bip-120-impressao-ok

Page 1

#PMFUJN *OGPSNBUJWP

1"3026*"Revista formativa, informativa e litúrgica da Paróquia Santo Antônio da Lapa Diocese de São José dos Pinhais, PR. Nº 120, Ano XI, Janeiro/2018.

PERSONALIDADE Conheça Dom Celso Antônio Marchiori, novo Bispo da Diocese de São José dos Pinhais. DEVOÇÃO MARIANA 51 anos de devoção a Maria PASTORAL Assembleia paroquial 2017

www.santoantoniolapa.com.br


3622.1486 / 99967.1862 / 98882.1000

2

Janeiro / 2018

|

Boletim Informativo Paroquial


Índice

05 07 09 11 13 15 15 16 17 17 20 22

Editorial

Pe. Celmo Suchek de Lima

PERSONALIDADE

Dom Celso Antônio Marchiori SANTUÁRIO DE SÃO BENEDITO

O testemunho de quem ajudou a construir o Santuário ANO DO LAICATO

A vocação do leigo na Igreja

Janeiro: tempo de festa! Um novo ano em tempo de festa! De fato estamos vivendo a festa das inscrições em vista do início da catequese com pessoas adultas conforme a orientação da Igreja no Brasil.

DEVOÇÃO MARIANA

51 anos de devoção a Maria PASTORAL

Assembleia paroquial 2017 AGENDA PASTORAL ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA

Orientações acerca da CONTABILIDADE mensal das comunidades TESTEMUNHO DOS SANTOS

São Paulo: de perseguidor a perseguido TESTEMUNHO DOS SANTOS

São Sebastião: apóstolo dos confessores e defensor da Igreja FESTA MARIANA

Santa Maria Mãe de Deus e Rainha da Paz! ESCALA DAS CELEBRAÇÕES VIDA CRISTÃ

A Formação do Cristão na Igreja Primitiva

Expediente

Boletim Informativo Paroquial

Publicação da Paróqua Santo Antônio da Lapa Praça General Carneiro, 84 - Fone 41 3622.1484 Direção: ....................Pe. Celmo Suchek de Lima Jornalista Responsável: ..........Pe. Marcio Adriano Krefer (MTE 78268/SP) Tiragem: ...................3 mil exemplares Diagramação: ........Aramis José Gorniski (41) 9.9901.1579 Thiago Cardoso (41) 9.9662.2136 Impressão: ..............Grafinorte (43) 3420-7777

Desde o mês de dezembro cada um dos paroquianos de Santo Antônio da Lapa é responsável em convidar aquelas pessoas que completarão dezoito anos em 2018, ou que já o tenham completado e ainda, por incontáveis motivos, não se tornaram batizados, ou ainda não participam da mesa da Eucaristia, ou ainda não confirmaram a fé com a unção do óleo do Santo Crisma. É um tempo querigmático, de primeiro anúncio: cada membro de nossa paróquia tem a missão de anunciar o amor de Deus a todas as pessoas, e a tornaremse testemunhas na vida de fé aqueles que ainda não participam plenamente de comunidade cristã. O testemunho do amor de Deus contagia a outra pessoa, enriquece a comunidade, e transforma a sociedade. Vendo, ouvindo e percebendo a beleza de Deus que nos dá vida em dignidade, a pessoa se encanta com este projeto de amor, e nasce naquela pessoa o desejo de conhecer Jesus Cristo, o Filho obediente do Pai amado. Não se trata de um conhecimento intelectual, mas de uma caminhada de vida que faz ecoar, catequisar. Um tempo de fazer a experiência de Jesus Cristo na comunidade. O itinerário catequético conduz o catequizando através do encontro, da partilha da Palavra, dos vários ritos, bênçãos, entregas e festas, a perceber a graça santificante do amor de Deus que congrega em comunhão todos os que se decidem no seguimento de Jesus Cristo e assim, tornarem-se cristãos. Os sacramentos da iniciação à vida cristã – o batismo, a confirmação, a eucaristia – não são celebrações mágicas e muito menos a formatura da fé. A celebração destes sacramentos é a sinalização de uma caminhada realizada e de uma decisão confirmada com Deus que nos acolhe como filhos e filhas e nos fortalece com o alimento de seu Corpo e Sangue para que possamos, em nosso tempo, professar e testemunhar a fé em Jesus Cristo Ressuscitado. O mês de janeiro é tempo de festa, da festa das inscrições para a catequese com pessoas adultas. Ajude-nos a propagar esta boa notícia. Depois de inscritos, nossos catequistas introdutores visitarão os candidatos à catequese com pessoa adulta em suas casas. Depois será iniciado um tempo na qual, catequistas e catequizandos, estarão caminhando com Jesus e com a comunidade. Uma caminhada de aproximadamente um ano que possibilitará uma tomada de decisão por Jesus Cristo e pelo projeto do Pai, através da participação e da aplicação do mistério pascal no cotidiano da vida pessoal e comunitária, e na transformação da sociedade em todas as suas dimensões. Desde já agradeço todas as pessoas que estão assumindo este projeto da Igreja no Brasil. Desde já agradeço a todas as pessoas que inspiradas no jeito de viver dos primeiros cristãos desejam ecoar em nossa paróquia a festa da ternura de Deus que nos preenche com a graça da salvação.

Boletim Informativo Paroquial

|

Janeiro / 2018

3


4

Janeiro / 2018

|

Boletim Informativo Paroquial


Personalidade

Dom Celso Antônio Marchiori “In Cruce ruce Domini” ni”

de Santa Terezinha do M Menino Jesus, em Curitiba, onde

“Na Cruz uz do Senhor” or”

tíssimo S Sacramento e o ofício Pároco da

se tornou vigário coope cooperador em 1992. De 1996 a 2005 funç de Reitor do Seminário Sanexerceu a função Paróqu do Santíssimo Sacramento, Paróquia em C Curitiba. Durante o período em

Após seis meses ses de Sede Va-

que trabalhou como formador, desen-

cante, o Santo Padre, Papa Francisco, nomeou meou na quarta-

volv diversas funções, ministérios volveu ofíc na Arquidiocese de Curitiba. e ofícios

-feira, 13 de dezembro deste ano do Senhor or de 2017, dia em que a Igreja faz memória de Santa Luzia, o Exmo. e Revmo.

A 08 de julho de 2009, Sua SanAos

Dom Celso Antônio Marchiori, como novo ovo Bispo da Dioce-

tidade, B Bento XVI, nomeou Dom Celso

se de São José dos Pinhais. Sendo o terceiro ro Bispo a pastorear

com novo Bispo da Diocese de como A Apucarana – PR. Aos 28 de agos-

e conduzir o povo de Deus nos 10 anos desde sde a Instala-

to de 2009, deu-se a Ordenação

ção da Diocese supracitada.

Episcopal, na Catedral Basíli-

Dom Celso Antônio Marchiori, filho de João Marchiori e Maria Rosy Bullow Marchiori, chiori,

ca Nossa Senhora da Luz dos

nasceu aos 14 de agosto de 1958, no bairro o de

Pinhais, em Curitiba, sob im-

Itaqui, pertencente à Paróquia do Senhor Bom om

posição de mãos do Exmo. Re-

Jesus, no município de Campo Largo – PR.

vmo. Dom Moacyr José Vitti

Iniciou os estudos no Municí--

(in memorian). A posse como

pio de Campo Largo no período de 1966

Bispo da Diocese de Apucarana deu-se aos 02 de outubro de 2009,

a 1970. Em 1972 tornou-se operário numa fábrica louças em Campo Largo. No ano de 1976, ingressou

onde Dom Celso permanecia até o momento.

no Seminário Menor São José – Curitiba - PR, onde concluiu

Durante os seis meses de sede vacante, suplicáva-

o curso ginasial e colegial. Em 1981, residindo no Seminário

mos incessantemente, em unidade com toda a Diocese, por

Menor Provincial Rainha dos Apóstolos, em Curitiba, fez o

um Bispo conforme o coração de Deus, o Bom Pastor.

curso de filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Pa-

Hoje, com imensa e reluzente alegria, elevamos ação

raná, e no ano de 1987, concluiu o processo formativo e os

de graças a Deus, pela escolha e nomeação de nosso novo

estudos com a disciplina de Teologia na Faculdade Studium

Pastor, Dom Celso Antônio Marchiori, que vem com a missão

Theologicum, em Curitiba.

de anunciar e propagar o Reino de Deus.

Aos 06 de março de 1988, foi ordenado presbítero,

Dom Celso, seja bem-vindo! O acolhemos com amor

sob imposição de mãos do Exmo. Revmo. Dom Pedro Antônio

e suplicamos a Deus, pela intercessão de nosso padroeiro São

Marchetti Fedalto, Arcebispo Metropolitano de Curitiba, na

José, sobre teu ministério pastoral, para que tenha força para

Matriz de Santa Cecília, no município de Campo Largo – PR,

responder com disponibilidade ao chamado de Deus e con-

e, nomeado Diretor Espiritual do Seminário São José, onde,

fiança incessante na assistência do Espírito Santo, em todos

no ano seguinte, passou a exercer a função de Reitor até o ano

os ofícios a ti confiados, para que, juntos, possamos continuar

de 2005. De 1991 a 1994, cursou a Escola para Formadores,

construindo uma Igreja perseverante bem unida. E que Maria

mantida pela Associação Transceder, no estado de São Paulo.

Santíssima, Mãe de Cristo e Mãe da Igreja, o conduza sempre

Em 1991 foi nomeado Administrador Paroquial do Santuário

ao Seu Filho Jesus. Boletim Informativo Paroquial

|

Janeiro / 2018

5


6

Janeiro / 2018

|

Boletim Informativo Paroquial


Santuário de São Benedito

Escrito por Ana Balbina filha de Caitano Ferreira Gomes

O testemunho de quem ajudou a construir o Santuário de São Benedito Caitano Ferreira Gomes nascido na Lapa em 11 de setembro de 1908 faleceu em 11 de setembro de 1996. Filho de Domingos Caitano Ferreira e Balbina Maria Gomes, com 11 anos de idade iniciou como servente sua vida profissional, trabalhando na construção dos pavilhões do antigo Sanatório São Sebastião, hoje Hospital Regional. De servente passou para aprendiz de pedreiro até tornar-se profissional e mestre de obras. Na Lapa iniciou a construção do pavilhão do Rancho e da 2ª Bateria do quartel, 15º grupo de Artilharia e Campanha em 1932. Mudou-se para Curitiba onde trabalhou em várias firmas, entre elas Irmãos Thá, deixando aqui na Lapa sua noiva Emília Ganzert com a qual se casou em 1935. De Curitiba foi para Castro onde serviu de mestre na construção do Preventório. Voltando para a

Lapa, continuou prestando serviço no quartel construindo outros pavilhões. São inúmeras as construções na Lapa que tem um toque de suas mãos e sua equipe. O trabalho do qual ele mais se orgulhava foi o executado na construção do Santuário de São Benedito no qual foi o mestre de obras sob a supervisão do engenheiro e amigo Dr. José Cavalin. Ali ele trabalhou desde o lançamento da pedra fundamental em 15 de maio de 1947 até fevereiro de 1962. Com a ajuda de brilhantes pedreiros como seu irmão Mamede Gomes Ferreira que nasceu na Lapa em 26 de janeiro de 1928 na rua XV de Novembro. E que hoje com seus 90 anos de idade mora em Curitiba e pode nos relatar seu

Construtor do Santuário: Mamede Gomes Ferreira, 05 de outubro de 2017.

trabalho na construção do Santuário e como era trabalhoso fazer as molduras, que eram muito detalhados. Também o lapeano Jorge Bortoleto que hoje com 90 anos de idade, morador da Lapa relata que ajudou na parte de carpintaria e contou também que o Engenheiro José Cavalin doou seu trabalho. Boletim Informativo Paroquial

|

Janeiro / 2018

7


8

Janeiro / 2018

|

Boletim Informativo Paroquial


Ano do laicato

Irmão João Antônio Johas Leigo consagrado do Sodalício de Vida Cristã

A vocação do leigo na Igreja Em novembro passado foi iniciado o ano nacional do leigo. Será o ano de pensar o papel do leigo dentro da Igreja, esse chamado de participar da vida eclesial. O estudo nº 107 da CNBB, “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade”, sai ao encontro desse tema e busca esclarecer um pouco melhor qual é esse papel. Qual é, então, a vocação do leigo na Igreja? O que ele está chamado a fazer? Entender por que se faz essa pergunta atualmente já é um bom caminho andado na direção da resposta que buscamos. Parece existir na Igreja uma noção errada de que os clérigos (bispos, padres e diáconos, em oposição aos leigos, que são todos os demais fiéis) são os “mais importantes e os protagonistas” da Igreja, enquanto os leigos são “os que escutam”, que passivamente se alimentam daquilo que os clérigos possuem para dar. A esse clericalismo o Concílio Vaticano II respondeu voltando a afirmar a dignidade e a missão fundamental dos leigos na Igreja. Por sua realidade de batizados, todos os leigos não apenas estão na Igreja, mas são Igreja, são parte do corpo que tem Cristo por cabeça, assim como os clérigos. Como tais, estão também chamados a ser discípulos missionários, participantes da missão da Igreja de anunciar o Evangelho a todas as nações. E para isso eles precisam experimentar renovadamente que o seu encontro com Jesus é verdadeiro, a fim de anunciá-lo em primeira pessoa. Isso acontece por meio de uma vida de oração intensa, onde se saboreia a mensagem de Jesus e se experimenta a sua graça sempre presente. A partir desse encontro renovado deve-se superar

alguns antagonismos que hoje vemos muito presentes. Um primeiro antagonismo é o que se dá entre a fé e a vida, que faz referência a uma espécie de separação da vida de fé e da vida prática, como se as duas realidades não se relacionassem. Muitos vivem uma espécie de agnosticismo funcional, no qual a fé não interpela mais a vida cotidiana. São os cristãos de Domingo e dias de festa, quando o verdadeiro chamado é a ter uma vida (completamente) cristã. Outro antagonismo que precisa ser superado acontece entre a Igreja e o mundo. Muitos podem pensar que a Igreja é uma espécie de refúgio, no qual se pode fugir do mundo hostil. Se bem é verdade que na Igreja encontramos esse espaço de paz verdadeira, precisamos reconhecer que é essencial que essa paz chegue aos quatro cantos do mundo. Cristo, com sua encarnação, valorizou o mundo e os homens, e é por isso que não nos desentendemos do mundo, mas buscamos transformá-lo, de acordo com o máximo das nossas capacidades e possibilidades, fazendo com que seja cada vez mais conformado com Cristo e o Reino de Deus que Ele veio anunciar. Superado esses (e outros) antagonismos, o leigo percebe que está chamado a ser o que se dá o nome de sujeito eclesial, que significa reconciliar toda a realidade humana e divina em uma mesma pessoa, o cristão, à imagem daquele que é Deus e homem, Jesus. Esse sujeito atua no mundo como cidadão, mas seu atuar é fruto de seu ser, e o seu ser é católico. Em outras palavras, o sujeito eclesial está chamado a fazer parte ativa da missão da Igreja de restaurar tudo em Cristo, sob a proteção e guia de Maria. Boletim Informativo Paroquial

|

Janeiro / 2018

9


10

Janeiro / 2018

|

Boletim Informativo Paroquial


Devoção Mariana

Padre Celmo Suchek de Lima

51 anos de devoção a Maria A novena em honra de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no município da Lapa Assim Monsenhor Henrique Oswaldo Falarz escreveu no livro tombo número seis, páginas quatro e quatro verso, da Paróquia de Santo Antônio da Lapa: Ano do Senhor de 1967: Missões – aos 25 de janeiro houve aqui na Lapa um reviver das missões que foram pregadas há um ano. Consistiu no seguinte: como lembrança das missões ficou a novena perpétua em honra de N. S. do Perpétuo Socorro: pois bem, somente agora ficou pronto um lindo e grande quadro de N. Senhora que se acha exposto na Matriz. Este quadro foi trazido por 5 padres missionários Redentoristas. Houve acompanhamento de carros desde o Sanatório, recepção em frente o Santuário e a novena em seguida, às 15 horas, com pregação do Rvmo. Sr. Padre Moacir. A novena continua há um ano, às 4as. feiras com a Matriz sempre cheia. O quadro foi oferecido por uma família lapeana. Pergunto-me: será que Mons. Henrique imaginava que menos de cinquenta anos depois deste gesto carinhoso para com Nossa Senhora, o povo da Lapa lotaria doze horários de novenas todas as quartas-feiras? Um bonito trabalho que foi cultivado pelos padres que o sucederam nesta Paróquia. A sementinha lançada pelo Mons. Henrique são os frutos de evangelização e devoção mariana que hoje colhemos em abundância! Em julho passado, Padre Agenor Martins da Silva, CSSR, louvando e agradecendo a Deus pelos vinte e cinco anos de vida

sacerdotal nos ajudou a reviver aquele bonito momento pastoral logo após a conclusão do Concílio Ecumênico Vaticano II. Como Mons. Henrique foi ágil em aplicar as decisões do Concílio nestas terras legendárias. Padre Agenor nos trouxe uma semana missionária e vocacional, e nos deu como presente uma cópia fiel do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro que se encontra no Santuário Internacional, na Igreja de Santo Afonso, em Roma. E foi igual há 50 anos: missões, acolhida, carreata, Santuário, pregação, novenas... Muito obrigado padre Agenor. A cópia do ícone que o padre Agenor nos presenteou está visitando cada comunidade de nossa Paróquia de Santo Antônio. Pedimos a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro que continue intercedendo pelo povo da Lapa, pelo nosso novo bispo, pelos nossos governantes e por todos aqueles que aqui geram o emprego e o sustento, tão necessários para a dignidade de vida de nosso povo. Amém. Boletim Informativo Paroquial Paroquial

||

Janeiro Maio / 2017 2018

11


12

Janeiro / 2018

|

Boletim Informativo Paroquial


Pastoral

Padre Celmo Suchek de Lima

Assembleia paroquial 2017 Convocados para a renovação paroquial. Perseverantes e bem unidos – At 2,46. No sábado 09 de dezembro foram reunidos nas dependências da comunidade do Senhor Bom Jesus de Colônia Municipal cento e vinte e quatro lideranças entre os coordenadores e secretários dos CMPC – conselhos missionários pastorais das comunidades, coordenadores das pastorais e movimentos eclesiais, catequistas do batismo, padres e diáconos permanentes da Paróquia de Santo Antônio da Lapa, para a conclusão da assembleia paroquial anual. A assembleia paroquial do ano de 2017 foi uma assembleia de revisão do plano da ação evangelizadora paroquial atualizado no ano de 2016. O dia 09 de dezembro foi a celebração conclusiva de um itinerário da assembleia que foi construída no decurso dos meses através do retorno dos questionários enviado via BIP – boletim informativo paroquial, para a reflexão das comunidades acerca das atividades pastorais. O questionário foi elaborado de acordo com os objetivos assumidos em assembleia anterior e em comunhão com os quatro projetos diocesanos, a saber: os Conselhos (CMPP e CMPC), a formação das lideranças, a pastoral juvenil e as vocações. A conclusão da assembleia aconteceu da seguinte forma:  Para a oração inicial foi utilizada a celebração do primeiro encontro pré-batismal do subsídio diocesano para os encontros em preparação ao sacramento do batismo.  Os coordenadores do CMPP – conselho missionário pastoral paroquial, e também organizadores da assembleia, acolheram junto do pároco os participantes.  O grupo de pessoas que participou do encontro diocesano celebrativo, em novembro de 2017, apresentou os temas que foram abordados naquele encontro e destacaram a necessidade da renovação paroquial através de atitudes de inclusão e comunhão em nossas comunidades, pastorais e movimentos eclesiais.  Na continuidade dos temas trabalhados no encontro celebrativo diocesano, os coordenadores do CMPP apresentaram a síntese dos questionários devolvidos pelas comunidades, desenvolvendo a comunhão existente entre as atividades pastorais e o plano de

ação evangelizadora e também os desafios existentes na comunidade paroquial.  Concluídas as apresentações e reflexões, o Padre Marcio Adriano Krefer, vigário paroquial, expôs alguns aspectos teológicos e catequéticos do sacramento do batismo, seguido do diácono João da Cruz que ajudou a compreender os aspectos práticos da metodologia adotada pela diocese de São José dos Pinhais, a ser implantada a partir de janeiro de 2018, nos encontros celebrativos em preparação ao sacramento do batismo. Este foi o momento formativo da assembleia paroquial, em vista da inspiração catecumenal no itinerário da iniciação à vida cristã. Desta forma foi concluída a assembleia paroquial de revisão do ano de 2017. A próxima assembleia paroquial foi agendada para o dia 28 de julho de 2018 e acontecerá na comunidade de Nossa Senhora Aparecida, na localidade de Paiquerê. Foi percebida a riqueza destes encontros nas diversas comunidades. Cada comunidade com suas virtudes preparam e acolhem carinhosamente os que as visitam. Nosso agradecimento à comunidade do Senhor Bom Jesus de Colônia Municipal por tanto carinho que percebemos na acolhida e por tantas guloseimas que nos prepararam. E nosso agradecimento a cada participante desta assembleia. Perseverantes e bem unidos responderemos à missão recebida no dia do nosso batismo, confirmada no sacramento da crisma e sustentada a cada celebração da Eucaristia.

Boletim Informativo Paroquial

|

Dezembro / 2017

13


Avenida Aloisio Leoni, 672 - Lapa / PR

14

Janeiro / 2018

|

Boletim Informativo Paroquial


Agenda Pastoral - Janeiro 2018 Encontro de formação para os novos membros do CMPC e EEAE - deverão participar todos os novos membros – Setores 2 e 3: sábado, 20 de janeiro, 14h às 17h, em Vista Alegre. Setores 4 e 5: sábado, 27 de janeiro, 09h às 12h, em Faxinal dos Pretos. Setores 6, 7 e 8: sábado, 20 de janeiro, 09h às 12h, em Vila José Lacerda. - as capelas do setor 1 deverão escolher um destes lugares e datas para participar.

Formação com os membros da Pastoral do Batismo: Setores 6, 7 e 8: terça-feira, 16 de janeiro e 23 de janeiro. Das 19h30 às 21h, na casa comunitária. Setores 2 e 3: sábado, 13 de janeiro. Das 14h às 16h, em Vista Alegre. Setores 4 e 5: sábado, 27 de janeiro. Das 14h às 16h, em Colônia Municipal. Em tempo: as comunidades do setor 1 escolham qual o melhor local, data e horário para poderem participar da formação.

Administração e Economia

Inscrições para a catequese com adultos Entre os meses de dezembro e janeiro estão sendo realizadas as inscrições para a catequese com adultos na Paróquia de Santo Antônio da Lapa. Você que já completou dezoito anos de idade e ainda não recebeu algum dos sacramentos da iniciação à vida cristã – batismo, confirmação, eucaristia – é o nosso convidado a inscrever-se para participar da catequese com adultos. Inscrições e outras informações na secretaria da Paróquia de Santo Antônio da Lapa.

Reunião com os coordenadores da catequese de toda a paróquia: - setor 1: sábado, 24 de fevereiro, 17h, em Pedra Alta. - setores 2 e 3: sábado, 10 de fevereiro, 17h, em Vista Alegre. - setores 4 e 5: domingo, 25 de fevereiro, 09h, em Colônia Municipal. - setores 6, 7 e 8: quarta-feira, 07 de fevereiro, 19h, na casa comunitária.

Pe. Celmo Suchek de Lima e Camila Zapte da Silva

Orientações acerca da CONTABILIDADE mensal das comunidades Iniciamos o ano de 2018 com alguns novos membros para as EEAE – equipes executivas de administração e economia em cada uma de nossas comunidades. A Diocese de São José dos Pinhais nos orienta acerca dos procedimentos de contabilidade. As orientações estão reunidas no livro azul da formação sobre administração e economia, em formação que foi realizada no ano de 2016. Em breve realizaremos um novo encontro para atualizarmos todas as equipes da Paróquia de Santo Antônio da Lapa. Mas é importante que alguns procedimentos sejam apresentados desde já. Dependemos da disciplina de todos para o bom encaminhamento e para a transparência naquilo que se refere na administração dos bens e do patrimônio que nos é confiado pelos nossos paroquianos.  A data limite para o fechamento dos caixas das capelas na secretaria paroquial é até o dia 05 de cada mês, correspondente ao mês anterior, dessa forma, é possível fazer todos os lançamentos no sistema contábil e encaminhar até o dia 10 à cúria diocesana e escritório de contabilidade que presta serviços à nossa diocese.

 Ressaltamos que a prestação de contas é o valor arrecadado de entradas no mês: dízimo, ofertas, aluguéis, eventos e doações. Em relação às saídas/gastos é necessário que sejam comprovados através de notas fiscais identificadas em nome da Paróquia Santo Antônio com o CNPJ da Paróquia e nas observações seja inserido o nome da capela.  É importante lembrar que recibos, romaneios, folhas de pedido, não são documentos válidos para a contabilidade.  É necessário observar as datas nas notas fiscais, pois só serão aceitos pela contabilidade os documentos fiscais correspondentes ao mês do fechamento das receitas e despesas.  O fechamento é mensal. Não podemos sequer pensar em deixar para o mês seguinte. Com a disciplina de cada um de nós seremos fieis à missão que recebemos de Jesus, no cuidado das coisas necessárias para o zelo do patrimônio de nossas comunidades e naquilo que é necessário para a Evangelização. Boletim Informativo Paroquial

|

Janeiro / 2018

15


Testemunho dos santos

Pe. Marcio Adriano Krefer

São Paulo: de perseguidor a perseguido Nos Atos dos Apóstolos, Lucas apresenta a conversão de Paulo e o chamado à missão. O próprio Paulo vai testemunhar que Jesus entrou na sua vida e provocou uma profunda transformação: de perseguidor ele se transforma em apóstolo perseguido. Mas como explicar isso? A própria vida e a psicologia mostram que somos profundamente atraídos por aquilo mesmo que combatemos. Por quê? Porque isso provoca uma transformação radical em nossa vida. Paulo deveria ter uns 28 anos e muito prestigio, pois conseguiu até licença do Sinédrio para perseguir os cristãos em Damasco, na Síria. Porém, estava perseguindo a sua própria sombra. No meio do caminho Paulo é atingido por uma luz que vinha do céu. Que luz era essa? Certamente uma percepção interior, pois os outros não viram nada. Paulo cai por terra. Não pode mais continuar a perseguir os cristãos. Quem provoca sua queda? Ouvese uma voz: “Saulo, Saulo, por que me persegues? ”. Fato interessante aqui é que Paulo perseguia os cristãos e as comunidades. Mas a voz dizia: “... por que me persegues? ”. É sinal de que Jesus ressuscitado está presente na vida das comunidades. Perseguir as comunidades cristãs é perseguir o próprio Jesus Cristo. O que fazer agora? Paulo já foi derrotado. Já não pode mais perseguir os cristãos. A voz lhe ordena que entre na cidade e ai dirão o que deve fazer. Não é mais ele que dá as cartas. Paulo fica cego. Aqui acontece outra ruptura. Aquilo que enxergava antes agora tornou-se escuridão. Só vai enxergar de novo quando entrar em contato com a comunidade (Ananias). Ananias personifica a comunidade cristã de Damasco. Jesus inverte as situações: o grande perseguidor se tornará o grande apóstolo. Quem fez sofrer agora também vai sofrer por causa do nome de Jesus. Nos ensina que Deus não gosta de “gente em cima do muro”, não quer “meia medida”. Deus quer grandes transformações na nossa vida. A atitude de Ananias foi impor as mãos sobre Paulo, gesto que comunica o Espirito e acolhe Paulo na comunidade. O que cura a cegueira de Paulo é a entrada na comunidade cristã. A partir de agora tem uma visão nova das coisas. Seu passado ficou nas trevas, seu futuro e presente se abrem, com a luz vinda da comunidade que testemunha Jesus. Essa passagem da cegueira para a visão durou três dias, assim como a passagem de Jesus na morte para a ressurreição. Paulo em contato com a comunidade, ressuscita para uma vida nova, recupera a visão, é outra pessoa. O batismo é o selo da vida nova, salientada pela

16

Janeiro / 2018

|

Boletim Informativo Paroquial

recuperação das forças. A transformação de Paulo na comunidade é visível. Ele começa a pregar nas sinagogas, afirmando que Jesus é o filho de Deus. Os judeus ex-colegas de Paulo não compreendem o que está acontecendo. Paulo começa a pregar abertamente. Aqui então começa uma reação violenta contra Paulo. Os judeus tramam matar Paulo, mas sabendo de tudo, foge da cidade. De perseguidor, vai se tornar perseguido. Começa o sofrimento por causa de Jesus, sinal de autenticidade do testemunho num mundo que rejeita a Jesus porque rejeita a justiça. Mesmo sendo perseguido e tendo que fugir, Paulo não para de pregar o Evangelho. É protegido pela própria comunidade cristã, onde Jesus Ressuscitado está presente. Para refletir A conversão de Paulo nos leva a pensar na nossa própria história. Quando Paulo perseguia as comunidades é porque já fora tocado por Jesus, mas ainda resistia. Sempre resistimos àquilo que mais nos toca, pois a aceitação do que nos afeta provoca sempre transformação radical. Mas nem sempre estamos dispostos a abrir mão de nosso costumeiro modo de ser. É mais fácil projetar a sombra nos outros e criticá-los e persegui-los, em vez de ceder e mudar. Isso deve manter a comunidade em alerta. Seus maiores inimigos talvez sejam, ao mesmo tempo, os seus maiores amigos. Apenas resistem. Mas a resistência chega a um ponto em que deve ceder, e a pessoa acaba se entregando e se tornando talvez a maior seguidora. Cabe à comunidade manter-se aberta, sem medo, confiante de que o Senhor Jesus derrubará do cavalo os inimigos na hora certa. Como é possível que um perseguidor se torne perseguido? É possível mudar nossas atitudes e pensamentos? Qual o papel da comunidade na conversão de Paulo? Ainda hoje acontecem as conversões com a ajuda da comunidade? A perseguição mostra a autenticidade do cristão. Estamos preparados para a perseguição e dar testemunho da nossa fé? Será que os que mais nos perseguem podem se tornar os nossos maiores amigos? Vamos pensar e comentar em casos concretos que aconteceram na nossa vida. FONTE: Ivo Storniolo. Como ler os atos dos apóstolos – o caminho do Evangelho. Editora Paulus: São Paulo, 2005, 6ª Edição, pg 88-92.


Testemunho dos Santos

Fonte: Canção Nova

São Sebastião: apóstolo dos confessores e defensor da Igreja São Sebastião é o defensor da Igreja e o apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Nasceu em Narbonne. Seus pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos. Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito. São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata (Apóstata: é a pessoa que renuncia ou renega a fé) denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o

Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça. São Sebastião é o defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado. São Sebastião, rogai por nós!

Boletim Informativo Paroquial

Fonte: Canção Nova

|

Janeiro / 2018

17


Festa Mariana

Professor Felipe Aquino

Santa Maria Mãe de Deus e Rainha da Paz! Ainda mergulhados no clima espiritual do Natal, contemplando o mistério inefável da Encarnação do Verbo. No primeiro dia do ano civil, a Igreja celebra a Virgem Maria, Mãe de Deus, ela que deu corpo ao Filho único de Deus Pai. Esta solenidade da Mãe de Deus é a primeira festa mariana que apareceu na Igreja do Ocidente. Falando da maternidade divina de Maria, assim se expressa São Pedro Damião (1007-1072), bispo e doutor da Igreja: “Esta matéria extraordinária nos tira até a capacidade de falar. Que língua poderá explicar, que inteligência não ficaria parada de espanto se começasse a pensar que o Criador nasce da criatura, o artesão vem de seu artefato, que o seio de uma jovem virgem tenha gerado Aquele que pode conter todo o universo?” (Maria Medianeira, p. 36). “Porque o mundo era indigno de rece-

ber o Filho de Deus diretamente das mãos do Pai, diz Santo Agostinho, Ele o deu a Maria a fim de que O mundo recebesse por meio dela”. A obra de nossa salvação está na adoção filial realizada por Cristo, repleta da figura de Maria. Graças a Ela, o Filho de Deus, “nascido de mulher” (Gl 4,4), pôde vir ao mundo como verdadeiro homem, quando os tempos estavam maduros. No Verbo feito carne, na mulher, Deus disse sua Palavra última e definitiva. Então, ao começar um novo Ano, somos convidados a buscar a luz do “sol que nasce do alto” (Lc 1,78). Disse o Papa São João Paulo II, na Encíclica “A Dignidade da Mulher”: “Isto nos mostra que no ponto chave da história da salvação se dá um acontecimento capital em que entra a figura de uma mulher… Precisamente

essa mulher está presente no evento salvífico central que decide da plenitude dos tempos; esse evento se realiza nela e por meio dela” (n. 3). O nosso Catecismo diz: “É verdadeiramente “Mãe de Deus”, visto ser a Mãe do Filho Eterno de Deus feito homem, que é ele mesmo Deus” (n. 509). Assim, a Igreja coloca sob a Sua proteção todo o Ano Novo que se inicia. Ela é Mãe de Deus e nossa Mãe; como disse São Bernardo (1090-1153), doutor da Igreja; Ela é a “onipotência suplicante”. Ela tudo pode diante de Deus, não por natureza, mas pela graça. O que o bom Filho pode negar à Sua Mãe? O que o bom Pai pode negar a Sua Filha predileta? O que o divino Espírito pode negar à Sua amadíssima Esposa? É debaixo desse poder que a Igreja quer colocar os seus filhos diante do Ano que se inicia, para que Ela nos proteja de todo perigo da alma e do corpo. Quem mais do que a mãe ama o seu filho? Quem mais do que Maria, nos dada como mãe aos pés da Cruz, pode nos proteger? Não há na terra amor maior do que o de mãe. É no nome de Maria, Mãe de Deus e dos homens, que desde 1º de janeiro de 1968 se celebra em todo o mundo o Dia Mundial da Paz. Neste dia, em todo o mundo a Igreja eleva uma oração a Deus, com a intercessão da Virgem, para invocar a paz. Ela é a Rainha da Paz! Ela é a Mãe do Príncipe da Paz! Não há nada mais importante do que a paz. Não adiante ter saúde, dinheiro, trabalho… se não houver paz na alma, no lar, no emprego, na nação. A Rainha da Paz é então invocada no primeiro dia do Ano para nos dar a paz que o Senhor trouxe com Sua morte e ressurreição. A paz que supera todo o entendimento humano. E o salmista clama: “Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção!” (Sl 66) Continua na página ao lado

18

Janeiro / 2018

|

Boletim Informativo Paroquial


Festa Mariana

Professor Felipe Aquino

Santa Maria Mãe de Deus e Rainha da Paz! É um dia de rezar pela paz que os anjos anunciaram aos pastores na noite de Natal: “paz na terra aos homens de boa vontade” (Lc 2,14). O Papa Francisco, como todos os seus antecessores, já anunciou sua mensagem de Paz, conclamando os povos a deixarem a violência, especialmente em nome de Deus. A paz é um dom messiânico por excelência, é a nossa reconciliação e pacificação com Deus. Maria é verdadeira Mãe de Deus, em virtude da sua total relação a Cristo. Portanto, “glorificando o Filho, honra-se a Mãe e, honrando a Mãe, glorifica-se o Filho” (Bento XVI). Esse título de Mãe de Deus que a Igreja destaca, indica a missão

única da Virgem Santa na história da salvação. É a base do culto e da devoção que todo povo de Deus lhe presta. Tudo o que a Virgem Maria recebeu de Deus, não é só para si, mas para seus filhos. Assim como Ela deu a vida terrena ao Filho de Deus, agora continua dando aos homens a vida divina; sua missão é formar Jesus Cristo nos cristãos com o Espírito Santo. Ela é Mãe de todo homem que nasce para a graça. Ela é invocada como Mãe da Igreja. O Papa S. Pio X disse: “Querendo a divina Providência que o Homem-Deus nos viesse por Maria, em cujo seio, por obra do Divino Espírito Santo, Ele quis repousar, resta-nos só a ventura de receber Jesus

Cristo das mãos de Maria… Ela é, pois, nossa melhor Guia, nossa melhor Mestra para o conhecimento de Jesus Cristo… Por isso, Ela é quem mais eficazmente pode unir os homens a Jesus Cristo… Só se encontra o Menino com Maria, Sua Mãe” (Vamos todos a Maria Medianeira, p. 85). E, com este mesmo pensamento, a Igreja tornou célebre esta máxima: “A Jesus por Maria”. Ou ainda: “Tudo por Jesus, nada sem Maria”. Santo Agostinho dizia que “a glória do homem está na carne de Cristo, e a honra da mulher na Mãe de Cristo” (Temas marianos, p. 20).

Boletim Informativo Paroquial

Fonte: cleofas.com.br

|

Janeiro / 2018

19


Paróquia Santo Antonio

Parte 1/2

Escala das Celebrações Janeiro de 2018 01/01 – Segunda

09/01 – Terça

09h 10h30 19h

19h 19h30

Missa no Santuário. Missa e festa em N. Sra. Luz, Capão Bonito. Missa na Matriz.

10/01 – Quarta

02/01 – Terça 19h

Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h.

Missa em honra de Santo Antônio na intenção dos paroquianos e do município da Lapa.

03/01 – Quarta Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h.

04/01 – Quinta 19h

Celebração da Palavra na Matriz.

11/01 – Quinta 19h

Missa na Matriz.

12/01 – Sexta 14h30 14h30 19h 19h30

Missa no Santuário. Missa no Hospital. Confissões em Cohapar. Missa em Cohapar.

05/01 – Sexta

13/01 – Sábado

14h30 14h30

16h 17h 18h 18h 19h 19h 20h

Celebração da Palavra no Santuário. Celebração da Palavra no Hospital.

06/01 – Sábado 06h30 07h 16h 16h 18h 19h 19h

Adoração eucarística e terço em Estação. Celebração da Palavra na Estação. Missa na Matriz. Missa em Passa Dois. Missa e CMPC em São Bento 2. Celebração da Palavra na Matriz. Missa em Faxinal dos Dias.

07/01 – Domingo 09h 09h 09h 10h30 10h30 19h

Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa na Estação. Missa na Matriz. Missa em Colônia Municipal. Missa no Santuário.

08/01 – Segunda

09h 09h 09h 09h 10h30 10h30 10h30 19h

|

Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa em Campina das Dores. Missa na Vila do Príncipe. Missa na Matriz. Missa e festa em Fazenda dos Forjos. Missa e festa em I Faxinal. Missa no Santuário.

15/01 – Segunda 19h

Celebração da Palavra na Matriz.

16/01 – Terça

Celebração da Palavra na Matriz. Missa na cadeia semi-aberta.

Janeiro / 2018

Missa na Matriz. Missa em São João Paulo II. Missa em Faxinal dos Castilhos. Missa em Pedrinhas. Celebração da Palavra na Matriz. Missa em Pedra Lisa. Missa e CMPC em Capão Alto.

14/01 – Domingo

18h 19h 19h

20

Missa na Matriz. Missa e CMPC em Pinheiros.

Boletim Informativo Paroquial

19h

Missa, visita do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e CMPC em Paiquerê. Missa na Matriz.


Paróquia Santo Antonio

Parte 2/2

Escala das Celebrações Janeiro de 2018 17/01 – Quarta

24/01 – Quarta

Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h.

Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h.

18/01 – Quinta

25/01 – Quinta

19h 19h30 19h30

10h 17h30 19h 19h 19h30

Missa na Matriz. Missa em Lavrinha. Missa e CMPC em Pedra Alta.

19/01 – Sexta 08h30 14h30 14h30 19h

Missa no lar das idosas. Missa no Santuário. Missa no Hospital. Missa e CMPC em N. Sra. Milagres.

Missa na cadeia fechada. Missa em Campo de Telha. Missa na Matriz. Missa e CMPC em Espigão Branco. Missa em Santa Terezinha.

26/01 – Sexta 14h30 14h30 19h

Missa e apresentação da nova diretoria do Apostolado da Oração, no Santuário. Missa no Hospital. Missa e CMPC em São Bento 1.

20/01 – Sábado

27/01 – Sábado

16h 16h 19h 19h 19h30 19h30

16h 18h30 19h 19h

Missa na Matriz. Missa nos Vicentinos. Celebração da Palavra na Matriz. Missa em Vila Esperança. Missa em Faxinal dos Pintos. Missa em Johannesdorf.

21/01 – Domingo 08h30 09h 09h 09h 10h 10h30 10h30 19h

Missa em Faxinal dos Correas. Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa em Vila São José. Missa e CMPC em Floresta São João. Missa na Matriz. Missa e festa em Espigãozinho. Missa no Santuário.

22/01 – Segunda 19h

28/01 – Domingo 09h 09h 09h 09h 10h30 10h30 10h30 19h

Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa em Marafigo. Missa em Vila José Lacerda. Missa na Matriz. Missa e festa em Santo Amaro. Missa em Faxinal dos Pretos. Missa no Santuário.

29/01 – Segunda 19h 30/01 19h

Celebração da Palavra na Matriz. Terça Missa na Matriz.

Celebração da Palavra na Matriz.

23/01 – Terça 19h 19h30

Missa na Matriz. Missa e CMPC em Vista Alegre. Missa na Matriz. Missa e visita do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Fazenda Lagoa Dourada.

Missa na Matriz. Missa e CMPC em Km 202.

31/01 – Quarta Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h.

Boletim Informativo Paroquial

|

Janeiro / 2018

21


Vida Cristã

Pe. Nilson Caetano Ferreira Pároco na Paróquia N. Sra. de Guadalupe – Arapongas, PR

A FORMAÇÃO DO CRISTÃO NA IGREJA PRIMITIVA Após seu discurso no dia de Pentecostes (At 2,37-41), àqueles que perguntavam como fazer parte da comunidade, Pedro respondeu: que se convertam (o primeiro passo para tornar-se seguidor de Cristo), que sejam batizados (sinal do compromisso com o Reino) e que recebam o Espírito Santo (que impulsiona a todos os que aderem a Jesus). O apóstolo Paulo escreve à comunidade de Éfeso os passos para quem queria tornar-se cristão no início da Igreja Apostólica: o anúncio do Evangelho, a acolhida da fé e a conversão, a instrução (catequese), a verificação das condições do candidato, o Batismo (e compreensão do dom de Deus recebido), o recebimento do Espírito Santo, a incorporação ao povo de Deus e a participação no Corpo de Cristo (quem adere a Cristo se faz um com Ele e participa na comunidade da qual Ele é a cabeça). Na Igreja primitiva o caminho para tornar-se cristão era o chamado catecumenato, do qual eram parte: etapa missionária (primeiro anúncio de Jesus Cristo, para despertar a fé inicial e a conversão); catecumenato (formação e exames para garantir a vontade do candidato, o conhecimento do Evangelho e uma vida em conformidade a ele); preparação

22

Janeiro / 2018

|

Boletim Informativo Paroquial

imediata à celebração dos sacramentos (iniciada com a eleição do candidato e da qual fazia parte a catequese sobre o Creio e a Oração do Senhor); catequese mistagógica (sobre ritos e sacramentais). Este caminho – catecumenato – era um tempo para alimentar a fé por meio da catequese e da escuta da Palavra de Deus, apoiado pelas celebrações litúrgicas e acompanhado pela comunidade eclesial, que acolhe, forma e integra o catecúmeno em seu meio. Com a aceitação da religião cristã, no período chamado Cristandade, enfraquece-se o processo de Iniciação Cristã; a Igreja deixa de priorizar a formação cristã dos adultos, pois considera que o cristão seja formado na família. Neste mesmo período dá-se o afastamento entre Catequese e Liturgia. Assim, com a ritualização da Liturgia e o esvaziamento da Catequese devido à cristandade, a Iniciação Cristã perde seu valor e sentido original. Mas, com a realização do Concílio Vaticano II, na década de 1960, e com o grande desejo de renovação catequética e litúrgica, a Iniciação Cristã voltou a ser objeto de discussão, e o catecumenato foi sugerido como modelo próprio para a formação cristã dos adultos.


Boletim Informativo Paroquial

|

Janeiro / 2018

23


24

Janeiro / 2018

|

Boletim Informativo Paroquial


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.