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1"3026*"Revista formativa, informativa e litúrgica da Paróquia Santo Antônio da Lapa Diocese de São José dos Pinhais, PR. Nº 119, Ano X, Dezembro/2017.
FORMAÇÃO A Origem da Árvore de Natal A origem da coroa do advento O Presépio: Origem e significado
Coroa do Advento Santuário de São Benedito LAPA PR
DIOCESE EM AÇÃO Encontro Celebrativo da Diocese MEMÓRIA Memória das FESTAS DE SÃO BENEDITO
www.santoantoniolapa.com.br
3622.1486 / 99967.1862 / 98882.1000
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Editorial
Índice
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Pe. Celmo Suchek de Lima
CONSELHO PASTORAL
Conselho Missionário Pastoral Paroquial FORMAÇÃO
A Origem da Árvore de Natal
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FORMAÇÃO
A origem da coroa do advento FORMAÇÃO
O Presépio: Origem e significado Ano do laicato LITURGIA
As antífonas do Ó EVANGELIZAÇÃO
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DIOCESE EM AÇÃO
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Em nome do CMPP – conselho missionário pastoral paroquial – e da equipe paroquial da pastoral do dízimo, agradeço por todo o bem realizado por você e por sua família em nossas comunidades da Paróquia de Santo Antônio da Lapa, neste ano de 2017. A tua corresponsabilidade nos ajuda a evangelizar através do cuidado do nosso patrimônio, do investimento em nossos profissionais, na manutenção da casa paroquial e dos padres, naquilo que é possível junto ao múnus da caridade, e na formação de nossos agentes de pastoral. Deus abençoe!
VIDA PASTORAL
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Caros paroquianos e dizimistas.
Campanha para a Evangelização 2017 Encontro Celebrativo da Diocese SACRAMENTOS
Os encontros em preparação da celebração do SACRAMENTO DO BATISMO MEMÓRIA
Memória das FESTAS DE SÃO BENEDITO ESCALA DAS CELEBRAÇÕES
Dezembro de 2017
Expediente
Boletim Informativo Paroquial Publicação da Paróqua Santo Antônio da Lapa Praça General Carneiro, 84 - Fone 41 3622.1484 Direção: ....................Pe. Celmo Suchek de Lima Jornalista
A partir do segundo final de semana do mês de dezembro será entregue para você o calendário do ano de 2018. Este calendário será entregue nas celebrações em nossas igrejas, e também na secretaria paroquial. Utilizaremos um modelo novo de calendário: anexo ao calendário estarão os envelopes para a contribuição mensal do dízimo do ano de 2018. A forma de contribuir – anual, semestral, mensal – será de acordo com a sua organização e de acordo com as suas possibilidades. Devolvei, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus – (evangelho de Mateus 22,21). Dai a César o que é de César: a nação, o estado e o município precisam gerar impostos para dar condições de vida digna para os cidadãos. O dízimo não é um imposto. Dai a Deus o que é de Deus. De Deus é a vida que dele recebemos, as pessoas que ele nos confia ao cuidado, a natureza para a nossa sobrevivência. Tudo é de Deus. Generosamente, a Igreja, que somos nós, colabora numa instituição para que a sua Palavra seja transmitida neste mundo em que vivemos. Como estamos no mundo, contribuir com o dízimo é tornar-se responsável em cuidar das coisas que são de Deus, sendo corresponsável com Deus na manutenção das coisas necessárias para a evangelização neste mundo em várias dimensões: da comunidade, da paróquia, da diocese. Contribuir com o dízimo é colaborar com a manutenção do patrimônio que é da comunidade cristã, no cuidado com a dignidade de vida dos membros da comunidade, no investimento com os profissionais que nos ajudam na organização e na manutenção do patrimônio, e no zelo para que os padres possam ter dignidade de vida congruente com o ministério sacerdotal assumido. Muito obrigado a você, membro da Igreja, corresponsável para que neste mundo sejamos sinal do Evangelho de Jesus.
Responsável: ..........Pe. Marcio Adriano Krefer (MTE 78268/SP)
Feliz Natal e santo ano de 2018.
Tiragem: ...................3 mil exemplares Diagramação: ........Aramis José Gorniski (41) 9.9901.1579 Thiago Cardoso Impressão: ..............Grafinorte
(41) 9.9662.2136 (43) 3420-7777
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Conselho Pastoral
Jefferson Tuchinski Class Secretário do CMPP
Conselho Missionário Pastoral Paroquial No dia 18 de outubro de 2017, os membros do CMPP (Conselho Missionário Pastoral Paroquial) da Paróquia Santo Antônio da Lapa, reuniram-se ordinariamente no salão de palestras da Casa Comunitária, para que motivados pela renovação paroquial e seguindo as orientações diocesanas e paroquiais pudessem planejar atividades a serem desenvolvidas. Animados pela proposta de entreajuda entre as pastorais e movimentos, alguns assuntos importantes nortearam a pauta desta reunião, entre eles, a recriação das pastorais e movimentos eclesiais, assim sendo, Pe. Celmo oficializou esta como a primeira reunião do CMPP após sua chegada à paróquia, reforçando a todos a expressão paroquial que as pastorais e movimentos presentes possuem. O primeiro assunto da pauta foi a Animação Bíblico-Catequética, com a proposta da Festa do perdão, momento oportuno para que os catequizandos possam buscar o sacramento da reconciliação ao menos duas vezes antes de receber a Sagrada Eucaristia, demais propostas como a Pastoral Juvenil e pós-crisma, Pastoral Familiar e evangelização com as famílias, projeto para 2018. É de bom grado lembrar que o pós-crisma produzirá seus efeitos se houver um trabalho anterior, surge então à proposta da realização do estágio pastoral para a catequese crismal, onde o CMPP, por meio das pastorais e movimentos, vai elaborar um projeto para ser apresentado na próxima reunião, do que fazer para proporcionar um trabalho com os catequizandos da 5ª etapa. Outro projeto agora à luz da atividade vocacional será pensar um trabalho junto ao seminário diocesano e as Irmãs de São José, tendo como proposta também a organização de um retiro vocacional em preparação ao sacramento da confirmação. Pe. Márcio trouxe algumas propostas em relação à PASCOM, motivando o envolvimento de todas as pastorais e movimentos e a pergunta: O que fazer para que aconteça esta entreajuda na paróquia? Foi sugerido em um primeiro momento, no segundo semestre de 2018, a realização de um workshop pastoral, possibilitando que as pastorais e movimentos apresentem seus tra-
balhos. Esteve presente o Coordenador Diocesano da PASCOM, Marcos, convidando a todos para o encontro diocesano da Pastoral da Comunicação – A Paróquia em Comunicação: Ação Pastoral e Formação de Redes de Comunidades, a ser realizado no dia 05 de novembro de 2017 das 09h00 às 17h00 na Paróquia São Pedro, em São José dos Pinhais. Foi sugerido que pelo menos 15 pessoas pudessem estar participando, e que os nomes devem ser enviados até o dia 25 de outubro na secretaria paroquial, ao custo de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) por pessoa. Em continuidade a Ação Evangelizadora, realizaremos a Assembleia Paroquial de Revisão, que acontecerá na Capela do Senhor Bom Jesus em Colônia Municipal, no dia 09 de dezembro de 2017, das 08h00 às 16h00, sendo convidados a participar: coordenador e secretário dos CMPC, membros da Pastoral do Batismo de todas as comunidades, coordenadores das pastorais e movimentos eclesiais a nível paroquial, diáconos permanentes e padres. Os temas propostos: Sacramento do Batismo, Pastoral do Batismo e feedback das comunidades sobre os projetos da ação evangelizadora. Pe. Celmo reforçou também que a atual Coordenação do CMPP (Coordenadora: Daysi do Rocio Mendes, Secretário: Jefferson Tuchinski Class) permanece até fevereiro de 2018, sendo eleita a nova coordenação que assumirá o mandato de 2018 a dezembro de 2020. E de antemão disponibilizou as datas para as próximas reuniões do CMPP (Conselho Missionário Pastoral Paroquial) para o ano de 2018: Acontecerão na 3ª terça-feira a cada trimestre: 20 de fevereiro, 08 de maio, 21 de agosto e 20 de novembro, sempre às 19h30. Perseverantes e Bem Unidos, seguiremos juntos na missão de evangelizar. Com o compromisso assumido, findamos a reunião, recitando a oração vocacional, entusiasmados pela proposta de fazer com que a cultura vocacional aconteça em nossa comunidade e fazer com que a renovação paroquial produza seus frutos, na catequese, na juventude, nas vocações e nos demais campos que se destinam a evangelização de toda a comunidade paroquial.
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Formação
Fonte: Vida celebrada, formação litúrgica
A Origem da Árvore de Natal O costume de enfeitar árvores é mais antigo que o próprio Natal. Já antes de Cristo praticamente todas as culturas e religiões pagãs usavam enfeites em árvores para celebrarem a fertilidade da natureza. Os romanos adornavam as árvores em honra de Saturno, que era o seu Deus da agricultura. No Egito era hábito, no solstício de Inverno, trazerem ramos verdes para dentro das suas casas, como forma de celebrarem a vitória da vida sobre a morte. Os druidas Celtas, em épocas festivas, decoravam os carvalhos com maçãs douradas. Os primeiros registos da adoção da árvore de Natal pelo cristianismo surgem do norte da Europa no começo do século XVI, embora tudo indique que por essa altura já era uma tradição vinda da época medieval, pois há registos de “Árvores de Natal” na Lituânia cerca do ano de 1510. No antigo calendário cristão, o dia 24 de dezembro era dedicado a Adão e Eva e a sua história costumava ser encenada nas igrejas. Como representação do paraíso era usada uma árvore carregada de frutos. Os cristãos ganharam então o hábito de montarem essa alegoria em suas casas com árvores que, com o passar dos tempos, foram ficando cada vez mais decoradas: as estrelas simbolizando a Estrela de Belém, as velas simbolizando a luz de Cristo e as rosas em homenagem à Virgem Maria. Durante os séculos XVII e XVIII este hábito tornou-se tão popular entre os povos germânicos, que estes atribuíram a criação da árvore de Natal ao seu congénere Martinus Luter, (Martinho Lutero em português), fundador do protestantismo. Reza a lenda germânica que Lutero ao passear durante uma noite limpa pela floresta, observou o efeito das estrelas no topo das árvores e trouxe essa imagem para a sua família na forma de uma árvore com uma estrela no topo e decorada com velas. Mas foi só durante o século XIX que a árvore de Natal se começou a difundir pelo resto do mundo, muito graças à contribuição da monarquia britânica. O príncipe Alberto, o marido de origem alemã da rainha Vitória, montou uma Árvore de Natal no palácio real britânico. Foi então tirada uma fotografia da família real junto à árvore, fotografia essa que foi publicada na revista “Illustrated London News”, no Natal de 1846. No entanto, como o uso de árvores adornadas tem origem pagã, a adoção da Árvore de Natal foi muito mais rápida nos países nórdicos e no mundo anglo-saxónico. Já nos países católicos, como Portugal, a Árvore de Natal foi ganhando aceitação muito lentamente, pois a tradição de Natal eram os presépios, como única decoração da sua celebração. Só a partir de meados do século XX é que a Árvore de Natal começou a ser mais aceita em Portugal, já que antes dessa altura era pouco popular nas cidades e completamente ignorada nas zonas rurais. Mas o tempo não parou e o costume começou a enraizar-se ao ponto de, atualmente, já fazer parte da tradição natalícia portuguesa. A árvore de Natal e São Bonifácio Quando pensamos em um santo, talvez em um primeiro momento não consideramos que essa pessoa seja ousada, empunhe um machado, um martelo ou que derrube árvores como os carvalhos. Entretanto, existe um santo assim, conhecido como São Bonifácio. Este santo nasceu na Inglaterra por volta do ano 680. Bonifácio ingressou em um monastério beneditino antes de ser enviado pelo Papa para evangelizar os territórios que pertencem a atual a Alemanha. Primeiro foi como um sacerdote e depois eventualmente como bispo. Sob a proteção do grande Charles Martel (conhecido como Carlos Magno), Bonifácio viajou por toda a Alemanha fortalecendo as regiões que já tinham abraçado o cristianismo e levou a luz de Cristo àqueles que ainda não o conheciam. A respeito deste santo, o Papa Bento XVI disse no ano 2009 que
“seu incansável trabalho, seu dom para a organização e seu caráter flexível, amigável e forte” foram fundamentais para o sucesso das suas viagens. O escritor Henry Van Dyke o descreveu assim, em 1897, em seu livro The First Christmas Tree, (A primeira árvore de natal): “Que pessoa tão boa! Que boa pessoa! Era branco e magro, mas reto como uma lança e forte como um cajado de carvalho. Seu rosto ainda era jovem; sua pele suave estava bronzeada pelo sol e pelo o vento. Seus olhos cinzas, limpos e amáveis, brilhavam como o fogo quando falava das suas aventuras e das más ações dos falsos sacerdotes aos quais enfrentou”. Aproximadamente no ano 723, Bonifácio viajou com um pequeno grupo de pessoas na região da Baixa Saxônia. Ele conhecia uma comunidade de pagãos perto de Geismar que, no meio do inverno, realizavam um sacrifício humano (onde a vítima normalmente era uma criança) a Thor, o deus do trovão, na base de um carvalho o qual consideravam sagrado e que era conhecido como “O Carvalho do Trovão”. Bonifácio, acatando o conselho de um irmão bispo, quis destruir o Carvalho do Trovão não somente a fim de salvar a vítima, mas também para mostrar àqueles pagãos que ele não seria derrubado por um raio lançado por Thor. O Santo e seus companheiros chegaram à aldeia na véspera de Natal, bem a tempo para interromper o sacrifício. Com seu báculo de bispo na mão, Bonifácio se aproximou dos pagãos que estavam reunidos na base do Carvalho do Trovão e lhes disse: “Aqui está o Carvalho do Trovão e aqui a cruz de Cristo que romperá o martelo do Thor, o deus falso”. O verdugo levantou um martelo para matar o pequeno menino que tinha sido entregue para o sacrifício. Mas, o Bispo estendeu seu báculo para impedir o golpe e milagrosamente quebrou o grande martelo de pedra e salvou a vida deste menino. Logo, dizem que Bonifácio disse ao povo: “Escutai filhos do bosque! O sangue não fluirá esta noite, a não ser que piedade se derrame do peito de uma mãe. Porque esta é a noite em que nasceu Cristo, o Filho do Altíssimo, o Salvador da humanidade. Ele é mais justo que Baldur, maior que Odim, o Sábio, mais gentil do que Freya, o Bom. Desde sua vinda, o sacrifício terminou. A escuridão, Thor, a quem chamaram em vão, é a morte. No profundo das sombras de Niffelheim ele se perdeu para sempre. Desta forma, a partir de agora vocês começarão a viver. Esta árvore sangrenta nunca mais escurecerá sua terra. Em nome de Deus, vou destruí-la”. Então, Bonifácio pegou um machado que estava perto dele e, segundo a tradição, quando o brandiu poderosamente ao carvalho, uma grande rajada de vento atingiu o bosque e derrubou a árvore, inclusive as suas raízes. A árvore caiu no chão, quebrou-se em quatro pedaços. Depois deste acontecimento, o Santo construiu uma capela com a madeira do carvalho, mas esta história foi muito além das destruições da poderosa árvore. O “Apóstolo da Alemanha” continuou pregando ao povo alemão que estava assombrado e não podia acreditar que o assassino do Carvalho de Thor não tivesse sido ferido por seu deus. Bonifácio olhou mais à frente onde jazia o carvalho e assinalou um pequeno abeto e disse: “Esta pequena árvore, este pequeno filho do bosque, será sua árvore santa esta noite. Esta é a madeira da paz…É o sinal de uma vida sem fim, porque suas folhas são sempre verdes. Olhem como as pontas estão dirigidas para o céu. Terá que chamá-lo a árvore do Menino Jesus; reúnam-se em torno dela, não no bosque selvagem, mas em seus lares; ali haverá refúgio e não haverá ações sangrentas, mas presentes amorosos e gestos de bondade”. Desta forma, os alemães começaram uma nova tradição nessa noite, a qual foi estendida até os nossos dias. Ao trazer um abeto a seus lares, decorando-o com velas e ornamentos e ao celebrar o nascimento do Salvador, o Apóstolo da Alemanha e seu rebanho nos mostraram o que hoje conhecemos como a árvore de Natal.
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Formação
Fonte: Vida Celebrada, formação litúrgica.
A origem da coroa do advento A coroa do advento possui sentido especificamente religioso e cristão: a proclamação e meditação da Palavra de Deus, anunciar e preparar a grande festa de Luz e de Vida - a chegada do Natal de nosso Senhor Jesus Cristo. Teve sua origem no século XIX, criada pelo teólogo evangélico-luterano Johann Heinrich Wichern, que viveu na região norte da Alemanha. Wichern era responsável por um abrigo onde cumpriu o ofício do trabalho social no cuidado de vários jovens carentes. Neste abrigo, todas as noites do tempo do advento acontecia uma celebração com a meditação da Palavra de Deus, onde a cada dia um jovem acendia uma vela até chegar o Natal. A partir disto, Wichern teve a inspiração de preparar um símbolo onde eram dispostas as velas para cada dia do Advento, então, confeccionou um círculo em madeira que com as velas acesas, formava uma grande coroa de luzes. Nos anos seguintes, os jovens do abrigo começaram a ajudar na confecção desta coroa enfeitando-a com ramos e ciprestes. Esta grande inspiração de Wichern chegou às famílias da região, porém, a coroa de luzes com as 24 velas era muito grande para se colocar dentro de suas casas, a partir disto passou-se a usar somente a coroa com 4 velas, significando os 4 domingos do advento. Assim, a cada domingo, ao anoitecer, as famílias luteranas de toda a Alemanha se reuniam e acendiam uma vela, liam um texto bíblico referente ao mistério do Natal e entoavam canto de luzes, anunciando a verdadeira Luz: Jesus Cristo. Assim, esta tradição foi se espalhando por todo o mundo, conforme podemos perceber hoje em nossas comunidades.
ciada, que gradativamente os tons vão sendo clareados, expressando a Luz e alegria cada vez mais próxima do nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo. As quatro velas da coroa indicam as quatro semanas do tempo do advento, as quatro fases da história da Salvação, preparando a vinda do Salvador. Quando são utilizadas as velas coloridas, por exemplo, elas são acesas a cada domingo na seguinte ordem: no primeiro domingo do advento se acende a vela de cor roxa, no segundo domingo a cor verde, no terceiro domingo a cor rósea, e no quarto domingo a cor branca. Os ramos verdes que enfeitam o círculo da Coroa do Advento costumam ser de abeto ou de cipreste ou ramos, pois, não se perdem as folhas. É, pois, sinal de persistência e esperança. Preparemo-nos bem para o advento - (Adventus: “chegada”). Iniciemos esta nova caminhada de vigilância e espera, fundamentada na Palavra de Deus e no seguimento de Jesus Cristo. Reafirmemos nossa esperança no único Salvador que quer habitar entre nós e nos garante a verdadeira felicidade. Deixemo-nos iluminar por esta Luz que iluminou a gruta de Belém. Fonte: Vida Celebrada, formação litúrgica. Coroa de Advento: História, simbolismo e elebrações, Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
O simbolismo da coroa do advento A coroa do advento tem a forma de um círculo sem início e sem fim, simboliza a vida e a esperança, símbolo da eternidade, do tempo que não tem início, nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. Ao longo do tempo a confecção da coroa do advento foi se modificando, como por exemplo o modelo mais comum que atualmente encontramos em nossas igrejas – cada vela com uma cor diferenBoletim Informativo Paroquial
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Formação
Fonte: Vida Celebrada, formação litúrgica.
O Presépio: Origem e significado Ao longo dos anos, os países católicos ao festejarem a data utilizam várias tradições natalinas como canções, a figura do Papai Noel, a ceia de Natal, a árvore de Natal e em especial o presépio de Natal. O termo presépio vem do latim praesaepe com o significado de estrebaria, curral, estábulo. Foi num destes espaços que nasceu a figura, real e histórica, conhecida para a posterioridade com o nome de Jesus. Não foi porque a sua mãe e o seu pai José e Maria tivessem deliberadamente escolhido este lugar, mas foi o único que lhes concederam. O presépio é uma das representações mais singelas do nascimento de Jesus Cristo. Procura resgatar a importância e magnitude daquele momento ao mesmo que nos lembra a forma simples e humilde em que se deu o nascimento. A presença do menino Deus naquele estábulo, ao lado de seus pais, tendo por testemunhas os pastores e os animais e recebendo a visita dos Reis Magos, guiados à gruta pela estrela de Belém, mostra a grandeza e a onipotência de Deus representada na fragilidade de uma criança. Esta representação foi criada por São Francisco de Assis em 1223 que, em companhia de Frei Leão e com a ajuda do senhor Giovanni Vellina, montou em uma gruta da floresta na região de Greccio, Itália, a encenação do nascimento de Jesus. Na época já havia 16 anos que a Igreja tinha proibido a realização de dramas litúrgicos nas Igrejas, mas São Francisco pediu a dispensa da proibição, desejoso que estava de lembrar ao povo daquela região a natividade e o amor a Jesus Cristo. O povo foi convidado para a missa e ao chegarem à gruta encontraram a cena do nascimento vivenciada por pastores e animais. São Francisco morreu dois anos após, mas os Frades Franciscanos continuaram a representação do presépio utilizando imagens. No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552, por iniciativa do jesuíta José de Anchieta. A partir de 1986, São Francisco é considerado o patrono universal do presépio. “Fazer presépios é unir mundos”. O mundo animal, os homens e o mundo mineral (pedras e presentes) se unem na contemplação do nascimento de Jesus. Os reis Magos em uma interpretação mais recentes são lembrados como um símbolo da união dos povos: Gaspar, o negro: Melchior, o branco e Baltazar, o asiático. E se, passados tantos séculos, o presépio continua sendo, depois da missa, a celebração mais digna do Natal, é porque um gênio de poeta e santidade o imaginou para, de modo bem plástico e didático, continuar fazendo os homens relembrarem o supremo gesto de amor do Filho de Deus, como escreve Santo Agostinho. O presépio foi organizado por São Francisco para visualizar, sensibilizar, facilitar a meditação da mensagem evangélica do conteúdo do mistério de Jesus Cristo, que nasce
na pobreza, na simplicidade, para fazer o homem mais humano: Filho de Deus, irmão de todos os demais homens, harmonizado com o universo. Cada figura do presépio tem seu conteúdo evangelizador. É preciso explicitá-lo, captá-lo e vivenciá-lo: a) José: o esposo, o companheiro; o pai, o homem que ama, trabalha, é responsável; o homem que respeita, que sustenta, que orienta; o homem de oração... b) Maria: a esposa, a mãe, a companheira fiel, pura, digna, cumpridora da vontade de Deus (Eis aqui a serva do Senhor...); a mulher que educa, ora, medita em seu coração os mistérios da maternidade; é toda doação e dedicação... c) Os pastores e os sábios: os simples e os sábios: os simples e os cultos, pessoas à escuta, em busca, que sabem ler os sinais dos tempos, saem de si para encontrar os outros, leem no outro a presença de Deus... d) Os animais, o feno, a gruta: a natureza toda a serviço do homem e de Deus, e quem acolhe o homem, acolhe a Deus... e) A estrela: guia, luz, ideal, sentido... f) Os anjos: mensageiros de Deus, comunicadores da Boa Notícia. As palavras de paz e serenidade de São Francisco trazem até nós o sentido verdadeiro do Natal: “Todos os homens nascem iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos e seu objetivo final” e ainda “No presépio se honra a simplicidade, se exalta a pobreza, se elogia a humildade”. (Fontes Franciscanas, I Cel. 85) Na pobreza do presépio, meditemos sobre o mistério da encarnação, buscando encontrar-se com o verdadeiro Deus que se faz humilde para nos ensinar que a maior riqueza não está naquilo que se tem, e sim naquilo que se é. Fonte: Vida celebrada, formação litúrgica SANTO NATAL A TODOS! QUE SEU CORAÇÃO SEJA VERDADEIRA MANJEDOURA DO MENINO DEUS!!!
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Vida Pastoral
Fonte: site da CNBB
Ano do laicato Após as comemorações do Ano Nacional Mariano, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Igreja no Brasil se prepara agora para celebrar a abertura do Ano do Laicato que tem início no dia 26 de novembro de 2017. Com o tema “Cristãos Leigos e Leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema “Sal da Terra e Luz do Mundo”, a iniciativa de acordo com o Papa Francisco, deseja fazer crescer “a consciência da identidade e da missão dos leigos na igreja”. “O Ano do Laicato nos empolga e fomenta em nós uma feliz e agradável expectativa, para juntos escutarmos o que diz o Espírito Santo aos nossos corações e assumirmos a ação transformadora na Igreja e no mundo. A obra é de Deus e de todos nós”, afirma o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB, dom Severino Clasen. O bispo espera que no Ano do Laicato, a partir de cada reflexão, os leigos possam ouvir Jesus Cristo os chamando e os enviando para serem sal, luz e fermento na massa. “Vamos todos, através da
oração e meditação da Palavra de Deus, de olhos abertos para a realidade onde vivemos, transformar as injustiças em relações de paz e amor”, exorta. Para o bom êxito do Ano Nacional do Laicato, que seguirá até o dia 25 de novembro de 2018, o assessor da Comissão para o Laicato, Laudelino Augusto dos Santos Azevedo aponta que é preciso em primeiro lugar a abertura do coração, presença e participação de todos. “É participando que a gente vai adquirir conhecimentos, experiências, vai entender melhor a nossa identidade como cristão leigo e leiga, a nossa vocação, espiritualidade e missão”, garante. Laudelino faz ainda um apelo para que todos contribuam com o sucesso do Ano do Laicato: “Você aí que é cristão leigo e leiga ou você que tenha algum ministério na igreja mesmo não sendo ordenado, religioso ou religiosa, diácono, bispo ou presbítero você pode com a sua presença, com a sua participação, levar o bom êxito para o Ano Nacional do Laicato”.
Liturgia
Jefferson Tuchinski Class
As antífonas do Ó As Antífonas do Ó são sete antífonas cantadas no Tempo do Advento, entre os dias 17 e 23 de dezembro. As Antífonas do Ó foram compostas entre o século VII (7) e o século VIII (8), estas antífonas são aclamações a Cristo precedidas pelo vocativo “Ó”, que acena a admiração pelo seu nome. Constituem um resumo da teologia do Advento: expressam o desejo de salvação da humanidade e a expectativa pela vinda de Jesus Cristo, invocado com títulos messiânicos do Antigo Testamento. São elas, a saber: 17 de Dezembro: Ó Sabedoria, que saístes da boca do Altíssimo, e atingis até os confins de todo o universo e com força e suavidade governais o mundo inteiro: oh vinde ensinar-nos o caminho da prudência! 18 de Dezembro: Ó Adonai, guia da casa de Israel, que aparecestes a Moisés na sarça ardente e lhe destes vossa lei sobre o Sinai: Vinde salvar-nos com o braço poderoso! 19 de Dezembro: Ó Raiz de Jessé, ó estandarte, levantado em sinal para as nações! Ante vós se calarão os reis da terra, e as nações implorarão misericórdia: Vinde salvar-nos! Libertai-nos sem demora! 20 de Dezembro: Ó Chave de Davi, Cetro da casa de Israel, que abris e ninguém fecha, que fechais e ninguém abre: Vinde logo e libertai o homem prisioneiro, que nas trevas e na sombra da morte está sentado. 21 de Dezembro: Ó Sol nascente, justiceiro, resplendor da luz eterna: Vinde e iluminai os que jazem entre as trevas e na sombra do pecado e da morte estão sentados! 22 de Dezembro: Ó Rei das nações, Desejado dos povos, Pedra angular, que os opostos unis: Vinde e salvai este homem tão frágil, que um dia criastes do barro da terra. 23 de Dezembro: Ó Emanuel, Deus-conosco, nosso Rei Legislador, Esperança das nações e dos povos Salvador: Vinde enfim para salvarnos, ó Senhor e nosso Deus. Boletim Informativo Paroquial
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Evangelização
Campanha para a Evangelização 2017 A Igreja no Brasil se prepara para a tradicional Campanha para a Evangelização a qual culminará com o gesto concreto da coleta realizada no 3º Domingo do Advento, este ano a 16 e 17 de dezembro. A iniciativa visa despertar os discípulos missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade com a sustentação das atividades pastorais no Brasil, de modo particular com as dioceses de regiões mais desassistidas e necessitadas. E são muitas as necessidades! Com o tema “Cristãos leigos e leigas comprometidos com a Evangelização” e o lema “Sal da Terra e Luz do Mundo” (cf. Mt 5,13-14), a campanha estará em comunhão com o ano nacional do laicato. Em todas as nossas comunidades da Paróquia de Santo Antônio, seja através do envelope distribuído antecipadamente, seja na coleta realizada em todas as celebrações de 16 e 17 de dezembro, participe desta campanha para que a Igreja no Brasil possa cada vez mais fazer com que Jesus Cristo seja conhecido, amado e adorado.
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ORAÇÃO DA CAMPANHA PARA EVANGELIZAÇÃO 2017 Deus, nosso Pai, que chamastes todos os povos da Terra para a Igreja do vosso Filho, nós vos pedimos que susciteis em nós o compromisso com a Evangelização, para que todos conheçam a vida que de vós provém. Jesus, Filho amado do Pai, nós vos pedimos por todos os cristãos leigos e leigas, a fim de que sejam sal e luz nesse mundo, transformando-o por meio do Evangelho numa realidade mais justa e fraterna. Espírito Santo, vínculo da caridade, despertai em nossas comunidades e em toda a Igreja no Brasil o senso da partilha e que, por meio da Coleta para a Evangelização e do testemunho de comunhão, todas as comunidades recebam a força do Evangelho. Maria, Estrela da Evangelização, mãe e seguidora de Jesus, intercedei por nós. Amém!
Diocese em Ação
Pe. Marcio Adriano Krefer
Encontro Celebrativo da Diocese A Ação Evangelizadora da diocese de São José dos Pinhais, realizou junto aos presbíteros, diáconos, seminaristas, representantes de paróquias e coordenações diocesanas o Encontro Celebrativo na Paróquia São Pedro em São José dos Pinhais no dia 11 de novembro. A Paróquia Santo Antônio da Lapa esteve presente no encontro com 16 representantes. O Encontro foi um momento para partilhar e relembrar as etapas vividas na aplicação do Plano da Ação Evangelizadora da Diocese lançado em 2014 e em vigor até 2018. Foi um momento celebrativo, momento de recordar, reviver através de exposição dos eventos acontecidos no decorrer da caminhada da diocese. A participação da assembleia com pequenos depoimentos ajudou a refletir sobre a igreja, lançar olhar para os desafios, celebrar a unidade de toda a diocese em prol do projeto da Ação Evangelizadora. O Coordenador da Ação Evangelizadora, Pe. João Maria, acollheu todos os participantes e falou da necessidade de celebrar e festejar as alegrias e conquistas da diocese. O Plano da Ação Evangelizadora foi aprovado em 15 de novembro de 2013 durante a 3ª Assembleia Diocesana de Pastoral. Quatro projetos foram definidos para o quinquênio 2014-2018: 1) Conselhos Missionários Pastorais (CMPP e CMPC); 2) Formação de lideranças; 3) Juventude; 4) Vocações Específicas. No Encontro Celebrativo, a Pastoral da Comunicação Diocesana realizou uma apresentação em forma de programa radiofônico, dos principais eventos e formações que aconteceram durante o período de 2014 até o mo-
mento presente. A apresentação foi dinâmica e teve a participação dos padres e leigos. O Administrador Diocesano, Pe. Paulo, juntamente com Pe. João Maria e o Léo Marcelo, secretário Diocesano de Pastoral, falaram das prospectivas para 2018. A Pastoral Juvenil e Infância Missionária da Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Xingú, realizou uma encenação com o tema “Igreja Adormecida”. Neste momento em que a diocese vive a expectativa de um novo bispo, o Encontro Celebrativo foi uma oportunidade para recordar a caminhada da diocese e demonstrar o comprometimento de todos com o Plano da Ação Evangelizadora da diocese e reforçar o lema: “Perseverantes e bem unidos” (At 2,46).
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Sacramentos
Padre Celmo Suchek de Lima
Os encontros em preparação da celebração do SACRAMENTO DO BATISMO As paróquias da Diocese de São José dos Pinhais assumiram a missão de implantar os encontros personalizados em vista da celebração do sacramento do batismo a partir de janeiro de 2018. Não mais existirá um “curso de batismo”. Para cada criança a ser batizada, a celebração do batismo será preparada através de uma caminhada de fé na comunidade. Esta caminhada de fé se dará com os passos a seguir: Durante o tempo da gestação, sétimo ou oitavo mês da gestação: os catequistas do batismo realizarão a celebração da vida na casa dos pais do nascituro, ou em outro lugar a ser combinado. Participarão deste encontro os pais do nascituro, o catequista do batismo e outras pessoas convidadas. Não é obrigatória a participação dos padrinhos no encontro pré-natal. Importante: este encontro deverá acontecer na comunidade onde residem os pais do nascituro, com os catequistas do batismo da própria comunidade. Depois do nascimento da criança, em data a ser combinada, acontecerá a primeira celebração pré-batismal na casa dos pais da criança a ser batizada ou em outro lugar a ser combinado, com a participação dos pais e padrinhos. Os pais da criança a ser batizada agendarão na secretaria paroquial a data do batismo. Documentos a serem apresentados: - certidão de nascimento da criança. - certidão de casamento religioso dos pais e dos padrinhos. - certidão de crisma dos padrinhos de batismo. - ficha de inscrição para o batismo preenchida pelo catequista do batismo. - para os pais dizimistas não haverá qualquer contribuição financeira.
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Após a primeira celebração pré-batismal na capela onde residem os que pedem o batismo, a criança a ser batizada será apresentada à comunidade pelo catequista do batismo junto daqueles que pedem o sacramento do batismo. Após a apresentação da criança na comunidade acontecerão a segunda e a terceira celebrações pré -batismal na casa dos pais da criança a ser batizada ou em outro lugar a ser combinado, com a participação dos pais e padrinhos. Celebração do rito do batismo na comunidade, conforme orientação do catequista do batismo. Orientamos que o rito do batismo seja celebrado na capela onde residem os pais da criança a ser batizada. Após o batismo, em data a ser combinada com o catequista do batismo, será motivado um encontro pós -batismal, com a participação dos pais e padrinhos. Em tempo Se os padrinhos de batismo não residirem na Paróquia de Santo Antônio da Lapa, impossibilitados de participarem dos encontros celebrativos em preparação ao sacramento do batismo junto dos pais do batizando, no momento do agendamento da celebração do batismo deverá ser apresentada uma carta do Pároco onde os mesmos residem, declarando-os aptos para assumirem tal responsabilidade.
Memória
Alexandre Weinhardt Silveira Texto escrito em 13 de dezembro de 2001.
Memória das FESTAS DE SÃO BENEDITO Até 1945 as festas de São Benedito eram administradas pela Irmandade de São Benedito, confraria de pretos pela sua origem e de brancos por promessa. Os festeiros eram sorteados, geralmente uma cabeça de casal e sua esposa, algumas vezes eram “festeiros por promessa”. Os últimos festeiros sorteados foram o Sr. Raul Siqueira e sua esposa Dona Ondina. Parece-me que haviam sido festeiros por promessa no ano anterior e por sorteio em 1945. Graças à boa vontade da Irmandade e a confiança inspirada pela pessoa de Monsenhor Henrique, a administração das festas passou daí por diante à responsabilidade da Paróquia e os festeiros nomeados. E, ainda em 1946 foram nomeados festeiros os senhores Octávio José Kuss, José Maurer, Crescêncio Peppes, Daniel Guimarães, Daniel Guimarães Filho, Salvador da Silva, Pedro Ribas, Terezio de Tal, Joaquim Mendes, Luiz José Santos Lima e Afonso. Festeiras senhoras Maria Ribas Centa, Maria José Muzaque, Maria da Glória Ribas Kuss, Srta. Antonina Kuss e Sra. Helena Cavalin. Com o “objetivo de organizar uma comissão encarregada das obras de construção do “Santuário São Benedito”, nesta cidade de Lapa, construção esta imposta pela necessidade de se possuir um novo templo, dado as exíguas dimensões da Igreja Matriz – hoje tombada como monumento histórico e artístico, bem como o culto que se faz ao milagroso santo da devoção de nossa gente, devoção essa arraigada fortemente na tradição e costume de nosso povo” – reuniram-se, por convocação do Monsenhor Henrique, no dia dez
de abril de 1946, na Sede Paroquial, grande número de pessoas gradas” (trecho da Ata lavrada nesse dia). Dias depois a obra foi iniciada. Todo ano crescia o interesse dos fiéis em participar da lista de festeiros, sendo que no ano de 1978 o número de festeiros voluntários atingia 208, - era a disposição de participara movida pela fé. Não se pode deixar passar despercebido alguns preparativos da festa como a Bandeira de São Bendito, que na véspera era colocada n’um mastro á frente da Capela e depois Santuário, - os encarregados eram o Capitão do Mastro e Alferes da Bandeira – sempre escolhidos entre os membros da Irmandade. Como a festa era realizada no dia imediato ao Natal, neste dia a Irmandade comparecia a residência do Alferes da bandeira que havia pintado ou mandado pintar a imagem de São Benedito em tecido da melhor qualidade, com moldura dourada e daí o “pano sagrado” era conduzido por uma contrita e respeitosa procissão até o mastro fronteiriço ao templo. Orações, palmas e foguetórios encerravam a solenidade. As novenas que antecediam a festa eram
bastante frequentadas e assistidas com muita piedade. Ah! E os leilões? Estes eram abastecidos por prendas, - ofertas de produtos da lavoura, licores, vinhos e latas de conservas doadas pelo comercio, galinhas, leitões e alguns bois ofertados pelos criadores, - quadros e bordados feitos pelas mãos prestimosas de artesãos, todos devotos de São Benedito. Os leilões, enquanto a estrutura do Theatro São João tinha condições, eram ali realizados na véspera, e no dia o que sobrava era leiloado depois da Santa Missa no pátio da Igreja. Assim que foi construída a “Sede dos Marianos”, o leilão da véspera passou a ser realizado. Anos depois alguns colaboradores iniciaram os “bingos”, mas monsenhor Henrique tinha restrições a esta fonte de renda, receoso de que fosse contravenção. Já que em outro tópico falamos da Bandeira de São Benedito, encerramos esta narrativa plagiando o velho João Santana – herói de noventa e quatro: “Que a Bandeira de São Benedito trema sobre a cabeça de tudo vosmeceis”.
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Avenida Aloisio Leoni, 672 - Lapa / PR
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Agenda Pastoral - Dezembro 2017
Reunião com os catequistas de adultos Quando: Domingo, 03 de dezembro, das 09h às 11h, na casa comunitária.
Reunião formativa com a equipe da Pastoral do Batismo Quem:
São convidados a participar todos os membros da Pastoral do Batismo de todas as comunidades da Paróquia de Santo Antônio da Lapa. Quando: Segunda-feira, 04 de dezembro, após a missa das 19h, na Igreja Matriz de Santo Antônio.
ASSEMBLEIA PAROQUIAL DE REVISÃO Quando: 09 de dezembro, das 08h às 16h. Em Senhor Bom Jesus, Colônia Municipal. Quem deverá participar: Coordenador e secretário dos CMPC (atuais) e o coordenador do CMPC que assumirá a partir de 2018, membros da Pastoral do Batismo de todas as comunidades, coordenadores das Pastorais e Movimentos eclesiais a nível paroquial, diáconos permanentes e padres. As comunidades devem comunicar o número de participantes até a quinta-feira, dia 07 de dezembro, na secretaria paroquial.
ORAÇÃO PELA ESCOLHA DO NOVO BISPO Ó Deus, Pastor supremo do rebanho, nós vos agradecemos por todos os benefícios que tendes concedido à nossa diocese. Voltai, mais uma vez, o vosso olhar sobre nós, cumprindo a promessa de conceder ao vosso povo pastores conforme o vosso coração (cf. Jr 3,15). Iluminai, pela ação do Espírito Santo, o processo de escolha do nosso bispo. Que o eleito confie na assistência do vosso Espírito, responda com disponibilidade ao vosso chamado, e desempenhe com dignidade o seu ministério pastoral. Concedei-nos as virtudes da humildade e da obediência, para acolhermos bem aquele que ireis escolher. Assim, pastor e rebanho unidos pelo vínculo da caridade poderemos nos empenhar na edificação de uma Igreja perseverante e bem unida. Isso vos pedimos pela intercessão de São José, padroeiro de nossa diocese. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
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Paróquia Santo Antonio
Parte 1/3
Escala das Celebrações Dezembro de 2017 01/12 – Sexta 14h 14h30 14h30 19h30
06/12 – Quarta
02/12 – Sábado
07/12 – Quinta
06h30 06h30 07h 09h
17h30 19h 19h30 19h30 20h30
09h 16h 16h 18h 18h 19h 19h
Adoração ao Santíssimo e terço na Estação. Confissões para o Natal em Estação. Missa em Estação. Celebração da Palavra e conclusão da catequese em São Lucas. Missa e deserto da oficina de Oração em Capão Bonito. Missa na Matriz. Festa do perdão com os catequizandos da 3ª. etapa, setor pastoral 5, em Passa Dois. Missa em Passa Dois. Confissões para o Natal em Vila Esperança. Celebração da Palavra na Matriz. Missa em Vila Esperança.
03/12 – Domingo 09h 09h 09h30 10h30 10h30 17h 18h 19h
Missa, instalação e coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida no Santuário. Batizados na Matriz. Confissões em São Bento 2. Missa na Matriz Missa e festa em São Bento 2. Confissões para o Natal em Pedra Lisa. Missa e visita do ícone jubilar de N. Sra. Perpétuo Socorro em Pedra Lisa. Missa no Santuário.
19h 19h
Missa na Matriz. Missa na cadeia semi-aberta.
05/12 – Terça 19h
Missa em honra de Santo Antônio na intenção dos paroquianos e do município da Lapa, na Matriz.
Dezembro / 2017
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Missa e confissões em Campo de Telha. Celebração da Palavra na Matriz. Confissões para o Natal em Passa Dois. Confissões em Capão Alto. Missa em Capão Alto.
08/12 – Sexta 08h30 14h 14h30 14h30 18h 19h30 19h30 20h 20h
Missa no Educandário. Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa no Hospital. Confissões para o Natal em Campina das Dores. Confissões para o Natal em Pedra Alta. Confissões em Fazenda Lagoa Dourada. Missa em Fazenda Lagoa Dourada. Missa em Pedra Alta.
09/12 – Sábado 16h 16h30 17h 19h 19h 20h
Missa na Matriz. Confissões para o Natal em Faxinal dos Castilhos. Missa em Faxinal dos Castilhos. Celebração da Palavra na Matriz. Confissões para o Natal em Capão Bonito. Missa em Capão Bonito.
10/12 – Domingo
04/12 – Segunda
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Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Confissões: 09h – 14h30 – 19h.
Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa no Hospital. Missa e ultreya em Cohapar.
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08h 08h30 09h 09h 09h 10h30 10h30
Confissões para o Natal em I Faxinal. Missa em I Faxinal. Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Celebração da Palavra em Vila José Lacerda. Missa na Matriz. Missa e festa em Faxinal dos Correas.
Paróquia Santo Antonio
Parte 2/3
Escala das Celebrações Dezembro de 2017 10/12 – Domingo
15/12 – Sexta
10h30 18h 19h 19h 19h
19h30
Missa e festa em Marafigo. Confissões para o Natal em N. Sra. Milagres. Missa no Santuário. Missa em N. Sra. Milagres. Missa em Pedrinhas.
20h
16/12 – Sábado
11/12 – Segunda 19h
Celebração da Palavra na Matriz.
12/12 – Terça 18h30 19h 19h 19h30 20h
Confissões para o Natal em Cohapar. Missa e posse da nova coordenação paroquial do Movimento de Irmãos, na Matriz. Confissões em Vista Alegre. Missa em Cohapar. Missa em Vista Alegre.
16h 17h 17h30 18h30 19h 19h30
14/12 – Quinta 19h30
Não haverá Missa na Matriz. Missa e primeiro dia do tríduo de São Benedito, no Santuário.
Não haverá Celebração da Palavra na Matriz às 19h, apenas Missa no Santuário às 19h30. Missa no Santuário Confissões, Missa e acolhida do ícone jubilar de N. Sra. Perpétuo Socorro em São João Paulo II.. Celebração da Palavra e formatura do Colégio Juscelino Kubitschek, de Mato Preto, na Matriz. Confissões e Missa em Paiquerê. Confissões no Santuário. Missa e terceiro dia do tríduo de São Benedito no Santuário.
17/12 – Domingo
13/12 – Quarta Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Confissões: 09h – 14h30 – 19h.
Missa e segundo dia do tríduo de São Benedito, no Santuário. Confissões para o Natal em São Bento 1.
08h 08h30 09h 09h 09h 10h30 10h30 10h30 18h 19h 19h
FESTA DE SÃO BENEDITO Não haverá Missa na Matriz neste domingo. Confissões para o Natal em Faxinal dos Pretos. Missa em Faxinal dos Pretos. Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa em Pinheiros. Confissões em Pedrinhas. Confissões no Santuário. Missa no Santuário.
15/12 – Sexta
18/12 – Segunda
13h30 14h30 14h30 18h
19h
19h30
Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa no Hospital. Festa do perdão para os catequizandos da 3ª. etapa do setor 04 em São Bento 1. Confissões no Santuário.
Celebração da Palavra na Matriz.
19/12 – Terça 19h 19h 19h
Celebração da Palavra na Matriz. Confissões para o Natal em Johannesdorf. Confissões em Vila do Príncipe.
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Paróquia Santo Antonio
Parte 3/3
Escala das Celebrações Dezembro de 2017 20/12 – Quarta
25/12 – Segunda
Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Confissões: 09h – 14h30 – 19h.
21/12 – Quinta 10h 19h 19h30 20h
Missa na cadeia fechada. Missa na Matriz. Missa em Lavrinha. Confissões em Vila José Lacerda.
22/12 – Sexta 08h30 14h 14h30 14h30 19h
Missa no lar das idosas. Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa no Hospital. Confissões para o Natal em Vila São José.
23/12 – Sábado 16h 16h 17h 19h 19h 20h
Missa nos Vicentinos. Missa na Matriz. Missa e formatura em Faxinal dos Correas. Celebração da Palavra na Matriz. Missa e confissões para o Natal em Km 202. Missa em Faxinal dos Pintos.
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26/12 – Terça 10h30 18h
Missa no Santuário. Procissão com a imagem de São Benedito.
27/12 – Quarta Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Confissões: 09h – 14h30 – 19h.
19h
Celebração da Palavra na Matriz.
29/12 – Sexta 14h30 14h30
Missa no Santuário. Missa no Hospital.
30/12 – Sábado
Não haverá a Missa das 19h no Santuário. 09h Missa em Vila José Lacerda. 09h Confissões no Santuário. 09h Missa no Santuário. 09h Batizados na Matriz. 10h30 Confissões na Matriz. 10h30 Missa na Matriz. 17h Confissões para o Natal em Espigãozinho. 18h Missa em Espigãozinho. 18h Missa em São Bento 1. 18h Missa em Espigão Branco. 20h30 Missa no Santuário. 20h30 Missa em Johannesdorf. 20h30 Missa em Vila São José. Dezembro / 2017
Missa no Santuário. Missa em Faxinal dos Dias. Missa em Vila do Príncipe. Missa na Matriz. Missa em Colônia Municipal. Missa em Cohapar. Missa na Matriz.
28/12 – Quinta
24/12 – Domingo
22
09h 09h 09h 10h30 10h30 10h30 19h
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16h 18h 19h 19h30
Missa na Matriz. Missa em Campina das Dores. Celebração da Palavra na Matriz. Missa em Santo Amaro.
31/12 – Domingo 09h 09h 09h 10h30 10h30 19h
Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa em Fazenda dos Forjos. Missa na Matriz. Missa e acolhida do ícone jubilar de N. Sra. Perpétuo Socorro em Floresta São João. Missa no Santuário.
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