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Seminário e workshop em novas tecnologias do socorro envolve “gigante” da indústria automóvel

O NTS Madeira 2023 é um seminário, que decorrerá de 23 a 25 de março, integrado nos eventos do Mês da Proteção Civil, organizado pela Câmara Municipal do Funchal, através do seu Serviço Municipal de Proteção Civil.

ONTS destina-se a 100 agentes de proteção civil (APC) da Madeira, e outros 100 de Portugal continental, Açores e Canárias.

O evento realiza-se no Hotel Monumental Views (seminário teórico) e no Cais 8 e Heliporto (workshop prático).

O evento resulta de uma parceria firmada com o Grupo Renault®, em França, que acordou a cedência de 8 veículos novos (mas que não passaram no rigoroso controlo de qualidade do grupo) para serem usados como suportes de formação no evento e, assim, cortados com ferramentas de resgate hidráulico de duas das mais conceituadas marcas do mundo, dando a conhecer a envolvente técnica e operacional aos agentes de proteção civil da Madeira e aos bombeiros das duas Corporações de Bombeiros do Funchal, em particular.

No decorrer do evento, será formalizado o protocolo de cedência, bem como os termos da manutenção da colaboração do Grupo Renault com a Câmara do Funchal, em prol da evolução do desempenho dos agentes de proteção civil que têm como missão o socorro no município.

As inscrições para o seminário NTS Madeira 2023 podem ser realizadas em: https://ntsmadeira.funchal.pt/ JM/MS para reforçarem a ideia que a massificação não irá acontecer e que a hora é de alguma acalmia, pelo menos até 2027. Ou seja, essa mensagem estará também implicada no programa de governo que o atual Executivo irá levar a votos nas regionais de setembro/ outubro.

Essas apontam, então, para a necessidade de refrear, sendo que nessa altura o limite máximo de camas no arquipélago não poderá ultrapassar as 40.000, recordando-se que nesta altura situa-se na ordem das 34.000.

Mais, o plano de ordenamento turístico não permite agora unidades hoteleiras com mais de 80 quartos, equivalente a 160 camas, igualmente na intenção de travar a massificação que por norma faz perder quotas de mercado e isso seria um perfeito contrassenso quando o objetivo passa por retirar dividendos de fatores externos que vão causando constrangimentos internacionais, aproveitando a tendência do turismo de proximidade que se perspetiva para os próximos tempos.

Nesta quarta-feira (1) foi dia de abertura oficial, com a presença de Miguel Albuquerque e Eduardo Jesus, sendo que os dois governantes participaram em diversas ações ao longo do dia.

JM/MS

Cabo Girão Cidadãos com mobilidade reduzida não pagam entrada

Os cidadãos com mobilidade reduzida e em cadeira de rodas estão isentos do pagamento de dois euros de entrada para acederem ao Miradouro do Cabo Girão.

Esta medida consta de um despacho da Secretaria Regional das Finanças. De acordo com a norma governamental, o Governo Regional da Madeira “irá, muito brevemente, levar a cabo a obra de adaptação necessária à elimi- nação das barreiras ao acesso de pessoas com mobilidade reduzida”.

Recorde-se que a partir de segunda-feira, dia 6, o acesso àquele que é um dos principais pontos de referência turística da Madeira passa a ser pago. Estão isentos também as crianças até aos 12 anos e os madeirenses e porto-santenses com cartão de residente, um documento que deverá ser obtido através da plataforma SIMplifica.

JM/MS

Seca histórica na Somália tem efeitos

Onu

Especialistas em segurança alimentar dizem que a vida continua “extremamente crítica” para mais de seis milhões de pessoas famintas devido à atual seca histórica na Somália.

Numa avaliação divulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e organizações não-governamentais, os especialistas não projetam mais fome para as quase 250 mil pessoas mais afetadas pela falta de alimentos entre abril e junho.

A previsão regista “taxas de mortalidade muito altas” nas populações mais afetadas, que incluem pessoas que fugiram para a capital, Mogadíscio, e a cidade de Baidoa, no sudoeste.

A avaliação alivia apenas ligeiramente os alertas de insegurança alimentar aguda, já que a região do Corno de África enfrenta a possibilidade da falta de uma sexta temporada consecutiva de chuvas nas próximas semanas.

Algumas organizações humanitárias e climáticas alertaram nas últimas semanas que as tendências são piores do que na fome de 2011 na Somália, na qual morreram 250 mil pessoas. Milhões de cabeças de gado morreram na atual crise agravada pela mudança climática e pela insegurança, que acontece quando a Somália luta contra milhares de combatentes do Al-Shebab, organização ligado à Al-Qaida na África Oriental.

A agência de migração da ONU diz que 3,8 milhões de pessoas estão deslocadas, um recorde.

A nova avaliação de segurança alimentar diz que quase meio milhão de crianças na Somália provavelmente estarão gravemente desnutridas este ano.

A avaliação anterior, divulgada em dezembro, projetava fome para as pessoas deslocadas para Mogadíscio e Baidoa, juntamente com as comunidades rurais nos distritos de Baidoa e Burhakaba.

Mas a nova avaliação diz que mais ajuda humanitária e previsões ligeiramente melhores para a próxima estação chuvosa “provavelmente contribuirão para um leve alívio da insegurança alimentar e das condições agudas de desnutrição, incluindo melhor acesso à água”.

Tal depende, no entanto, das chuvas e se a ajuda conseguir chegar às pessoas mais vulneráveis, considera a avaliação.

NM/MS

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