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entrevista especial
chefe yanick genard
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editorial
Vamos “aproveitar” este espaço para partilhar a nossa experiência na realização deste projecto. Optámos por uma revista mensal de culinária porque é um tema que faz parte do “prato nosso de cada dia”. Começamos por definir um alinhamento para a nossa revista, abordando a culinária de uma forma mais cultural. A arte de confeccionar alimentos foi evoluindo ao longo da história dos povos para se tornar parte da cultura de cada um. Os ingredientes, as técnicas culinárias e os próprios utensílios variam de região para região, de país para país, por isso temos um artigo dedicado às variadas cozinhas, neste número, poderá ler-se “cozinha indiana”. Definimos que a capa seria ilustrada pelo artigo de fundo. Nesta revista trata das “especiarias” que não têm importância só na culinária... O uso das especiarias remonta à história da sociedade, quando o homem pré-civilizado se sedimentou num lugar e se dedicou à agricultura, deixando de ser nómada. Fará parte desta revista um suplemento de receitas baseado no artigo de fundo. Dedicámos mais tempo aos temas do que aos títulos e escolha dos textos, conscientes de que, uma maior dedicação enriqueceria a publicação. Agradecemos a: Escola de Hotelaria de Fátima, nomeadamente ao director pedagógico Renato Guiomar e ao chefe Yannick Genard, pela disponibilidade e simpatia; Samuel Oliveira; Cláudia Ribeiro; Melanie Coelho; João Costa; Miguel da Cruz Oliveira.
...Bom apetite!
FICHA TÉCNICA | q.b. - Novembro edição ESAD direcção Mauro Santos; Marco Leirosa; Micael Oliveira; Filipe Silvério; Sónia Mendes coordenação Joana Vilela; Patrícia Viegas paginação Micael Oliveira alinhamento gráfico e editorial Sónia Mendes; Micael Oliveira capa Filipe Silvério; Micael Oliveira ilustração Marco Leirosa; Mauro Santos fotografia Micael Oliveira Exemplares 10 000 Impressão Obigraf Depósito Legal 243 174/11 ISBN 972-759-804-8
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especiarias
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Sabe o que é Food Design? Leia sobre o novo conceito de fotografia na cozinha. Falamos ainda de Gastronomia molecular e da cozinha indiana.
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Caril, pimenta, colorau... nesta edição, vamos falar sobre especiarias no nosso artigo de fundo. Muito há para dizer sobre elas... explicamos-lhe como passaram a fazer parte da nossa história. Neste artigo, fomos fazer uma entrevista ao chefe Yanick... que nos respondeu a algumas perguntas sobre as especiarias.
entrevista
diversos
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Entrevista com o estudante de cozinha, Samuel Oliveira, que nos fala do futuro da cozinha.
opinião
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Sabia que o vinho tinto deveria fazer parte da sua alimentação diária? E que a sopa deveria ser o seu primeiro prato de todas as refeições? Falamos ainda sobre o tomate e os frutos secos.
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Cuide da sua saúde! Saiba como manter uma alimentação saudável com a nutrucionista Cláudia Ribeiro A Dr.ª Melanie Coelho faz-lhe uma sugestão de refeições saudáveis desde que acorda até deitar.
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Food design O design do alimento
É a capacidade de projectar propostas e soluções alimentares eficazes no um contexto no qual o produto seja funcional ao tipo de ambiente de consumo e sobretudo, ás exigências do consumidor em diversos momentos e situações de consumo. Os instrumentos para a transformação, conservação, veiculação, serviço e consumo do produto alimentar devem ser pensados com a finalidade de instaurar uma estreita relação dirigida a melhorar as características do produto alimentar e de seu consumo. Somente quando são estudadas atentamente todas as características de um produto alimentar ou quando projetadas com a mesma matéria pode-se falar de Food Design. Em uma só afirmação podemos declarar que Food Design é a criação responsável de interfaces e instrumentos funcionais e complementares do acto de se alimentar e muitas vezes consistir no próprio alimento. Minha consideração(alimento, função fisiológica primária do ser humano que é completada pelo ato de trazer nutrição através de substâncias externas ao organismo humano. Food Product Design é a concepção do alimento a ser produzido em massa, ou seja, o design do alimento pensado para a produçao em grande escala industrial.
Tóquio capital gourmet no guia Michelin Tóquio manteve o título de capital gourmet do mundo nesta terça-feira, quando o guia Michelin deu à cidade o maior número de estrelas pelo quinto ano consecutivo. Os restaurantes de Tóquio também levaram mais prêmios do que no ano passado, sendo que 16 estabelecimentos foram prestigiados com três estrelas. Segundo o Michelin, isso significa “uma culinária excepcional que vale uma jornada especial”.
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Foram dois restaurantes a mais que receberem essa distinção em relação ao ano anterior, enquanto em Paris dez restaurantes obtiveram essa classificação este ano. Catorze dos melhores restaurantes de Tóquio são de culinária japonesa, enquanto dois são de culinária francesa.
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Mexicanos criam sanduíche de 50 metros de comprimento
Chef examina ciência em obra de seis volumes
Lanche preparado na Cidade do México levou 650 kg de pão e litros de mostarda e maionese. Dezenas de pessoas se reuniram na Cidade do México nesta quarta-feira para criar um sanduíche gigantesco. Com 50 metros de comprimento, ele consumiu 650 quilos de pão, mais de 70 ingredientes e centenas de litros de maioneses e mostarda. gostosas e douradas quando óleo é mais velho.
Desenvolvido por um físico com pós-doutorado, que já foi chefe de tecnologia da Microsoft e trabalhou com o famoso cientista Stephen Hawking, o livro de 50 euros promete explicar por que panelas baratas podem funcionar melhor que as caras, por que mergulhar alimentos em água gelada não pára o processo de cozimento, e por que comidas fritas ficam mais gostosas e douradas quando óleo é mais velho.
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Festival Gastronómico do Chícharo da Serra
Workshop de marmita vegetariana por Ana Isabel Mineiro
No dia 24, 25, 26, 27 e 28 de Novembro de 2011 decorreu na freguesia de Santa Catarina da Serra o 6º Festival Cultural e Gastronómico do Chícharo da Serra, que foi um sucesso, porque bateram um recorde de venda de 1500kg de bacalhau e 1000kg de chícharos. Foi evento que acolheu á volta de 35 mil pessoas.
Ana Isabel Mineiro ensina como poupar dinheiro e ganhar saúde num workshop de comida vegetariana especial para levar para o trabalho em marmitas. No domingo, dia 27 de novembro, no restaurante Capa Verde, no Porto.
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Gastronomia Molecular igual mas diferente!
Mas o que vem a ser isto da gastronomia molecular? Tudo terá começado quando o físico húngaro Nicholas Kurti (1908-1998), professor em Oxford e com uma brilhante e multifacetada carreira, decidiu que era preocupante saber-se “mais sobre a temperatura no interior das estrelas do que sobre a temperatura no interior de um prato de soufflé bem apurado”. Prova dos nove Foi assim que, corria a década de 1980, decidiu levar o laboratório até à cozinha e substituir por conhecimento científico o saber empírico que leva a que todos tenhamos um segredo para ferver leite sem deixar transbordar, cozer ovos à la coq ou dissolver farinha em leite sem formação de grumos. Desde então já se chegou a uma série de conclusões que deitam por terra séculos de “dicas” transmitidos de geração em geração. Como, por exemplo, aquela que aconselha a deitar-se uma pitada de sal nas claras, para melhor se baterem em castelo. Esqueça. Umas gotas de limão, isso sim, já que o ácido ajuda a formar bolhas mais pequenas, o que torna a espuma muito mais macia. As vantagens decorrentes da investigação na área da gastronomia molecular estendem-se muito para além do impacto visual que estes pratos têm em concursos gastronómicos ou à mesa de restaurantes de vanguarda, como o caso da Quinta de Catralvos, onde se pode provar um Caviar de vinhos generosos portugueses ou um Gelado de azoto líquido…
Ecoland propõe Sabores Marroquinos em Mértola
Eleitas as 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa
A Ecoland sugere um programa de fim de semana que alia a descoberta dos vestígios da cultura islâmica na região de Mértola com os sabores da gastronomia marroquina. O fim de semana custa 98 euros por casal, incluindo passeios, um jantar e duas noites de alojamento.
Numa cerimónia que teve lugar ontem à noite em Santarém, foram anunciadas as 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa eleitas por votação popular. Os petiscos escolhidos são a alheira de Mirandela, o queijo Serra da Estrela, o caldo verde, o arroz de marisco, a sardinha assada, o leitão da Bairrada e o pastel de Belém.
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Cozinha Indiana A diversidade é uma característica marcante na geografia, cultura e comida A culinária da Índia é mais que uma necessidade; é mais que uma indiana. A culinária indiana varia conforme a região, refletindo a demografia arte; é um acto de devoção! A mais antiga e tradicional cultura espiritual do variada e diversidade étnica do subcontinente. Em termos gerais, a culinária mundo releva à arte da cozinha um método de elevação espiritual. O ato de indiana pode ser dividida em 4 categorias: norte, sul, leste e oeste da Índia. cozinhar, é feito como uma oração e antes de ser consumido, o alimento é Apesar da diversidade, alguns aspectos únicos fazem parte da culinária indiana. oferecido em comunhão ao Supremo, geralmente em um altar doméstico, O uso de grande variedades de especiarias é parte integral da preparação das com devoção e amor. Após essa oferenda, o alimento torna-se prasadam comidas e utilizado para acentuar o sabor e criar aromas únicos. (misericórdia). Só então será compartilhado por todos. Os pontos comuns da culiária indiana são arA dieta indiana é majoritariamente vegetariana roz, atta (farinha de trigo integral), e uma variedade e a arte de combinar os alimentos com diferentes “A culinária indiana é de legumes sendo que os mais importantes são temperos e especiarias sempre foi um motivo de caracterizada pelo seu uso masoor (tipo de lentilha), chana (grão-de-bico), pesquisa e fascínio desde muito tempo, quando sofisticado e sutil de muitas toor (guandu), urad (tipo de feijão) e mung (setodos os povos acorriam à Índia por suas riquezas mente da vigna radiata). A maioria dos curries e especiarias. Outro aspecto interessante, diz reservas e especiarias.” indianos são fritos em óleo vegetal. No norte e peito ao ato de comer com as mãos. Segundo a oeste da Índia óleo de amendoin é tradicionalmente mais popular para fritar, milenar medicina Ayur-védica, a digestão não começa na boca, quando o enquanto que no leste óleo de mostarda é mais comumente usado. No sul alimento entra em contato com a saliva e suas enzimas, mas quando entra da índia óleo de coco e de gergelim são comuns. em contato com as pontas dos dedos. É aí que a energia sutil presente nos alimentos é “digerida”, isto é, entra em harmonia com nossas energias e Especiarias e comida indiana todo um processo de ressonância e absorção tem início. As especiarias mais importantes na culinária indiana são pimentas, Com isso a digestão e aproveitamento dos nutrientes faz-se de forma semente de mostarda preta, cominho, cúrcuma, feno-grego, gengibre e mais rápida e eficiente. Para que essas energias sejam bem aproveitadas, as alho. Misturas de especiarias populares são Garam Masala que é um pó com mãos e os dedos assumem elegantes posturas, mudras, no ato de pegar e geralmente 5 ou mais especiarias secas; e Goda Masala. Algumas folhas conduzir os alimentos até a boca, incorporando, também, ao ato de comer, são comumente usadas na culinária indiana, como tejpat (folha da cassia), elementos estéticos. Este é um breve relato, do que vem ser a arte e ciência coentro, feno-grego e menta. O uso das folhas do caril é típico de toda de bem se alimentar, como preconizada na milenar cultura espiritual da Índia culinária indiana. Nos pratos doces são usados cardamomo, noz moscada, antiga. Espero que você desfrute dos sabores e comece uma fascinante açafrão, e essência de pétalas de rosa. viagem pelos segredos e mistérios da culinária esotérica indiana, a qual reserva prazeres e benefícios para o corpo e espírito. A seguir daremos à Bebidas na culinária indiana receita de um jantar completo, à maneira mais genuína da tradicional cozinha Chá é a bebida típica mais comum por toda a Índia, o qual é geralmente indiana com sete preparações simples e deliciosas. preparado como masala chai com uma mistura de especiarias fervidas no leite. A culinária indiana é caracterizada pelo seu uso sofisticado e sutil de O café é a segunda bebida mais popular. Outras bebidas incluem nimbu pani muitas ervas e especiarias. Considerada por alguns como a culinária mais (limonada), lassi (feita com mistura de iogurte com água, sal e especiarias), diversificada do mundo, cada ramo da cozinha indiana é caracterizada pelo badam dood (leite com nozes e cardamomo), chaach (feito com coalhada/ uma ampla gama de pratos e técnicas culinárias. Embora uma significativa iogurte) e sharbat (suco de frutas e pétalas de flores). Os indianos também porção da comida indiana seja vegetariana, muito pratos indianos tradicionais têm muitas bebidas alcoólicas nativas como vinho de palma, fenny (tipo de incluem frango, peixe, bode, cordeiro e outras carnes. Bife não é comido licor), bhang e cerveja indiana. Porém, a prática de consumir bebida junto pela maioria dos hindus. com comidas não é comum na Índia. A comida é uma parte importante da cultura indiana, desempenhando papel tanto na vida diária quanto nos festivais. Muitas vezes a comida indiana cotidiana consiste de 2 ou 3 pratos principais com acompanhamentos variados como chutney (condimento agridoce, picante ou uma mistura dos dois) e picles, alimentos ricos em carboidratos como arroz e roti (pão), assim como sobremesas.
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Os amigos do paladar O mundo que conhecemos hoje foi delineado pela busca das especiarias… Especiarias podem ser cascas de árvores, raízes, frutos secos e brotos e sementes, íntegras ou secas ou, o mais comum, trituradas em pó. O termo tem origem em uma palavra francesa que significa “especial”. Os antigos achavam que era um presente vindo diretamente do paraíso. A partir daí o mundo não seria mais o mesmo e surgiram novas maneiras de preparar “o prato nosso de cada dia”. As especiarias mudaram nosso mundo e não só nossos pratos.
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Especiarias e Ervas Açafrão Espanhol: É muito utilizado em pratos da culinária francesa, espanhola e sul-americana. Indicado no preparo de arroz, paella, risotos, peixes, frutos do mar e pães. Açafrão da Terra: Erva da família do gengibre, é conhecido também como cúrcuma. De sabor ligeiramente amargo e cor amarelo-dourado, extraída da raiz seca e moída da planta. Além do sabor, serve para dar cor aos alimentos. Utilizado em pratos com ovos, pickles, molhos cremosos, maioneses, massas, frango, peixes, arroz e pães. Alho desidratado: Seco e desidratado, substitui o alho fresco em todas as suas aplicações.
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Alho Porró: lembra um pouco a cebola, é ideal para os molhos à base de manteiga e cogumelo fresco, saladas, sopas e caldos de peixe. Anis Estrelado: É típico no preparo de pratos da cozinha chinesa á base de carne de porco e pato. Também usado para fazer licores, chás e aromatizar bebidas alcoólicas. Baunilha: de coloração marrom escuro, é utilizada no preparo de doces, dando sabor a cremes, biscoitos, bolos etc. Canela da China: em rama é utilizada no preparo de pickles, frutas assadas, compotas, molhos de tomate e no cozimento de legumes.
Cardamomo: essencial na cozinha indiana, é usada no tempero de arroz, Sopas, picles, carnes, pães, biscoitos, bolos, cremes. Ótimo no café árabe e para aromatizar licores. Casca de Laranja desidratada: utilizado para dar um toque especial no sabor de sobremesas. Ideal para pudins, mousses, bolos, biscoitos, molhos e sorvetes. Cogumelo seco: depois de hidratado, pode ser usado em Strogonoff, molhos para carnes e massas, risotos, Sopas e omeletes. Cominho (em Sementes ou moído): de sabor forte, deve Ser usado em pequenas quantidades
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História das Especiarias Com o passar dos anos, a culinária foi-se tornando uma das partes mais importantes do dia a dia da civilização. Reis e Imperadores tinham experts em suas cozinhas e suas diferenciações estavam exatamente em como preparar algo de modo a ficar delicioso e ao mesmo tempo usar os ingredientes que lhes são comuns. Afinal um bife é um bife, aqui ou na China. A diferença está em como se prepara. Entram, então, as especiarias que transformam uma simples peça de fibra muscular em um delicioso Beef Bourgnion. Mas como será que isso mudou o mundo? Visadas, também, como medicinais e afrodisíacas, tiveram o poder de construir impérios e destruir vidas. Muitas histórias eram contadas para valorizar o seu preço como a que dizia que a Canela vinha de ninhos protegidos por aves gigantes e que a pimenta era coletada do bafo de um terrível dragão. A nação mais antiga que temos registros escritos e que mais valorizou os temperos foi Roma, embora não seja a única. Eles, simplesmente, eram doidos por pimenta, o ouro negro, que valia mais que o próprio e era usada como moeda. Muitas conquistas foram atrás de riquezas e uma das maiores era as especiarias. Produzida há milhares de anos, as pimentas é colhida e tratada de modo a serem negras, quando são expostas ao sol, até murcharem e as brancas, quando colhidas em fase vermelha, encharcadas e secas, tornando-as mais suaves. Embora os romanos não tenham sido os primeiros a usar especiarias na culinária, foram os primeiros a usá-la em escala “industrial”, mas, não podemos esquecer que não havia meios de conservação como existe nos dias de hoje e as especiarias serviam, além de dar o sabor, para conservar ou mascarar a degeneração das carnes. Encontramos casas com afrescos romanos mostrando a importância do ouro negro, que na época era a pimenta e não o petróleo dos dias de hoje.
em pratos à base de queijos, ovos, carnes, oves, batotas e legumes. Também recomendado no preparo de molhos e pães. Cravo da índia: doce e picante, é usado tonto para ornamentar como paro dar sabor. Ideal paro molhos, conservas, doces, compotas, assados etc. Cremos de Tártato: de sabor ácido-suave, é utilizado na fermentação de vinhos de produção caseiro e em outras fermentações artificiais, como no preparo de balas, bolos com claras de ovos e merengues. Gelatina: Substitui a gelatina em folhas em pratos doces e salgados. Neutra, assimila qualquer sabor.
Pode Ser utilizada em geléias, pudins, mousses, Sorvetes, cremes e gelatina de frutos. Gengibre: quente, doce e picante. Moído, é ideal para bolos, pães, molhos, Sopas, aperitivos, carnes, peixes, aves, legumes, saladas e frutas. Louro (em folhos ou moído): utilizado em pequenas quantidades, é ideal no preparo de molhos, legumes, assados, carnes e frutos do mar. Kummel: tem sabor adocicado. Usado no preparo de carnes e aves assadas. Também em sopas de legumes, saladas, marinados, biscoitos, patês, pães, bolos e queijos.
Mostarda (em sementes ou moída): de sabor picante e aroma agradável, é usada na preparação de molhos para saladas e maioneses, carnes, aves, Sopas, legumes e pratos com ovos e queijos. Noz Moscada (em grão ou moída): ideal para molho bechamel, carnes, legumes, sopas, no recheio de massas, bolos, biscoitos, tortas, waffles e em bebidas com leite quente ou gelado.
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Caril
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O caril ou curry é uma mistura de especiarias muito utilizada na culinária de países como Índia, Tailândia e alguns outros países asiáticos. É também um preparado típico da culinária indo-portuguesa de Goa, Damão e Diu, outrora pertencentes ao Estado Português da Índia. Este condimento é feito à base de pó de açafrão, cardamomo, coentro, gengibre, cominho, casca de noz-moscada, cravinho, pimenta e canela. Para além destes ingredientes básicos, O caril ou curry é uma mistura de especiarias muito utilizada na culinária de países como Índia, Tailândia e alguns outros países asiáticos. É também um preparado típico da culinária indo-portuguesa de Goa, Damão e Diu, outrora pertencentes ao Estado Português da Índia. Este condimento é feito à base de pó de açafrão, cardamomo, coentro, gengibre, cominho, casca de noz-moscada, cravinho, pimenta e canela. Para além destes ingredientes básicos, outros são incluídos, de acordo com as preferências: alforva, pimenta-de-caiena, cominhos finos, noz-moscada, pimenta-da-jamaica, pimentão e alecrim, entre outros. Existem caris que chegam a levar setenta plantas diferentes. Inicialmente o caril servia para temperar exclusivamente o arroz, mas actualmente é usado para a confecção de inúmeras receitas, como o frango de caril, etc.
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Herbes de Provence Herbes de Provence é uma mistura de ervas secas típico da Provence. Anteriormente apenas um termo descritivo referindo-se ervas típicas da Provence, na década de 1970, as misturas comerciais começaram a ser vendidos com este nome. A mistura padrão normalmente contém erva-doce, salgados, manjericão, tomilho, lavanda e flores e outras ervas, apesar de lavanda não foi usado na culinária tradicional do sul francês. Como o nome “Herbes de Provence” é genérico, e não um Estado Geográfica Protegida, não há garantia de que Herbes de Provence, na verdade vêm de Provence, na verdade, a grande maioria destas misturas vêm de Europa Central e Oriental, Norte da África, e China Herbes de Provence são usadas para alimentos de sabor grelhado como peixe e carne, bem como guisados de legumes. A mistura pode ser adicionada a alimentos antes ou durante o cozimento ou misturado com óleo de cozinha antes de cozinhar, de modo a infundir o sabor na comida cozida. Eles raramente são adicionados após o cozimento está completo. Herbes de Provence são frequentemente vendidos em sacos maiores do que outras ervas, e o preço em Provence é consideravelmente menor do que outras ervas. Cozinha provençal é tradicionalmente utilizado muitas ervas, que eram frequentemente caracterizados colectivamente como “herbes de Provence”, mas não em combinações padrão, e não vendido como uma mistura: As misturas famoso de herbes de Provence eram desconhecidas param minhas avós Provençal, que usou, de forma individual e com discernimento, alecrim, tomilho e salgados reunidos no campo. Foi na década de 1970 que as misturas-padrão foram formuladas por atacadistas de especiarias, incluindo, nomeadamente, Ducros na França (agora parte da McCormick & Company).
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Colorau Colorau ou colorífico (também conhecido em Portugal por pimentão doce), em cultura lusófona, é nome genérico dado a condimentos de cor avermelhada, preparado à base de uma ou mais espécies vegetais, e usado nos alimentos com a finalidade de realçar as suas cores, alterar-lhes a textura e modificar-lhes o sabor. No Brasil é nome dado ao condimento preparado principalmente à base de sementes de urucum dessecadas e trituradas ao pó fino, usualmente misturadas ao pó fino doutras sementes também dessecadas e trituradas, (em maioria, o milho). Em Portugal chama-se também “colorau” à paprica, um condimento ou especiaria feita a partir apenas de pimentão dessecado e moído. Serve como corante de carnes assadas, sopas, pães e arroz. Na indústria alimentícia é usado para carnes congeladas ou defumadas, arroz, manteiga e queijos. Nas Filipinas é muito usado para colorir manteiga, queijos e outros pratos, assim como na região Norte-Nordeste do Brasil.
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Pimenta Pimenta é o nome comum dado a várias plantas, seus frutos e condimentos deles obtidos, de sabor geralmente picante. Porém, este termo tem acepções diferentes nos vários países lusófonos. No Brasil, o termo refere-se tanto às espécies de Capsicum como as de Piper e Pimenta. Já o termo pimento ou pimentão é utilizado para as variedades doces de Capsicum annum, também designadas como pimentas-doces. As variedades de Piper nigrum são designadas por pimenta-do reino. O termo malagueta ou pimenta-malagueta é usado para variedades de Capsicum frutescens. Em Portugal, o termo não é geralmente aplicado para as plantas do género Capsicum, para o qual se usam usualmente os termos pimento, malagueta ou piripíri (sendo o primeiro mais usado para as variedades mais doces de Capsicum annuum e os restantes para as variedades picantes, referindo-se o termo piripíri geralmente a Capsicum frutescens), sendo aplicado sobretudo para os géneros Piper e Pimenta e para condimentos obtidos a partir de Capsicum, como a pimenta-de-caiena. Em Moçambique as variedades de Piper são chamadas pimenta-redonda; piripíri refere-se aos frutos pequenos de Capsicum frutescens e malagueta às variedades de tamanho maior enquanto em Angola o termo preferido é jindungo. Além das referidas acima, existem várias outras plantas, que não sendo usadas como especiarias, são também denominadas de pimentas.
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Estrela de Anis Estrela-de-anis ou anis-estrela (Illicium verum) é uma planta originária da China. É considerado uma especiaria. Possui um aroma idêntico ao do anis, pois contém o mesmo óleo, embora seja mais forte. É uma bonita vagem em forma de estrela, utilizada nos pratos chineses clássicos e tem um sabor adocicado e anisado, mas algo picante. Utilizar em peixe estufado e purés de legumes de raízes, e com couve, alho francês e abóbora. É conhecido também por suas propriedades antissépticas, antiinflamatórias, calmantes, digestivas e diuréticas. Na culinária, a estrela-de-anis é utilizada para produzir óleos essenciais e aromatizar bebidas alcoólicas, como a sambuca. É a partir desta planta que se produz o principal fármaco para tratamento da Gripe A, o Oseltamivir . Há outra espécie próxima, originada do Japão, denominada de anis-estrelado japonês (Illicium anisatum, também conhecido como Illicium religiosum, Illicium japonicum), ou shikimmi ou skimmi. Está espécie é reconhecida cientificamente como altamente venenosa e é, por isso, imprópria para o consumo humano .
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Canela A canela é conhecida desde da antiguidade e foi tão valorizada que era considerada um item a ser presenteado a monarcas e outros dignitários. É mencionada em Êxodo 30:23, quando Deus ordenou a Moisés o uso da canela doce/salgada (em hebraico e cássia, e em Provébios 7:17-18, quando o leito nupcial é perfumado com mirra, aloe vera e canela. Também se encontra mencionada por Heródoto e outros escritores clássicos. No início do século XVI era trazida por comerciantes portugueses diretamente do Ceilão (atual Sri Lanka, no sul da Ásia), chegando um quilograma a valer dez gramas de ouro. O comércio português no Oriente foi perdido progressivamente para a Companhia das Índias Orientais, holandesa, que se assenhoreou dos entrepostos portugueses na região a partir de 1638. As margens da ilha estão repletas dessa planta, relatou um capitão holandês, e é a melhor de todo o oriente: quando uma pessoa está no litoral, pode-se sentir o aroma a oito léguas de distância.
A caneleira (Cinnamomum zeylanicum, sinônimo C. verum) é uma pequena árvore com aproximadamente 10–15 m de altura, pertencendo à família Lauraceae. É nativa do Sri Lanka, no sul da Ásia. As folhas possuem um formato oval-longo com 7–18 cm de comprimento. As flores, que florescem em pequenos maços, são esverdeadas e possuem um odor distinto. A fruta, arroxeada, com aproximadamente 1 centímetro, produz uma única semente. A canela é a especiaria obtida da parte interna da casca do tronco. É muito utilizada na culinária como condimento e aromatizante e na preparação de certos tipos de chocolate e licores. Na medicina, empregada como os óleos destilados, é conhecida por ‘curar’ resfriados. O sabor e aroma intensos vêm do aldeído cinâmico ou cinamaldeído.
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Especiarias com o chefe Chama-se Yannick Genard, é francês, 90% do seu percurso profissional é a base do francês, é cozinheiro à 35 anos e chefe á 27 anos. Começou na escola hoteleira, onde ficou 4 anos e recebeu o diploma, tendo ido nos 5 anos seguidos, trabalhar num hotel em Paris. É professor desde 2007 na Escola de Hotelaria de Fátima, local onde o director pedagógico da mesma escola, Renato Giomar e a coordenadora de cursos, Elisabete Marques, nos receberam e colaboraram com toda a simpatia.
Quais as especiarias de que não abdica na sua cozinha? Em França utilizava muito o estragão e em Portugal utilizo mais o Colorau. Mas para saúde é melhor utilizar ervas aromáticas do que especiarias, mas ambas substituem facilmente o sal e outros temperos mais prejudiciais à saúde.
Acha que conseguem fazer toda a diferença? Fazem a toda a diferença, de forma positiva ou negativa, conforme a utilização…
Quais as especiarias que não gosta de usar? O que menos uso é o cravinho…tem um sabor muito forte.
Assadas com... Colorau!
Tem algum conselho sobre a forma de como se devem usar as especiarias? Claro que não se deve utilizar especiarias sem as conhecer bem, não se utilizam as “colheres de sopa”, porque se pode perder completamente o sabor dos alimentos, para além de poder fazer mal ao organismo. Também tem que se saber ligar a especiaria ao prato.
Ainda sobre as especiarias, grelhados com... Herbes de Provence que é uma mistura de ervas aromáticas secas (estragão, tomilho, alecrim,etc)
Estufadas com... Cominho e colorau.
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Futuro da cozinha
entrevista com Samuel Oliveira estudante de cozinha
Chamo-me Samuel Oliveira tenho 21 anos e sou de Fátima. Comecei por realizar um curso de cozinha/pastelaria na Escola Profissional de Ourém entre os anos de 2006 e 2009, onde realizei 3 estágios (Hotel Fátima 4*; Hotel Sheraton Lisboa e Spa 5* e no restaurante Eleven, no momento detentor de uma estrela Michelin). Posteriormente, em 2009, ingressei no Ensino Superior, frequentando o curso de Produção Alimentar e Restauração, na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Onde realizei até ao momento, apenas um estágio no Hotel Abama Golf e Spa em Tenerife.
De que forma é que esperas que a cozinha e alimentação evolua nos próximos 10 anos? Na minha perspectiva, a cozinha e alimentação vão evoluir para um patamar superior no conceito que conhecemos e ao qual estamos habituados. Irá passar essencialmente, pela cozinha molecular e de fusão, baseada na confecção de pratos tradicionais em conjunto com produtos oriundos de outros países. Actualmente, já que existem chefes de renome, que põem em pratica esta técnica. Na tua opinião como se caracteriza uma alimentação saudável? Hoje em dia fala-se muita da alimentação saudável, que assenta no princípio de comer um pouco de todos os níveis presentes na pirâmide alimentar. O importante é saber conjugar os alimentos, de forma equilibrada e saber cozinhar de modo a que possamos ter paladar no que comemos, de uma forma saudável. É indispensável não ingerir gorduras saturadas e ter atenção às percentagens que ingerimos de hidratos de carbono, proteínas, glúcidos e leguminosas.
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Quais são as tuas referencias? A minha principal referência é o meu pai, porque foi com ele que desenvolvi este gosto pela cozinha e foi ele que me ensinou as bases que tenho hoje. Passei com ele muito tempo na cozinha. É a ele, a quem devo agradecer, muito do que hoje sei. Outras referências, são os chefes Marques da Cruz e Ricardo Raimundo; que foram meus chefes no Ensino Profissional. As últimas referências são Leonel Pereira, Gonçalo Costa e João Alves (com todos eles tive oportunidade de estagiar). Todas estas referências ajudaram a expandir os meus horizontes, oferecendo importantes ferramentas, fundamentais para o meu futuro profissional. Qual o teu sonho profissional? O meu sonho Profissional é gerir o restaurante do meu pai e também conseguir ter o meu próprio estabelecimento hoteleiro. Para atingir estes objectivos, é minha prioridade ir trabalhar para o estrangeiro, sempre com o propósito de adquirir novos conhecimentos, ideias e experiências.
entrevista
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15 melhores vinhos de Portugal por João Paulo Martins João Paulo Martins é jornalista especializado na área dos vinhos e, nessa qualidade, tem colaborado em vários jornais e revistas nacionais e estrangeiras. É redator da Revista de Vinhos e colaborador da revista Metrópoles, editada pela Área Metropolitana de Lisboa. Durante vários anos coordenou também um suplemento anual de vinhos publicado pelo semanário Expresso, jornal onde é atualmente colunista. Publicou o livro Tudo sobre Vinho do Porto, em quatro línguas diferentes, o Guia sobre Vinhos Generosos, ambos editados pelas Publicações Dom Quixote e a obra de gastronomia e vinicultura Portugal de Hoje à Mesa, em coordenação conjunta com o Chefe Vítor Sobral, na Livros d’Hoje em 2009. Publica, há dezassete anos consecutivos, o guia Vinhos de Portugal – Notas de Prova, também no Dom Quixote. DOURO Redoma Reserva 2009 Branco Grandjó Late Harvest 2007 Branco Paço dos Cunhas de Santar Vinha do Contador 2009 Branco Pintas 2008 Tinto Charme 2008 Tinto Abandonado 2007 Tinto Quinta do Couquinho 2007 Tinto Quinta do Vale Meão 2008 Tinto Três Bagos Grande Escolha 2007 Tinto LISBOA Quinta do Monte d’ Oiro Reserva 2006 Tinto ALENTEJO Obsessão 2004 Tinto Cortes de Cima Homenagem a Hans Christian Andersen 2008 Tinto Marquês de Borba Reserva 2008 Tinto J de José de Sousa 2007 Tinto Outeiro 2008 Tinto
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Vinho tinto O que é que o vinho nos conta!
O vinho tinto é a bebida que resulta da fermentação do mosto extraído das uvas tintas. Para que o vinho tinto adquira a sua cor característica é necessário que ocorra a chamada maceração, ou seja, as cascas das uvas tintas ficam em contacto com o mosto durante um determinado período de tempo. Desde há algum tempo se sabe que o álcool presente nas bebidas alcoólicas, etanol, quando consumido de forma regular e em pequenas quantidades tem efeitos benéficos na saúde, mas ultimamente o vinho tem sido alvo de inúmeros estudos por apresentar na sua constituição outras substâncias para além do etanol, como é o caso dos chamados polifenóis. Os polifenóis que têm a sua origem em várias plantas são substâncias anti-oxidantes muito características da nossa alimentação, e no caso do vinho tinto são originários da casca e das sementes das uvas tintas. O vinho branco também contém estas substâncias embora em menor quantidade, daí o maior beneficio ser atribuído ao vinho tinto. Alguns destes polifenóis têm sido estudados, como é o caso dos flavonóides, taninos, catequinas, e resveratrol. Os polifenóis desempenham, no organismo, inúmeras acções protectoras - Inibem a produção de uma proteína denominada por endotelina-1 que está directamente associada á ocorrência de doenças cardíacas por provocar a contracção dos vasos sanguíneos; aumentam o bom colesterol (HDL) e inibem a formação dos produtos da oxidação do mau colesterol (LDL) que são os responsáveis pela criação das chamadas placas de ateroma (aglomerados de substâncias que provocam o entupimento dos vasos sanguíneos) Há que ressaltar no entanto que os efeitos acima mencionados são verificados quando ocorre um consumo moderado de vinho tinto, pois uma ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, mesmo sendo por meio do vinho tinto, induz a inúmeros agravantes à saúde e não é recomendada. De acordo com diversos estudos, o consumo de uma ou duas taças de vinho tinto por dia, levando em conta uma boa absorção dos princípios activos presentes, é adequado.
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O regresso da sopa ás nossas mesas Hoje em dia, a vida stressante e o ritmo frenético diário, tem constituído, para muitas pessoas, um entrave, e talvez também uma desculpa, para a manutenção da chamada alimentação saudável. Muitas são as falhas detectadas na alimentação das populações actuais, e por isso cada vez mais se fala em doenças crónicas que têm por base a má alimentação. A vida moderna tem trazido muitas alterações benéficas e facilitadoras da vida actual, mas é necessário que nos preocupemos, também, com as repercussões negativas que algumas dessas alterações trouxeram para a nossa saúde, como o aumento de algumas doenças crónicas e da mortalidade. Um dos hábitos que tem vindo a ser perdido ao longo dos tempos é o consumo da sopa tão apreciada pelos nossos avós. Para além de poder ser utilizada em refeições ditas rápidas, a sopa, é uma opção saudável em alternativa á fast-food, uma vez que apresenta uma fácil digestibilidade e é extremamente saciante devido ao volume que apresenta, á variedade de alimentos presentes e á temperatura a que é normalmente servida. A sopa de legumes representa um prato que, geralmente, apresenta um baixo valor calórico, sendo, por outro lado, muito rico em vitaminas, minerais, fibra alimentar, antioxidantes e água. Estes nutrientes são fundamentais para o bom funcionamento do nosso organismo e cada um deles desempenha um papel chave no nosso corpo. As vitaminas e minerais entram na constituição de muitas estruturas como órgãos, músculos etc, as fibras desempenham funções ao nível do sistema digestivo sendo bastante benéficas para o transito intestinal, os antioxidantes são essenciais para a prevenção de inúmeras doenças e finalmente a água, que ocupa um lugar destacado na lista de alimentos essenciais. A sopa, com todas estas vantagens é uma óptima forma de manter uma vida saudável, não deixe de incutir este hábito na sua família e ensine ás suas crianças quais os benefícios da sopa. Colorir os pratos e ressaltar os benefícios da sopa na hora de o comer é o truque para os seus filhos crescerem fortes e saudáveis.
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Tomate ...e os seus benefícios
O tomate é um alimento originário da América central e da América do sul. Entrou na Europa pela mão de alguns descobridores mas inicialmente o povo europeu acreditava que este alimento era venenoso e por isso usavam-no apenas como ornamento. Só mais tarde chegou a terras portuguesas através da importação espanhola. Pelo seu excelente valor nutricional é um dos muitos alimentos que deve ser consumido diariamente. É rico em diversas vitaminas como a vitamina C e o ácido fólico, em minerais como o potássio, magnésio, fósforo, ferro (que ajudam, entre outras coisas, a controlar a pressão arterial) e ainda numa substância que lhe confere imensos benefícios no que respeita á saúde humana, o chamado licopeno. Esta substância é o pigmento responsável pela cor vermelha do tomate e apresenta inúmeros benefícios á saúde, como: o efeito antioxidante, pelo combate a radicais livres o que evita o envelhecimento e morte celular, a acção antioxidante deste composto também é responsável pelo combate ao cancro da próstata nos homens, e protege a pele da acção dos raios ultra-violetas. O licopeno pode ser melhor absorvido pelo nosso organismo se tiver em conjunto com uma gordura saudável como é o caso do azeite, por isso é tão comum na nossa cozinha juntarmos um fio de azeite a uma boa salada de tomate bem maduro, visto que quando maior o grau de maturação maior a quantidade de licopeno presente. Existe ainda um outro aspecto a ter em conta no que respeita a este composto, muitos estudos têm demonstrado que o licopeno é melhor absorvido pelo nosso organismo quando o tomate é sujeito a um aumento de temperatura, ou seja quando cozinhado, quer em casa, quer durante um processo de cozedura industrial. Seguem-se então alguns conselhos no que respeita á forma de consumo e conservação do tomate: escolha aqueles que estejam bem maduros evitando os verdes que podem apresentar alguma toxicidade conferida por algumas substâncias; tempere com uma gordura saudável como o azeite e pode juntar ainda cebola, orégãos, alho, limão, cominhos, tomilho usando estes ingredientes consoante o modo de preparação desejado; se o seu intestino for mais frágil pode consumi-lo retirando as grainhas e a casca ou sob a forma de polpa ou sumo; a temperatura ideal de conservação é entre os 6 e os 11ºC, pois abaixo destas temperaturas o frio vai travar o amadurecimento e assim diminuir o sabor do tomate; se preferir a polpa de tomate saiba que uma das formas da conservar durante mais tempo é guarda-la no frigorífico e isola-la com um fio de azeite á superfície para evitar o contacto como ar.
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CULTIVE O SEU ALIMENTO com o apoio do Ministério da Agricultura Português
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Frutos Secos e a Saúde As nozes…Amigas do coração e do cérebro Os frutos secos, tão apreciados por tanta gente, como as nozes, avelãs, amêndoas, ou castanhas são benéficas para a saúde por conterem as chamadas gorduras “boas”, os ácidos-gordos monoinsaturados e polinsaturados, vitaminas e minerais, no entanto há que ter em conta que a sua ingestão deve ser cautelosa na medida em que estes alimentos são excessivamente calóricos, sendo aconselhado por isso apenas uma pequena quantidade diária (1 mão fechada). No caso particular das nozes há que referir que quando consumidas frequentemente desempenham um papel importante na redução de algumas doenças, de destacar as doenças cardiovasculares. Originária da Pérsia, a nogueira era considerada pelos romanos uma árvore sagrada, símbolo de fecundidade, chegando a viver até trezentos anos. O efeito benéfico da noz é devido á sua extrema riqueza nutricional como a elevada quantidade de proteína, magnésio, vitamina E, fibra, potássio e o chamado ácido-gordo ómega 3 que é o responsável pela formação de substâncias anti-trombóticas, anti-inflamatórias e anti-agregantes plaquetárias que diminuem a concentração do mau colesterol, o LDL diminuindo desta forma a formação das chamadas placas de ateroma que são agregados de gordura presente no sangue e que se acumula nos vasos sanguíneos. Com este efeito anti-oxidante e anti-inflamatório as nozes e os seus componentes asseguram a saúde do sistema cardiovascular. Para além dos seus benefícios a nível cardiovascular, as nozes desempenham ainda um importante papel a nível cerebral, estas propriedades são asseguradas pela sua riqueza em fósforo e magnésio essenciais para a actividade cerebral.
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“Para além dos seus benefícios a nível cardiovascular, as nozes desempenham ainda um importante papel a nível cerebral”
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Alimentação Saudável É frequente, no nosso dia-a-dia, depararmo-nos com algumas dúvidas sobre alimentação, resultado de uma forte avalanche de informação, que nos chega através dos diversos meios de comunicação. Por isso é importante, antes de se falar especificamente sobre alguns temas, difinir em primeiro lugar, o que é afinal a chamada “alimentação saudável”. Será que existe um padrão fixo de “alimentação saudável” a ser seguido? Será que a “alimentação saudável” é uma definição igual para todas as pessoas e independente de tudo o resto? Pois bem, “alimentação saudável” consiste basicamente em comer de tudo um pouco, o segredo está em conseguir definir quantidades adequadas. De forma a facilitar a compreensão e planificação dessas quantidades existe a chamada roda dos alimentos, que distribui de forma gráfica e simplificada cada grupo de alimentos e nos dá uma indicação da quantidade em que cada grupo deve ser consumido. Ao analisar e seguir a roda dos alimentos há que ter em conta que devemos variar dentro de cada grupo, comer de todos os grupos, e em maior quantidade os alimentos contidos nos grupos de maior dimensão e em menor quantidade os dos grupos de menor dimensão. Podemos concluir que “alimentação saudável” não é mais do que uma “dieta” composta por todo o tipo de nutrientes: proteinas, hidratos de carbono, lipidos, minerais e vitaminas, e por isso, é importante variar o que comemos diáriamente sem abusos e sem exclusões. Como em tudo na vida, o segredo está na moderação. Claúdia Ribeiro Nutricionista
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Plano Alimentar por Drª. Melanie Coelho (nutricionista)
Um plano alimentar é.. É um plano adequado e balanceado, que tem em conta variações individuais (idade, sexo, estádio de desenvolvimento, preferências, hábitos e gostos alimentares), a disponibilidade de alimentos e as condições sócio-económicas e cobre todas as necessidades nutricionais e energéticas, contribuindo para diminuir o risco de desenvolver doenças. Para uma mulher caucasiana e saudável de 40 anos que não faz actividade física, com 1,65m de altura e com 59Kg. Tem como peso de referência de 57Kg. O plano nutricional mais adequado é de 1700 Kcal, sendo constituído por 85g de proteínas, 57g de lípidos e 212,5g de Hidratos de Carbono. Plano alimentar Pequeno-almoço - 8h00m - Um pão ou 8 bolachas de água e sal redondas ou 6 bolachas maria torrada ou 4 tostas ou duas fatias de pão de forma ou duas mãos de cereais não açucarados + uma colher de chá de manteiga (5g) - 120ml de leite meio gordo sem açúcar (meia chávena almoçadeira) ou um iogurte sólido (125g), natural ou magro, sem açúcar Merenda da manhã -11h00m - Meio pão ou 4 bolachas de água e sal redondas ou 3 bolachas Maria torrada ou 2 tostas ou uma fatias de pão de forma - Uma peça de fruta de peso: 100g: maçã, pêra, laranja, tangerina, ameixa, pêssego, ananás (tamanho de uma bola de ténis) ou 200g: melão, melancia (duas fatias médias), morangos ou 50g: banana (pequena tipo madeira), uvas ou 125ml de sumo de fruta natural ou 200mL de sumo de fruta light Almoço - 13h30m Sopa de legumes e hortaliças: Quantidade por pessoa para duas refeições: [3 chávenas almoçadeiras (300g) de legumes e hortaliças a gosto (abóbora, cenoura, cebola, penca, couve branca, aipo, feijão verde…) + uma batata pequena (80g = tamanho de um ovo) ou uma mão de feijão ou grão (30g) ou uma mão de arroz ou massa (20g) + uma colher de chá de azeite em cru (5g).] Prato: Duas batatas pequenas (tamanho de um ovo cada) ou seis colheres de sopa rasas de arroz ou massa ou milho cozinhados (40g em cru) ou oito colheres de sopa rasas de feijão ou grão ou favas ou lentilhas cozinhados (60g em cru). - 105g de carne ou peixe limpos de peles e gorduras visíveis, ossos ou espinhas ou dois ovos pequenos cozidos ou uma lata de atum bem escorrido. - meia chávena almoçadeira de legumes e hortaliças (50g em cru) temperados com uma colher de chá de azeite. Sobremesa: uma peça de fruta.
Merenda da tarde - 17h00m -Um pão ou 8 bolachas de água e sal redondas ou 6 bolachas maria torrada ou 4 tostas ou uma fatias de pão de forma com uma fatia fina de queijo ou fiambre (30g). - Chá ou cevada ou café sem açúcar Jantar - 20h00m - Idêntico ao almoço (sopa + prato + sobremesa), procurando alternar carne e peixe sempre que possível. Ceia - 23h00m - Meio pão ou 4 bolachas de água e sal redondas ou 3 bolachas Maria/ torrada ou 2 tostas ou uma fatia de pão de forma - 120ml de leite meio gordo sem açúcar (meia chávena almoçadeira) ou um iogurte sólido (125g cada), natural ou magro Conselhos Úteis - Mastigar calmamente (aprender a saborear os alimentos). - Beber 1,5 l de água ao longo do dia. - Caminhar 30-45 minutos diariamente a passo acelerado. - Variar os alimentos e o tipo de confecção culinária (excluir as frituras). Alimentos a evitar - Açúcar, mel, geleia, compota, marmelada, produtos de confeitaria e pastelaria, chocolates, fruta em calda, refrigerantes e outras bebidas açucaradas...
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Mitos na cozinha... Resolvemos desmistificar alguns ditados culinários. A seguir, apresentamos uma pequena lista com alguns desses mitos. É sempre bom utilizar azeite de oliveira extra-virgem? Claro que o azeite de oliva extra virgem é muito mais saboroso, mas poucos sabem que essa vantagem desaparece quando o azeite é submetido a temperaturas maiores do que 35°C. Como o custo do extra virgem é praticamente o dobro do azeite de oliva, é desperdício utilizá-lo para frituras ou refogados. Nesse caso, se recomenda um azeite comum ou outros óleos vegetais. Carne de porco faz mal à saúde? Com avançadas técnicas de linhagem e criação, a carne suína se tornou 35% menos gordurosa, 20% menos calórica e concentra 15% menos colesterol do que há duas décadas. E apresenta menos gordura entremeada à carne que “seu amigo” bovino e até menos gordura do que a carne de frango encontrada perto da pele. Além disso, pode representar um aporte maior de ferro e potássio que outras carnes. Colocar pouco óleo para fritar diminui a quantidade de gordura dos alimentos? Quem trabalha com alimentos sabe que quanto mais óleo tiver em uma panela para fritutras, mais seca fica a preparação. Quando a comida vai à panela com óleo a uma temperatura entre 180 e 200°C, forma-se uma crosta ao redor dela. Essa é justamente a camada que ajudará a impermeabilizar o alimento contra a invasão da gordura. O problema com a economia de óleo na frigideira é que, em porções pequenas, ele costuma esfriar antes do aparecimento da crosta, deixando a comida mais propensa a absorver a gordura. Na hora de fazer frituras, não economize no óleo e não deixe a temperatura baixar muito.
O óleo na cozedura do esparguete evita que a massa cole? Durante o cozimento do macarrão, o que manda é a quantidade de água. O certo é cozinhar a massa em bastante água. A quantidade varia de cozinheiro para cozinheiro, mas especula-se que o ideal são 5 litros de água para 500g de massa e mais meio litro para cada 100g adicionada. Utilizar óleo na água durante processo de cozimento faz com que a água leve mais tempo para ferver. Além disso, a água do macarrão quando escorrida acaba levando o óleo para rede de esgoto, prejudicando, e muito, o tratamento da água, como já foi dito aqui. Cozinhar feijão com sal deixa o grão duro? Cozinhar o feijão com sal não tem quase nenhum impacto na sua consistência. Qualquer feijão que fique duro depois de cozido é, provavelmente, velho mesmo. Na verdade, pesquisas demonstram que salgar o feijão pode até fazê-lo cozinhar mais rápido. A lagosta grita quando colocada em água a ferver? As lagostas não tem cordas vocais, por isso é impossível que ela possa gritar. O barulho que elas fazem é causado pela saída de ar de sua casca quando entra em contato com a água fervente. Tadinhas... Uma receita para evitar o “sofrimento” do bicho é deixá-las no congelador. Com o frio, elas entram em um estado de dormência e chegam a panela desacordadas, evitando a dor com o contato com a água fervente. Mas esse processo não impede que ela sofra com o frio.
O calor das panelas faz o álcool evaporar? O álcool não evapora por completo. Em um cozimento de 20 minutos, só 50% do álcool evapora. Ainda mais quando falamos em flambagem, que teoricamente é um processo rápido. Estima-se que o álcool leve em torno de 3 horas de cozimento para sumir por completo. Nada preocupante, afinal a quantidade de bebida alcoólica utilizada em preparações gastronômicas é geralmente muito pequena.
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O Pascoal Fenícios Cozinha Aboim A Adega Al Café A Coudelaria Calcutá Coração da Sé Leitaria Gourmet Ikos
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O Migas Água e Sal Seppia Santo António de Alfama Vintage Cozinha da Sé Malagueta Afrodisiaca Cheddar Colares Velho Maritaca
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ROCKnSUSHI Petra Rio Tertúlia do Paço Castas e Pratos O Poleiro Hemingway Vinho Pontuel Umai Tasquinha da Adelaide
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Melhores Restaurantes de Portugal para seis carteiras diferentes
O TOP dos 10 melhores restaurantes de Portugal é inteiramente baseado na votação dos nossos utilizadores. Nesta escolha, não é a opinião dos críticos que conta, mas a sua. Se quiser participar na elaboração destes rankings, basta votar nos restaurantes que conhece. Assim como no boxe não é justo colocar frente-a-frente um peso-pluma com um peso-pesado, também não consideramos correcto comparar restaurantes de gamas diferentes. Por isso, organizámos as nossas listas segundo escalões de preços (tal como foram apurados pelos nossos utilizadores). Apresentamos aqui os 10 melhores restaurantes de todo o país em cada uma das categorias de preços. Explore as nossas listas, descubra os restaurantes que nelas constam e deixe-nos os seus votos. São eles que tornam este guia um instrumento útil para todos os que em Portugal apreciam os melhores restaurantes. Para garantir a actualidade dos tops, o Restaurantes aos Pontos actualiza-os no final de cada trimestre.
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Ferrugem Assinatura 100 Maneiras Il Gattopardo A Ver Navios Club Vin Rouge Buhle Ibo A Confraria
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