Revista Minaspetro nº 106- Maio 2018

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Revista

Nº 106 Maio 2018

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

Revenda unida Primeiro evento do 12º Ciclo de Congressos Regionais, em Pouso Alegre, leva cerca de 300 revendedores, que trocaram experiências e compartilharam soluções para o setor

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Nº 106 – Maio 2018

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Revenda unida

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repercussão do primeiro evento do Ciclo de Congressos Regionais em Pouso Alegre mostra como o revendedor está ávido por conhecimento, relacionamento e negócios, bem diferente do que observamos durante a mais recente crise econômica. Provavelmente, a disposição reflete uma sensação de que o mercado vem se restabelecendo aos poucos, graças à confiança que os revendedores têm despertado nos consumidores. A preocupação em compreender o momento, a propósito, foi o que nos levou a convidar o jornalista Ricardo Boechat a estar conosco no Sul de Minas. É importante que saibamos o que pensa um profissional de comunicação que acompanha o desenrolar dos fatos há tanto tempo. Suas considerações alargam nosso campo de visão e orientam nossa caminhada. Outro tema de destaque desta edição é a contratação pelo Minaspetro, pela segunda vez, do Laboratório de Análises de Combustíveis (LEC) da UFMG para que nós, revendedores, tenhamos base técnica para avaliar o significado do aumento de 40% do teor do etanol na gasolina C até 2030, conforme previsto no RenovaBio. A medida é mais um motivo de desconfiança e, em consequência disso, de questionamentos – o preço do combustível vai baixar? é o que todos nós perguntamos neste momento. Fato é que vamos aguardar o resultado das análises para afirmar com exatidão algo que, até o momento, é uma suspeita: a medida atende exclusivamente ao lobby dos proprietários de usinas e não ajuda ninguém – nem mesmo o meio ambiente. Despeço-me fazendo um convite aos revendedores de Juiz de Fora e região a participar das atividades previstas para maio, mês em que o Ciclo de Congressos Regionais desembarca na cidade. Posso assegurar que o conteúdo está bastante atrativo. Nossa expectativa é ouvir as demandas dos revendedores e compartilhar experiências que possam tornar nosso mercado a cada dia mais forte e competitivo.

Carlos Guimarães Jr. Presidente do Minaspetro carlos@minaspetro.com.br

Boa leitura a todos!

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DIRETORIA Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547 0800-005-6500 Diretoria Minaspetro Presidente: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Junior 1º Vice-presidente: Felipe Campos Bretas 2º Vice-presidente: Paulo Miranda Soares 1º Secretário: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Secretário: Bruno Henrique Leite Almeida Alves 1º Tesoureiro: Humberto Carvalho Riegert 2º Tesoureiro: Rafael Milagres Macedo Pereira Diretores de Áreas Específicas Diretor de Relações Trabalhistas: Maurício da Silva Vieira Diretora de Lojas de Conveniência: Maurícia Lopes Vieira Zama Diretor de Postos de Rodovias: Wagner Carvalho Villanuêva Diretor de Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara Diretores Regionais Belo Horizonte: Fábio Croso Soares Caratinga: Carlos Roberto de Sá Contagem: Leonardo Lemos Silveira Divinópolis: Roberto Rocha Governador Valadares: Rubens Perim Ipatinga: Vanda Maria Brum Avelar João Monlevade: Genilton Cícero Machado Juiz de Fora: Renata Corrêa Camargo Lavras: Marcos Abdo Sâmi Montes Claros: Gildeon Gonçalves Durães Paracatu: Irlan César Fernandes de Moura Passos: Reinaldo Vaz Ribeiro Patos de Minas: Moisés Elmo Pinheiro Poços de Caldas: Renato Barbosa Mantovani Filho Pouso Alegre: Luiz Anselmo Rigotti Sete Lagoas: Sérgio José do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Renan Barbosa Gamallo Uberaba: José Antônio Nascimento Cunha Uberlândia: Janier César Gasparoto Varginha: Leandro Lobo Motteram

Conselho Fiscal Membros Efetivos: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Bernardo Farnezi Gontijo Rogério Lott Pires Membros Suplentes: José Roberto Mendonça Júnior Paulo Eduardo Rocha Machado Evandro Lúcio de Faria Diretores Adjuntos: Adriano Jannuzzi Moreira Silvio Lima Fábio Vasconcellos Moreira Gerente Administrativa Márcia Viviane Nascimento Departamento Administrativo Adriana Soares Élcia Maria de Oliveira Francesca Luciana Neves Gislaine Carvalho Luciana Franca Poliana Gomides Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Esdras Costa Reis João Márcio Cayres Raphael Mike dos Santos Calixto Júlio César Moraes Marcelo Rocha Silva Oriolo de Araújo França Priciane Nobre Ricardo Donizetti Rodrigo Loureiro Araújo Fernanda Greick

Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães Rayane Carvalho Trabalhista André Luis Filomano Bruno Abras Rajão Fabiana Saade Malaquias Klaiston Soares Luciana Reis Rommel Fonseca Tributário Felipe Millard Gerken – Bispo Machado & Mussy Advogados Ambiental Bernardo Souto Bruna Pimenta Lígia Macedo Sindical Klaiston Soares Advogados Regionais Governador Valadares: Gomes Costa & Brasil Sociedade de Advogados Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Matheus Siqueira de Alvarenga Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Lira Pontes e Advogados Associados Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Eduardo Caselato Dantas Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Departamento de Comunicação Stenyo Fonseca Departamento Jurídico Cível/Comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Isabela Faleiro Lucas Sá

EXPEDIENTE

• Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Rodrigo Costa Mendes e Stenyo Fonseca • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalista responsável: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) • Edição: Alexandre Magalhães • Redação: Guilherme Barbosa • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Tércio Lemos • Revisão: Francisco Carvalho • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 • Tel.: (31) 3292-8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos • As opiniões dos artigos assinados e as informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. • Para ser um anunciante, solicite uma proposta pelo telefone (31) 2108-6500 ou pelo e-mail ascom@minaspetro.com.br. • Sede Minaspetro: (31) 2108-6500 e 0800-005-6500 (interior)

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SUMÁRIO

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12º Ciclo de Congressos Regionais – Etapa Pouso Alegre

Nova parceria com o LEC

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Tudo pela concorrência

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Que tal inovar?

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Aqui tem vantagens

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Promoções que convêm

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Treinamento agora é gratuito

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Boechat quer Estado menor e cidadão mais vigilante

Gotas 25

Rodrigo Pacheco abre o jogo Tabela 26

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NA REVENDA

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LEC é um dos laboratórios mais conceituados e bem-equipados do país

Medida gera

desconfiança

Minaspetro reedita parceria com laboratório de análises da UFMG para estudar consequência do possível aumento do volume de etanol na gasolina C

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provado no final de 2017, o RenovaBio, programa que estimula o uso de biocombustíveis na matriz energética brasileira, trará grandes mudanças para o setor nos próximos anos. Entre as propostas de alteração estudadas pelo comitê do programa está o aumento do teor de etanol anidro na gasolina C, que pode chegar a 40% até 2030. Atento a essa possibilidade, o Minaspetro pretende antecipar-se e mostrar as implicações de uma possível mudança na composição final do combustí-

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vel revendido nos postos. Para isso, firmou nova parceria com o Laboratório de Ensaio de Combustíveis (LEC) da UFMG para a realização de um estudo destinado a avaliar os ganhos e perdas que as mudanças de composição podem trazer para os automóveis e, consequentemente, para os donos de postos. Denominada Estudo das Propriedades Físico-Químicas em Gasolina Automotiva com Diferentes Teores de Etanol, a iniciativa vai avaliar a influência do aumento do teor de etanol anidro em gasolina automotiva A nas propriedades físico-químicas do


combustível final, denominado “gasolina C”. Para isso, serão preparadas amostras de gasolina com os seguintes teores de etanol: 0%, 10%, 20%, 30% e 40% (v/v). Tais amostras serão, então, analisadas de acordo com os parâmetros especificados na Resolução ANP 684/2017. Após terem sido realizadas as análises, pretende-se comparar os resultados de maneira a relacionar o aumento do teor de etanol a alterações nas pro-

priedades do combustível e levantar suas possíveis implicações. “É uma análise da nova diretriz do Renova como um todo”, explica Vanya Pasa, coordenadora do LEC e do estudo, que deve ficar pronto em meados de junho. Além disso, pretende-se comparar os novos valores com a legislação internacional, para embasar a elaboração de um artigo técnico a ser divulgado ao público interessado.

HISTÓRICO A parceria entre Minaspetro e LEC já rendeu estudos de grande impacto para o segmento de revenda de combustíveis. Em 2016, o Sindicato encomendou uma pesquisa que mostrou que muitos dos vícios de qualidade no combustível provêm das próprias companhias distribuidoras. O estudo foi capa da Revista Minaspetro nº 92 (fevereiro de 2017), o que motivou a realização, de forma pioneira, do 1º Fórum Nacional sobre

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a Qualidade do Combustível, evento sediado no Minaspetro, em 11 de abril de 2017. No segundo semestre daquele ano, o LEC foi contratado para analisar os efluentes gerados por postos de combustíveis por meio da atividade principal e de serviços agregados. Os resultados levaram à conclusão de que vários parâmetros exigidos pela Copasa em relação ao PRECEND não podem ser monitorados pelo segmento.

Possibilidade de aplicação de preços diferenciados para pagamento em dinheiro, débito ou crédito, alterando o preço do bico automaticamente na bomba. MP764/2016. Pagamento antecipado com preset no bico, estilo self-service. Venda integrada à bomba, sem digitação de valores por parte do frentista, evitando erros. Fim do troco para pagamentos em cartão. 100% de precisão na identificação da bandeira utilizada nas operações de crédito e débito, facilitando o trabalho de emissão dos cupons e conferência dos caixas. Tecnologia que impossibilita a fraude de troca de POS. Venda para correntistas com aprovação do consumo através de senha e impressão da confissão de dívida no próprio POS. Aplicação automática de preços especiais de acordo com o cliente ou forma de pagamento utilizada. Comodidade e segurança para seus clientes, dispensando a saída do veículo e trazendo agilidade no atendimento. Integrado ao módulo de fidelidade, pontuando os clientes no ato do pagamento. www.LBC.com.br

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MINASPETRO

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Inovação para nortear

os revendedores Minaspetro cria manual de conduta para orientar revendedores e representantes sindicais a não ferir regras concorrenciais, mesmo que bem-intencionados

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os últimos anos, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tem atuado de forma rigorosa, não só no trato das questões que afetam a Revenda, CÓDIGO DE CONDUTA mas de maneira geMINASPETRO ral. A nova sistemática adotada tem sido vista DIRETORIA 2018/2022 com bons olhos pelo Minaspetro, uma vez que, como representante de um dos segmentos econômicos mais importantes do país, a entidade apoia quaisquer ações Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de que tenham o intuito Minas Gerais - Minaspetro de inibir a concorrência (31) 2108-6500 / 0800 005 6500 www.minaspetro.com.br e venham a prejudicar 1ª EDIÇÃO revendedores honestos Capa do documento elaborado pelo Minaspetro e o mercado de maneira geral. Combinar preços é Anticorrupção. Ou seja, os colaboradores passam a crime e deve, sim, merecer punição por parte das contar com um rol de procedimentos internos que autoridades. visam dar maior controle às ações”, explica Flávio No entanto, algumas ações, muitas vezes levaHenrique Unes Pereira, sócio do escritório de advocadas adiante de forma inadvertida, podem levantar cia. “São orientações claras, objetivas e organizadas suspeitas e ser passíveis de punição aos revendedo que é adequado ou não à luz da legislação.” dores. Além do próprio empresário, o Minaspetro Além do documento em si, uma estrutura foi criatambém deve estar atento a suas práticas e às de da para a verificação de possíveis problemas. Daí teve seus representantes. Ciente do quão delicado é o origem a Diretoria de Compliance, ocupada por Flávia tema, a entidade contratou o escritório Silveira & Lobato Amaral, desde maio deste ano. Ele terá autonoUnes Advogados para elaborar uma espécie de cómia para apurar possíveis denúncias, aplicar sanções digo de conduta para nortear suas ações e prevenir aos colaboradores do Minaspetro, o que inclui a alta autuações do Cade. administração. Além disso, um canal de comunicação Trata-se do Programa de Integridade Institucional, um destinado a receber queixas e dar transparência aos importante manual destinado a padronizar práticas. procedimentos adotados foi criado. A novidade, in“O programa abarca uma série de medidas a serem clusive, já foi incorporada ao Estatuto do Minaspetro, tomadas para prevenir eventuais ilícitos, principalpara atender a uma exigência prevista no documento. mente relacionados à Lei de Concorrência e à Lei

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NA REVENDA

Inovação: uma obrigação Jovem revendedor do Vale do Jequitinhonha moderniza procedimentos e se especializa para melhorar os resultados do negócio e contribuir com o planeta

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ão é verdade que é impossível inovar em um posto de combustível, e o revendedor que ainda pensa dessa maneira corre sério risco de se ver fora do mercado muito em breve. A afirmação parece alarmista, mas não restam dúvidas de que sempre há margem para modernizar procedimentos que até pouco tempo pareciam imutáveis. Veja a história de Matheus de Castro Costa, proprietário do Posto São Matheus, em Minas Novas. Há três anos ele está à frente da Revenda fundada pelo pai e desde então tem se dedicado a melhorar a gestão e aumentar a rentabilidade do negócio. Engenheiro mecânico especializado em engenharia de energia pela Unicamp, o jovem revendedor também é proprietário de uma empresa que executa e comercializa projetos nessa área. Tempos atrás, ele notou que o gasto com energia estava muito elevado e passou a pensar em uma maneira de reduzi-lo. Morador do Vale do Jequitinhonha, logo ele identificou a oportunidade de implantar um projeto de geração de energia fotovoltaica no posto. “Percebi que reduziria consideravelmente a conta de luz e ainda geraria crédito de energia para outros empreendimentos de minha família”, comenta Matheus. Como especialista da área, colocou a mão na massa e fez ele mesmo o projeto. Em seguida, pesquisou opções de financiamento e pôs em prática o que idealizara.

Posto São Matheus já utiliza energia fotovoltaica

De acordo com seus cálculos, em quatro anos ele conseguirá pagar os investimentos realizados. Mas a questão financeira não foi a única responsável por despertar seu interesse em levar adiante o projeto. Matheus tem consciência de que o zelo com o meio ambiente é muito mais que uma tendência – trata-se de uma necessidade. “O caminho de qualquer empresa é a preservação ambiental. Os países desenvolvidos já pensam dessa forma, e no futuro isso será uma obrigação. Só estamos nos antecipando.” Inquieto, o revendedor acredita que a inovação deve ser algo permanente. Por isso, ele faz parte da primeira turma do Programa de Desenvolvimento Empresarial de Varejistas Minaspetro, fruto de uma parceria da entidade com a Fundação Dom Cabral (FDC).

E você, o que está esperando para inovar? Entre em contato com o telefone 0800 9419200, ou pelo site www. fdc.org.br

TEMAS TRABALHADOS EM 12 AULAS: Gestão estratégica para resultados

Gestão de marketing e mercados

Processos de sucessão familiar

Gestão de operações

Gestão econômicofinanceira

Governança em empresas familiares

Gestão de pessoas

Gestão de processos

Liderança

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MINASPETRO

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Condições especiais Serviços e benefícios ofertados pelo Minaspetro tornam mercado mais justo e competitivo para os revendedores

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om 125 colaboradores, a Rede AEL, de Belo Horizonte, sabe que utilizar os serviços do Minaspetro facilita a rotina administrativa dos postos. Para cumprir as normas trabalhistas, por exemplo, toda a equipe é segurada graças à parceria que a entidade mantém com a Intermezzo Seguros. Recentemente, um dos funcionários da rede faleceu, e Jéssica Mara de Freitas Barros Saviotti, analista do Departamento Pessoal da empresa, teve que lidar com os trâmites burocráticos para socorrer a família. “O atendimento foi excelente, muito mais ágil do que eu imaginava, e a atendente tirou todas as minhas dúvidas”, conta. Além das condições especiais para a contratação do seguro de vida – o que inclui preços bem abaixo daqueles deo mercado –, a rede utiliza outros serviços. Atualmente, os frentistas estão sendo treinados para conhecer o conteúdo de normas regulamentadoras, como a do benzeno, e todas as áreas do Departamento Jurídico são diariamente acionadas.

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“Usamos mesmo o Minaspetro”, brinca a analista. O leque de serviços ofertados e, principalmente, as condições contratuais têm levado o mercado a reduzir preços. Exemplo disso é a parceria com a operadora de cartão Stone, celebrada no ano passado, que fez com que a empresa que atendia o Posto Leste Oeste, na capital, cobrisse a oferta para não perder o cliente. Em outras palavras, os serviços e benefícios oferecidos pelo Minaspetro têm feito com que fornecedores de postos de combustíveis adéquem preços e condições para não perder competitividade. Capacitação e comunicação com o revendedor são outros aspectos que têm merecido um olhar especial do Minaspetro. Ana Cristina de Almeida Duarte, gerente do Leste Oeste, afirma que as palestras realizadas pela equipe do Ministério do Trabalho na sede do Sindicato foram fundamentais para que o posto tirasse dúvidas e atendesse às exigências da Notificação Coletiva. “Já ultrapassamos as duas etapas iniciais e estamos nos preparando para o pouco que ainda falta.”


AQUI TEM VANTAGENS A Resi Solution é parceira do Minaspetro no gerenciamento de resíduos há aproximadamente dois anos. Os revendedores já perceberam as vantagens de utilizar os serviços de limpeza da caixa separadora, tratamento de resíduos e sistemas de coprocessamento. O gerente da Unidade de Negócios da empresa, Anderson Ferreira, vê de forma extremamente positiva a relação com os associados do Minaspetro – prova disso é a projeção de 10% de crescimento anual da empresa graças exclusivamente a contratos fechados com revendedores. Atualmente, são 273 contratos de gestão de resíduos em vigor por meio da parceria com o Minaspetro. Já a Intermezzo Seguros é parceira há quatro anos, e durante esse período 9.000 frentistas em Minas Gerais já foram segurados. De acordo com Alexandre Mucida, diretor da Intermezzo, o número corresponde a metade da massa trabalhadora alcançada pela empresa. “E ainda temos margem para crescer”, acrescenta. O grande diferencial da parceria são os produtos personalizados oferecidos ao revendedor. “Não são ‘seguros de prateleira’”, define o diretor. Por isso, novas modalidades estão sendo pensadas para atender à demanda dos interessados. Em breve, segundo Mucida, estarão à disposição dos revendedores seguros para caminhão – em que o empresário pagará por quilômetro rodado – e transporte de carga.

TUDO PARA VOCÊ AQUI Seguros em diversas modalidades Assessoria jurídica completa Gestão de resíduos do posto Condições especiais em taxas de cartão Assessoria comercial Capacitação da equipe (treinamento em normas regulamentadoras) Capacitação para o revendedor (congressos, palestras e seminários) Comunicação (Revista Minaspetro, clipping diário e site de notícias)

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ENTREVISTA

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Estado enxuto,

eleitor vigilante Um dos palestrantes convidados do 12º Ciclo de Congressos Regionais do Minaspetro – Etapa Pouso Alegre, Ricardo Boechat questiona necessidade das estatais e quer que cidadãos tenham maior poder sobre a classe política Ricardo Boechat mantém boas expectativas sobre o futuro do Brasil. Isso se deve, segundo ele, ao crescimento do interesse do brasileiro médio pela política, fator que, para o jornalista, fará com que as eleições deste ano sejam diferentes de todas as que o país realizou até agora. Calejado pela cobertura incessante de escândalos de corrupção que envolvem empresas estatais, ele diz não estar mais convencido, como em outros tempos, da necessidade de manter algumas empresas nas mãos do Estado e tem esperança de que a Petrobras esteja finalmente se libertando dos grilhões da cultura estatal, para tornar-se mais moderna e livrarse dos velhos vícios que custaram sua credibilidade nos últimos quatro anos. Embora lhe agrade a faxina a que as classes política e empresarial se viram submetidas nesse período, Boechat observa que os políticos tendem a ser poupados quando comparados aos empresários. Por isso, é necessário reduzir o poder da classe política sobre si mesma e dar poder ao cidadão para fiscalizá-la. Confira os principais trechos da entrevista concedida com exclusividade à Revista Minaspetro.

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“A Petrobras sempre foi a joia da coroa. Hoje, no mínimo, a sangria da corrupção sistêmica se estancou, e a gestão tem sido percebida como profissional, mais técnica.” Como a Lava Jato afetou a Petrobras? Como avalia a gestão do presidente Pedro Parente? Não sou um repórter especializado na cobertura desse setor, portanto não quero dar uma resposta que possa parecer ter partido de alguém que tem informações nesse grau. Baseio-me naquilo que leio e ouço, no que acompanho pela imprensa. O Pedro Parente é um executivo extremamente conceituado no mercado, já foi e continua a ser cobiçado para atuar na gestão de grandes conglomerados e está na Petrobras fazendo coisas que o mercado enxerga como positivas, recuperando a empresa de um período terrível de sua história recente, em que ela foi vítima de um saque, de um ataque de quadrilhas que se estruturaram no campo político para pilhar o Estado brasileiro. A Petrobras sempre foi a joia da coroa. Hoje, no mínimo, a sangria da corrupção sistêmica se estancou, e a gestão tem sido percebida como profissional, mais técnica. Os sindicatos da área têm sido contrários à venda de patrimônio, de participação, o que é um dado histórico. Mas o mercado tem visto isso positivamente. A Petrobras vendeu refinarias no Sul do Brasil e no Nordeste. Há um movimento de desestatização? Não está no discurso dos candidatos, pelo menos no discurso daqueles que prometem protagonizar a disputa final. A maioria deles não é favorável. Entendem que a Petrobras deve ser modernizada. Eu não consigo mais embarcar nessa ideia de que é fundamental manter algumas empresas nas mãos do Estado. Hoje eu olho para isso com menos confiança do que já olhei em outros tempos. Especialmente no Brasil, muito impregnado por interesses das quadrilhas partidárias, quanto menor o Estado, melhor, para que ele se concentre naquilo que interessa. Mas não vejo

horizonte real de Petrobras privatizada. Vejo, porque já está acontecendo, uma Petrobras com menos grilhões da cultura estatal ou estatizante, para fazer sociedades, parcerias, compartilhamentos. E acho que isso é moderno, mais real do que ficar fechada em si mesma. Ao lado da reforma trabalhista, aprovada em meados do ano passado, outras reformas são demandadas pela classe empresarial. Seria possível fazermos um ranking daquelas mais importantes para destravar o crescimento do país? Mais uma vez, é uma resposta que demanda conhecimento técnico de outras áreas para poder confrontá-las. De orelhada, como ouvinte, observador do que está em cena o tempo todo, são duas as reformas que considero importantíssimas, e nem vou estabelecer uma ordem de prioridade entre elas – podem acontecer juntas e devem acontecer. A primeira delas – por ordem cronológica, e não de importância – é a reforma tributária, fiscal. O país é inundado em impostos, a carga tributária é colossal e está submetida a uma gestão anárquica, que impõe ao setor produtivo não apenas um ônus elevado, mas impostos superpostos, em cascata, enfim, uma anarquia completa que não oferece segurança alguma a quem produz ou quer empreender. Portanto, uma reforma desse tipo já passou da hora de se fazer. E não é para tirar dinheiro de ninguém necessariamente. É para racionalizar o setor, porque essa simples racionalização já dará um ganho, uma eficiência muito grande à arrecadação e à utilização de recursos. Outra reforma fundamental é a política, para reduzir o poder dos políticos sobre si mesmos e sobre sua atividade e, na mesma proporção, aumentar o poder do cidadão e da sociedade sobre eles. Modificar o desenho das eleições para que num mesmo pleito, como já acontece em várias democracias, o eleitor possa escolher seu senador, seu deputado, seu presidente da República e, ao mesmo tempo, dizer se quer ou não liberar o aborto, se quer ou não liberar as drogas, se quer ou não políticas públicas dessa ou daquela natureza. Enfim, para o eleitor ser mais atuante no campo da elaboração de leis, por meio do próprio voto, e não apenas repassar um cheque em branco de quatro anos para um deputado ou presidente, de oito anos para um senador, que não necessariamente atenderá àquilo que o eleitor acreditou que atenderia quando votou nele. É preciso aumentar o poder do cidadão sobre os políticos e reduzir o poder dos políticos sobre eles mesmos.

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ENTREVISTA

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47 ANOS AO SEU LADO

MEDIÇÃO

ELETRÔNICA

E MONITORAMENTO

DE VAZAMENTO

Painel de Controle

ATENDE MINISTÉRIO DO TRABALHO

Sensor de Vazamento

Sonda Eletrônica

Direita e esquerda se encontram ainda mais polarizadas. Em nível federal, é possível que um candidato com uma plataforma mais radical vença a eleição deste ano? Não acho. Mas o cenário ainda é muito indefinido, vai correr muita água embaixo da ponte até outubro. Mas a minha intuição – e como toda intuição pode ser falha – diz que a tendência do eleitorado é evitar candidatos ou projetos que sejam muito radicais. A tendência é buscar uma liderança política para a Presidência da República que passe uma mensagem de reconciliação, de repactuação em torno do que precisa ser mudado, algumas reformas, um foco muito importante na questão social, uma revisão do próprio Estado, para que ele deixe de ser esse trambolho que é, esse mau prestador de serviços, esse inimigo que é da sociedade. Ao mesmo tempo, alguém que modere um pouco o discurso e a conduta. Eu não acredito que, depois de todos esses episódios recentes, esses traumas e essas divisões, essas brigas, esses rachas no seio da sociedade, as pessoas vão querer insistir nisso, nesse tom do confronto, dos extremos, por mais quatro anos. Eu tenho a impressão de que a tendência é surgir uma proposta mais de centro. Com políticos e empresários presos, como estamos vendo, é possível afirmar que tem havido efetivamente uma renovação das classes política e empresarial? Diferentemente dos políticos – que têm sobrevida muito grande e penas muito curtas quando são alcançados –, no campo das empresas o que temos? A Odebrecht vive uma situação gravíssima, a OAS idem. Empresas que são atingidas na sua imagem por práticas criminosas destroem a si próprias. A consequência para o empresário é bem mais danosa do que para um político. Pode liquidar a carreira de um político também, mas basta olhar o que tem de corrupto no Congresso Nacional que já respondeu a processo, já foi condenado e continua lá – o Collor é um exemplo disso – sendo reeleito... A sobrevida do político é bem maior. Acho que a troca de projetos por dinheiro não deve continuar, pelo menos na dimensão em que isso acontecia. Agora, não sei se vamos conseguir levar muito mais longe do que já levamos o cerco à classe política para que ela reformule sua maneira de agir. Tenho a esperança de que sim, já aconteceram coisas inimagináveis, mas o muito que ainda falta para ocorrer é gigantesco, e não sei qual vai ser o fôlego da sociedade brasileira e das instituições para mantermos o ritmo de enfrentamento da corrupção. Essa luta contra a corrupção não foi permanente em nenhum lugar em que já aconteceu. Não há por que se imaginar que aqui será. O problema é saber o quanto conseguiremos, o que a luta deixará de perene. Eu tenho uma boa expectativa, mas não sei se daria para ser muito otimista, não.

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“Eu não acredito que, depois de todos esses episódios recentes, esses traumas e essas divisões, essas brigas, esses rachas no seio da sociedade, as pessoas vão querer insistir nisso, nesse tom do confronto, dos extremos, por mais quatro anos.”


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CONVENIÊNCIA

Varejo temático Promoções em datas comemorativas levam a Aghora a consolidar marca e aumentar ticket médio do revendedor

Peça promocional da campanha alusiva à Copa do Mundo

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ualquer comerciante sabe que datas comemorativas são excelentes oportunidades de realizar promoções, tendo em vista a disposição dos clientes para consumir em determinadas épocas do ano. No Brasil, três datas – Dia das Mães, Dia das Crianças e Natal – se destacam mais do que as outras. Pensando nisso, a Aghora já planeja suas ações promocionais para esses dias. Flávio Christo é proprietário da Orange Comunicação, empresa contratada pela Aghora para tornar as promoções mais atrativas. “É uma oportunidade que temos para divulgar a marca para os consumidores. O varejo, independentemente da área, tem que aproveitar essas datas comemorativas para fazer promoções”, comenta.

A passagem do Dias das Mães será lembrada durante todo o mês de maio. E escapa do comum. O objetivo é proporcionar um momento de lazer entre mães e filhos. O cliente que fez compras acima de R$ 30 concorreu a um voucher de R$ 200 para jantar com a mãe em um restaurante indicado pela Aghora. Já na Copa do Mundo, serão sorteadas camisas da seleção brasileira. A Aghora pretende aproveitar o evento para fortalecer sua presença no Instagram. A ideia é aproximar-se ainda mais de seus seguidores. Para isso, foi criada uma logomarca que tem como tema o Mundial. O participante terá que tirar uma foto ao lado do paper e postá-la com a hashtag #aghoraoficial e marcar a @aghoraconveniencia. As dez fotos mais curtidas ganharão uma camisa oficial da seleção canarinho. Vale lembrar que as promoções são válidas para as lojas participantes em todo o território nacional. Flávio ainda observa que a proposta é aumentar o ticket médio de cada loja, e, para isso, os funcionários devem ser orientados a dedicar-se ao máximo para que o cliente fique satisfeito. “A Aghora já se difere das redes tradicionais de conveniência pelo ambiente mais intimista, em que o dono da loja chama o cliente pelo nome. É essa atmosfera que buscamos reforçar com as promoções.” EXPECTATIVA POSITIVA Mesmo diante da queda de 0,2% nas vendas registrada em fevereiro – influenciada principalmente por alimentos e combustíveis –, especialistas afirmam que 2018 será um ano de recuperação para o varejo. Sinal de que é hora de aproveitar a oportunidade e traçar estratégias para as datas comemorativas. O aumento do poder de compra dos consumidores e a disposição das pessoas em presentear são dois bons motivos para investir. Para o Dia das Crianças, por exemplo, a Aghora quer firmar parcerias com marcas de brinquedos, que serão vendidos nas lojas licenciadas. Só não vale deixar escapar as oportunidades para oferecer algo mais aos clientes.

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Conhecimento para

sobrevivência 12º Ciclo de Congressos Regionais do Minaspetro – Etapa Pouso Alegre contribui para que cerca de 300 proprietários de postos do Sul de Minas entendam o momento, conheçam a fundo as novas exigências e façam bons negócios 16


A

cossados por uma carga tributária elevada e injusta; pelo rigor excessivo por parte de órgãos públicos, que muitas vezes desconhecem o dia a dia da Revenda; e pela forte disputa de mercado, os donos de postos de combustíveis se conscientizaram definitivamente da importância de buscar soluções conjuntas para os problemas que ameaçam a saúde do negócio. Não à toa o 12º Ciclo de Congressos Regionais do Minaspetro – Etapa Pouso Alegre, realizado no dia 29 de abril, no município, reuniu aproximadamente 300 empresários da região Sul de Minas. Mais uma vez, quem esteve presente teve acesso a informações que se tornaram indispensáveis para permanecer na competição, a palestras que ajudam a entender o presente e sugerem o que vem pela frente e a novidades em produtos e serviços que, ao mesmo tempo em que permitem cumprir as exigências legais, oferecem alternativas para ampliar a lucratividade. Entre os donos de postos que compareceram ao evento, predominava a certeza de que, sozinho, o empresário pode muito pouco e, mais grave, arrisca-se a ver sucumbir seu negócio. Nos últimos anos o mercado mudou muito. E o revendedor não pode mais ser o mesmo. “De uns quatro anos para cá as margens caíram demais. Hoje temos que nos concentrar em detalhes aos quais não nos dedicávamos tanto até há pouco tempo. A necessidade de reduzir despesas e cumprir exigências trabalhistas, ambientais e contábeis mudou a rotina de trabalho no posto. E tudo isso obriga a Revenda a se unir para compreender o mercado, ter informação, compartilhar experiências, aprender. Por um motivo simples: quem não se adaptar terá poucas chances de sobreviver”, observa Rodrigo Bueno, proprietário do Auto Posto Medicina, em Pouso Alegre, e ex-diretor do Minaspetro na região.

“Se não houver união entre os revendedores, fica muito complicado. Quem ainda não é associado deveria fazer isso. É o que pode nos dar força para mudar o que precisa.” JOSÉ ANTÔNIO Gerente do posto Infante Patrício, em Poços de Caldas

MARGEM ESTREITA Na solenidade que abriu oficialmente o evento, Carlos Eduardo Guimarães Jr., presidente do Minaspetro, fez questão de destacar a força do interior, que concentra atualmente 80% dos associados da entidade. “Esses eventos são a melhor oportunidade que temos para dialogar com esses revendedores”, afirmou. Em seguida, resumiu a insatisfação da Revenda no Estado: “Hoje trabalhamos para todo o mundo: Secretaria de Estado da Fazenda, Ministério do Trabalho etc. Menos para o posto em si” – referência direta à taxação imposta aos combustíveis, que estreita cada vez mais as margens, e à fiscalização a que os estabelecimentos estão sujeitos. No que diz respeito especificamente ao Ministério do Trabalho, ele informou que há mais de dois anos o Minaspetro tem feito o que pode para mostrar ao poder público que a Revenda quer cumprir as regras, desde que estas, por sua vez, não inviabilizem a manutenção do negócio.“Chegamos a nos reunir com o ministro Ronaldo Nogueira para pedir compreensão”, lembrou. Acompanhado de Renato Barbosa Mantovani Filho (Poços de Caldas), Leandro Lobo Motteram (Varginha) e Marcos Abdo Sâmia (Lavras), dirigentes do Minaspetro no Sul de Minas, ele ainda disse que a entidade considera uma obrigação levar informações aos empresários da região e agradeceu a presença dos colegas revendedores que prestigiaram o 12º Ciclo de Congressos Regionais. “Não tenho dúvida de que sem a união da Revenda nossa situação estaria bem pior.” Pertencente à chamada “nova geração da Revenda”, Renato Barbosa Mantovani Filho reforça o raciocínio. “Por estarmos longe da capital, muitas vezes, nos falta informação, sobretudo no caso dos postos menores. Trazer para o interior um evento desse porte, que reúne palestrantes de peso e grandes expositores, é muito importante para o Sul de Minas, região que concentra um grande número de estabelecimentos. As palestras, por exemplo, são essenciais para a melhoria da gestão.” Motivado pela função recém-assumida, ele conta que a intenção é “trabalhar para a classe”. “Os desafios são enormes. A Revenda vive um momento difícil, sobretudo em razão da carga tributária elevada e do rigor da fiscalização”, avalia o empresário, que já decidiu participar do treinamento oferecido pelo Minaspetro em parceria com a Fundação Dom Cabral. “Tenho muitos projetos, mas acredito que o contato com pessoas que estão há mais tempo na atividade é essencial para que eu cumpra o objetivo de ser um elo entre os revendedores da região e a nossa sede, em Belo Horizonte.” Gerente do posto Infante Patrício, em Poços de Caldas, José Antônio concorda que o momento é complicado: “O custo para manter um posto de combustíveis não é pequeno, e nós, do Sul de Minas, estamos sendo comprimidos. Precisamos, portanto, de ideias novas, de propostas de renovação que nos deem alternativas para manter o negócio. Na prática, o que buscamos são soluções, e o Minaspetro tem nos oferecido um suporte muito importante nas áreas comercial e jurídica e de marketing. Por isso, somos associados há quase 40 anos. Ter o sindicato como parceiro é fundamental.”

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Nº 106 – Maio 2018

Palestras orientam revendedores O evento foi muito produtivo. As palestras, sobretudo, foram muito importantes. Esse contato, essa troca de experiências é necessária, pois não está fácil para ninguém. E ainda ganhei o notebook. Foi maravilhoso. Esse vou levar para casa. TATIANE FERNANDES Auto Posto Fernandes Bandeira do Sul

Coube à auditora do Ministério do Trabalho Julie Santos Teixeira listar os pontos críticos contidos nas notificações coletivas expedidas aos postos do estado nos últimos cinco meses – motivo de muita correria para os empresários, que precisaram cumprir nada menos do que 26 itens para evitar punições. Ela disse que alguns postos têm errado ao instalar o breakway somente nas mangueiras das bombas de gasolina. “O breakway é um dispositivo de segurança destinado ao trabalhador e, por essa razão, deve ser instalado em todas as bombas.” O presidente do Minaspetro contrapôs cada tema abordado, para defender os pontos de vista da Revenda. Exemplo: a lavagem de uniformes, um dos principais motivos de polêmica das notificações coletivas. Ele citou o estudo encomendado pelo Minaspetro e pela Fecombustíveis, que contesta a efetividade da lavagem pelo posto, para observar que as exigências contêm equívocos que precisam ser debatidos. Carlos Eduardo Guimarães Jr. ainda alertou os colegas a não negociarem prazos individuais para se adequarem às novas regras. “Temos de estar atentos aos acordos coletivos propostos pelos sindicatos laborais, que podem ser bastante desvantajosos para os revendedores.” Para Renato Barbosa Mantovani Filho, é papel do Minaspetro apontar ao Ministério do Trabalho o custo e os prazos necessários para que cada determinação seja cumprida. “Não podemos permitir que nos imponham ‘goela abaixo’ o que acreditam ser o certo. E notamos claramente quanto eventos como esse são importantes para que os auditores se aproximem mais da realidade da Revenda. É, inclusive, o que tem feito com que eles se tornem mais flexíveis”, comentou.

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ICMS Representado pelos advogados Klaiston Soares, Bernardo Souto, Felipe Millard e pela advogada Flávia Lobato Amaral, o corpo jurídico do Minaspetro esclareceu as principais dúvidas dos revendedores nas áreas trabalhista, ambiental, cível/comercial e tributária. Dada a posição geográfica da região, que tem custado o esvaziamento dos postos situados na fronteira com o estado de São Paulo – cujas alíquotas de ICMS são inferiores –, este foi o item que mais despertou a atenção do público presente. As alterações na CLT também têm sido motivo de atenção para a maioria dos revendedores. “Passamos a necessitar de um respaldo maior do Minaspetro. Palestras como essa nos ajudam a compreender melhor a lei”, afirmou José Antônio, após a apresentação da consultora. LIVRE CONCORRÊNCIA Em sua palestra, os advogados Arthur Villamil e Roberto Pimenta deram dicas de boas práticas concorrenciais aos revendedores e apresentaram o projeto de Compliance, resultado da assinatura de um Termo de Cessação de Conduta (TCC) entre o Minaspetro e o Cade, no fim de 2017, que prevê a aplicação de normas e procedimentos para assegurar a livre competição entre os postos de combustíveis. Vale lembrar que o TCC foi proposto pelo Minaspetro, como parte de um esforço para combater práticas que conspiram contra a concorrência e preservar a boa imagem de quem atua conforme a lei. Notificações do Conselho de Administração e Defesa Econômica (Cade) e Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), além de ações movidas pelo Ministério Público também ocuparam boa parte do tempo destinado à apresentação.


“País é mais forte” Palestrante do evento, Ricardo Boechat se disse otimista; também convidado, Paulo Storani defendeu alta performance desde cedo

O jornalista Ricardo Boechat levou para o palco uma bola de cristal – alusão direta à dificuldade de prever o futuro da política e da economia. “Grande parte do que me perguntam por aí só pode ser respondido por um guru”, brincou. À capacidade do Brasil para superar crises – “principalmente políticas” – e ao fato de sermos uma democracia relativamente nova ele adicionou o crescimento do interesse do brasileiro médio pela política para se dizer otimista. E chegou até a arriscar um palpite para 2018: “As eleições deste ano serão como nenhuma outra em nossa história. Pela primeira vez a população se mostra verdadeiramente interessada em saber que rumo o país vai seguir. É possível ver isso em rodas de conversa, grupos de rede social etc.”

MELHORAR A EDUCAÇÃO BÁSICA Outro convidado do evento, o mestre em antropologia e ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, Paulo Storani disse acreditar que o brasileiro, de maneira geral, adota como estratégia ser mediano. “Desde pequeno, em casa, na escola, fazemos apenas o necessário. Não nos preocupamos em ser bons de verdade.” Daí a sugestão do consultor dos filmes Tropa de Elite 1 e 2 de que o país priorize a alta performance desde os primeiros anos da educação básica. “Não é preciso ser o mais sábio ou o mais inteligente, mas o esforço para dar o melhor deve ser constante”, enfatizou. E arrancou aplausos do público ao abordar os escândalos de corrupção que insistem em ocupar os principais espaços do noticiário. “Em um país onde fazer o errado é a prática, fazer o certo acaba virando mérito.”

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Nº 106 – Maio 2018

Expositores do 12º Ciclo de Congressos Regionais

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MINASPETRO

Nº 106 104 – Maio Março2018 2018

Reforma tributária

é o primeiro passo Dando sequência à série de entrevistas com os os revendedores e pré-candidatos ao governo de Minas, Rodrigo Otavio Pacheco é o nosso convidado desta edição

Expoente da nova geração de políticos mineiros, o advogado Rodrigo Otavio Soares Pacheco (DEM) cumpre seu primeiro mandato como deputado federal. Em 2016, foi o terceiro colocado na eleição para prefeito de Belo Horizonte, quando ainda era filiado ao PMDB, e, no ano seguinte, presidiu um dos principais colegiados da Câmara dos Deputados, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Na conversa com a nossa reportagem, Pacheco exime os donos de postos da responsabilidade pelos atuais preços e chama a atenção para o fato de que os mais sacrificados pela política de reajuste do ICMS que incide sobre combustíveis são os mais pobres. “Afinal, o reajuste do combustível é repassado ao preço final dos produtos e tem grande impacto, principalmente nos mais básicos”, observa. Entusiasta de uma reforma tributária que seja capaz de oferecer segurança jurídica aos empreendedores e destravar investimentos, ele aponta o enxugamento da máquina pública e o combate aos desperdícios como indispensáveis ao reequilíbrio das finanças do Estado. Crítico do descompasso existente entre as exigências do Ministério do Trabalho e a realidade da Revenda, o pré-candidato sugere que os empresários do setor se unam em torno do Minaspetro para exigir bom senso do poder público.

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A preocupação em aumentar a arrecadação levou o governo a reajustar o ICMS cobrado sobre os combustíveis algumas vezes nos últimos meses, o que causou grande desconforto aos revendedores mineiros. Isso porque a população acredita que os reajustes de preços ocorrem exclusivamente por decisão dos donos de postos. Como vê a questão? O reajuste do preço dos combustíveis em decorrência do aumento do ICMS é de responsabilidade do governo. É bom que a população saiba que não há nenhum tipo de participação dos donos de postos. Estes, aliás, são sacrificados com essa política de reajuste, que, naturalmente, faz reduzir o consumo. Isso precisa ser esclarecido à população para que os revendedores não arquem com as consequências de uma política de aumento de ICMS equivocada por parte do governo do Estado. E o reajuste dos combustíveis compromete não somente o consumidor e os donos de postos, que já trabalham com as margens no limite, mas toda a economia. O impacto vem sendo visto em cadeia de preços, pois a maioria dos produtos depende do transporte para chegar ao consumidor. Além de muitos empresários estarem fechando seus negócios – e a consequência imediata disso é o fechamento de postos de trabalho –, os mais penalizados com os aumentos são os mais pobres, os que têm menos renda. Afinal, o reajuste do combustível é repassado ao preço final dos produtos e tem grande impacto, principalmente nos mais básicos. O ICMS cobrado em Minas é o segundo mais alto do país. Os postos de fronteira, sobretudo aqueles situados na divisa com São Paulo, estão literalmente fechando as portas por não terem como concorrer. Como solucionar o problema da guerra fiscal? A reforma tributária certamente é a principal que precisa ser feita no país. Toda essa


guerra fiscal é provocada pela falta da reforma e de clareza no nosso ordenamento tributário, um dos mais confusos do mundo. A reforma minimizaria, por exemplo, a insegurança jurídica provocada pela confusão que a legislação tributária traz para as empresas. Além disso, tornaria o ambiente de negócios menos hostil e mais favorável aos investimentos. Mas é preciso também que não haja uma política de Estado que vise à ampliação das alíquotas como solução do problema fiscal. É preciso equilibrar as contas sem aumentar a alíquota de ICMS. Que política tributária adotaria de modo a não penalizar os contribuintes e, ao mesmo tempo, preservar a arrecadação do Estado? O primeiro passo haverá de ser a reforma tributária no Congresso Nacional, da qual o governador de Minas Gerais tem a obrigação de participar, opinando, sugerindo dispositivos e contribuindo com o país. O segundo ponto é o equilíbrio fiscal, com o ajuste nas contas públicas e o crescimento econômico do Estado. E, por fim, buscar o máximo possível facilitar e simplificar o sistema tributário de Minas Gerais, de modo que desburocratize, gere segurança jurídica e incentive os investimentos de quem deseja empreender em Minas, do pequeno ao grande empreendedor. Como pensa equilibrar as contas do Estado neste momento de crise que vivemos? Antes de tudo, o governo não pode gastar mais do que arrecada. A despesa deve ser compatível com a receita. Esse é o princípio do equilíbrio. Tem de se tomar medidas concretas para o enxugamento da máquina pública, como a redução no número de servidores sem concurso, comprometidos apenas com os partidos, e no número de secretarias, com gestão pública inovadora e combate ao desperdício. E, ao mesmo tempo, focar o crescimento econômico do Estado, tendo como lema que não podemos perder nenhum investimento previsto para Minas Gerais. E, aliado a isso, o estabelecimento de políticas de concessão pública e de parcerias público-privadas, que desoneram o Estado e dão mais efetividade a determinados segmentos do serviço público. O Estado precisa criar um ambiente de confiança para os negócios. Isso manterá as empresas em Minas, atrairá investimentos de fora e proporcionará geração de emprego e renda. Os postos de combustíveis têm relatado muitos problemas relacionados à fiscalização do Ministério do Trabalho. Recentemente, uma Notificação Coletiva endereçada aos estabelecimentos incluiu exigências e adaptações consideradas inexequíveis pelos empresários do setor. Como solucionar esse descompasso entre poder público e iniciativa privada? É mais uma dificuldade enfrentada pelos revendedores, que já vêm sofrendo com a nova política de preços e com os aumentos abusivos. Os postos de combustíveis estão muito sacrificados em razão dos

excessos praticados pelo Ministério do Trabalho. Isso precisa ser revisto. É preciso ter uma política proporcional em relação a essas questões. Ninguém quer sacrificar direitos dos trabalhadores, definitivamente. Mas os postos de combustíveis têm limites para a sua atuação, e esse descompasso precisa ser solucionado por meio da mobilização em torno do sindicato dos postos de combustíveis para demonstrar ao Ministério do Trabalho quais as condições que podem ser cumpridas. Em resumo, os revendedores querem cumprir a lei e querem ser fiscalizados com razoabilidade. Obviamente os casos de descumprimento da lei devem ser penalizados, mas exigir dos postos o que não se exige de outros estabelecimentos empresariais no Brasil é um exagero por parte do Ministério do Trabalho. O bom senso deve prevalecer. O embate com o Ministério do Trabalho trouxe novamente à tona a discussão sobre autoabastecimento, que já é adotado em outros países. Como vê essa alternativa? No Brasil, a profissão de frentista é protegida por lei. Mas o tema pode ser, sim, objeto de estudo diante das tecnologias hoje disponíveis. O setor comemorou a aprovação da reforma trabalhista, mas ainda tem visto as novas regras com cautela, enquanto espera que a jurisprudência esteja consolidada. Qual a sua opinião sobre a reforma? Ela trará benefícios ao país? Quais os principais ganhos? A reforma trabalhista foi um avanço para o país, pois facilita as relações de trabalho e a geração de emprego e dá segurança jurídica a quem quer empreender. Eventuais distorções podem ser corrigidas ao longo do tempo, tanto no processo legislativo quanto pela própria aplicação da lei pela Justiça do Trabalho. Mas é fundamental que a Justiça do Trabalho cumpra a nova legislação sancionada pelo governo federal. É perfeitamente possível conciliar desenvolvimento econômico e liberdade para que as partes pactuem sua relação de trabalho e, ao mesmo tempo, preservar direitos trabalhistas. A população clama por renovação na política. Como isso é possível? Temos de ter consciência na hora de votar. Temos de buscar conhecer os candidatos honestos e aqueles que possuem um projeto transparente e comprometido com a ética na administração pública. Não adianta nada as manifestações nas ruas e nas redes sociais se na hora do voto o eleitor repetir os erros do passado. A tecnologia está aí para ajudar o eleitor nesse processo. A renovação deve ser consciente e responsável, com ideias criativas para tornar o Estado mais eficiente. Temos de tornar o Estado mais confiável. O objetivo final é o bem-estar dos mineiros. E, para que isso aconteça, é preciso que haja desenvolvimento. E não há desenvolvimento humano e social sem o econômico. Por isso, o desenvolvimento da economia é o nosso principal lema.

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TREINAMENTO

Nº 106 – Maio 2018

Mais um benefício

para você

Minaspetro oferece treinamentos gratuitos para que Revendas cumpram determinações previstas em normas regulamentadoras

C

om o intuito de capacitar seus associados a cumprir à risca as determinações do Ministério do Trabalho e Previdência Social que tratam de saúde e segurança, desde março o Minaspetro tem oferecido treinamentos gratuitos em três normas regulamentadoras – NR 20, que estabelece critérios para a manipulação de inflamáveis e combustíveis; NR 35, que fixa diretrizes para o trabalho em altura; e NR 9, que previne a exposição de trabalhadores ao benzeno. É a primeira vez em sua história que o Minaspetro oferta o treinamento sem qualquer custo, um benefício importante para os postos, tendo em vista o fato de o setor ser um dos mais fiscalizados entre os diversos ramos de atividade econômica. O posto Leste Oeste, localizado na capital, não desperdiçou a oportunidade para manter-se em dia com os treinamentos exigidos pela legislação. Segundo Ana Cristina de Almeida Duarte, gerente do estabelecimento, há três anos os colaboradores já vêm sendo capacitados. “Até há pouco tempo, empresas contratadas eram responsáveis por treinar o pessoal. Mas, desde que o Minaspetro passou a oferecer mais essa facilidade a seus associados, passamos a capacitá-los lá, mesmo porque o resultado tem sido melhor”, afirma. Ela conta que, além dos treinamentos que visam ao cumprimento das determinações previstas nas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, o posto também está capacitando os colabora-

dores a atender às exigências da Prefeitura de Belo Horizonte para renovação da licença de operação e da Resolução 273 do Conama, que dispõe sobre prevenção e controle da poluição em postos de combustíveis e serviços. “Como operamos um serviço que envolve riscos e somos muito cobrados, temos que estar permanentemente atualizados com o que a legislação prevê. E participamos também de outras atividades, principalmente as que nos orientam no gerenciamento dos estabelecimentos, uma vez que enfrentamos uma concorrência muito grande. De forma geral, o Minaspetro se tornou indispensável aos revendedores”, acrescenta a gerente. Jéssica Mara Freitas Barros Saviotti, responsável pelo Departamento Pessoal da Rede AEL, também aproveitou os meses de março e abril para treinar aproximadamente cem colaboradores. Ela diz que, sempre que possível, está presente nas atividades promovidas pelo Minaspetro e que o treinamento tem atendido às expectativas. “Além do acesso fácil, o conteúdo é muito proveitoso”, diz. Em Belo Horizonte e região metropolitana, as atividades são realizadas todas as quartas-feiras, na sede do Minaspetro – a exceção fica por conta do treinamento em altura, que é promovida à parte, em razão de suas especificidades. O associado que tiver interesse deve entrar em contato pelo telefone (31) 2108-6500 e falar com Poliana Gomide (poliana@minaspetro.com.br).

OPORTUNIDADE TAMBÉM PARA REVENDEDORES DO INTERIOR Revendedores do interior do Estado também podem capacitar seus colaboradores. Para isso, basta que manifestem interesse na realização dos treinamentos em sua cidade e reúnam um grupo de no mínimo 30 pessoas. O contato deve ser feito pelo telefone 0800 005 6500 (falar com Esdras Reis).

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Nº 106 – Maio 2018

GOTAS

Petrobras: lucro quase 60% maior no primeiro trimestre A Petrobras fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 6,96 bilhões. O número é 57% superior ao apurado no mesmo intervalo de 2017. A receita cresceu 9%. As exportações foram favorecidas pelo aumento de 24% na cotação média do petróleo tipo Brent. Além disso, segundo a estatal, a política de preços contribuiu para o aumento das margens de venda de derivados.

Produção de veículos cresce 40% em abril Balanço divulgado nos primeiros dias de maio pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontou um aumento de 40% na produção das montadoras em abril, quando comparado ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a produção já está próxima de um milhão de unidades – crescimento de 20,7%. O número apurado (965.865 unidades) é ainda um pouco inferior à média dos últimos dez anos para o primeiro quadrimestre (975 mil). As exportações seguem aceleradas: um em cada quatro veículos fabricados no país foi exportado no período – alta de 7,5% na comparação com janeiro a abril de 2017. A expectativa das montadoras é produzir mais de três milhões de unidades em 2018 – alta de 13,2%. As vendas ao exterior devem bater novo recorde.

MT afirma: reforma vale para todos os contratos em vigor Uma das polêmicas da reforma trabalhista era se as novas diretrizes valeriam para os contratos vigentes antes da medida. Em maio, o Ministério do Trabalho esclareceu que a nova lei vale para todos os contratos em vigor. O texto do Diário Oficial da União diz que

“a controvérsia se instaura em relação aos contratos em curso” e determina que a nova legislação deve ser aplicada de forma geral, abrangente e imediata a todos os contratos de trabalho, inclusive aqueles firmados antes da nova legislação.

RANKING DE DESBANDEIRAMENTO IPIRANGA

BR

RAÍZEN

ALE

13/ABR

476

936

493

283

14/MAI

474

936

489

BALANÇO

-2

0

-4

BRANCA

OUTRAS

TOTAL

1.951

243

4.382

284

1.960

242

4.385

1

9

-1

3

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FORMAÇÃO DE PREÇOS Gasolina – Minas Gerais / ABRIL / MAIO 2018 R$ 4,00

R$ 3,9564

R$ 3,9320

R$ 3,90

R$ 3,8818 R$ 3,8409

R$ 3,8272

R$ 3,8348

R$ 3,8465

31/3 - 6/4

7/4 - 13/4

14/4 - 20/4

21/4 - 27/4

R$ 3,80

28/4 - 4/5

5/5 - 11/5

12/5 - 18/5

Carga Tributária – % 44,9% 44,9% 44,9% 44,9% 44,9% 44,9% 44,9% Carga Tributária – R$/L

R$ 2,1011

R$ 2,1011

R$ 2,1011

R$ 2,1011

R$ 2,1011

R$ 2,1011

R$ 2,1011

Etanol – Minas Gerais / ABRIL / MAIO 2018 R$ 2,40

R$ 2,3797 R$ 2,2733

R$ 2,2260

R$ 2,1924

R$ 2,1383

R$ 2,0991

R$ 2,1707

7/4 - 13/4

14/4 - 20/4

21/4 - 27/4

28/4 - 4/5

5/5 - 11/5

R$ 2,20

R$ 2,00

31/3 - 6/4

12/5 - 18/5

Carga Tributária – % 19,3% 19,3% 19,3% 19,3% 19,3% 19,3% 19,3% Carga Tributária – R$/L

R$ 0,6523

R$ 0,6523

R$ 0,6523

R$ 0,6523

R$ 0,6523

R$ 0,6523

R$ 0,6523

Diesel S500 e S10 – Minas Gerais / ABRIL / MAIO 2018 R$ 3,40

R$ 3,15

R$ 2,90

R$ 3,0301 R$ 2,9765

R$ 3,0813 R$ 3,0352

31/3 - 6/4

Carga Tributária S10 – %* 22,5% Carga Tributária S500 – %* 22,6% Carga Tributária S10 – R$/L* R$ 0,8313 Carga Tributária S500 – R$/L* R$ 0,8214

7/4 - 13/4 22,5% 22,6% R$ 0,8313 R$ 0,8214

R$ 3,1241 R$ 3,0808

14/4 - 20/4 22,5% 22,6% R$ 0,8313 R$ 0,8214

R$ 3,2015 R$ 3,1406

R$ 3,2018 R$ 3,1508

21/4 - 27/4

28/4 - 4/5

22,5% 22,6% R$ 0,8313 R$ 0,8214

R$ 3,2576 R$ 3,2260

R$ 3,2576 R$ 3,2260

5/5 - 11/5

12/5 - 18/5

22,5% 22,6% R$ 0,8313 R$ 0,8214

22,5% 22,6% R$ 0,8313 R$ 0,8214

22,5% 22,6% R$ 0,8313 R$ 0,8214

S10 Confira as tabelas completas e atualizadas semanalmente em nosso site – www.minaspetro.com.br –, no link Serviços, e saiba qual o custo dos combustíveis para a sua distribuidora. Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp. br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos diretos com as usinas. Esses valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. A tributação do etanol anidro e hidratado foi publicada com base nos dados fornecidos pela Siamig. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço medio Sudeste homologado no 59º leilão de biodiesel ANP – Geral. Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço médio no Estado de Minas Gerais, do respectivo mês, pesquisado pelo Sistema de Levantamentos de Preços da ANP. Os valores de contribuição de Pis/Pasep e Cofins da gasolina e diesel sofreram alterações pelo decreto 8395, de 28/01/15. *A partir de 2018, por decreto do Ato Cotepe/PMPF nº 3/4.

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