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Novas parcerias facilitam a vida da Revenda
Aliados de peso
Minaspetro amplia parcerias com empresas de diversos setores; Tia Eliana, Conciliadora, Giftus Produtos Criativos e Tambasa são algumas das que oferecem condições especiais à Revenda
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Boas parcerias são imprescindíveis para os negócios. Por isso o Minaspetro tem o compromisso de buscar no mercado empresas que agreguem bons produtos e serviços para a melhor gestão da Revenda. Desde que assumiu, a nova diretoria trabalha para agregar novos parceiros comerciais ao leque de opções disponíveis aos associados, que inclui empresas de variados setores. Recentemente, eles passaram a contar com quatro novos aliados: Tia Eliana, Conciliadora, Giftus Produtos Criativos (gráfica on-line) e Tambasa. Todas oferecem condições especiais para a Revenda.
A Tia Eliana, especializada em alimentos congelados, tem tradição de mais de 40 anos no mercado mineiro e atuação nacional. Quem nunca comeu um salgado da marca, que tem lojas próprias espalhadas por Minas Gerais? Referência em food service graças à qualidade de seus produtos, a empresa pode ser uma parceira ideal para os revendedores que possuem lojas de conveniência e não dispõem de cozinha própria. Isso para quem está em todo o estado, e não apenas em Belo Horizonte. É uma boa maneira de fisgar o cliente para a conveniência.
A partir de agora, o associado pode adquirir a linha de produtos que engloba salgados frios, pré-fritos, integrais, linha de doces e muito mais. A Tia Eliana oferece 10% de desconto em todos os itens disponíveis, e há outras vantagens para a Revenda – nas cidades situadas em um raio de 70 km de Belo Horizonte, a entrega é gratuita, por exemplo; já para os revendedores que estiverem mais distantes, o frete é grátis para encomendas acima de R$ 2.500.
“Para nós, da Tia Eliana, é um imenso prazer sermos parceiros do Minaspetro. Estamos preparados para atender os 4.000 postos associados sem burocracia. É só entrar em contato comigo por telefone ou WhatsApp para fazer a encomenda. A ideia é crescermos juntos”, afirma Cristiano Henrique Diniz, gerente comercial da empresa.
Na Área do Associado no site do Minaspetro, é possível acessar a tabela completa da linha de produtos Tia Eliana (confira mais detalhes no infográfico que acompanha esta reportagem) e escolher os produtos que melhor se adequarem à loja de conveniência.
GRÁFICA ON-LINE
Outra empresa que fechou com o Minaspetro foi a Giftus Produtos Criativos, gráfica on-line especializada em artigos criativos. Vão ser oferecidos produtos como sinalização obrigatória, bloco de controle de abastecimento, plotter para placas de preços, entre outros itens. Para quem quiser ficar por dentro do que a gráfica oferece ao mercado em geral, é só entrar no site da empresa, mas há novidades exclusivas para o Sindicato (veja o endereço e a lista no fim da matéria).
A ideia é oferecer uma ferramenta ágil no próprio site do Sindicato, por meio do qual o revendedor vai poder fazer suas compras tranquilamente. “É uma gráfica especializada em produtos para o revendedor. Todo o site vai ser construído para se comunicar com os postos. No site do Minaspetro, haverá um e-commerce – um subdomínio, digamos assim – para que o associado possa fazer as transações com agilidade”, explica Rodrigo Franco, coordenador comercial da Giftus Produtos Criativos. A ferramenta ainda está sendo construída e, em breve, estará disponível para o revendedor.
A plataforma exclusiva vai ter preços tabelados abaixo dos praticados no mercado, segundo o coordenador comercial. Além disso, o associado vai contar com parcelamento sem juros, cupons de desconto, desconto para pagamentos por Pix e frete grátis. A Giftus promete também ações sazonais com condições especiais.
“É muito promissor estarmos em um canal de vendas com o Minaspetro, um sindicato forte, que representa mais de 4.000 postos no estado. Nosso foco é atendê-los bem”, sublinha Rodrigo.
PLATAFORMA ÚNICA
Quem perde muito tempo ou deixa de investir no posto por causa de problemas junto a empresas adquirentes de cartão e bancos ou com a conferência de vendas tem agora um aliado. Muitos postos podem estar perdendo dinheiro devido ao grande número de meios de pagamentos diferenciados. A Conciliadora, mais nova parceira do Sindicato, oferece preços atrativos para o revendedor. Quem aderir vai pagar R$ 199,90 por CNPJ, e a mensalidade custa R$ 100. No site da empresa há um espaço exclusivo para quem é associado Minaspetro (veja mais detalhes no infográfico).
Para quem ainda não conhece a empresa mineira, a Conciliadora tem mais de 9.000 clientes em
todo o país e agrega mais de cem meios de pagamento. Com certeza, esta é mais uma parceria de peso que o Minaspetro oferece aos associados.
MAIOR ATACADISTA
Uma das maiores atacadistas do Brasil, a Tambasa é outra parceira recente do Sindicato. Todo associado tem desconto especial nos mais de 25 mil itens à disposição para venda. São acessórios de carros, EPIs, materiais de limpeza e de escritório e uma infinidade de outros produtos.
A atacadista disponibilizou um representante comercial específico para atender somente os revendedores associados. A empresa oferece condições especiais para pedidos acima de R$ 600, e, para Belo Horizonte e Região Metropolitana, as entregas são realizadas em menos de 24 horas. Ao longo das semanas, também haverá promoções temáticas de itens para a Revenda. Interessou-se? Veja como entrar em contato com a Tambasa no infográfico a seguir.
FIQUE POR DENTRO, REVENDEDOR!
TIA ELIANA
• 10% de desconto na linha de produtos • Frete grátis em um raio de 70 km de BH • Frete grátis acima dessa distância para encomendas a partir de R$ 2.500 • Acesse a Área do Associado no site para conferir a linha de produtos completa. É só apontar a câmera do celular para o QR Code (Área do Associado Minaspetro - Minaspetro) • Atendimento por WhatsApp: (31) 98526-1773 - Falar com Cristiano Henrique
GIFTUS PRODUTOS CRIATIVOS
MATERIAL GRÁFICO PARA A REVENDA
• Sinalização de placas obrigatórias (diesel, combustível aditivado, etanol, benzeno, percentual do etanol em relação à gasolina, indicadores de produto) • Bloco de controle para abastecimento • Nota para venda a prazo • Impressão e encadernação de LMC • Plotter para placa de preços • Adesivação de vitrine • Código de Defesa do Consumidor (CDC) atualizado • Sinalização de formas de pagamento • Sinalização de área (proibido fumar etc.)
Condições
• Parcelamento sem juros, frete grátis, desconto para pagamento com Pix, entre outras • E-commerce para Revenda ainda a ser disponibilizado no site grafica.minaspetro.com.br
CONCILIADORA
• Adesão - R$ 199,90 por CNPJ • Mensalidade - R$ 100,00 • É só apontar a câmera do celular para o QR Code para ter atendimento exclusivo.
www.conciliadora.com.br
TAMBASA
ATACADISTAS ®
TAMBASA
• É só escolher o produto, entrar em contato e fazer orçamento • Atendimento pelo número: (31) 99849-9402 - Falar com Alvimar Pereira
Volta ao páreoPostos do Sul do estado voltam a ser competitivos após queda do ICMS da gasolina; trabalho políticoinstitucional do Minaspetro foi primordial para sensibilizar o governador Romeu Zema
Omês de julho marcou o anúncio de uma das medidas mais importantes para o mercado varejista de combustíveis no estado: a queda do ICMS da gasolina, de 31% para 18%. A tributação excessiva era um dos entraves para a competitividade dos revendedores, principalmente aqueles cujos negócios se situam na divisa com o estado de São Paulo. Francamente nociva ao crescimento econômico da região, a “guerra fiscal” travada até então vinha fazendo com que postos de combustíveis mineiros perdessem clientes para estabelecimentos paulistas a uma distância de apenas sete quilômetros. Não por acaso, a queda do ICMS sempre foi a principal demanda do Minaspetro em negociações com o governo de Minas. E, pelo menos até 31 de dezembro deste ano – prazo de validade da Lei Complementar (LC) que, ao tornar os combustíveis essenciais, reduziu tributos federais que incidem sobre eles e limitou o ICMS cobrado pelos estados –, a Revenda pode respirar um pouco mais aliviada. O consumidor também obteve um “refresco” no bolso e comemorou.
A queda do ICMS é um marco histórico para a Revenda em Minas. Pela primeira vez, o mercado de combustíveis possui uma alíquota única (ou quase única) para o tributo. A LC 194/2022, sancionada no dia 23 de junho pelo governo federal, definiu a tributação monofásica do ICMS sobre gasolina, etanol anidro, diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do gás natural, e reduziu a zero as alíquotas do PIS/Cofins. Sobre o ICMS, a lei definiu que “as alíquotas serão específicas por unidade de medida ‘ad rem’ definidas mediante deliberação dos estados e do Distrito Federal (no Confaz), sendo uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto”. O Conselho de Política Fazendária (Confaz) deliberou posteriormente que o teto máximo do ICMS da gasolina seria de 18%.
Com o fim da cobrança do PIS/Cofins na gasolina, a queda no preço por litro do combustível comum seria de R$ 0,68 e, com o ICMS reduzido, a estimativa seria de R$ 1,16. Ou seja, a redução total dos tributos alcançaria R$ 1,84 nas bombas, segundo estimativas feitas pelo Minaspetro.
Para que o ICMS da gasolina chegasse a 18%, era preciso boa vontade da parte do governador Romeu Zema. Mais uma vez, o trabalho político-institucional do Minaspetro junto ao governo de Minas Gerais e à Assembleia Legislativa foi primordial. No dia 1º de julho, Zema assinou o decreto que reduziu o tributo incidente sobre a gasolina, que passou de 31% para 18%.
O principal ganho foi para os revendedores do Sul de Minas, que se sentiam “emparedados” por São Paulo. “São Paulo praticava uma alíquota muito menor do que Minas Gerais, e isso dava aos postos paulistas muito mais competitividade. Agora, a paridade de preços começa a existir. É a concorrência da maneira mais ampla e justa possível. Isso deu uma sensação de justiça comercial e competitividade”. A análise foi feita por Bruno Tourino, do Departamento Jurídico Tributário no Minaspetro, logo após a queda da alíquota do imposto da gasolina.
Em entrevista à EPTV no dia 1º de julho, afiliada da TV Globo no Sul do estado, o presidente do Minaspetro, Rafa Macedo, confirmava que o preço do litro da gasolina em Poços de Caldas chegava a ser R$ 0,60 mais caro frente aos postos de São Paulo. “Essa lei devolveu à Revenda do Sul de Minas a possibilidade de entrar em um jogo que não jogava há muito tempo, que é o jogo da competitividade. E, mais do que isso, a possibilidade de sobrevivência. A partir de agora, vamos praticar preços que evitarão que motoristas mineiros se desloquem até São Paulo para abastecer e voltem a encher o tanque no estado. Isso vai resultar, inclusive, em incremento de arrecadação para o poder público e retorno para a população em mais empregos, para citar apenas dois benefícios. Principalmente naquela região, tínhamos uma distorção danosa para o mercado”, opina.
ETANOL
No dia 18 de julho, o governador Romeu Zema reduziu, mais uma vez, os impostos sobre os combustíveis. O Decreto 48.461 baixou a alíquota de ICMS do etanol de 16% para 9,29%. A queda terá um impacto aproximado de R$ 0,35 no preço nas bombas. Na ocasião, o Minaspetro parabenizou oficialmente o chefe do Executivo estadual pela “sensibilidade e compromisso com o povo mineiro de aliviar a carga tributária de produtos que são tão importantes para a economia do estado”.
RENATO MANTOVANI DIRETOR REGIONAL POÇOS DE CALDAS
EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO ESTADUAL COM COMBUSTÍVEIS
ÚLTIMOS CINCO ANOS ICMS de combustíveis Arrecadação 2017 – R$ 10.173.923.059,22 Arrecadação 2018 – R$ 10.884.408.645,10 Arrecadação 2019 – R$ 10.770.940.912,00 Arrecadação 2020 – R$ 9.896.463.537,82 Arrecadação 2021 – R$ 13.502.294.367,72 Evolução – Alta de 24%
Arrecadação combustíveis 2022 (jan-abr)
R$ 5.011.318.631
Fonte: SEF/MG
JOÃO HENRIQUE STOPPA ECONOMISTA
MOVIMENTO MAIOR
Quem tem postos na divisa entre Minas e São Paulo comemorou como nunca a queda do ICMS da gasolina. Renato Mantovani, diretor do Minaspetro Poços de Caldas, tem seis estabelecimentos em Guaxupé, Andradas e na cidade onde é dirigente. “Isso vem desde antes de eu ter nascido. Tenho 32 anos. Meu pai está no ramo há 40 e conta agora que ‘viveu para ver isso’. Ele nunca imaginou que isso fosse acontecer. Era uma briga política e econômica entre os dois estados. Falava-se que o ICMS seria igualado, mas nunca havia acontecido. E já vimos os investimentos crescerem na divisa apesar de tão pouco tempo”, observa o revendedor.
Questionado se a Revenda do Sul de Minas está de volta à concorrência saudável, Renato concorda: “Claro. Estamos de volta ao jogo!”. E completa: “Há postos na cidade em que a gasolina já está até mais barata do que em alguns estabelecimentos na divisa com São Paulo”.
No dia 14 de julho, data em que conversou com a Revista Minaspetro, o revendedor informou que o preço médio da gasolina já estava em torno de R$ 5,60 a R$ 5,70 e que o valor já era esse havia cerca de 10 dias, ou seja, já contemplava a redução de impostos pelas distribuidoras. “Se considerarmos que o preço na bomba estava entre R$ 7,49 e R$ 7,40 antes da redução, está quase R$ 1,80, R$ 1,70 menor hoje. É uma queda bem considerável da gasolina para nós”, confirmou. Ainda segundo ele, postos paulistas da divisa praticavam preços na mesma faixa – entre R$ 5,60 e R$ 5,70. Havia pequenas variações por questões mercadológicas, mas fato é que os postos mineiros “estão bem competitivos”. Desde a redução do ICMS, Renato já havia contabilizado um aumento de cerca de 30% na movimentação nos postos de sua rede.
“Foi uma vitória grande da Revenda mineira, porque era muito sofrimento, principalmente para quem está na divisa com São Paulo”, comemorou também Ronaldo Rezende, diretor Varginha e vice-presidente da Regional Sul de Minas do Minaspetro. Com três postos na região, ele já havia detectado um aumento nas vendas desde a queda do ICMS. Em Varginha, também no dia 14 de julho, o preço médio da gasolina estava em R$ 5,69, de acordo com o revendedor. Para o cliente, segundo ele, já era considerado um melhor negócio. “A que o consumidor está acostumado? Coloca R$ 50 e automaticamente está comprando mais gasolina agora. O incremento de venda nosso está mais atrelado a isso”, explicou Ronaldo.
ANP
Em Minas Gerais, levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) apontou que, com a redução do imposto e repasse da cadeia, o litro da gasolina caiu 22,6% em um mês. O litro, que na semana de 19 a 25 de junho era negociado, em média, a R$ 7,61, passou para R$ 5,89 – na semana entre os dias 10 e 16 de julho. No caso do etanol, os preços recuaram 8,06% nas últimas quatro semanas encerradas em 16 de julho. Em Belo Horizonte, os preços reduziram-se mais. O litro, que entre 19 e 25 de junho era negociado, em média, a R$ 7,53, caiu para R$ 5,77 – uma diferença de R$ 0,48 ou 23,37% a menos (no período encerrado em 16 de julho). Em apenas uma semana, a cotação retraiu 7,68%.
VEM AÍ A “FESTA DA DIVISA”
A ideia dos postos sul-mineiros é comemorar a queda do ICMS dos combustíveis em Minas. Uma sugestão feita pela diretoria Sul de Minas foi prontamente aceita pela presidência do Sindicato: que se faça a “Festa da Divisa”. Poços de Caldas foi escolhida para sediar a comemoração por ser a cidade mais afetada pela “guerra fiscal”.
“Vai ser muito bom para reunir a Revenda. E, certamente, já teremos impactos significativos, pois a lei estará em vigor há mais de um mês”, adianta Renato Mantovani. A “Festa da Divisa” está marcada para o dia 17 de agosto e está sendo preparada pelo Minaspetro. Basta acompanhar o site e as redes sociais do Sindicato para ficar por dentro de tudo que está sendo programado. Não deixe de conferir, revendedor!
ANÁLISE
“ICMS, PIS/Cofins e Cide são tributos que incidem sobre os preços dos combustíveis, mas são apenas componentes tributários. Há outros, voláteis, que se refletem nos preços para o varejo do setor e para o consumidor”. Quem pondera é o economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, ao observar que a redução é de curto prazo e há componentes que explicam o alto custo que estão muito mais atrelados à volatilidade do cenário internacional, como o preço do barril do petróleo – fora do alcance da Lei Complementar 192 – e a paridade internacional. “Quando a gente tem essa incerteza, principalmente em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia, adicionada a uma possível recessão global, tudo é incerto. O conflito em particular encarece as commodities – o barril do petróleo, por exemplo –, o que pode provocar novas ondas de reajuste em todo o mundo e no Brasil. É algo especulativo, sim, porém não sabemos quanto tempo o conflito vai durar”, explica.
O economista concorda, contudo, que a medida é boa para o bolso do consumidor em curto prazo. “A gasolina, por exemplo, tem um peso aqui, em Belo Horizonte, de 7,5% em todo o índice de inflação. O IPCA tem nove grupos, e só o subitem da gasolina é responsável por todo esse peso dentro do índice de inflação. Se a gente avaliar o grupo do qual a gasolina faz parte, que é o de transportes, é um grupo hoje com maior peso para o consumidor – que são 22 pontos percentuais de todo o IPCA cheio. Então, para o consumidor, é um alívio de curto prazo.” Mas deixa uma preocupação para o futuro, segundo Guilherme: tende a gerar mais inflação e crédito encarecido, porque o Banco Central vai precisar manter o juro mais alto por mais tempo.
Para os postos do estado, o fim da “guerra fiscal” é também momentâneo, e o que deve ser feito, segundo o especialista, é a equalização das alíquotas de ICMS. “O que vai ocorrer agora é uma competição saudável entre os postos em termos de preço e atendimento, o que já acontece no mercado de varejo de forma natural. É preciso chamar a atenção do consumidor com algum valor agregado: em serviço ou reduzindo mais o preço. Então é uma competição saudável para a economia e para o consumidor. Depois de 31 de dezembro, ainda é uma incógnita”, acrescenta.
O economista afirma ainda que as duas forças – câmbio e preço internacional do petróleo – vão continuar impactando os custos internos dos combustíveis e não será possível prolongar a queda nas alíquotas dos impostos.
Com relação à “guerra fiscal” que opunha Minas e São Paulo, o consultor e economista da Leroy Associados, João Henrique Stoppa, apontou que o nosso estado pode ter perdido no montante de ganho por litro de combustível com a redução da alíquota do ICMS, mas vai ganhar no volume comercializado, já que a arrecadação ficará agora em terras mineiras e não vai atravessar a divisa.
Ele concordou que há um “apetite” tributário por parte dos estados: “É apenas uma trégua. O ideal é que todas as unidades da federação tenham alíquotas similares. Aí, passam a competir por eficiência, e não preço”. O economista ponderou, porém, que a redução de ICMS para o varejo de combustíveis vai aquecer o mercado, sem dúvida. “Quem tem capacidade financeira de aumentar os estoques vai aproveitar o momento para comprar o máximo de combustível”, avalia João Henrique.
Como último elo da cadeia do mercado de combustíveis, o Minaspetro reforçou o compromisso com a sociedade e a economia nacional ao afirmar que seus postos filiados repassarão integralmente a redução dos impostos aos consumidores, levando em conta que cada empresário é livre para fazer seu preço (Lei de Livre Concorrência – 12.529/2011), de acordo com suas estratégias comerciais, contratos com parceiros e desafios logísticos de cada região.
Sucesso renovado
13º Ciclo de Congressos Regionais consagra novo formato, que inclui giro do presidente para ouvir a Revenda; próxima parada será em Montes Claros, no dia 26 de agosto
Onovo formato do 13º Ciclo de Congressos Regionais do Minaspetro veio para ficar. O segundo evento do ano, realizado em Ipatinga, repetiu o sucesso de Uberlândia. Antecedendo o Congresso, que foi no dia 24 de junho, o presidente Rafa Macedo pegou a estrada e visitou dez cidades para ouvir de perto as “dores” da Revenda. Foram cerca de 1.500 km percorridos, em um roteiro que incluiu os seguintes municípios: João Monlevade; Itabira; Ferros; Teófilo Otoni; São João do Oriente; Inhapim; Governador Valadares; Barão de Cocais, Guanhães e Caratinga.
“É muito importante a presença do presidente do Sindicato em cada cidade. Foi uma experiência excelente, especialmente diante desse momento turbulento por que passa o mercado de combustíveis”. A avaliação foi feita pelo diretor regional Caratinga, Astulho Tavares, que contabilizou 15 reuniões com revendedores, reali-
Minaspetro/Comunicação
zadas com o intuito de conhecer e debater soluções para problemas específicos de cada região.
Em Governador Valadares e Ipatinga, por exemplo, a escassez de mão de obra tem afetado seriamente os postos. E há uma explicação: a imigração para os Estados Unidos foi retomada, o que tem dificultado a contratação de frentistas. Self-service e a restituição do PIS/Cofins anunciada pelo governo federal foram outros assuntos tratados com os revendedores locais.
A propósito, este último foi um dos temas que motivavaram mais debates durante o Congresso em Ipatinga. Afinal, a sanção da Lei Complementar 94, que classificou os combustíveis como essenciais e limitou a alíquota do ICMS da gasolina em 18% nos estados, foi anunciada justamente no dia em
que o encontro era realizado e gerou expectativa e dúvidas.
DESTAQUES
Mais de 300 revendedores estiveram no Centro Cultural Usiminas, onde foi realizado o 13º Ciclo de Congressos Regionais. Grandes nomes do mercado de combustíveis e da área de inovação, como Arthur Igreja, Dado Schneider e Marcelo Borja, fizeram palestras para os revendedores. “O mundo muda, a palestra muda” foi o tema abordado por Schneider, que já havia concedido uma entrevista à Revista Minaspetro em maio dizendo que também no setor de Revenda de combustíveis “é preciso bom humor para lidar com questões complexas”. Nada melhor do que aquele momento para abordar a temática.
O presidente Rafa Macedo conduziu o Congresso e mediou o debate com revendedores, palestrantes e advogados do Minaspetro, que participaram do “A Hora do Jurídico”. Como a restituição do PIS/Cofins foi um dos temas de maior interesse da Revenda, muitos empresários já relatavam que estavam sendo abordados por escritórios de advocacia prometendo restituições milionárias.
Durante o bate-papo, o advogado do Departamento Jurídico Tributário do Minaspetro Bruno Tourino recomendou cautela aos empresários. A Receita Federal tem realizado o depósito para revendedores, no entanto o órgão pode rever os valores em um prazo de cinco anos e cobrar a restituição da Revenda com multa, juros e correção. “Estamos estudando a fundo a questão e, dentro de aproximadamente 60 dias, vamos publicar uma orientação mais assertiva para os revendedores, inclusive fazendo uma Consulta Formal
Minaspetro/Comunicação
ASTULHO TAVARES DIRETOR REGIONAL CARATINGA
à Receita”, antecipou Rafa Macedo no Congresso (veja reportagem sobre PIS/Cofins nas páginas 6 e 7).
O Minaspetro também aproveitou a oportunidade para orientar os revendedores a estarem atentos aos estoques e à estratégia comercial a ser colocada em prática junto às distribuidoras. Isso porque o mercado já se mexia diante da anunciada queda de impostos.
OFICINA DE GERENTES
Paralelamente ao evento, o Minaspetro organizou a “Oficina de Gerentes” – uma das novidades do 13º Ciclo. O empresário pôde levar o colaborador para adquirir conhecimento sobre técnicas de vendas, atendimento e treinamento de frentistas. A oficina teve lotação máxima e contou com Jonathan Cota, Diogo Locatelli e José Antônio Rocha como palestrantes. Aurélio Costa Souza, dono da TNE Combustíveis, com nove postos no Vale do Aço, aprovou a iniciativa. “Levamos quatro líderes, e eles ficaram muito satisfeitos. Sempre participo dos Congressos e faço questão de estar acompanhado de outros colaboradores envolvidos no dia a dia do nosso negócio”, disse.
Aurélio também elogiou as palestras, ressaltando a importância de cada uma delas para motivar o revendedor. “Foi muito válido. Saliento que a confraternização e a troca de ideias são também importantes diante de tantas mudanças vindo por aí”, acrescentou o empresário.
Agora, o revendedor do Norte de Minas já pode se preparar, pois no dia 26 de agosto será a vez de Montes Claros sediar o 13º Ciclo de Congressos Regionais do Minaspetro. As inscrições estão abertas, e o evento será no Lilia Buffet.
#SAVETHEDATE!
Novidade: Belo Horizonte também vai sediar uma etapa do 13º Ciclo de Congressos Regionais do Minaspetro.
Dia 21 de outubro, no Ouro Minas Hotel.
Em breve, mais informações e a programação completa.
O 13º Ciclo de Congressos Regionais chega a Montes Claros, no Lilia Buffet. Confira a programação:
Oficina de Gerentes
9h – GERENTE REGENTE
Palestrante: Jonathan Rocha “Como transformar as crises em uma orquestra de resultados práticos”
10h – EM DIA COM A FISCALIZAÇÃO
Palestrante: José Antônio “Se tem ordem nos processos, tem progresso no posto”
11h – À FRENTE DA LINHA DE FRENTE
Palestrante: Diogo Locatelli “Aplique o perfil comportamental e faça da sua equipe um time imbatível”
Programação principal
9h – Abertura da Feira – Welcome Coffee – Credenciamento e distribuição de material, visitação à feira
9h15 – Hino Nacional
9h30 – Dado Schneider
“O mundo muda, o papo muda”
10h30 – A Hora do Jurídico Minaspetro
Ana Violeta, Klaiston Miranda, Bernardo Souto, Bruno Tourino e Flávia Amaral
11h45 – Intervalo para almoço
13h30 – Marcelo Borja
“Fazendo a diferença na pista e na vida do posto”
14h – Erre Jota
“O seu foco é a margem? Mesmo? Aproxime-se do cliente, priorize o atendimento e veja o seu resultado agradecer”
14h30 – De Revendedor pra Revendedor
Rafa Macedo, Ricardo Pires, Cadu. Participação Carlos Bispo
16h – Intervalo e visitação à feira de exposição
17h – Arthur Igreja
“A velocidade que você precisa em um mundo que voa”
18h30 – Coquetel
19h00 – Música ao vivo. Artista da região
Participação especial de Paulo Araújo
APONTE A CÂMERA DO CELULAR PARA O QRCODE PARA SE INSCREVER:
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Expositores:
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