150 anos

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Comemoração dos 150 anos do nome Adventista do Sétimo Dia Programa O dia 02 de Outubro foi escolhido para comemorar os 150 anos do nome de nossa Igreja. Adventista do Sétimo Dia é um nome muito conhecido em vários lugares do mundo, é referência em saúde, longa vida, educação de qualidade, etc. Mas por outro lado há milhares de pessoas em muitas cidades que nunca ouviram falar desse nome. Como é em sua cidade? Nossa Igreja é a Igreja da profecia; é a Igreja Remanescente; é a última instituição de Deus nesta terra. Nossa Igreja começou como uma semente de mostarda e agora já está pregando em quase todos os países do mundo, com Templos, Escolas, Colégios, Universidades, Clínicas, Hospitais e principalmente 17 milhões de irmãos testemunhando nos quatro cantos da terra. Há 150 anos um grupo de pessoas dirigidas por Deus escolheram o nome a ser dado para a igreja da profecia que nascia na região de Battle Creek, e agora em outubro todas as igrejas adventistas estarão relembrando essa história. Envolva os líderes de sua igreja nos preparativos para o sábado dia 02 de Outubro. No Auxliar da Escola Sabatina você encontrará uma introdução que enfatiza o valor de um nome e, seguem abaixo a História para a Adoração Infantil, o texto para a Leitura das Ofertas e o Sermão. Além destas folhas do Programa, há o Cartaz e um Cartão Comemorativo com os dados mundiais da Igreja. O Cartão deve ser entregue a todos no sábado de manhã. Mas deve ser trazido à tarde no Culto JA para ser preenchido com os dados de sua cidade. Use sua criatividade nesta comemoração e, para dar algumas idéias, seguem as sugestões abaixo: 1 – Tenha uma recepção na Escola Sabatina com pessoas vestidas a caráter como José Bates, Tiago White, Ellen White, etc. 2 – Coloque um grande cartaz no mural da Igreja com os dizeres: “Sou Adventista do Sétimo Dia”, e peça aos irmãos que escrevam o nome à medida que vão chegando à Igreja de manhã. 3 – Organize um “ajunta panelas dos pioneiros”; isto é, um almoço todos juntos no sábado com os “Pioneiros” servindo a refeição. Que tal convidar cada família para trazer um prato típico de um país onde há Igreja Adventista? Não se preocupe, porque estamos em mais de 200 países mesmo. Portanto, escolha somente alguns países e distribua entre as famílias alguns pratos típicos vegetarianos. 4 – O Culto Jovem pode ser dividido em 4 partes: 1) Hinos da época dos pioneiros; 2) Uma descrição da realidade de sua cidade e Bairro (População, Número de Igrejas Adventistas, Membros, quantos habitantes por adventista, etc. (essa é a hora de cada um preencher o Cartão Comemorativo); 3) A história do início da igreja em sua cidade (ano, número de pioneiros, nomes de alguns líderes daquela época, o livro da igreja, curiosidades e experiências de conversões, os primeiros batismos etc.) 4) Se ainda não há, descubram e motivem a igreja a ter uma data de aniversário da igreja local. 5 – Apesar de já passar 150 anos, ainda há bairros em sua cidade e mesmo cidades vizinhas que não tem uma Igreja Adventista. Pode-se fazer uma mapa grande e marcar um local como desafio evangelístico para uma nova igreja. Envolva a igreja para desde já orarem pelas pessoas que vivem ali e pelos projetos de evangelização em novas áreas. 6 – Um batismo será a melhor comemoração tanto na terra como no céu; porque haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende. 7 – Ao pôr-do-sol, depois do JA, as irmãs da ADRA podem oferecer um bolo comemorativo dos 150 anos. Ellen White descreve a Igreja como o “teatro da graça de Deus”; a agência através da qual Ele “deleita-se em revelar Seu poder para transformar corações”. A Igreja ocupa uma posição única entre a terra e o céu. É nosso privilégio nesta comemoração, levar nossos irmãos a serem mais hospitaleiros, afáveis, colaboradores, fazendo da Igreja um lugar onde os visitantes entrem e não desejem sair mais. Onde nossos amigos encontrem a família unida em adoração e comunhão, e sintam-se no melhor lugar do mundo. “Haveria cem conversões onde hoje há apenas uma, se fôssemos mais amoráveis, bondosos e côrteses”.


Adoração Infantil – 02/10/2010 Tad e o Tio Urias Professora: (Você vai precisar levar uma forma de alumínio com muitas letras de EVA, dispostas como se fossem tipos móveis, daqueles que se usavam para impressão em editoras) Tad era um menino de sardas no rosto e estava sentado na sala de espera da Casa Publicadora americana, chamada Review And Herald. Além de Tad, havia mais de dez meninos. Eles estavam esperando para serem entrevistados pelo Sr. Stykes, pois todos eles queriam trabalhar na editora. O problema é que só havia uma única vaga, e todos queriam essa vaga. Tad, era um dos que queria muito aquele emprego. Ele morava numa fazenda e trabalhava duramente com os pais na granja. Ao saber que havia uma vaga para trabalhar na casa publicadora, sua mãe havia lutado muito para conseguir o dinheiro da passagem para que Tad viajasse até a cidade de Batlle Creek, onde ficava a casa Publicadora. Quando Tad ouviu seu nome sendo chamado, fez uma oração silenciosa pedindo a Jesus que o ajudasse a conseguir o emprego. O Sr. Stykes estava de muito mau humor naquele dia, porque algumas coisas não estavam dando certo. Mas Tad, apesar de assustado, tinha uma carta de recomendação do Pastor Urias Smith, que era um escritor aposentado, mas que ainda trabalhava para a casa Publicadora. O Sr. Urias gostava muito de Tad, porque ele era um bom rapaz, muito trabalhador e inteligente, e por isso escrevera essa carta recomendando Tad. E Tad foi contratado. Naquela tarde ao voltar para a casa do Pr. Urias, a quem Tad chamava carinhosamente de tio Urias, ele estava tão contente, que chegou cantando. Finalmente ele teria um trabalho... E que trabalho! Ele ajudaria a produzir revistas e livros que falavam de Jesus e que iriam ajudar pessoas a amarem a Jesus e a se prepararem para a Sua volta. Só que no dia seguinte, aconteceu algo muito triste! Dois rapazes amigos do Sr. Stykes, fizeram uma brincadeira de mal gosto com Tad. Tad tinha acabado de organizar as letras numa forma parecida com essa bandeja (mostrar uma bandeja forrada de letras de EVA). As letras formavam o que iria estar escrito nas páginas de uma revista ou livro. E, quando Tad entrou na sala onde se imprimia os livros, os rapazes haviam estendido uma cordinha fina pelo corredor. Você pode imaginar o que aconteceu? Tad tropeçou, caiu e a bandeja virou. Todas as letrinhas se espalharam pelo chão (virar a bandeja). O Sr. Stykes, entrou naquela mesma hora e viu Tad caído no chão e as letras espalhadas. Ele ficou vermelho e gritou bravo com Tad, mandando-o para casa. Tad estava tão envergonhado... Como ele ia chegar cedo à casa do tio Urias e contar que tinha sido mandado embora no primeiro dia no emprego? Tad ficou sentado num banco da praça até anoitecer. Ao chegar a casa de tio Urias foi dormir, não quis comer. Estava triste e preocupado. No dia seguinte o Sr. Stykes o mandou limpar sua bicicleta. Como Tad ficou triste! Ele queria ajudar a preparar os livros que falavam de Jesus e não limpar a bicicleta do chefe. Mas mesmo assim não respondeu. Ao voltar para casa estava mais desanimado ainda e tinha bolhas nos dedos. Após o jantar, criou coragem e foi falar com o tio Urias. Ele contou o que havia acontecido na casa publicadora. Contou como derrubara a forma de letrinhas e como o Sr. Skykes o tratara. Contou que o Sr. Stykes o mandara limpar sua bicicleta o dia todo e que dissera que iria descontar o dinheiro das letrinhas estragadas do seu salário.


Falou então que se não podia trabalhar para ajudar as pessoas a conhecerem a Jesus, iria voltar para casa. O Pastor Urias o aconselhou a aguardar mais um pouco. No dia seguinte, quando Tad chegou ao trabalho, o gerente o estava esperando. Ele o tratou com bondade e o mandou trabalhar em outra seção, com outro chefe, o Sr. Papy, um homem bondoso que ensinou muitas coisas para Tad. Logo Tad estava fazendo aquilo que sonhara – estava preparando livros e revistas que falavam de Jesus. Porque Tad foi transferido? Porque o Pr. Urias havia contado ao gerente como Tad tinha sido tratado injustamente. Sabe crianças, nem sempre as pessoas nos tratam bem. Às vezes somos injustiçados. Algumas vezes até podemos levar a culpa quando as coisas dão errado, mesmo que não tenhamos feito de propósito. Mas, Deus sabe, Deus vê, e Ele pode usar pessoas boas e cristãs como usou o Pr. Urias Smith para te ajudar, como ele ajudou ao Tad. Ore a Deus, como fez Tad. Escolha fazer o melhor e deixe que Deus o ajude. O tio Urias, era o Pr. Urias Smith, um dos primeiros adventistas do Sétimo Dia. Ele era amigo da Sra. Ellen White e de seu esposo, o Pr. Tiago White. Hoje, você ouviu um pouquinho da história do bondoso Pr. Urias Smith e vai ouvir do pregador desta manhã, a história de outro homem bom e cristão fiel como o Pr. Urias Smith. Você quer ser bom e ajudar as pessoas como o Pr. Urias? Você quer ajudar a contar para as pessoas que Jesus vai voltar como o Tad? Então vamos orar pedindo a Deus que nos ajude a ser como eles. Orar Nota: o nome do rapaz era Tadeo Johnson , da pequena cidade de Grand Rapids Preparado por: Sonia Rigoli santos – MCA - UCB


02 de outubro de 2010

Esse nome tem história! Oferta: Orçamento da Igreja Estamos comemorando 150 anos da existência da Igreja Adventista do Sétimo Dia! Igreja esta Remanescente que tem como missão a pregação do evangelho e anunciar a breve volta de Jesus. Hoje, 02 de outubro de 2010, a oferta recolhida será destinada a igreja local, considerada especial pelos seguintes motivos: - Fazemos parte desta Igreja Remanescente que é o motivo de nosso louvor e adoração a Deus; - Por termos o privilégio de compartilhar desta verdade com o mundo presente. “Pela vida, a saúde, o alimento e o vestuário, não menos do que pela esperança da vida eterna, (150 anos de Adventismo) somos devedores ao Doador de todas as bênçãos; e devemos a Deus reconhecerLhe os dons, e apresentar nossas ofertas de gratidão a nosso supremo Benfeitor. Essas ofertas de gratidão são reconhecidas no Céu.” (FFD, MM 1956). “A oferta é a única maneira possível de manifestar nossa gratidão e amor a Deus e Ele não proveu outro meio.” (RH 6/12/1887). Apelo: Além de trazer sua oferta de gratidão pelos 150 anos, tome a decisão de ter total envolvimento na missão de pregar o evangelho e anunciar a breve volta de Jesus. Oração. (Ao Diretor do Ministério de Mordomia Cristã - Substituir esta Leitura de Púlpito pela do calendário 2010, página 48).



Esse Nome Tem História... (Sermão Comemorativo dos 150 anos do nome da Igreja) 1.

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Introdução: a. Texto chave: Apoc. 14:12 b. Não existe outro verso que descreve o povo de Deus do tempo do fim de forma tão clara, contextual e objetiva como Apoc. 14:12 i. Em primeiro lugar, o verso aparece no contexto das três mensagens angélicas, as últimas mensagens de advertência a este planeta antes do fim. ii. Segundo, o verso descreve as duas características doutrinárias mais significativas dos que fazem parte do povo de Deus no tempo do fim: os que guardam todos os mandamentos de Deus e têm a fé em um Jesus que em breve irá voltar. iii. Em terceiro lugar, o texto revela que aqueles que possuem estas características, pregam as três mensagens e é por isso que estão prontos para a segunda vinda. iv. Por fim, o verso fala de que este povo sabe o que é perseverar: aguardar vigilantemente, manter a atenção concentrada mesmo diante de uma espera prolongada. c. Às vezes não parece que a volta de Jesus está por de mais demorada? i. Há quanto tempo, como igreja, temos pregado que Jesus está às portas? ii. Há quanto tempo somos adventistas do sétimo dia? iii. Será que existiria outro povo, outro movimento religioso que poderia pregar as três últimas mensagens de Deus a um mundo que em breve enfrentará o seu juízo? Contexto Histórico: a. Depois do grande desapontamento, a grande maioria dos que tinham sido seguidores das ideias de Guilherme Miller passou a negar a possibilidade do breve retorno de Jesus. Achava que haviam sido enganados por um fanático. b. Um grupo menos numeroso, incluindo o próprio Miller, ainda continuava crendo que a data de 22 de outubro estava errada e continuou a marcar datas para o retorno de Jesus. c. Os nossos pioneiros, uma minoria diante do outrora numeroso grupo que pertencera ao Movimento Millerita, contudo, entendiam, pela Palavra, que no dia 22 de outubro de 1844 Jesus iniciara o processo de purificação do santuário celestial e, que depois que esta obra estivesse concluída, voltaria para buscar os fieis. d. Os anos que se seguiram ao desapontamento de 22 de outubro de 1844 trouxeram imensos desafios para aquele pequeno grupo de fieis estudiosos da Bíblia. Ao final da década de 1850, nossos pioneiros já haviam consolidado sua fé em torno das verdades distintivas: i. Breve volta de Jesus, ii. A validade da Lei como sinal de obediência, incluindo a guarda do Sábado como dia do Senhor. iii. A verdade do Santuário como a base da compreensão do plano da salvação, iv. A doutrina bíblica do estado do ser humano na morte e v. O dom profético manifesto em Ellen White. e. Observando o crescimento do movimento adventista entre 1850 e 1860, percebemos que a mão de Deus estava, sem dúvida, conduzindo o destino da igreja. i. Nossas igrejas se multiplicavam em número. ii. A pequena gráfica do início da década agora possuía prédio próprio e amplo em Battle Creek. As máquinas impressoras trabalhavam, literalmente, a todo vapor. iii. Assim como na história da igreja primitiva, como resultado da necessidade, diáconos, anciãos e pastores eram ordenados.


iv. Não estava em tempo para que esse movimento se organizasse como uma igreja e possuísse um nome? f. Como tinham sido expulsos das igrejas que eram anteriormente membros, muitos consideravam que os fieis guardadores do sábado não deveriam se organizar formando mais uma igreja. i. Outros achavam que o movimento deveria estar unido apenas pelos laços do amor, sem nenhum tipo de autoridade. ii. Contudo, alguns problemas começaram a surgir, exigindo que alguma forma de organização fosse estabelecida. 1. Desde início, a liderança da igreja, representada por seus pastores, entendia que o movimento de guardadores do sábado não era apenas mais um movimento religioso, como outros que surgiam aqui ou ali, mas que tinham uma mensagem certa e definida a proclamar: as três mensagens angélicas. 2. Muitas das propriedades da igreja, incluindo a Editora, estavam no nome do Pr. Tiago White. Se alguma coisa acontecesse com ele, legalmente, nada poderia ser feito até que seus filhos atingissem a maioridade. 3. A maioria das igrejas era propriedade legal de seus pastores ou mesmo membros das igrejas. 4. Qual deveria ser a forma de sustento dos pastores, pois sem organização, ficaria impossível determinar um plano que fosse uniforme. 5. Quem deveria ser o agente coordenador das atividades pastorais, emitir credenciais e determinar os planos missionários do movimento? 6. Todos estes tópicos foram exaustivamente discutidos na Review and Herald (a Revista Adventista da época) desde o início de 1860. g. Temendo pela unidade do movimento e pela necessidade imperativa de discutir o tema da organização da Igreja, a liderança da igreja convocou uma assembleia geral, com a data de início para a sexta-feira, 28 de setembro de 1860. O local escolhido para as reuniões foi a pequena igreja de Battle Creek. i. De acordo com o historiador Arthur W. Spalding, esta foi a assembleia com registros mais detalhados do início da história da igreja. Todos os detalhes foram publicados em três números da Review and Herald (9, 16 e 23 de outubro de 1860). ii. A liderança das reuniões esteve sob a responsabilidade do pr. José Bates, secretariado pelo jovem pastor Urias Smith. iii. Depois que todos os presentes tiveram tempo suficiente para expor suas posições pró ou contra a organização da igreja, no final da tarde do domingo, 30 de setembro, foi votada apenas a organização legal da editora. Na manhã da segunda-feira, 1º de outubro, foram compostos e votados os estatutos da Review and Herald Publishing Association. h. Após a assembleia ter votado os estatutos da Editora, o pr. Bracket pediu a palavra, levantou-se e disse: “Eu agora proponho que adotemos um nome, pois se vamos nos organizar e possuir propriedades legalmente estabelecidas, devemos ter um nome.” i. Agora o assunto se tornara mais sensível e as opiniões eram diversas. Para Tiago White, não havia outra possibilidade de se manterem unidos se não fossem organizados em torno de um nome: “Eu não sei como poderemos impedi-lo, a menos que nos dispersemos e nos espalhemos, e desistamos completamente do assunto.” ii. Havia sugestões quanto a possíveis nomes, e a maioria delas já era aplicada ao movimento dos guardadores do sábado em algum lugar, inclusive por eles mesmos: povo do sétimo dia, sétimo dia da porta fechada, adventistas guardadores do sábado, aniquilacionistas do sétimo dia, o remanescente e o rebanho disperso. iii. Muitos dos delegados haviam declarado sua preferência, mesmo que anteriormente


à assembleia, tais como J. B. Frisbie, T. J. Butler e Tiago White. Julgavam eles que “Igreja de Deus” seria um bom nome, embora bastante pretencioso e já usado por outros movimentos religiosos. iv. Depois do intervalo do almoço, foi sendo cristalizada a ideia de que o nome deveria expressar as verdades proclamadas pela igreja. Entre eles estava M. E. Cornell. Ele disse: “Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus são uma marca distintiva entre nós e as outras denominações.... Existe confusão nos nomes até agora indicados; e se alguma coisa não for feita aqui, as igrejas escolherão elas mesmas diferentes nomes. Um nome representativo trará unidade e não confusão.” v. Como de costume, após todos os delegados desejosos de expor seus pareceres terem se declarado, foi colocado diante da assembleia se o movimento deveria ou não receber um nome. O registro oficial da votação indicou que não houve nenhum voto contrário, apenas poucas abstenções. vi. E agora, qual seria o nome? Depois de algumas observações, David Hewitt, o primeiro converso adventista em Battle Creek e conhecido como o homem mais honesto da cidade, levanta-se e faz a seguinte proposta: “Que nós tomemos o nome de Adventistas do Sétimo Dia.” vii. Esta proposta foi livremente discutida e depois foi colocada à votação. Ampla maioria votou a favor. Houve um voto contrário (pr. Butler, que ainda insistia no nome Igreja de Deus) e quatro abstenções (os irmãos Laurence, Sperry, Andrews e Ingraham). viii. Agora o povo da profecia tinha um nome que, como sabemos, foi escolhido sob a inspiração de Deus. ix. Um ano mais tarde, de 4 a 6 de outubro de 1861, foi organizada a primeira associação da Igreja, a Associação dos Adventistas do Sétimo Dia de Michigan. Logo outras associações foram formadas. E, três anos mais tarde, os delegados da igreja decidiram organizar a Associação Geral, de 20-23 de maio de 1863. 3. O Melhor Nome: a. E. G. White não estava presente em nenhuma das reuniões em que houve escolha do nome para igreja. Ela estava convalescendo do nascimento do quarto filho do casal White, que nascera no dia 20 de setembro de 1860. b. Contudo, ela posteriormente afirmou: “Foi-me mostrado o modo porque o povo remanescente de Deus obteve seu nome.... Não poderíamos adotar outro nome melhor do que este, que concorda com a nossa doutrina, exprime nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar.” 1 Testemunhos para a Igreja, 223. c. Ela ainda acrescenta: “O nome Adventista do Sétimo Dia exibe o verdadeiro caráter de nossa fé e será próprio para persuadir os espíritos indagadores. Como uma flecha da aljava do Senhor, fere os transgressores da lei divina, induzindo ao arrependimento e à fé no Senhor Jesus Cristo.” 1 Testemunhos para a Igreja, 224. d. “Somos adventistas do sétimo dia. Envergonhamo-nos, acaso, de nosso nome? Respondemos: "Não, não! Não nos envergonhamos. É o nome que o Senhor nos deu. Esse nome indica a verdade que deve ser o teste das igrejas. “Somos adventistas do sétimo dia, e desse nome nunca nos devemos envergonhar. Cumpre-nos, como um povo tomar firme posição ao lado da verdade e da justiça. Assim glorificaremos a Deus. Havemos de ser livrados de perigos, e não enredados nem corrompidos por eles. Para que isto aconteça, precisamos olhar sempre a Jesus, Autor e Consumador de nossa fé”. 2 Mensagens Escolhidas, 384. 4. É Hora de Proclamar: a. Sim, não poderia haver outro nome melhor para a última Igreja de Deus na Terra, aquela que tem o privilégio de pregar a última mensagem de advertência ao mundo. i. Somos “ADVENTISTAS” porque cremos no retorno de Jesus Cristo em breve.


b. c.

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e.

f.

g.

ii. Somos “DO SÉTIMO DIA” pois este é o sinal distintivo do povo de Deus e o Sábado é a marca do poder Criador e Redentor de nosso Deus. Estas duas verdades devem ser proclamadas com mais vibração a cada dia. A missão da igreja é pregar em grande voz (não um sussurro ou cochicho...) – ver Apoc. 14:7. Nossa Igreja possui este nome há 150 anos... i. Parece que faz muito tempo... e que a demora tem levado muitos a “dormir”, se esquecer de que Jesus irá em breve voltar. ii. Para os que estão despertos, nunca houve um tempo tão oportuno para proclamar a volta de Jesus. A igreja deverá se envolver cada vez mais intensamente no anúncio da Segunda Vinda e da verdade do sábado – temos que impactar o mundo com nossa esperança... iii. A vinda de Cristo, mesmo que intensamente descrita pela Bíblia e anunciada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, pegará a muitos de surpresa, como o faz um ladrão. Na parábola das 10 virgens, todas dormiram... mas alguém estava acordado para proclamar, gritar, com grande voz anunciar a vinda do noivo – Ver Mat. 25:1-13, especialmente o verso 6. i. O que gritou estava preparado, vigiando? ii. O que gritou não foi pego de surpresa como as virgens foram. iii. O que gritou, deu o brado da sentinela – Isa. 52:8 (NVI) 1. As sentinelas gritam com máximo de sua capacidade e exultam. 2. As sentinelas conseguem, pela fé, ver o retorno do Senhor, por isso gritam... A Igreja Adventista do Sétimo Dia foi colocada como sentinela (atalaia) que deve proclamar a todo o mundo que o dia da nossa redenção é chegado. i. Você está vigilante ou está adormecido.? ii. O atraso do Senhor não deve nos deixar preocupados como Adventistas do Sétimo Dia, pois “Porque dentro de pouco tempo, Aquele que há de vir, virá e não tardará” (Heb. 10:37). APELO: i. Você gostaria que Jesus voltasse em breve? ii. Como Adventista do Sétimo Dia, você se sente disposto a anunciar que Jesus está às portas? iii. Você sente, pelo Espírito, a sensação de que nossa tarefa, como povo de Deus, é proclamarmos a esperança do retorno de Jesus? iv. Certamente Jesus está às portas. Estamos 150 anos mais perto da volta de Jesus do que nossos pioneiros. Eles proclamaram sem temor e por isso termos conhecimento das verdades bíblicas. Agora, deveremos terminar a obra que eles começaram, conduzindo muitos ainda para o reino de Deus. Hoje, celebremos o nosso nome e proclamemos a nossa esperança. Sermão preparado por: Pr. Edilson Valiante Secretário Ministerial da UCB


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