CPI DA ENERGISA | PÁGINA

CPI DA ENERGISA Análise de medidores de energia vai custar R$ 72 mil

Renata Volpe

O orçamento apresentado pela Poli da USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), credenciada pelo Inmetro e que deverá fazer a aferição dos medidores de energia da Energisa, é de R$ 72 mil.

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Energisa instaurada na Assembleia Legislativa deliberou, durante reunião extraordinária na terça-feira (3), sobre a troca de laboratório para aferição dos relógios medidores de energia, grande vilão entre os consumidores que acreditam haver possíveis erros de leitura do equipamento, o que justificaria discrepâncias nos preços

Procon-MS/Arquivo

Medidores de energia serão periciados em busca de possíveis alterações

praticados pela empresa.

Com isso, a data prevista para o reinício da coleta dos 107 medidores de energia elétrica ficou marcada para quinta-feira (5). Até o momento foram recolhidos 93 aparelhos. São aguardados os restantes para serem enviados ao laboratório responsável pela averiguação. Foram sorteadas 200 residências para a coleta dos relógios.

Mais 60 dias

Presidente da CPI, deputado Felipe Orro (PSD) e os demais membros da Comissão também solicitaram a prorrogação do prazo das investigações por mais 60 dias. Todos os pedidos apresentados durante a sessão ordinária foram aprovados por unanimidade pelos membros do colegiado e aguardam aprovação da Mesa Diretora.

“Definidos os pontos e aprovados os requerimentos apresentados na sessão extraordinária, agora é aguardar o apoio total da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para que possamos dar respostas plausíveis aos consumidores do Estado”, disse Orro.

Retomada

Após 2 anos de paralisação devido à pandemia da Covid-19 e quase três anos de criação, a CPI da Energisa analisará medidores de energia que podem ter sido alterados, lesando clientes pelas cobranças indevidas.

A análise deve confirmar ou não a alteração nos relógios. A USP de São Carlos fará a medição. A Energisa entrou com recurso na Justiça, por a Universidade não ter selo do Inmetro para o trabalho. Porém, a Justiça concedeu vitória para a CPI. (RV)

ELEIÇÕES-2022

‘Precisa ser muito conversado’, diz Nelsinho sobre apoio do PSD a Ciro em MS

GRaziella almeida eVelin CáCeRes

Arquivo

Senador por Mato Grosso do Sul, Nelsinho Trad (PSD) comentou nesta quarta-feira (4) a declaração do presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, sobre apoio ao pré-candidato à presidência da República Ciro Gomes (PDT). “É algo que ainda precisa ser muito conversado, pois têm Estados que são mais Ciro, outros mais Bolsonaro e outros, mais Lula”.

Para Nelsinho, é de Kassab falar em possibilidades, não em definições tão antes das eleições. “Vamos decidir isso mais próximo das convenções. Mas quase sempre os diretórios seguem as alianças políticas da nacional”, destacou, lembrando das eleições passadas.

Nelsinho: Marquinhos deve decidir

O senador reforçou, ainda, que quem deve decidir a questão de apoio presidencial em Mato Grosso do Sul é o pré-candidato ao Governo do Estado, Marquinhos Trad. “Aqui no diretório estadual estamos alinhando as decisões com nosso pré-candidato. Então, quem anda pelas ruas é ele e [ele] saberá escolher o melhor caminho”, finalizou.

Declarações

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, disse na terça-feira (3), que “não é impossível” apoiar a candidatura Ciro Gomes, do PDT, enquanto uma aliança com Lula ou Bolsonaro, no primeiro turno, está descartada.

Kassab classificou o pedetista como um “excelente candidato” e “única terceira via”.

“Eu continuo torcendo para que a gente tenha uma terceira via e o Ciro seria uma extraordinária terceira via. Ele é muito bem preparado, tem experiência, saberá fazer um bom governo, conhece economia, conhece gestão, tem energia, boa saúde… tem todas as condições para ser um bom presidente da República”, declarou Gilberto Kassab.

Aliados no PDT

Um dos fatores que podem sinalizar palanque para Ciro Gomes em Mato Grosso do Sul no PSD são as recentes movimentações no PDT estadual. Aliados do ex-prefeito de Campo Grande e pré-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad (PSD), o advogado José Belga Trad (seu primo) e a secretária municipal de Educação, Alelis Izabel de Oliveira Gomes, fazem parte da diretoria provisória do PDT no Estado. O novo presidente estadual é Marcelo de Oliveira Panella, que faz parte da diretoria nacional do partido. Panella ocupa o lugar de João Leite Schimidt, que assumiu o partido após a saída do deputado federal Dagoberto Nogueira, que migrou para o PSDB depois de 31 anos na legenda da esquerda.

Nogueira deixou o PDT por não conseguir formar a chapa de candidatos a deputado federal. Pensando em sua reeleição, aceitou o convite do ninho tucano e deixou o partido à deriva, que teve a filiação do deputado estadual Lucas de Lima.

Panella diz que não existe posicionamento definido de qual candidato terá apoio do PDT, mas considerou difícil a aproximação do PSDB caso este se alinhe com Jair Bolsonaro no Estado. (GA e EC)

PELO WHATSAPP Pré-candidata alerta para golpe usando o seu nome

mayaRa Bueno

Pré-candidata ao Governo de Mato Grosso do Sul, Giselle Marques (PT) divulgou em sua conta no Instagram na terça-feira (3) que alguém se passou por ela no WhatsApp na tentativa de golpe com pedido de dinheiro.

“Atenção para o GOLPE: estão pedindo doação de campanha em meu nome. Não sou eu. Por favor não transfiram nenhum dinheiro para terceiros”, publicou em texto junto com o print de uma conversa.

‘Doação para campanha’

No diálogo, a pessoa que se passa por Giselle Marques pede para que o contato anote seu número novo, pois o antigo teria dado problema. Mais tarde, solicita uma doação para sua campanha.

A reportagem do Jornal Midiamax tentou ligar no número informado como do golpista e a chamada caiu direto na caixa de mensagens.

O presidente do PT em Mato Grosso do Sul, Vladimir Ferreira, confirmou que a advogada Giselle Marques foi escolhida como pré-candidata ao Governo do Estado em 11 de abril, depois da desistência do ex-governador Zeca do PT em concorrer ao posto alegando questões pessoais –ele deve disputar vaga na Assembleia Legislativa.

PELA SEGUNDA VEZ

Catan testa positivo para Covid-19

Quase dois anos após ter sido infectado pelo coronavírus, o deputado estadual João Henrique Catan (PL) testou positivo para Covid-19, conforme informado por ele, durante sessão nesta quarta-feira (4).

Em home office, Catan disse aos colegas através da transmissão online da sessão que estava com Covid. “Positivei para Covid-19. Por isso, vou deixar o gabinete em stand by. Tenho sintomas leves, mas faço questão de participar da sessão de forma remota”.

“Eu só desconfiei que podia estar com Covid porque não fico gripado nunca. Sintomas levíssimos de uma gripe fraca, nariz congestionado tem sido o único incômodo, por enquanto”, disse Catan ao Jornal Midiamax.

Questionado se tinha tomado as 3 doses da vacina, o deputado não respondeu. Em dezembro de 2020, Catan testou positivo pela primeira vez. (RV)