Revista Minaspetro nº 07 - Maio-2009

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Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Nº 7 - maio 2009

Ciclos Regionais ganham formato inovador página 12


Associe-se ao Minaspetro e tenha acesso a diversos serviços • Assistência Jurídica Gratuita nas áreas Trabalhista, Tributária, Metrológica, Meio Ambiente, Cível e Comercial. • Assistência Judiciária para abertura de processos e atuação junto à Justiça e Tribunais, com custo inferior ao de mercado. • Defesa da categoria em ações coletivas. • Envio de circulares com divulgação, interpretação e esclarecimentos sobre novas leis, portarias e demais assuntos de interesse da categoria. • Envio da Revista Minaspetro, publicação do Sindicato com informações e notícias diversas. • Realização anual do Congresso de Postos Revendedores de Combustíveis & Conveniência do Estado de Minas Gerais. • Realização de Reuniões Regionais. • Convênio com o Senac, para cursos de formação e qualificação profissional. • Convênio com a Unimed. • Convênio com a Multiseg Corretora de Seguros para seguros contra incêndio, Responsabilidade Civil, Vendaval, Impacto de Veículos etc., além de outros como seguro de vida, automóvel, transporte de combustível e seguro ambiental. • Acesso a auditório e sala de reuniões na sede do Sindicato para realização de cursos, palestras e seminários. • Aghora Conveniência, serviço do Minaspetro com assessoria permanente para instalação e operação de loja de conveniência. • Acesso a cadastro de fornecedores de produtos e de prestadores de serviço para postos. • Apoio de 21 Diretorias Regionais em todo o Estado. • Assessoria do Departamento de Expansão e Apoio ao Associado, com visitas regulares de assessores aos postos de combustíveis de todo o Estado.

(31) 2108-6500

minaspetro@minaspetro.com.br


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Espaço do Leitor página 4

expediente Presidente Sergio de Mattos Assessoria de Imprensa e Comunicação Prefácio Comunicação Coordenação e Revisão Prof. José Carlos Cruz Redação Geisa Brito, Harley Pinto e Paulo Cunha Jornalista responsável Cristina Mota (MG 08071 JP) Produção Prefácio Comunicação Rua Bernardino de Lima, 41 Cep: 30430-090 Tel.: (31) 3292 8660 www.prefacio.com.br Impressão Gráfica 101

Editorial página 5 Aspectos sobre o mercado de Revenda de combustíveis norte-americano página 6 Mais uma tentativa de botar as mãos em nossos bolsos página 7 Estoque de combustíveis página 8 O marketing de varejo nos postos rodoviários página 9 A disparidade do preço do Gás Natural Veicular página 10 Gota a Gota página 11 Pouso Alegre abre Ciclo de Congressos página 12 Atendimento regionalizado página 18 Nova solução para a Revenda página 20 Teste em dia página 21

www.minaspetro.com.br minaspetro@minaspetro.com.br

História de liderança página 23 Qualidade sempre em primeiro lugar página 26 Comparativo de preços página 29 50 anos página 31


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espaço do leitor

“A Revista sempre traz diretrizes que podemos adotar. A matéria de fevereiro sobre novas regras para abastecimento, por exemplo, nos ajudou muito. A partir dela, os frentistas passaram a ter informações para argumentar com os clientes. Inclusive colocamos uma cópia da matéria afixada nas bombas.” Marco Túlio Costa Pereira Posto Confins – Vale do Jatobá – Belo Horizonte

“Estou muito satisfeito com o Minaspetro e o presidente Sergio de Mattos. Tenho três postos associados e o trabalho da visita dos assessores é muito interessante.“ Hussen Fonseca Saib Abi Habib Nagib Saib Combustíveis Ltda. – Mutum

ração e manutenção de posto da ABNT, tema de matéria da Revista Minaspetro de fevereiro. São informações que os clientes precisam conhecer, pois muitas vezes questionam as proibições.” Delio Bragança Organizações de Lumi – Contagem

“Sugerimos ao Minaspetro que providencie adesivos com as recomendações da nova norma de ope-

A solicitação está sendo avaliada pela equipe do Minaspetro, com consulta também à ABNT.

Comentários sobre esta edição, sugestões e outras contribuições serão bem-vindas. Envie mensagem para minaspetro@minaspetro.com.br e participe do Espaço do Leitor.


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editorial

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“...neste ano de contínuas incertezas, a

concorrência se intensifica,

sendo fundamental contar com ferramentas que nos permitam

enfrentar o futuro.”

ivenciamos um momento na economia de significativa importância: um novo paradigma nos negócios. E a primeira reação de muitos empreendedores é a paralisia total diante do quadro de crise que se descortina, tanto nacional quanto internacionalmente. A economia brasileira deve sofrer uma contração de 1,3% este ano, segundo projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgada em 22 de abril. Se confirmados os dados, 2009 será o pior ano para a economia brasileira desde 1990, quando o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 4,2%. A previsão anterior do Fundo era de crescimento de 1,8%. Para 2010, o FMI prevê um crescimento de 2,2% no PIB do país. Ainda segundo as projeções do FMI, a América Latina entrará este ano em recessão e o PIB da região contrairá 1,5%. No próximo ano, no entanto, a expectativa é de que a região se recupere e cresça 1,6%. Os reflexos são inquestionáveis. E sendo o setor de combustíveis um dos propulsores da economia, os danos nos resultados são imediatos, principalmente para os revendedores que têm o diesel destinado ao transporte como base de suas vendas. Dessa forma, devemos trabalhar para nosso crescimento sustentável ou até para nossa sobrevivência, vendendo mais e, principalmente, com melhor quali-

dade. Devemos analisar custos, investir na qualidade do atendimento e em outros pontos, em busca da melhoria da rentabilidade. Estamos diante de um ambiente em que só aqueles com condições excepcionais conseguirão ser bem-sucedidos. E aqueles que não adotarem uma atitude positiva perante esse contexto terão muita dificuldade daqui por diante. O Minaspetro está consciente dessa realidade e de que, neste ano de contínuas incertezas, a concorrência se intensifica, sendo fundamental contar com ferramentas que nos permitam enfrentar o futuro. Este é o momento de reavaliar os negócios, percorrer novos caminhos, procurar outras ideias. Por essa razão, empreendemos um novo Ciclo de Congressos Regionais. Começamos por Pouso Alegre, no Sul de Minas, e seguiremos para todas as regiões de Minas Gerais, em intensivas e interativas atividades. Nosso evento tem um novo formato, será uma verdadeira sala de aula para a apresentação de ricas abordagens de temas do nosso cotidiano, mas sempre cercados de muitas dúvidas. Aproveite, confira a agenda e não deixe de participar. Afinal, este é o momento de repensar nossos negócios, este é o momento de ter atitudes e mudar. Sergio de Mattos Presidente do Minaspetro

Fale com o presidente Os associados do Minaspetro têm um canal de comunicação direta com o presidente Sergio de Mattos: dúvidas, solicitações, sugestões e informações podem ser repassadas a ele, que responderá às mensagens. Basta enviar e-mail para sergiodemattos@minaspetro.com.br


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jurídico

Aspectos sobre o mercado de

Revenda de combustíveis norte-americano

O mercado de Revenda de combustíveis norte-americano é um dos mais competitivos do mundo. A principal atividade dos postos de serviços no país é a loja de conveniência, que se apoia nas ilhas de abastecimento como “âncora”. E, em função da grande competição, as práticas da Revenda são cercadas de inúmeras controvérsias. Em princípio, tais polêmicas ocorrem devido aos métodos utilizados pelas companhias e refina-

“...alguns especialistas defendem que a eliminação

das chamadas

zonas de preços poderia ocasionar um aumento

substancial

do valor do combustível ao consumidor final”.

rias, que têm como objetivo maximizar sua eficiência e lucratividade durante o processo de retirada do combustível da refinaria e a entrega ao consumidor final. Ao contrário do que ocorre no Brasil, nos EUA as companhias distribuidoras possuem a faculdade legal de operar diretamente os postos revendedores. Elas podem, ainda, franquear o seu posto revendedor para um comerciante independente e prover diretamente o combustível para a empresa. Por fim, e como ocorre na maioria dos casos, as distribuidoras podem utilizar-se de uma pessoa ou empresa, denominada “jobber”, que terá o direito de franquear a marca comercial em uma determinada área. Ocorre que tais métodos podem vir a entrar em conflito entre si, o que acabaria afetando diretamente na formação de preços dos combustíveis. Assim, críticos defendem a eliminação de alguma dessas práticas e estratégias de mercado, sugerindo maior regulamentação nos locais onde os chamados “jobbers” atuam, já que tal prática, aliada a um método de formação de preços, estaria reduzindo a competição. Ou-

tra crítica diz respeito à formação de zonas de preços pelas distribuidoras: promovem a prática de preços muito semelhantes em seus postos revendedores e em postos a elas vinculados através das franquias em uma pequena, mas importante região. Porém, alguns especialistas defendem que a eliminação das chamadas zonas de preços poderia ocasionar um aumento substancial do valor do combustível ao consumidor final. Acreditam ainda que a eliminação ou restrição das práticas de mercado das distribuidoras ocasionaria uma redução nos investimentos que elas fazem para proporcionar uma melhor distribuição de combustíveis, com enorme prejuízo ao consumidor. Portanto, segundo tal ponto de vista, as estratégias de mercado são resultado da competição existente entre as várias formas de distribuição de combustíveis, promovendo eficiência e benefícios para os consumidores finais, que estariam adquirindo os produtos a baixo custo. Bárbara Nolli Bittencourt barbaranolli@gmail.com


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jurídico

Mais uma tentativa de botar as mãos em nossos bolsos

A crise econômica vem impondo restrições severas a todos os países. O medo e a falta de crédito, notadamente, motivaram a diminuição do consumo e, em consequência, a redução da arrecadação de tributos e a capacidade de investir e de desenvolver a atividade administrativa, principalmente dos empreendimentos com menores recursos financeiros. No Brasil, municípios e Estados clamam pela ajuda da União e anunciam a falência. O Governo, por sua vez, aumenta os gastos com a máquina administrativa e sustenta a necessidade de reduzir os repasses constitucionais, com o argumento de não possuir dinheiro em caixa. Como resultado, os municípios e os Estados tentam solucionar o déficit orçamentário e conseguir atender à Lei de Responsabilidade Fiscal adotando a pior solução possível: aumentando a carga tributária! Minas Gerais deu um exemplo de como não solucionar problemas advindos da crise econômica mundial. Além de despejar os seus agentes fiscais nas ruas, a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) limitou o direito de apropriação de créditos pelas empresas, decorrentes da aquisição de bens para o seu ativo permanente. Em caso

semelhante, a Instrução Normativa n° 2/09 da SEF proibiu a apropriação de créditos para os casos em que o contribuinte cedesse determinado bem integrante de seu ativo, a título de comodato, antes de terminado o prazo de 48 meses de que dispõe para aproveitar os referidos créditos. Segundo o documento, como esses bens não estariam sendo vertidos para atividade-fim da empresa – mesmo que o fossem originariamente –, ainda que emprestado a terceiros, não seria admissível ou autorizável a mencionada apropriação. Esta medida, contudo, não só aumenta o ônus tributário que o contribuinte mineiro suporta como também é ilegal, por afrontar o próprio

art. 20, § 5.°, inciso V, da Lei Complementar n° 87/96, citado pela Instrução Normativa como um de seus fundamentos legais. O referido preceito é claro ao vedar a apropriação do crédito em questão apenas e tão somente na hipótese de alienação do bem pertencente ao ativo das empresas. Alienação é venda, bem diferente do conceito legal do contrato de comodato encontrado no atual Código Civil. Ou seja, através de Instrução Normativa, o Estado de Minas Gerais pretende restringir o princípio da não cumulatividade em hipótese em que a Lei Complementar, a quem incumbe o papel de regulamentar o princípio, não restringe, por disposição expressa da Constituição Federal (art. 155, § 2.°, inciso XII, “c”). Ao empresariado mineiro, resta buscar nos braços do Judiciário a acolhida contra mais uma tentativa da administração pública de lhe “extorquir” dinheiro. Ou lamentar a falta de criatividade de nossos governantes e entregar para Deus o destino de seu empreendimento. Gustavo Fonseca Advogado do Minaspetro gustavo@gustavofonseca.adv.br


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gestão

Estoque de combustíveis O controle de estoques de combustíveis tem que ser visto por três aspectos: o comercial, o ambiental e o fiscal. Em relação ao aspecto comercial, os estoques têm que ser estratégicos e devem ter um acompanhamento diário e sistemático. A medição, a venda e o controle diário dos estoques permitem fazer um planejamento das compras. Este planejamento deve ser feito com base nas informações obtidas e deve considerar os períodos de melhores vendas nos dias da semana. Por exemplo, nos fins de semana, as vendas são muitas vezes maiores do que nos demais dias. Assim, devemos ter estoques suficientes para atender às demandas. Para tanto, é necessário também considerarmos o fluxo de caixa, pois os custos financeiros cobrados hoje são muito elevados comparativamente às margens da Revenda. Outros aspectos que devem ser levados em consideração são a distância das bases de suprimento e o tempo de entrega após o pedido realizado nas distribuidoras. Por estes fatos, devemos ter sempre um estoque estratégico, de tal forma que nenhum fato alheio aos interesses do revendedor faça com que ele fique desabastecido, pois a imagem de um revendedor diante ao consumidor deve ser sempre a melhor possível. No aspecto ambiental, faz-se necessário um acompanhamento rigoroso. As medições dos estoques devem ser diárias, comparando o físico com o escritural, e observar se

existem diferenças além dos limites admissíveis pela legislação. Hoje o mercado possui equipamentos eletrônicos que permitem uma precisão muito maior que uso de réguas. Mas se utilizar réguas, deve-se ter em mãos a tabela de conversão do construtor dos tanques, caso contrário poderá ocorrer diferença de volume. Quando ocorrem perdas, ou melhor, falta de produto, devese observar se houve vazamento para o meio ambiente ou mesmo extravio de produto. As descargas dos caminhões devem ter um acompanhamento rigoroso. Antes de descarregar os produtos, deve ser feita a medição dos tanques, para evitar um possível transbordamento e para conferir o volume recebido, verificando sempre a drenagem do tanque do caminhão transportador, se ficou algum resíduo ou sobra de produto. Os cuidados com meio ambiente devem ser prioritários, independente de outros fatores. As contaminações do meio ambiente, além de causar um sério prejuízo, têm elevado custo para qualquer reparação. Em relação ao aspecto fiscal, o preenchimento obrigatório do Livro de Movimentação de Combustíveis (LMC) deve ser feito diariamente, para atender tanto às exigências da ANP como à fiscalização estadual. Faz-se necessária a observação cuidadosa das diferenças de estoques que ocorreram durante o mês e se o saldo é positivo ou negativo. Se positivo, ocorreu alguns fatores, tais como erro de contas (por exem-

plo, encerrante inicial e final ou lançamento de NF errada etc.) descarga errada ou mesmo retorno de aferições em tanques de produtos diferentes, possível contaminação, como entrada de água caso as bocas de descarga estejam mal fechadas. Se negativo, desvio de produto sem passar pela bomba abastecedora (por exemplo, retirar produto direto do filtro, tanto da bomba como do reservatório do filtro de diesel), retorno incorreto de produto, vazamento dos tanques etc. Um problema sério que existe há muito tempo é a temperatura do recebimento do diesel. Nos postos revendedores com vendas proporcionalmente maiores de diesel, podem ocorrer diferenças significativas nos estoques deste produto. Outro aspecto que muitas das vezes não é realizado e que deve ser feito pelo menos uma vez a cada 15 dias é a drenagem do fundo dos tanques e usar a pasta própria na ponta da vara de medição para verificar possível contaminação por água. Como já foi dito, devemos fazer as medições dos tanques diariamente e comparar o resultado com os encerrantes para detectar possíveis problemas. O capital de giro de um posto revendedor envolvido no estoque de combustíveis é muito elevado e os cuidados nos controles devem ser rigorosos. Adriana Queiroga Gerente Administrativo-Financeiro do Minaspetro adrianaqueiroga@minaspetro.com.br


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conveniência & varejo

O marketing de varejo

nos postos rodoviários

Tenho ouvido muito sobre a decadência do mercado de postos rodoviários, fruto dos PAs, cais, baixo valores de fretes, queda no volume de transporte etc. Mas não foi o que constatei na rodovia Fernão Dias, no trecho de São Paulo até Belo Horizonte, onde o nível desses empreendimentos me surpreendeu. Tirando os trechos urbanos em que a concessionária Autopista Fernão Dias ainda não concluiu a recuperação das pistas, os postos de serviços melhoraram muito e merecem destaque pela imagem, acessos, funcionalidade, atratividade, atendimento e qualidade dos serviços, tanto para o caminhoneiro quanto para o automobilista, seus acompanhantes e os passageiros dos ônibus que fazem linhas interestaduais de longa distância. A melhor imagem é a dos postos bandeirados, que oferecem infraestrutura completa para os três públicos. Partindo da sinalização dos espaços destinados a cada um, transmitem a percepção de organização, com serviços criados para atender às necessidades de cada um deles com conforto, segurança, dentre outros diferenciais. Isso torna os postos um verdadeiro oásis para os viajantes que os utilizam para o abastecimento, com restaurante, lanchonete, banheiros amplos e limpos, entre outros.

O conceito desses postos bem estruturados traz para o mercado de rodovia algo que só era encontrado nas estradas norte-americanas, européias, australianas etc., mas adequados à realidade dos nossos usuários. A concorrência é grande, e os investimentos nesses empreendimentos são ainda maiores, exigindo muito capital, apoio das bandeiras e o mais importante, de empresários. Estes devem estar dispostos a inovar e a tratar do negócio de modo profissional, com a vontade de atender bem e formar uma clientela fiel, sobretudo para o mercado de caminhões e ônibus, o que exige buscar parcerias com as empresas e entidades de classe, muitas vezes a milhares de quilômetros de sua área de influência, para não depender apenas dos clientes que passam na porta. Esse público valoriza preços, vantagens, serviços, estacionamento seguro, banheiros com chuveiro e água quente, internet, restaurante especial para eles e outros mimos na forma de brindes, como as milhagens das companhias aéreas. Já no mercado do automóvel, a situação é diferente. Nos postos distantes a partir de aproximadamente 100 quilômetros das cabeceiras, o apelo vai além do abastecimento: é preciso ter restaurante, lanchonete, loja de conveniência, com itens para presen-

tear e artesanato regional, padaria, petiscos para consumir no carro, refrigerantes, águas etc. E, antes de tudo isso, há a passagem pelos sanitários, que se assemelham aos dos mais modernos shoppings centers das grandes cidades, pelo tamanho, conforto, limpeza e higiene impecáveis. O prêmio por oferecer tudo isso é a parada programada do viajante. Não poderia deixar de comentar as minhas paradas para abastecimento no Gauchão, que me surpreendeu pela limpeza, organização e sinalização da frentista, que me atendeu muito bem e recebeu elogios pelo seu belo trabalho. O destaque ficou para o Graal de Perdões: participei como consultor da rede na implantação da nova imagem, fiquei feliz em rever o complexo, que, após vários anos, está ainda melhor, bem conservado e com inovações para encantar qualquer um que passar por lá. São os detalhes que fazem desses pontos de venda algo encantador, que provoca a compra e o consumo por impulso, num momento em que normalmente os viajantes estão descontraídos e com maior disposição para gastar. Claudio Correra Consultor de Varejo Automotivo correra@mppmarketing.com.br


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gnv

A disparidade do preço do

Gás Natural Veicular A disparidade do preço do Gás Natural praticado na indústria nacional vem despertando grande atenção por parte de usuários e de autoridades responsáveis. O setor industrial pediu intermediação do Ministério de Minas e Energia para abrir o que considera uma “caixa-preta” da política de preços do insumo. Sem resposta, a indústria diz que a tarifa de gás no Brasil é usada para bancar parte dos US$ 174,4 bilhões de investimentos da estatal entre 2009 e 2013, previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e daí a pouca disposição do governo em intermediar negociações que visem baixar o preço do insumo. Segundo reportagem veiculada pelo jornal Folha de São Paulo em 6 de abril de 2009, os preços em importantes praças de consumo do insumo de São Paulo e do Rio de Janeiro chegam, respectivamente, a US$ 12,36 e US$ 10,30 por milhão de BTU – unidade térmica britânica que mede o poder calorífico do combustível, aproximadamente 27 m3. Esse é o

preço pago pela indústria a distribuidoras, como a Comgás (SP) e a CEG (RJ). O valor inclui a margem da distribuidora, o valor pago à estatal pela molécula (o gás) e o transporte. Já o valor médio recebido pela Petrobras é de US$ 7 por milhão de BTU. Na Nymex, Bolsa mundial para transações de contratos futuros e opções de commodities metálicas e fósseis (entre elas o gás natural), o preço era de US$ 3,729 por milhão de BTU em 3 de abril de 2009. O preço médio dos contratos para 2009 é de US$ 4,41 por milhão de BTU. A ele deve ser adicionado cerca de US$ 1 por milhão de BTU para transporte e distribuição. Traduzindo: para o mercado regional de Minas Gerais, considerando o preço do GNV de 1,1734/m3, dólar cotado a R$ 2,25, tendo em vista que 1 milhão de BTUs correspondem a aproximadamente 27 m3, chega-se à espantosa cifra de US$ 14,08 por milhão de BTUs. Esse é o valor praticado pela Gasmig para os postos revendedores do Estado. Como resultado, verifica-se que a Petrobras, sócia da distribuidora

estadual de gás natural (monopolista), detém margem de 100% em suas operações, se considerado o preço médio do gás comprado por ela. Se o parâmetro de comparação for o preço médio do mercado internacional para 2009, a diferença chega a 160%. O assunto é investigado em inquérito aberto pelo Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, no Rio e em Brasília. O MPF apura se o monopólio da Petrobras representa hoje risco à competitividade da indústria. O que o jornal Folha de São Paulo acertadamente chamou de caixa-preta é o que motivou o Minaspetro a intentar ação judicial com o objetivo de entender como são calculados os reajustes para o GNV. Tanto a reportagem quanto a reclamação do setor industrial e a investigação promovida pelo MPF estão em total consonância com as medidas adotadas pelo Sindicato, quando da distribuição da referida ação. Ciro Piçarro Advogado e Diretor do Minaspetro ciropicarro@gmail.com

Comparativo de custo/benefício com uso de GNV Combustível

Preço – R$ *

Gasolina Álcool GNV

2,56 1,567 1,642

Autonomia km/l ou km/m3 10 7 13

Custo km Rodado – R$ 0,235 0,224 0,126

Síntese dos Preços Praticados – MG. Fonte: ANP, período de 26/4 a 2/5/2009. ** Considerando que o carro percorre em média 100 km por dia.

Economia Percentual - % 46,52 43,75

Economia Anual Estimada ** R$ 4.000,40 R$ 3.577,00


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gota a gota

Encontro com a Revenda da Zona da Mata Em 28, 29 e 30 de abril, o presidente do Minaspetro, Sergio de Mattos, esteve nas cidades de Muriaé, Ubá e Barbarcena. A viagem faz parte do planejamento de visitas às regionais do Estado, iniciadas em janeiro. Em encontro com revendedores das cidades e região, Sergio esclareceu sobre as exigências da legislação ambiental, tanto estadual quanto federal, as regras da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as novas portarias sobre automação e os acordos da convenção coletiva 2008/2010.

Adulteração de etanol preocupa o setor Dados do Relatório Anual de Revenda de Combustíveis 2009, lançado no dia 15 de abril pela Fecombustíveis, no Rio de Janeiro, mostram que 22% do etanol comercializado no último ano são de procedência duvidosa. O relatório também mostra que houve aumento de 41,9% no consumo do biocombustível em 2008. Segundo a entidade, o ano passado foi o melhor para a Revenda desde

a abertura de mercado, em 1995. Na composição dos preços dos combustíveis em 2008, as maiores margens de comercialização integradas (distribuidora + Revenda) ficaram com o etanol (23%), e as menores, com o diesel (11%). A maior carga tributária ficou com a gasolina (41%), e a menor, com o diesel (23%). A perspectiva de crescimento do mercado para 2009, mesmo com a crise internacional, deve ficar em 1% acima do PIB. Fonte: Portal Energia Hoje

Autorizada substituição do termo álcool combustível para etanol Os postos de combustível do Brasil poderão optar pela utilização do termo etanol ou álcool etílico combustível para identificar o produto nas bombas abastecedoras. A nomenclatura álcool combustível deverá ser mantida apenas nos documentos fiscais dos postos. A decisão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi divulgada no Diário Oficial da União do dia 2 de abril, por meio de uma resolução que autoriza os revendedores a proceder a mudança. A ação foi precedida de consulta e audiências públicas, promovidas pela ANP. A principal justificativa para a mudança é evitar qualquer confusão para o consumidor brasileiro. Fonte: Siamig


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Pouso Alegre abre

Ciclo de Congressos Novo formato, com workshops simultâneos, tem a aprovação dos participantes Pouso Alegre foi a primeira cidade a receber o 8º Ciclo de Congressos Regionais & Conveniência do Minaspetro. Com o novo formato – workshops simultâneos em dois locais –, foi possível atender à reivindicação dos revendedores por mais informações, além de possibilitar uma maior sinergia a todos. “Os encontros regionais são os principais momentos em que a direção do Minaspetro troca impressões com os revendedores. Podemos ouvir suas reivindicações e traçar planos para saná-las. Além disso, todos os temas das palestras são sugestões dos próprios empreendedo-

res, uma antiga demanda que nossa administração faz questão de atender. Isso faz com que a Revenda se sinta representada”, analisou Sergio de Mattos, presidente do Sindicato. Temas como Biodiesel, organização trabalhista, gestão administrativa, contábil e fiscal, gestão do ponto de venda e discussão da melhor alternativa entre cesta básica ou vale-alimentação, entre outros, foram discutidos. Os participantes também receberam o Guia do Revendedor, material feito especificamente para o esclarecimento de dúvidas dos associados, composto por módulos de cartilhas diversas com informações

sobre legislação básica, testes de qualidade e outras. E puderam visitar a feira de produtos e serviços. A expectativa em relação à presença de público foi superada. “Foi um ótimo início, com aumento de participantes e da qualidade dos debates em relação aos outros congressos. Esperamos que isso se repita nas outras cidades que receberão o Ciclo”, afirmou Sergio de Mattos. O evento foi finalizado com a apresentação teatral “Como sobreviver em festas e recepções com buffet escasso”, com Carlos Nunes, e um coquetel, momentos de confraternização entre os presentes.


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capa Aprovação Além de revendedores, a abertura do evento foi prestigiada por autoridades. Em seu discurso, o prefeito de Pouso Alegre, Agnaldo Perugini, anunciou a criação de uma linha de crédito junto ao Governo Federal, no valor de R$ 500 milhões. “A verba poderá ser utilizada por todos os empreendedores da região, com destaque para Pouso Alegre. Esses recursos podem permitir que os revendedores revitalizem e até mesmo abram novos negócios, aquecendo a economia local e dando ainda maior representatividade à Revenda da região”, afirmou Perugini. Presente em todas as edições do evento, o revendedor Sebastião Melo, proprietário do posto Garitão, de Lavras, aprovou o novo modelo de Ciclo. “Pudemos escolher qual dos eventos íamos acompanhar e tivemos o dobro de temas, o que favoreceu nosso aprendizado e o esclarecimento de dúvidas. Mas a principal vantagem foi a confraternização e a troca de experiências com outros revendedores”, disse. Dirceu Campos, diretor do Autoposto União, em Campo Belo,

concordou com Melo, principalmente quanto à obtenção de informações e o conhecimento das novas diretrizes do setor. “A ANP sempre cria novas normas, visando à segurança e à melhoria do nosso trabalho. Se não fosse pelo Sindicato, não teria como me adequar a todas elas. Temos que agradecer à Diretoria do Minaspetro pela iniciativa do Ciclo de Congressos e pelo trabalho de conscientização da classe”, enfatizou.

Novos encontros As próximas cidades que sediarão o congresso são: Juiz de Fora (22/maio), Uberlândia (19/junho), Montes Claros (17/julho) e Governador Valadares (28/agosto). Após a conclusão dos eventos, o Sindicato irá criar um documento único, com o qual terá subsídio para reivindicar ações de incentivo, junto ao Poder Público, para o setor de Revenda de combustíveis. E nos dias 19 e 20 de novembro, todos estarão presentes para o fechamento das discussões no XI Congresso de Postos de Combustíveis & Conveniência do Estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Fotos: Arquivo Minaspetro


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“Gostei muito dos temas abordados, que esclareceram muitas dúvidas, principalmente trabalhistas e tributárias. Além disso, a possibilidade de interação com colegas de outras cidades, que enfrentam realidades e dificuldades distintas das nossas, permite que aprendamos continuamente. Para mim, isso foi o mais importante.” Maria José Teixeira (com o marido, Luiz Machado) Autoposto Guanabara – Caxambu

“Gostamos muito e sempre prestigiamos o evento. A novidade, com a realização de palestras simultâneas, permite que possamos escolher as que mais nos agradam e, assim, aprender mais sobre o setor. O encerramento, com a peça do Carlos Nunes, foi o coroamento de um grande evento. Estão todos de parabéns.” Lucilene Bonamichi e Mário Bonamichi Jr. Autoposto Vale do Moji – Inconfidentes

Achei as palestras muito boas, principalmente as que trataram de automação e meio ambiente. Precisamos desse tipo de orientação do Sindicato, para que possamos gerir corretamente nossos negócios, com as melhores ferramentas disponíveis.” Clemilde de Paula (com a irmã, Cristina de Paula) Autoposto JP – Cristais

“A riqueza de temas abordados foi algo que nos surpreendeu. Todas as salas estavam lotadas, principalmente as que tinham palestras ligadas à legislação do setor. O trabalho e empenho do Minaspetro para nos colocar a par de todas as mudanças legais é algo que sempre nos traz ótimos resultados.” Ione Andrade e Jair Rubim Autoposto Centenário – Ouro Fino

“Estamos impressionados com a organização e a qualidade dos debates. Podemos aprender muito aqui, com a simples troca de informações e impressões.” Caize e Rodrigo Ximenes Autoposto Avenida – Três Corações

”Estou agradavelmente surpreso pela qualidade das palestras e com esse novo formato de workshop. Pudemos ficar a par da legislação, que muda constantemente e à qual precisamos nos adequar.” José Cândido da Silva Autoposto Pioneiro – Tocos do Moji


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Abengoa Bioenergia Brasil Ecopostos

Ipiranga Distribuidora Shell Brasil

Embratec Good Card ALE CombustĂ­veis


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Ecoflex

Petrobel Manutenções Técnicas Ltda.

LBC Sistemas

MTB

Fic Distribuidora de Derivados de Petróleo

Posto Fácil


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equipe

Atendimento regionalizado Sindicato aposta em equipes e escritórios regionais para contato com associados Dando seguimento às matérias sobre a equipe do Minaspetro, nesta edição são apresentadas quatro regionais do Sindicato – Caratinga, Ipatinga, Montes Claros e Varginha – que abrangem centenas de cidades. Além de um diretor, as unidades regionais contam com uma secretária cada, responsáveis por prestar um atendimento personalizado ao associado e disponibilizar as informações de interesse da categoria, além de auxiliar o trabalho do diretor regional.

Regional Caratinga Inaugurada em novembro de 2001, a Regional Caratinga conta, atualmente, com 49 associados e tem Carlos Andréa Marques Roberto de Sá como diretor. A secretária Andréa Marques de Figueiredo é responsável pelo atendimento há três anos. “Os associados têm uma relação bem próxima com a Regional, utilizando sempre as informações ou o apoio jurídico”, conta ela. A Regional abrange todo o Vale do Rio Doce e o Alto Caparaó, atendendo às seguintes cidades: Abre Campo, Alto Caparó, Alto Jequitibá, Alvarenga, Bom Jesus do Galho, Caputira, Caratinga, Chalé, Divino, Dom Cavati, Durandé, Entre Folhas, Iapu, Inhapim, Ipanema, Lajinha, Manhuaçu, Manhumirim, Matipó, Mutum, Piedade

de Caratinga, Pingo D’Água, Pocrane, Raul Soares, Reduto, Santa Bárbara do Leste, Santa Margarida, Santa Rita de Minas, Santana do Manhuaçu, São Domingos das Dores, São João do Manhuaçu, São João do Oriente, São Sebastião do Anta, Simonésia, Ubaporanga e Uruana de Minas. O endereço para contatos com a Regional é Rua Coronel Antônio Salim, 12A, Centro, CEP 35300-010. Telefone: (33) 3322-1654.

Regional Ipatinga Em atuação desde dezembro de 2002, a Regional Ipatinga tem a secretária Aline de Lima Souza e o diretor Gustavo de Aline Souza Souza. Com 46 associados, abrange as cidades de Açucena, Antônio Dias, Belo Oriente, Bugre, Coronel Fabriciano, Ipaba, Ipatinga, Jaguaraçu, Joanésia, Marliéria, Mesquita, Naque, Santana do Paraíso, Timóteo e Vargem Alegre. “Meu contato com os revendedores é aproximadamente 90% via telefone ou virtualmente e, por isso, busco sempre qualidade na prestação dos meus serviços”, destaca Aline, desde dezembro de 2007 na função. A Regional Ipatinga fica na Rua Uberlândia, 331 – 3º andar, Centro, CEP 35160-024. O telefone é (31) 3822-6478.

Regional Montes Claros A Regional Montes Claros foi criada em 2001, tem com diretor Victor Veloso e atende a 131 associaJaqueline Ferreira dos. A secretária Jaqueline Mameluk Ferreira integra a equipe desde abril de 2008. “Busco realizar um atendimento cada vez melhor”, declara ela. As seguintes cidades são atendidas: Augusto de Lima, Berilo, Bocaiuva, Bonito de Minas, Botumirim, Brasília de Minas, Buenópolis, Buritizeiro, Campo Azul, Capitão Enéas, Carbonita, Catuti, Chapada do Norte, Chapada Gaúcha, Claro dos Poções, Cônego Marinho, Coração de Jesus, Couto Magalhães de Minas, Cristália, Curral de Dentro, Engenheiro Navarro, Espinosa, Felício dos Santos, Francisco Dumont, Francisco Sá, Fruta de Leite, Gameleiras, Glaucilândia, Grão Mogol, Guaraciana, Ibiaí, Ibiracatu, Icaraí de Minas, Indaiabira, Itacambira, Itacarambi, Jaíba, Janaúba, Januária, Japonvar, Jequitaí, Joaquim Felício, Josenopolis, Juramento, Juvenilia, Lagoa dos Patos, Lassance, Leme do Prado, Lontra, Luizlândia, Mamonas, Manga, Matias Cardoso, Mato Verde, Minas Novas, Mirabela, Miravânia, Montalvânia, Monte Azul, Montes Claros, Montezuma, Ninheira, Nova Porteirinha, Novorizonte, Olhos D’Água,


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equipe Padre Carvalho, Pai Pedro, Patis, Pedra de Maria da Cruz, Pintópolis, Pirapora, Ponto Chique, Porteirinha, Riacho dos Machados, Rio Pardo de Minas, Rubelita, Salinas, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, São Francisco, São Gonçalo do Rio Preto, São João da Lagoa, São João da Ponte, São João das Missões, São João do Pacuí, São João do Paraíso, São Romão, Senador Modestino Gonçalves, Serranópolis de Minas, Taiobeiras, Turmalina, Ubaí, Vargem Grande do Rio Pardo, Várzea da Palma, Varzelândia e Verdelândia. O endereço da Regional Montes Claros é Avenida Cula Mangabeira, 210 – sala 701, Centro, CEP 39401001. Telefone: (38) 3216-7175.

Regional Varginha Uma das mais antigas, a Regional Varginha completa 10 anos em agosto de 2009. O atendimento aos 67 associados é Kadija Pires feito desde 2005 pela secretária Kadija Helena Pires. “Busco prestar um atendimento personalizado e de qualidade, com o intuito de estreitar ainda mais a relação do Minaspetro com o associado”, diz Kadija. O diretor Paulo Henrique Gonçalves Pereira apóia as atividades. A Regional abrange as seguintes cidades: Aiuruoca, Alagoa, Alfenas, Alterosa, Areado, Baependi,

Boa Esperança, Cambuquira, Campanha, Campo do Meio, Campos Gerais, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Cordislândia, Cruzília, Elói Mendes, Fama, Ilicínea, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Lambari, Machado, Minduri, Monsenhor Paulo, Paraguaçu, Passa Quatro, Pouso Alto, Santana da Vargem, São Bento do Abade, São Gonçalo do Sapucaí, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Tomé das Letras, Soledade de Minas, Três Corações, Três Pontas, Turvolândia e Varginha. A Regional Varginha fica na Praça José Rezende de Paiva, 180 – salas 27 e 28, Centro – CEP: 37002-030. O telefone é o (35) 3221-4576.


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Nova solução para a Revenda Cartões Good Card Alimentação e Minaspetro Plus: facilidades e benefícios Sempre procurando apresentar as melhores soluções aos seus associados, o Minaspetro firmou recente parceria com a Embratec Good Card. Com o convênio, todos os funcionários de associados ao Sindicato poderão fazer uso de um cartão-benefício, que contempla duas vertentes: o Good Card Alimentação, substituindo a cesta básica, e Minaspetro Plus, para a complementação de renda para a aquisição de bens nos segmentos de alimentação, farmácia, gás, papelaria e livraria, dentre outros. O presidente da Embratec Good Card, Marcelo Teixeira, fez a entrega simbólica do primeiro cartão Minaspetero Plus da parceria em 30 de abril, na sede do Sindicato. A Revista Minaspetro aproveitou para esclarecer sobre o novo benefício. Quais as facilidades do Good Card Alimentação para os funcionários? No dissídio coletivo da categoria, ficou acertado que as empresas devem repassar aos funcionários uma cesta básica – com valor definido por região – mensalmente. Essa cesta, para uma pessoa que mora sozinha, é exagerada. Muitos produtos ficariam estocados, sem uso efetivo. Já para uma família de quatro pessoas, por exemplo, as necessidades são outras e os produtos dos kits poderiam também não serem utilizados. Com o cartão Good Card Alimentação, os funcionários poderão adquirir a quantidade de alimen-

Marcelo Teixeira e Ciro Piçarro, diretor do Minaspetro tos que quiserem, do tipo e marca que preferirem e que serão consumidos de acordo com suas necessidades. Essa é a principal vantagem. Outra é a facilidade de uso: os funcionários terão a opção de deixar um cartão com a pessoa responsável pelas compras do lar, que pode ir ao supermercado, comprar os itens e utilizar a senha do cartão para a autorização do pagamento. Uma comodidade que, em alguns casos, é muito importante. Quais são as vantagens para a empresa? Os empregadores têm muito a ganhar com a implantação do benefício, a começar pela liberação de seu tempo. Eles não mais terão que se responsabilizar pela aquisição da cesta, pela entrega do material ou por cuidados com a qualidade e validade dos alimentos. Mesmo assim, eles têm o con-

trole – repassado pela Good Card – de que o funcionário está efetivamente adquirindo alimentos com o cartão. Ele deixa de ter a responsabilidade, mas continua com todo o controle. Quais são as vantagens do Minaspetro Plus? Começam com o funcionário não mais precisando fazer vales nos dias finais do mês, o que muitas vezes atrapalha toda a logística financeira da Revenda: com o cartão, ele já pode fazer uso de parte do rendimento futuro para a aquisição de itens na rede credenciada. E há um ponto importante: o empregado não pode comprometer mais de 30% de sua renda, uma garantia para o empregador de que ele não poderá consumir todo o seu vencimento antes mesmo de tê-lo recebido. O Minaspetro Plus também tem a opção do cartão para dependentes.


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Teste em dia Convênio permitirá melhores condições para a realização da análise da água

Estar em dia com a lei é essencial para o desenvolvimento de um negócio. Entretanto, a adequação a algumas exigências acaba por demandar investimentos, que podem ser pesados para o revendedor. Com o objetivo de aliar essas duas questões – conformidade com a lei e economia – é que o Minaspetro criou um convênio para a realização da análise da água dos postos. Como explica o advogado do Minaspetro, Bernardo Souto, especialista em meio ambiente, o teste dos efluentes da caixa separadora dos postos – estrutura que separa a água dos resíduos – é obrigatório, sendo item requerido para a licença ambiental. “O posto que não cumpre a exigência é multado, e em caso de reincidência, o empreendimento pode ser interditado”, diz. O exame deve ser realizado a cada seis meses e tem custo, por análise, entre R$ 150 e R$ 300. O convênio, firmado com laboratório criterio-

samente selecionado, garante um preço mais acessível e condições de pagamento facilitadas. “Assim, os associados podem estar em dia com a legislação, com investimento financeiro planejado e dentro de suas possibilidades”, destaca o advogado. A demanda pelo auxílio nos testes foi detectada pelos assessores do Departamento de Atendimento ao Associado do Minaspetro, durante as visitas aos postos. “É mais uma demonstração de que as solicitações estão sendo encaminhadas ao Sindicato e de que soluções para o atendimento estão sendo trabalhadas, sempre com o objetivo de levar mais comodidade ao associado”, diz Adriana Queiroga, gerente Administrativo-Financeiro do Minaspetro.

Beneficiados A princípio, o projeto irá contemplar apenas os associados do

Colar Metropolitano e Região Metropolitana de Belo Horizonte, com exceção de Contagem. A coleta será feita por um funcionário do Sindicato, para garantir ainda mais a credibilidade do processo: o responsável será o técnico Misael Rodrigues de Oliveira. Ele fará a divulgação do convênio pessoalmente nos postos, a coleta das amostras de água e o encaminhamento ao laboratório. A expectativa do Sindicato é atender aos 261 postos associados das regiões contempladas, realizando cerca de oito coletas por dia, nos cinco dias da semana. “Caso algum posto que esteja fora dessas áreas queira fazer a análise, pode entrar em contato com o Minaspetro, que será atendido”, destaca Adriana Queiroga. Informações sobre o assunto podem ser obtidas com Élcia Vieira (Secretaria do Minaspetro), pelo telefone (31) 21086500.


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Como funciona? A análise da água é feita por meio da coleta de amostras de água de pontos diferentes da caixa separadora em três frascos, com cerca de 6 litros cada. O material é encaminhado ao laboratório, acondicionado a baixa temperatura, num recipiente de isopor com gelo. No teste, são verificados os padrões da água

exigidos por lei, no que se refere a pH, temperatura, Demanda Biológica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO), sólidos em suspensão, sólidos dissolvidos, detergentes, óleos e graxas. Ou seja, tudo o que provoca alteração ou agressão ao meio ambiente. A conclusão é liberada em um prazo

máximo de cinco dias. “A amostra deve ser entregue ao laboratório no prazo de 48 horas, contadas a partir do início da coleta”, explica Bernardo Souto. O resultado será encaminhado pelo laboratório para o Minaspetro, que enviará o certificado ao associado.

Cidades contempladas Região Metropolitana – Baldim, Betim, Brumadinho, Caeté, Capim Branco, Confins, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Itaguara, Itatiaiuçu, Jaboticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Nova União, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu de Minas e Vespasiano. Colar Metropolitano – Barão de Cocais, Belo Vale, Bonfim, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Itabirito, Itaúna, Moeda, Pará de Minas, Prudente de Morais, Santa Bárbara, São José da Varginha e Sete Lagoas.


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especial

História de

liderança

Petrobras Distribuidora possui rede com mais de 7.200 postos em todo o país A história da Petrobras Distribuidora começa muito antes do dia 12 de novembro de 1971, quando foi oficialmente criada como subsidiária da Petróleo Brasileiro S.A. Ainda em dezembro de 1963, através da Resolução n° 8/63 do então Conselho Nacional do Petróleo (CNP), foi concedida à Petrobras a autorização para exercer a atividade de distribuição de derivados de petróleo em todo o território nacional. A partir de então, teve início a distribuição por meio dos postos de revenda, com a inauguração do primeiro posto em Brasília. De 1963 em diante, a companhia implantou sua bandeira em diversos pontos do Brasil. Passados oito anos, dentro de um programa de descentralização técnica e operacional, a Petrobras Distribuidora S.A. foi criada para atuar de maneira competitiva e em igualdade de condições com as demais distribuidoras em funcionamento no país. Naquela época, sua rede contava com 840 postos de serviços. Em outubro de 1973, a BR Distribuidora adquiriu o controle das ações da Companhia Nacional de Petróleo (Petrominas), incorporando mais 806 postos. E já em 1974, assumiu o posto de maior distribuidora de derivados do petróleo do país. Nos últimos anos, a empresa tem investido na estruturação de um portfólio de imagem, produtos e serviços capazes de sintetizar a força de sua marca. Ao longo de sua história, a empresa ampliou a participação

Banco de Imagens BR

Primeiro posto da distribuidora, em Brasília no mercado e confirmou a posição de liderança no setor, que se mantém até hoje. Atualmente, são mais de 7.200 postos de serviços, sendo a maior rede de postos de todo o território nacional. A distribuidora também possui mais de 10 mil grandes clientes entre indústrias, termoelétricas, companhias de aviação e frota de veículos leves e pesados.

O pilar da liderança A BR possui uma grande equipe de assessores comerciais e gerentes

da rede de postos em todas as regiões do país. Com uma logística de suprimentos que conta com a maior malha de bases, depósito e terminais, a empresa investe no relacionamento com os revendedores, considerando o ponto fundamental para o sucesso do negócio. “Mais do que traduzir o relacionamento com os revendedores Petrobras em políticas e ações, fazemos isso com a postura das equipes no dia a dia com os parceiros. Nossa rede é nosso maior patrimônio, não somente pelo tamanho da carteira de


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especial

contratos que temos com os revendedores e franqueados, mas, principalmente, pela excelência operacional dos revendedores”, destaca o diretor da Rede de Postos de Serviço da BR, Edimario Oliveira Machado. Com objetivo de estreitar as relações com o conjunto de seus revendedores, há 10 anos a companhia criou o Conselho Consultivo da Franquia Empresarial BR Mania, que possibilitou ganhos significativos para a empresa e seus franqueados. Recentemente, outra medida pioneira foi a criação do Conselho Consultivo da Revenda Petrobras, que institucionalizou o canal de comunicação com os revendedores. Edimario Machado reforça que “a criação do novo Conselho teve o intuito de estabelecer um relacionamento transparente, ético, que respeite as competências de cada lado, para fortalecer cada vez mais a marca e a competitividade da rede de revendedores Petrobras”.

Comunicação e incentivos Se estabelecer bons relacionamentos é estratégico para os negócios da empresa, criar canais de comunicação é fundamental para o êxito do processo, sendo outro ponto forte da BR. Além de possuir um Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) voltado para o consumidor final, a distribuidora instituiu uma Ouvidoria, em

Alexandre Brum

Configuração dos postos foi concebida para valorizar o ponto de vendas 2001, que trata de demandas dos diversos públicos, inclusive os revendedores. O site da BR –www.br.com. br – também é outra ferramenta importante. “É a porta de entrada da companhia para os revendedores e franqueados Petrobras, que permite o acesso rápido a informações sobre a BR e o mercado, imprescindíveis para eles”, revela Edimario Machado. Outra iniciativa é o Jornal do Revendedor, informativo que aborda os principais temas do mercado, dirigido a todas as equipes da BR, dos postos e lojas. Pioneira na implantação de campanhas de incentivo para a Revenda, com ações desde a década de 1980, em 2009 a distribuidora lançou o Plano Integrado de Marketing (PIM),

no qual também está inserida a campanha de incentivo do ano. De acordo com Edimario Machado, a campanha pretende mobilizar mais de 50 mil pessoas, do frentista no ponto de vendas ao gerente executivo da BR. “O desafio do PIM é alinhar todas as metas traçadas para esses profissionais. As equipes do posto, da BR Mania e da força de trabalho estarão alinhadas, remando para o mesmo lado. Da mesma forma, os esforços e investimentos em mídia, eventos e campanhas promocionais, assim como a capacitação do pessoal, estarão integrados”, explica. A empresa ainda realiza, promove e participa de eventos na Fórmula 1 e Fórmula Truck, encontros de revendedores e visitas a bases, termi-


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especial Alexandre Brum

Alguns produtos foram lançados no Brasil com pioneirismo pela Petrobras nais, refinarias e instalações nas plataformas de produção de petróleo.

Qualidade sempre A configuração física dos postos Petrobras foi concebida para valorizar o ponto de vendas. A combinação de cores, o desenho dos

equipamentos e mobiliários de pista, o revestimento das edificações e a integração dos serviços formam um conjunto que foi pensado com o objetivo de tornar o posto BR um ambiente único e atrativo para o consumidor. Já outras ações no ponto de vendas relacionadas, como

o Programa De Olho no Combustível, Cartão Petrobras e o Programa Capacidade Máxima têm o caráter de fortalecer e valorizar o posto Petrobras. “Temos conversado muito com nossos revendedores sobre a atual fase do mercado brasileiro. São muito fortes os sinais de que já começamos a viver, em alguns mercados, a disputa em torno de valor e não de preço. Bom atendimento, qualidade dos produtos e serviços, limpeza e arrumação do ponto de vendas passaram a ser fatores decisivos para o sucesso do negócio. O consumidor vai punir o posto que negligenciá-los”, ressalta Edimário Machado. Segundo o diretor, com as ações no ponto de vendas, a BR instrumentalizou seu canal de revenda para os embates desse novo mercado. “Nossa rede está fortalecida e aparelhada para a competição ética e saudável”, completa.

Pioneirismo Com vocação para pesquisa, inovação e desenvolvimento de produtos e serviços, a Petrobras Distribuidora implantou no Brasil novas tecnologias importantes no setor de distribuição de derivados

de petróleo. A empresa foi a primeira a utilizar bombas eletrônicas para abastecimento, a comercializar álcool hidratado e gás natural como combustíveis automotivos e a fornecer óleos combustíveis ul-

traviscosos. Outra ação pioneira foi o lançamento no Brasil do óleo classe SJ, do primeiro lubrificante para motores a álcool, da Gasolina Supra, do Extra Diesel (lubrificante ecológico) e outros.

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produto

Qualidade sempre

em primeiro lugar

Marcelo Lyra

Testes permitem ao revendedor detectar e garantir a propriedade do combustível

A qualidade dos combustíveis é definida por um conjunto de características físicas e químicas previstas em normas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mas, apesar de todo o rigor da fiscalização pelos órgãos competentes, existem vários tipos de adulterações e não conformidades que ainda podem ser constatadas nos combustíveis. De acordo com o diretor de Logística da ALE Combustíveis, Cyro Souza, as adulterações mais comuns na gasolina são decorrentes da adição excessiva de álcool anidro ou de solventes, e é detectada como não conformidade nos ensaios de teor de álcool e destilação. No álcool hidratado (AEHC), o maior problema

está no teor alcoólico, resultado da adulteração do álcool etílico anidro combustível (AEAC) pela adição de água ou manuseio inadequado, que pode provocar a contaminação. Problemas na produção ou no armazenamento também afetam a qualidade desse combustível, provocando alteração do pH e da condutividade do álcool hidratado. Já no óleo diesel, a principal não conformidade está no seu aspecto e pode ser provocada pela contaminação por outros produtos ou pela presença de água nos tanques de armazenamento. A mais comum é a adição de produtos pesados, como o óleo vegetal. “As principais consequências dessas adulterações são os danos aos motores dos veículos,

provocados pelos resíduos em bicos injetores e válvulas e sobre as velas de ignição, a perda de potência do motor e o aumento de consumo de combustível”, explica Cyro Souza.

Prudência Além dos testes previstos em lei, as distribuidoras se resguardam quanto às adulterações e não conformidades à sua maneira, através de medidas internas. Na Petrobras Distribuidora, por exemplo, existe um programa para garantir a qualidade dos produtos, o De Olho no Combustível. Por meio dele, Laboratórios Móveis (LMQ), equipados com materiais de análise, percorrem os postos da distribuidora, realizando vistorias e


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produto capacitando os empreendedores quanto ao recebimento, ao manuseio e ao armazenamento dos combustíveis. Os técnicos dos LMQ coletam, periodicamente, amostras que são enviadas aos laboratórios das refinarias e do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), responsáveis pela análise mais completa do produto.

Quando há registro de não conformidades, são tomadas providências para a não comercialização do produto e, imediatamente, é acionado o rastreamento retroativo, para identificar as causas da alteração. A cada visita o posto é certificado, caso atenda aos requisitos estabelecidos pelo programa.

Faça o teste Para resguardar o revendedor e o consumidor, existem itens da Resolução ANP nº 9/2007 que devem ser seguidos para a realização de teste de cada tipo de combustível. Conheça e confirme a observação dos pontos em seu posto.

Materiais necessários: • Proveta de 1 litro e uma de 100 ml, com boca e tampa esmerilhada. • Densímetro de vidro escala 0,7000,750g/ml e 0,750-0,800g/ml, com menor divisão de 0,0005g/ml. • Densímetro de vidro para álcool, escala 0,750-0,800g/ml e 0,800-0,850g/ ml, ou 0,770 0,820g/ml, menor divisão de 0,0005g/ml. • Densímetro de vidro escala 0,800g/ml a 0,850g/ml e 0,850g/ml a 0,900g/ml com menor divisão de 0,0005g/ml. • Termômetro de imersão total, tipo “I”, aprovado pelo Inmetro, com escala de -10ºC a 50ºC e subdivisões de 0,2ºC ou 0,5ºC. • Tabela de correção de densidades e volumes para os derivados de petróleo. • Solução aquosa de cloreto de sódio (NaCl): prepare diluindo 100g de sal de cozinha em 1 litro de água.

Gasolina

A gasolina deve ter aspecto límpido e isento de impurezas. A comum pode

ser incolor ou amarela, e a aditivada, verde. A massa específica da gasolina a 20°C (gasolina C e aditivada), que não é definida pela ANP, normalmente está entre 0,7300 e 0,7700. De acordo com o Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (Cima) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em conformidade com a Lei 10.203/01, o teor de álcool na gasolina pode ser elevado a até 25% ou reduzido a 20%.

Teste de massa específica • Encha a proveta de 1 litro com a amostra • Mergulhe o densímetro (escala 0,7000,750g/ml e 0,750-0,800g/ml, com menor divisão de 0,0005g/ml), de modo que flutue, sem tocar o fundo e as paredes da proveta. • Em seguida, introduza o termômetro na proveta, com a coluna de mercúrio totalmente imersa. • Estabilizada a temperatura, mantenha o termômetro imerso por dois minutos, efetue a leitura e anote. • Depois, faça a leitura do densímetro abaixo da superfície do líquido e do termômetro. Em seguida, consulte a Tabela de Conversão, que fornece o teor alcoólico e a massa específica a 20°C.

produto


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produto Teste do teor de álcool

Teste de massa específica

• Coloque 50 ml da amostra na proveta de 100 ml. • Em seguida, adicione a solução aquosa de cloreto de sódio (NaCl) a 10%, deixando escorrer na proveta até completar 100 ml. • Tampe a proveta e inverta-a pelo menos 10 vezes. Deixe repousar por 15 minutos ou até a separação completa das duas camadas. • O percentual de álcool na amostra pode ser calculado com a fórmula V = (A x 2) + 1, sendo V o percentual em volume de álcool etílico na gasolina e A o aumento da camada aquosa, ou seja, o aumento da camada de água ao final do período de repouso.

• Encha a proveta de 1 litro com a amostra. • Mergulhe o densímetro, de modo que flutue, sem tocar o fundo e as paredes da proveta. • Em seguida, introduza o termômetro na proveta, com a coluna de mercúrio totalmente imersa. • Estabilizada a temperatura, mantenha o termômetro imerso no álcool por dois minutos, efetue a leitura e anote. • Depois, faça a leitura do densímetro abaixo da superfície do líquido e do termômetro. Em seguida, consulte a Tabela de Conversão, que fornece o teor alcoólico e a massa específica a 20°C. • O teor alcoólico (graus INPM) é considerado conforme quando o resultado estiver no intervalo entre 92,6° INPM (mínimo) e 94,7° INPM (máximo).

Álcool Combustível

O álcool deve ser incolor, ter aspecto límpido e isento de impurezas, possuir massa específica a 20º C: 0,805-0,8110 g/ml e ter teor alcoólico entre 92,6º INPM (mínimo) e 94,7° INPM (máximo).

Óleo diesel

O diesel deve ter aspecto límpido e isento de impurezas. A cor é âmbar, para o diesel metropolitano, e vermelho, para o diesel interior. A massa específica a 20ºC fica entre 0,820 e 0,865 g/ml, para o diesel metropolitano, e entre 0,820 e 0,880 g/ml, para o diesel interior.

Teste de massa específica • Encha a proveta de 1 litro com a amostra. • Mergulhe o densímetro (com escala 0,800-0,850 g/ml e 0,8500,900 g/ml, menor divisão de 0,0005g/ml), de modo que flutue, sem tocar o fundo e as paredes da proveta. • Em seguida, introduza o termômetro na proveta, com a coluna de mercúrio totalmente imersa. • Estabilizada a temperatura, mantenha o termômetro imerso no diesel por dois minutos, efetue a leitura e anote. • Depois, faça a leitura do densímetro abaixo da superfície do líquido e do termômetro. Em seguida, consulte a Tabela de Conversão da densidade para 20°C.


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Comparativo Elaborado pela economista Isalice Galvão, da Fecombustíveis PREÇOS ÁLCOOL

Em R$/L

Região Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Período abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009

Distribuição 1,304 1,344 1,342 1,378 1,369 1,366 1,371 1,302 1,277 1,348

Revenda 1,655 1,629 1,681 1,653 1,749 1,745 1,696 1,642 1,562 1,684

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009

1,383 1,424 1,407 1,452 1,435 1,462 1,457 1,371 1,358 1,425

1,690 1,662 1,707 1,698 1,757 1,744 1,711 1,666 1,629 1,704

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009

-5,8% -5,6% -4,6% -5,1% -4,6% -6,5% -5,9% -5,0% -5,9% -5,4%

-2,1% -2,0% -1,5% -2,6% -0,4% -0,1% -0,9% -1,4% -4,2% -1,2% Fonte: ANP

Em R$/L

PREÇOS DIESEL Região Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Período abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009

Distribuição 1,875 1,874 1,866 1,881 1,864 1,907 1,885 1,867 1,878 1,880

Revenda 2,080 2,055 2,065 2,057 2,112 2,094 2,062 2,071 2,067 2,078

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009

1,880 1,878 1,866 1,887 1,863 1,912 1,891 1,866 1,881 1,885

2,082 2,056 2,067 2,063 2,112 2,093 2,063 2,072 2,068 2,078 Fonte: ANP


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Comparativo Em R$/L

PREÇOS DIESEL Região Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Período Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009

Distribuição -0,3% -0,2% 0,0% -0,3% 0,0% -0,2% -0,3% 0,0% -0,2% -0,2%

Revenda -0,1% -0,1% -0,1% -0,3% -0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Fonte: ANP

PREÇOS GASOLINA

Em R$/L

Região Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Período abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009 abril/2009

Distribuição 2,138 2,122 2,155 2,148 2,177 2,209 2,152 2,142 2,136 2,161

Revenda 2,609 2,397 2,535 2,488 2,623 2,653 2,567 2,551 2,495 2,567

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009 março/2009

2,165 2,144 2,177 2,171 2,182 2,221 2,172 2,165 2,155 2,179

2,611 2,412 2,541 2,502 2,629 2,652 2,568 2,555 2,517 2,568

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009 Variação 4/2009 em relação a 3/2009

-1,3% -1,0% -1,0% -1,1% -0,2% -0,5% -0,9% -1,0% -0,9% -0,8%

-0,1% -0,6% -0,2% -0,6% -0,2% 0,0% -0,1% -0,2% -0,9% 0,0% Fonte: ANP


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1968: Décio Salema é presidente No biênio 1968/1969, o revendedor Décio Salema substituiu Wolney Amâncio Fernandes na presidência do Minaspetro. A eleição aconteceu em 11 de janeiro, e a chapa única era composta por: • Presidente – Décio Salema • Secretário – Fábio Coutinho Brandão • Tesoureiro – Wolney Amâncio Fernandes • Diretores Suplentes – Adail

Amaral Franklin, Afonso Maria de Ligori Moura e Fernando José Longo Campos • Conselho Fiscal (Efetivos) – Joaquim Silveira, Paulo Lara e Naylor Souza Costa • Conselho Fiscal (Suplentes) – Gualter Soares de Castro, Francisco Abrantes Filho e Antônio Pinto Coelho Lage A partir de 1968, passaram a ser eleitos também os delegados do

Minaspetro junto ao Conselho da Federação Nacional, a Fecombustíveis. Os primeiros eleitos foram: Décio Salema, Fábio Brandão e Adail Amaral Franklin, como titulares; e Afonso Maria de Ligori Moura e Fernando José Longo Campos, como suplentes. Na posse, Wolney Fernandes renunciou ao mandato de Tesoureiro, cargo assumido por Adail Amaral Franklin.


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