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Em Nome do Pai
Esperam-se cerca de um milhão de participantes na celebração, onde a festa é a principal ordem do dia, mas claro, que tudo isto baseado nos fiéis ensinamentos de Deus. Quem, senão os jovens, será o futuro da Igreja?
Perante a diminuição da participação dos cidadãos na Igreja no mundo ocidental, a Igreja Católica encontra-se numa encruzilhada política na sua atração e retenção de católicos.
Enquanto líder, o Papa Francisco tentou liberalizar o dogma da Igreja; as guerras dentro da burocracia da Igreja são para a defesa do governo ortodoxo do Papa Bento XVI e Francisco abre a inclusão para cumprir as normas de um mundo moderno. O Vaticano é um país independente, onde o autogoverno e o seu sistema bancário próprio estão a enfrentar diferenças políticas, dividindo tanto os pregadores das palavras de Deus quanto os milhões de católicos que financiam a Igreja. Duvido que Deus quisesse uma nação separada das outras quando o seu plano se baseava na promessa de trazer todos para a mensagem de Deus. A Igreja Católica é ingovernável e, a menos que as teologias sejam inclusivas para toda a Igreja, o declínio não será reversível.
O Papa Francisco foi o primeiro inscrito para a próxima Jornada Mundial da Juventude em agosto de 2023 em Portugal.
A questão que se levanta é se o Papa, mesmo com a sua popularidade, consegue convencer uma geração atormentada, por questões sobre o seu governo e saúde mental, a acreditar que a Igreja Católica é o caminho para a salvação e o lugar onde se pode encontrar refúgio das complexidades da vida. A organização desta celebração gerou controvérsia, assim como a maioria das coisas que afligem a Igreja atualmente. O excesso de custos e os excessos na preparação do evento levantaram questões sobre a humildade que Jesus pregou em nome de Deus. Numa economia de retração, porque está a Igreja disposta a aceitar a opulência para reunir os jovens nos seus braços? O Papa e os seus regentes deveriam pregar a humildade económica em vez de gastar milhões de dólares em atmosferas de concertos para destacar mensagens religiosas. Jesus pregou descalço entre as massas de pobres e desfavorecidos, mas os pais modernos precisam de púlpitos revestidos de ouro. Os excessos políticos conspiratórios de hackers políticos, que utilizam os impostos pagos pelos cidadãos, estão a ser questionados pela sua falta de responsabilidade.
Cada centavo gasto deve ser contabilizado e justificado para os fins da sua utilização. Todos os políticos e todos os representantes de Deus devem prestar contas aos cidadãos de Portugal e do mundo por terem feito tudo para mostrar aos mais jovens celebrantes católicos o que é responsabilidade. O cântico santo e as promessas oratórias de salvação não o farão.
O título escolhido para este editorial foi “Em Nome do Pai”. Embora saibamos quem é o Pai na religião católica, isso baseia-se principalmente no simbolismo dos ensinamentos da Bíblia. Jesus Cristo sempre se referiu ao seu Pai (Deus) e pregou em Seu nome e então os sacerdotes assumiram o nome de Pai, embora provavelmente nunca tenham gerado ninguém, então porquê a imagem do Pai?
Quem são esses pais que aceitam filhos e filhas e os abusam sexualmente sem impunidade? Onde estava a casa de Deus que permitia que esses crimes ocorressem dentro das suas próprias paredes enquanto os pais invocavam o Seu nome? Jesus pregou sobre a família e a moralidade da vida e, em particular, os 10 mandamentos. Será que os pais respeitaram o conceito dos mandamentos ao tentar reestruturar a história, tal como no caso dos indígenas no Canadá, e esconder atividades criminosas durante várias décadas e/ou desde que a Igreja foi formada? O abuso sexual não faz parte dos ensinamentos da
Bíblia, sendo assim, quando é que os pais decidiram reescrever a Bíblia? Existem várias perguntas a serem feitas, mas não têm respostas porque o conceito de apontar o dedo e não mea culpa inseriu-se no paradigma da vida e aqueles que deveriam aceitar a responsabilidade de fornecer respostas sugerem que as suposições são a única verdade que você tem de saber.
A mistura de religião e oportunismo político fornece um mecanismo primordial para justificar todos os erros de uma Igreja e de um Estado que supostamente deveria exemplificar a bondade na vida. Roma é uma instituição bancária que tira principalmente dos pobres, na forma de um esquema Ponzi, cuja administração começa com os pais na base e termina com o Francisco. Chegou a hora de dar aos crentes o que precisam, que é integridade, honestidade e uma mensagem clara de Deus que talvez seja a nossa única esperança de um bom fim e salvação.
Deus, por favor, olhe por Lisboa em agosto e aqueles que praticam abusos, envie-os para o deserto durante 40 dias e noites para entenderem a verdadeira mensagem do Pai.
Amém.
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Traduções: Inês Carpinteiro e David Ganhão
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