Calendario do Dizimo 2012

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Revista

Calendário 2012 Ano IV - 2012

Dízimo e CF - Fraternidade e Saúde Pública “Que a saúde se difunda sobre a Terra” Eclo 38,8

Irmã Dulce O anjo bom da Bahia Beatificada em 22 de maio de 2011

Madre Teresa de Calcutá Beatificada em 19 de outubro 2003


Imagem da capa e contra capa: Montagem Aristides Luis Madureira com imagens extraídas da internet - Contra capa Imagem Miguel Parisi

Consagração da Família a São Miguel Arcanjo

Oh! grande Arcanjo São Miguel, Príncipe e Chefe das Legiões Angélicas, penetrados do sentimento de vossa bondade e vosso poder, em presença da adorável Santíssima Trindade, da Virgem Maria e toda a Corte Celeste, eu (nome) e minha família vimos hoje nos consagrar a vós. (ou renovar neste dia a nossa consagração a vós).

Queremos vos honrar e invocar fielmente. Recebei-nos sob vossa especial proteção e dignai-vos desde então velar sobre os nossos interesses espirituais e temporais. Conservai entre nós a perfeita união do espírito, dos corações e do amor familiar. Defendei-nos contra o ataque inimigo, preservai-nos de todo mal e particularmente da desgraça de ofender a Deus gravemente. Que por nossos cuidados, devotados e vigilantes, cheguemos todos à felicidade eterna. Dignai-vos São Miguel, reunir todos os membros de nossa família.


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Foto: Prayer Lamp, Arjun Kartha - Nova Delí - Índia - sxc.hu

“Sim eu quero, que a luz de Deus que um dia em mim brilhou jamais se esconda e não se apague em mim o Seu fulgor. Sim eu quero que o Teu amor ajude o meu irmão, a caminhar guiado por Tua mão. Em Tua lei em Tua luz Senhor...” Pe. José Weber

Abençoados os que aprenderam a oração da partilha, pois iluminam o mundo.

Fevereiro

Janeiro Dom

Seg

Ter

1

2

3

Nm 6,22-27 Gal 4,4-7 Lc 2,16-21

I Jo 2,22-28 Jo 1,19-28

I Jo 2,29--3,6 Jo 1,29-34

9

10

Maria Mãe da Igreja

8

Qua

4 I Jo 3,7-10 Jo 1,35-42

11

Qui

Sex

Sáb

Qua

7

1

I Jo 3,11-21 Jo 1,43-51

I Jo 5,5-13 Mc 1,6b-11

I Jo 5,14-21 Jo 2,1-12

II Sm 24,2.9-17 Mc 6,1-6

12

13

14

Is 60,1-6 Ef 3,2-3a.5-6 Mt 2,1-12

Is 42,1-4.6-7 At 10,34-38 Mc 1,6-11

I Sm 1,9-20 Mc 1,21-28

I Sm 3,1-10. 19-20 Mc 1,29-39

I Sm 4,1-11 Mc 1,40-45

15

16

17

18

19

5

6

7

8

Qui

2 I Rs 2,1-4. 10-12 Mc 6,7-13

9

Sex

I Sm 8,4-7. 10-22a Mc 2,1-12

20

I Sm 9,1-4. 17-19.,10,1a Mc 2,13-17

Jó 7,1-4.6-7 I Cor 9,16-19. 22-23 Mc 1,29-39

12

21

4

Eclo 47, 2-13 Mc 6,14-29

I Rs 3,4-13 Mc 6,30-34

10

23

24

I Sm 17,32-33 I Sm 18,6-9., .37.40-51 1-7 Mc 3,1-6 Mc 3,7-12

25

26

I Sm 24,3-21 Mc 3,13-19

II Sm 1,1-4. 11-12.19.23-27 Mc 3,20-21

27

28

Lev 13,1-2.45-46 I Cor 10,31--11,1 Mc 1,40-45

19 Carnaval

3ª STC

I Rs 8,1-7. 9-13 Mc 6,53-56

13

I Rs 8,22-23. 27-30 Mc 7,1-13

I Rs 10,1-10 Mc 7,14-23

I Rs 11,4-13 Mc 7,24-30

I Rs 11,29-32; 12,19 Mc 7,31-37

14

15

16

17

30

31

Deut 18,15-20 II Sm 15,13-14. I Sm 18,9-10. I Cor 7,32-35 30;16,5-13a 14b.24-25a Mc 1,21-28 Mc 5,21-43 Mc 5,1-20

II Sm 7,4-17 Mc 4,1-20

II Sm 7,18-19. II Sm 11,1-4a. II Sm 12,1-7a. 24-29 5-10a.13-17 10-17 Mc 4,21-25 Mc 4,26-34 Mc 4,35-41

Obs:____________________ ________________________ ________________________

Is 43,18-19. 21-22.24b-25 II Cor 1,18-22 Mc 2,1-12

Tg 1,1-11 Mc 8,11-13

20 Carnaval

Tg 1,12-18 Mc 8,14-21

21 Carnaval

Tg 3,13-18 Mc 9,14-29

Tg 4,1-10 Mc 9,30-37

Tg 1,19-27 Mc 8,22-26

18

22

Tg 2,1-19 Mc 8,27.33

23

Tg 2,14-24.26 Mc 8,34--9,1

24

Tg 3,1-10 Mc 9,2-13

25

Cinzas

Joe 2,12-18 II Cor 5,20--6,2 Deut 30,15-20 MT 6 1-6.16-18 Lc 9,22-25

26

27

28

29

Gn 9,8-15 I Ped 3,18-22 Mc 1,12-15

Lev 19,1-2. 11-18 Mt 25,31-46

Is 55,10-11 Mt 6,7-15

Jn 3,1-10 Lc 11,29-32

1ª SQ

I Rs 12,26-32; 13,32-34 Mc 8,1-10

Carnaval

7ª STC

Jn 3,1-5.10 II Sm 6,12b-15. I Cor 7,29-31 II Sm 5,1-7.10 17-19 Mc 1,14-20 Mc 3,22-30 Mc 3,31-35

11 Dia do Enfermo

6ª STC

I Sm 15,16-23 I Sm 16,1-13 Mc 2,18-22 Mc 2,23-28

Sáb

3

5ª STC

2ª STC

29 4ª STC

Ter

6

Batismo de Jesus

22

Seg

5

Epifânia

I Sm 3,3b-10.19 I Cor 6,13c-15a. 17-20 Jo 1,35-42

Dom

Is 58,1-9a Mt 9,14-15

Is 58,9b-14 Lc 5,27-32

Obs:______________ __________________ __________________


Campanha da naFraternidade Deus confia humanidade Deus é audacioso e confia na humanidade. Deus após a criação viu que tudo era muito bom. Essa afirmativa se aplica também ao homem e à mulher. E a eles, submeteu tudo o que fora criado. Notamos que o Homem carrega uma curiosidade que lhe permite descobrir, inventar, copiar e recriar as coisas. Um dom divino que, dentre todas as criaturas, somente a espécie humana tem. A inteligência. É graças a esse dom, que o desenvolvimento humano acontece. É surpreendente o quanto a humanidade caminhou e melhorou ao longo da História. Da descoberta do fogo às redes de comunicação; das cavernas aos edifícios mais elaborados e confortáveis; das longas viagens a pé aos mais avançados meios de transporte. A vida é mais longeva em função da evolução farmacêutica e das novas técnicas na realização dos exames, possibilitando melhores diagnósticos. Equipamentos de toda sorte foram criados para agilizar e facilitar o cotidiano. O Homem correspondeu assim ao projeto de Deus, mas, plenamente? Ainda não. A ambição encontrou abrigo no poder humano. Quiçá o Homem pudesse, após cada invento, olhar e dizer: é muito bom! No entanto, o que se ouve é: terei bom lucro! Tudo o que Deus criou o fez para toda a humanidade e não para alguns privilegiados. O sol, o mar, a terra, os animais, as plantas... Tudo foi disponibilizado a todos. Que bom seria se todos tivessem acesso a boa moradia, às facilidades tecnológicas, aos mais avançados equipamentos e sistemas desenvolvidos para a saúde. Água, comida, educação, saúde, lazer... Em plena trajetória do desenvolvimento, a ambição faz parceria com a corrupção. Não bastasse a falta de oportunidade e acesso a todos, de tudo, a corrupção sabota os direitos

conquistados, principalmente dos menos favorecidos. Por isso, assistimos silenciosos, a filas intermináveis de pobres em Pronto Socorro; irmãos e irmãs morrendo em corredores de hospitais; e ao descaso no atendimento público. Sem falar na precariedade de saneamento a que muitos pobres são submetidos. Uma verdadeira desumanidade. Essa combinação que favorece o poder pelo poder se faz refletir nos números escandalosos de abortos, que ocorrem diariamente; em epidemias, como a dengue; e em doenças originadas pela falta de higiene, como a hanseníase; e é claro, no enorme índice de desnutrição e mortalidade infantil. Há solução? Sim. A humanidade, conforme Deus mesmo ressalta: é muito boa. É preciso que esta desperte para sua vocação humana, libertando-se da escravidão que o pecado impõe e voltando-se para o Criador, fonte de sabedoria e vida. É urgente a necessidade da evangelização. Que a Palavra reparadora de Deus denuncie e anuncie. Para isso, precisamos ser formados e enviados. Este é o valor da comunidade cristã. Como nos exorta o Documento de Aparecida: “Todo batizado é discípulo missionário de Jesus Cristo”. Deus continua confiando na humanidade e outorga-nos essa missão reparadora quando diz: “Ide e anunciai a Boa Nova”. A participação consciente pela Pastoral da partilha fortalece a comunidade e permite uma melhor formação dos agentes transformadores. Assim queridos irmãos e irmãs, unamonos nessa reflexão e luta proposta pela CNBB, através da Campanha da Fraternidade. Aristides Luis Madureira Missionário Leigo aristides@editoraapartilha.com.br

BEATAS DO NOSSO TEMPO

1914 - 1992

O anjo bom da Bahia

Irmã Dulce e Madre Teresa, nunca se conheceram pessoalmente, uma da Bahia, Brasil; outra de Calcutá, Índia. A semelhança missionária entre as duas é tal, que muitas pessoas confundem uma com a outra. - Despojaram-se e entregaram suas vidas aos mais pobres dentre os pobres. - Dedicaram-se à saúde daqueles que não tinham vez nem voz na sociedade. - Enfrentaram as adversidades com oração e trabalho. - Ambas frágeis fisicamente, extremamente fortes na fé e no amor a Cristo. - Não se calaram diante dos ricos e poderosos, pelo contrário, no silêncio do labor gritaram em suas consciências. - Faleceram em missão. - Foram beatificadas pela Igreja. Unidas pela esperança da ressurreição intercedem no céu por todos nós.

O Antigo Testamento trata o Dízimo como uma lei judaica. Esta lei é válida para nós nos dias de hoje?

Em Jesus tudo se faz novo. Não estamos mais sob o jugo da lei, mas sob a ação da Graça de Deus. A Palavra de Deus não passa e nem passará, mas deve ser vivida segundo o contexto cultural de cada época. Em Jesus os escritos sagrados do Antigo Testamento ganham plenitude de sentido. Assim poderíamos dizer que tudo o que aprendemos sobre o dízimo no AT ganha nova dimensão no Novo Testamento e é o que São Paulo nos orienta em sua primeira carta à comunidade de Corinto. Somos dizimistas não pela lei, mas pela Graça do Amor! Não somos obrigados a cumprir a lei, somos chamados a ser família de Deus. Um amor gratuito e livre,que nos realiza e liberta.

1910 - 1997

A missionária do Século XX

A Comunidade Adverte: A solidariedade afugenta a tristeza e alegra o coração

Saúde: Missão Transformadora Natália Madureira

Obra extraordinária para esclarecimento sobre a importância desta pastoral para a Igreja e para a sociedade. Auxilia em como organizar e estruturar esta pastoral.


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Cristo Ressuscitado Que caminha conosco. Cura-nos, Liberta-nos e consola-nos pela Tua Palavra.

Foto: Montagem Aristides Luis Madureira - sxc.hu picture

Abre nossos olhos e nossos corações para o Teu amor para a partilha e a solidariedade fraterna. Fica conosco Senhor! (A.L.M)

A partilha dá sentido à vida e fortalece as virtudes divinas na alma humana.

Abril

Março Dom

Seg

Ter

Qua

Obs:__________________ ______________________ ______________________ 2ª SQ

4

Gn 22,1-2,9a. 10-13.15-18 Rm 8,31b-34 Mc 9,2-10 3ª SQ

11

5 Dn 9,4b-10 Lc 6,36-38

12

6

7

Is 1,10.16-20 Jr 18,18-20 Mt 23,1-12 Mt 20,17-28

13

14

Qui

Sex

Sáb

1

2

3

Est 14,1.3-5. 12-14 Mt 7,7-12

Ez 18,21-28 Mt 5,20-26

Dt 26,16-19 Mt 5,43-48

8

9

10

1

Ramos

Miq 7,14-15. Gn 37,3-4. 18-20 12-13a.17b-28 Jr 17,5-20 Lc 15,1-3. Mt 21,33-43. Lc 16,19-31 11-32 45-46

15

Dom Semana Santa

16

17

Páscoa

8

Jo 20,1-9 2ª SP

15

Seg

2

Ter

3

Qua

4

Qui Santa Ceia

5

Sex Paixão

6

Hb 4,14-16; Is 49,1-6 5,7-9 Is 42,1-7 Jo 13,21-33. Is 50,4-9a Icor 11,23-26 Jo 18,1--19,42 Jo 12,1-11 Mt 26,14-45 Jo 13,1-15 36-38

9

At 2,14. 22-32 At 2,36-41 At 3,1-10 At 3,11-26 At 4, 1-12 Mt 28,8-15 Jo 20,11-18 Lc 24,13-35 Lc 24,35-48 Jo 21, 1-14

At 4,13-21 Mc 16,9-15

18

12

Mc 16,1-8

14

17

11

7

13

16

10

Sáb Vigília Pascal

19

20

21 Tiradentes

Dn 3,25. Ex 20,1-17 34-43 I Cor 1,22-25 IIRs 5,1-15a Lc 4,14-20 Mt 18,21-35 Jo 2,13-25 4ª SQ

18

II Cron 36,14-16. 19-23

Ef 2,4-10 Jo 3,14-21 5ª SQ

25

19

20

Dt 4,1. 5-9 Mt 5,17-19

21

Jr 7,23-28 Os 14,2-10 Lc 11,14-23 Mc12,28b-34

22

23

Jr 11,18-20 Jo 7,40-53

31

Is 65,17-21 Jo 4,43-54

Ez 47,1-9. 12 Jo 5,1-3a. 5-16

Is 49,8-15 Jo 5,17-30

Ex 32,7-14 Jo 5,31-47

Sb 2,1a. 12-22 Jo 7,1-2. 10. 25-30

26

27

28

29

30

Jr 31,31-34 Hb 5,7-9 Dn 13,41c-62 Jo 12,20-33 Jo 8,1-11

Nm 21,4-9 Jo 8,21-30

Dn 3,14-20 Jo 8,31-42

Os 6,1-6 Lc 18,9-14

Gn 17,3-9 Jo 8,51-59

24

Jr 20,10-13 Ez 37,21-28 Jo 10,31-42 Jo 11,45-56

At 4,32-35 I Jo 5,1-6 At 4,23-31 Jo 20,19-31 Jo 3,1-8 3ª SP

22

At 3,13-15. 17-19 I Jo 2,1-5a Lc 24,35-48 4ª SP

29

At 4,32-37 Jo 3,7-15

At 5,17-26 Jo 3,16-21

At 5,27-33 Jo 3,31-36

At 5,34-42 Jo 6,1-15

At 6,1-7 Jo 6,16-21

24

25

26

27

28

At 6,8-15 At 7,51--8,1a At 8,1b-8 Jo 6,22-29 Jo 6,30-35 Jo 6,35-40

At 8,26-40 Jo 6,44-51

At 9,1-20 Jo 6,52-59

At 9,31-42 Jo 6,60-69

23

30 Obs:_________________________

At 4,8-12 I Jo 3,1-2 At 11, 1-18 Jo 10,11-18 Jo 10, 1-10

_____________________________ _____________________________


Campanha da Fraternidade Saúde para todos! Não! Não é um brinde entoado ao tilintar das taças de champanhe num banquete de gente fina. É uma reivindicação. A reivindicação de um direito. O direito fundamental e sagrado de viver com saúde. E quando não se a tem, o direito de dispor de recursos e meios próprios e da sociedade para recuperá-la. Saúde não é apenas ausência de doenças. Saúde, segundo a OMS, é um estado de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual. Portanto, não se pode pensar a saúde apenas como necessidade de remédios, hospitais, postos de saúde, médicos. Ela implica em muitas outras exigências, como: alimentação suficiente e equilibrada, moradia decente, tratamento de esgotos, água potável, salubridade e segurança no trabalho, nos transportes, no meio-ambiente. Mesmo no campo mais estrito da saúde-doença, já se definiu o Brasil como um imenso hospital sem hospitais. Insuficientes em quantidade, péssimos em qualidade, sobretudo os hospitais públicos. Quase todos concentrados nos estados ricos do sul e nas grandes cidades. As diárias hospitalares são absurdamente elevadas, em nível de hotéis cinco estrelas. A maioria dos hospitais públicos estão sucateados, superlotados, contaminados, sujos, com doentes espalhados pelos corredores e até nos banheiros. Um corpo clínico mal pago, pior equipado, estressado, de que se exige uma disponibilidade heróica para atender tanta gente. Em média, quarenta milhões de brasileiros não têm acesso a hospitais e aos benefícios públicos de saúde. Os remédios alcançaram o valor de jóias. Preços proibitivos para a grande maioria do povo. Bastariam apenas 350 qualidades de remédios para atender a 99% da população. No entanto, circulam mais de 30 mil títulos. Muitos deles sem eficácia nenhuma, ou simplesmente maquiados, idênticos a outros, apenas com embalagem diferente. E todos eles produzidos por empresas e laboratórios multinacionais.

O Brasil aplica apenas 4% do seu PIB em saúde, quando outros países investem de 6 a 8%. E investem em medicina preventiva e não só curativa. A boa saúde não depende só de remédios, médicos e hospitais. Depende de uma infra-estrutura que permita o acesso aos bens que favorecem a manutenção da qualidade da saúde: alimentação, moradia, saneamento básico, educação, fiscalização, salários suficientes para sustentar esses bens, e condições de trabalho que permitam evitar o absurdo de que só entre trabalhadores formais, com vinculo pela CLT, tenham sido contabilizados em 2007, no Brasil, 653.090 acidentes de trabalho. O dobro das baixas por acidentes de trânsito e pela AIDS. Doze mil vítimas eram crianças trabalhadoras. A campanha da Fraternidade/2012 não pretende apenas incentivar a prática de obras de misericórdia individuais, como visitar um doente, doar sobras de remédios, ou fazer campanha de arrecadação de remédios, óculos e cadeiras de roda. Claro que isso também é fraternidade, sobretudo em situações de emergência. Mas, o objetivo maior é mobilizar os cristãos e a sociedade em geral para que o direito à saúde seja prioridade para todos e não só para uns poucos privilegiados que podem pagar caro por ela. Do contrário, teremos que adotar a denúncia dos Titãs como hino do Ministério da Saúde: “Peste bubônica, câncer, pneumonia, raiva, rubéola, tuberculose e anemia. Rancor, cisticercose, caxumba, difteria, encefalite, faringite, gripe e leucemia. Hepatite, escarlatina, estupidez, toxoplasmose, diarréia, catapora, cárie, culpa e afasia...” Cruz, Credo, Ave-Maria! Pe. Otto Dana Pároco da Igreja Sant´Ana em Rio Claro –SPotto.dana@gmail.com

Alcoólicos Anônimos Das conversas entre amigos, em abril de 1840, nos Estados Unidos à abertura do primeiro grupo do AA no Brasil, aos 5 de setembro de 1950, milhares de pessoas venceram o vício do alcoolismo. O AA está presente no mundo todo e reuniões internacionais ocorrem desde 1972, há cada dois anos. No Brasil o AA está presente em milhares de cidades. A irmandade não está ligada a nenhuma religião específica, no entanto, é em ambiente paroquial que a grande maioria dos trabalhos é realizado. Uma história de sucesso, resultado de um trabalho sério, com métodos simples como a partilha de experiências pessoais e propósitos objetivos. Um dia de cada vez... É a luta diária por parte dos que auxiliam na recuperação, bem como do próprio dependente. Queremos homenagear a todos os que se dispõem a este trabalho e aos que procuram por ele. Pela perseverança e pelo bem que realizam a si e à saúde social. Recebam nosso carinho, respeito e admiração.

5 passos para se tornar dizimista 1º - Deseje ardentemente conhecer o que é o dízimo e o que ele significa para a comunidade cristã nos dias de hoje. 2º - Leia as passagens bíblicas que tratam o tema, mas sempre compreendendo a dimensão histórica, cultural e, por fim, doutrinária. 3º - Procure a pastoral de sua paróquia e tire as dúvidas que restaram de suas pesquisas. 4 - Entre em oração e, com Deus, faça seu voto de fidelidade. Lembre-se! Não se preocupe com números percentuais. 5º - Faça sua inscrição no plantão ou na secretaria paroquial. Renove a cada mês sua aliança com Deus diante do altar, em sua comunidade.

Ser dizimista por que? Porque todos nós, batizados, somos chamados a anunciar a Boa Nova. O dízimo nos propicia realizar a missão de modo organizado e comunitário. Todo fazer pastoral depende da participação de todos. Você pode não ser catequista, mas como dizimista você também promove o encontro de crianças com Cristo pela catequese. Assim ocorre em todos os afazeres paroquiais.

Como agente pastoral estou isento? Poder cooperar com a missão evangelizadora através de alguma pastoral ou outro organismo vivo da paróquia, é uma honra. Mas não isenta de participar como dizimista na comunidade. Pelo contrário. Por estar mais envolvido entende que o testemunho é fundamental no processo de conversão das pessoas. Como poderemos dizer para as pessoas se envolverem na comunidade se não estivermos comprometidos com ela?


Foto: Anna Strumillo - Montagem Miguel Parisi

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Mãe de Deus e nossa! Ampara em vossos braços maternais todos os enfermos. Atendei ao clamor desta gente sofrida e, muitas vezes, abandonada. Envolva em vosso manto sagrado aqueles que por eles trabalham e zelam. Ilumina os nossos corações para que sejamos mais solidários, disponíveis e solícitos. Dá-nos a Graça de vossa presença. Amém! (A.L.M)

Quem ama a mãe Igreja cuida dela em suas necessidades.

Junho

Maio Dom

Seg

Ter Dia do Trabalho

5ª SP

6

7

13

14

Qui

Sex

Sáb

1

2

3

4

5

At 11,19-26 Jo 10,22-30

At 12, 24; 13,5a Jo 12,44-50

At 13,13-25 Jo 13,16-20

At 13,26-33 Jo 14,1-6

At 13,44-52 Jo 14,7-14

8

9

10

11

12

At 9,26-31 I Jo 3,18-24 At 14,5-18 At 14,19-28 Jo 15,1-8 Jo 14,21-26 Jo 14,27-31a Dia das mães

Qua

15

At 15,1-6 Jo 15,1-8

16

At 15,7-21 Jo 15,9-11

17

At 15,22-31 At 16, 1-10 Jo 15,12-17 Jo 15, 18-21

18

Seg

Ter

Qua

Qui

3

4

Dt 4,32-34. 39.40 Rm 8,14-17 Mt 28,16-20

II Pd 1,1-7 Mc 12,1-12

10

11

5

6

Corpus Christi

At 16,11-15 Jo15,26; 16,4a

At 16,22-34 Jo 16,5-11

20

21

22

At 17,15. At 18,1-8 At 18,9-18 At 18,23-28 22--18,1 Jo 16,12-15 Jo 16,16-20 Jo 16, 20-23a Jo 16,23b-28

23

24

25

Gn 3,9-15 II Cor 4 13--5,1 Mc 3,20-35

I Rs 17,1-6 Mt 5,1-2

17

18

26

Ascensão Jesus

Sex

1

Sáb

2

I Pd 4,7-13 Jud 17,20b-25 Mc 11,11-16 Mc 11,27-33

7

8

9

Ex 24,3-8 Hb 9,11-15 II Pd 3,12-15a. II Tm 1,1-3. 6-12 17-18 Mc 14,12-16. II Tm 3,10-17 II Tm 4,1-8 Mc 12,35-37 Mc 12,38-44 Mc 12,13-17 Mc 12,18-27 22-26

12

13

Sto. Antonio

14

10ª STC

At 10,25.26. 34-35.44-48 I Jo 4,7-10 Jo 15,9-17

I Rs 17,7-16 I Rs 18,20-39 I Rs 18,41-46 Mt 5,20-26 Mt 5,17-19 Mt 5,13-16

19

20

15 Coração de Jesus Os 11,1.3-4. 8c-9 Ef 3,8-12.14.19 Jo 19,31-37

21

16 Coração de Maria

Lc 2,41-51

22

23

II Rs 11,1-4. Ez 17,22-24 II Rs 2,1.6-14 Eclo 48,1-15 9-18.20 II Cor 5,6-10 I Rs 21,1-16 I Rs 21,17-29 Mt 6,1-6. Mt 5,43-48 Mt 5,38-42 Mt 6,7-15 Mt 6,19-23 Mc 4,26-34 16-18

II Cron 24,17-25 Mt 6,24-34

11ª STC

At 1,1-11 Ef 1,17-23 Mc 16,15-20

At 19,1-8 Jo 16,29-33

27

28

Pentecostes

Ssma. Trindade

19

6ª SP

7ª SP

Dom

Obs:_________________________ _____________________________ _____________________________

At 22,30; 23,6-11 At 20,17-27 At 20,28-38 Jo 17,20-26 Jo 17,11b-19 Jo 17,1-11a

29

30

31 Visitação Maria a Isabel

At 2,1-11 I Cor 12,3b-7 I Pd 1,3-9 I Pd 1,10-16 I Pd 1,18-25 Rm 12,9-16b .12-13 Jo 20,19-23 Mc 10,17-27 Mc 10,28-31 Mc 10,32-45 Lc 1,39-56

At 25,13-21 Jo 21,15-19

At 28,16-20. 30-31 Jo 21,20-25

São João

24

25

26

27

28

São Pedro

29

30

12ª STC Lam 2,2. Jó 38,1.8-11 II Rs 17,5-8. II Rs 19,9b-11. II Rs 22,8-13; 23,1-3 II Rs 24,8-17 II Rs 25,1-12 10-14.18-19 II Cor 5,14-17 13-15a.18 14-21.31-35a.36 Mt 7,6.12-14 Mt 7,15-20 Mt 8,5-7 Mt 7,1-5 Mt 7,21-29 Mt 8,1-4 Mc 4,35-41


Campanha Fraternidade O SUS, a saúde e a da atenção primária no Brasil Observamos cotidianamente inúmeras reclamações, denúncias e reportagens pontuando os problemas que o Sistema Único de Saúde - SUS - brasileiro apresenta. Verdade seja dita que no mundo dos planos de saúde as coisas também não estão melhores, ao contrário, a qualidade do atendimento caiu bastante nos últimos anos. Filas intermináveis, diagnósticos imprecisos, exames desnecessários ou insuficientes, infra-estrutura precária e milhares de especialistas (cada qual conhecendo um pedacinho de você, mas nunca o todo) trazem aos mais antigos aquela saudade do médico que acompanhava a família, fazia visitas em sua casa, conhecia toda a sua história e te tratava como uma pessoa e não mais um prontuário. É nesta perspectiva que o SUS brasileiro adotou, há 17 anos, o Programa de Saúde da Família, proposta exitosa em vários países como Inglaterra, França e Cuba, que chega ao Brasil na tentativa de reestruturar a forma como a saúde é feita. Uma população saudável não vai ao médico quando a doença já está insustentável, tendo que enfrentar horas no pronto-socorro, sobrecarregando hospitais e ficando a mercê da insuficiência de leitos nos grandes centros hospitalares. Um sistema de saúde que se preze, estimula os cidadãos a hábitos de vida saudáveis, detectando precocemente as doenças, rastreando problemas, promovendo saúde, discutindo com o paciente a melhor forma de tratamento dentro da realidade que ele vive, dentro das condições sociais e familiares que ele possui. O programa de saúde da família é composto por uma equipe, cada qual responsável por um território com um determinado número de famílias. Cada equipe é composta por médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agentes comunitários de saúde que são responsáveis pela Atenção Primária em Saúde, promovendo saúde, educando e sendo educado pela comunidade e prevenindo doenças. Desta forma, existe uma equipe que acompanha toda a família e, quando necessário, encaminha o paciente para um especialista, sempre com referência

(informando ao especialista porque ele está pedindo a avaliação) e a contra-referência (onde o especialista fala o que ele acha e como o tratamento deve seguir) de modo que o paciente sempre possa contar com a equipe de saúde da família para cuidar da sua saúde. Por se tratar de um programa ainda recente, existem áreas ainda sem cobertura, muitas dúvidas em relação ao que a equipe faz e, principalmente, um excesso de demanda por parte da população (eram muitas pessoas que não tinham atendimento antes e que precisam ser cuidadas, o que acaba gerando superlotação). Mas é devagar que mudamos a realidade de saúde no Brasil. Se formos pensar na história do SUS, por exemplo, ele tem menos de 25 anos de idade e antes dele existir só quem tinha direito à saúde gratuita eram as pessoas que trabalhavam com carteira assinada, o restante da população dependia da boa vontade das Santas Casas. Hoje temos um sistema que entende a saúde como um direito de todos, que atende com equidade (os mais graves primeiro) e sem discriminação, o que já é um avanço enorme. A Estratégia de Saúde da Família é só mais um passo na direção da melhoria da qualidade do atendimento. Conhecer o SUS e orientar a população sobre como receber o atendimento que precisa, de acordo com a necessidade, é responsabilidade de todos nós. Estimular hábitos de vida mais saudáveis e auxiliar pessoas doentes a conseguirem acesso às equipes de saúde faz parte da nossa missão. Faça parte da pastoral da saúde de sua comunidade e descubra como contribuir para construir o SUS e ajudar a promover saúde no Brasil. As pastorais dentro da Igreja são muito importantes e a pastoral da saúde em especial, nesse aspecto, pode contribuir muito levando o conhecimento, informação, treinamento, prevenção e alargando sua área de atuação, alcançando as necessidades mais prementes de sua comunidade. Natália Madureira Médica residente

Pastoral da Saúde A Pastoral da Saúde é uma das Pastorais sociais da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É uma sociedade cívico-religiosa, sem fins lucrativos, instituída oficialmente, desde 09 de maio de 1986 e com Estatuto aprovado em Assembleia Nacional em setembro de 1999. Para a Pastoral da Saúde ter saúde não é só estar bem com o próprio corpo, mas com os pensamentos e emoções. É o bem estar espiritual. A Pastoral da Saúde acontece em domicílios, hospitais, asilos, creches, conselhos de saúde, escolas, associações de bairros, sindicatos, em todo lugar que se importe com a saúde. O Agente da Pastoral da Saúde desenvolve um trabalho de anúncio do Evangelho, humanização, prevenção e promoção da saúde, em três dimensões: Solidária; Comunitária e Político Institucional. Destacando esta pastoral homenageamos a todos os agentes da pastoral da saúde do Brasil e também aos profissionais que se dedicam aos cuidados dos enfermos.

A Comunidade adverte: Partilhar faz bem para o coração A prática do dízimo é individual ou familiar? O princípio é o familiar. Quando o provedor do lar contribui com o dízimo, toda a família está participando daquela ação. Trata-se dos casos em que os filhos são ainda dependentes. Com a participação da mulher no mercado de trabalho, ela também participa com sua produção. O mesmo ocorre quando os filhos começam a trabalhar. Nestes casos o modo de participar passa a ser livre. A família decide. Não há nenhum problema em cada um dos cônjuges ter seu carnê. Mesmo os filhos. O importante é participar.

A Igreja de Cristo é construída com os tijolos da fé


Somos membros da família de Deus. Cuidemos das necessidades uns dos outros. Sejamos dizimistas!

Julho Dom

Seg

1

2

Sb 1,13-15; 2,23-24 II Cor 8,7.9. 13-15 Mc 5,21-43

Am 2,6-10. 13-16 Mt 8,18-22

8

9

13ª STC

14ª STC

Agosto Ter

3

Qua

Sex

Sáb

5

6

7

Am 3,1-8; Am 5,14-15. 4,11-12 21-24 Am 7,10-17 Mt 8,23-27 Mt 8,28-34 Mt 9,1-8

Am 8,4-6. 9-12 Mt 9,9-13

Am 9,11-45 Mt 9,14-17

13

14

10

Ez 2,2-5 II Cor 12,7-10 Mc 6,1-6

Os 2,16. 17b-18.21-22 Mt 9,18-26

Os 8,4-7. 11-13 Mt 9,32-38

15

16

17

4

Qui

11

12

Os 10,1-3. Os 11,1.3-4. 7-8.12 8c-9 Os 14,2-10 Is 6,1-8 Mt 10,1-7 Mt 10,7-15 Mt 10,16-23 Mt 10,24-33

18

19

20

21

15ª STC Am 7,12-15 Ef 1,3-14 Mc 6,7-13

22

29 17ª STC II Rs 4,42-44 Ef 4,1-6 Jo 6,1-15

Seg

Ter

Obs:_____________ _________________ _________________ Dia do padre

5

18ª STC Ex 16,2-4. 12-15 Ef 4,17.20-24 Jo 6,24-35

12

Dia dos pais

6

7

Qua

1

Qui

2

Sex

3

Sáb

4

Jr 15,10. 16-21 Jr 18,1-6 Jr 26,1-9 Jr 26,11-16.24 Mt 13,44-46 Mt 13,47-53 Mt 13,54-58 Mt 14,1-12

8

9

10

11

Jr 30,1-2. Na 2,1.3; Jr 28,1-7 12-15.18-22 Jr 31,1-7 Jr 31,31-34 3,1-3.6-7 Ha 1,12--2,4 Mt 14,13-21 Mt 14,22-36 Mt 15,21-28 Mt 16,13-23 Mt 16,24-28 Mt 17,14-20

13

14

15

16

Ez 1,2-5. Ez 9,1-7; Ez 2,8--3,4 24-28c 10,18-22 Mt 18,1-5. Mt 17,22-27 10.12-14 Mt 18,15-20

Ez 12,1-2 Mt 18,21-19,1

17

18

19ª STC

Is 1,10-17 Mt 10,34--11,1

23

Is 7,1-9 Mt 11,20-24

24

Is 10,5-7. Is 26,7-9. 13-16 12.16-19 Mt 11,25-27 Mt 11,28-30

25

26

Is 38,1-6. 22.7-8.21 Mt 12,1-8

27

Miq 2,1-5 Mt 12,14-21

28

16ª STC Jr 23,1-6 Ef 2,13-18 Mc 6,30-34

Dom

I Rs 19,4-8 Ef 4,30--5,2 Jo 6,41-51

19

20

21

22

23

Ez 18,1-10. Ez 16,59-63 13b.30-32 Mt 19,3-12 Mt 19,13-15

24

25

20ª STC

Miq 6,1-4. Miq 7,14-15. Jr 2,1-3. 6-8 18-20 Jr 1,1.4-10 7-8.12-13 Jr 3,14-17 Jr 7,1-11 Mt 12,38-42 Mt 12,46-50 Mt 13,1-9 Mt 13,10-17 Mt 13,18-23 Mt 13,24-30

30

31 Obs:______________________

Jr 13,1-11 Jr 14,17-22 Mt 13,31-35 Mt 13,36-43

__________________________ __________________________

Pr 9,1-6 Ef 5,15-20 Jo 6,51-58

26

Ez 24,15-24 Ez 28,1-10 Ez 34,1-11 Ez 36,23-28 Ez 37,1-14 Ez 43,1-7a Mt 19,16-22 Mt 19,23-30 Mt 20,1-16a Mt 22,1-14 Mt 22,34-40 Mt 23,1-12

27

28

29

30

31

21ª STC Jos 24,1-2a. 14a.17.18b Ef 5,21-32 Jo 6,60-69

II Tes 1,1-5. 11b-12 Mt 23,13-22

II Tes 2,1-3a. II Tes 3,6-10. 14-17 16-18 I Cor 1,1-9 I Cor 1,17-25 Mt 23,23-26 Mt 23,26-32 Mt 24,42-51 Mt 25,1-13

Foto: Sagrada Família - Miguel Parisi - Paróquia Imaculada - Recreio - Rio de Janeiro 2010 - Obra em relevo do artista Hildebrando Lima.

2 0 1 2

“Que a Família comece e termine sabendo onde vai. E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai. Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor. E que os filhos conheçam a força que brota do amor.” Pe. Zezinho


Campanha dadaFraternidade A vida a partir corporeidade Há muito que o ser humano se pergunta sobre o sentido da sua existência. Ele se percebe como um ser diferente das outras criaturas, embora, recentemente, descubra-se cada vez mais como parte integrante deste grande complexo que é o cosmo, sendo assim, jamais poderá deixar de refletir sobre o mundo que está à sua volta para conhecer melhor a si mesmo. Nesse sentido chama-se a atenção para um dos elementos muito importante para essa compreensão de si, a corporeidade. A Instrução da Congregação para a Doutrina da Fé “Donum Vitae”, sobre o respeito pela vida humana nascente e a dignidade da procriação, de 22 de fevereiro de 1987, diz que a vida física é um bem fundamental porque todos os outros bens da pessoa se baseiam nela e se desenvolvem a partir dela. Battista Mondin afirma que não há nenhuma operação humana que não tenha um componente somático mais ou menos visível. Portanto, segundo esse autor, o corpo é componente fundamental do existir, do viver, do conhecer, do desejar, do fazer, do ser, etc., ele é elemento essencial do homem (MONDIN, Battista. O homem quem ele é, elementos da antropologia filosófica. São Paulo: Paulus. 1980.p. 32). Deste modo, vê-se o Homem em sua corporeidade como um ser no mundo, como um ser social (Idem). Sabemos que a vida é um dos predicados mais certo e inquestionável do ser humano. A compreensão da vida reveste-se de especial significado para o Homem. Jesus assume sua missão a partir deste dado fundamental: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância”. Ele, Jesus, revela Deus como o Senhor da vida. A origem do sofrimento e da morte não está em Deus, porém, Deus não é indiferente a este fenômeno que fere a dignidade do ser humano. Por isso, Ele revela-se como fonte e defensor da vida. Se há sofrimento, doença e morte, a causa deve ser buscada na sociedade e não no plano de Deus. A vida e a saúde física são dons preciosos doados por Deus. Em Jesus, contemplamos a ação libertadora de Deus que luta contra tudo que ameaça a vida humana. O Catecismo da Igreja Católica (1992) afirma que a enfermidade e o sofrimento sempre estiveram entre os problemas mais graves da vida humana (n. 1501). “Na doença, o homem experimenta sua impotência, seus limites e sua finitude” (idem). Ao falar sobre a dignidade das pessoas o catecismo destaca que “O cuidado com a saúde dos cidadãos requer a ajuda da sociedade para obter condições de vida que permitam crescer e atingir a maturidade” (n. 2288). Nesse sentido pode-se afirmar que a saúde pública tem que se ocupar com tudo aquilo que possa promover a vida das pessoas, procurando desenvolver projetos preventivos e curativos

para alcance de uma sociedade mais saudável. A redescoberta da corporeidade nos coloca num processo de autorreconstrução, passamos a nos compreender a partir da inteireza do nosso ser, que nos remete à tríade: corpo/mente/coração, ou fazer/saber/saborear, ou ainda agir/pensar/sentir. É importante chegar à harmonia destes três pontos. Para que o ser humano possa integrar-se consigo mesmo e com o meio e possa sentir-se plenamente saudável, é necessário que se leve em consideração todas as suas potencialidades biológicas, cognitivas, afetivas e espirituais em unidade. Nesse sentido os projetos que dizem respeito à saúde devem se esforçar para estabelecer um diálogo com profissionais de diversas áreas. Iniciamos esta nossa reflexão destacando a grande interrogação do ser humano sobre o sentido de sua existência. Podemos afirmar que nós não estamos aqui apenas de passagem como alguns costumam pensar. Não estamos neste mundo apenas para garantir a preservação da espécie humana através da procriação. Embora essa traga em si os elementos do cosmos, dele se diferencia pela capacidade de refletir e de interferir livre e conscientemente no meio em que vive. Para que continuemos pensando sobre quem somos colocamos como mais um elemento de reflexão, a poesia: O Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa) Sou guardador de rebanhos O rebanho é os meus pensamentos E os meus pensamentos são todos sensações. Penso com os olhos e com os ouvidos E com as mãos e os pés E com o nariz e a boca. Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la E comer um fruto é saber-lhe o sentido. Por isso quando num dia de calor Me sinto triste de gozá-lo tanto. E me deito ao comprido na erva, E fecho os olhos quentes, Sinto todo o meu corpo deitado no realidade Sei a verdade e sou feliz.

Padre Hélio Soares Pároco da paróquia S. José Operário Araguari - MG

Pastoral da Sobriedade A Pastoral da Sobriedade é a ação concreta da Igreja para o enfrentamento, do problema social da exclusão, miséria e violência. Nasceu em 1998, na 36ª Assembleia dos Bispos do Brasil, para responder à delicada questão do uso de drogas. E hoje, vai além. Trata de qualquer tipo de dependência - química ou não. É uma ação pastoral conjunta que busca a integração entre todas as Pastorais, Movimentos, Comunidades Terapêuticas, Casas de Recuperação para, através da pedagogia de Jesus-Libertador, resgatar e reinserir os excluídos, propondo uma mudança de vida através da conversão. Propõe 5 linhas de ação: Prevenção - Intervenção - Recuperação - Reinserção Familiar e Social - Atuação Política. Homenageando a pastoral da sobriedade, desejamos homenagear a todas as pessoas envolvidas direta e indiretamente neste trabalho. De modo especial àqueles que mesmo antes da formação desta pastoral já se dedicavam à recuperação de adictos. Apoie! Divulgue! Seja colaborador desta pastoral. Fonte: www.sobriedade.org.br

Qual a importância da Pastoral do Dízimo infanto juvenil? A importância desta pastoral é pedagógica e formativa. Não tem a intenção principal de alocar recursos e sim, formar consciência solidária. Deve ser orientada pela catequese e acompanhada pela pastoral do dízimo paroquial. A pastoral alcança seus objetivos de modo mais eficaz quando permite que a criança evangelize a criança. Um trabalho de valor inestimável na construção da cidadania cristã. Uma coisa é falar para a criança ou adolescente sobre a partilha, outra, é ela experimentar. Apoie, incentive e implante a pastoral em sua paróquia.

Sons e Silêncios Urbano Medeiros O autor nos brinda, através de pequenas passagens, sobre o que, com sua sensibilidade de músico e homem de Deus, aprendeu ao longo de sua vida. Vale a pena olhar o mundo pelos olhos deste artista extraordinário.


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Tua Palavra é luz que dissipa dúvidas e incertezas. É alimento que sacia a alma. É poder que dissipa trevas. É fonte inesgotável de saber para todas as ciências. É remédio para o enfermo. É farol para os que estão à deriva. É sopro de vida eterna sobre toda existência efêmera. É Tua presença entre nós. (A.L.M.)

A Palavra de Deus nos fala sobre a partilha. Partilhar é proclamar Sua presença.

Setembro Dom

Seg

Ter

Outubro Qua

Qui

Sex

Sáb

Dom

1

1

I Cor 1,26-31 Mt 25,14-30 22ª STC

2

Deut 4,1-2. 6-8 Tg 1,17-18. 21b-22.27 Mc 7,1-8. 14-15.21-23 23ª STC

9

3

4

5

6

7

I Cor 2,1-5 I Cor 2,10b-16 I Cor 3,1-9 Lc 4,31-37 Lc 4,16-30 Lc 4,38-44

10

11

12

Jó 1,6-22 Lc 9,46-50

8 27ª STC

Independência

I Cor 3,18-23 Lc 5,1-11

I Cor 4,1-5 Lc 5,33-39

I Cor 4,6-15 Lc 6,1-5

13

14

15

Seg

7

8

Ter

2 Jó 3,1-3. 11-17.20-23 Lc 9,51-56

9

Qua

3 Jó 9,1-12. 14.16 Lc 9,57-62

10

Qui

4 Jó 19,21-27 Lc 10,1-12

11

Sex

5 Jó 38,1.12-21; 39,33-35 Lc 10,13-16

12

Sáb

6 Jó 42,1-3. 5-6.12-17 Lc 10,17-24

13

Nsa. Sra. Aparecida

Gn 2,18-24 Hb 2,9-11 Mc 10,2-16

Gl 1,6-12 Lc 10,25-37

Gl 1,13-24 Lc 10,38-42

Gl 2,1-2.7-14 Lc 11,1-4

14

15

16

17

Sb 7,7-11 Gl 4,22-24. Hb 4,12-13 26-27.31--5,1 Mc 10,17-30 Lc 11,29-32

Gl 5,1-6 Lc 11,37-41

Gl 3,1-5 Lc 11,5-13

18

Gl 3,7-14 Lc 11,15-26

19

Gl 3,22-29 Lc 11,27-28

20

28ª STC

Is 35,4-7a Tg 2,1-5 Mc 7,31-37

I Cor 5,1-8 Lc 6,6-11

16

17

I Cor 6,1-11 I Cor 7,15-31 Lc 6,12-19 Lc 6,20-26

18

19

I Cor 8,1b-7. 10-13 Lc 6,27-38

20

I Cor 9,16-19. 22b-27 I Cor 10,14-22 Lc 6,39-42 Lc 6,43-49

21

22

24ª STC

Is 50,5-9a Tg 2,14-18 Mc 8,27-35

23

I Cor 11, 17-26.33 Lc 7,1-10

24

I Cor 12,12-14. 27-31a Lc 7,11-17

25

I Cor 12,31 --13,13 Lc 7,31-35

26

I Cor 15,1-11 Lc 7,36-50

I Cor 15,12-20 Lc 8,1-3

27

28

I Cor 15,35-37. 42-49 Lc 8,4-15

29

Ef 1,11-14 Lc 11,1-7

22

23

24

25

26

Ef 2,1-10 Lc 12,13-21

Ef 2,12-22 Lc 12,35-38

Ef 3,2-12 Lc 12,39-48

Ef 3,14-21 Lc 12,49-53

Ef 4,1-6 Lc 12,54-59

29

30

31

Ef 4,32--5,8 Lc 13,10-17

Ef 5,21-33 Lc 13,18-21

Ef 6,1-9 Lc 13,22-30

Ef 1,15-23 Lc 12,8-12

27

Is 53,10-11 Hb 4,14-16 Mc 10,35-45

28

Ef 4,7-16 Lc 13,1-9

30ª STC

Pr 3,27-34 Lc 8,16-18

Pr 21,1-6. 10-13 Lc 8,19-21

Pr 30,5-9.3 Lc 9,1-6

Ecle 1,2-11 Lc 9,7-9

Ecle 3,1-11 Lc 9,18-22

Ecle 11,9--12,8 Lc 9,43b-45

30 Obs:_______________________________

26ª STC Secretária Nm 11,25-29 Tg 5,1-6 Mc 9,38-43. 45.47-48

Ef 1,3-10 Lc 11,47-54

29ª STC

25ª STC

Sb 2,1.12. 17-20 Tg 3,16--4,3 Mc 9,30-37

21

Gl 5,18-25 Lc 11,42-46

___________________________________ ___________________________________

Jr 31,7-9 Hb 5,1-6 Mc 10,46-52

Obs:____________________________________ ________________________________________ ________________________________________


Campanha Fraternidade Pelo direitoda à dignidade e saúde Discute-se que Saúde não é a ausência de doenças, mas um estado de vida capaz de promover o bem estar ao indivíduo. Diante dessa tese e da contribuição que a Campanha da Fraternidade 2012 sugere, com o Tema: Fraternidade e Saúde Pública - é importante lembrarmos do quanto a medicina tem avançado e do quanto a população não têm evoluído, no que se refere à conscientização das necessidades de preservação da saúde, da boa utilização dos recursos que são disponibilizados através de políticas públicas e do acompanhamento das ações dos gestores municipais. Vemos de tudo, desde manchetes poéticas até as sensacionalistas, passando por pequenas divulgações de grandes ações humanitárias e essenciais à manutenção da saúde, aos apelos de maus políticos, desinformados e oportunistas, aos mais técnicos e conhecedores da matéria. A Saúde Pública no Brasil é assunto cativo nas pautas, porém quem a discute se difere, de acordo com interesses, mais corporativos, que coletivos, infelizmente. Discutir, como propõe a CF 2012 - Saúde Pública - é necessário provocar uma revolução a partir da destituição dos cartéis, formados em nome da SAÚDE PÚBLICA! É falar em promoção da Saúde, de qualidade de vida, da noção de responsabilidade de gestores, compartilhada com a sociedade organizada a partir de amplos debates das comunidades, com lideranças políticas comprometidas e profissionais sérios. É conhecer a realidade local, os mecanismos disponíveis para o atendimento dos serviços de prevenção e de tratamento... É sair do campo filosófico / sensacionalista / oportunista e realizar um diagnóstico com a participação dos Conselhos Municipais de Saúde, onde os membros sejam compostos por

representantes que representem de fato, um segmento, sabendo de sua importância no processo. É, através deste diagnóstico, acompanhar as ações das Unidades Básicas de Saúde, das Equipes do Programa Estratégia Saúde da Família, do Executivo e do Legislativo, sem trégua. É mobilizar as comunidades e coibir todas as ações locais que não promovam SAÚDE, através do descaso com infraestrutura; lixo sem tratamento; irresponsabilidades ambientais; atendimentos desumanizados; inexistência de trabalho sistemático e sério, preventivo; falta de divulgação, de interesse público, sobre o que tem, o que não tem, o que pode, o que não pode e porque pode e porque não pode, em relação às UBSs e a população; é educar e reeducar para sempre... É priorizar e acompanhar a organização de eventos / ações que nem sempre contribuem com essa prática / necessidade de manter a população livre de situações que dão abertura a atitudes que estimulam, de certa forma, uma vida sedentária e estressante, geradora de angústias, ansiedades e depressão, desembocando como consequência, no uso de drogas, lícitas ou não, doenças sexualmente transmissíveis, consumismo, endividamento, desemprego, fome, miséria... Nossas comunidades católicas devem promover debates e reflexões junto aos líderes comunitários e responsáveis pela saúde de nossos bairros. É pela união que venceremos mais esta luta. VOTAR, ACOMPANHAR, COBRAR, AVALIAR e NÃO ACEITAR discursos e ações que não favoreçam a difusão da Saúde Pública no Brasil. Paulina Paulino Educadora e interlocutora comunitária

Pastoral da Criança e da Pessoa Idosa A Pastoral da Criança, organismo de Ação Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) é uma organização comunitária, de atuação nacional, que tem seu trabalho baseado na solidariedade e na partilha do saber. O seu objetivo é promover o desenvolvimento integral das crianças pobres, da concepção aos seis anos de idade, em seu contexto familiar e comunitário, a partir de ações preventivas de saúde, nutrição, educação e cidadania, realizadas por mais de 260 mil voluntários capacitados.

No ano de 1993, em um encontro providencial entre Dra. Zilda Arns e Dr. João Batista Lima Filho, ela dizia: “Muitos líderes idosos da Pastoral da Criança me pedem orientações para seus problemas de pressão alta, urina solta, insônia e outros. Quando eu visito as comunidades com a Pastoral da Criança, ouço as líderes dizerem que ao visitar as famílias, além de gestantes e crianças, também encontram pessoas idosas; e estas líderes gostariam de saber orientar também sobre questões de envelhecimento, porém, não conhecem esta área”. Desta conversa originou uma série de ações que culminaram na fundação da Pastoral da Pessoa Idosa, aos 5 de novembro de 2004 na I Assembleia da pastoral, onde também foi aprovado seu estatuto. Recebam nosso carinho e homenagem todos os envolvidos nestas pastorais que mostram que atitudes simples são capazes de mudar a realidade. Fontes: www.pastoraldapessoaidosa.org.br - www.pastoraldacrianca.org.br

A Comunidade Adverte: Existe diferença entre dízimo e oferta?

Somente as obras de misericórdia são capazes de curar um coração enfermo pela solidão

Existe sim!

O que Dizem os Santos O dízimo tem por referência nossa produção, ou os ganhos que temos num determinado período. Por exemplo: se recebemos nosso salário uma vez por mês, vamos contribuir com o dízimo somente uma vez por mês. No momento do ofertório levaremos para o altar do Senhor nossa gratidão pelo muito que Ele nos oferece e também tudo e todos que desejamos ver consagrados no Corpo e no Sangue de Jesus.

Obra extraordinária de pesquisa que abrange mais de 600 Santos do Magistério da Igreja. 3000 verbetes distribuídos em mais de 200 atributos de A a Z Esta obra não pode faltar na biblioteca de nenhum palestrante.


2 0 1 2

Eis que Ele chega... O vitorioso O Advogado da justiça O mensageiro de Deus O libertador O Salvador O Príncipe da Paz ... Mas esta noite... Ele é apenas o menino... O menino Luz.

Feliz Natal!

É Natal! (A.L.M.)

A solidariedade faz com que todo dia seja Natal

Dezembro

Novembro Dom

Seg

Ter

Qua

Qui

1

Sex

2

Sáb

Dom

Seg

Ter

Qua

Qui

Sex

1

3

Ofício a N. Senhora

Finados

Ef 6,10-20 Lc 13,31-35 Todos os Santos

4

Ap 7,2-4. 9-14 I Jo 3,1-3 Mt 5,1-12a

11

5

6

7

Flp 2,1-4 Lc 14,12-14

Flp 2,5-11 Lc 14,15-24

Flp 2,12-18 Lc 14,25-33

12

13

14

18

Flp 3,3-8a Lc 15,1-10

15

Tt 1,1-9 Lc 17,1-6

19

Tt 2,1-8. 11-14 Lc 17,7-10

9

10

Flp 3,17--4,1 Lc 16,1-8

Flp 4,10-19 Lc 16,9-15

16

17

20

Tt 3,1-7 Lc 17,11-19

Flm 1,7- 20 Lc 17,20-25

II Jo 1,4-9 Lc 17,26-37

21

22

23

III Jo 5-8 Lc 18,1-8

24

33ª STC Dn 12,1-3 Hb 10,11-14.18 Mc 13,24-32

25

Ap 1,1-4;2, 1-5a Lc 18,35-43

26

Ap 3,1-6. 14-22 Lc 19,1-10

27

Ap 4,1-11 Lc 19,11-28

Ap 5,1-10 Lc 19,41-44

Ap 10,8-11 Lc 19,45-48

28

29

30

Ap 11,4-12 Lc 20,27-40

Cristo Rei Leigo(a) Dn 7,13-14 Ap 1,5-8 Jo 18,33b-37

Ap 14,1-3. 4b-5 Lc 21,1-4

Ap 14,14-19 Lc 21,5-11

Ap 15,1-4 Lc 21,12-19

Ap 22,1-7 Lc 21,34-36

Flp 1,18b-26 Lc 14,1.7-11

Proclamação da República

32ª STC I Rs 17,10-16 Hb 9,24-28 Mc 12,38-44

8

Flp 1,1-11 Lc 14,1-6

Sáb

Ap 18,1-2. Ap 20,1-4.11-21-23;19,1-3.9a 21,2 Lc 21,20-28 Lc 21,29-33

Obs:_____________________________________ _________________________________________ _________________________________________

1ªSA

2

Is 63,16b-17. 19b;64,2b-7 I Cor 1,3-9 Mc 13,33-37

2ªSA

9

Is 40,1-5. 9-11 II Pd 3,8-14 Mc 1,1-8

16

3ªSA

3 Is 2,1-5 Mt 8,5-11

10 Is 35,1-10 Lc 5,17-26

17

Is 61,1-2a. 10-11 I Tes 5,16-24 Gn 49, 2.8-10 Jo 1,6-8. Mt 1,1-17 19-28

23

24

4ªSA II Sm 7,1-5. 8b-11.16 Rm 16,25-27 Lc 1,26-38

30 Sagrada Família Eclo 3,3-7. 14-17a Col 3,12-21 Lc 2,22-40

4 Is 11,1-10 Lc 10,21-24

11

5 Is 25,6-10a Mt 15,29-37

12

6 Is 26,1-6 Mt 7,21. 24-27

13

7 Is 29,17-24 Mt 9,27-31

14

Imaculada Conceição

8

Is 30,19-21 .23-26 Mt 9,35/10,1. 6-8

15

Eclo. 48,1-4. Is 40,1-11 Is 40,25-31 Is 41,13-20 Is 48,17-19 9-11 Mt 18,12-14 Mt 11,28-30 Mt 11,11-15 Mt 11,16-19 Mt 17,10-13

18 Jr 23,5-8 Mt 1,18-24

25

19 Jz 13,2-7. 24-25a Lc 1,5-25

26

20 Is 7,10-14 Lc 1,26-38

27

21

22

Sof 3,4-18a I Sm 1,24-28 Lc 1,39-45 Lc 1,45-56

28

29

I Jo 1,5--2,2 Mt 2,13-18

I Jo 2,3-11 Lc 2,22-35

Natal

At 13,16-17. 22-25 Mt 1,18-25

At 6,8-10; 7,54-59 Mt 10,17-22

I Jo 1,1-4 Jo 20,2-8

31 Obs:_________________________ I Jo 2,18-21 Jo 1,1-18

_____________________________ _____________________________


Campanha da Fraternidade Partilha e solidariedade cristã Nos últimos tempos temos assistido com perplexidade ao enorme número de catástrofes ambientais ceifando a vida de milhares de pessoas no mundo inteiro. Pobres e ricos, pretos e brancos, cristãos e não cristãos; céticos e ateus diante da mesma sensação de impotência. A mesma sensação gerada por atrocidades, como as guerras, os conflitos políticos, as injustiças sociais, a fome, a miséria e assim por diante. Mas há algo que podemos afirmar com alegria e esperança: a humanidade ainda se sensibiliza diante da fraqueza humana. As pessoas se unem, esquecendo suas diferenças. Organizações, celebridades, governos e as pessoas comuns se mobilizam em prol de vítimas nos mais distantes lugares. Mas serão necessárias as catástrofes para que nosso senso de humanidade seja desperto? Por que no dia-adia esbarramos no egoísmo e no individualismo? Por que pessoas são capazes de mandar água e mantimento para pessoas tão distantes e muitas vezes estão cegas às necessidades de sua própria comunidade social? A cultura da solidão tem enfraquecido a cultura da solidariedade, a cultura do egoísmo tem sufocado a cultura da partilha. Às vezes temos a sensação de ver estabelecida a cultura da desumanização. A partilha e a solidariedade, assim como o amor, são próprias do ser humano. O que mais admiramos em pessoas como Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, São João da Cruz, São Francisco de Assis, Dra Zilda Arns e tantos outros santos reconhecidos ou não, é exatamente a riqueza que estes manifestam com suas vidas ao se despojarem de tudo e irem ao encontro da pobreza. A eles é dada a graça da revelação do Deus Amor. Todo aquele que partilha de modo solidário, gratuito, como nos ensina São Paulo em sua segunda carta à comunidade de Corinto, é mergulhado na graça da revelação. Aquele que dá a semente ao semeador e o pão para comer, vos dará rica sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça.

Quando se dá de bom coração segundo suas possibilidades (evidentemente não do que não se tem), sempre se é bem recebido. Não se trata de aliviar os outros fazendo-vos sofrer penúria, mas sim que haja igualdade entre vós. Nas atuais circunstâncias, vossa abundância supra a indigência daqueles, para que, por seu turno, a abundância deles venha a suprir a vossa indigência. Assim reinará a igualdade, como está escrito: O que colheu muito, não teve sobra; e o que pouco colheu, não teve falta (Ex 16,18). II Cor 8,12-15 A verdadeira riqueza não é aquela que pode ser acumulada, contabilizada, mas sim aquela que se percebe na distribuição a todos. Pois no convívio social, a igualdade de oportunidades, a dignidade à vida, aos direitos humanos é que produzem a verdadeira prosperidade. Difícil explicar o que o amor promove nos corações. É preciso amar. Difícil explicar o que se é revelado na Partilha. É preciso partilhar. Há riquezas escondidas e que aguardam nossas ações para se manifestarem. Faça a sua experiência. Não deixe para aprender com as catástrofes. Aprenda com o Mestre Jesus. Vós conheceis a bondade de nosso Senhor Jesus Cristo. Sendo rico, se fez pobre por vós, a fim de vos enriquecer por sua pobreza. II Cor 8,9 Há segredos que só nos são revelados na prática da partilha. Mistérios com capacidade de nos descortinar horizontes da felicidade e da paz. A solidariedade desperta em nós valores humanos que nos tornam pessoas melhores. Caríssimos leitores, um feliz Natal, iluminado pela partilha e pela solidariedade. Aristides Luis Madureira Missionário leigo Editora A Partilha

Vicentinos Frederico Ozanam nasceu em 1813. Aos 20 anos, ao lado de companheiros fiéis, em Paris, na França, deu início a uma obra que ajuda milhões de famílias há mais de 170 anos: a Sociedade de São Vicente de Paulo - SSVP. A missão da Sociedade de São Vicente de Paulo é aliviar a miséria espiritual e material dos que vivem em situação de risco social, colocando em prática os ensinamentos de Cristo e da Igreja Católica. Atualmente a Sociedade de São Vicente de Paulo está presente em 143 países e tem mais de 700 mil membros espalhados pelo mundo. O Brasil é o maior país vicentino do planeta; aqui a instituição nasceu em 1872, com a Conferência São José, no Rio de Janeiro. E conta com cerca de 250 mil voluntários, organizados em 20 mil Conferências e 33 Conselhos Metropolitanos. A visita domiciliar é a principal atividade dos Vicentinos. Semanalmente são feitas mais de 200 mil visitas, em diferentes bolsões de miséria. Assim, todos que são amparados pela instituição são incentivados a melhorar suas vidas em todos os sentidos. Homenageamos a todos os vicentinos pelo bem extraordinário que realizam para a Igreja e para a sociedade. Seja você também um vicentino. Abra seu coração para este amor partilhado. . Fonte: www.ssvpbrasil.org.br

A comunidade adverte: Não há contra indicação para a oração diária. Orai e vigiai!

Partilhar: Prática que liberta A partilha contraria todos os princípios que o mundo ensina: “Quem pode mais chora menos” “Cada um por si e Deus para todos” “Salve-se quem puder” Jesus ensinou: Não sois deste mundo... e Paulo salientou: Buscai as coisas do alto... Nossa esperança na eternidade tem suas raízes nas práticas de solidariedade. Pela partilha dimensionamos o verdadeiro valor das coisas. Para que nos servem as coisas se não para poder conviver com nossos semelhantes?

Que alegria tem um coração egoísta? Do que vale ter tudo e não ter com quem partilhar as conquistas e vitórias? O que para o mundo é a loucura da insegurança, para nós cristãos, é a garantia segura de liberdade. Só conhece a liberdade aquele que faz bom uso dos bens terrenos e não se deixa, por eles, escravizar. Faça a experiência! O grão do trigo que morre em si, alcança a liberdade e germina, para depois se tornar pão.


Dízimo e as Obras de Misericórdia

Revista Calendário 2012 Ano IV Produção e Coordenação Editora A Partilha Ltda. Arte Aristides Luis Madureira

Enterrar os mortos

Corrigir os que erram

Ensinar os ignorantes

Rezar pelos vivos e pelos mortos

Dar bom conselho

Perdoar aos que nos ofenderam

Conselho Editorial Pe. Hélio soares Pe. Otto Dana Pe. Eduardo Malaspina Correção Eliete Madureira Gelba Madureira

Dar pão a quem tem fome

Dar de beber a quem tem sede

Vestir a quem precisa

Cartilha Aristides Luis Madureira

Dízimo e as Obras de Misericórdia

Caderno para equipes da Pastoral do Dízimo

“Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado

Visitar os enfermos e Consolar os aflitos

Visitar os presos Dar pouso ao peregrino e suportar com paciência as fraquezas do próximo

Material: 12 Cartazes - 28x42cm - Um para cada tema 12 Mensagens (folder) 10x15cm fechado Texto base + 4 exercícios de

Responsável Jornalístico Pe. Eduardo Malaspina MTB: 42332 Fontes Bíblia Ave Maria www.santamissa.com.br/an o_liturgico/calendario.asp www.cnbb.org.br Imagens: www.sxc.hu

Editora A Partilha Ltda www.editoraapartilha.com.br pedidos@editoraapartilha.com.br Fone: 34 3223 8629 Ligações para pedidos 0800 940 2255

Capa: Homenagem a essas duas mulheres (Madre Teresa e Irmã Dulce) de nosso tempo que pela partilha e

ESTE ESPAÇO EM BRANCO É RESERVADO PARA PERSONALIZAÇÃO.

ESTE CAMPO É RESERVADO PARA PERSONALIZAÇÃO E SERÁ MAIOR QUE O CORPO DO CALENDÁRIO POSSIBILITANDO A VISUALIZAÇÃO MESMO FOLHEANDO AS PAGINAS.


Você e sua família são muito especiais para nossa comunidade!

Maria, a mãe de Deus abençoe seu lar! Foto: Vergine della Tenerezza - P. Sofronov - XX sec. - Centro Russia Ecumenica


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