SOCIALIZAÇÃO E CULTURA Dentro de cada comunidade ou raça há manifestações culturais específicas pelas quais os membros de tais grupos se regem quanto às mais variadas actividades: vestir-se, casar-se, alimentar-se, etc. São os PADRÕES DE CULTURA: formas colectivas de comportamento pelas quais se guiam os comportamentos individuais. Substituem as tendências naturais de cada um, dizendo-nos como nos devemos comportar em sociedade, sob pena de exclusão ou reprovação social. Processo de ENCULTURAÇÃO: as reacções e comportamentos individuais vão-se adaptando aos padrões culturais sociais Simultâneo com o processo de SOCIALIZAÇÃO: integração dos indivíduos na sociedade e nos diferentes grupos sociais de forma a encontrar um lugar activo e cooperante na mesma. É um processo em que o indivíduo tem de submeter os seus comportamentos naturais, biológicos e espontâneos aos padrões sociais específicos. A sociedade estabelece padrões de comportamento para cada grupo ou estrato social e estes tornam-se de tal forma paradigmáticos que é difícil mudá-los. Mas a integração numa sociedade pode implicar o choque de culturas diferentes: ACULTURAÇÃO – confronto de padrões culturais diferentes de diversos grupos ou comunidades. Neste caso, o indivíduo deverá adaptar-se a uma cultura que não é a sua (refugiados, emigrantes). Aculturação por reintegração: feita de forma pacifica e progressiva, assimilando a cultura alheia (gregos e romanos)
Aculturação por destruição: feita por um choque inultrapassável de culturas, em que não há tempo para a adaptação e onde o próprio padrão de cultura é destruído (tibetanos/chineses)
A socialização do indivíduo pressupõe a adopção de uma PERSONALIDADE DE BASE (modo de comportamento padronizado comum a todos os indivíduos de uma comunidade). É com base nesta personalidade colectiva que se criam os estereótipos sociais (alma cigana, sentimento latino, raça oriental, etc.), e que deverá preservar a personalidade individual (o que não é fácil!)