Revista
Nº 111 Outubro 2018
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais
Comunicação Minaspetro
Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT
Mais do que revendedores, gestores Curso do Minaspetro em parceria com a Fundação Dom Cabral forma os primeiros especialistas em Administração da Revenda de combustíveis
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MENSAGEM DO PRESIDENTE
Capacitação: a única saída possível
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unca fui o mais “caxias” da minha turma, mas também nunca parei de estudar. Sou formado em Administração de Empresas pela UFMG, fiz pós-graduação em finanças na mesma universidade, cursei um MBA executivo internacional na Fundação Dom Cabral (FDC) e, depois, um mestrado. Mesmo assim, sinto uma constante necessidade de estudar e buscar novas respostas ou inovações para o meu negócio. Pensando nisso, resolvi procurar a FDC para ajudar não somente a mim, mas, principalmente, a todos os revendedores. A estreita margem de lucro característica da Revenda de combustíveis faz da operação do posto um desafio contínuo. Hoje em dia é preciso saber calcular custos, computar o valor do imóvel (caso seja próprio), analisar resultados, entender de contabilidade, saber como funciona o eSocial, levar em conta a sazonalidade da demanda, entre outros fatores que influenciam diretamente a saúde do negócio. Se levarmos em conta ainda a forte concorrência, chegaremos à conclusão de que erros sutis são causadores de grandes prejuízos, que hoje em dia têm levado muitos revendedores à falência. Mas como saber ao certo se estamos gerenciando o posto de maneira adequada? O primeiro passo é estar atento à formação de preços. Além dos
custos básicos mensais, como energia, água, funcionários e impostos, existem os que não se repetem todos os meses, mas que, se não forem devidamente provisionados, podem literalmente quebrar uma empresa. Posso destacar um posto de minha propriedade que tem o IPTU no valor de R$ 78 mil, pago todo mês de janeiro. O ideal seria economizar nos meses anteriores para conseguir pagar à vista e, assim, obter o desconto oferecido pela prefeitura (se a taxa desse desconto for maior do que o seu custo de capital). Além do fato de a gestão de um posto se tornar a cada dia mais complexa, vários outros riscos se impuseram ao nosso setor nos últimos anos: carros elétricos; self-service; verticalização; ameaça de quebra, entre outros. Ante tantos desafios, procurei a Fundação Dom Cabral, eleita pelo 13º ano consecutivo como a melhor escola de negócios da América Latina, para que ela pudesse nos ajudar a capacitar os revendedores mineiros. Nós nos debruçamos sobre o projeto Minaspetro-FDC e, em 2017, abrimos a primeira turma do Programa de Desenvolvimento Empresarial de Varejistas Minaspetro, cujo conteúdo foi moldado sob medida para atender as peculiaridades que envolvem a gestão de um posto de combustíveis. O sucesso foi tremendo! A receptividade já nas primeiras aulas surpreendeu.
Carlos Guimarães Jr. Presidente do Minaspetro carlos@minaspetro.com.br
Foi muito gratificante ver famílias inteiras participando do curso! Revendedores jovens, tradicionais e experientes, vindos de todo o Estado de Minas Gerais e até mesmo do Pará, Piauí, Tocantins, São Paulo, entre outros, se matricularam. Eles foram unânimes: a qualidade técnica dos professores da FDC e o conhecimento de mercado que possuem estão transformando os negócios de todos que estão participando! A qualidade das aulas logo chamou a atenção de outros empresários e nos levou a abrir uma segunda turma às pressas para atender a demanda e já temos programada uma terceira turma para março de 2019. Boa leitura.
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DIRETORIA Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547 0800-005-6500 Diretoria Minaspetro Presidente: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1º Vice-presidente: Felipe Campos Bretas 2º Vice-presidente: Paulo Miranda Soares 1º Secretário: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Secretário: Bruno Henrique Leite Almeida Alves 1º Tesoureiro: Humberto Carvalho Riegert 2º Tesoureiro: Rafael Milagres Macedo Pereira Diretores de Áreas Específicas Diretor de Relações Trabalhistas: Maurício da Silva Vieira Diretora de Lojas de Conveniência: Maurícia Lopes Vieira Zama Diretor de Postos de Rodovias: Wagner Carvalho Villanuêva Diretor de Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara Diretores Regionais Belo Horizonte: Fábio Croso Soares Caratinga: Carlos Roberto de Sá Contagem: Leonardo Lemos Silveira Divinópolis: Roberto Rocha Governador Valadares: Rubens Perim Ipatinga: Vanda Maria Brum Avelar João Monlevade: Genilton Cícero Machado Juiz de Fora: Renata Corrêa Camargo Lavras: Marcos Abdo Sâmi Montes Claros: Gildeon Gonçalves Durães Paracatu: Irlan César Fernandes de Moura Passos: Reinaldo Vaz Ribeiro Patos de Minas: Moisés Elmo Pinheiro Poços de Caldas: Renato Barbosa Mantovani Filho Pouso Alegre: Luiz Anselmo Rigotti Sete Lagoas: Sérgio José do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Renan Barbosa Gamallo Uberaba: José Antônio Nascimento Cunha Uberlândia: Janier César Gasparoto Varginha: Leandro Lobo Motteram
Conselho Fiscal Membros Efetivos: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Bernardo Farnezi Gontijo Rogério Lott Pires Membros Suplentes: José Roberto Mendonça Júnior Paulo Eduardo Rocha Machado Evandro Lúcio de Faria Diretores Adjuntos: Adriano Jannuzzi Moreira Silvio Lima Fábio Vasconcellos Moreira Gerente Administrativa Márcia Viviane Nascimento Departamento Administrativo Adriana Soares Élcia Maria de Oliveira Francesca Luciana Neves Gislaine Carvalho Luciana Franca Poliana Gomides Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Esdras Costa Reis João Márcio Cayres Raphael Mike dos Santos Calixto Júlio César Moraes Marcelo Rocha Silva Oriolo de Araújo França Priciane Nobre Ricardo Donizetti Rodrigo Loureiro Araújo Fernanda Greick
Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães Ana Letícia Morais Osório (estagiária) Trabalhista André Luis Filomano Bruno Abras Rajão Fabiana Saade Malaquias Klaiston Soares Luciana Reis Rommel Fonseca Tributário Felipe Millard Gerken Ambiental Bernardo Souto Bruna Pimenta Lígia Macedo Sindical Klaiston Soares Advogados Regionais Governador Valadares: Gomes Costa & Brasil Sociedade de Advogados Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Matheus Siqueira de Alvarenga Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Lira Pontes e Advogados Associados Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Eduardo Caselato Dantas Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza
Departamento de Comunicação Stenyo Fonseca Lucas Jacovini Departamento Jurídico Cível/Comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Mariana Cerizze Lucas Sá
EXPEDIENTE
• Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Rodrigo Costa Mendes e Stenyo Fonseca • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalista responsável: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) • Edição: Alexandre Magalhães • Redação: Guilherme Barbosa • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Taynná Pizarro • Revisão: Luciara Oliveira • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 • Tel.: (31) 3292-8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos • As opiniões dos artigos assinados e as informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. • Para ser um anunciante, solicite uma proposta pelo telefone (31) 2108-6500 ou pelo e-mail ascom@minaspetro.com.br. • Sede Minaspetro: (31) 2108-6500 e 0800-005-6500 (interior)
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SUMÁRIO
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Fechamento do Ciclo de Congressos em Montes Claros
1ª turma de formados da FDC
Guia documental da Revenda
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Dois anos da Portaria do Benzeno
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Estudo revelador sobre o diesel
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Exames dos frentistas. Quais devo ter em mãos?
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Treinamentos gratuitos Minaspetro
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Tabela
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Layout flexível e democrático da Aghora
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Bruno Assis
JURÍDICO
Faça a sua parte Documentação exigida por fiscalização precisa estar atualizada e completa para que o revendedor não seja autuado
A
administração de um posto de combustíveis é algo que requer muita organização. Se for alvo de fiscalização, por exemplo, incontáveis documentos devem ser apresentados. A falta de alguns deles – ou mesmo o fato de estarem desatualizados – resulta em autuação.
Com objetivo de chamar a atenção do revendedor e auxiliá-lo na tarefa de manter a documentação em dia, a Revista Minaspetro consultou todas as áreas do Departamento Jurídico para identificar quais são os documentos mais importantes. Confira:
Ambiental Alvará de Localização e Funcionamento válido CR do IBAMA • Comprovante de Inscrição do IBAMA no CTF/APP • Comprovante de Inscrição do IBAMA no CTF/AIDA • PGRS • Licença Ambiental do posto e do veículo de carga (se houver) • Comprovantes de protocolo das condicionantes das licenças ambientais • Treinamentos de meio ambiente • GRUs do IBAMA das TCFA quitadas • Laudos de monitoramento de efluentes • Laudo de teste de estanqueidade • AVCB • •
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IMPORTANTE: todos documentos devem estar válidos, sendo que a licença ambiental deve ser protocolizada com 120 dias de antecedência. É importante que o revendedor renove os documentos antes do seu respectivo vencimento.
Metrológico Os documentos abaixo relacionados deverão estar atualizados, sem divergência de endereço e dados, e terão que ser exibidos durante o ato fiscalizatório ao agente público da ANP. Caso o posto não os tenha ou não os apresente durante a visita, será lavrada uma notificação para envio imediato à ANP (Alvará: prazo de 48 horas; e demais documentos: prazo de 30 dias), sob pena de autuação por descumprimento de notificação e ausência de documento obrigatório de outorga. Sucessivamente, a ANP também poderá iniciar o processo de revogação de registro, ocasião em que, ao final, o posto, caso não apresente todos os documentos obrigatórios, estará impedido de exercer suas atividades. São eles: • Contrato social ou alteração contratual consolidada, se for o caso • CNPJ • Inscrição Estadual • Alvará de Funcionamento ou outro documento expedido pela prefeitura municipal referente ao ano de exercício • Certificado Nacional de Borda Livre (só para posto flutuante) • Licença de Operação válida ou outro documento equivalente expedido pelo órgão ambiental competente • Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros válido ou outro documento equivalente Vale lembrar que a ANP só aceita documentos vencidos se a renovação tiver sido solicitada antes de seus respectivos prazos de vencimento – respeitando-se a antecedência mínima exigida pelos respectivos órgãos emissores – e se os protocolos forem apresentados ao fiscal. Quanto aos demais documentos listados a seguir, que também poderão ser solicitados pela fiscalização, sua falta poderá ensejar a aplica-
ção de medida reparadora de conduta, notificação ou até mesmo autuação. Veja quais são: • Certificado de regularidade de posto revendedor, acompanhado de sua confirmação de autenticidade • Certificado de coleta de óleo usado ou contaminado, referente ao período de seis meses • FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico) de todos os combustíveis comercializados, conforme previsto em norma ABNT • Original da planta simplificada, que deverá estar sempre atualizada, ou sua cópia devidamente autenticada, respeitando-se as exigências do art. 22, inciso XVIII da Res. ANP 41/2013 • Boletins de Conformidade de todos os produtos comercializados, referentes aos últimos seis meses • Registro de Análise da Qualidade de todos os combustíveis comercializados, referente aos últimos seis meses • Livro de Movimentação de Combustíveis (LMC) de todos os produtos comercializados nos últimos seis meses • As três últimas notas fiscais de aquisição de todos combustíveis automotivos comercializados no posto Os equipamentos necessários à realização das análises dos combustíveis devem possuir certificados de verificação, conforme regulamentação do INMETRO, ou certificados de calibração emitidos por laboratório integrante da Rede Brasileira de Calibração ou por laboratório que utilize padrões rastreáveis pelo INMETRO, com exceção da proveta de 1 L, que dispensa o certificado de calibração ou verificação. Esses documentos têm que estar no posto junto dos respectivos instrumentos, à disposição da fiscalização.
É importante ressaltar que a reportagem traz os principais documentos exigidos. A relação completa – que inclui a documentação relativa às áreas trabalhista e cível/comercial – está no site do Minaspetro, na aba “check list”.
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JURÍDICO
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Dois anos depois... Portaria do Benzeno foi motivo de receio dos revendedores em 2016, mas postos conseguiram realizar a maior parte das adequações; apesar disso, alguns pontos ainda rendem polêmicas
Q
uando foi oficializada, em 22 de setembro de 2016, a Portaria 1.109 do Ministério do Trabalho (MTb) deixou os revendedores de combustíveis de todo o país preocupados. A rigorosidade e a dificuldade de se cumprirem alguns pontos da Portaria do Benzeno, como ficou conhecida, fizeram com que os empresários começassem a fazer contas para analisar a rentabilidade e até a viabilidade futura do negócio. As exigências demandavam investimentos vultosos, como troca de bombas, aquisição de máscaras para os frentistas, equipamento de mensuração de estoque eletrônico e a polêmica higienização dos uniformes, que obrigava o revendedor a contratar o serviço de uma lavanderia ou adaptar o posto para lavar os uniformes. “Um ponto importante é a realização dos exames médicos, para atuação precoce em casos de detecção de qualquer alteração. Seria muito mais dispendioso arcar com as custas de um processo trabalhista, por conta de um caso de doença ocupacional. Ainda mais tratando-se de um câncer”, alerta o médico do Trabalho e perito em Ações Trabalhistas, Dr. Filipe Pacheco Lanes Ribeiro. Após dois anos em vigência, alguns pontos continuam rendendo polêmica e incertezas dentro da Revenda. Klaiston Soares D’Miranda, advogado do Departamento Jurídico Trabalhista do Minaspetro, explica que a questão da lavagem dos uniformes dos frentista é, de fato, a exigência de maior discordância entre o setor e o MTb. “Acredito que essa questão só se resolverá na Justiça”, prevê. A alegação do órgão é que a substância poderia contaminar o uniforme e ainda passar para a família do colaborador. Por isso, o posto pode lavar ou contratar uma empresa especializada, que não seja logicamente a casa do empregado.” A gasolina no Brasil possui menos de 1% de benzeno e, segundo diversos estudos, não há perigo para a saúde esta concentração, sendo assim, não seria necessária a higienização dos uniformes. Outra discussão que vem ganhando força na Revenda é que se a exposição à gasolina é tão prejudicial ao trabalhador, e com as exigências cada vez maiores do
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MTb, então não seria mais interessante evitar este risco aos trabalhadores e implementar o self-service? Uma reunião com representantes da Comissão Nacional Permanente do Benzeno – composta pelos sindicatos dos trabalhadores, dos postos e pelo MTb – foi realizada no início de outubro, e ainda não houve consenso sobre a questão da lavagem. RECUPERAÇÃO DE VAPORES Um dos pontos apontados pela Revenda em 2016 pela dificuldade no cumprimento era a recuperação de vapores. Os prazos estendidos para a aquisição das bombas mostravam que a indústria fornecedora para os postos não estavam prontas para atender a demanda. Se as empresas não fabricam as bombas com o sistema, como cumprir a exigência? Esta foi mais uma das questões debatidas na reunião com o MTb. A reportagem consultou a Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Postos e Serviços e Soluções de Abastecimento (CSMEPS) para saber seu posicionamento sobre a capacidade da indústria de atender a demanda, mas a instituição não quis se pronunciar.
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MERCADO
Operação de débito
mais competitiva Circular do Banco Central entrou em vigor em outubro, e expectativa dos revendedores é que medida barateie a transação
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omeçou a valer a medida do Banco Central (BC) que impôs um teto à tarifa de intercâmbio para a transação com cartões de débito que é cobrada pelos bancos e cooperativas emissoras. A expectativa do BC é que a redução dos custos seja repassada aos comerciantes, o que auxiliará, principalmente, os pequenos empresários. Para se ter uma ideia, nos últimos oito anos a tarifa de intercâmbio dos cartões de débito aumentou de 0,79% para 0,82%. Segundo o BC, se a limitação for repassada integralmente aos varejistas, pode haver uma redução de cerca de 20% da taxa paga pelos empresários, conforme estimativas do Banco Central. Flávio Lara, diretor da Rede Flex, tem a mesma expectativa da instituição financeira. As transações em débito em sua empresa atingem 25% da movimentação total. O empresário acredita que, de fato, a operadora de cartão fará o repasse para o revendedor. “Procurei a empresa imediatamente e fui informado de que será repassado, sim. Agora, cabe ao revendedor procurar sua empresa parceira e cobrar o repasse.” Com a economia, dependerá de cada segmento decidir se vai repassar ou não o desconto para o consumidor. Para a economista de Micro e Macroeconomia da Fumec, professora Adriana França Guimarães Viana, toda movimentação do BC que privilegie o consumo é saudável, especialmente em um momento em que o consumidor se sente inseguro em razão da crise. “A operação se torna mais atrativa e favorece a competição. Mas acredito que os efeitos começarão a aparecer em médio prazo.” CONTRATOS Bráulio Chaves, proprietário do Posto Chaves, em BH, lembra que os postos possuem contratos vigentes com as adquirentes, e os estabelecimentos podem exigir o cumprimento das taxas fixadas pela nova norma do Banco Central. Ele observa, entretanto, que, ainda que a medida favoreça a competição, se o contrato estiver próximo do término, como é
Operação no cartão de débito pode ficar mais atrativa para o consumidor
o seu caso, é melhor aguardar que o prazo expire para iniciar uma renegociação, uma vez que, para o revendedor, a troca de adquirente “não é uma movimentação tão simples assim.” De acordo com o Departamento Jurídico Cível/Comercial do Minaspetro, a Circular Bacen 3.887/2018, emitida pelo BC, teria força normativa para ensejar uma readequação contratual, no entanto, caso a empresa de cartão não concorde, a causa pode ser levada à Justiça.
COMO FICARAM AS TAXAS PARA A TRANSAÇÃO DE DÉBITO
0,8%
Taxa de intercâmbio máxima cobrada pelos bancos emissores de cartão
0,5%
Média cobrada nas tarifas
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ENTREVISTA
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Problemas à
vista com o diesel Estudo realizado pelo LEC com o apoio do Minaspetro para avaliar a estabilidade da mistura do biodiesel no óleo diesel trouxe um resultado preocupante: mesmo a amostra tendo passado no teste de aspecto visual, há problemas de contaminação A redução nos índices de emissão de gases que provocam o efeito estufa se tornou pauta obrigatória de toda a sociedade, especialmente para a Revenda de combustíveis, diretamente impactada por possíveis decisões das autoridades. Atento às metas internacionais a serem cumpridas, o governo, por meio da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), estipulou que o óleo diesel precisa ter 10% de biodiesel (B10) em sua composição. O programa governamental ainda prevê que até 2020 o óleo diesel comercializado no Brasil tenha na mistura 15% de biodiesel. É claro que toda medida que venha a contribuir para a melhoria das condições climáticas no mundo deve ser vista com bons olhos. É preciso, contudo, que seja viável dos pontos de vista ambiental, de qualidade e operacional. Os problemas recorrentes com o armazenamento e o uso do combustível em veículos e em máquinas utilizadas na indústria nacional mostram que o aumento pretendido pode ser um “tiro no pé” em razão dos já conhecidos problemas – retenção de água do combustível no tanque, oxidação e geração de borra nos motores, caso o B100 não atenda os requisitos de qualidade e o manuseio não seja adequado. Para embasar tecnicamente o argumento de que ampliar a mistura pode gerar ainda mais prejuízos a empresários e à sociedade em geral, o Minaspetro firmou uma nova parceria com o Laboratório de Ensaios de Combustíveis (LEC) da UFMG.
Caixas d’água simularam diferentes condições de temperatura para testar as amostras
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O Sindicato doou um sistema para envelhecimento natural de combustíveis necessário para que a mestranda Bruna Elói do Amaral pudesse realizar sua pesquisa sobre a estabilidade do diesel em diversas temperaturas e condições climáticas. Para escrever a dissertação que leva o nome “Estabilidade de blendas de diesel e biodiesel em condições distintas de temperatura e umidade”, ela realizou testes e analisou diferentes níveis de adição (5%, 10%, 15% e 20%) de biodiesel de sebo e de soja. As misturas foram expostas ao envelhecimento natural por seis meses, com temperatura e umidade controladas, visando simular o clima da região Sudeste e da região Norte do Brasil. A qualidade das amostras foi acompanhada mês a mês.
A Revista Minaspetro conversou com a profª. Vânya Pasa, coordenadora do Laboratório e orientadora da dissertação de mestrado, que externou sua preocupação com o aumento do de biodiesel no diesel. “Ficou claro que, ao passar de B10 para B15 começa-se a entrar em uma zona perigosa, pois o combustível fica mais vulnerável no quesito estabilidade e fica mais sensível às mudanças de umidade e temperatura.”
Bruna Elói do Amaral
Leia os principais trechos da entrevista: O uso do biodiesel no diesel sempre rendeu polêmica. Que impactos esse aumento da mistura previsto pelo governo pode trazer? O uso de biodiesel no diesel em nível mundial é extremamente benéfico ao meio ambiente, por isso temos que defender a causa. Porém, é preciso fazer uma gestão adequada disso, o que implica trabalhar com biodiesel de alta qualidade e atender as normas brasileiras, para que tenhamos uma qualidade satisfatória do combustível final. Se começarmos a utilizar biodiesel de baixa qualidade (maior teor de água ou glicerídeos), vamos ter problemas. Estamos, atualmente, no B10. Há uma pressão do setor de biodiesel para aumentar isso e chegar até, talvez, a um B20 daqui a alguns anos. E querem já de imediato aumentar escalonadamente para B12, B15... Há capacidade ociosa nas unidades de biodiesel e um acréscimo vai acelerar a economia e diminuir a dependência do combustível fóssil. O problema, contudo, está na qualidade do produto utilizado e nos parâmetros em que o aumento se dará. Qual é o problema na prática? Existem incertezas. O que estudamos é a sua degradação. Como o biodiesel possui oxigênio em sua molécula, ele acaba absorvendo água, que é trazida para dentro da mistura. Essa tendência é conhecida e constatou-se ser mais intensa quanto maior for a umidade relativa do ar. Simulamos diversas condições climáticas no estudo. No Norte do Brasil, por exemplo, em que o transporte também é feito por hidrovias, tende a dar muito problema, o que nos faz levantar algumas questões, entre as quais: precisaria haver uma especificação diferente para a região Norte? O trabalho foi realizado por seis meses. Medíamos os índices de umidade todos os dias dentro do ambiente na caixa-d’água e a temperatura. Começamos pelo problema do período de indução (parâmetro que mensura a estabilidade oxidativa da amostra). A legislação dizia que todo combustível deveria ter estabilidade por um período maior que 20 horas ao ser colocado em um equipamento que assopra ar, aquece e vai medindo a condutividade da água que recebe os vapores arrastados da amostra aquecida em presença de oxigênio. O combustível teria que aguentar sem atingir o limite de estabilidade por 20 horas. O biodiesel de soja ficou abaixo, não aguentou; já o de sebo ficou acima de 20.
Borra gerada no fundo dos recipientes com B20 de soja
O problema é que no Brasil esse limite foi temporariamente retirado da legislação. Isto porque o limite de 20 horas está ligado à legislação europeia, mas na legislação americana o limite é de 6 horas. A ANP solicita apenas para se anotar o parâmetro e provavelmente está analisando o que fazer para a realidade brasileira. Por enquanto, não temos limite especificado, o que é ruim do ponto de vista de garantia da qualidade do produto, pois produto sem estabilidade térmica pode levar à formação de sólidos, com prejuízo para os usuários devido ao entupimento precoce de filtros e outras obstruções. E sobre o índice de biodiesel? Quais foram os problemas encontrados? Quanto mais se adiciona biodiesel, mais o combustível perde em estabilidade, o que era esperado. Cada combustível desse foi estudado ao longo de seis meses. O B5 mudou pouco. Vimos aqui que esse período de indução é bastante sensível. Em um mês, temos um produto totalmente fora de especificação, quanto maior for o índice de biodiesel. Aumento do teor é crítico para o período de indução. Houve também um claro aumento da viscosidade. Mas acredito que o mais preocupante e revelador é a contaminação total. O que vimos foi que as amostras estavam límpidas em sua aparência, mas, quando a filtrávamos, o resultado ultrapassava o limite, ou seja, havia material passível de precipitação. Provavelmente é isso que pode estar causando entupimento precoce de alguns filtros de motores, em alguns casos especí-
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ENTREVISTA
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“Vimos que as amostras estavam límpidas em sua aparência, mas, quando a filtrávamos, o resultado ultrapassava o limite” VÂNYA PASA, COORDENADORA DO LEC
ficos. A contaminação total diz respeito ao material não dissolvido como óleo não reagido, glicerídeos que são intermediários da reação que não se completou totalmente, glicerina, esteróis glicosídicos, sedimentos microbianos, sais etc. O índice aceitável deve estar abaixo de 20 miligramas por grama de sólido. Quanto mais se aumenta o teor de biodiesel, mais o índice de não conformidade poderá aumentar, o que requer um B100 de qualidade cada vez maior. O que concluímos com o estudo, portanto? Primeiro que existem algumas propriedades que são mais sensíveis e relevantes. Já se sabe que o biodiesel absorve água de forma muito significativa. Em períodos chuvosos, sobretudo na região amazônica, a preocupação com o manuseio do diesel deve ser aumentada pelos revendedores e usuários que possuem tancagem própria. O teor de água e acidez vai causar corrosão nos motores de carros e nos tanques dos postos. A acidez é sensível também ao aumento do teor de biodiesel. Outra questão é a qualidade do biodiesel utilizado. A distribuidora compra de uma vez milhões de litros de biodiesel, que, no momento da comercialização, atendem a especificação. Quando esse material chega à distribuidora, a qualidade ainda está adequada? A pureza foi mantida? O biodiesel está livre de glicerídeos? É preciso garantir isso. Algumas pessoas do mercado acreditam que como vai haver uma mistura do biodiesel no diesel, o que conta é a qualidade da mistura, que a qualidade do B100 não é crítica, mas não é bem assim. Se o B100 estiver fora da especificação, a molécula geradora de contaminação, o glicerídeo por exemplo, tem grandes chances de entupir o motor de carros e máquinas. É preciso se estudar melhor este assunto, desenvolvermos metodologias para quantificar estes contaminantes na mistura que é o diesel BX. Também ficou claro que a mistura feita com biodiesel de sebo e soja é melhor do que aquela com soja pura, o que é mais relevante para os maiores teores de B100. Com ele, melhora-se bastante a estabilidade da mistura, mas há de se ter cuidado no inverno, para baixas temperaturas, pois as moléculas vindas de sebo também tem mais facilidade de se solidificar. Hoje estamos vulneráveis, pois a propriedade mais sensível é a
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Preparo e armazenamento das amostras para simular condições climáticas e de temperatura
estabilidade oxidativa, que não tem limite especificado. Esse período de indução mostra quanto tempo o combustível pode permanecer estocado sem se degradar, e hoje não há limite para isso. Isso vai ser muito afetado pelas diferentes composições. O aumento do biodiesel sem critério, sem estudo, sem fiscalização e sem debate é preocupante. Vale lembrar que fizemos a pesquisa com uma amostra de óleo diesel muito boa, mas, como serão as amostras do mercado? Hoje o combustível mais sensível é o diesel, por causa do biodiesel e de sua importância na economia. Você vê alguma solução para o problema, já que será mesmo necessário o acréscimo de biodiesel de forma gradativa? É um assunto controverso. É importante que os produtores consigam entregar um biodiesel 100% dentro dos parâmetros adequados. Também é necessário um monitoramento mais efetivo da cadeia. É preocupante porque os estudos mostram que o aumento do teor de biodiesel na blenda vai ficar muito mais sensível a qualquer alteração de qualidade. É preciso que se garanta um monitoramento intenso para assegurar que o consumidor está recebendo um produto adequado, porque mesmo dentro da especificação a mistura poderá levar a problemas de entupimentos, se o B100 não for de alta qualidade. Os desafios crescem a medida que o teor de biodiesel aumenta. Mas tudo isto faz parte dos cuidados ambientais e ganhos que o biodiesel traz.
Contaminação total (mg.g-1)
Embora as amostras tenham sido aprovadas na avaliação de aspecto, elas apresentaram não conformidade na análise, se mostrando sensível ao envelhecimento e composição 140 120
B15
100 80 60 40 20 0
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Tempo (mês)
Contaminação total (mg.g-1)
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0
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3
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Tempo (mês)
LEC e Minaspetro O Minaspetro, preocupado em contribuir para a melhoria da qualidade dos combustíveis no Brasil, estabeleceu um convênio com o LEC da UFMG desde 2016 e vem promovendo diversos estudos. Segundo presidente do Sindicato, Carlos Guimarães, as mudanças nos percentuais de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel no Brasil, normal-
mente, atendem interesses de produtores, sem se preocuparem com o resultado final. “Quando ocorrem problemas de qualidade, os postos acabam sempre culpados. Este estudo comprovou que não podemos permitir a alteração do B10 para B15 e que mais uma vez os revendedores sempre devem guardar as amostras testemunhas.”
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Especialistas em
Revenda de combustíveis Curso de capacitação dos revendedores em parceira com a Fundação Dom Cabral tem primeiros formados, com avaliação positiva de alunos e professores; segunda turma está em andamento, e uma terceira já está disponível para inscrições
Parte da turma de revendedores que acaba de se formar no curso da FDC
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O
dia 18 de agosto de 2017 é uma data emblemática para a história do Minaspetro. Era a primeira vez que revendedores de combustíveis entravam em sala de aula para participar de um curso de capacitação para a melhoria da gestão do posto, o primeiro do país. E não era um curso qualquer. O conteúdo foi elaborado pela melhor escola de negócios da América Latina, a Fundação Dom Cabral (FDC), juntamente com a diretoria do Sindicato, para que as aulas teóricas se aproximassem da prática do dia a dia da Revenda. “Quando tive a ideia de abordar a instituição, confesso que a achei ousada demais. Fui aluno da Fundação e sei como ela foi capaz de mudar minha visão administrativa do negócio como um todo. E o nosso setor precisa de especialização”, conta Carlos Guimarães, presidente do Minaspetro. A diretoria da FDC elaborou o conteúdo pedagógico, e nascia, então, o Programa de Desenvolvimento Empresarial de Varejistas Minaspetro, que acaba de ter sua primeira turma de formados, em setembro, com 20 alunos/revendedores. Chamou a atenção a diversidade de revendedores que participaram das aulas – diferentes idades, postos de todos os tamanhos, homens, mulheres e de diferentes regiões de Minas e do Brasil. Marcus Vinícius Rodrigues Simão, dono do Mape, em Manhuaçu, foi um dos que concluíram o curso. Ele é formado em Ciências Contábeis e sabe da complexidade da tributação no negócio. Mesmo assim, viu na especialização uma forma de agregar conhecimento ao dia a dia da administração. “Muitos revendedores não têm a real noção de tributos, e não sei como conseguem sobreviver no negócio. O curso teve uma parte contábil muito boa que eu já dominava, mas não deixa de ser importante uma revisão. Pude ter contato com conteúdos importantes de que eu não tinha conhecimento, como gestão de pessoas.” Em um mercado competitivo como o da Revenda, Marcus avaliou o conteúdo geral do curso como extremamente positivo e prevê: “Um curso desses nos faz sair na frente para o futuro.” Este é, inclusive, o objetivo central da FDC com a parceria, segundo Antonio Batista da Silva Junior, presidente Executivo da instituição. Para ele, a missão da Fundação é contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade por meio da capacitação e desenvolvimento de pessoas e organizações. “O trabalho realizado em parceria com o Minaspetro nos permite caminhar nesta direção, desenvolvendo as lideranças do setor. A Revenda é vital para a economia do Brasil, refletindo-se diretamente na geração de empregos e, consequentemente, na qualidade de vida de todos os envolvidos direta ou indiretamente com essa prática.”
Comunicação Minaspetro
Programa de Desenvolvimento Empresarial de Varejistas Minaspetro propiciou um ambiente de debate das demandas atuais do mercado da Revenda
CONTEÚDO Há um consenso entre os empresários do setor: a Revenda de combustíveis é um dos negócios de gestão mais complexos do Brasil. Além de administração desafiadora, é também extremamente dinâmico, pois é impactado por inúmeras variáveis, algumas delas previsíveis, mas outras totalmente inesperadas. Isso faz com que a capacitação seja ainda mais importante, uma vez que, com um planejamento assertivo, as intempéries do mercado podem ser minimizadas, vide a greve dos caminhoneiros, em maio. No conteúdo programático das aulas há, por exemplo, a disciplina Gestão Estratégica para Resultados. Isto é, uma empresa que opera planejando e prevendo seus indicadores tem maiores chances de passar por momentos de crise de forma mais harmônica. Outro bom exemplo é a disciplina Gestão de Pessoas. Trabalhar com a equipe de um posto é dinâmico e incerto. Antes da crise, por exemplo, a Revenda sofria com a alta rotatividade dos frentistas. Era preciso treinar reiteradamente os novatos e ter um funcionário com certa experiência e familiaridade com o jeito do posto de trabalhar, algo raro em um passado relativamente recente. Hoje, a rotatividade diminuiu de forma considerável, no entanto as constantes mudanças nas legislações trabalhistas e exigências específicas para os postos requerem do empresário uma relação saudável e transparente com a equipe (veja as disciplinas no infográfico da página 17).
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Nº 111 – Outubro 2018
Divulgação FDC
Presidente da FDC: capacitar as lideranças de setores importantes é essencial para contribuir com a economia
DEBATE EM ALTO NÍVEL São cerca de 4.000 postos espalhados por Minas Gerais, o que faz com que demandas de um revendedor do Triângulo Mineiro sejam bem diferentes das do Norte do Estado, por exemplo. O diferente nível de experiência e gerações entre os revendedores foi outro fator interessante levantado pelos professores. De nada adianta um conteúdo pedagógico estruturado se os alunos não compartilham experiências, tendências e impressões de mercado entre si. Essa foi uma das características da primeira turma do curso. Os debates teóricos eram ilustrados de forma prática pelos revendedores, com o relato de experiências vividas no dia a dia da pista de abastecimento e do escritório. “Foi o momento que eles abriram a cabeça um do outro. Impressionou a disponibilidade deles para o debate, a atitude guerreira do pessoal de questionar e querer reinventar o próprio setor”, conta Erlana Castro, professora associada da FDC na área de Inovação, que ministrou a aula final do curso. “Foi um ambiente de debate intenso e, ao mesmo tempo, divertido sobre as transformações disruptivas pelas quais o negócio está passando e ainda vai enfrentar.” Muitos revendedores ainda veem o setor como pouco inventivo, com aquela antiga ideia de que o produto vendido é uma commodity. De acordo com a professora, o cenário turbulento vivido pelo posto, faz com que a criatividade seja uma caracte-
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rística quase obrigatória. “Eles saíram de lá cientes de que precisam ser empreendedores prontos para enfrentar novos desafios. A conclusão da aula teve convite para que eles tenham uma atitude de transformação para sair da zona de conforto. É preciso se movimentar e traçar uma estrada para a trajetória de sucesso, não de crise.” A professora ainda elogia a ação do Minaspetro de ter procurado a FDC para a realização do curso. Segundo ela, a indústria automotiva é inquieta do ponto de vista de inovação, e os postos fazem parte “deste ecossistema em constante turbulência”. “A pergunta que deixei para eles na última aula foi: qual é o papel do seu negócio no contexto da mobilidade urbana, em que as cidades possuem transporte inteligente?” Responder à pergunta é fácil, o difícil é fazer com que as ideias propostas tenham viabilidade técnica dentro de um posto de combustíveis, de acordo com a dura realidade vivida pelo empresariado brasileiro. Quem alia experiência e capacidade técnica/ acadêmica consegue propor soluções que, de fato, transformam o setor e deixam o mercado mais competitivo e rentável. O Minaspetro faz o seu papel de fomentar um ambiente que promova o debate de novas tendências e capacite o revendedor. Imagine só aonde os empresários mineiros poderiam chegar com mais conhecimento e embasados academicamente. Utopia? O Minaspetro acredita e quer que você creia com ele.
TEMAS TRABALHADOS EM 12 AULAS
Gestão Estratégica para Resultados
Gestão de Marketing e Mercados
Gestão EconômicoFinanceira
Gestão de Processos
Gestão de Operações
Processos de Sucessão Familiar
Governança em Empresas Familiares Liderança
Gestão de Pessoas
PARCERIA MINASPETRO/FDC VAI ALÉM Comunicação Minaspetro
Com o curso, houve um estreitamento do relacionamento do Sindicato com a Fundação Dom Cabral. Além de estarem na formação da terceira turma para março de 2019 do Programa de Desenvolvimento Empresarial de Varejistas Minaspetro, as duas instituições abriram as portas para receber os revendedores em eventos especializados. O tema Sucessão Familiar, característico na Revenda de combustíveis, foi tratado no evento de encerramento da primeira turma do curso e teve inscrições abertas para revendedores interessados. Em novembro do ano passado, a FDC recebeu o evento O futuro dos transportes e combustíveis no Brasil, que debateu, principalmente, sobre o crescimento do carro elétrico e como a nova tecnologia impactará o mercado na Revenda. Na oportunidade, importantes especialistas do setor palestraram para a plateia de empresários, como o professor Braz de Jesus Cardoso, coordenador do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Alexandre Guimarães, diretor de Engenharia Elétrica, Eletrônica e Térmica da GM da América Latina.
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Nº 111 – Outubro 2018
Freepik
JURÍDICO
Exames obrigatórios Revista Minaspetro entrou em contato com a STR-MG para dar fim às dúvidas dos revendedores
U
m dos impasses mais frequentes registrados durante as fiscalizações do Ministério do Trabalho nos postos de combustíveis diz respeito aos exames médicos a que os colaboradores devem obrigatoriamente ser submetidos. Alguns revendedores relatam que não há consenso entres os próprios auditores sobre quais deles, de fato, são necessários. Segundo Dr. Filipe Pacheco Lanes Ribeiro, médico do Trabalho e perito em Ações Trabalhistas, há dois documentos básicos que os postos devem manter disponíveis para consulta nos estabelecimentos: o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). No caso dos frentistas, o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) deve ser emitido por ocasião da admissão e da realiza-
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ção dos exames periódicos e demissionais, além do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP). O médico, no entanto, faz uma ressalva: “A definição sobre como os programas e documentos serão elaborados cabe a uma empresa de consultoria em saúde e segurança do trabalho ou aos profissionais do SESMT, quando a empresa é obrigada a constituí-lo.” Para acabar de vez com as dúvidas, consultamos a Superintendência Regional do Trabalho (SRT-MG) e solicitamos que o órgão fiscalizador listasse os exames mínimos que são cobrados dos revendedores. Estes são testes que devem ser feitos em todos os postos. Os exames complementares variam de acordo com a necessidade de cada função e serão identificados pela empresa de segurança do trabalho.
Exame
Admissional/ Retorno ao trabalho
Periódicos
Agente detectado
Periodicidade
Hemograma completo, com contagem de plaquetas e reticulócitos
Sim
Sim
Benzeno
Admissional e semestralmente
Indicador biológico direto
Semestralmente
Indicador biológico de exposição (realizar após período máximo de jornadas consecutivas e ao final do expediente do último dia)
Semestralmente
Indicador biológico de exposição (realizar após período máximo de jornadas consecutivas e ao final do expediente do último dia)
Semestralmente
Indicador biológico de exposição (realizar após período máximo de jornadas consecutivas e ao final do expediente do último dia)
Dosagem urinária do ácido hipúrico
Dosagem urinária do ácido metil-hipúrico
Dosagem urinária do ácido trans, transmucônico
Não
Não
Não
Sim
Tolueno
Sim
Sim
Xileno
Benzeno
Tipo de exame
Fonte: Superintendência Regional do Trabalho – Minas Gerais (STR-MG)
static.wixstatic.com
Audiometria Algumas empresas de segurança têm exigido o exame de audiometria para os frentistas, o que tem gerado muitas dúvidas nos revendedores da obrigatoriedade de tal procedimento. A STR-MG esclareceu que se trata de um exame complementar que, a princípio, não é inerente à função do frentista. Contudo, a empresa de segurança do trabalho pode identificar que naquele posto específico há níveis de ruídos elevados. Identificado o risco, portanto, a empresa vai fazer a avaliação e pode exigir a realização obrigatória dos exames complementares referentes a ele.
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CICLO DE CONGRESSOS
Nº 111 – Outubro 2018
Com chave de ouro Comunicação Minaspetro
Ciclo de Congressos Regionais encerra suas atividades em Montes Claros com conteúdo que empolgou revendedores
Evento em Montes Claros foi oportunidade para promover interação entre revendedores e fornecedores e fechar negócios
O
s números expressivos são a prova maior de que o evento vem evoluindo ano a ano. Em 2018, foram cinco Ciclos de Congressos Regionais realizados (Pouso Alegre, Juiz de Fora, Ipatinga, Montes Claros e Uberlândia), que reuniram palestrantes de peso. Ricardo Boechat, Giuliana Morrone e Christiane Pelajo levaram aos revendedores as perspectivas para a economia nacional, em especial as que envolvem o mercado de combustíveis, e abordaram principalmente as eleições deste ano. O público superou as expectativas e foi o mais expressivo de todas as edições de 2018. Vale lembrar que o ano começou com uma notícia preocupante para os postos – a Notificação Coletiva do Ministério do Trabalho (MTb). Por essa razão, todas as edições do evento contaram com a participação da auditora fiscal do órgão Julie Santos, que detalhou para os revendedores os pontos mais polêmicos e complexos que devem ser observados atualmente. O sucesso dos cinco eventos também é resultado do empenho de toda a equipe do Minaspetro e do apoio da Fecombustíveis e dos patrocinadores – LBC Sistemas, Plumas Contábil, Plural e Xpert. PALESTRAS TÉCNICAS Os advogados do Minaspetro também participaram de todas as edições, para esclarecer os revendedores sobre as principais atualizações nas legislações trabalhista, cível/comercial, ambiental e tributária. O Ciclo de Congressos Regionais é também uma oportunidade para que a Revenda conheça as tendências do mercado em equipamentos e serviços. Os mais de 45 expositores que participaram da 15ª edição aproveitaram a chance para ofertar aos revendedores condições especiais durante as feiras. “Foi interessante perceber o interesse em participar demonstrado por empresas que atuam regionalmente, que se aproximaram de potenciais clientes e estreitaram o relacionamento com a Revenda”, comenta Carlos Guimarães, presidente do Minaspetro.
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ALÔ, EXPOSITORES! Os preparativos para a 16ª edição do Congresso Estadual, realizado bienalmente, já estão a todo vapor. O evento será oficialmente lançado no dia 8 de novembro, às 17h, na sede do Minaspetro – na mesma data, terá início a comercialização dos estandes. Marcado para abril de 2019, no Expominas, em Belo Horizonte, o Congresso Estadual é uma ótima oportunidade para que você faça contatos e feche negócios. Quer saber mais? Ligue para (31) 2108-6500 ou escreva para francesca@minaspetro.com.br.
Ciclo de Congressos Regionais 2018 em números
1.300 participantes 45 expositores 5 3
notebooks da marca Dell sorteados palestrantes de nível nacional
Expositores do Congresso
Ale
Apoio Representações
Araseg
BR Distribuidora
ClubPetro-Conciliadora
Companytec-Werteco
Excel
FGS
Ipiranga
LBC Sistemas
Lotemoc
Macrolub
Petrotanque-Ecopostos
Plumas
Postomix
Preservar
Raízen-Shell
Seam
Soluções Rocha
Telemed – EcoBrasil Revenda Contábil
Xpert
Zeppini Ecoflex
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MINASPETRO
Nº 111 – Outubro 2018
Comunicação Minaspetro
NR para todos
Parte prática de treinamento de NR-20 na sede do Sindicato
Minaspetro expande capacitação de assessores comerciais para o interior e treina mais de 1.500 pessoas só em 2018
R
ígido no que diz respeito à documentação exigida dos postos de combustíveis, o Ministério do Trabalho (MTb) tem visitado os estabelecimentos desde meados deste ano para verificação dos itens previstos no Projeto de Intervenções Coletivas. Os auditores têm aproveitado a oportunidade para conferir também se os treinamentos em Normas Regulamentadoras (NRs) têm sido oferecidos aos colaboradores. Por isso, é importante que o revendedor mantenha a sua equipe permanentemente atualizada para evitar possíveis autuações. O Minaspetro, desde o ano passado, tem oferecido o treinamento gratuitamente aos revendedores. As aulas são realizadas na sede do Sindicato, em Belo Horizonte, e também no interior, de acordo com a demanda das regiões. Os assessores comerciais foram treinados para ministrar o treinamento nas cidades. Ainda não treinou os novatos ou precisa atualizar seus frentistas? Entre em contato pelo telefone
(31) 2108-6500 e veja as condições com Poliana Gomide (poliana@minaspetro.com.br). Quem mora no interior pode ligar para o 0800-005-6500 (falar com Esdras) e solicitar a capacitação em seu município. É preciso formar uma turma de no mínimo 30 colaboradores para que o evento seja promovido. Vale lembrar ainda que, se o empregado não comparecer ao trabalho em razão do treinamento, o dia deve ser abonado. O Sindicato está abrindo para os dia 31 de outubro, nova turma de treinamento para a Portaria do Benzeno, (MTb 1.109/2016). Para se inscrever, basta entrar em contato com a secretaria do Sindicato pelo número (31) 2108-6500. Para associados é gratuito, e para os não sócios é cobrada uma taxa de R$ 50. O treinamento é realizado na Rua da Bahia, nº 360, sala 1.301, centro, Belo Horizonte. Vale lembrar que aqueles que já fizeram o treinamento devem fazer a reciclagem após dois anos.
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GUAXUPÉ MURIAÉ
52 participantes
32 participantes
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49 participantes BARBACENA
LAGOA DA PRATA
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21 participantes
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Trabalho em Altura
NR-20
Acidentes com Produtos Inflamáveis
NR-9
Benzeno
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CONVENIÊNCIA
Nº 111 – Outubro 2018
Layout flexível Ambientação interna do ponto de venda é fundamental para atrair clientes e potencializar vendas; Aghora oferece possibilidades aos interessados utilizando ao máximo a estrutura própria do estabelecimento
H
á quatro anos, o revendedor Geraldo Gonçalves Silva resolveu trocar a bandeira de sua loja de conveniência. Engessado contratualmente pela distribuidora, ele não conseguia crescer e tornar o espaço do Posto Cachoeira, em Unaí, mais rentável. A opção escolhida foi a Aghora, e os resultados têm sido satisfatórios. “É melhor do que trabalhar com as bandeiradas. Temos liberdade para criar e pensar em produtos para expandir as vendas.” O estabelecimento está prestes a ser ampliado. Ainda neste ano, a reforma vai começar. Os atuais 80 m² de loja física serão ampliados para 200 m², uma aposta do revendedor no modelo de negócio da conveniência. O novo layout já será adotado. Uma empresa de arquitetura especializada no segmento varejista foi a autora do projeto, que traz referências e tendências observadas em feiras internacionais. A ideia é proporcionar um ambiente agradável, que facilite o acesso dos consumidores aos produtos. “Os clientes gostam de conhecer coisas novas. Minha expectativa é melhorar cada dia mais as vendas”, prevê Geraldo. MUDANÇA IMPULSIONA VENDAS Imagine se grandes redes varejistas como Grupo Pão de Açúcar, Casas Bahia ou Pontofrio tivessem o mesmo ambiente desde quando foram inauguradas. Agora, responda: elas teriam se tornado o que são na atualidade? Certamente não. A comunicação visual dos estabelecimentos do varejo precisa ser renovada periodicamente, para
Revendedor avalia como positiva a experiência com a Aghora por estar ajustada à demanda de sua região
adaptar-se à percepção que o consumidor tem do ato de consumir, que muda frequentemente. Portanto, é importante que as lojas estejam alinhadas às tendências de mercado para aproveitar a disposição de consumo dos clientes. No entanto, especialmente em momentos de crise, realizar obras civis no estabelecimento pode ser inviável. Cássia Barbosa Soares, gestora da Aghora, explica que, embora saiba da importância de se respeitar um padrão já estabelecido, a conveniência é flexível quanto a isso, para possibilitar que estruturas prontas sejam aproveitadas. “Se a pessoa já tem, por exemplo, uma pequena lanchonete dentro do posto, a equipe não vai impor grandes mudanças. Vamos trabalhar com o espaço já existente e propor adequações para que a reforma seja, acima de tudo, economicamente viável. Adotamos um padrão de inclusão, pois a ideia não é ‘jogar fora’ a estrutura que a pessoa já tem”, explica.
RANKING DE BANDEIRAS* IPIRANGA
BR
RAÍZEN
ALE
BRANCA
TOTAL
SETEMBRO/17
488
936
489
282
1.893
4.091
SETEMBRO/18
470
930
504
279
1.967
4.150
BALANÇO
-18
-6
15
-6
74
59
*Levantamento realizado nos últimos 12 meses
24
25
FORMAÇÃO FORMAÇÃODE DEPREÇOS PREÇOS Gasolina – Minas Gerais / SET/OUT 2018 R$ 4,40
R$ 4,30
R$ 4,20
R$ 4,3537
R$ 4,3491
R$ 4,3653
R$ 4,3768
R$ 4,2927
R$ 4,3142
1/9 - 7/9
8/9 - 14/9
15/9 - 21/9
22/9 - 28/9
29/9 - 5/10
6/10 - 12/10
Carga Tributária – %
44,1%
44,1%
44,1%
44,1%
43,7%
43,7%
Carga Tributária – R$/L
R$ 2,1630
R$ 2,1630
R$ 2,1630
R$ 2,1630
R$ 2,1630
R$ 2,1630
Etanol – Minas Gerais / SET/OUT 2018 R$ 2,50
R$ 2,3979 R$ 2,2913
R$ 2,4296
R$ 2,2725
R$ 2,2933
R$ 2,3187
8/9 - 14/9
15/9 - 21/9
22/9 - 28/9
29/9 - 5/10
6/10 - 12/10
20,5%
20,5%
20,5%
20,1%
20,1%
R$ 0,6085
R$ 0,6085
R$ 0,6085
R$ 0,6085
R$ 0,6085
R$ 2,25
R$ 2,00
Carga Tributária – %
1/9 - 7/9 20,5%
Carga Tributária – R$/L R$ 0,6085
Diesel S500 e S10 – Minas Gerais / SET/OUT 2018 R$ 3,30
R$ 3,2208 R$ 3,1697
R$ 3,2202 R$ 3,1626
R$ 3,2282 R$ 3,1669
R$ 3,2282 R$ 3,1669
R$ 3,2282 R$ 3,1669
15/9 - 21/9
22/9 - 28/9
29/9 - 5/10
6/10 - 12/10
25,9% 26,2% R$ 0,9757 R$ 0,9632
25,9% 26,2% R$ 0,9757 R$ 0,9632
25,9% 26,2% R$ 0,9757 R$ 0,9632
25,9% 26,2% R$ 0,9757 R$ 0,9632
R$ 3,2143 R$ 3,1689
R$ 3,20
R$ 3,10
1/9 - 7/9
Carga Tributária S10 – %* 25,9% Carga Tributária S500 – %* 26,2% Carga Tributária S10 – R$/L* R$ 0,9757 Carga Tributária S500 – R$/L* R$ 0,9632
8/9 - 14/9 25,9% 26,2% R$ 0,9757 R$ 0,9632
S10 Confira as tabelas completas e atualizadas semanalmente em nosso site – www.minaspetro.com.br –, no link Serviços, e saiba qual o custo dos combustíveis para a sua distribuidora. Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq. usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos diretos com as usinas. Esses valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. A tributação do etanol anidro e hidratado foi publicada com base nos dados fornecidos pela Siamig. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço médio sudeste homologado no 61º leilão realizado pela ANP. Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço médio no Estado de Minas Gerais (PMPF/Ato Cotepe) do respectivo mês, o mesmo usado para base de cálculo do ICMS. Os valores de contribuição de Pis/Pasep e Cofins da gasolina e diesel sofreram alterações pelo decreto 8395, de 28/01/15.
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S500
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