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Mamona falha Mundiais de atletismo devido a lesão
Patrícia Mamona, vice-campeã olímpica, campeã europeia e recordista nacional do triplo salto, vai falhar os Mundiais de atletismo, em Budapeste, na Hungria, devido a lesão prolongada, disse o diretor técnico do Sporting.
“Ela veio condicionada dos Europeus de pista coberta, não conseguiu recuperar e já não competirá mais esta temporada. De qualquer forma, existe uma expectativa forte de que, logo no início da época que vem, inicie a preparação regular e possamos contar com ela no ano olímpico”, pormenorizou à agência Lusa Paulo Reis, em Viana do Castelo, onde decorreu durante o fim de semana passado a 85.ª edição dos campeonatos nacionais de clubes. Em março deste ano, Patrícia Mamona conquistou a medalha de bronze no concurso do triplo salto dos Europeus de pista coberta, em Istambul, na Turquia, após ter vencido um ouro em Torun2021 e a prata em Belgrado2017, mas nunca mais competiu desde então.
“Começou por ser uma lesão num joelho, mas alastrou-se e acabou por sobrecarregar o outro. Já são muitos anos de desgaste e o triplo salto é uma disciplina muito exigente em termos articulares. Depois de se ter tentado tudo em Portugal, ela dirigiu-se a um médico muito conceituado na Alemanha e parece que as coisas estão a correr bem”, prosseguiu.
Instalada no nono lugar do ‘ranking’ da sua especialidade, consoante a última atualização da World Athletics, Patrícia
Mamona nem abriu a temporada ao ar livre e falhou os Jogos Europeus, em Cracóvia, na Polónia, e os Nacionais de clubes, sendo ausência esperada nos Campeonatos de Portugal, que irão decorrer no próximo fim de semana, em Braga.
A triplista do Sporting, de 34 anos, incidiu apenas no “indoor” em 2023, com triunfos nos Nacionais de clubes (14,41 metros) e nos Campeonatos de Portugal (14,25), ambos em Pombal, e um terceiro lugar no ‘meeting’ de Madrid (13,98), antes da ida aos Europeus.
Perante a ausência do Benfica pela segunda edição consecutiva, as “leoas” reforçaram o recorde de êxitos femininos nos Nacionais ao ar livre, ao obterem o 53.º, e 13.º seguido, mesmo perante as ausências forçadas por problemas físicos das internacionais Patrícia Mamona, Evelise Veiga, no salto em comprimento, ou Marta Onofre, no salto com vara.
“Felizmente, o Sporting tem uma equipa com várias opções e muitos jovens a praticarem atletismo. Quando temos um ou outro percalço, existe sempre uma alternativa. Sabemos que não conseguimos ganhar sempre, mas o balanço desta temporada a nível nacional e coletivo é altamente positivo. Estamos muito satisfeitos com aquilo que conseguimos até aqui e a obra não está acabada”, terminou Paulo Reis, que viu o clube voltar a vacilar no setor masculino perante o Benfica, detentor de um novo máximo de 13 títulos seguidos.
JN/MS
O comité organizador dos Jogos Paris 2024 apresentou a tocha olímpica, que pela primeira vez tem uma forma simétrica, e evidencia os valores da igualdade e da paz, dando também destaque à capital francesa e ao rio Sena.
Idealizada pelo designer Mathieu Lehanneur, a tocha tem as partes superior e inferior mais estreitas e é simétrica, “rompendo” com a tradição das tochas com a parte superior mais larga.
“É absolutamente simétrica, pela primeira vez na história, o que permite realçar mais a chama”, afirmou o autor, explicando que o objeto também pretende evidenciar a sustentabilidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que cuja organização está empenhada em reduzir drasticamente a pegada ecológica.
De acordo com Mathieu Lehanneur, a tocha enfatiza a igualdade, materializada no facto dos Jogos de Paris serem os primeiros com paridade entre atletas masculinos e femininos, através da sua forma simétrica.
A cidade de Paris também está, segundo o autor, representada, com a tocha a apresentar a metade inferior espelhada, como
João Pedrosa, de 23 anos, e Hugo Campos, de 22, fizeram história em Edmonton (Canadá), esta segunda-feira (24), ao tornarem-se na primeira dupla portuguesa a ganhar uma etapa da Taça do Mundo de voleibol de praia.
Oouro dos campeões nacionais em título e mundiais universitários de 2022 chegou com o triunfo sobre os noruegueses Hendrik Nikolai Mol e Mathias Berntsen (Noruega) por 2-0, com os parciais de 21-16 e 21-18. Foi o culminar de uma prestação fantástica da dupla portuguesa, que tinha como melhor registo no circuito um quarto lugar, em 2022, no Beach Pro Tour Challenge de Torquay.
Ao longo do Beach Pro Tour Challenge de Edmonton, os portugueses apenas perderam um jogo. Foi na poule F de apuramento, frente aos ucranianos Sergiy Popov e Eduard Reznik.
Nos jogos a eliminar, Pedrosa e Campos estiveram imparáveis, começando por afastar os chilenos Marco Grimalt e Estaben Grimalt (são primos), por 2-1. Depois de perderem o primeiro parcial (25-27), impuseram-se por 22-20 e 15-11. Seguiram-se os neerlandeses Christiaan Varenhorst e Leon Luini, batidos nos quartos por 2-0 (21-15 e 21-19).
No jogo de acesso à final, a dupla portuguesa voltou a ceder o primeiro parcial (1821), mas respondeu à altura nos dois “sets” seguintes, afastando os brasileiros Pedro Solberg e Gustavo Albrecht Carvalhaes ao venceram por 21-17 e 15-11. Depois dos históricos Miguel Maia e João Brenha, Portugal volta a ter uma dupla que faz sonhar no voleibol de praia e, atendendo à juventude, com muito para dar à modalidade.
JN/MS
F Rmula 1
Max Verstappen conquista vitória histórica no GP da Hungria de Fórmula 1 forma de representar o rio Sena, que será palco da cerimónia de abertura. A paz está espelhada na tocha, que passará por mais de 400 cidades francesas, nas curvas suaves do objeto, que será feito em aço reciclado nas fábricas francesas da ArcelorMittal, patrocinadora dos Jogos. Com cerca de 70 centímetros de altura, os 1.500 exemplares para a tocha olímpica e 500 para a tocha paralímpica, serão de cor champanhe.
O piloto neerlandês Max Verstappen (Red Bull) conquistou a 12.ª vitória consecutiva para a Red Bull, novo máximo na história da Fórmula 1, ao vencer o Grande Prémio da Hungria, 11.ª corrida da temporada.
O design das piras, onde irão estar acesas as chamas olímpica e paralímpica durante cada uma das competições, ainda não foi revelado.
A chama olímpica para Paris 2024, acesa pelo sol na antiga Olímpia, na Grécia, e transportada por um sistema de estafetas, passará por mais de 400 cidades francesas ao longo de 68 dias, enquanto a chama dos Jogos Paralímpicos será acesa na cidade britânica de Stoke Mandeville e será carregada por 1.000 pessoas.
Os Jogos Olímpicos Paris 2024 decorrem de 26 de julho a 11 de agosto, seguidos pelos Paralímpícos, de 28 de agosto a 08 de setembro.
O bicampeão mundial cortou a meta após 70 voltas com 33,731 segundos de vantagem sobre o britânico Lando Norris
(McLaren), que foi segundo, e 37,603 sobre o mexicano Sergio Pérez (Red Bull), que foi terceiro.
Com estes resultados, Verstappen tem agora 281 pontos no campeonato contra os 171 de Pérez.
JN/MS
JOGOS OLÍMPICOS