Revista Minaspetro nº 10 - Agosto-2009

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Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Nº 10 - agosto 2009

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um dos maiores patrimônios do posto revendedor página 22


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28 de outubro de 2009 – 14h00 às 18h00

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Realização


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Editorial página 5

expediente

Assessoria de Imprensa e Comunicação Prefácio Comunicação Coordenação Prof. José Carlos Cruz Redação Geisa Brito (MG 10660 JP) Harley Pinto (MG 09013 JP) Jornalista responsável Cristina Mota (MG 08071 JP) Produção Prefácio Comunicação Rua Bernardino de Lima, 41 Cep: 30430-090 Tel.: (31) 3292 8660 www.prefacio.com.br Impressão Gráfica 101 As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista Minaspetro

E a dúvida continua: por que se coletar amostratestemunha se ela não é mais obrigatória? página 7 Averbação da informação da contaminação página 8 A luta incessante contra os desmandos da política tributária – parte II página 9 Controles financeiros página 10 Inovar é uma boa solução de marketing página 11 Após período de escassez GNV vive fase de desperdício página 12 Gota a Gota página 14 Montes Claros recebe congresso regional de olho em evento estadual página 16 A primeira impressão é mesmo a que fica página 22 Parceria para reduzir índice de assaltos página 26 Na luta contra a gripe suína página 28 Sindicato apoia, mas se posiciona quanto à Operação Octopus página 29 Por que o valor reduzido do diesel não é realidade nas bombas? página 30

www.minaspetro.com.br minaspetro@minaspetro.com.br

Área para cadastro de currículo página 31 Comparativo de preços página 32 Primeira reunião dos revendedores da América do Sul página 34


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Uberaba: José Antônio do N. Cunha Uberlândia: Jairo José Barbosa Varginha: Paulo Henrique G. Pereira

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547

Diretoria Minaspetro

Presidente: Sergio de Mattos 1° Vice-presidente: Paulo Miranda Soares 2º Vice-presidente: Gentil L. Reis da Silveira 1º Secretário: Bráulio Baião Barbosa Chaves 2º Secretário: Ernani Cotta Júnior 1° Tesoureiro: Maurício da Silva Vieira 2° Tesoureiro: Clóvis Pinto Gontijo

Diretores de Áreas Específicas Relações Trabalhistas: Elias J. Salomão Barburi Lojas de Conveniência: Rogério Lott Pires Postos GNV: Ciro Augusto Piçarro

Diretores

Juliana Martins Calais da Costa Rodrigo Costa Mendes José Paulino Pires

Diretores Regionais

Belo Horizonte: Thomaz Lisita Filho Caratinga: Carlos Roberto Sá Contagem: André Werneck M. Guimarães Divinópolis: Luciana Cristina Santos Governador Valadares: Rubens Perim Ipatinga: Gustavo Augusto de Ataíde Souza João Monlevade: Márcio Caio Moreira Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti Lavras: Marcos Abdo Sâmia Montes Claros: Geraldo Tolentino (Tim) Paracatu: José Roberto Ribeiro Mendonça Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo Teófilo Otoni: Cid Campos Martins Ubá: Jairo Tavares Schiavon

Conselho Fiscal

Membros Efetivos Paulo Eduardo Rocha Machado Carlos Eduardo Vasconcelos Soares Humberto Carvalho Reiger Membros Suplentes Marco Aurélio Sálvio Franco Leonardo Lemos Silveira Cássia Barbosa Soares

Selma Silva Tereza Justina

Departamento Jurídico Trabalhista Klaiston Soares Luciana Reis Raquel Abras Rommel Fonseca Cível-comercial Flávia Lobato Ana Violeta

Gerência AdministrativoFinanceira

Tributário Gustavo Guimarães

Assessoria da Presidência

Metrológico Simone Marçoni

Adriana Queiroga

José Carlos Cruz Esdras Costa Reis

Departamento Administrativo Élcia Maria de Oliveira Rita de Cássia do Nascimento Adriana Soares Célio Henrique Teixeira Pedro Cláudio Cláudia Barbosa Lílian Carvalho Leila Rodrigues

Departamento de Recursos Humanos Daniela Cecília

Departamento de Eventos Márcia Viviane Marcela Leite

Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Umbra Sisani Evânio dos Santos Fernando Salge Guilherme Henrique Valladares João Márcio Gonçalvez Marcelo Pinheiro Mário Rodrigues Paulo Roberto Fernandes

Serviços Gerais

Ailton Souza Lopes Alex Sipriano dos Reis Geraldo Duarte Leonides José de Oliveira

Ambiental Bernardo Rodrigues Cristiane Magalhães Lígia Macedo Mizael Rodrigues Scarlett dos Santos

Advogados Regionais

Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes Corrêa Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Adv. Associados Varginha: Victor Comunian Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa Paracatu: Antônio José Franco Divinópolis: Luciana Cristina Santos

Sede Regionais

Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha


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editorial

N

o dia 3 de julho, completou-se um ano que a Polícia Federal, Ministério Público Estadual de Defesa da Ordem Econômica e Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça realizaram a operação denominada de Mão Invisível. A operação prendeu 22 acusados de formação de cartel, concorrência desleal, sonegação fiscal e adulteração de produto. Eles foram ainda indiciados por integrar uma organização criminosa que atua nos setores de distribuição e comércio de combustível. Em 30 de junho, uma nova operação, chamada Octopus, fiscalizou e prendeu proprietários, gerentes e funcionários de cerca de 30 postos revendedores de Belo Horizonte e outras seis regiões

do Estado, bem como nas cidades paulistas de Paulínia e Catanduva. Qual a relação entre as duas operações? Nenhuma! Uma investigou e prendeu pessoas que supostamente combinavam preços – segundo denúncia do Ministério Público – e as possíveis adulterações, sonegação e cartel fiscal no grupo detido para depoimentos. Mas nada foi comprovado até o momento, nem a sonegação, tampouco a adulteração. A segunda operação, por sua vez, prendeu fraudadores de documentos fiscais e sonegadores de impostos, de encerrantes de bombas e acusados de possível adulteração de produtos, bem como aquisição de álcool direto das usinas, ou seja, crimes contra o regular funcionamento do mercado de combustíveis e lavagem de dinheiro. Mas, por algum motivo, a segunda é tratada como um desdobramento da primeira. Um ano após a Mão Invisível, não sabemos qual o seu resultado efetivo. Já na operação Octopus, nem a relação das pessoas presas foi divulgada. Quem foi preso? Quais foram os postos revendedores que tiveram suas bombas lacradas? Quais serão os desdobramentos de tal operação? O que deve mudar? Precisamos de tais informações por dois motivos: primeiro, para entrar com sanções administrativas cabíveis, caso algum dos investiga-

dos seja associado; segundo, porque nós, revendedores, colaboramos com as autoridades repassando nomes de possíveis suspeitos. O Sindicato quer saber se todos os nomes foram investigados e se outros podem ser acrescidos às investigações. Representamos mais de 25% do PIB estadual somente na arrecadação de ICMS. Geramos aproximadamente 145 mil empregos diretos e outros 450 mil indiretos. Somos 4 mil empresários por todo o Estado, na sua grande maioria empresas familiares e idôneas. Investimos montante considerável de nossos recursos nos adequando às novas legislações, principalmente ambientais. Firmamos parceria com entidades como o Servas, desempenhando nosso papel social. E não aceitamos que um pequeno grupo, menos de 50 pessoas, possa denegrir nossa imagem, já tão desgastada, perante a sociedade. Tudo o que buscamos é que os nomes dos envolvidos sejam divulgados. Queremos saber quem são eles, para que possamos informar aos nossos associados e à sociedade, alertandoos para que não façam negócios com tais criminosos. Para isso, precisamos da ajuda das autoridades.

Sergio de Mattos Presidente do Minaspetro

Fale com o presidente Os associados do Minaspetro têm um canal de comunicação direta com o presidente Sergio de Mattos: dúvidas, solicitações, sugestões e informações podem ser repassadas a ele, que responderá às mensagens. Basta enviar e-mail para sergiodemattos@minaspetro.com.br


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jurídico

E a dúvida continua: por que se coletar amostra-testemunha se ela não é

mais obrigatória?

Por reiteradas vezes nos têm surgido dúvidas acerca da necessidade de se coletar ou não a amostra-testemunha, que há muito se tornou facultativa, com a Resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nº 09/07. Tem-se, ainda, que quando o posto resolve acertadamente por coletá-la, na maioria dos casos não aproveita bem a finalidade a que ela se destina: a de servir de prova administrativa e judicial quando da suspeita de recebimento de produto fora das especificações. A citada Resolução prevê a guarda das duas últimas amostrastestemunha coletadas para cada tipo de produto recebido e, ainda, determina que seja uma para cada compartimento do caminhão-tanque, caso o combustível venha a ser entregue fracionado. Contudo, o mais importante é que o revendedor não dispense as duas últimas amostras coletadas anteriormente à visita do fiscal, mesmo que ainda não tenha sido autuado. Estas deverão ser mantidas em local seguro,

até que o laudo sobre a qualidade do combustível seja enviado. Tal medida faz-se necessária para que a empresa possa se utilizar das amostras-testemunha armazenadas corretamente para provar que já recebeu o combustível da distribuidora naquelas especificações e, assim, buscar a isenção de sua responsabilidade por possível produto entregue em desconformidade, seja ela qual for. Pertinente lembrar que são vários os percentuais presentes nos combustíveis, os quais não podem ser verificados pelos testes de qualidade disponíveis aos postos revendedores. Destacamos também que a contraprova, obrigatoriamente deixada na empresa pelo fiscal, por si só não bastará para se comprovar que o produto foi entregue com vício de qualidade, já que é colhida diretamente no tanque de armazenamento, ocasião em que o produto pode já ter sido contaminado por uma série de fatores. Assim, se, quando do resultado referente ao produto analisado (prova levada pelo fiscal ao laboratório), as especificações estiverem dentro do permitido, as

amostras-testemunha não eliminadas excepcionalmente desde o ato fiscalizatório poderão agora ser descartadas. Entretanto, se o órgão fiscal alegar que o combustível analisado está fora das especificações, o revendedor deverá requerer expressamente, em sua defesa administrativa, não só o teste na contraprova deixada pelo fiscal no posto, mas, sobretudo, o teste nas duas amostras-testemunha acondicionadas corretamente nos envelopes de segurança guardados. Destaque-se que esta prova, produzida ainda em via administrativa, desde que realizada de forma correta, servirá também para o processo judicial conforme previsão inclusa na própria Resolução 09/07. Desta feita, mais do que segurança, a coleta das amostras-testemunha resguarda os postos de possíveis autuações geradoras de multas compreendidas entre R$20 mil e R$5 milhões. Simone Marçoni R. C. Decat Advogada do Minaspetro simone@minaspetro.com.br


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jurídico

Averbação da informação

da contaminação No dia 28 de julho de 2009, houve reunião de Câmara (CIM) no edifício sede da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) para apresentação ao Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) da minuta de Deliberação Normativa que irá gerenciar as áreas contaminadas no estado de Minas Gerais. Como é de conhecimento da Revenda, o Minaspetro participou ativamente do grupo de trabalho que elaborou o texto dessa norma. Foram inúmeras reuniões, ocorridas em período integral, tanto na FEAM quanto no Minaspetro. Foram discutidos vários assuntos relacionados ao gerenciamento de áreas contaminadas, havendo consenso no entendimento de vários pontos. Porém, em uma das questões o Minaspetro divergiu do entendimento do restante das pessoas que compõem o grupo de trabalho. O ponto de divergência diz respeito ao momento que se deve averbar a informação da contaminação à margem do registro do imóvel. A averbação está prevista na Resolu-

ção do CONAMA sobre proteção do solo e gerenciamento de áreas contaminadas. Portanto, o estado de Minas Gerais está seguindo as determinações do CONAMA, válidas e aplicáveis para todo o território nacional. Todavia, a norma do CONAMA não fixa em qual etapa deve ser realizada a averbação da informação na margem do registro do imóvel. Assim, essa decisão cabe ao COPAM. Dessa forma, o Minaspetro está lutando para que a averbação ocorra no último estágio da identificação completa da área contaminada, durante a realização da avaliação de risco e se este for confirmado pelo estudo. A averbação da informação da contaminação da área traz inúmeras repercussões para os donos de postos. Pode-se destacar, entre outras: a informação averbada no registro de imóveis não pode ser apagada, ou seja, ela acompanha o tempo de existência do imóvel; é uma informação estática, ou seja, vinculada àquele cartório; e pode causar depreciação no valor do imóvel, haja

vista que haverá informação de que o mesmo estará contaminado. A averbação da informação da contaminação no registro do imóvel surgiu em sistemas jurídicos em que o comprador de boa-fé, se não souber da contaminação, exime-se da responsabilidade de remediá-la. Entretanto, tais argumentos não são aplicáveis ao nosso sistema jurídico. No Brasil, o comprador de boafé torna-se responsável pela área contaminada. Com efeito, o Minaspetro apresentou a questão acima como um dos argumentos para que não se averbasse a informação da contaminação da área à margem do registro imobiliário. Outros argumentos foram utilizados. A questão será discutida em outras reuniões do COPAM até a decisão final. O Minaspetro, portanto, continuará defendendo os interesses dos associados, nas reuniões que se seguirem. Bernardo Souto Advogado do Minaspetro souto.bernardo@gmail.com


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jurídico

A luta incessante contra os desmandos da política tributária parte II Na última edição da Revista do Minaspetro, noticiamos os desmandos perpretados pelo Ibama no ato da cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA). Parece-nos, no entanto, que a má conduta em relação ao contribuinte comporta natureza quase contagiosa, transmitindo-se como um vírus de órgão administrativo para órgão administrativo. Aliás, como já dissemos antes, no Brasil, sempre que surge uma oportunidade, os governos, sejam federal, estaduais ou municipais, não hesitam em “meter a mão em nossos bolsos”... Seguindo a linha de absurdos que se verificam correntemente na legislação que trata da cobrança de taxas ambientais – que, dada a finalidade a que se destinam, sempre têm justificados os meios ilícitos de sua instituição e cobrança –, ao final do ano que se passou, o estado de Minas Gerais editou a Lei n° 17.608/08. Essa, no intuito de adequar as normas mineiras relativas à Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental de Minas Gerais (TFAMG) aos ditames da Lei Com-

“...o Minaspetro não se quedou inerte e foi às portas do Judiciário para tentar impedir mais este absurdo...” plementar n° 123/07 (Supersimples), modificou o texto da Lei n° 14.940/03 para redefinir as faixas de enquadramento das empresas (EPP, ME, Empresas de médio e grande porte). No entanto, para não perder arrecadação, marotamente inseriu-se, através daquela lei, dispositivo que determinava o somatório dos faturamentos dos estabelecimentos pertencentes a um mesmo contribuinte (filiais e matriz), de sorte que o porte de cada qual (estabelecimento) fosse determinado pela receita global de todo o grupo empresarial... O estado de Minas Gerais esquece-se, entretanto e convenientemente, que a predita taxa é cobrada por estabelecimento, de forma que a

soma dos faturamentos importaria, ad absoluto, em violação direta aos comandos do art. 145, §§ 1.° e 2.° da Constituição Federal (sem mencionar o aumento esdrúxulo da carga tributária, que poderá superar a marca de 100%). Mais uma vez, o Minaspetro não se quedou inerte e foi às portas do Judiciário para tentar impedir esse absurdo, tendo obtido, na terceira semana de julho, liminar em mandado de segurança coletivo (processo n° 0024.09.576464-3) para garantir aos seus associados o direito de continuar recolhendo a TFAMG de acordo com o faturamento individualizado de cada estabelecimento a eles pertencentes. A decisão em questão, diga-se, é precária e pode, a qualquer momento, ser cassada... No entanto, representa iniludível vitória e indício certo de que mais esta ilegalidade não passará incólume.

Gustavo Fonseca Advogado do Minaspetro gustavo@gustavofonseca.adv.br


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gestão

Controles As informações a respeito do segmento de negócio da organização são ferramentas indispensáveis para um real posicionamento da empresa no mercado. Sua utilização ajuda a diagnosticar como andam as vendas, o caixa, a carga tributária, os custos fixos e variáveis, verificando quais gastos podem ser reduzidos ou até eliminados, e a tomar as decisões necessárias para a contínua melhoria dos processos. A maioria dos softwares existentes no mercado oferece ótimos relatórios operacionais, administrativos e financeiros, podendo aperfeiçoar e facilitar os processos, gerando informações imprescindíveis para seus negócios. Porém, para que os dados estejam dentro da realidade da empresa e o resultado seja eficaz, os funcionários (usuários) do programa de software implantado no posto devem fazê-lo de forma eficiente. Contudo, se a empresa ainda não conta com a facilidade de um software de gestão, alguns controles podem ser feitos em planilhas, que auxiliam na organização dos dados do posto.

financeiros

Um relatório muito importante que fornece inúmeras informações para o revendedor e que pode ser feito em uma planilha é a Apuração Mensal de Resultados. Este instrumento de gestão econômica possibilita ao revendedor conhecer os resultados de seu posto, no fim de determinado período, como, por exemplo, no fim de cada mês, trimestre, semestre ou ano. É um resumo ordenado das receitas e despesas do posto, elaborado de forma dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em seguida, indica-se o resultado (positivo ou negativo). A receita bruta de vendas é o ponto de partida para a elaboração de uma planilha de Apuração de Resultados. Embutidos nesta receita bruta estão os impostos sobre o faturamento que a empresa terá de pagar ao governo. As principais contas com essa característica são PIS, Cofins, ICMS e ISS, que deverão ser deduzidas da receita bruta, gerando a receita líquida de vendas, que é o real faturamento da empresa. O Custo Mercadoria Vendida (CMV) é deduzido da receita

líquida de vendas, gerando o lucro bruto. Se o posto tiver outras receitas relacionadas à sua atividade, mas fora do seu negócio principal – por exemplo, receitas com lava a jato –, estas devem ser somadas ao lucro. Após a obtenção do lucro bruto, deve-se deduzir todas as despesas associadas à operação do posto, o que resulta no Resultado Líquido, que, no Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE), elaborado pelo contador, chamamos de EBITDA ou Resultado Operacional. Tal relatório avalia como pode ser o potencial de geração de caixa da empresa, ou seja, o quanto ela poderia gerar de aumento de dinheiro em caixa nas suas atividades operacionais. No site do Minaspetro, você irá encontrar modelos de planilhas de controle incluindo planilha de apuração de resultado, com orientações para preenchimento. Acesse www. minaspetro.com.br Adriana Queiroga Gerente Administrativo-financeiro do Minaspetro adrianaqueiroga@minaspetro.com.br


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conveniência & varejo

Inovar é uma boa solução O varejo está em constante processo de inovação para atrair novos clientes e manter os atuais. No segmento de lojas de conveniência em postos de serviços não é diferente: os hábitos e o comportamento dos consumidores estão cada dia mais voltados para as facilidades e formas práticas de comprar, para o estacionamento fácil, para a variedade de produtos de seu interesse – expostos de modo lógico e atrativo –, para o atendimento rápido e de qualidade. A dinâmica do varejo exige atualização, mas nem sempre reformas totais são necessárias para renovar a imagem da loja de conveniência. É possível mantê-la atrativa e vendedora com pouco investimento e muita criatividade, com pequenos toques para que os clientes percebam que existe algo de novo. A imagem do ponto de venda se desgasta mais rápido quando a frequência do consumidor é maior. Um exemplo são aquelas fotos dos painéis de produtos, desatualizadas e desbotadas, que se tornaram paisagem e não são mais “apetitosas” nem vendedoras. É preciso fazer uma boa manutenção, trocando peças desgastadas por novas e mais modernas, renovando o mix de produtos naquilo que o cliente quer comprar, retirando os itens que não rodam e aprovei-

de marketing

tando para aumentar os espaços dos produtos líderes de venda – e que dão maior lucro –, podendo até eliminar gôndolas improdutivas e criar ilhas para exposição de produtos. Com as restrições à venda e ao consumo local de bebidas, as ações restritivas ao consumo de tabaco, a queda brutal na venda de produtos de gôndola exige um estudo mais apurado sobre o que deve ser mantido e o que pode e deve ser descartado. Porém, a praticidade dos clientes, de um modo geral, sobretudo nos de conveniência, sinalizam um novo perfil de consumo voltado para a comida rápida e de qualidade e com a opção do conforto de mesas e cadeiras para saborear sanduíches, hambúrgueres, massas e sucos, um bom café com pão de queijo, dentre outras guloseimas que geram maiores margens. O perfil dos clientes de lojas de conveniência é voltado para momentos de consumo envolvendo praticidade, prazer e convivência. Ou seja, eles entraram na onda do “marketing experience”, valorizam o atendimento e o ambiente, que pesam muito, mais que o produto em si, no momento de decidir onde comer. Com essas mudanças de mercado, temos observado que é preciso abandonar o sistema “self-service” e adotar

o “full-service”, com atendimento personalizado e cardápio variado. Ligando a conveniência com os supermercados, observe o quanto estão crescendo e se desenvolvendo as áreas de lanchonete/ restaurante nesses estabelecimentos, que reservam grandes espaços para consumo dentro da loja, próximo a entrada e às áreas de rotisserie, frutas, queijos e frios etc., apostando na crescente alimentação fora de casa. O momento é positivo para preparar mudanças que atraiam novos consumidores, para reposicionar a atuação das lojas de conveniência e para ajustar-se para atender quem visita o ponto de venda várias vezes por semana e compra bem mais que o chamado “ticket médio”. As pesquisas e o acompanhamento do desempenho de várias lojas demonstram que as mais lucrativas são aquelas cuja variedade de produtos está na medida certa (não passa de 800 itens), trabalham fortemente o departamento de fast food no sistema “full service” com um bom cardápio, utilizam ações de “visual-merchandising”, são impecavelmente limpas e atendem de modo cordial, rápido e profissional. Claudio Correra Consultor de Varejo Automotivo correra@mmpmarketing.com.br


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gnv

Após período de escassez GNV vive

fase de desperdício

Em meados de 2007, o mercado nacional de gás natural foi surpreendido com notícias sobre a escassez de produto. Naquela época, o governo boliviano associado com problemas internos brasileiros - tais como queda nos reservatórios hidrelétricos, aquecimento da economia interna e a grande demanda do setor automotivo pelo GN -, determinaram a significativa queda da confiança dos consumidores do gás natural, devido ao aumento excessivo dos preços do produto. Passados quase 30 meses dessas notícias, presencia-se o desperdício do gás natural. No mês de junho de 2009, o total de gás produzido e não utilizado pela Petrobras foi de

9,2 milhões de metros cúbicos por dia. Esse montante de gás significa 5 milhões de reais por dia ou 2 bilhões de reais por ano desperdiçados. Há um ano, o valor queimado de gás natural era a metade. A título de informação, vale destacar que o desperdício de gás na Noruega é zero. Esse prejuízo é arcado pelos acionistas da Petrobras, pela União Federal e, em segundo plano, pelas empresas e usuários que deixaram de se beneficiar com a utilização do produto. A Petrobras é a segunda empresa de energia que mais investe em pesquisa e desenvolvimento tecnológico no mundo e, mesmo assim, desperdiça esse montante de

gás. Em 2008, foram 900 milhões de dólares investidos, ficando atrás apenas da Shell. Como sempre se comenta nesta coluna, esse é mais um dado que corrobora os pedidos e anseios do mercado de GNV para que se fomente e incentive a utilização deste energético. Se esse gás estivesse à disposição dos usuários certamente teríamos um mercado mais competitivo e maior. Registra-se o protesto de indignação dos cidadãos e usuários do nobre produto menos poluente, mais competitivo e seguro. Ciro Piçarro Advogado e Diretor do Minaspetro ciropicarro@gmail.com

Comparativo de custo/benefício com uso de GNV Combustível

Preço – R$ *

Gasolina Álcool GNV

2,35 1,55 1,56

Autonomia km/l ou km/m3 10 7 13

Custo km Rodado – R$ 0,235 0,221 0,1190

Economia Percentual – % 49,36 46,15

Economia Anual Estimada ** R$ 4.234,00 R$ 3.723,00

* Síntese dos Preços Praticados – MG. Fonte: ANP, período de 26/7 a 1/8/2009. ** Considerando que o carro percorre em média 100 km por dia.

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gota a gota

Reuniões pré-congresso

Entre os dias 28 e 31 de julho e 4 e 6 de agosto, o presidente do Minaspetro, Sergio de Mattos, realizou a reunião pré-congresso nas cidades de Almenara, Teófilo Otoni, Caratinga, Manhuaçu, Ipatinga e João Monlevade. Os encontros tiveram como objetivo, além do convite para o 8º Ciclo de Congresso Regionais & Conveniência, a discussão de assuntos de interesse da Revenda. O evento prepara-se para a última etapa de 2009, no dia 28 de agosto, em Governador Valadares.

Regional de Montes Claros tem novo diretor Foram eleitos, no dia 24 de julho, em Montes Claros, o novo diretor da regional, Geraldo Ademir Tolentino, conhecido como Tim, e o diretor-adjunto Márcio Hamilton Lima, conhecido como Hamilton. Desde o dia 27 de julho, eles estão no cargo que ocuparão até o final do mandato, em março de 2010. “Pretendo defender a classe no que for preciso. Um de meus principais objetivos é reverter a classificação dos postos de Montes Claros junto aos órgãos ambientais de Minas Gerais, de Classe 3 para Classe 2”, afirma Tim.

Curso em parceria com Minaspetro forma 60 jovens No dia 8 de julho, 60 jovens do curso Qualificação em Gestão e Negócios de Resíduos, oferecido gratuitamente no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), se formaram. Desde 2007, o Minaspetro é parceiro do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e do CMRR no curso, que já formou 329 estudantes aptos a elaborar e implementar projetos e programas de gestão de resíduos, focados na redução, reciclagem e reutilização nas áreas da construção civil, postos de combustível e atividades comerciais em geral. O Sindicato também dá oportunidade de trabalho aos alunos do CMRR e pretende estender as contratações a partir do próximo ano, quando o curso passa a ser técnico. “Temos um funcionário que foi aluno do CMRR, continuou os estudos e hoje está, inclusive, desenvolvendo um trabalho de coleta de água da caixa separadora para nós. O CMRR foi a base de tudo”, diz o presidente, Sergio de Mattos. A parceria ainda prevê a criação de três novos cursos com ênfase em questões ambientais, que ainda estão em análise – técnico, com duração de um ano; para gerentes e revendedores, com duração de 40 horas; e para frentistas, com carga de 8 horas. Fonte: Servas Carlos Alberto/Secom


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gota a gota

Posto é finalista de prêmio por suas ações ambientais

O Auto Posto Novo Milênio, da cidade de Leopoldina, um dos associados do Minaspetro, foi o único posto finalista do Prêmio Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade no Varejo, organizado pela Fundação

A nova classe C A classe C, hoje representada por cerca de 100 milhões de brasileiros, metade da população, continua sendo o principal sustento das vendas do varejo e da indústria. A renda dessas pessoas subiu este ano, devido ao aumento de 12% do salário mínimo, pelo fato de o desemprego não ter sido tão alto como previsto e pela queda do juro que aumentou a concessão de crédito. Com isso, as empresas tiveram que mudar sua estratégia de longo prazo. Esse grupo, que tem renda entre R$912 e R$1,4 mil, já compra quatro de cada dez computadores vendidos no país, possui sete de cada dez cartões de crédito em circulação e reponde por 70% dos apartamentos financiados pela Caixa Econômica Federal, de acordo com o livro “Mergulho na Base da Pirâmide”. Dessa forma, o varejo e a indústria de bens de consumo final tiveram que intensificar as estratégias para atender a esse consumidor. Várias delas vêm trabalhando com produtos específicos para esse público, como a Brastemp, a Consul e a Nestlé. Na área de varejo, o grupo Pão de Açúcar, desde o ano passado, está focando na ampliação da bandeira Assai, de “atacarejo” – modelo híbrido de atacado com varejo, adquirida em 2007. O Carrefour também vem investindo nessa área: no primeiro semestre, inaugurou 15 lojas Atacadão e 15 lojas Dia. Fonte: Jornal Valor Econômico

Getulio Vargas (FGV), no final de 2008. O Projeto Novo Milênio, empreendido pelo posto e focado na preservação e no reflorestamento, foi avaliado por 31 entidades da área de meio ambiente internacionalmente conhecidas, como Greenpeace, SOS Mata Atlântica e outras. A ação conta com parcerias, inclusive para a reciclagem de materiais de uso do próprio posto, além de apoiar e incentivar o esporte e a inclusão de crianças e jovens. Além da iniciativa, o Auto Posto Novo Milênio, que faz parte do Grupo de Postos A3, desenvolve outras ações em prol do meio ambiente. Desde 2001, quando foi inaugurado, faz a distribuição de mudas de pau-brasil, árvores nativas e frutíferas e também de ipês, em Leopoldina. O posto ainda possui o Recanto Ecológico, onde o cliente pode aguardar pela prestação do serviço do estabelecimento. O espaço possui trabalhos de artistas locais, playground, lagos com peixes e imagens de animais em extinção. Fonte: Revista Posto de Observação


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congresso

Montes Claros recebe congresso regional de Região Norte de Minas debate principais Fotos: Yves Maciel

Sergio de Mattos (ao centro) com o ex-diretor da regional Montes Claros, Vitor Veloso; o vereador Athos Mameluqui; o prefeito da cidade, Luiz Tadeu Leite; o presidente do conselho da Ale, Sérgio Cavalieri; o assessor do prefeito, Luiz Tadeu Leite Filho; e o novo diretor da regional, Geraldo Ademir Tolentino (Tim)

Mais de 400 pessoas, entre revendedores, prestadores de serviço, autoridades e imprensa estiveram presentes no SEST/SENAT de Montes Claros para o 8º Ciclo de Congressos Regionais & Conveniência do Minaspetro. A novidade do evento em 2009 foi a realização de palestras simultaneamente em duas salas: assim, foi possível atender a um maior número de pessoas e, consequentemente, ajudar mais revendedores a melhor gerir seus negócios. “A Revenda de combustíveis é um dos setores que mais sofrem alterações,

tanto gerenciais como legais. Os revendedores precisam estar continuamente a par das novidades, como forma de manter e melhorar a gestão do posto de combustível”, explicou o presidente do Sindicato, Sergio de Mattos. Assim como nos eventos anteriores, nas cidades de Pouso Alegre (24 de abril), Juiz de Fora (22 de maio) e Uberlândia (19 de junho), todos aprovaram o novo formato. “Adorei a ideia, pois permite que possamos não só escolher o workshop a que iremos assistir, mas, sobretudo, porque aumenta o número de espaços para a

troca de experiências”, analisou Graciana Cerqueira, dos Postos Pinheiro, de Rio Pardo de Minas e Taiobeiras. Um dos temas mais discutidos foi a forma correta de se administrar os postos. A palestra do consultor de marketing Claudio Correra sempre é muito concorrida. Segundo ele, isso se deve ao fato de que os revendedores ainda não encaram o seu negócio como uma commodity, ou bem essencial. “Os empresários do setor precisam entender que eles não vendem mais apenas gasolina, ou diesel, ou etanol. Eles vendem serviço, o bom atendimento do frentista, um posto de combustível limpo e bem iluminado. Poucos são os que valorizam esses aspectos. E os que fazem isso são os que mais crescem e incrementam o seu negócio”, explicou Correra. Durante a abertura do evento, o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, ressaltou a relevância do combustível para a economia nacional. “Trata-se de um gênero de primeira necessidade, pois é a partir dele que são geradas todas as riquezas do nosso país. Encontros como esse são imprescindíveis, pois permitem ao empresário dominar a técnica de gestão do seu negócio, auxiliando assim no crescimento de toda a economia, não apenas local, mas nacional”, afirmou, durante seu pronunciamento. Outro que ressaltou a relevância da Revenda foi o presidente da Câ-


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olho em evento estadual demandas e necessidades da Revenda

mara Municipal de Montes Claros, o vereador Athos Mameluqui. Como ex-diretor do Minaspetro, Mameluqui conhece a fundo os principais gargalos do setor, assim como suas carências e necessidades. “Os pedidos dos revendedores devem ser a ordem do dia em qualquer mesa de negociações, já que a Revenda de combustíveis é o setor que mais emprega por metro quadrado, entre todos da economia. Isso deve ser sempre valorizado. Além disso, mais de 25% de todo o ICMS estadual é originado pela venda de combustíveis. Não se pode negar atenção a um setor que possui números como esses”, enfatizou. A expectativa de público em relação à organização do evento foi superada. “O encontro do Norte de Minas é dos mais movimentados. Mas, neste ano, a Revenda se superou. Ficamos felizes com esse retorno, já que todo o evento é pensado justamente para atender às suas reivindicações e expectativas”, afirmou Sergio de Mattos. A próxima cidade a receber o Ciclo de Congresso será Governador Valadares, no dia 28 de agosto. Nos dias 19 e 20 de novembro, todos estarão presentes para o fechamento das discussões em Belo Horizonte, no grande encerramento. O evento, também comemorativo dos 50 anos do Minaspetro, será realizado no Mix Garden. São esperados mais de 2 mil revendedores.

Palestras simultâneas atenderam um maior número de revendedores

Apresentação do comediante Carlos Nunes proporcionou momento de descontração ao público do evento


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Depoimentos Fotos: Yves Maciel

“Sempre atribuí relevância a tais encontros, pois nos permitem trocar experiências com outros revendedores, além de esclarecer dúvidas in loco com os advogados do Sindicato. A palestra sobre a caixa separadora foi muito interessante, principalmente porque acabei de me adequar e pude confirmar que fiz um ótimo, e necessário, investimento”.

“Esses encontros nas regionais foram uma das melhores coisas que o Sindicato já fez. Belo Horizonte é muito longe para podermos ir nos reciclar. Participei de todos os ciclos, é uma ótima forma de estarmos mais perto dos outros revendedores, além de permitir que todos adquiram mais conhecimento sobre nosso ‘ganha pão’”.

Graciana Cerqueira Postos Pinheiro Rio Pardo de Minas e Taiobeiras

Elton Morais Pena Posto J. Pena – Salinas

“No dia a dia é muito difícil pararmos para pensar em formas de inovar. Aqui podemos não só ouvir sugestões de especialistas das mais diversas áreas, mas, principalmente, podemos conversar com outros revendedores sobre coisas comuns que vivemos e que soluções podemos adotar”.

“Aproveito os congressos para ouvir: as sugestões dos palestrantes, dos advogados e, sobretudo, dos meus colegas revendedores. Nossos problemas quase sempre são muito parecidos, o que faz com que possamos conversar sobre soluções comuns. O fato da Direção do Sindicato também comparecer é importante, pois podemos conversar com todos mais facilmente, esclarecendo sobre as mudanças do nosso negócio”.

Francisco Guimarães Lidergás – Montes Claros

César Augusto Tavares Posto Navarro – Engenheiro Navarro

“Acho que todos os empresários comprometidos com seu negócio precisam estar presentes. Aqui é onde podemos parar por um momento e pensar em novas formas de gerar renda, além de adequar o posto às novas legislações do setor. Várias vezes fiquei sabendo de coisas aqui que nem imaginava que existissem e que me ajudaram sobremaneira na melhoria do serviço que presto ao consumidor”. Vildemar da Cruz Jr. Posto Cruzeiro – Janaúba

“A cada ano nos surpreendemos mais com as novidades. Com as palestras simultâneas, pudemos esclarecer mais dúvidas e ficar sabendo de melhores formas de trabalhar. Gostamos tanto que acabamos de nos associar, pois aprovamos todas as medidas que a Direção está adotando, como forma de ajudar a Revenda a se desenvolver”. Lucimara Sales e Petrônio Ferreira Auto Posto Brilho do Sol Varzelândia


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Expositores

Poly Ambiental

Distribuidora Ipiranga

Royal FIC

Ecopostos

ALE CombustĂ­veis

LBC Sistemas


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Expositores

Petrobel Manutenções Técnicas

VBC / Arilmaq

Tecnopostos

Lotemoc Lubrificantes / SEAM

Embratec Good Card


Í! A M E V

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Ciclo de Congressos Regionais & Conveniência 50 anos de pura dedicação

Leste Mineiro, Vale do Aço e Vale do Mucuri 28 de agosto | Governador Valadares Clube Filadélfia – Rua Israel Pinheiro, 1.315 – Bairro São Pedro

ionais & ngressos Reg Co e d o cl Ci 7º Imagens do

a Conveniênci

Temas de grande interesse, com as principais novidades e desafios do setor de combustíveis, serão debatidos no 8° Ciclo de Congressos Regionais & Conveniência do Minaspetro.

Uma oportunidade de negócio, relacionamento e informação. Participe! Reserve já o seu estande e divulgue novidades e soluções para o posto revendedor.

Vendas: Departamento de Eventos eventos@minaspetro.com.br Márcia Viviane e Marcela Portela (31) 2108-6511 / 6514 (31) 8462-5325


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capa

A primeira impressão é mesmo a que fica Manutenção da imagem visual dos postos combustíveis também deve fazer parte da rotina Há cerca de um ano, a Cosan, produtora de açúcar e álcool e distribuidora de combustível de São Paulo, vem realizando a compra de diversas empresas, entre elas, a da Esso Brasileira de Petróleo S.A. Diante disso, a empresa tem o desafio de promover a unificação da imagem desses estabelecimentos, um trabalho que começou em janeiro de 2009, visando à modernização e à adequação ao seu modelo institucional. “Estamos fazendo a revitalização e padronização da marca Esso, pois acreditamos que os postos hoje são mais que um local de abastecimento, tornaram-se um centro provedor de

serviços diretos. O consumidor procura por um posto moderno, limpo e com bom atendimento, além de preços competitivos”, conta Helvio Rebeschini, diretor de Vendas Automotivas da Cosan Combustíveis e Lubrificantes. No Brasil, há 1.500 postos de

combustível Esso, e cerca de 300 deles, localizados em pontos estratégicos do país, já foram modificados. As transformações podem ser notadas no novo padrão de imagem e sinalização aplicado nas testeiras, que passam a exibir a marca Esso em Paulo Rodrigues

“A imagem de uma empresa é

definitivamente

um de seus maiores bens.”

Estabelecimento totalmente adaptado aos padrões da Cosan


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capa 2D/3D; no totem, que recebeu novos elementos e a logomarca Cosan; na pista, que agora possui modelos padronizados de faixas, galhardetes, topo de bombas; e nos caminhões de entrega de combustíveis da bandeira Esso, que já estão recebendo a nova marca, entre outras mudanças. Mas por que essa preocupação da Cosan com a imagem do posto? É simples: o velho ditado “A primeira impressão é a que fica” também vale para os postos de combustíveis. Se o estabelecimento não estiver com seus itens de imagem em bom estado de conservação, não vai atrair o cliente. “Para a Cosan, a imagem dos postos Esso é o cartão de visita. A boa imagem está diretamente associada à percepção de qualidade dos pro-

dutos e serviços oferecidos”, destaca Helvio Rebeschini. Mas, para manter a boa aparência dos elementos de imagem é essencial a manutenção deles de forma frequente e rigorosa. “A companhia é extremamente preocupada com a qualidade dos serviços prestados por toda a rede Esso. Por isso, está atenta às necessidades de manutenção através de calendários preventivos. A correta manutenção dentro dos períodos pré-definidos realizado pela Cosan Combustíveis e Lubrificantes evita gastos futuros desnecessários”, explica o diretor. Quanto a isso, a opinião da Cosan é a mesma da empresa Kroll Serviços e Obras, que passou a desenvolver essa expertise há cerca de seis anos e vem realizando o trabalho de manutenção

da imagem dos postos de combustíveis em todo o Brasil. “A imagem de uma empresa é definitivamente um de seus maiores bens e vários fatores influenciam diretamente na construção e manutenção desse patrimônio”, ressalta Ivonete Galvão, gerente de Serviços da empresa.

Itens de imagem Vários itens são considerados de manutenção e podem contribuir para a imagem do posto, quando estão em bom estado de conservação e funcionamento. Segundo Ivonete Galvão, o aconselhável é que a manutenção destes elementos seja feita a cada três meses, ou de acordo com a necessidade do posto. Já a revitalização geral deve ser Arquivo Kroll

Alguns itens de imagem Elementos de identificação, como totens urbanos e rodoviários, postes emblemas, placas luminosas de fachada, logos e eclipses luminosas de testeiras. Elementos de manifestação visual, como testeiras em lonas luminosas, indicativos de produtos, placas de preços, postes de iluminação, cobertura de bombas, luminárias, pilares de cobertura e bombas de combustível. Técnicos fazem limpeza da testeira


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feita anualmente. E o processo deve ser feito por empresas especializadas, de maneira a manter a segurança no estabelecimento durante a execução, tanto para os clientes e funcionários quanto para quem a está realizando. Diante disso, a importância de o serviço ser realizado no menor tempo possível, com equipamentos adequados e obedecendo aos cuidados com qualidade, sem prejudicar a produtividade do estabelecimento. A empresa Kroll, por exemplo, disponibiliza um veículo adaptado, tipo caminhão baú, para o serviço, dispensando o uso de andaimes ou escadas. Outro fator que deve ser levaLavagem do totem do em consideração ao se fazer a manutenção são os materiais e produtos usados. “Sempre utilizamos produtos homologados pelas bandeiras e testados quimicamente. Além disso, fazemos o descarte das lâmpadas retiradas de acordo com a ISO 14000”, enfatiza a gerente.

Serviços Entre os serviços realizados nos itens que compõem a imagem do posto estão os de limpeza e revisão elétrica (manutenção corretiva e preventiva). A execução do serviço de limpeza ou lavagem é realizada por meio de uma bomba de alta pressão e sabão líquido biodegradável.

Limpeza da placa de preços

Fotos: arquivo Kroll

Totens, testeiras de cobertura, placas institucionais, forro, luminárias da testeira de cobertura, indicativos de produto, parte externa das bombas de abastecimento e filtro de óleo, fachadas em cerâmica e lava a jato são limpos dessa maneira. Para o serviço de revisão elétrica, é necessária uma atenção especial. Mesmo que o técnico vá realizar um serviço específico no posto, como a troca de uma lâmpada, por exemplo, ele deverá analisar a existência de outro eventual problema de iluminação, ou seja, deve inspecionar toda a parte elétrica do estabelecimento, em caráter preventivo. Nesse caso, a manutenção começa com a identificação dos circuitos dos elementos de imagem do posto; checagem de tensão elétrica a partir da chave de proteção (disjuntor) até sua carga de consumo das lâmpadas, ou rateadores; identificação das falhas e ação corretiva para o funcionamento normal. Essa revisão deve ser feita nos seguintes itens: elementos de identificação, de manifestação visual e nas coberturas de bombas. Além desses serviços, existe a manutenção através da pintura ou repintura dos elementos de imagem e alvenaria de um posto, a remoção e a aplicação de adesivos de mensa-


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Manutenção a cada três

meses Revitalização geral anualmente

Novo produto para confecção de testeiras

Serviço de revisão elétrica

Manutençnao do poste emblema gens institucionais e promocionais. Outra opção é a de revitalização, na qual é feita toda a pintura do posto, a substituição de lonas e adesivos, a revisão elétrica e demais limpezas necessárias. E também existe o embandeiramento do posto, ou seja, a instalação geral dos elementos de imagem para uma nova bandeira. De acordo com Ivonete Galvão, os serviços mais procurados pelos revendedores são as manutenções preventivas e corretivas e a revitalização. Para

ela, isso significa que os revendedores estão mais conscientes da importância da manutenção da imagem do posto. “Os proprietários estão mais atentos à importância de cuidar da aparência do posto, pois é isso que gera segurança e confiança aos seus clientes”, conta.

MaKroll (Grupo Diefra)

(31) 3377-2654 / www.diefra.com.br

Grupo Sinalmig

(31) 3503-4000 / www.sinalmig.com.br

Entre os itens que compõem a imagem do posto, a testeira é a de maior visibilidade. Além de ter como principal função compor as coberturas e identificar o nome e a bandeira do posto, acaba sendo o cartão de visitas do estabelecimento. “É fato que aqueles postos que têm a testeira maior e mais iluminada chamam mais a atenção dos clientes. Por isso, a importância de os revendedores investirem nesse item”, ressalta Júlio Valente, diretor técnico do Grupo Sinalmig. A testeira pode ser confeccionada a partir de vários tipos de materiais, como chapas de aço, metalons galvanizados ou lonas vinílicas, que têm a duração mais limitada. Um material novo no mercado, segundo Júlio Valente, é a chapa de ACM (Aluminium Composite Panel – Painel Composto de Alumínio), que possui maior durabilidade (cerca de 20 anos), bom acabamento, demanda pouca manutenção e tem preços compatíveis aos dos demais. Ela é confeccionada já na cor da bandeira e pode ser iluminada ou não. A iluminação é feita com LEDs (Diodos Emissores de Luz), que oferecem um consumo menor de energia elétrica. A limpeza da chapa de ACM pode ser feita num maior intervalo de tempo, pois a sujeira adere menos no material.


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Parceria para reduzir

índice de assaltos Medidas em conjunto entre revendedores e PM contribuem para dificultar a ação dos criminosos Há alguns meses, revendedores descobriram que a combinação de medidas entre eles e a Polícia Militar pode ser ainda mais eficaz na redução dos assaltos do que se cada lado tomar decisões isoladas. Exemplo é o que tem sido feito em Divinópolis. A cidade tem registrado um alto índice de assaltos a postos de combustíveis: somente no mês de maio de 2009, foram 28, com casos de três assaltos no mesmo dia. A situação é tão grave que se cogita a possibilidade de reduzir o horário de funcionamento dos 41 postos da região para as 21h. Diante disso, a diretora da Regional Divinópolis do Minaspetro, Luciana Cristina Santos, recorreu à Polícia Militar da cidade, que desenvolveu o Projeto Rede de Postos Protegidos.

A iniciativa consiste na formação de uma rede organizada de postos que realizem ações sistematizadas com o objetivo de dificultar a ação de criminosos. Os postos são agrupados por região, divididos em cinco redes que interagem com a PM. Com isso, todos os revendedores deverão adotar pro-

cedimentos de segurança padronizados e compartilhar de informações sobre ações de criminosos, bem como de suspeitos identificados. Dessa forma, cada estabelecimento passa a cuidar da sua segurança e a apoiar a dos outros postos da rede. De acordo com a diretora, após o início da implantação do projeto, em junho, e a maciça divulgação na imprensa sobre o alto índice de assaltos, já houve uma grande queda no número de ocorrências. No mês de junho, por exemplo, foram registrados apenas quatro assaltos. “Minha expectativa é grande com relação ao resultado do projeto. Acredito que, quando a ação estiver completamente implantada, os assaltos serão reduzidos ainda mais. Já está dando certo”, declara.


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ações minaspetro Ações previstas pelo projeto:  Apresentação da relação nominal com dados de filiação, CPF e RG de todos os funcionários dos postos à PM, para conferência e controle.  Após a ocorrência de assalto e comunicação à PM, informação aos postos da rede próximos sobre as características dos autores, conforme plano de comunicação.  Comunicação imediata à PM via 190 ou 8839-8075, em caso de suspeitos nas proximidades dos postos.  Constante repasse de informações e orientações pela PM aos fun-

cionários dos postos.  Exigência de que os motociclistas utilizem o espaço delimitado por cones para abastecimento e recomendação da retirada de capacetes, bonés etc.  Instalação de cofres para a descarga do dinheiro do abastecimento em local seguro; de placas de identificação da Rede de Postos Protegidos; e de sistema de monitoramento, para gravação de todas as imagens do movimento do posto, com a câmera sempre voltada para a área de segurança de abastecimento de motocicletas.  Instalação de um sistema de rádio comunicador em todos os postos,

de maneira que os empreendimentos possam comunicar-se entre si e com a PM ao mesmo tempo.  Manutenção de no mínimo dois funcionários durante o horário de funcionamento.  No período noturno, manutenção da área do posto bem iluminada. Sugere-se a redução do espaço de entrada e saída de veículos com grades.  Orientação para que o frentista permaneça com, no máximo, R$50,00 no bolso para troco.  Instalação de telefones para os frentistas realizarem ligações para a Rede.

Soluções em Teófilo Otoni A redução do número de assaltos também já é visível em Teófilo Otoni, outra cidade que também vinha apresentando altos índices de ocorrências (mais de cem nos últimos dois anos). De acordo com o diretor do Sindicato, Cid Campos Martins, de maio a junho foram registrados apenas três assaltos. Ele credita a redução à manifestação na BR 116 e nas ruas da cidade, realizada em 13 de maio por revendedores, frentistas e moradores da região, em protesto ao assassinato de um frentista no posto Palmeiras, de sua propriedade, além

de ações realizadas junto à Polícia Militar. “É importante diminuir a distância entre os revendedores e a PM, compartilhando a nossa experiência com a deles, trabalhando e discutindo sugestões e avaliando os sucessos e fracassos juntos”, ressalta. Algumas das ações definidas são: abordagem pela polícia às motos que circulam nas imediações dos postos, o que já era feito na região central da cidade; e implantação das Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP), que está em fase final de planejamen-

to. Para tanto, a cidade foi dividida em três AISP – Norte, Sul e Centro –, todas com equipe 24 horas de policiais, viaturas, delegado, escrivão etc., tornando a ação da PM descentralizada e mais ágil. Também foi sancionada pela Prefeita a Lei Municipal nº 5.903, que proíbe o uso de capacete nos estabelecimentos comerciais. Dessa forma, os frentistas poderão exigir dos clientes motociclistas a retirada dos capacetes para o atendimento, facilitando a identificação deles pelo sistema de segurança do posto.


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Na luta contra a gripe

suína

Sindicato contribui disponibilizando informações nos postos associados Por meio de uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde, o Minaspetro é um reforço a mais na luta contra a disseminação do vírus H1N1, causador da Influenza A, popularmente conhecida como gripe suína. A partir do mês de agosto, todos os postos associados receberão panfletos com informações sobre a doença – como evitar a contaminação, quais os sintomas e onde procurar ajuda e orientação em casos de suspeita de contaminação – para distribuição aos clientes do posto.

A doença A Influenza H1N1 começou no México, em abril deste ano. Em pouco tempo, se alastrou por diversos países do mundo, em todos os continentes, tornando-se o que os especialistas chamam de pandemia. Essa doença tem provocado centenas de mortes em muitos países e vem deixando o mundo em estado de alerta. No Brasil, até

via aérea, principalmente pela tosse ou espirro e pelo contato com secreções respiratórias infectadas. A cura acontece através do medicamento Tamiflu, disponível na rede pública de saúde, que faz efeito se for tomado até 48 horas a partir do início dos sintomas. Ainda não há uma vacina, e aquela disponível para a gripe humana não protege contra a gripe suína.

o dia 28 de julho, 46 mortes já tinham sido registradas. E a evolução da gripe, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) tende a continuar, por isso todos devem ficar atentos. A Influenza H1N1, seu nome científico, é uma doença respiratória dos porcos – por isso o nome popular – que pode ser transmitida aos criadores. Mas ela não é contraída pela ingestão da carne de porco, pois a temperatura de cozimento destrói os vírus e as bactérias. A transmissão acontece por

Fique atento aos sintomas • São parecidos com os da gripe comum, porém mais fortes. • Aparecem no período de três a sete dias após contágio. • Febre repentina acima de 38 graus. • Tosse. • Dor de cabeça, nos músculos e nas articulações. • Dificuldade na respiração.


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fiscalização

Sindicato apoia, mas se posiciona quanto

à Operação Octopus A ocultação dos nomes dos envolvidos na fraude da compra de etanol preocupa o Minaspetro

No dia 30 de junho, nos estados de Minas Gerais e São Paulo, os Ministérios Públicos Estaduais, as Secretarias do Estado da Fazenda e a Polícia Militar realizaram uma ação para averiguar a venda irregular do álcool combustível. Em Minas, 30 postos suspeitos foram fiscalizados e interditados pela Operação Octopus, que teve a aprovação do Minaspetro. “Representamos um setor importante para a economia e não aceitamos que um pequeno grupo de pessoas prejudique nossa imagem”, declara Sergio de Mattos, presidente do Sindicato. Além de Belo Horizonte, outros 15 municípios mineiros e duas cidades paulistas foram alvo da ação. Os suspeitos de fraudar a compra do álcool são proprietários de postos, gerentes, proprietários de usinas de cana-deaçúcar, entre outros envolvidos que facilitavam a aquisição ilegal do produto pelos estabelecimentos. Os revendedores buscavam o álcool em usinas de São Paulo, o que é ilegal, pois todo combustível deve ser repassado aos postos pelas distribuidoras. O álcool era transportado em caminhões para os postos de todo o Estado, com documentação forjada, e descarregado nos postos, geralmente à noite ou de madrugada, quando a fiscalização é menor. Para escondê-lo, era usado na bomba um chip que alterava o volume vendido e, assim, o valor da venda não clandestina não aparecia na Nota

Fiscal eletrônica. Com isso, os cofres do Estado sofreram um prejuízo estimado em R$15 milhões por mês. Os envolvidos responderão pelos crimes de falsificação de documentos públicos e receptação qualificada, crime contra o regular funcionamento do mercado de combustíveis e lavagem de dinheiro. Eles podem pegar até 30 anos de prisão.

Posicionamento Apesar de estar de acordo com a Operação Octopus, o Sindicato considera que em um ponto os órgãos responsáveis deixaram a desejar: não informaram quais são os postos envolvidos. “Nosso objetivo era simplesmente saber se algum dos investigados é nosso associado e, em caso positivo, entrar com o processo imediato de expulsão de tal posto do nosso quadro, com base no Código de Ética Interno”, ressalta Sergio de Mattos. Além disso, o Sindicato poderia até mesmo colaborar com as autoridades, repassando nomes de possíveis suspeitos. Outro ponto que ele destaca é o fato de algumas pessoas estarem tratando a operação do dia 30 de junho deste ano como uma continuação da que aconteceu em 2008, a Operação Mão Invisível. A ação do ano passado investigou e prendeu pessoas que supostamente combinavam preços, segundo denúncia do Ministério Público,

e as possíveis adulterações, sonegação e cartel fiscal no grupo detido para depoimentos. Já a segunda, de 2009, fiscalizou fraude de documentos fiscais e sonegação de impostos, alteração de encerrantes de bombas e possíveis adulterações de produtos, bem como aquisição de álcool direto das usinas, ou seja, crimes contra o regular funcionamento do mercado de combustíveis e lavagem de dinheiro. Sergio de Mattos enfatiza: “Não existe nenhuma relação entre as duas operações”.

Um ano da Operação Mão Invisível A Operação Octopus, realizada no dia 30 de junho de 2009, aconteceu exatamente quando fez um ano que a Polícia Federal, o Ministério Público Estadual de Defesa da Ordem Econômica e a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça colocaram em prática a Operação Mão Invisível. Esta prendeu 22 pessoas acusadas de formação de cartel, concorrência desleal, sonegação fiscal, adulteração de produto e de integrar uma organização criminosa que atua nos setores de distribuição e comércio de combustível.


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diesel

Por que o valor reduzido do diesel não é realidade

nas bombas?

Minaspetro realiza pesquisa e constata que redução do preço do combustível ainda é lenta

Que foi anunciada pelo governo do Brasil uma redução de 15% no valor do óleo diesel na refinaria, no mês de junho, já é sabido. O que ainda não se sabe é o porquê de a redução ainda não ter chegado às bombas de abastecimento. A expectativa era de que haveria uma queda de pelo menos 9,6% no valor do óleo diesel repassado pelas distribuidoras, mas, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Minaspetro com os revendedores, esse valor não ultrapassa os 8,1%. Ou seja, as distribuidoras não reduziram a ponto de permitir que os revendedores também diminuam o valor do combustível na bomba. “O mercado é livre, cada um tem o direito de repassar o percentual de acordo com o próprio negócio, mas a culpa não é do revendedor. Tem o distribuidor no meio do caminho”, explica Sergio de Mattos, presidente do Minaspetro. Para se ter uma ideia, entre maio e junho, a redução repassada aos consumidores foi de apenas 2,3%, de acordo com levantamento feito pelo Procon Assembleia em Belo Horizonte. O litro do diesel na

capital, no início de julho, variava entre R$1,84 e R$2,12. Os revendedores garantem que estão reajustando os preços segundo os percentuais de queda que receberam. Uma justificativa para isso é o fato de haver combustível estocado, pois, como a saída do diesel é mais lenta que a dos demais combustíveis, é também lenta a redução de preço, já que muitos postos ainda não compraram o combustível após o anúncio da redução. Essa divergência de preços acaba causando diferentes opiniões entre os órgãos do ramo de combustíveis. Para o Movimento União Brasil Caminhoneiro, a queda está longe do que foi pedido ao governo (30% de redução). O órgão considera que o problema está no fato das empresas não “aceitarem perder lucro”. Para o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, essa redução será gradativa, pois quem não tiver preço justo perderá venda. “Também acredito que o repasse da queda no preço da refinaria será feito gradualmente”, destaca Sergio de Mattos.


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site

Área para cadastro de

currículo

Espaço para profissionais se candidatarem a vagas disponíveis nos postos associados

A Revista Minaspetro de agosto dá continuidade à apresentação das mudanças do site do Sindicato, mostrando mais uma das facilidades: tutorial para a área Trabalhe Conosco. Esse espaço permite a qualquer internauta interessado em atuar na área de combustível preencher as vagas disponíveis nos empreendimentos dos associados do Minaspetro. “Ao disponibilizar este espaço no site, estamos permitindo que as pessoas que têm

interesse em trabalhar no ramo de combustíveis possam ter mais oportunidades, e para que os revendedores tenham acesso mais fácil aos profissionais”, declara Sergio de Mattos, presidente do Minaspetro. Os currículos cadastrados são de acesso apenas dos associados. Na próxima edição da Revista, será apresentado o modo como o associado poderá ter acesso aos currículos cadastrados.

Confira como realizar o cadastro: 1 Entre no site www. minaspetro.com.br e clique em “Trabalhe Conosco”, no menu lateral esquerdo. 2 Ao clicar abrirá a janela “Cadastre seu Currículo”.

3 Se você já tiver cadastrado seu currículo alguma vez pelo site do Sindicato, deverá apenas informar seu e-mail e senha de acesso para atualizá-lo. Mas, se for o primeiro acesso, deve clicar na frase do rodapé para cadastrar seu currículo e seguir as quatro etapas: • Preencher dados pessoais. • Preencher dados sobre Qualificação Profissional. • Preencher dados sobre Qualificação Acadêmica. • Preencher dados sobre Cursos Adicionais. 4 Ao preencher todos esses formulários, você já faz parte do banco de currículos disponíveis para os associados do Minaspetro. 5 As vagas disponíveis no site são todas para o setor de combustível, ou seja, para atuação nos postos associados.


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Comparativo Elaborado pela economista Isalice Galvão, da Fecombustíveis PREÇOS ÁLCOOL

Em R$/L

Região Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Período julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009

Distribuição 1,313 1,336 1,347 1,375 1,361 1,381 1,349 1,334 1,294 1,348

Revenda 1,606 1,594 1,611 1,623 1,702 1,714 1,622 1,621 1,554 1,639

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009

1,264 1,264 1,296 1,316 1,331 1,328 1,340 1,272 1,229 1,303

1,608 1,578 1,638 1,603 1,711 1,721 1,650 1,623 1,518 1,643

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009

3,9% 5,7% 4,0% 4,5% 2,3% 4,0% 0,7% 4,8% 5,3% 3,4%

-0,1% 1,0% -1,6% 1,2% -0,5% -0,4% -1,7% -0,1% 2,4% -0,3% Fonte: ANP

Em R$/L

PREÇOS DIESEL Região Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Período julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009

Distribuição 1,727 1,742 1,727 1,745 1,724 1,773 1,749 1,732 1,742 1,743

Revenda 1,949 1,962 1,956 1,963 2,010 2,001 1,955 1,962 1,937 1,971

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009

1,796 1,774 1,784 1,813 1,775 1,841 1,831 1,796 1,801 1,806

2,014 2,018 2,013 2,025 2,059 2,055 2,022 2,031 2,006 2,031 Fonte: ANP


revista minaspetro

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Comparativo Em R$/L

PREÇOS DIESEL Região Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Período Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009

Distribuição -3,8% -1,8% -3,2% -3,8% -2,9% -3,7% -4,5% -3,5% -3,3% -3,5%

Revenda -3,3% -2,8% -2,8% -3,1% -2,4% -2,6% -3,3% -3,4% -3,5% -3,0% Fonte: ANP

PREÇOS GASOLINA

Em R$/L

Região Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Período julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009 julho/2009

Distribuição 2,134 2,118 2,141 2,155 2,172 2,201 2,137 2,134 2,131 2,153

Revenda 2,585 2,392 2,505 2,473 2,618 2,638 2,504 2,537 2,500 2,544

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009 junho/2009

2,126 2,077 2,135 2,149 2,165 2,190 2,138 2,134 2,117 2,145

2,595 2,386 2,512 2,473 2,621 2,638 2,537 2,545 2,456 2,544

Alto Paranaíba Central Centro-Oeste Mata Noroeste Norte Rio Doce Sul Triângulo Média Minas Gerais

Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009 Variação 7/2009 em relação a 6/2009

0,4% 2,0% 0,3% 0,3% 0,3% 0,5% -0,1% 0,0% 0,7% 0,4%

-0,4% 0,3% -0,3% 0,0% -0,1% 0,0% -1,3% -0,3% 1,8% 0,0% Fonte: ANP


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Primeira reunião dos revendedores

da América do Sul

No ano de 1968, no dia 20 de julho, foi realizada, no Rio de Janeiro, a Primeira Reunião de Revendedores da América do Sul, em Comemoração ao Dia do Revendedor. O encontro foi promovido pelo Sindicato do então Estado da Guanabara, com patrocínio da Petrobras, e foi o marco para a criação da Confederação Sul-Americana de Revendedores. Durante o evento, os revendedores conheceram a fábrica Wayne, a refinaria Duque de Caxias e pontos turísticos do Rio de Janeiro. Eles também tiveram uma estadia em Belo Horizonte, quando visitaram a Refinaria Gabriel Passos, em Betim, a região da Pampu-

lha e o centro da capital. Na ocasião, revendedores sul-americanos foram homenageados pelo Minaspetro com um jantar.

Participaram do evento os seguintes representantes: • Confederacion Argentina de Expendedores de Combustibles: Angel Martinez (presidente), José Antonio Novais e Alfredo Manuel Garcia; • Asociacion de Garajes y Estaciones da Argentina: Roberto Barone (presidente), Ernesto Giarruzzo e Eli Martin Kasses; • Asociacion de Distribuidores de

Combustibles de Chile: Hector Panza Casalli (presidente), Alejandro Jaramillo e Don Mario Mayegas Huerta; • Asociacion de Combustibles del Ecuador: José Molestina (presidente) e José Nunes Venturini; • Asociacion de Proprietarios de Estaciones de Servicio del Paraguay: Virgilio Candia (presidente), Cristóbal Peris Busto e Mario S. Meyer; • Asociacion de Grifos y Estaciones de Servicio del Peru: Alfonso Bringas (presidente), Guillermo Beingoles, Alfredo Romero e Alfonso Alvorado; e • Union de los Vendedores de Nafta del Uruguay: Radames Chiapella Jr. (presidente) e Radames Chiapella.


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Associe-se ao Minaspetro e aproveite toda a estrutura sindical

revista minaspetro

Minaspetro 50 anos e preparado para atender aos revendedores mineiros com apoio de profissionais que entendem do negócio para orientar, e dar suporte jurídico e operacional nas mais diversas áreas. A sede em Belo Horizonte e as 21 Diretorias Regionais em todo o Estado são a casa dos associados para ouvir, orientar e intervir, sempre que necessário, junto aos órgãos públicos e reguladores em prol da Revenda. Conheça os benefícios de ser associado ao Minaspetro e participe da luta constante pelo crescimento e reconhecimento da importância do setor na economia do Estado e do país.

Jurídico

:: Assistência jurídica gratuita na área Trabalhista e orientação nas questões: Tributárias, Meio Ambiente, Cível, Comercial e Metrológica. :: Assistência judiciária para abertura de processos de atuação junto à Justiça e Tribunais, a baixo custo. :: Defesa da categoria em ações coletivas. :: Circulares com divulgação, interpretação e esclarecimentos sobre novas leis, portarias e demais assuntos de interesse da categoria.

Parcerias

:: Senac (Treinamento), Unimed (Planos de saúde), Good Card (Benefícios), Multiseg (Seguros). :: Acesso ao cadastro de fornecedores e prestadores de serviço para postos.

Congressos e Reuniões

:: Congresso anual de Postos Revendedores de Combustíveis & Conveniência do Estado de Minas Gerais. :: Congressos Regionais realizados em cinco cidades. :: Reuniões regionais.

Informação atualizada

:: Revista mensal Minaspetro com informações focada nos interesses dos revendedores mineiros. :: Circulares e comunicados sobre legislação e normatização do setor. :: Cartilha do Minaspetro com orientações e dicas importantes para o sucesso do seu negócio. :: Guia do Revendedor

Serviços ao revendedor

:: Departamento de Expansão e Apoio ao Associado, com visitas regulares de assessores a todos os postos ligados ao Minaspetro. :: Aghora Conveniência – Padrão e assessoria para sua loja de conveniência. :: Auditório e salas de reuniões na Sede do Minaspetro para cursos, palestras, workshop e seminários. :: Site www. minaspetro.com.br – Informações atualizadas para os associados

(31) 2108 6500

minaspetro@minaspetro.com.br


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