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ArqHome Miguel Amorim Lopes a21904599


Este foi sem dúvida o exercício mais desafiante que fiz neste primeiro ano, sobretudo devido à falta de conhecimento que ainda tenho para poder conceber um projeto que faça sentido. Mas por vezes essa falta de conhecimento torna-se libertadora. Permite-nos pensar sem limites. Com este exercício procurei utilizar todo o conhecimento que fui adquirindo ao longo deste ano para poder criar o projeto. A minha família é constituída por quatro pessoas. Dir-se-á que é a família clássica. A esposa é juíza e portanto umas das necessidades era criar um espaço em que pudesse estar concentrada nos seus casos. Para isso coloquei a biblioteca no 2º piso onde vai poder consultar vários livros sobre os mais variados temas e onde se vai poder concentrar sema distração dos barulhos de casa. O marido, por usa vez, é escultor. E é o elemento da família que trabalha em casa. Ao inicio comecei por colocar o atelier no 3º piso, mas são vários os motivos que me levaram a mudá-lo para o rés-do-chão. Vamos poder perceber isso mais à frente. Este casal tem então dois filhos. No caso dos filhos o sexo e a idade não são relevantes para o projeto, uma vez que ambos têm o seu quarto com a mesma configuração. Na fachada frontal deste edifício, do lado esquerdo coloquei uma espaço que chamei de “Galeria”.


Anรกlise das plantas dos pisos


Vista da garagem para o atelier

As escadas de acesso ao atelier, a Galeria e o wc de serviço

O atelier

Este piso é o que fica na cota mais baixa. Como sabemos, no lado Norte do lote temos uma estrada e portanto a garagem tinha que ficar neste piso. Ainda dentro da garagem temos as escadas que dão acesso ao 1º piso. A decisão de colocar o atelier do escultor neste piso foi a conclusão de vários problemas. Primeiro que tudo era o peso dos materiais. O escultor tanto pode trabalhar com madeira, com vidro ou com pedra., e o piso que melhor aguenta o peso das esculturas mais pesadas é o piso térreo. Outra questão era também a entrada de materiais e a saída das peças. Se o atelier ficasse noutro piso, seria difícil para o escultor transportar a peça pela casa até ao veiculo de transporte, e portanto, o melhor é colocar o atelier ao mesmo nível por onde os automóveis saem. E a outra questão era o barulho e o incómodo que seria se o atelier fosse perto dos quartos ou zonas de trabalho, como ao biblioteca. Ainda neste piso temos uma casa-de-banho de apoio e um roupeiro onde o escultor pode guardar as suas roupas sujas de trabalho. Ainda no open space da área de trabalho temos as escadas em caracol que dão o acesso ao exterior. Ao lado das escadas temos a “Galeria”. A “Galeria “ é uma espaço de quatro por 1uatro metros e um pé direito de seis metros. É aqui que o escultor pode ter algumas obras expostas para que o público que passa pela rua as possa admirar. No lado interior da “Galeria” temos uma parede de vidro para que a luz possa entrar. Caso o escultor queira alguma privacidade terá uma cortina que pode fechar para esse efeito.


Vista da varanda para o interior

A entrada

Vista da entrada da cada e da Galeria

Este é o piso da entrada. Começando por aí mesmo, esse acesso é feito por um corredor. Quase a meio do corredor temos uma 1ª porta. Esta é um porta apenas para criar uma antecâmara para os residentes e convidados. É feita de metal e tem recortes para que a luz possa entrar. Decidi coloca-la dois metros para o interior da entrada para que se possa criar um abrigo da chuva ou do sol , ou simplesmente não incomodar a circulação de pessoas. Passada esta porta temos outras duas. Em frente temos as entradas principal para a casa e para a esquerda o acesso à escadas que descem par ao atelier do escultor. Entrando na casa temos um roupeiro à esquerda, onde as visitas podem guardar os seus casacos. Do lado direito temos as máquinas de lavar-roupa e de secarroupa e algum espaço de arrumação para guardar o aspirador, vassouras, etc. Avançando mais um pouco para o interior do piso temos um pequeno corredor à esquerda que dá acesso à casa de banho. Continuando temos a cozinha e a sala. No canto da sala estão as escadas que descem à garagem. Na parte mais norte deste piso temos uma varanda . Tentei manter as divisões entre a sala e a cozinha ao mínimo para que a luz pudesse circular livremente.


Um do quartos dos filhos do casal

O corredor

A biblioteca

Subindo para o segundo piso vamos encontrar à nossa frente um corredor iluminado pela janela ao fundo. Começando de Norte para Sul, temos um dos quartos dos filhos. A mesa está embutida, de frente para uma janela. O roupeiro fica embutido também na parede e serve não só para guardar roupa como também tem prateleiras para outros objetos. O quarto foi concebido para que os filhos acordem de frente para a janela. Na parede da cabeceira da cama, temos a porta de acesso à ca-de-banho do quarto. Voltando para o exterior do quarto, temos uma casa-de-banho e a biblioteca. Podemos dizer que a biblioteca é um corredor com portas de vidro em cada lado. Tem estantes de cada lado para os livros, e uma mesa no centro. No lado norte da casa entre a biblioteca e a parede decidi criar um espaço vazio. Este espaço é para ser usado como a família quiser. Contudo pensei que se podiam colocar umas poltronas e ser um espaço onde os convidados e os moradores podem conviver.


Quarto do filho

Vista do topo das escadas

Quarto dos pais

Este é o último piso e é composto por três quartos: o dos pais, o das visitas e um dos quartos dosa filhos. Este último é igual ao do 2º andar. O das visitas fica no centro, e por não ter contacto com o exterior, é iluminado por uma claraboia tanto por cima do quarto como da casa de banho. Este qusrto das viistas não tem uma dimensão muito grande. Tem mesmo só o essencial. Seguido para o quarto dos pais vemos uma espaço com uma peça central que junta a casa-de-banho com o roupeiro e que serve de cabeceira da cama.


Cortes e Alรงados


Alรงado Sul

Alรงado Norte


O Processo


Seguidamente, para trazer um novo conceito, rabisquei esta ideia. Dois blocos, um a cada extremo do lote, ligados. Por um lado por passadeiras e por outro por outro com escadas. E foi a partir daqui que desenvolvi aquilo que seria a ideia final. Na base destes dois blocos está um maior, com a área total do lote e com altura de 3 metros, para nivelar estes dois blocos.

Esta foi a primeira ideia que apresentei. Um vazio na primeira metade, uma escada que rodeava o interior da casa e dava o acesso à casa. Ou seja tínhamos uma casa dentro da casa. Essa casa tinha vista para o vazio e para o lado sul da casa. O problema com este projeto é a dimensão que as escadas têm e os problemas que ia causar a quem estivesse com pressa ou simplesmente quisesse ir buscar qualquer coisa a qualquer andar.


Este foi o resultado final de todos os desenhos que fiz e conclusões a que cheguei. Percebe-se claramente a influência da ideia esboçada anteriormente: os dois blocos e as ligações entre eles. Mas desta vez fui resgatar a peça que mais gostei da primeira ideia, a escada. A partir daqui fui desenvolvendo o projeto até à ideia apresentada. O acesso aos andares seria feiro através de escadas na parte Sul da casa.


Passei dos esboรงo para digital para perceber melhor como podia organizar melhor os espaรงos. E aqui decidi colocar as escadas no lado Norte da casa.


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