Revista Minaspetro nº 104 - Março 2018

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Revista

Nº 104 Março 2018

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

A nossa conveniência Associação controlada pela Fecombustíveis compra direito de uso das lojas de conveniência Aghora e oferece uma nova opção para os revendedores diversificarem o seu negócio

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Nº 104 – Março 2018

MENSAGEM DO PRESIDENTE

A hora das conveniências

é agora!

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epois de quase um ano de “namoro”, a Fecombustíveis inicia 2018 com uma excelente notícia para nosso mercado. Destacamos na matéria de capa desta edição que a Federação comprou o direito de exploração e comercialização das redes de lojas de conveniência Aghora, o que atende a uma demanda crescente do nosso negócio, abrindo mais uma opção aos revendedores. Quem acompanha a evolução do mercado em outros países ou frequenta feiras especializadas do setor, sabe que a otimização da exploração comercial do posto é uma tendência que não para de evoluir. Neste cenário, as lojas de conveniência serão o carro-chefe desta nova modelagem, uma vez que já sabemos que o consumidor busca, cada dia mais, encontrar tudo em um único local. As novas conveniências são verdadeiras superstores, oferecendo além dos tradicionais lanches rápidos, bebidas, padarias, Beer Caves, almoços, buffet de café da manhã, frutas, adegas de vinhos, carnes nobres, enfim, tudo o que o seu consumidor quiser! Neste novo cenário, a Aghora chega, reinventada, para oferecer mais uma opção para o revendedor explorar o mercado de conveniência e combater um problema recorrente dos revendedores: a baixa rentabilidade dos seus pontos comerciais. A intenção da Fecombustíveis em liderar a criação da Associação que comprou a marca Aghora é justamente dar liberdade, independência e evidenciar uma nova forma de gerir lojas de conveniência. O modelo adotado é o de licenciamento de marca, muito mais flexível para o revendedor, pois não há obrigatoriedade de cobrança royalties – uma redução de cerca de 90% dos custos para a operação. A Aghora oferece o projeto para a sua loja, possui parcerias com grandes fornecedores, programa intenso de treinamento para a equipe, além de assessoria de gestão do negócio. Montar e gerir uma loja de conveniência não é uma tarefa fácil, por isso as franquias ou os licenciamentos se apresentam como uma opção para os revendedores e tem crescido tanto. As lojas AMPM (Ipiraga), BR Mania (Petrobras) e Select (Raízen/Shell) estão com visual novo e muito atrativas para o consumidor. Temos debatido muito com as distribuidoras a necessidade de melhoria da rentabilidade e também da adequação para determinados pontos e/ou mercados. Neste sentido as lojas Aghora também se modernizaram e procuram preencher esta lacuna, oferecendo um modelo de loja que pode ser rentável até mesmo para pequenos espaços e/ou cidades menores. Digo sem medo de errar: a hora de investimentos em lojas de conveniência é agora! Cabe ao revendedor avaliar seus contratos, conhecer as diversas opções de conveniências disponíveis hoje no mercado; as franquias de fast-food; lojas de açaí; produtos naturais; enfim, vamos deixar de sermos postos de combustíveis para nos transformarmos em verdadeiros postos de serviço!

Carlos Guimarães Jr. Presidente do Minaspetro carlos@minaspetro.com.br

Boa leitura!

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DIRETORIA Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547 0800-005-6500 Diretoria Minaspetro Presidente: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Junior 1º Vice-presidente: Felipe Campos Bretas 2º Vice-presidente: Paulo Miranda Soares 1º Secretário: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Secretário: Bruno Henrique Leite Almeida Alves 1º Tesoureiro: Humberto Carvalho Riegert 2º Tesoureiro: Rafael Milagres Macedo Pereira Diretores de Áreas Específicas Diretor de Relações Trabalhistas: Maurício da Silva Vieira Diretora de Lojas de Conveniência: Maurícia Lopes Vieira Zama Diretor de Postos de Rodovias: Wagner Carvalho Villanuêva Diretor de Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara Diretores Regionais Belo Horizonte: Fábio Croso Soares Caratinga: Carlos Roberto de Sá Contagem: Leonardo Lemos Silveira Divinópolis: Roberto Rocha Governador Valadares: Rubens Perim Ipatinga: Vanda Maria Brum Avelar João Monlevade: Genilton Cícero Machado Juiz de Fora: Renata Corrêa Camargo Lavras: Marcos Abdo Sâmi Montes Claros: Gildeon Gonçalves Durães Paracatu: Irlan César Fernandes de Moura Passos: Reinaldo Vaz Ribeiro Patos de Minas: Moisés Elmo Pinheiro Poços de Caldas: Renato Barbosa Mantovani Filho Pouso Alegre: Luiz Anselmo Rigotti Sete Lagoas: Sérgio José do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Ubá: Renan Barbosa Gamallo Uberaba: José Antônio Nascimento Cunha Uberlândia: Janier César Gasparoto Varginha: Leandro Lobo Motteram Conselho Fiscal Membros Efetivos: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Bernardo Farnezi Gontijo Rogério Lott Pires

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Membros Suplentes: José Roberto Mendonça Júnior Paulo Eduardo Rocha Machado Evandro Lúcio de Faria Diretores Adjuntos: Adriano Jannuzzi Moreira Silvio Lima Fábio Vasconcellos Moreira Gerente Administrativa Márcia Viviane Nascimento Departamento Administrativo Adriana Soares Élcia Maria de Oliveira Francesca Luciana Neves Gislaine Carvalho Luciana Franca Poliana Gomides Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Esdras Costa Reis João Márcio Cayres Raphael Mike dos Santos Calixto Júlio César Moraes Marcelo Rocha Silva Oriolo de Araújo França Priciane Nobre Ricardo Donizetti Rodrigo Loureiro Araújo Fernanda Greick Departamento de Comunicação Stenyo Fonseca Rafael Malagoli Departamento Jurídico Cível/Comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Isabela Faleiro Lucas Sá

Trabalhista André Luis Filomano Bruno Abras Rajão Fabiana Saade Malaquias Klaiston Soares Luciana Reis Rommel Fonseca Tributário Felipe Millard Gerken – Bispo Machado & Mussy Advogados Ambiental Bernardo Souto Lígia Macedo Sindical Klaiston Soares Bruna Pimenta Advogados Regionais Governador Valadares: Gomes Costa & Brasil Sociedade de Advogados Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Matheus Siqueira de Alvarenga Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Lira Pontes e Advogados Associados Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Eduardo Caselato Dantas Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza Sedes Regionais Caratinga Governador Valadares Ipatinga Patos de Minas Pouso Alegre Uberaba Uberlândia

Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães Rayane Carvalho

EXPEDIENTE

• Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Rodrigo Costa Mendes e Stenyo Fonseca • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalista responsável: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) • Edição: Alexandre Magalhães • Redação: Guilherme Barbosa • Projeto gráfico e diagramação: Tércio Lemos • Revisão: Luciara Oliveira • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 • Tel.: (31) 3292-8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos • As opiniões dos artigos assinados e as informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. • Para ser um anunciante, solicite uma proposta pelo telefone (31) 2108-6500 ou pelo e-mail ascom@minaspetro.com.br. • Sede Minaspetro: (31) 2108-6500 e 0800-005-6500 (interior)


SUMÁRIO

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A Aghora é nossa

Palestra do MT

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Vitória judicial ambiental

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Queda nas ações trabalhistas?

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Evento das revendedoras

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Artigo: proteção digital

Completa: a nova marca do Minaspetro 22

Remuneração por venda vale a pena? 24

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Nova diretoria é empossada

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Novo módulo do curso FDC Tabela 26

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Guilherme Barbosa

JURÍDICO

Tema polêmico fez com que o auditório ficasse lotado

Ministério do Trabalho

lava as mãos Palestra promovida pelo órgão no Minaspetro revela a incompreensão para com as demandas dos revendedores

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M

uito embora o prazo para o início das fiscalizações tenha sido estendido – começará em abril deste ano –, a reunião com os representantes do Ministério do Trabalho, realizada no fim de fevereiro, na sede do Minaspetro, mostrou mais uma vez o distanciamento do órgão da realidade vivida pela Revenda. De acordo com o presidente do Sindicato, Carlos Guimarães, embora o cumprimento de muitas exigências não dependa diretamente do revendedor, como questões que envolvem fabricação de bombas e prazos para aprovação de obras junto às prefeituras, os auditores do órgão se mantiveram indiferentes às ponderações e argumentos técnicos dos empresários do setor. Caberá à Revenda adequar-se de alguma forma aos 26 itens do Projeto de Intervenção Coletiva dirigido ao segmento, o que, de acordo com os auditores, é resultado de análise dos principais problemas encontrados nos postos – em sua maioria, relacionados à saúde e à segurança do trabalhador. Em razão das divergências de entendimento sobre as exigências previstas no documento, o encontro foi cercado de tensão. O auditório do Minaspetro ficou lotado, e a área reservada a eventos teve de ser utilizada como uma espécie de anexo, onde foi instalado um telão que transmitiu o debate. Além disso, todo o conteúdo foi replicado ao vivo nas redes sociais do Sindicato, para que os revendedores de outras cidades pudessem acompanhar e fazer perguntas pela internet. Na abertura da reunião, o presidente do Minaspetro fez questão de destacar a parceria mantida pela entidade com a Fecombustíveis no sentido de promover um diálogo com o Ministério do Trabalho (MT) sobre as demandas da Revenda. “Concordamos que, se o empresário não coloca água para o trabalhador beber ou se não tem vestiário, ele está errado. Somos parceiros do MT quando o assunto é a preservação da saúde e a segurança da equipe”, comentou. “Mas não podemos concordar com ações que não podem ser executadas. Estamos lutando aqui pela razoabilidade.” Os auditores do Ministério do Trabalho, por sua vez, já avisaram: vão olhar friamente o que está descrito na legislação e, se algum dos 26 itens previstos não for cumprido, será lavrado auto de infração, uma vez que, na opinião deles, todos os prazos já foram concedidos. A PALESTRA Coube à coordenadora do Projeto de Intervenções Coletivas, Julie Santos, conduzir a palestra e esclarecer dúvidas sobre os itens listados no documento. De acordo com a auditora, o fato de todas as exigências estarem contidas em um documento único teve o objetivo de nortear o auditor que fará a fiscalização, bem como possibilitar que o revendedor se prepare.

“A notificação veio para dar conhecimento a vocês dos pontos mais críticos, após ser realizado um amplo diagnóstico no setor, entre os anos de 2016 e 2017. Não tiramos esses itens do nada.” Assentos para pausa de descanso na ilha, sistema de recuperação de vapores nas bombas, proteção contra quedas de trabalho em altura, bicos com travamento automático, dentre outros, foram alguns dos itens sensíveis elencados pela servidora. LAVAGEM DE UNIFORMES Certamente, este é o item que provoca maior polêmica. Durante a palestra, os representantes do Ministério do Trabalho enfatizaram que o empresário, de fato, terá que lavar os uniformes dos frentistas, para que não se corra o risco de a família do colaborador ser contaminada por resíduos de benzeno. No momento em que esse item foi abordado, o presidente do Minaspetro interveio no debate e levantou o questionamento: se a atividade de revenda de combustível é tão nociva como diz o órgão, não é hora de falar sobre autoabastecimento? Os auditores não deram uma resposta conclusiva à interrogação.

O evento foi um sucesso se considerarmos a grande participação dos revendedores presentes e o nosso público online. Os representantes do MT ouviram as nossas demandas, mas simplesmente as ignoraram. Não importa se as prefeituras levam um ano para aprovar uma alteração de projeto para a ampliação dos banheiros. Nós, postos, temos 30 dias e depois disso seremos autuados? O Minaspetro continuará lutando ao nosso lado, mesmo que seja na esfera judicial.” CARLOS GUIMARÃES, PRESIDENTE DO MINASPETRO

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JURÍDICO

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“Nós somos fiscais. O que está errado está errado. Não é uma questão pessoal do Ronaldo ou da Julie. Vamos cumprir o que está na legislação.” RONALDO NOGUEIRA, SUPERINTENDENTE REGIONAL DO MINISTÉRIO DO TRABALHO

Em seguida, o dirigente sindical apontou uma série de dificuldades para que o procedimento seja cumprido. “Ora, temos postos no interior que são pequenos, empregam sete funcionários. O empresário acabará levando o uniforme para lavar dentro da própria casa. Nesse caso, a família do empresário pode ser contaminada?”, indagou. Ele ainda observou que muitas cidades do interior não possuem lavanderias industriais capazes de executar o procedimento. “Certamente, lavanderias menores vão misturar os uniformes às roupas dos demais clientes. E isso, pode?”, acrescentou. Novamente os auditores se esquivaram e preferiram destacar o fato de as exigências terem sido formuladas por uma comissão que se reuniu em Brasília, que contou com a participação de representantes da Fecombustíveis. Chamou atenção também a presença na reunião de fabricantes de bombas de combustíveis. Aspectos técnicos que envolvem a instalação das estruturas serão alvo de fiscalização do MT, muito embora procedimentos como a colocação do identfid, por exemplo, não estejam padronizados. Um dos fabricantes pleiteou que, antes que as exigências passem a valer, um foro adequado seja constituído para tratar exclusivamente do assunto.

Antes de dar por encerrada a reunião, os auditores firmaram o compromisso de levar a Brasília as situações que geram maiores conflitos, na tentativa de que seja criada uma padronização nacional. Até que isso ocorra, no entanto, os 26 itens deverão ser atendidos pelos revendedores. FRUSTRAÇÃO Ao final do encontro, o sentimento era de frustração entre os revendedores. Eles avaliam que muitas das exigências não poderão ser imediatamente cumpridas, mesmo com o prazo dado pela fiscalização. Aline Almada, da Rede Mil, que tem postos em Belo Horizonte, espera ao menos que a fiscalização atue com critério e bom senso. Carla Lima, proprietária do posto Ceasa, em Contagem, disse que esperava uma flexibilidade maior por parte do MT, principalmente no que diz respeito à lavagem de uniformes, o que não aconteceu. Na opinião dela, não foi dada alternativa ao revendedor senão agir rapidamente antes que a fiscalização ocorra. O revendedor Roberto Rocha, do Auto Posto Marreco, em Divinópolis, já esperava que o MT não fizesse concessões, particularmente em relação aos prazos. “Eles vão fazer o que está na norma. Meu posto tem pouca coisa a adequar, o que me preocupa são as questões mais polêmicas.”

“Nosso objetivo não é lavrar uma multa sequer. O que mostra o sucesso do Projeto Intervenções Coletivas é o cumprimento do que for pedido.” JULIE SANTOS, AUDITORA FISCAL E RESPONSÁVEL PELO PROJETO

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JURÍDICO

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Sucesso nos tribunais é a boa notícia ambiental Êxito de revendedor que entrou na Justiça contra o indeferimento da renovação da licença ambiental abre precedente para que Minaspetro auxilie outros empresários com o mesmo problema

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ma vitória importante tem sido amplamente comemorada pelo Departamento Jurídico Ambiental do Minaspetro. Um revendedor, que não terá seu nome divulgado, conseguiu reverter o parecer negativo da Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) de sua região, que negou a licença ambiental ao posto por supostamente não cumprir condicionantes previamente propostas. “Não são todos os técnicos que conseguem interpretar de forma correta o desempenho ambiental favorável. Veem o cumprimento de condicionantes de forma rasteira e acabam sugerindo o indeferimento do pedido da licença”, explica o advogado do Departamento Jurídico Ambiental do Minaspetro, Bernardo Souto. É uma luta judicial cansativa, por isso muitos revendedores acabavam por aceitar tudo o que se propunha, com medo de autuações pesadas e da desativação do posto. Com meses de estudo e trabalho despendido sobre o processo, o Departamento Jurídico Ambiental conseguiu demonstrar

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ao magistrado que o Estado, em alguns casos, não tem capacidade de realizar a avaliação de desempenho ambiental. Para Bernardo, o Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental (Rada) não é um documento engessado, ou seja, ele admite interpretações. Na avaliação da juíza do caso, o Estado foi omisso, uma vez que utilizava do descumprimento parcial para indeferir o pedido. A juíza nem chegou a analisar a liminar do Estado, pois percebeu que o empresário poderia adaptar o que não estava em conformidade com as exigências. Esse caso mostra a alta expertise do Departamento Jurídico Ambiental do Minaspetro e a dedicação para o estudo detalhado do caso. A recomendação do setor é que se o revendedor se sentir injustiçado não hesite em entrar em contato com o Minaspetro. Após essa vitória, o Departamento está seguro de que o indeferimento injustificado do Estado pode ser revertido e que o parecer da magistrada abre precedente interessante pró-revendedor.


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MINASPETRO

Formação de

preços em pauta Minaspetro é convidado a participar de audiência pública na Câmara Municipal de BH para esclarecer aumentos consecutivos; questão tributária foi ponto central

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s sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis em Minas Gerais despertaram o interesse das autoridades. O tema foi discutido em uma audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor na Câmara Municipal de BH. Como elo mais visado da cadeia produtiva, os postos de combustíveis são constantemente mal vistos pela população e pela imprensa. O evento foi uma boa oportunidade para que os diretores do Sindicato Márcio Croso e Bruno Henrique explicassem ao vereador, aos representantes do Procon, ANP, imprensa e ao público em geral como é calculada a formação de preços. A alta carga tributária, especialmente do ICMS, foi o foco da apresentação dos diretores do Minaspetro. “Não é admissível que o governo do Estado utilize o combustível da população para cobrir os seus rombos”, concordou o vereador Álvaro Damião. Dados apresentados comprovaram que, embora as pesquisas de preços da ANP apontem que o preço médio da gasolina no Estado é de R$ 4,44, no Preço Médio Ponderado Final (PMPF) da Secretaria de Estado de Fazenda – valor base de cálculo para o ICMS –, ironicamente, esse valor é de R$ 4,68. Os representantes da Secretaria de Estado de Fazenda foram convidados a participar da audiência, mas não compareceram para dar explicações. A questão da cartelização também foi levantada no evento e logo rechaçada pelo representante do Procon-MG, Amauri Artimos. “A sociedade precisa ter cuidado ao apontar eventuais existências de cartéis, uma vez que o segmento de combustíveis é muito específico e preços parecidos não necessariamente significam combinação. Vale lembrar que temos órgãos de fiscalização fortes, como o Cade e ANP, que trabalham em conjunto para identificar distorções no mercado.” A margem de lucro apertada da Revenda também foi pauta no encontro. Foi passado aos presentes que, no fim das contas, distribuidora e postos de combustíveis ficam com, aproximadamente, 14% do valor total.

Ranking do ICMS por Estado *(valor por litro)

RJ – R$ 1,580 MG – R$ 1,450 RS – R$ 1,324 PR – R$ 1,195 ES – R$ 1,121 SP – R$ 1,005

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MEIO AMBIENTE JURÍDICO

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Feam de olho na

logística reversa Órgão está atento a Revendas que não estão dando destinação adequada a embalagens de lubrificantes Comunicação Minaspetro

Carlos Guimarães abriu a palestra que reuniu órgãos de meio ambiente públicos e privados

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om representantes do Instituto Jogue Limpo, da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e do Departamento Jurídico Ambiental do Sindicato, foi realizada, no início de março, uma importante palestra sobre problemas ambientais encontrados em postos de combustíveis e troca de óleo. O encontro, que reuniu cerca de 35 pessoas, aconteceu no auditório da sede do Minaspetro e teve a logística reversa como pauta central.

JOGUE LIMPO

O tema é de grande interesse para o setor, uma vez que o órgão público estadual tem atuado firmemente nas fiscalizações desse ponto. “Queremos um sistema de logística reversa real, que atenda a todos os envolvidos e, sobretudo, preserve o meio ambiente”, enfatizou Alice Libânia, assessora técnica da Feam, que, em sua apresentação, destacou também a parceria com o Instituto Jogue Limpo. Analista ambiental da Feam, Karina Fernanda deixou um recado para a Revenda. “Tecnicamente, o Jogue Limpo consegue cobrir todos os municípios de Minas Gerais, portanto todos os postos têm condições de dar destinação correta às embalagens de lubrificantes. As Gerências de Resíduos Especiais (GREs) têm acompanhado de perto o trabalho. O tempo de uma estratégia educativa e de conscientização acabou. Agora, vamos fiscalizar para valer.” No ano passado, as GREs notificaram 78 postos classificados como “coleta zero”. De acordo com a analista, o Estado vai cobrar explicações desses estabelecimentos por não terem entregado os resíduos ao Jogue Limpo. Até a data da palestra, somente 29 postos deram justificativas ao órgão, os demais estão irregulares e,por isso, sujeitos à sanções ambientais. O advogado do Departamento Ambiental do Minaspetro, Bernardo Souto, alertou sobre um ponto importante: há revendedores que destinam suas embalagens e demais resíduos sólidos e não solicitam os certificados de destinação e de coleta de forma segregada. É muito importante ter em mãos os dois documentos, que garantem, de certa forma, que o revendedor está resguardado juridicamente quanto à destinação correta das embalagens.

O Instituto está consolidado em todas as regiões do Estado e convida os revendedores que ainda não conhecem seu programa de logística reversa a entrar em contato. Ligue para 0800-033-1520.

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JURÍDICO

Redução esperada Nova lei faz cair o número de ações trabalhistas, mas advogado do Minaspetro acredita que movimento é temporário

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ma das promessas da reforma trabalhista era a de reduzir o volume de processos e, consequentemente, dar celeridade à resolução dos conflitos levados à Justiça. Três meses após as novas regras terem entrado em vigor, um levantamento realizado em todo o país revelou exatamente o que se esperava: uma queda de 50% no número de ações. Minas Gerais refletiu a média nacional – de acordo com o TRT-3-MG, o Estado registrou um decréscimo de 49,5% na comparação com o intervalo de tempo imediatamente anterior. Isso mostra que os advogados especializados estão receosos quanto ao entendimento dos juízes. Klaiston Soares D’Miranda, advogado trabalhista do Minaspetro, acredita, no entanto, que a queda não será duradoura. “É um movimento temporário. O próprio Sindicato dos Frentistas (Sinpospetro) suspendeu as ações coletivas por seis meses até que se tenha uma noção mais clara de como os magistrados vão julgar”, informa. A projeção que o advogado faz é de uma redução de cerca de 15% quando as adaptações estiverem consolidadas. Ainda segundo ele, a queda reflete o maior cuidado por parte dos advogados antes de darem entrada em uma ação. Ou seja, o que se espera é que os maus profissionais, que muitas vezes ludibriam o trabalhador com a promessa de sucesso em pleitos infundados, serão naturalmente banidos do mercado. Com o artigo 791-A, quem perde a ação deve arcar com os chamados “honorários de sucumbência”, valores pagos aos advogados da parte vencedora. A reforma fixa esse valor entre 5% e 15% do total da sentença. E mesmo quem tiver direito à Justiça gratuita poderá pagar os valores. Em caso de ganho de parte da causa e derrota em outra, há que se pagar as custas equivalentes à derrota. Os opositores da reforma argumentam que essa medida limita o acesso do trabalhador à Justiça, sobretudo o mais pobre, posição que é rechaçada por Klaiston. “O que vai acontecer é que não haverá mais a figura do aventureiro. O advogado precisará estudar a causa, ver sua viabilidade. A Justiça continua aí para todo mundo, mas desde que a pessoa peça apenas o que é seu direito.”

O QUE TAMBÉM MUDA NA JUSTIÇA DO TRABALHO Indenização por dano moral: calculado por grau de ofensa (leve, média, grave ou gravíssima)

LEVE: até três vezes o valor do teto do INSS

MÉDIA: até cinco vezes o valor do teto do INSS

GRAVE: até 20 vezes o valor do teto do INSS

GRAVÍSSIMA: até 50 vezes o valor do teto do INSS

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Estabelecimento com parceria com diversas marcas

Aghora Conveniência:

nova gestão Entidade da Revenda adquire direito de uso da marca e aposta na expansão do modelo de loja independente para auxiliar o revendedor a diversificar o negócio e ampliar o mercado de conveniência no país

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Divulgação/Aghora

Por Mônica Serrano, jornalista da Fecombustíveis

A

Associação Brasileira de Entidades de Classe Representativas da Revenda de Combustíveis adquiriu o direito de uso da marca Aghora Conveniência em julho do ano passado. De lá para cá, a nova administração passou por um período de transição. A partir deste ano, a Associação tem como meta expandir a atuação da marca independente, possibilitando à Revenda diversificar o negócio a custos mais acessíveis. A Associação é formada por dez sindicatos revendedores, filiados à Fecombustíveis, e a iniciativa visa auxiliar os empresários do setor – que passam por uma crise prolongada – a ampliar suas possibilidades de negócio. Atualmente, o mercado de lojas de conveniência é dominado por três grandes marcas: BR Mania (BR Distribuidora), Select (Shell/ Raízen) e am/pm (Ipiranga), que atuam no modelo de franquia. Além do alto investimento para montar uma loja franqueada, a grande reclamação da Revenda é o custo alto com o pagamento de royalties. “As lojas franqueadas pagam, aproximadamente, 7% de royalties sobre o faturamento bruto mensal da loja. A Associação pretende dar acesso à Revenda que está fora desse mercado por falta de condição financeira”, afirma Paulo Miranda Soares, presidente da Fecombustíveis. O grande diferencial da Aghora é a diversificação do negócio a custos baixos. “Uma loja franqueada que vende R$ 400 mil paga R$ 28 mil de royalties mais a taxa de marketing. Acreditamos que a Aghora amplia as possibilidades para todos os postos, mas atende, principalmente, a necessidade de pequenos e médios revendedores”, disse Carlos Guimarães, presidente do Minaspetro e conselheiro da Associação. A dificuldade da revenda em obter resultados satisfatórios somente com a venda de combustíveis tem sido generalizada no país, principalmente após a implementação da política de preços da Petrobras. Com a crise agravada, seria o momento de avaliar outras possibilidades no ponto de venda. “O revendedor tem que estar atento a todas as oportunidades de obtenção de renda que o seu espaço possibilita. A Aghora vai facilitar o acesso do empresário a mais essa conveniência que ele pode oferecer a seus clientes, eliminando a barreira do alto investimento”, observa Nelson Soares, conselheiro da Associação e gerente-executivo do Sindipetróleo-MT.

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Divulgação/Aghora

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Produtos alinhados à demanda do consumidor

Para Luiz Henrique Martiningui, membro da Associação e presidente do Sindipetro Serra Gaúcha, o mercado de conveniência no Brasil deve amadurecer e o segmento de conveniência será um diferencial daqui para a frente. “Ainda estamos longe de ser um mercado como Estados Unidos, Argentina e Uruguai, mas só vender combustível não garante a sustentabilidade do negócio. Temos muito a crescer, e este segmento vai ser um diferencial daqui para a frente. O posto está virando um prestador de serviços, e devemos atender ao cliente de forma cada vez mais completa, caminhando para evoluir cada vez mais”, comentou. Enquanto nos Estados Unidos 80% dos postos têm lojas de conveniência, no Brasil, somente 18% das revendas participam desse mercado, o que demonstra amplo espaço para crescer. Atualmente, há 7.655 lojas de conveniência ante os 41.901 postos de combustíveis do país. Conforme o anuário do Sindicom (dados de 2017), há somente 2.857 lojas de conveniência independentes e sem marca. A maior parte do mercado, ou seja, 62% do market share, reúne 4.798 lojas de conveniência das distribuidoras associadas ao

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Sindicom, das quais fazem parte as três grandes marcas – BR Mania (BR Distribuidora), Select (Shell/Raízen) e am/pm (Ipiranga). COMO FUNCIONA A AGHORA A marca Aghora atua no modelo licenciado, que tem como vantagem o fato de não cobrar royalties sobre o faturamento bruto. O revendedor arca apenas com o pagamento de uma mensalidade fixa, que varia de R$ 900 a R$ 1.500. Vale destacar que os postos filiados aos sindicatos revendedores terão condições especiais e preferência nas negociações para a implantação da loja. Fundada em junho de 2006, a marca Aghora Conveniência nasceu em Minas Gerais. Ao longo de 11 anos, se espalhou pelo país e hoje reúne 45 lojas de conveniência distribuídas nos Estados de Minas, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul. Atualmente, a marca passa por um processo de modernização para implementar as melhores práticas do segmento. Em relação às compras, a Aghora permite flexibilidade com relação à escolha de marcas ou fornecedores. Contando com apoio da indústria e de profissionais especializados, a loja será ade-


quada à necessidade do ponto de venda. Nesse contexto, o revendedor poderá escolher fornecedores locais e comercializar produtos da região. As lojas Aghora atendem a todos os perfis de revendedores, desde pequenos empresários a grandes redes, tanto bandeiras brancas como embandeirados. Para quem nunca teve loja de conveniência, atuar com a marca significa usufruir de toda expertise da rede. REVENDEDORES NARRAM EXPERIÊNCIAS O revendedor Mário Melo, vice-presidente da Fecombustíveis, abriu uma loja Aghora, em Belém-PA, há quase três anos e não se arrepende. “Neste modelo, cria-se o sentido de rede, de imagem uniforme no Brasil inteiro. Recebi ajuda na administração, tive condições facilitadas por fornecedores nacionais de alimentos, bebidas e cigarros, que eu não teria se tivesse montado uma loja sozinho.” O revendedor João Vicente Beltrão de Souza conta que montou uma loja de conveniência da marca Aghora há cerca de três anos no Rio de Janeiro e foi o primeiro estabelecimento da rede que instalou uma minipadaria. “Pão é o terceiro

produto que mais vende na loja, tem fila nos horários de pico. Tivemos que investir, compramos equipamentos, e os pães são congelados e assados na hora”, comentou. Ao montar a loja, Souza não tinha experiência com conveniência. A Aghora ofereceu todo o apoio, o que facilitou na escolha dos equipamentos, móveis e forno da nova loja. “Não tinha ideia por onde começar. Eles deram suporte completo, não precisei cotar os preços, e todas as sugestões foram boas”, relata. Em Unaí-MG, o revendedor Geraldo Gonçalves Silva é proprietário de postos há 30 anos. Atualmente, tem uma loja Aghora e uma BR Mania. Quando optou pela Aghora, levou em consideração a isenção de royalties, a organização e o modelo padronizado. “Não tinha experiência com conveniência, sempre ouvi falar mal. O investimento em uma franqueada era alto para mim, e queria montar uma loja bonita, arrumadinha, com liberdade de escolha dos produtos. Compensou diversificar os negócios, só que tudo envolve dedicação. Não se deve entrar no ramo por entrar. Tem que ter a mão do dono, comprar bem para vender bem”, opina.

Loja pode ser estruturada em diversos formatos

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Divulgação/Aghora

Nº 104 – Março 2018

Clarissa Funghi, proprietária do Posto Nações, em Sabará, está operando a Aghora há dois anos, e a avaliação é positiva do ponto de vista de rentabilidade e facilidade na gestão do negócio. “A vantagem principal é, de fato, não ter o pagamento de royalties. É uma loja pequena; se fosse franquia, seria inviável.” Clarissa conta que já chegou a ter a conveniência das distribuidoras, mas, muitas vezes, a companhia não entende a realidade regional do posto, “empurrando” promoções que dificilmente têm retorno comercial. “Sou mais livre com a Aghora. Ela trabalha com custos reduzidos, é adaptada à realidade do posto, é um negócio mais ajustado, mais ‘pé no chão’. O plano de marketing é mais barato, e você tem a opção de aderir

ou não. Os produtos em promoção são mais em conta, e você pode aceitá-los ou recusá-los.” Geraldo Gonçalves Silva, do Posto Cachoeira, em Unaí, destaca a relação de proximidade dos assessores comerciais da Aghora com ele e sua equipe. Com cinco anos de operação do empreendimento, o mix variado de produtos também é um dos pontos que ele define como interessante no dia a dia do negócio. A Aghora tem parceria com várias marcas e produtos, no entanto ela não impõe a compra ao revendedor. “É claro que eles têm uma sugestão de marcas, mas posso colocar nas gôndolas produtos regionais, por exemplo, que têm grande apelo comercial com o público local”, comenta Adriano Zucconi, dono do Posto Vapt, em Três Marias.

INFORMAÇÕES SOBRE AS LOJAS AGHORA: Se você tem espaço em seu posto e interesse em fazer parte da rede Aghora, entre em contato:

(31) 2108-6514/6538 (31) 98393-4020 (fale com Charles Monteiro)

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Nº 104 – Março 2018

MINASPETRO

Um viva às revendedoras! No Mês da Mulher, uma história de sucesso que homenageia todas as empresárias mineiras Comunicação Minaspetro

preconceito de quem não acreditava em sua gestão, principalmente de um negócio dominado pelos homens. “Fiquei sabendo que havia apostas entre algumas pessoas da cidade sobre quanto tempo eu conseguiria manter o posto.” Quem se deu bem foi quem acreditou que ela faria evoluir o negócio. Com o equilíbrio das contas, a revendedora mudou de bandeira e diversificou o ramo de atuação – atualmente, funciona também o Empório Portal da Canastra no local. Para isso, foi preciso muito estudo, especializações em gestão financeira e coragem. “Nunca me intimidei por ser mulher. Ser empresária neste país é um grande desafio. Cada manhã, quando você se levanta, é um novo jogo.”

Luciana Santos gosta de desafios e fez evoluir a Revenda criada pelo pai

C

omo toda jornalista, Luciana Santos admite: não gosta de fazer contas. Ao herdar do pai a gestão do Auto Posto Portal da Canastra, em 2010, na cidade de São Roque de Minas, o sentimento de insegurança era forte, afinal, a complexidade do negócio de Revenda de combustíveis assustava. No entanto, ela não se intimidou. Estudou o negócio, se debruçou sobre planilhas de custos e receita e negociou condições comerciais com a distribuidora que bandeirava o posto. Após um diagnóstico, a revendedora chegou à conclusão de que o negócio do pai não ia bem. Luciana tomou a frente dos processos e enfrentou o

A FORÇA FEMININA Engan-se quem acha que, ao reestruturar o posto, ela se acomodou, pelo contrário. Embora a cidade tenha apenas cerca de 8.000 habitantes, Luciana confia que a Revenda pode evoluir ainda mais, mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo setor no momento, como já se sabe. Ela entrou no curso de especialização da Fundação Dom Cabral, em parceria com o Minaspetro, e já vislumbra novos horizontes para o negócio. Inquieta, a empresária deixa uma dica a todas as mulheres revendedoras. “Não fiquem inseguras! Nós temos uma capacidade de aglutinação maravilhosa, sabemos conciliar as coisas, temos mais sensibilidade. Não tenham medo! O Minaspetro é uma instituição que tem grande expertise em todas as áreas, podendo nos ajudar a mostrar do que somos capazes. Especializem-se, busquem informações.”

Evento das mulheres

Comunicação Minaspetro

Com o objetivo de integrar as revendedoras de todo o Estado, o Minaspetro tem reunido as empresárias pelo menos uma vez por mês em um coquetel para que elas possam trocar experiências sobre o setor. O do Dia Internacional da Mulher foi mais que especial. Realizado no terraço da sede do Sindicato, o evento contou com a presença de 40 pessoas e um buffet variado. O Minaspetro deseja manter uma agenda permanente de encontros com esse perfil.

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ARTIGO

Nº 104 – Março 2018

Sua revenda está segura? Arquivo pessoal

Falta de investimentos em segurança cibernética e na conscientização dos colaboradores pode causar prejuízos morais e financeiros ao revendedor

Igor Rincon, especialista em segurança da Flipside

N

o início de fevereiro, a Kaspersky – empresa russa que atua no fornecimento de soluções de segurança cibernética – identificou uma grave falha em sistemas de controle utilizados por postos de combustível em todo o território nacional. A vulnerabilidade, se explorada por criminosos, permite que o meliante digital altere remotamente o preço das bombas de abastecimento, feche os registros, produza vazamentos e até mesmo domine o terminal de pagamentos para desviar dinheiro sem que ninguém perceba. O problema se encontra especificamente em um controlador interno que utiliza o sistema operacional Linux e está conectado à internet, concedendo livre acesso a todos os outros dispositivos que estejam sob seu comando. Por ser gerenciado por um software bem antigo (desenvolvido na década passada), ele está desatualizado em relação aos novos riscos e desafios encontrados no setor de cibersegurança, sendo um alvo fácil para qualquer indivíduo com conhecimento técnico o suficiente para invadi-lo.

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UMA VERDADEIRA MINA DE OURO De acordo com um recente estudo da McAffee, empresa norte-americana especializada em desenvolver softwares antivírus, as empresas brasileiras perdem US$ 10 bilhões por ano sendo vítimas desse tipo de prática. Já somos o segundo país que mais sofre com tal problema. Pelo fato de a revenda de combustíveis não ser um negócio diretamente ligado ao mundo virtual (diferente de e-commerces e derivados), dificilmente a enxergamos como um alvo de invasões e ataques no meio digital. Contudo, é preciso lembrar que estamos na era da conectividade, e toda a infraestrutura de um posto de abastecimento, por exemplo, precisa se comunicar o tempo todo com outros dispositivos e com a rede mundial de computadores. Em uma rápida pesquisa no serviço Shodan (que permite encontrar dispositivos inseguros conectados à internet), por exemplo, é possível encontrar informações sobre uma série de aparelhos em postos de gasolina, como endereço IP, endereço MAC, código de identificação do produto e versão do software. Muitos deles são roteadores, que, se invadidos, agem como porta de entrada para todos os gadgets que dependem dele. Temos sensores, maquinários automatizados, câmeras com conexão sem fio, máquinas de cartões de crédito e computadores cheios de informações preciosas para qualquer contraventor. PREVENIR AINDA É O MELHOR REMÉDIO Segurança cibernética é algo que deve ser levado em conta desde o início do planejamento de uma infraestrutura de revenda, preferencialmente com o apoio de um profissional ou empresa especializada no assunto. Tanto o hardware (computadores, máquinas, periféricos diversos) quanto o software (programas de proteção e de criptografia de dados) devem ser escolhidos respeitando-se quesitos como confiabilidade e escalabilidade, podendo ser atualizados de acordo com a demanda. Investir em conscientização e treinamento contínuo da equipe também é importante. Técnicas de engenharia social – que visam manipular indivíduos dentro da empresa para obter informações, como credenciais de acesso – já é algo comum no cibercrime. Com colaboradores alinhados às políticas de segurança de seu negócio, você reduz drasticamente as chances de ser atacado por um cibercriminoso.


MEU NEGÓCIO

Obrigação de

inovar Arquivo pessoal

Revenda precisa se reinventar para garantir rentabilidade e longevidade ao negócio

A

s ameaças ao comércio de combustíveis nunca foram tão evidentes e se revelam de inúmeras formas – obrigações trabalhistas inexequíveis, carro elétrico chegando ao mercado, instabilidade política e econômica, futuro incerto da Petrobras, entre outras. Por muitos anos, a Revenda se viu diante de um cliente que tratava o combustível exclusivamente como commodity e buscava unicamente o melhor preço. Apesar do preço continuar importante, o mercado mudou, bem como o cliente. Ele está mais exigente e tem cada vez menos tempo. Busca encontrar tudo em um só local, e a rápida parada em um posto pode se tornar uma oportunidade para o revendedor. Mas, para isso, é preciso que o empresário se reinvente e inove em processos e serviços. É exatamente disso que trata um dos módulos do Programa de Desenvolvimento Empresarial de Varejista Minaspetro, implantado em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) (saiba mais sobre o assunto na página 22). Reunido sob o tema “Operações e Processos”, o conteúdo programático prevê que professores e alunos levantem possibilidades de inovação, para agregar valor e reduzir o risco do negócio. De acordo com o professor da disciplina, Reinaldo Lopes Ferreira, em um segmento em que a concorrência é acirrada, a gestão adequada de processos é essencial. “Para alguns desses gestores, implantar novos processos em seus negócios pode trazer mudanças: na forma como a empresa se organiza, e na tecnologia utilizada para interagir com o mercado.” É justamente nesse momento, comenta o professor da FDC, que o revendedor passa a identificar a necessidade de configurar os seus processos de inovação e adequá-los a diferentes tipos de operação do dia a dia. “Vale ressaltar que a maneira de inovar varia de empresa para empresa. Por isso, é importante que cada uma delas gerencie seus esforços internos, de tal modo que garanta suas entregas de forma distinta.” EQUIPE ALIADA A inovação proposta nos processos pode até começar dentro do escritório, mas o conceito deve ficar claro e se estender a todos os níveis da Revenda. O especialista recomenda: é preciso ter reuniões gerenciais com a equipe de colaboradores, em locais

Prof. Reinaldo Lopes Ferreira da FDC ministra aula do curso de Desenvolvimento Empresarial de Varejistas de Combustíveis

apropriados, para que todos possam apresentar as rupturas e sugestões de melhorias. Há a necessidade de apresentar para a equipe quais são os propósitos (estratégia ou diretrizes) do negócio e, em seguida, selecionar o processo (considerado o processo-chave) que servirá como referência para que a empresa atinja seu objetivo. É importante ressaltar que qualquer projeto requer um gestor para guiá-lo, independentemente do cargo ocupado. Este, por sua vez, precisa levar em conta que projetos têm um ciclo de vida, que abrange sua definição, gerenciamento, medição e controle. Contudo, Reinaldo ainda alerta: “Os revendedores precisam entender que eles têm um longo caminho a percorrer ao adotarem as metodologias, porém é importante que saibam que esse caminho pode se tornar mais curto a com a aplicação planejada de cada etapa.”

Ocorrências inesperadas, que, por seu tipo e gravidade, podem afetar severamente a integridade dos fluxos físicos, financeiros, de informação e serviços entre as áreas, podendo ocasionar risco ao negócio e trazer insatisfação para o cliente.

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MINASPETRO

Nº 104 – Março 2018

Conhecimento integral Minaspetro lança a marca Completa para promover e dar mais visibilidade às ações de capacitação, que beneficiam desde revendedores até frentistas

A

avaliação positiva dos empresários que estão participando da primeira turma do Programa de Desenvolvimento Empresarial de Varejista Minaspetro – capacitação elaborada em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), considerada uma das melhores escolas de negócio do mundo – prova que a decisão de ofertá-la à Revenda foi acertada. Tradicionalmente, o Minaspetro já capacitava seus associados por meio de palestras, seminários, mesas-redondas e fóruns, além dos ciclos regionais e do evento estadual realizado a cada dois anos, que conta com a presença de importantes palestrantes, além de especialistas do setor. A equipe do revendedor também não fica fora: frequentemente são promovidos eventos que visam aprimorar o conhecimento dos gerentes de pista sobre procedimentos de gestão, cursos sobre normas de segurança para frentistas, entre outros. A novidade é que, agora, a diretoria e o setor de Comunicação e Marketing do Sindicato criaram uma marca sob a qual foram integrados todos os programas de capacitação oferecidos à Revenda: Completa. É importante que o revendedor se familiarize com a logomarca, pois tudo o que se referir a e capacitação daqui para a frente estará contido nessa nova identidade visual. A intenção é tornar todas as ideias voltadas para a promoção do conhecimento parte de uma mesma estratégia. De acordo com Carlos Guimarães, presidente do Sindicato, a oficialização de uma “marca de capacitação e treinamentos” tem ainda o objetivo de estimular o revendedor a propor novas ações, o que já está acontecendo. “Temos visto isso no contato com a primeira turma que montamos. Vários alunos têm aproveitado a oportunidade para su-

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gerir novas abordagens”, comenta Carlos Eduardo Borges, gerente do Programa de Desenvolvimento Empresarial de Varejista Minaspetro. GARANTA A SUA VAGA As inscrições para a segunda turma do curso da FDC já estão abertas. As aulas vão começar no dia 11 de maio e serão realizadas às sextas-feiras e aos sábados, na sede da Fundação Dom Cabral, em Nova Lima. De acordo com Borges, a receptividade da primeira turma ao conteúdo didático tem possibilitado, inclusive, ir além do programa inicialmente proposto. “Temos conseguido ‘abrir a cabeça’ do revendedor, mostrando novas frentes de entendimento do negócio, como a oferta de serviços complementares, em que a margem é mais satisfatória. Eles têm nos dado sugestões e, em breve, acredito que teremos outras novidades, como um curso voltado para gestores de posto e, possivelmente, até um módulo internacional.” O investimento total é de R$ 17 mil para todos os módulos. Para quem fizer a matrícula até o dia 31 de março, a condição de pagamento será especial. Para se inscrever, acesse o link bit.ly/2C3blGu. Mais informações em www.fdc.org.br, em atendimento@ fdc.org.br ou pelo telefone 0800-941-9200.


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Nº 104 – Março 2018

Uma pista engajada Guilherme Barbosa

Remunerar frentistas por metas de abastecimento e venda de produtos é uma prática que tem se tornado cada vez mais comum e válida, mas é necessário transparência e controle para evitar dores de cabeça

Atendimento dos frentista deve ser alinhado ao que o cliente precisa

M

anter a equipe motivada é essencial para alcançar os resultados desejados por qualquer empresa, independentemente de seu ramo de atividade. Em postos de combustíveis, por mais desafiador que possa parecer, também é possível traçar estratégias que façam com que os colaboradores estejam alinhados aos objetivos do revendedor. Renato Barbosa Mantovani Filho, do Auto Posto Venceslau Brás, em Poços de Caldas, percebeu que precisava dar um “empurrãozinho” nas vendas de acessórios. Para isso, comissionou e treinou os frentistas para a venda de paletas limpa-vidros, lubrificantes e aditivos. “Aqui são sete pessoas trabalhando na pista. A ideia deu tão certo que alguns produtos, como o aditivo para a água, chegaram a faltar para os clientes.” Ele já adota a estratégia de comissionamento há dois anos e não se arrepende. Muitas vezes, segundo o revendedor, o cliente mostra certo desconhecimento sobre os benefícios de determinado produto ou não sabe que a falta dele pode danificar o motor ou outro componente do veículo. Para embasar a venda em explicações técnicas, que primam pela verdade, ele tem a distribuidora como aliada nos treinamentos. “A BR treina o pessoal duas vezes por ano e é muito válido. Além disso, sempre mantenho um diálogo aberto com a equipe, que me informa constantemente o que o cliente vem necessitando.” EFEITOS COLATERAIS Comissionar frentistas e também os profissionais da conveniência, que saem da loja e vão para a pista

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oferecer os produtos, é válido e, de modo geral, proporciona uma ampliação da rentabilidade. No entanto, há registros de postos em BH que têm sido alvo da má-fé de colaboradores. O dono de uma rede de postos remunera agressivamente seus frentistas e gerentes com base em metas preestabelecidas de abastecimento, em especial de gasolina aditivada. No entanto, ao analisar as planilhas de venda, ele se deparou com números assustadores – contrariando a lógica, em alguns postos a venda do combustível aditivado superava em até 80% o volume de gasolina comum comercializado. Logo o empresário notou que havia algo errado. Analisando a ferramenta de avaliação do Google, ele percebeu que alguns clientes reclamavam do atendimento dos frentistas. “Foi mal-educado comigo quando disse que não queria a aditivada”; “Cheguei neste posto e não tinha gasolina comum”; “Não especifiquei qual gasolina queria colocar, e o frentista colocou a aditivada sem meu consentimento” – foram alguns dos comentários encontrados, que fizeram com que revendedor chegasse à conclusão óbvia: a ambição dos frentistas e gerentes havia ultrapassado o limite do bom senso. Não restou alternativa ao revendedor senão demitir os colaboradores que vinham se utilizando da prática para turbinar a remuneração. Ou seja, embora a política já tenha se mostrado válida, é necessário estar atento ao comportamento dos profissionais, para que a oferta de produtos e serviços atenda, de fato, aos clientes. Caso contrário, o que em tese é uma boa ideia pode afastar o consumidor da Revenda. Fique atento!


Nº 104 – Março 2018

GOTAS

Redução de IPI prevista

para os elétricos Venda do modelo triplica de 2016 para 2017 De acordo com o Denatran, são cerca de sete mil carros elétricos e híbridos nas ruas brasileiras, uma realidade ainda tímida se comparado com a China, que tem cerca de 450 mil veículos do segmento. No entanto, esta é uma realidade que pode estar mudando. O governo prometeu uma redução de 25% para 7% no Imposto

sobre Produtos Industrializados (IPI) para este produto, com isso, há um incentivo de entrada de novos modelos eletrificados no país. Com a diminuição, o IPI dos elétricos será o mesmo ao dos carros populares com motores flex 1.0. A estimativa é que existam apenas 50 pontos de recarga para carros em todo o país.

Nova diretoria até 2022 Chapa conta com 15 novos diretores No dia 16 de março, tomou posse a nova diretoria do Minaspetro para o exercício do mandato para os próximos quatro anos. Ela será liderada pelo atual presidente, Carlos Guimarães. Ele agradeceu o envolvimento de toda a Revenda mineira em seus quatro anos de primeiro mandato (20142018) e lembrou as conquistas obtidas pelo Sindicato no período, citando edições emblemáticas da Revista Minaspetro como principal porta-voz das demandas dos revendedores por um mercado mais justo e competitivo. Guimarães também ressaltou a importância da participação dos empresários do setor no dia a dia do Sindicato através da presença nos eventos e congressos promovidos durante o período.

Representantes do Procon-MG e Ipem-MG prestigiaram a posse

RANKING DE DESBANDEIRAMENTO IPIRANGA

BR

RAÍZEN

ALE

14/FEV

480

937

493

283

14/MAR

478

935

494

BALANÇO

-2

-2

1

BRANCA

OUTRAS

TOTAL

1.920

247

4.360

282

1.940

245

4.374

-1

20

-2

14

25


FORMAÇÃO DE PREÇOS Gasolina – Minas Gerais / FEVEREIRO/MARÇO 2018 R$ 3,90

R$ 3,80

R$ 3.7436

R$ 3,70

27/1 - 2/2

R$ 3.8070

3/2 - 9/2

R$ 3.7618

R$ 3.7820

R$ 3.7860

R$ 3.7793

10/2 - 16/2

17/2 - 23/2

24/2 - 2/3

3/3 - 9/3

Carga Tributária – %

45.7%

44.9%

44.9%

44.9%

44.9%

44.9%

Carga Tributária – R$/L

R$ 2.0218

R$ 2.1011

R$ 2.1011

R$ 2.1011

R$ 2.1011

R$ 2.1011

Etanol – Minas Gerais / FEVEREIRO/MARÇO 2018 R$ 2,60

R$ 2.4853

R$ 2,50

R$ 2.5046

R$ 2.5198

R$ 2.5340

R$ 2.5320

3/3 - 9/3

R$ 2.4516

R$ 2,40

27/1 - 2/2

3/2 - 9/2

10/2 - 16/2

17/2 - 23/2

24/2 - 2/3

Carga Tributária – %

19.5%

19.3%

19.3%

19.3%

19.3%

19.3%

Carga Tributária – R$/L

R$ 0.6125

R$ 0.6523

R$ 0.6523

R$ 0.6523

0.6523

R$ 0.6523

Diesel S500 e S10 – Minas Gerais / FEVEREIRO/MARÇO 2018 R$ 3,20

R$ 2.9887 R$ 2.9239

R$ 2.9416 R$ 2.8889

27/1 - 2/2

3/2 - 9/2

R$ 2.8800 R$ 2.8338

R$ 2.8800 R$ 2.8338

R$ 2.8913 R$ 2.8355

R$ 2.9117 R$ 2.8570

10/2 - 16/2

17/2 - 23/2

24/2 - 2/3

3/3 - 9/3

R$ 2,80

R$ 2,40

Carga Tributária S10 – %* 22,5% Carga Tributária S500– %* 22,8% Carga Tributária S10 – R$/L* R$ 0.8313 Carga Tributária S500 – R$/L* R$ 0.8096

22,5% 22,6% R$ 0.8313 R$ 0.8214

22,5% 22,6% R$ 0.8313 R$ 0.8214

22,5% 22,6% R$ 0.8313 R$ 0.8214

22,5% 22,6% R$ 0.8313 R$ 0.8214

22,5% 22,6% R$ 0.8313 R$ 0.8214

S10 Confira as tabelas completas e atualizadas semanalmente em nosso site – www.minaspetro.com.br –, no link Serviços, e saiba qual o custo dos combustíveis para a sua distribuidora. Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq.usp. br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos diretos com as usinas. Esses valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. A tributação do etanol anidro e hidratado foi publicada com base nos dados fornecidos pela Siamig. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço medio sudeste homologado no 59º leilão de biodiesel ANP - Geral. Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço médio no Estado de Minas Gerais, do respectivo mês, pesquisado pelo Sistema de Levantamentos de Preços da ANP. Os valores de contribuição de Pis/Pasep e Cofins da gasolina e diesel sofreram alterações pelo decreto 8395, de 28/01/15. *A partir de 2018, por decreto do Ato Cotepe/PMPF nº 3/4.

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