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Oh Canada, nação segura e imortal…
Mais uma sexta-feira. Cá vamos nós, dando voltas neste carrossel ao qual chamamos vida.
Bom dia!
Espero que se encontrem bem, calmos e levando o barco a bom porto. Está a ficar complicado conciliar todo este turbilhão de emoções e obstáculos que a vida nos vai colocando pela frente. Semana triste e complicada depois de um terramoto de 7.8 graus na escala aberta de Richter ter atingido partes da Turquia e da Síria, países de certa forma com os seus próprios problemas históricos e políticos. Mais uma desgraça que está a comover o mundo onde as vítimas mortais já ultrapassam e em muito os 15 mil e a cada minuto que passa o resgate torna-se mais complicado.
Afinal este tipo de tragédia não deixa ninguém imune. Pode acontecer a qualquer um de nós e em qualquer recanto do mundo.
Daí eu pensar para com os meus botões -para que serve tanto egoísmo, tantas pessoas com sede de vingança e tanta maldade quando, ao fim e ao cabo, somos todos, mas todos tão vulneráveis. Esta semana o Milénio destaca nas suas páginas a segu- rança (ou não...) que Toronto vai deixando de nos dar.
Tragédias após tragédias vão acontecendo nas nossas ruas, vias e artérias. Ultimamente os TTC, (Toronto Transit Comission), transportes públicos da cidade têm sido notícia pelos piores motivos. Os cidadãos comuns, como nós, pedem ajuda e mais segurança. Depois entra em cena a dualidade de critérios.
Quando as estações de metro começaram a ter mais policiamento, são essas mesmas pessoas que se queixam. Queixam-se, novamente, de violação de privacidade por tanto policiamento presente, que ao cabo e ao fim (trocadilho) pouco ou nada fazem. Por não poderem também impor-se perante tantas regras. Afinal que quer o povo? Ser ou não mais controlado? Já não enten- do quase nada. Por exemplo, confesso-vos que esta cidade que já conheço há mais de 40 anos, pouca ou nenhuma segurança e confiança me dá.
Durante e após esta pandemia que nos apanhou a todos de surpresa, deixou muita gente literalmente a par e passo com a própria sanidade mental. Não se esperam grandes melhoras. Não temos pujança política para mudanças e melhorias pontuais. É o que é e vai valer sempre o que vale.
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Até mais logo, às 6 da tarde, horas de Toronto, em mais um Roundtable.
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Até já, Cristina
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Esta semana
Vemos Vince Nigro com mais um War Room
Apreciamos a arte do joalheiro lusodescendente Louis Louro
Sabemos as novidades da 7ª arte com mais um Lei do Cinema
Assistimos a mais um episódio da série Vento Norte
E analisamos os temas da atualidade em mais um Roundtable