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Eustaquio, Marcano e mãozinha de Adán põem fim à maldição
F. C. Porto conquista, pela primeira vez, a Taça da Liga após uma final polémica e Sérgio Conceição está sozinho no trono dos treinadores azuis. Dragões acabaram com a maldição e celebraram a conquista do troféu, em Leiria. Eustaquio abriu o ativo e Marcano fechou as contas.
Àquinta foi mesmo de vez. Depois de quatro finais perdidas, os dragões conquistaram a Taça da Liga e fizeram, finalmente, o pleno de troféus nacionais, após um duelo que fez arder o Municipal Magalhães Pessoa. Numa noite absolutamente gélida no centro do país, as emoções da final fizeram temer a repetição do triste espetáculo protagonizado no clássico do campeonato 2021/22, e embora os incidentes não tenham sido tão graves, vão seguramente fazer correr muita tinta. Stephen Eustaquio e Marcano deixaram os nomes ligados à mais recente conquista azul e branca, enquanto Adán arrancou em falso a corrida leonina rumo ao “tri” e Paulinho meteu o travão final nas aspirações, ao ser expulso.
A polémica será o prato forte dos próximos dias, mas também houve emoção da boa na cidade do Lis. O Sporting entrou muito bem, condicionando o meio-campo do F. C. Porto, mas não contaria com o tiro nos pés de Adán. O remate de Eustaquio parecia inofensivo e o guarda-redes espanhol decidiu agarrar a bola, mas só a voltou a ver no fundo das redes. O leão não tremeu e conseguiu, aliás, uma superioridade até ao intervalo como há muito não se via nos jogos com o F. C. Porto.
Edwards ainda festejou quase de imediato o empate, mas estava fora de jogo e, depois, Pote e Morita, por duas vezes, tiveram demasiadas cerimónias na hora de rematar. O minuto 36, esse, foi de duplo azar para os verde e brancos. Porro acertou na barra e, na recarga, o remate de Pote desviou em Uribe e bateu no poste.
Com um domínio claro até ao intervalo, a equipa de Ruben Amorim pôde ainda queixar-se de Paulinho que, depois de perder duas belas chances, viu outros tantos amarelos em nove minutos (63 e 72) - o segundo dos quais lançou uma enorme confusão entre os jogadores -, dei- xando o resto da equipa com uma montanha impossível de escalar. Em vantagem numérica, os dragões passaram a controlar e selaram a vitória aos 86m, por Marcano. Após três campeonatos, duas Taças e três Supertaças, Sérgio Conceição celebrou a Taça da Liga, superou Artur Jorge e, com nove títulos, já é o treinador mais vencedor da história do F. C. Porto.
Mais: Pepe e Otávio foram os guerreiros de sempre no F. C. Porto e João Mário voltou a dar velocidade na ala. No Sporting, Pedro Gonçalves, Morita e Ugarte mereciam mais.
Menos: Paulinho foi decisivo pelas piores razões: além da falta de eficácia, foi expulso. Fatawu não entrou bem no Sporting e Taremi esteve desaparecido nos dragões.
Árbitro: A expulsão de Paulinho é justa e fica a dúvida se a carga de Wendell sobre Pote, aos 67m, não merecia vermelho. JN/MS