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Serviços mínimos levam dragão rumo às meias

O F. C. Porto demorou quase meia hora para encontrar a baliza de Gril, e sem especial perigo, enquanto no outro extremo Toro chegou ligeiramente atrasado ao remate cruzado de Clóvis, no momento mais emocionante de 45 minutos absolutamente gelados. Sempre mais pressionante, o Académico de Viseu pagou bem caro a única distração dos seus centrais. Aos 50 minutos, e com a marcação em cima de Toni Martínez e Namaso, ninguém deu pela presença de André Franco que, de cabeça, desviou o excelente cruzamento de Uribe para o fundo das redes. Pouco depois, João Mário deu espaço a Namaso, mas Gril impediu a festa do inglês e, a partir daí, a formação viseense tudo fez na procura do empate e do prolongamento. Mas a verdade é que raramente conseguiu desmontar a linha defensiva do rival e é o dragão que continua na defesa do troféu da Taça de Portugal.

Resultados

Ac. Viseu 0-1

Famalicão 4-1

F.C. Porto

B-SAD

Braga 5-4 (GP) Benfica

Casa Pia 2-5 (AP) Nacional

MEIAS FINAIS

26 de abril

Nacional 11h00 Braga

Famalicão 11h00 F. C. Porto

Bis de Cádiz serve para vincar favoritismo do Famalicão

Equipa portista, com várias alterações no onze, continua na defesa do título na Taça de Portugal, ao vencer por 1-0 em Viseu, mas não se livrou de um bom par de sustos frente a Académico que acreditou até ao último segundo.

Sérgio Conceição tinha avisado e estava carregado de razão. Os adeptos não deviam esperar ópera na visita ao Fontelo e a verdade é que o espetáculo deixou muito a desejar, sobretudo na primeira parte, com a eliminatória a ficar decidida graças à cabeça de uma das surpresas no onze. André Franco marcou o golo solitário na noite fria de Viseu e selou o apuramento do F. C. Porto para as meias-finais, onde vai defrontar o Famalicão. Desde que chegou à Invicta, o técnico azul e branco chegou sempre a esta fase da prova rainha. Talvez com o clássico do próximo domingo (12), em Alvalade frente ao Sporting, em mente, o técnico apostou em quatro jogadores que raramente são titulares - Bernardo Folha, André Franco, Namaso e Toni Martínez, além de Cláudio Ramos, o habitual dono da baliza na Taça -, mas mais do que a mudança nas peças de xadrez o que faltou foi intensidade que costuma pintar o futebol azul e branco. Aproveitou o Viseu para mostrar a razão pela qual é uma das equipas mais fortes da Liga 2. Logo a abrir, Ott lançou a velocidade de Quizera e apenas a saída corajosa de Cláudio Ramos impediu a festa dos viriatos.

Positivo: Uribe e Pepê foram, de muito longe, os melhores do F. C. Porto, embora André Franco e Namaso tenha subido de nível na segunda parte, Os centrais do Académico e Ott bem lutaram por outro resultado.

Negativo: Bernardo Folha voltou a ser titular, mas não aproveitou a chance, o mesmo se aplicando a Toni Martínez, que esteve desaparecido em combate. Quizera levou Jorge Costa ao desespero.

Árbitro: Sem lances especialmente complicados para decidir nas áreas, Gustavo Correia controlou bem o encontro, embora com algumas falhas na gestão disciplinar. JN/MS

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