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Informativo da Paróquia São Judas Tadeu - Poços de Caldas

Edição 45 | Ano 4 | Abril de 2015

Façais a mesma coisa que EU fiz

Editorial Ele está vivo Ó, morte, onde estás, ó, morte?!

Chegou o grande momento da nossa caminhada de fé!

Jejuamos, rezamos fizemos nossa caridade e aos poucos chegou para nós a páscoa do Senhor. Agora, com o coração aberto e puro, podemos acolher essa luz nova que brilha e dissipa as trevas do pecado.

Ressuscitados com Cristo, podemos servir ao próximo, pois para isso viemos aqui, viemos para servir. Só serve bem e com amor com coração purificado.

Compreendemos no tempo da quaresma e com a páscoa do Senhor que Jesus nos forma e nos educa como discípulos, pois este mundo precisa de verdadeiros discípulos de Cristo, que testemunhem o amor fraterno em todas as situações. Jesus deseja que sejamos pessoas boas, justas e que não levemos a injustiça para frente.

Chegou a hora e a hora é agora de dar um jeito na vida e começar a viver do hoje da nossa história, pois viver do passado nos sufoca e nos tira o foco da nossa missão. Quem vive do passado verá passado no seu futuro.

Com a ressurreição do Senhor, Ele faz novas todas as coisas. Renovemos nosso coração, o que passou, passou, vamos olhar para frente e fazer de cada dia de nossa vida uma linda experiência de serviço ao Reino de Deus.

Que nosso servir seja puro e sincero, sem querer dominar o espaço da Igreja, que seja para a Glória de Deus e não a nossa, que não busquemos reconhecimento ou privilégios. Viemos para servir e que o Espírito Santo nos ilumine sempre.

Que o Cristo ressuscitado ilumine sua vida hoje e sempre. Amém.

Padre Bruce Eder

Artigos e Reportagens O velho paradigma do poder A realidade contemporânea é marcada por uma cultura do poder. Eu posso, eu faço, eu tenho, eu mando. Num processo alienante, as relações tornam-se cada dia mais desequilibrada diante de uma mentalidade de eu mando e os demais obedecem, ou eu decido e os demais acatam. As relações familiares, de amizade, profissional, social, enfim, o cotidiano está permeado por esse paradigma do poder.

Vamos usar como exemplo o modelo de família. Alguns anos atrás, o pai era figura máxima e absoluta, ele falava e ninguém discutia; do contrário, severas punições seriam aplicadas, portanto ele era o mantenedor e, assim, o patriarca.

Mantinha-se na maioria das vezes uma relação de medo e opressão, confundida com respeito e admiração. Ou seja, o “poder” do pai era tanto para manter e cuidar, mais também para punir, principalmente punir, quando este não era acatado em suas decisões, seja lá qual fosse sua decisão, afinal, ele tinha o poder.

Pois bem, agora vamos olhar o modelo de Jesus Cristo. Filho Unigênito de Deus Pai. Salvador e Redentor da Humanidade. Chegada à plenitude dos tempos, Deus se encarnou no seio de uma virgem e se fez homem, como nós, tornandose humano em tudo, menos no pecado, porém, ao mesmo tempo, sendo Deus em tudo. Ou seja, Jesus era 100% homem e 100% Deus. E qual era o poder de Jesus? Qual era a autoridade que Jesus se valia? “Ele tinha a condição divina, e não considerou o ser igual a Deus como algo a que se apegar ciosamente. Mas esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo, tomando a semelhança humana. E, achado em figura de homem, humilhou-se e obediente até a morte e morte de Cruz!” (Fl 2, 6-8).

Como dito há pouco, em nossas relações sociais do cotidiano, muitas vezes prevalece o modelo patriarcal, que se encontra alienado, o poder pelo poder.

Porém, em nossa relação de comunidade, de irmãos e irmãs, em nossas pastorais,

movimentos e grupos, qual modelos tem prevalecido? Na Igreja de Jesus Cristo, não há espaço para estúpidas vaidades! Há, sim, espaço para conversão! O seu modelo de serviço e de entrega exige de nós desapego do poder mundano. “No Reino de Deus, e entre vós, quem quiser tornar-se grande, seja o primeiro a servir.”

Precisamos, à medida que vamos conhecendo a Jesus Cristo, ir deixando os velhos paradigmas do poder que oprime e dar espaço ao poder do serviço, do encontro, o poder ministerial de Jesus Cristo, que é capaz de olhar para nossa fragilidade humana e perceber a grandeza de sermos melhores, perdoando nossos pecados.

Por fim, o modelo a ser seguido por nossas pastorais, movimentos e grupos é, sem duvida, o modelo de Jesus. Ele é nosso Mestre e Senhor. Vamos evitar reproduzir em nosso meio as relações de poder pelo poder, não somos uma empresa, uma instituição filantrópica, não somos uma associação qualquer, somos Igreja de Jesus Cristo.

Estejamos atentos ao que disse o Papa Francisco, em sua homilia na missa a cúria Romana logo após sua eleição: “Ou seguimos e anunciamos a Jesus Cristo, ou a Igreja se torna mais uma ONG qualquer...”. Do maior ao menor, do mais novo ao mais velho, que toda nossa ação pastoral seja voltada ao serviço do Reino e ao anúncio da Boa Nova.

Somos chamados de cristãos devido à nossa fé em Jesus Cristo, filho Unigênito de Deus Pai. Salvador e Redentor da Humanidade, Senhor do tempo da História.

Que chegada à plenitude dos tempos, Deus se encarnou no seio de uma virgem e se fez homem, como nós, tornando-se humana em tudo, menos no pecado, porém ao mesmo tempo sendo Deus em tudo. Ou seja, Jesus era 100% homem e 100% Deus.

José Ricardo

EXPEDIENTE Paróquia São Judas Tadeu Rua Tutóia, s/nº - Jardim dos Estados – Tel. (35) 3721.3687 e-mail: paroquiasaojudastadeupc@hotmail.com Facebook: paroquia.saojudastadeu.7@facebook.com Direção: Padre Bruce Éder Impressão: Gráfica São Sebastião Tiragem: 2.000 exemplares 2

Informativo da Paróquia São Judas Tadeu

Diagramação: Banana, Canela e Design Projeto Gráfico: Alexandre A. de Oliveira Jornalista Responsável: Alexandre A. de Oliveira - MTB: MG14.256JP Revisão: Priscila Loiola - MTB 14.311 – MG Informações sobre o Jornal: (35) 3721.3687

Artigos e Reportagens Um gesto, muitas lições: lava-pés na vida cristã Quinta-feira da Semana Santa. Missa vespertina da Ceia do Senhor. Lava-pés. A abertura do Tríduo Pascal, ao mesmo tempo em que insere os cristãos no núcleo dos mistérios da fé, traz um resumo da lição de amor-serviço ensinada pelo Mestre Jesus.

Os próprios elementos do texto bíblico e da liturgia levam o fiel a percorrer o caminho que parte da caridade e chega à plenitude da Ressurreição, passando antes pela entrega total na cruz. Essa reflexão quer olhar com atenção para o primeiro passo do Tríduo Pascal, especialmente o lava-pés, apontando para alguns elementos em torno desse gesto, que traduz simbolicamente toda ação e pregação de Jesus Cristo.

A Missa vespertina da Ceia do Senhor, da qual faz parte o lava-pés, marca a abertura do Tríduo Pascal.

Logo no início, na antífona da entrada, aparecem dois elementos fundamentais de todo o mistério celebrado no tríduo: “A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou” (cf.

Gal 6,14). Percebe-se, desde já, que na cruz Jesus presta seu grande serviço ao gênero humano: a salvação e a libertação.

A celebração desse dia é marcada pelo contraste. A cor litúrgica, o branco, simboliza a pureza, a alegria, a vitória. No canto do “Glória”, rompe-se, momentaneamente, a austeridade quaresmal, e os sinos soam com badaladas solenes, acompanhados pelos instrumentos, que logo em seguida vão se calar.

Por que Jesus lavou os pés dos apóstolos?

Poucas horas antes de sua morte, Jesus se reuniu com os apóstolos para participar da Páscoa. Ele sabia que estaria deixando esses companheiros para cumprir a sua missão na cruz e, logo depois, voltar ao Pai. Os apóstolos se reclinaram à mesa para participar da ceia quando Jesus se levantou, pegou água e uma toalha e começou a lavar os pés deles (leia o relato em João 13). Lavou os pés dos discípulos? Por quê?

Nessa ocasião, Jesus ensinou, pelo menos, duas lições importantes: a purificação para ter comunhão com ele. Quando ele chegou a Pedro, este recusou a lavagem de pés. Compare a atitude dele com a humildade de João Batista quando pediu que Jesus o batizasse. Mateus (3:13-14), mas quando Jesus falou que precisava ser lavado para participar dele, Pedro mudou de ideia: “Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça” (João 13:9). Se precisava de purificação para estar em comunhão com Cristo, Pedro não queria arriscar a rejeição pelo Senhor. Jesus explicou que só precisava lavar o que ainda estivesse sujo. Assim ele comentou sobre o grupo dos apóstolos. A maioria já estava purificada, mas nem todos. Judas Iscariotes não manteria comunhão com Cristo porque seu coração foi dominado, sem a santificação.

“Ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14).

A humildade para servir. Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus disse: “Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés

uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou” (João 13:14-16). Jesus se esvaziou, deixando a glória do céu, para servir aos homens (Filipenses 2:5-8). Ele mostrou que nós devemos nos humilhar para servir aos outros. Como ele lavou os pés, nós devemos procurar oportunidades para humildemente servir uns aos outros.

A humildade de Jesus: Jesus deveria ter seus pés lavados. Mas o sábio mestre quis ensinar algo muito importante ao desprezar as regras sociais. Tratava servos e senhores como iguais.

Tinha contato próximo com os impuros, doentes e membros de outras religiões.

Os mais religiosos sempre o questionavam sobre suas práticas “diferentes”. Em Mateus 15:1-9, líderes religiosos perguntaram a Jesus por que Ele e seus discípulos transgrediam as regras. Jesus deu-lhes um sermão, chamou-os de hipócritas que criavam muitas regras exteriores e deixavam seus corações longe de Deus. Em outras palavras, para Jesus, existe algo muito mais importante do que regras e convenções sociais. Importante é o que brota de dentro do ser humano, mostrando a bondade e a maldade que há dentro dele.

Para Jesus, devemos cultivar a bondade e lutar contra a maldade. A humildade serve para a pessoa ter liberdade de fazer o que é importante para sua evolução espiritual. A conquista da humildade é a conquista da liberdade. É a possibilidade de a pessoa realizar sua vocação e expressar o que há de belo em seu interior. Serve, principalmente, para esvaziar a mente e facilitar a conexão com Deus. Jesus nos ensina a sermos livres, para vivermos de modo puro. Não julgar, não criticar, não negativizar, aceitar ao próximo, etc. Jesus respeitava os leprosos, que eram expulsos das cidades, porque sabia que não devia negativizá-los e sim, quando possível, poderia ajudá-los. Jesus ensinou que um coração puro, limpo e humilde tem muito mais facilidade para ter um relacionamento vivo e presente com Deus.

Jesus lavou os pés dos discípulos para ensinar que o que conta é o respeito, o amor, a confiança, a ajuda mútua. E que as regras sociais que dificultam o que é importante devem ser desprezadas e confrontadas.

O texto bíblico diz assim: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. Menos regras e mais amor. Menos preconceito e mais respeito. Menos julgamento e mais caridade. Os discípulos de Jesus ainda estavam começando a aprender a viver humildemente.

Que nesta celebração de lava-pés possamos deixar que Jesus lave os nossos corações, permitindo que a semente da humildade possa germinar, crescer e se transformar no fruto do “servir” com amor ao nosso próximo.

Lembre-se, a Humildade é o último degrau para alcançarmos a Sabedoria.

Luciene Rabelo Egídio

Eu, minha família e você...

Eu minha família e você, unidos em comunidade, todos juntos servimos ao senhor. Sempre firmes na fé que herdamos de nossos pais, pela força do Sacramento do Batismo e logo depois confirmados em nós pelo sacramento da Crisma. Graças ao amor de Deus, que acreditamos e que nos é sensível e todo moroso, que não nos desampara nunca, sempre nos concede graças especiais, amansa nossos corações e coloca brilho nos nossos olhos por cultivar seu amor no coração.

E assim vamos dando continuidade a essa grande família do povo de Deus, povo este que um dia foi liberto do regime de escravidão. Hoje, livres, o mal não tem poder sobre nós, pois queremos e vamos permanecer sobe a proteção paterna de Deus!

Jesus é o modelo de serviço ao Reino de Deus, foi fiel à palavra e à vontade do Pai, esteve ao lado dos mais necessitados, dos oprimidos e dos afastados da sociedade da época; amou a todos sem impor condições, é presença viva do amor de Deus em nós, é a grande Verdade, promessa de Deus para nós. É a minha salvação que veio ao mundo antes mesmo que eu nascesse. Seu amor é gratuito, a única coisa com a qual devo retribuir é com minha santidade, santidade esta que está ao nosso alcance, presente

em nossa realidade cotidiana, basta unir nossa voz, nosso trabalho, nossos gestos e disposição à ação da Igreja, sempre lembrando que a Igreja somos nós, por meio de nosso ação realizada com amor em favor do outro, atentos aos apelos e necessidades dos irmãos, uma vez que estamos caminhando rumo à santidade, lembrando que não há santidade sem serviço, sem prática concreta do amor.

Lázaro Roberto Figueiredo Informativo da Paróquia São Judas Tadeu

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CONFIRA UM RESUMO DAS PRINCIPAIS LEITURAS DO MÊS DE ABRIL Quinta-Feira Santa Dia 02 de Abril de 2015 - Evangelho J0 13,1-15 Iniciamos com o domingo de Ramos a Semana Santa e vemos nesse evangelho muito conhecido o famoso lava-pés. Mais do que lavar os pés em sinal de humildade, Jesus também, nessa noite, com a última ceia, institui a Eucaristia. Jesus, com esse gesto de lavar os pés dos seus discípulos, nos mostra que devemos estar a serviço, ele que realizava grandes milagres, com muita humildade e sem querer reconhecimento nenhum, por isso se faz servo.

Pedro, porém, não entende o que Jesus quer com isso e se recusa a deixar que Jesus o lavasse os pés, mas Jesus diz a ele: “se eu não te lavar, não terás parte comigo”, e Pedro aceita. Jesus sabia que ia ser traído, e quem o iria trair, mas mesmo assim lavou também os pés de Judas, para nos mostrar que devemos estar a serviço de todos, até mesmos daqueles com quem temos alguma diferença, pois esse foi o exemplo de Jesus, “amai-vos uns aos outros assim como eu vos amo”.

Devemos nos colocar a serviço de Deus, na nossa comunidade, na nossa família, no nosso trabalho, sermos servo de Deus, querendo ajudar a todos, e quando tiver difícil, quando vierem os problemas, ele nos deixou aquilo que nos fortalece na caminhada que é a EUCARISTIA, fonte infinita da misericórdia de Deus para conosco, o pão que alimenta e dá a vida eterna, para nos abastecer da sua graça e continuarmos a servir sempre, mas que eu desapareça e cristo apareça sem buscar reconhecimento nenhum.

Sexta-Feira da Paixão do Senhor Dia 03 de Abril de 2015 - Evangelho Jo 18,1-19,42 Esse evangelho nos traz a narrativa da paixão de Nosso Senhor. Chegara a hora de se cumprir toda a escritura, Jesus é preso, julgado e condenado à morte, e morte de cruz. Logo após a última ceia do lava-pés, Jesus vai com seus discípulos a um jardim, lugar esse conhecido como monte das oliveiras. Jesus sabia que sua hora tinha chegado e foi ali para orar, para falar com o pai.

Judas, o traidor, sabia desse lugar, pois Jesus costumava reunir-se ali com seus discípulos, então Judas leva alguns soldados para prenderem Jesus, sabendo o que ia acontecer. Jesus se entrega e é preso, daí por diante começam a levar Jesus para ser julgado, primeiro para Anás, sogro de Caifás, depois para Caifás, que era o sumo sacerdote naquele ano. Caifás é quem aconselha aos judeus: “é preferível que um só morra pelo povo”.

Como os sacerdotes não tinham autoridade para mandar matar, eles levam Jesus ao governador Pilatos, que ao questionar Jesus, não vê nele culpa alguma, por isso não quer ter responsabilidade na sua morte.

Então, Pilatos pede ao povo que escolha se querem que solte Jesus, era de costume que próximo à páscoa soltassem um prisioneiro, e o povo escolhe a Barrabás, um ladrão. Então Jesus é crucificado e morto da maneira que as escrituras dizem.

O dia de hoje não é de sofrimento, mas sim de reflexão para nós, para que olhando tudo que Jesus nos fez, possamos avaliar como está nossa vida, como está nosso coração, como está nossa vida com Deus, se tenho levado

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ele sempre comigo, se tenho o colocado em primeiro lugar em minha vida, ou só estou com ele quando tenho problemas, ou só vou ao seu encontro quando não tenho nenhum outro compromisso, nenhuma festa, nenhum encontro. Será que estamos dando só aquilo que nos resta a Deus, e não o nosso todo, como ele fez por nós?

Que possamos refletir sobre todas essas coisas, com carinho, atentos ao que Deus quer nos falar. Ao olhar para Jesus na cruz, não adoramos um Deus morto, mas recordamos o quanto ele sofreu por amor a nós. Nos espelhemos também em Maria que ficou ao lado da cruz, viu seu filho ser crucificado, calada, sem reclamar, pois sabia que era preciso que tudo aquilo acontecesse para a nossa salvação.

Viva hoje o seu jejum, a oração é a caridade.

Sábado Santo - Vigília Pascal Dia 04 de Abril de 2015 - Evangelho Mc 16,1-7 Celebramos hoje a mãe de todas as celebrações da igreja católica, o Sábado Santo, Vigília Pascal. O evangelho nos relata a chegada de três mulheres ao túmulo que Jesus foi colocado após sua morte. Ao entrarem, o corpo de Jesus não estava lá. Encontraram um jovem, que perguntou: “Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou e pediu: Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá a frente, na Galileia.” Esse é o anúncio da ressurreição de Jesus, aquelas mulheres eram agora mensageiras da palavra, anunciando aos discípulos de Jesus, que ele havia ressuscitado, cumpri-se toda a escritura, pois Jesus vence a morte e vai para a Galileia encontrar com seus discípulos.

E por que essa é a mãe de todas as celebrações? Porque Jesus está vivo, nem a morte o venceu, porque agora é que as pessoas irão entender que ele realmente é o filho de Deus, que o que ele falava era verdade e que ele tem todo o poder, poder de curar, de salvar, de restaurar nossas vidas, nossos corações. A profecia se cumpre, o filho amado de Deus desceu à mansão dos mortos e ressuscitou no terceiro dia, aí nasce a nossa fé.

Com essa celebração, renovamos nosso batismo, temos a oportunidade de renovarmos também a nossa vida como cristãos. Como batizados, fazemos parte da igreja de cristo.

Vivamos com intensidade essa celebração tão linda e significativa, quando temos a oportunidade de aprender um pouco mais sobre o mistério da nossa fé. Prestemos atenção à toda ação litúrgica e vejamos a riqueza de cada detalhe. Tudo tem um porquê, uma razão para acontecer do jeito que acontece. Entreguemo-nos de coração nos braços do Pai, para que possamos entender toda essa benção e graça que Deus derrama sobre nós.

Domingo da Páscoa do Senhor Dia 05 de Abril de 2015 - Evangelho de Jo 20,1-9 Após a mensagem do anjo, Maria Madalena vai ao encontro de Simão Pedro e conta a ele o que aconteceu, que Jesus havia ressuscitado.

Pedro e outros discípulos vão ao túmulo para verificar se era verdade, e realmente veem que o corpo não estava mais lá. Os discípulos não tinham compreendido a escritura que dizia que ele deveria ressuscitar dos mortos.

Com a morte de Jesus, os discípulos ficam sem rumo, o líder está morto, e eles estão sem direção, mas com a ressurreição, Jesus dá um novo sentido a eles, pois Jesus é a luz que vem para clarear a nossa escuridão. Ele está vivo no meio de nós, ele nos alimenta com o pão da vida, que nos salva e dá coragem. Essa luz que emana do senhor ilumina nossos pensamentos, ação e palavras, essa luz que aquece nossos corações nos faz querer viver de forma diferente.

A palavra páscoa quer disser passagem. Antes de Jesus, recordava a caminhada do povo de Israel no deserto, a passagem da escravidão no Egito para a liberdade na terra prometida. Agora com Jesus, temos a chance de passar para uma vida plena, de uma vida de erros para uma vida de acertos, de uma vida vazia para uma vida cheia de amor. Com a páscoa, o que era velho passou, agora nos resta sermos homens e mulheres novos, renovados, transformados pelo poder de uma semana Santa bem-vivida, compreendida. Nos tornamos capazes de sermos novas criaturas, de amarmos mais, respeitarmos mais, tendo sempre a certeza que quem nos guia e orienta é a santíssima trindade, Deus que é Pai, com sua infinita misericórdia, Jesus que é filho, com seu infinito amor, e o Espírito Santo, que nos ilumina e guia sempre.

2º Domingo da Páscoa Dia 12 de Abril de 2015 - Evangelho de J0 20,19-31 Estando fechadas, por medos dos judeus, as portas onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e disse: “A paz esteja convosco.” É assim que Jesus se mostra para os discípulos após sua ressurreição, para que eles comprovassem que ele estava vivo, que ele vencera a morte e que eles não estavam sozinhos. Jesus também sobe sobre eles e diz: “Recebei o Espírito Santo, a quem perdoardes os pecados, eles serão perdoados, a quem os não perdoardes, eles serão retidos”. Com isso, os discípulos são enviados a continuar a missão de Jesus, pregando o seu evangelho, levando seus ensinamentos.

Tomé não estava presente naquele dia, e quando contaram a ele o que havia acontecido, ele não acreditou, somente depois quando Jesus apareceu novamente, e ele pode tocá-lo, que ele acreditou, e Jesus disse: “Bemaventurados os que creram sem ter visto”.

Será que nós realmente acreditamos? Sempre esperamos ver grandes coisas, grandes milagres, para acreditarmos em Deus. Será que colocamos toda confiança nele? Confiamos nele cegamente em toda situação da nossa vida? Somos capazes de amá-lo verdadeiramente sem querer nada em troca?

Tomé precisou de provas para acreditar. Nós sempre colocamos Deus à prova, com coisas do tipo: “Senhor, se o senhor quiser, pode mudar essa situação”. É como se estivéssemos testando Deus.

Jesus soprou sobre eles o Espírito Santo, pois é o Espírito Santo, que nos dá sabedoria, entendimento, ciência, conselho, fortaleza, piedade, temor de Deus. Recebemos esse mesmo Espírito Santo no nosso batismo, na eucaristia, na crisma, no sábado santo, com benção do fogo novo, e agora somos, também, responsáveis por levar a palavra e os ensinamentos de

Deus a todos aqueles que ainda não os conhecem.

3º Domingo da Páscoa Dia 19 de Abril de 2015 - Evangelho de Lc 24,35-48 Esse evangelho é uma sequência do relato dos discípulos de Emaús.

Eles comentavam como reconheceram Jesus ao partir o pão. Quando o próprio Jesus apareceu no meio deles, eles tiveram medo, pois pensavam ser um fantasma, mas Jesus pede que os toque e logo em seguida pede algo para comer, então eles percebem que era realmente Jesus e ficam confusos e alegres ao mesmo tempo.

Jesus então abre a inteligência deles para poderem entender sobre as escrituras. Jesus disse: “Vós sereis testemunhas de tudo isso”. Nós também somos testemunhas, responsáveis por levar aos outros o ensinamento e o exemplo de Jesus, mas para isso temos que pedir para que Deus abra a nossa inteligência, que ele nos capacite, precisamos saber sobre o que estamos falando, precisamos ler a bíblia, participar das missas, ouvir as homílias dos padres, buscar o conhecimento, participando de cursos bíblicos, lendo os documentos da igreja, acompanhando as notícias da nossa diocese, estando atentos ao que o Papa diz, saber sobre suas exortações apostólicas, saber como funciona a nossa igreja, mas temos também que tomar muito cuidado, pois não basta termos muito conhecimento, se não damos exemplo com nossos atos e palavras, no nosso dia a dia. Temos que fazer como Jesus, que era seguido pelos seus atos e exemplos. Seu jeito simples de falar era o que encantava o povo.

Não adianta termos um vocabulário perfeito, se não sabemos acolher com carinho aqueles que sofrem e que estão à margem da sociedade.

4º Domingo da Páscoa Dia 26 de Abril de 2015 - Evangelho de J0 10,11-18 Que evangelho maravilhoso: “Eu sou o bom pastor, o bom pastor dá a vida por suas ovelhas”. E foi exatamente isso que Jesus fez por nós.

Jesus nos conhece profundamente, sabe os nossos desejos e anseios. Ele dizia isso porque naquela época existiam muitos falsos profetas, ele os comparavam ao pastor, o mau pastor só tem interesse naquela ovelha que é saudável , que lhe pode render alguma coisa, mas o bom pastor toma conta de suas ovelhas, não quer que se perca nenhuma, ele a protege, cuida das suas feridas e a coloca nos ombros.

Assim Jesus faz conosco, nos protege, cuida das nossas feridas, nos carrega no colo, deu a vida por nós e daria novamente se preciso fosse.

Ninguém tira a vida de Jesus, ele a dá por vontade própria, por amor a nós. Jesus disse, também, “tenho ainda outras ovelhas, que não são desse redil”. Com certeza, há muitos que ainda não estão com Deus, mas ele sempre se lembra de todos e os quer por perto. Ele não desiste de nós, mesmos quando não merecemos, é aí que ele insiste em estar do nosso lado, ele nos acolhe, nos aceita com nossos defeitos, nossas diferenças, nos cerca com seu amor e com seu carinho, e mesmo quando estamos afastados dele, ele sempre nos quer por perto.

Jerusa Martins

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Artigos e Reportagens Eu vim para Servir “Eu vim, sobretudo, para traçar um caminho... o caminho que leva ao Pai”.

Jesus sabia tanto das maravilhas do Pai, que era difícil fazer-se entender pelos discípulos, por isso falava através de parábolas para que pudessem melhor compreendê-lo. E tudo que ele falava era proveniente do amor, do amor maior que ele tinha pelo Pai e pelos irmãos, e ele tinha tanta certeza, tanta convicção, que veio para servir...

Servir porque encontrou um povo sofrido, escravo, que apanhava, que era tratado com desprezo até pelos doutores da Lei, que se apresentavam como mensageiros de Deus. E para quê? Para elevar a autoestima, para provar que Deus estava aqui, entre o povo, nas periferias, entre os mais necessitados, os mais carentes de amor (ricos ou pobres) e apontava fatos concretos, como solidariedade, os trabalhos comunitários, a ajuda aos doentes.

Comprometeu-se com os marginalizados, comprometeuse com os pecadores, dedicouse principalmente aos esquecidos e abandonados; derramou a mãos-cheias misericórdia e compreensão aos pecadores e excluídos das Sinagogas.

Jesus tinha um coração pobre e humilde e uma ideia muito clara de sua vocação, por isso desse coração pobre e humilde nasce um homem totalmente disponível! E dessa disponibilidade, dessa doação, nasce a compaixão para com

todos que dele se aproximavam. E com paixão emerge aquele que veio para servir!

A grande paixão de Jesus era a de estar no meio da multidão sofrida!

Ele os escutava, valorizava, apontava saídas... Tomava-se de zelo por eles, pois estavam como ovelhas sem pastor. Eram pessoas sem relevância na sociedade, que gritavam para atrair a atenção de Jesus.

Essas multidões eram o resultado de um poder opressor, explorador, assim como o era o Império Romano.

E o que mais doía no coração de Jesus eram as humilhações, o desprezo dos doutores da Lei: “esse povinho que não conhece a Lei é maldito” (Jo 7, 49).

E cheio de amor Jesus dizia: “Vinde a mim todos vós, fadigados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”.

Esse é o nosso modelo...

A função da Igreja é servir. Nós somos a Igreja e se não servirmos à humanidade, Igreja e discípulos, estaremos sendo infiéis a Jesus Cristo.

Você também pode servir a causa de Jesus... Basta que, como Jesus, a sua ternura se torne indignação e você abrace a causa dos menos favorecidos.

Impelidos a dar passos concretos e práticos na solidariedade e na misericórdia, somemos nossas forças, assumamos nossas responsabilidades, para que todos possam exercer sua vida com dignidade.

Maria Cristina Lima e Silva Alberti

Jovem cristão, juventude... Juventudes No Brasil, é entendido como sendo jovem toda pessoa com idade entre 15 e 29 anos. E algumas características são marcantes dessa faixa etária. Dentre elas se destaca a necessidade de estar em grupo.

O jovem precisa estar inserido em grupos porque ele ainda está formando a sua personalidade. E é através da aproximação com semelhantes que ele vai buscando identificações e reforçando o seu próprio ser. Por isso é comum encontrarmos turmas de jovens que se vestem de forma parecida ou que possuem cabelos e acessórios iguais, mas, além do físico, o jovem se aproxima daqueles que têm os mesmos gostos, que pensam de forma parecida, que comungam das mesmas ideias e ideais. E por um grupo pensar diferente do outro, não temos uma única juventude. Temos juventudes.

“O jovem é comunicativo, animado, disposto”. Nem todos! “O jovem é baladeiro, bagunceiro, agitador”. Não necessariamente! “O jovem é irresponsável, inconsequente, desafiador”. Será mesmo que podemos generalizar?

Assim como existem adultos e crianças de diversas formas, existem jovens de diversas formas. A diferença é que a ação dos jovens não é isolada. Ela envolve uma tribo. Por isso seu comportamento acaba sendo mais visado e alarmado.

Dentre todas as aproximações, existem aqueles jovens que se identificam com a igreja. Com a fé cristã. E então, dentro dessas doutrinas, ele encontra semelhantes e acaba por formar grupos que se comportam e agem dentro da igreja. Diante disso, surgem questionamentos: O que se espera da juventude cristã? Como o 6

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jovem da igreja deve ser e se comportar? É evidente que, independentemente de ser jovem, adulto ou velho, todo aquele que se compromete a viver a fé católica precisa se comportar como um verdadeiro cristão. Precisa seguir os passos de Jesus e agir de acordo com seus ensinamentos, mas isso não impede que a pessoa continue agindo como jovem, adulto ou velho.

Papa João Paulo II nos disse em seus sermões que a igreja precisa de Santos de Calça Jeans. O que o Papa nos dizia é que precisamos de santos de tempos atuais. Que se comportem de acordo com a nossa época. Não que estejam presos a costumes e modos do “O que há de errado em ir a festas?” “O que há de não cristão em estar se divertindo com os amigos, em ouvir música, em namorar?”. É evidente que o jovem cristão precisa saber dos seus limites. Precisa se preocupar com os exageros. Precisa caminhar contra muitas correntes que o mundo impõe. No entanto, não precisa deixar de ser jovem! Não precisa ser alienado do mundo. Ele apenas precisa aprender a se comportar como um cristão dentro do tempo que vivemos e nos lugares que são propícios para a sua idade. Ele pode estar nos mais diversos lugares, no meio das mais diversas pessoas e ainda continuar evangelizando, ainda continuar transmitindo Deus em suas ações e gestos... Mesmo, muitas vezes, sem nem estar falando dEle. Paulo Barboza

Aniversariantes de Abril ANIVERSARIANTES DIZIMISTAS Natalício

04 - JOSE CARLOS ROSSI 11 - CELSO LUIZ MONTEVICHI 13 - VALMIR DEBONA 14 - ANDERSON MUNIZ 15 - CLEUZA FERREIRA 17 - MARIA ANGELA S. SILVA 19 - ANA BEATRIZ M. RAVANELLI 21 - MIRTHES ARAUJO FRANCO 22 - JOÃO BATISTA GODOI 24 - MARCELO ROQUE 26 - JOSE FERDINANDO DA SILVA 30 - HELENA PEDRO DE ARAÚJO

Casamento

10 - EDILENE P. FERNANDES SILVA e JULIO DE PAULA SILVA 13 - ADALTO J. R. ALVES e FERNANDA M. ALVES 14 - NILSON LUIS COSTA e MARIA DE LOURDES ROSSI COSTA 16 - JOÃO BATISTA GODOI e ELENA CAMPOS GODOI 17 - FABIANA SILVA DE PAULA e DANIEL ELISIO DE PAULA 20 - PEDRO ZANETTI F. DA SILVA e ROSA MARIA F. DA SILVA 20 - ROSA MARIA F. DA SILVA e PEDRO ZANETTI F. DA SILVA 22 - LUIS MARTINS INFANTE VITA FRANCO INFANTE

Receita do Mês Espaço Criança Coxa de frango assado com maionese INGREDIENTES 1 kg de coxa e ou sobrecoxa; 250 g de maionese; 1 pacote de creme de cebola; 1 xícara de farinha de rosca.

MODO DE PREPARO 1. Passar as coxas na maionese; 2. Misturar em um prato o creme de cebola e o farinha de rosca; 3. Passar as coxas no creme de cebola com a farinha de rosca; 4. Colocar em um refratário untado com manteiga, deixar assar por aproximadamente por 40 minutos ou até dourar; 5. Servir ainda quente.

Por Jeane Chaves Informativo da Paróquia São Judas Tadeu

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MISSAS

Quinta-feira às 20h Primeira sexta-feira do mês – Kayros - O tempo da graça de Deus - 20h Sábado: Às 19h Domingo: Manhã: 8h 9h30 Noite: 19h Dia 28: Missa de São Judas * Todo dia 28 de cada mês é realizado o Terço de São Judas às 19h seguido pela Missa às 20h, com o sorteio mensal da visita das imagens peregrinas de São Judas Tadeu e Nossa Senhora das Graças. Nesse dia a Igreja fica aberta a partir das 13h.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO NA SECRETARIA

Segunda a sexta das 09 às 11 horas e das 13 às 18 horas Sábado (13h às 15h) - TELEFONE: (35) 3721.3687 O facebook da secretaria da paróquia que fica online das 09 às 11 horas e das 13 às 18 horas.

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Informativo da Paróquia São Judas Tadeu

ATENDIMENTO ESPIRITUAL E CONFISSÕES:

Quarta e Sexta das 14h às 16h30 (agendar na secretaria).

BATIZADOS

Informações e inscrições antecipadas na Secretaria Paroquial.

GRUPOS DE ORAÇÃO E DE JOVENS Grupo SESC – Encontro às quartas-feiras, às 20h, na Paróquia Grupo Adolescentes Providência Divina - Encontros aos domingos, das 16h às 18h, na Paróquia Grupo JOC – Encontros aos domingos, das 16h às 18h, na Paróquia

Todas as celebrações e eventos podem ser vistos no facebook da Paróquia.