Revista
Nº 97 Julho 2017
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais
Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT
Orgulho em ser revendedor Dia 20 de julho comemora-se o Dia do Revendedor de Combustível, uma atividade complexa, mas recompensadora para quem é do ramo
Página 14
15-17AGO
São Paulo Expo São Paulo • Brasil
Rod. dos Imigrantes, km 1,5 - São Paulo
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Revista Oficial
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Nº 97 – Julho 2017
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Parabéns pelo nosso dia, revendedor!
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odos os meses, temos o desafio de pautar esta revista com temas de interesse para a nossa categoria, com informações relevantes e, muitas vezes – bem mais do que gostaríamos –, também alertamos para problemas e fraudes registrados em nosso setor. Além do papel principal de informar, a revista tem o objetivo de sensibilizar os órgãos reguladores e fiscalizadores a tomar decisões adequadas à realidade da Revenda de combustíveis, de forma responsável e embasada em conhecimento técnico, fundamental ao segmento. Você, revendedor/leitor, já percebeu que nossos veículos de comunicação não se esquivam de temas polêmicos, como fiscalização, tributação, relacionamento comercial com distribuidoras, entre outros assuntos sensíveis, que, de certa forma, são encarados como tabu, mas que exigem atenção e atuação dentro do alcance legal do Sindicato. Sempre procuramos ouvir todas as partes e, principalmente, propor ações de melhoria e opções alternativas, nunca nos portando meramente como interlocutores passivos, que só reclamam das situações. Neste mês, no entanto, gostaríamos de destacar aspectos positivos da nossa atividade. Afinal, em 20 de julho comemoramos o nosso dia, uma data criada para lembrar à sociedade e aos governos nossa importância social e econômica. É possível que neste momento o colega esteja se questionando se vale mesmo a pena ser revendedor. Pois faço questão de afirmar que sim. Apesar da crise, o Brasil e a nossa economia são movidos pelo transporte rodoviário e, portanto, precisam de gasolina, diesel e etanol. Ou seja, precisam de nós! Sempre gosto de enfatizar que nossa atividade é uma das que mais arrecadam impostos no país, gera centenas de milhares de empregos e vende combustível de alta qualidade em nossos mais de 40 mil estabelecimentos, que constituem um importante ponto de apoio de famílias e trabalhadores em trânsito no país. O Brasil passa por um posto de combustível. Por um momento, nos lembremos do quanto somos versáteis como empresários e de como a economia precisa de nós. Vamos nos valorizar e nos capacitar! Só assim sairemos vitoriosos da crise, que, a propósito, começa a dar sinais de que será superada. E, por falar em capacitação, em agosto começa a primeira turma do curso de desenvolvimento empresarial ofertado em parceria com a Fundação Dom Cabral, desenhado especificamente para a Revenda. Esta será a primeira turma de um curso que trará conhecimento, visão de mercado e habilidades para lidar com todos os aspectos gerenciais de um estabelecimento tão único como um posto de combustíveis. Caro amigo revendedor, gostaria de aproveitar este espaço para compartilhar um sentimento enquanto empresário do setor: se chegamos até aqui, isso se deve a muito trabalho e ao orgulho que temos por sermos revendedores de combustível. Parabéns a todos os colegas pelo nosso dia.
Carlos Guimarães Jr. Presidente do Minaspetro carlos@minaspetro.com.br
Boa leitura. Um abraço.
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DIRETORIA Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547 Diretoria Minaspetro Presidente: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior Primeiro Vice-Presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault Segundo Vice-Presidente: Paulo Miranda Soares Primeiro Secretário: Bráulio Baião Barbosa Chaves Segundo Secretário: Bruno Henrique Leite Almeida Alves Primeiro Tesoureiro: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Segundo Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes Diretores de Áreas Específicas Diretor de Relações Trabalhistas: Mauricio da Silva Vieira Diretor de Lojas de Conveniência: Felipe Campos Bretas Diretor de Postos de Rodovia: Wagner Carvalho Villanueva Diretor de Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara Diretores Regionais Márcio Croso Soares (Belo Horizonte) Carlos Roberto de Sá (Caratinga) Juvenal Cabral Nunes Junior Machado (Contagem) Roberto Rocha (Divinópolis) Rubens Perim (Governador Valadares) Marco Antônio Alves Magalhães (Ipatinga) Genilton Cícero Machado (João Monlevade) Renata Camargo (Juiz de Fora) Marcos Abdo Samia (Lavras) Gildeon Gonçalves Durães (Montes Claros) José Rabelo de Souza Junior (Paracatu) Reinaldo Vaz Ribeiro (Passos) Moisés Elmo Pinheiro (Patos de Minas) Fábio Aguinaldo da Silva (Poços de Caldas) Luiz Anselmo Rigotti (Pouso Alegre) Wellington Luiz do Carmo (Sete Lagoas) Leandro Lorentz Lamego (Teófilo Otoni) Jairo Tavares Schiavon (Ubá) José Antonio Nascimento Cunha (Uberaba) Jairo José Barbosa (Uberlândia) Leandro Lobo Motteram (Varginha) Conselho Fiscal Membros Efetivos: Bernardo Farnezi Gontijo Humberto Carvalho Riegert Rogério Lott Pires
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Membros Suplentes: Cássia Barbosa Soares Leonardo Lemos Silveira Paulo Eduardo Rocha Machado Diretores Adjuntos: André Werneck Mendes Guimarães Adriano Jannuzzi Moreira Silvio Lima Gerente Administrativa Márcia Viviane Nascimento Departamento Administrativo Adriana Soares Élcia Maria de Oliveira Francesca Luciana Neves Gislaine Carvalho Luciana Franca Poliana Gomides Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Esdras Costa Reis João Márcio Cayres Raphael Mike dos Santos Calixto Júlio César Moraes Marcelo Rocha Silva Oriolo de Araújo França Priciane Nobre Ricardo Donizetti Rodrigo Loureiro Araújo Rodnon Bezerra Ataíde de Carvalho Departamento de Comunicação Stenyo Fonseca Luana Pedra Departamento Jurídico Cível/Comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Mariana Cerizze Isabela Faleiro
Trabalhista André Luis Filomano Bruno Abras Rajão Fabiana Saade Malaquias Klaiston Soares Luciana Reis Rommel Fonseca Tributário Gustavo Fonseca Ambiental Bernardo Souto Lígia Macedo Sindical Klaiston Soares Advogados Regionais Governador Valadares: Wallace Eller Miranda Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Lira Pontes e Advogados Associados Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Vitor Comunian Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza Sedes Regionais Caratinga Governador Valadares Ipatinga Montes Claros Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia Varginha
Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães Rayane Carvalho
EXPEDIENTE
• Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Vinícius Santos, Rodrigo Costa Mendes e Stenyo Fonseca • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalista responsável: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) • Edição: Beatriz Debien • Redação: Guilherme Barbosa • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Tércio Lemos • Revisão: Luciara Oliveira • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 • Tel.: (31) 3292-8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos • As opiniões dos artigos assinados e as informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. • Para ser um anunciante, solicite uma proposta pelo telefone (31) 2108-6500 ou pelo e-mail ascom@minaspetro.com.br. • Sede Minaspetro: (31) 2108-6500 e 0800-005-6500 (interior)
SUMÁRIO
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Dia do Revendedor
Como o Jurídico do Minaspetro atua
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Participação do Sindicato no Coman
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Vantagens da Expopostos
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Prazos da Portaria do Benzeno
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Reajuste polêmico do ICMS ainda repercute
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Treinamento para gerentes
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de postos
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Tabela
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Entrevista com o novo gestor da Petrobel
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JURÍDICO
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Advocacia preventiva continua sendo o melhor caminho para evitar futuras dores de cabeça
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Bernardo Souto, Advogado de Meio Ambiente do Minaspetro souto.bernardo@gmail.com
Advogados que são especialistas em determinadas áreas conhecem os caminhos, atalhos, retornos, becos, ciladas e armadilhas que o revendedor pode enfrentar
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corpo jurídico do Minaspetro é dotado de excelentes advogados, profissionais, em certos casos, com mais de 30 anos de atuação no setor. Por isso, sempre gosto de ressaltar que o ponto forte da nossa equipe é o nível de especialidade que os profissionais que aqui estão possuem, que vão muito além das tradicionais áreas Trabalhista, Metrológica, Cível/Comercial, Tributária e Ambiental. Diante dessa “compartimentação” das áreas de atuação, o revendedor pode ter certeza de que, ao procurar o Sindicato para esclarecer alguma dúvida, será atendido por um advogado expert naquele assunto. Apesar disso, muitos revendedores ainda não têm a exata ciência do nível de especialidade dos advogados do Minaspetro. Em função desse desconhecimento, são raros os casos em que o empresário nos procura para uma orientação jurídica especializada logo no início do seu problema, ainda que seja para obter uma mera segunda opinião. Geralmente, advogados que são especialistas em determinadas áreas conhecem os caminhos, atalhos, retornos, becos, ciladas e armadilhas que o revendedor pode enfrentar em relação à sua atividade, ao seu posto revendedor. Estou há mais de 17 anos no Minaspetro, por isso gostaria de ressaltar, novamente, a importância de o empresário possuir uma postura ativa de buscar essa segunda opinião no Sindicato. Especificamente em minha área de atuação jurídica, de uns tempos para cá, quando o assunto é meio ambiente, temos atendido muitos revendedores que, por desídia ou confiança em terceiros, encontram-se em verdadeiras “sinucas de bico”. Essas situações poderiam ter sido evitadas se os revendedores tivessem buscado uma segunda opinião, quando do surgimento do seu problema. Às vezes simples ligação pode apontar um caminho mais seguro e melhor para o revendedor, porque está sendo atendido por advogados com vivência naquela área e com anos de atuação jurídica em casos semelhantes. Assim, o que se busca é o compartilhamento de opiniões prévias, antes da evolução do possível problema, quando este ainda é pequeno, ou até mesmo nem surgiu. Essa sinergia de ações pode evitar que as situações críticas para o posto tomem proporções insanáveis.
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MEIO AMBIENTE
Em prol da Revenda no Conselho Municipal de Meio Ambiente de BH Decisões e processos administrativos que afetam o setor passam pelo crivo do Minaspetro antes de serem implantados
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s revendedores já sabem que, dentre outros agentes econômicos, todos os postos de combustíveis devem ser licenciados ambientalmente para operar. Por isso, é importante que o Sindicato verifique de perto se as regras que posteriormente serão fiscalizadas são condizentes com a realidade da Revenda e possíveis de serem cumpridas. Há cerca de seis anos, o Minaspetro ocupa uma cadeira de suplente no Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) de Belo Horizonte, no qual se discutem normas e se tomam decisões que são analisadas pela equipe – eventualmente, o sindicato também atua em processos administrativos com a preocupação de defender os interesses dos revendedores. “Como o Comam é responsável pela edição de uma série de normas, temos que estar atentos e averiguar se tudo o que é exigido da Revenda respeita as
especificidades do negócio, de forma minimamente razoável”, comenta Márcio Soares, dono do Posto Ponte Nova e representante do Minaspetro no Conselho. Atualmente, segundo ele, no que diz respeito especificamente aos postos de combustível, o tema em maior evidência é o que trata do funcionamento de estabelecimentos dentro de Áreas de Preservação Permanente (APPs). Recentemente, a Procuradoria Geral do Município deu parecer favorável aos proprietários, o que mostra a maturidade alcançada pelo debate no Conselho. Embora suplente, o Sindicato tem as mesmas atribuições da entidade titular – a Associação Comercial de Minas Gerais (ACMinas). Para fazer parte do Conselho, o Minaspetro contou com o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel) e da Associação Mineira de Supermercados (Amis).
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JURÍDICO
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Atenção à Portaria do Benzeno
Alguns prazos previstos na publicação já estão próximos de expirar
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opularmente conhecida Portaria do Benzeno (1.109), do Ministério do Trabalho (MT), publicada em setembro do ano passado, trouxe uma série de exigências que devem ser atendidas pelos revendedores. Vale lembrar que o documento estabeleceu prazo para cada uma das determinações previstas e algumas delas já estão próximas da data de vencimento. Portanto, fique alerta.
Os prazos da Portaria 1.109 (Portaria do Benzeno)
Vencimento em setembro de 2017 Os postos revendedores de combustíveis devem adequar os contratos de prestação de serviços vigentes às disposições da norma.
Reservatório de contenção para bombas (sump de bombas);
Os postos revendedores de combustíveis devem possuir procedimentos operacionais com o objetivo de informar sobre os riscos da exposição à substância química e as medidas de prevenção necessárias para estas atividades:
Canaletas de drenagem; Tanques e tubulações;
A
Abastecimento de veículos com combustíveis líquidos contendo benzeno;
Caixa separadora de água-óleo (SAO);
B
Limpeza e manutenção operacional de:
Caixas de passagem para sistemas eletroeletrônicos.
C
Emergência em casos de extravazamento de combustíveis líquidos contendo benzeno, atingindo pisos, vestimentas e os corpos dos trabalhadores, especialmente os olhos;
D
Medição de tanques com régua e aferição de bombas de combustível líquido contendo benzeno;
E
Recebimento líquidos contendo Recebimentode decombustíveis combustíveis líquidos contendo benzebenzeno, contemplando minimamente: no, contemplando minimamente:
F
Manuseio, acondicionamento e descarte de líquidos e resíduos sólidos contaminados com derivados de petróleo contendo benzeno.
Todas as bombas de abastecimento de combustíveis líquidos contendo benzeno devem estar equipadas com bicos automáticos.
Identificação e qualificação do profissional responsável pela operação; Isolamento da área e aterramento; Cuidados durante a abertura do tanque; Equipamentos de proteção coletiva e individual; Coleta, análise e armazenamento de amostras; Descarregamento.
Vencimento em março de 2018 Os revendedores devem adotar medidas para garantir a qualidade do ar em seus ambientes internos anexos às áreas de abastecimento, de descarregamento e de respiros de tanques de combustíveis líquidos contendo benzeno, como escritórios, lojas de conveniência e outros. Os sistemas de climatização que captam ar do ambiente externo ou outro de igual eficiência devem ser instalados de forma a evitar a contaminação dos ambientes internos por vapores de combustíveis líquidos contendo benzeno proveniente daquelas áreas.
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MERCADO
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Palestras com especialistas de mercado enriquecem o evento
Negócio do futuro 13ª edição da Expopostos & Conveniência será realizada em agosto
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revendedor atento às tendências de mercado para postos de combustível já percebeu que é impossível desconsiderar o fato de que a conveniência é o futuro do negócio. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), o número de lojas aumentou 38% entre 2007 e 2015. Por isso, participar de eventos que apresentam o que há de inovação para o segmento é importante para que o
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revendedor tenha acesso a possibilidades alinhadas às demandas de sua região. É com essa estratégia que a Expopostos 2017 chega a São Paulo, entre os dias 15 e 17 de agosto. Os revendedores terão a oportunidade de ouvir especialistas, ver de perto novos equipamentos e conhecer produtos que devem se tornar tendência nos estabelecimentos. “Ainda existe espaço para expandir muito. Apenas 20% dos postos possuem lojas
de conveniência no país. Outros mercados, como Argentina, Chile e Uruguai, têm um percentual de lojas muito maior, e o Brasil vem apresentando crescimento contínuo, bem à frente de outros formatos de varejo”, pontua César Guimarães, diretor de Mercado e Comunicação do Sindicom. De fato, o relatório anual da Fecombustíveis, que mostra os resultados da Revenda no ano passado, ressalta que a área de food service se mantém como
Atrações dos Fóruns
Inscrições abertas para pré-credenciamento da Feira e do Fórum Para visitar a Expopostos & Conveniência, a organização do evento disponibilizou um sistema de pré-credenciamento online, que pode ser feito pelo site (expopostos.com. br/credenciamento). O preenchimento é gratuito e obrigatório para que profissionais do setor possam retirar a credencial nos dias de realização da feira. Para ter acesso a valores e se inscrever no fórum, acesse expopostos.com.br/programacao. Visitantes que residem fora da capital paulista terão desconto de até 25% em hospedagem e passagem aérea. Mais informações em expopostos.com.br/viagem-e-hospedagem.php.
CEO DO GOOGLE BRASIL
Giselle Valdevez REPRESENTANTE DA VALSA
Alberto Serrentino REPRESENTANTE DA VARESE RETAIL
Fernando Lucena CONSULTOR DA GS&FRIEDMAN
ASCOM Expopostos
uma tendência forte para os próximos anos, com destaque para consumo de alimentos – em especial os considerados mais saudáveis – e bebidas. Por ser a única feira que reúne toda a cadeia produtiva do setor na América Latina, quem deseja investir na infraestrutura do estabelecimento ou inovar no mix de produtos oferecidos pode encontrar boas condições comerciais. “É nesse momento de crise que temos que buscar alternativas. Em 2017, teremos um número ainda maior de expositores, o que nos dá uma gama mais diversificada de alternativas que podem atender nosso público consumidor”, explica Paulo Miranda, presidente da Fecombustiveis. O evento reunirá mais de 150 expositores e cerca de 16 mil visitantes, que deverão movimentar R$ 165 milhões em negócios. Para facilitar o acesso, a 13ª edição será realizada no KM 1,5 da Rodovia dos Imigrantes, próximo ao aeroporto de Congonhas.
Fábio Coelho
Oportunidade ideal para concretizar negócios e fazer networking
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ENTREVISTA
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Um novo líder para
manter a tradição Com 38 anos de mercado, a mineira Petrobel tem agora o comando de Bruno Mangualde
Arquivo Minaspetro
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uando se fala em peças e assistência técnica em bombas e equipamentos para postos de combustível, um dos nomes que surgem como referência é a belo-horizontina Petrobel. Após a perda do
Engenheiro de telecomunicações, Bruno assumiu a empresa em 2017
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fundador Renato de Andrade Mangualde e de Renato Filho, quem assume o comando da empresa é Bruno Mangualde. O engenheiro conversou com a Revista Minaspetro para tranquilizar o mercado: a Petrobel segue de pé, mais forte e confiante do que nunca.
Como e quando surgiu a Petrobel? Ela foi fundada em 1979, com foco em assistência técnica em bombas de combustível. Nosso primeiro contrato atendeu todas as bombas da Texaco em Minas Gerais. Posteriormente, começamos a comercializar alguns produtos, como acessórios, bicos, mangueiras, materiais de análise etc., ao identificar essa oportunidade que o mercado abria. Em seguida, passamos a comercializar bombas, tanques, material de instalação e filtros. Tivemos que nos adaptar, pois, como todos sabem, antigamente, só companhias compravam equipamentos. Com a abertura do mercado, os próprios postos passaram a adquirir produtos. Hoje, qual é o diferencial da empresa? A qualidade do serviço oferecido. Realizamos assistência técnica de todos os produtos que comercializamos, fazemos a venda e o pós venda. Somos tecnicamente capacitados para lidar com as normas técnicas e tecnologias que o mercado demanda. Com 38 anos de mercado, nossa experiência permite profundo conhecimento de todas as normas que regulam o setor. Além disso, estamos alinhados às novas tendências da engenharia, em que tudo está interligado aos sistemas de informática. Por exemplo: as bombas são automatizadas, os medidores de tanques são interligados via internet, possuem acesso remoto etc. Além disso, os sistemas de medições de tanques atuais são integrados à automação das bombas permitindo controles mais eficientes e mais robustos. Por ser um profissional de tecnologia, procuro oferecer um suporte eficiente nessa área, que, conforme sabemos, é geradora de muitos conflitos. Estamos, portanto, preparados para lidar com esse desafio. O que você destacaria entre os produtos de sua carteira comercial? Principalmente bombas, sistemas de medição e monitoramento Gilbarco Veeder Root, tanques, material de instalação, filtros e acessórios.
Petrobel Rua Mucuri, 297 – Floresta petrobel@petrobel.com.br www.petrobel.com.br (31) 3546-2900
“Tivemos que nos adaptar, pois, antigamente, só companhias compravam equipamentos. Com a abertura do mercado, os próprios postos passaram a adquirir equipamentos” Bruno Mangualde, Gerente Comercial e Técnico da Petrobel
A empresa passou por momentos difíceis recentemente, com a perda do seu pai e do seu irmão. Como fica a gestão a partir de agora? Minha mãe, Eulane Paula Mangualde, e meu irmão, Braulio de Paula Mangualde, seguem trabalhando no administrativo, enquanto eu assumi a gestão e o suporte técnico nos equipamentos e na área de tecnologia. O que podemos garantir ao mercado é que a empresa seguirá com seus preceitos éticos, como o respeito à concorrência e a lisura na manutenção de bombas. Depois de duas baixas consideráveis como essas, vamos contratar para que a empresa se mantenha de pé e competitiva, tanto do ponto de vista de preço como de qualidade de serviço. Temos parcerias sólidas com os clientes e vamos manter o modelo de negócio, em respeito ao legado do meu pai, que criou uma empresa que se tornou referência em bons serviços e comercialização de peças.
Fundação:
Colaboradores:
1979
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Superando barreiras Dia do Revendedor reforça a importância econômica da atividade e o orgulho de ser empresário em um dos ramos mais desafiadores do Brasil
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la gera cerca de 500 mil empregos diretos no país, movimenta mais de R$ 300 bilhões por ano e contribui com cerca de R$ 104 bilhões em impostos pagos aos entes federativos. Mas, embora seja uma atividade econômica essencial ao país, a Revenda de combustíveis não é valorizada como deveria. Nem pelos governos – que camuflam a própria ineficiência por meio da elevação de impostos e penalizam quem quer trabalhar com exageros burocráticos e rigor excessivo na fiscalização –, nem pela sociedade, que, mal-informada, tende a culpar o revendedor pelos preços dos combustíveis. Mesmo de posse da permanente sensação de estar “remando contra a maré”, o dono de posto tem, entretanto, orgulho da atividade que exerce. Não é para menos. Sem desmerecer os empresários de outros segmentos, quem se aventura a gerir uma Revenda parece estar disputando uma interminável corrida de obstáculos, e, por isso, costuma-se dizer que esse profissional é capaz de administrar qualquer negócio. Para começar, trata-se da atividade mais fiscalizada do país. Os desafios a enfrentar envolvem ainda barreiras tributárias e burocráticas, alta competitividade, margens estreitas, gestão de pessoas, relação comercial conflituosa com as distribuidoras e outros inúmeros fatores que tornam o negócio um dos mais complexos do ramo varejista. Em meio a tantas adversidades, o revendedor não desanima. “Diariamente, procuro acolher o cliente da melhor maneira e oferecer a ele serviços que vão além do abastecimento. Lidamos com um produto que é quase uma commodity, e isso impõe que sejamos criativos todos os dias”, explica Juliana Calais, que há 21 anos é proprietária dos postos JC e Saramenha, em Belo Horizonte.
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Essa, a propósito, tem sido uma das receitas para a gestão do Posto VIP, em Belo Horizonte. Com 35 anos de mercado, ao avaliar a própria trajetória, o proprietário Maurício da Silva Vieira nota que o diferencial que tem garantido a ele tantos anos de experiência é a excelência no atendimento ao cliente. “É gratificante atender bem as pessoas, ter solução para seus problemas. Tenho orgulho de ser revendedor. É daqui que saiu o sustento de toda a minha família.” Na outra ponta está Hugo Moreira Garcia, de 26 anos, que acaba de assumir as rédeas do posto Petrocarmo, em Carmo da Paranaíba, um negócio de família em que ele já trabalha há uma década. “Sou formado em Administração com ênfase em finanças, o que tem me ajudado muito a lidar com os processos administrativos.” Com a inquietude de todo jovem que deseja fazer a diferença, ele já se preocupa com o futuro do mercado, principalmente com a chegada de novas tecnologias, como o carro elétrico. “As companhias vão ter que inovar. Com inovação tudo muda.” De fato, essa parece ser a palavra que vai conduzir os mais de 40 mil postos em atividade no país a um novo tempo. Com dinamismo e versatilidade – características comuns aos revendedores de combustíveis –, pode-se se afirmar que esses empresários estão prontos a enfrentar quaisquer mudanças que se apresentem, com soluções inventivas e adequadas aos clientes.
Umberto Nunes
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Juliana Calais: “Temos que ser criativos todos os dias”
O problema ocorreu por conta do embargo imposto pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros produtores do Golfo Pérsico à distribuição de petróleo para os Estados Unidos e parte da Europa. A decisão levou a uma violenta elevação de preços, que impactou o mercado nacional e, consequentemente, os consumidores.
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Umberto Nunes
MUITA HISTÓRIA Poucos revendedores têm tanta história para contar como seu Elias Jorge Salomão Barburi, mais conhecido como Tóia, proprietário do Posto Cometa, em Belo Horizonte. São 63 anos no mercado e muita experiência a ser compartilhada. Ele cita, por exemplo, a crise do petróleo, em 1973, como um dos períodos mais desafiadores de sua longa trajetória profissional. “Trabalhei muito! Sem horário para sair, almoçar, tinha que ficar por conta.” A avaliação que ele faz de tanto tempo como empresário é recompensadora. “Não posso lamentar, criei meus três filhos, e hoje estão todos formados e bem-encaminhados. Acho que venci.” Engana-se quem acredita que ele, aos 82 anos, está perto de se aposentar. Embora a sucessão empresarial seja um assunto que já o faça refletir, Tóia garante que ainda tem pique para mais alguns anos. Não à toa, ele é um exemplo para outros revendedores.
Maurício Vieira: “É gratificante atender bem as pessoas”
O FUTURO DA REVENDA Houve um tempo em que os preços eram tabelados. Com a abertura do mercado, vieram os postos de bandeira branca. Décadas atrás nem sequer existia o conceito de loja de conveniência, que hoje se mostra uma nova tendência. Fato é que a Revenda de combustível já passou por diversas transformações e obrigou o revendedor a também estar em constante evolução. Essa necessidade se explica também pelo público diversificado que frequenta os estabelecimentos. “A sociedade passa pelos postos. Temos uma clientela variada. Por ali circulam o prefeito, o operário, o pai de família, o médico... Prestamos um serviço de utilidade pública”, destaca Paulo Miranda, um dos
revendedores mais tradicionais de Minas Gerais. Com a chegada do Dia do Revendedor, comemorado em 20 de julho, Miranda, que preside atualmente a Fecombustíveis, tem um conselho a dar aos colegas empresários. “Vão sobreviver aqueles que utilizarem melhor o ponto de venda. É importante ter a veia empreendedora para investir na diversificação do negócio.” Paulo tem 40 anos de mercado e sabe que mudanças são inevitáveis. Caberá ao revendedor adaptar-se a elas, sem se descuidar dos custos operacionais e da importância de se manter sintonizado às novas tendências. É o que pode fazer com que, mesmo em meio a tantas adversidades, ele continue a ter motivos para comemorar o seu dia.
UMA REVENDA ORGULHOSA A mais recente crise enfrentada pelo país teve início em 2014, se consolidou em 2015 e fez estragos em 2016. Nesse ano, entretanto, já é possível notar a presença de uma luz no fim do túnel. Somente um segmento forte como a Revenda conseguiria enfrentar tamanha turbulência. O mais recente Relatório da Fecombustíveis– que mensura os dados relativos ao ano passado – mostra que o setor segue firme, graças a muito trabalho e aos investimentos feitos pelos revendedores de Minas e do Brasil.
ALGUNS DESTAQUES:
43 MILHÕES DE M³ de combustíveis comercializados
ALTA DE 4,6%
R$ 59,4 BILHÕES em impostos arrecadados
ALTA DE 16,7%
R$ 363 BILHÕES de faturamento
ALTA DE 6%
Baixo índice de
NÃO CONFORMIDADE (1,4%) registrado
NÍVEL DE PAÍSES DESENVOLVIDOS
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MERCADO
Nº 97 – Julho 2017
Manobras políticas e incoerências tributárias ICMS
Não bastasse o mais recente reajuste do ICMS, estudo divulgado pelo Minaspetro evidencia inconsistências na metodologia de formação do PMPF pela Secretaria de Estado de Fazenda
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o jogo da política, estar alinhado ao Legislativo é fundamental para que o Executivo aprove projetos de seu interesse. Um bom exemplo é a “tabelinha” mantida entre o Palácio da Liberdade e sua base de apoio na Assembleia Legislativa para validar matérias que interessam ao governo, mas nem sempre resultam em benefício direto à população. No primeiro dia de julho, foi aprovada a Lei 3.397/2016, que reajustou em 2% a alíquota do ICMS para o etanol e a gasolina. O fato de os governos se utilizarem do reajuste de tributos
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para cobrir rombos em suas contas já não espanta a população, e tampouco empresariado. O que chamou a atenção desta vez foi como a manobra política adotada acelerou o trâmite da matéria, que obrigou a sociedade a engolir mais esse desaforo. A base aliada do governo teve paciência suficiente para aguardar os minutos finais de uma sessão legislativa para adicionar emendas a um projeto que, originalmente, não previa o reajuste. Foi o que fez com que a oposição não tivesse tempo hábil para se utilizar do recurso de obstrução. Em um dia, o texto da lei foi
aprovado em primeiro turno e, transcorridas apenas 24 horas, já estava quase pronto para ser sancionado pelo Executivo. Junto com aumento do IPVA de alguns modelos de veículos e a renegociação de dívidas de devedores do Estado, a nova lei deverá resultar em um acréscimo de R$ 1,5 bilhão na arrecadação do Estado. A medida, no entanto, pode se revelar um “tiro no pé”. Por conta da chamada “guerra fiscal”, postos de combustíveis situados em rodovias – especialmente na fronteira com o Estado de São Paulo – estão sendo fechados. Fica a pergunta: como o governo
de Minas pretende arrecadar mais se estabelecimentos estão encerrando suas atividades? A Revista Minaspetro entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) justamente para questionar esse aspecto. O órgão informou que, “quanto às questões que envolvem ICMS, são medidas necessárias para que o Estado cumpra as determinações da Lei de Reponsabilidade Fiscal (LRF).” Sancionada em 30 de junho, a lei entra em vigor em duas etapas – a parte que prevê a renegociação de dívidas, imediatamente; já o aumento de impostos passa a valer apenas em 2018. CABO DE GUERRA NA ALMG A velocidade com que a lei foi aprovada fez com que oposição elevasse o tom do discurso e das críticas. O deputado Gustavo Valadares (PSDB), líder da minoria na Casa, afirma que não é a primeira vez que o governo faz com que os empresários paguem a conta de seu “desgoverno”. Ele diz que desde o primeiro dia a estratégia tem sido aumentar os gastos do Estado, zerando os investimentos. “Para estimular o empresário a investir, é preciso fazer exatamente o contrário, ou seja, diminuir impostos. Para isso, basta que o governador tenha uma visão de longo prazo. Quando aumentamos a carga tributária dessa forma, acabamos estimulando a informalidade.” Na outra ponta está Durval Ângelo (PT), líder do governo na ALMG. Ele destaca a importância do reajuste para combater a crise vivida pelo Estado. “Fez-se urgente aumentar a fonte de receita, sob pena de grande comprometimento de serviços fundamentais, como saúde, educação e segurança. O momento é grave e não admite demagogias, exigindo que se busque, com parcimônia, o aumento da arrecadação.” ESTUDO O revendedor tem marcado em sua agenda que todo dia 15 o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulga o Ato Cotepe, um levantamento do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) dos combustíveis comercializados nos postos, valor que serve de base para o cálculo do ICMS. Sempre incomodou o revendedor mineiro a morosidade da SEF/MG ao revisar o PMPF do Estado, mesmo diante das consecutivas quedas no preço médio dos combustíveis, apontada por pesquisas oficiais da ANP. O Departamento de Comunicação do Minaspetro divulgou estudo que trouxe um comparativo entre os valores aferidos pela SEF/MG e pela Secretaria de Estado de Fazenda de São Paulo. O documento mostra claramente que os preços levantados em Minas Gerais não refletem a realidade do mercado, e tampouco os números apurados em pesquisa semanal da ANP. O estudo mostra ainda que a SEF/SP acompanha essencialmente o que é diagnosticado pela ANP, característica não observada no PMPF da SEF mineira (veja mais detalhes no infográfico).
“Este reajuste não se justifica de maneira alguma. Como já ultrapassou os limites orçamentários da Lei de Responsabilidade Fiscal, Pimentel tinha duas opções: diminuir os gastos da máquina pública, que estão enormes, ou aumentar impostos. Equivocadamente, ele optou pela segunda opção” Gustavo Valadares (PSDB), líder da minoria
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MERCADO
Nº 97 – Julho 2017
Diante do que os gráficos revelam, a equipe da SEF/MG que respondeu à reportagem informou que as pesquisas de preços feitos pela ANP são diferentes das realizadas pelo órgão, pois a abrangência da amostra e a metodologia levam a resultados divergentes. “A abrangência da pesquisa da SEF é muito maior, e, principalmente, adotamos a média aritmética ponderada, que é a prevista na legislação para a apuração do PMPF, como o próprio nome já diz: Preço Médio Ponderado a consumidor Final. Ponderamos os preços pelos volumes comercializados. Entendemos que as duas pesquisas são válidas, porém têm objetivos diferentes. A ANP informa preços mínimos e máximos e calcula a média, e a SEF obtém os preços dos produtos praticados e os pondera pelos volumes comercializados.” A conclusão a que se chega com o estudo é que, se a SEF tivesse o mínimo de coerência em sua pesquisa para a elaboração do PMPF, a gasolina seria cerca de R$ 0,09 mais barata, e o etanol, R$ 0,06. O revendedor interessado em se aprofundar no assunto pode encontrar o estudo completo no site do Minaspetro, na seção de “Serviços>Arquivos”.
Variação por publicação de Ato Cotepe
PMPF OFICIAL MG SP MG SP
Gasolina C Etanol hidratado Fonte: https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/atos-pmpf/2017
Pesquisa de preços da ANP
MG SP MG SP
Gasolina C Etanol hidratado Fonte: http://www.anp.gov.br/preco/
“As adequações foram acordadas com entidades de diferentes setores empresariais. Nessa lógica, aprovou-se também o aumento do ICMS de importados por remessa postal ou encomenda de aérea internacional. Falamos de roupas, calçados, charutos, perfumes e eletroeletrônicos, entre outros artigos produzidos, muitas vezes, à custa do trabalho escravo e cuja concorrência desleal com a indústria mineira extingue inúmeros empregos”
Durval Ângelo (PT), líder do governo
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MINAS GERAIS Diferença entre comparativos: Valor médio do Ato Cotepe e pesquisa ANP
Gasolina C Etanol hidratado
COTEPE ANP COTEPE ANP
São Paulo Diferença entre comparativos: Valor médio do Ato Cotepe e pesquisa ANP
Gasolina C Etanol hidratado
COTEPE ANP COTEPE ANP
R$ 4,00
R$ 3.9930
R$ 3.5940
R$ 4.0243
R$ 4.0243
R$ 4.0243
R$ 4.0243
R$ 3.6300
R$ 3.6280
R$ 3.6240
R$ 3.6060
R$ 3,50
R$ 3,00
R$ 3.1496
R$ 3.1496
R$ 2.7900
R$ 2.7920
R$ 3.1496
R$ 3.1496
R$ 2.7440
R$ 2.7140
R$ 4.0243
R$ 4.0243
R$ 4.0243
R$ 4.0243
R$ 4.0243
R$ 3.5320
R$ 3.5020
R$ 3.4680
R$ 3.4480
R$ 3.4420
R$ 3.1496
R$ 3.1496
R$ 3.1496
R$ 2.4170
R$ 2.4100
R$ 3.1496
R$ 3.1496
R$ 4.0243
R$ 4.0243
R$ 3.3740
R$ 3.1496
R$ 3.1496
R$ 3.1496
R$ 2.3170
R$ 2.2760
nº11 - 9/6
nº12 - 22/6
R$ 3.0224
R$ 2.7070
R$ 2.5640 R$ 2,50
R$ 2.4970
R$ 2.4570
R$ 2,00 nº2 - 24/1
nº1 - 9/1
nº3 - 9/2
nº4 - 22/2
R$ 3.850
R$ 3.827
R$ 3.628
R$ 3.615
nº5 - 9/3 R$ 3.752 R$ 3.536
R$ 3,50
R$ 3,00
R$ 2.947
R$ 2.944
R$ 2.777
R$ 2.740
nº6 24/3
nº7 - 7/4
nº8 - 25/4
R$ 3.700
nº9 - 9/5
nº10 - 24/5
R$ 3.696
R$ 3.457
R$ 3.624
R$ 3.415
R$ 3.339
R$ 2.813 R$ 2.715
R$ 2.694 R$ 2.589
R$ 2.564 R$ 2,50
R$ 2.440
R$ 2.375
R$ 2.277
R$ 2,00
R$ 4,00
R$ 4.0243 R$ 3.850
R$ 4.0243 R$ 3.827
MARÇO
FEVEREIRO
JANEIRO R$ 4.0243 R$ 3.752
R$ 4.0243
R$ 4.0243
R$ 3.700
R$ 3.696
R$ 4.0243
Diferença Gasolina C
Valor em centavos de real* R$ 3.624
R$ 3,50 R$ 0.1743
R$ 3,00
R$ 3.1496
R$ 3.1496
R$ 2.9470
R$ 2.9440
R$ 3.1496
R$ 2.8130
R$ 3.1496
R$ 3.1496
R$ 2.7150
R$ 2.6940
JUNHO
MAIO
ABRIL
R$ 0.1973
R$ 0.2723
R$ 0.3243
R$ 0.3283
R$ 0.4003
R$ 3.1496
Diferença Etanol Hidratado R$ 2.5890
Valor em centavos de real*
R$ 2,50
R$ 0.561
R$ 0.435
R$ 0.456
ABRIL
MAIO
R$ 0.337 R$ 0.203
R$ 0.206
JANEIRO
FEVEREIRO
R$ 2,00 JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JUNHO
Diferença Gasolina C
R$ 4,00
R$ 3,50
MARÇO
R$ 3.6300 R$ 3.628
Valor em centavos de real* R$ 3.6240 R$ 3.615
R$ 3.536 R$ 3.5320
R$ 3.4680 R$ 3.457
R$ 3.4420 R$ 3.415
R$ 3.3390 R$ 3.339
R$ 3,00 R$ 2.740 R$ 2.7440 R$ 2,50 R$ 2.7900
R$ 0.0270 R$ 0.0020
R$ 2.564 R$ 2.5640
R$ 0.000
R$ -0.0040
Valor em centavos de real* R$ 2.4570 R$ 2.440
R$ 2.4100 R$ 2.375
R$ 2.277 R$ 2.2760 R$ 0.0060
R$ 2,00 FEVEREIRO
R$ 0.0110
Diferença Etanol Hidratado
R$ 2.777
JANEIRO
R$ 0.0090
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JANEIRO
R$ 0.0020
R$ 0.0010
R$ 0.0030
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
R$ 0.0120 R$ -0.0010 MAIO
JUNHO
*Observação importante: esta NÃO é a diferença no “preço de bomba”. Ela refere-se ao valor que será aplicado, posteriormente, como base para recolhimento de ICMS.
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FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE GERENTES E LÍDERES DE PISTA
DATA
HORÁRIO
18 - 22/09/17
18H ÀS 22H
1- TIPOS DE OPERAÇÕES DE POSTOS
11-INVENTÁRIO DE PRODUTOS: COMO FAZER CORRETAMENTE
2- ESCOPO DA FUNÇÃO DO GERENTE e LÍDER DE PISTA
12-PADRÃO DE ATENDIMENTO: EM BUSCA DO MODELO IDEAL
3-PADRÕES DE OPERAÇÃO PARA POSTOS
13-NOSSO CLIENTE: COMO ENCANTAR E FIDELIZAR
4-GESTÃO DA PISTA: COMO FAZER CORRETAMENTE
14-LIDANDO COM RECLAMAÇÕES DE CLIENTES
5-GESTÃO DA TROCA DE ÓLEO: FOCO VENDER + E MELHOR
15-RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS
6-CUIDANDO DAS ÁREAS COMUNS
16-ESCALA DE TRABALHO E REVEZAMENTO
7-SEGURANÇA NO TRABALHO: IMPORTÂNCIA
17-CAPACITAÇÃO DO TIME
8-FISCALIZAÇÃO: COMO SE PREVENIR E AGIR
18-AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
9-DIMINUINDO DESPESAS PARA AUMENTAR O LUCRO
19-MOTIVAÇÃO: COMO MANTER PESSOAS
10-GESTÃO DE ESTOQUES
20-LÍDERANÇA: SEU PAPEL COMO LÍDER NO POSTO
INFORMAÇÕES ADICIONAIS: (31) 2108-6500 OU 0800 005 6500 (INTERIOR) PRICIANE@MINASPETRO.COM.BR - ESDRAS@MINASPETRO.COM.BR 22
Nº 97 – Julho 2017
MINASPETRO
Terceirização:
recomenda-se cautela Minaspetro convida três advogados para dar suas impressões sobre a nova lei. Entre uma ou outra divergência, uma certeza: é preciso esperar o Judiciário para utilizar as novas prerrogativas
S
Adriano (alto), Klaiston e Daniela expuseram seus pontos de vista, e revendedores tiraram dúvidas
ancionada em março pelo presidente Michel Temer, a Lei da Terceirização causou frisson no empresariado brasileiro diante da real possibilidade de redução de custos com encargos trabalhistas e ações na Justiça. Três meses após a vigência das novas regras, adotar a terceirização pode ser, entretanto, o mesmo que transitar sobre um “campo minado”, como definem especialistas. Para debater o tema, que desperta grande interesse entre os revendedores, o Minaspetro reuniu três advogados trabalhistas – Daniela Zapata, Klaiston Soares D’Miranda e Adriano Januzzi. Divergências em relação à lei mostraram que interpretá-la ainda é um desafio, mas as opiniões convergiram em um ponto: há que se ter cautela: “No direito, em geral, contamos uma história. Neste caso é diferente, pois a história está se passando agora. Por essa razão, ainda precisamos saber qual será o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho e do Supremo Tribunal Federal sobre a aplicação das novas regras”, explica Daniela. Klaiston esclareceu que somente em dois casos a atividade-fim poderá ser realizada por mão de obra terceirizada – substituição transitória, quando um funcionário efetivo se encontra afastado por motivo de saúde, por exemplo; ou por demanda complementar, quando a empresa planeja expandir sua área de atuação ou ampliar um determinado setor. “É importante estar atento aos requisitos de temporariedade que a lei exige. Ela será de pouca valia para a Revenda, pois foi criada para atender grandes indústrias, supermercados e atacadistas.” Cerca de 50 revendedores participaram do evento, que deu a oportunidade para que a plateia tirasse suas dúvidas. Um deles foi Edson Picinin, dos Postos Pelicano, em Barbacena, que, sem esconder a decepção com as conclusões a que os advogados chegaram, entendeu o recado. “Esperava que as condicionantes fossem mais flexíveis. Vamos ter que esperar.”
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GOTAS
Nº 97 – Julho 2017
Capacitação para o seu gerente Minaspetro abre curso específico para colaboradores de postos
Com o objetivo de capacitar continuamente os revendedores e suas equipes, o Sindicato está abrindo pela primeira vez o curso de Formação e Aperfeiçoamento de Gerentes e Líderes de Pista. As aulas serão na sede do Minaspetro, entre os dias 18 e 22 de setembro. O conteúdo da capacitação abrangerá os diversos tipos de operação realizadas no posto: gestão da troca de óleo; vendas de produtos; fiscalização; gestão de estoques; escala de trabalho; atendimento ao cliente, dentre outros assuntos importantes no dia a dia da Revenda.
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AS INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS! Podem ser feitas pelo telefone (31) 2108-6500 ou pelo e-mail esdras@minaspetro.com.br Os valores do investimento vão de R$ 898 a R$ 989, de acordo com a quantidade de funcionários inscritos.
Presidente sanciona lei de
diferenciação de preços Medida Provisória virou lei em 26 de junho
O comerciante está definitivamente autorizado a diferenciar os preços de produtos de acordo com a forma de pagamento – dinheiro, cheque ou cartões de crédito e de débito. Proposta pelo governo em dezembro, por meio de Medida Provisória – cuja validade é imediata –, a regra já valia desde então. Depois disso, a matéria passou pelo Congresso, na qual foi aprovada. Ao passar pela análise da Casa, os parlamentares incluíram no texto a obrigação de que o fornecedor do produto ou serviço informe em local visível ao consumidor eventuais descontos oferecidos em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado.
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FORMAÇÃO DE PREÇOS Gasolina – Minas Gerais / MAIO / JUNHO 2017 R$ 3,10
R$ 3,0842
R$ 3,0586 R$ 3,0183
R$ 3,00
R$ 2,90
13/5 - 19/5
20/5 - 26/5
27/5 - 2/6
R$ 3,0053 R$ 2,9939 R$ 2,9752 R$ 2,9629
3/6 - 9/6
10/6 - 16/6
17/6 - 23/6
24/6 - 30/6
Carga Tributária – % 37,9% 37,9% 37,9% 37,9% 37,9% 37,9% 37,9% Carga Tributária – R$/L
R$ 1,5261
R$ 1,5261
R$ 1,5261
R$ 1,5261
R$ 1,5261
R$ 1,5261
R$ 1,5261
Etanol – Minas Gerais / MAIO / JUNHO 2017 R$ 2,00
R$ 1,9480 R$ 1,9603 R$ 1,9101 R$ 1,9062 R$ 1,9110 R$ 1,8770
R$ 1,90
R$ 1,80
13/5 - 19/5
20/5 - 26/5
27/5 - 2/6
3/6 - 9/6
10/6 - 16/6
17/6 - 23/6
R$ 1,8528
24/6 - 30/6
Carga Tributária – % 17,8% 17,8% 17,8% 17,8% 17,8% 17,8% 17,8% Carga Tributária – R$/L
R$ 0,5609
R$ 0,5609
R$ 0,5609
R$ 0,5609
R$ 0,5609
R$ 0,5609
R$ 0,5609
Diesel S500 e S10 – Minas Gerais / MAIO / JUNHO 2017 R$ 2,65
R$ 2,50
R$ 2,35
R$ 2,6119 R$ 2,5283 R$ 2,5816 R$ 2,5073 R$ 2,5477 R$ 2,5445 R$ 2,4731 R$ 2,4717 R$ 2,5106 R$ 2,4323 R$ 2,4708 R$ 2,3979 R$ 2,4597 R$ 2,3784
13/5 - 19/5
Carga Tributária S10 – %* 23,3% Carga Tributária S500– %* 23,7% Carga Tributária S10 – R$/L* R$ 0,7783 Carga Tributária S500 – R$/L* R$ 0,7570
20/5 - 26/5 23,3% 23,7% R$ 0,7783 R$ 0,7570
27/5 - 2/6 23,3% 23,7% R$ 0,7783 R$ 0,7570
3/6 - 9/6 23,3% 23,7% R$ 0,7783 R$ 0,7570
10/6 - 16/6
17/6 - 23/6
23,3% 23,7% R$ 0,7783 R$ 0,7570
24/6 - 30/6
23,3% 23,7% R$ 0,7783 R$ 0,7570
23,3% 23,7% R$ 0,7783 R$ 0,7570
S10 Confira as tabelas completas e atualizadas semanalmente em nosso site – www.minaspetro.com.br –, no link Serviços, e saiba qual o custo dos combustíveis para a sua distribuidora. Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp. br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos diretos com as usinas. Esses valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. A tributação do etanol anidro e hidratado foi publicada com base nos dados fornecidos pela Siamig. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço medio sudeste homologado no 35º leilão realizado pela ANP. Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço médio no Estado de Minas Gerais, do respectivo mês, pesquisado pelo Sistema de Levantamentos de Preços da ANP. Os valores de contribuição de Pis/Pasep e Cofins da gasolina e diesel sofreram alterações pelo decreto 8395, de 28/01/15. *A partir de 1º de agosto de 2015, por decreto do Ato Cotepe/PMPF nº 14/15.
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