’: policial é condenado por emprestar arma para blogueira efetuar disparo na rua
Renan nucci
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Policial militar foi condenado por emprestar a pistola .40, de propriedade do Estado, a uma blogueira que atirou em via pública em Campo Grande, gravou o fato e postou nas redes sociais.
A pena imposta de 2 anos e dez dias-multa de prisão, inicialmente em regime aberto, foi suspensa em troca de medidas restritivas, como frequentar determinados locais.
Consta nos autos que, na data dos fatos, a dupla transitava de carro quando o PM cedeu sua arma Imbel MD7 à jovem blogueira. Ela colocou a pistola para fora do carro, pela janela, e disparou, mesmo estando insegura quanto ao fato de puxar o gatilho.
Toda a ação foi registrada e divulgada nos stories dela no Instagram, com interação de outros usuários.
Ela comentou que havia 641 pessoas rindo da “tremedeira” dela ao atirar. Além disso, postou outra imagem em que a arma aparece com a seguinte legenda: “.40, onde pega arrebenta”, fazendo uma alusão ao poder de fogo do armamento cedido pela Sejusp-MS (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul).
Policial culpado
O policial foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo, denunciado pelo Ministério Público e condenado. Ao avaliar o caso, o juiz Alexandre Antunes da Silva, da Auditoria Militar, avaliou que as provas colhidas por meio de testemunhos e registro das redes sociais eram suficientes para embasar a condenação.
No caso da blogueira, ela foi citada apenas como testemunha.
A pena referente à prisão foi suspensa. No entanto, a condenação foi mantida e o militar terá de prestar serviço à comunidade, comparecer mensalmente em juízo para informar suas atividades, não ser processado novamente, não mudar de endereço, não deixar a comarca sem autorização da Justiça, não frequentar bares e prostíbulos e recolher-se em casa a partir das 22h.
SIDROLÂNDIA
Policial civil que estuprou presa dentro de ‘Sala Lilás’ de delegacia e a ameaçou vira réu
Renata PoRtela
Se tornou réu o investigador da Polícia Civil acusado de estuprar uma mulher de 28 anos na Sala Lilás da Delegacia de Sidrolândia. Ele segue preso preventivamente na 3ª Delegacia da Capital. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul propôs ação penal pública contra o acusado que, entre 4 e 11 de abril, teria estuprado a vítima.
De acordo com o MPMS, no dia 4 de abril a vítima foi presa. O denunciado estava de plantão e, por volta das 19h, levou-a até a Sala Lilás –espaço destinado ao atendimento humanizado de mulheres vítimas. Lá, a mulher foi estuprada.
Após o crime, ela foi obrigada a tomar banho e foi levada para a cela. O investigador disse que a mataria se ela contasse algo sobre os abusos, a mataria. A vítima continuou presa na delegacia e, no decorrer daquela semana, o policial ia com frequência na cela, “fazendo de sua presença ostensiva uma forma de constrangimento e ameaça, causando-lhe intenso sofrimento psicológico”, diz o MPMS. O policial ainda teria dito para a mulher que ela era sozinha neste Estado e que “ninguém daria falta dela caso sumisse”.
Segundo estupro
No dia 11 de abril, novamente de plantão, o investigador foi até a cela e retirou a vítima, a levando mais uma vez até a Sala Lilás. A mulher foi novamente estuprada e implorou para que o acusado não mantivesse relação com ela.
A vítima voltou para a cela abalada, chorando, e outros presos questionaram o que tinha acontecido. Foi quando descobriram os estupros. O investigador entregou um celular para os presos, tentando comprar o silêncio dos detentos, ato que foi filmado pelas câmeras de segurança.
O caso acabou descoberto após os internos falarem com outro investigador, que precisavam entregar o celular para a delegada. No dia 20 de abril, foi publicado no Diário Oficial do Estado o afastamento compulsório do policial civil.
VÍTIMA FOI RESGATADA Bombeiros apuram acusação de cárcere contra cabo
thatiana Melo MaRcos tenóRio
Foi aberto procedimento para apurar o caso do cabo dos Bombeiros que manteve a esposa de 52 anos em cárcere privado por cerca de 7 dias em Campo Grande. Durante consulta com psicóloga, a polícia foi acionada para o resgate da vítima.
Em setembro de 2021, o cabo foi julgado incapaz definitivamente para o serviço de Bombeiro. A portaria foi publicada no dia 22 de setembro de 2021. Já no Diário Oficial do Estado de terça-feira (3) foi publicada a reforma ex officio por incapacidade definitiva.
A mulher contou que era controlada o tempo todo pelo namorado, que olhava suas mensagens no WhatsApp e a mantinha trancada em casa, sendo que ela só podia sair quando ele permitia.
Mantida em cárcere
Ela falou que o autor salvava números de telemarketing que ligavam para ela com nome de homens e dizia: “são os machos dela ligando”. No dia 23 de abril, o casal foi à casa de um dos filhos da vítima lavar roupas. Ela pediu para ir ao banheiro e ele colocou a mão em sua barriga dizendo que não precisava.
A mulher acabou urinando e defecando nas roupas. Ele ainda disse para ela: “Você não vai confessar quem você está protegendo? Quem você vai levar para o túmulo com você?”.
O filho do bombeiro, ao Jornal Midiamax, disse que a sua mãe sofreu as mesmas agressões por 35 anos. Ele relatou que o pai sempre foi autoritário e sofreria de transtornos psiquiátricos e problemas com drogas. Com a nova denúncia, o rapaz pediu que a mãe e as irmãs se cuidassem. “Ele é vingativo”.
ERNESTO GEISEL Caminhão fica ‘pendurado’ após colisão com carro em avenida
Fala Povo/WhatsApp
Colisão com carro de passeio deixou caminhão ‘pendurado’ em proteção
MaRiane chianezi
Acidente entre um caminhão-baú e um carro de passeio deixou um dos veículos “pendurado” na Avenida Ernesto Geisel. Conforme informações de leitor do Jornal Midiamax, com o impacto, o caminhão desviou para o lado do Rio Anhanduí. Não há informações sobre feridos.
Fala Povo
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‘STALKING’
Mulher é forçada a se mudar 3 vezes por causa de perseguições do ex
thatiana Melo
Um caminhoneiro de 60 anos foi preso em Campo Grande após perseguir, reiteradamente, a ex-mulher de 39, ameaçando-a depois da separação. Ele foi encaminhado para a Deam. A prisão aconteceu na terça-feira (3), quando os policiais faziam rondas pelo Jardim Canguru e o filho da vítima estava nas ruas pedindo ajuda. A polícia encontrou a vítima e a família fazendo a mudança.
Ela contou que já se mudou 3 vezes, mas o autor descobre onde ela está e vai ao local ameaçá-la. A vítima disse que o autor já a ameaçou de morte e depois disse que iria se matar.
O casal está separado há um mês depois de 6 anos de relacionamento. A polícia encontrou o autor em frente à sua residência. Em interrogatório, ele negou que tenha procurado a ex-companheira após o término.