Órgão Internacional dos Adventistas do Sétimo Dia
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Movimento
Profétıco
s i n g u l a r
ARTIGO ESPECIAL
Precisa-se de Trabalhadores para a Colheita Veja página 18
Junho 2009 IGREJA
EM
AÇÃO
Editorial............................. 3 Notícias do Mundo
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Movimento Profético Singular
Por James R. Nix ......................................................................... 14 Começou pequeno e insignificante, mas não permaneceu assim.
Notícias & Imagens
Janela 7
Burundi por Dentro
Visão Mundial 8
Integridade: Abertura e Confiança
SAÚDE
Exercício — Em Qualquer Idade ............. 11 Por Allan R. Handysides e Peter N. Landless
DEVOCIONAL
Metáforas de Amizade Por Ross Chadwick ........................ 12
PERGUNTAS
A R T I G O
Por Angel Manuel Rodríguez
Não precisamos caminhar sozinhos; nem devemos
E S P E C I A L
Precisa-se de Trabalhadores para a Colheita
Por Homer Trecartin ................................................................... 18 O evangelho está indo a todo o mundo e nós podemos ajudar. ESPÍRITO
DE
PROFECIA
Fé, não Sentimento Por Ellen G. White ............................... 21
BÍBLICAS
Educação Superior ........................... 26 ESTUDO
BÍBLICO
O Incomparável Jesus .................................. 27 Por Mark A. Finley
Você conhece a diferença?
INTERCÂMBIO CRENÇAS
FUNDAMENTAIS
Futebol ou Fé? Por Jeffrey O. Brown ..................................... 22 Quando chegou a hora de escolher, ele escolheu. SERVIÇO
ADVENTISTA
Legado de Fé Por Hans Olson ................................................ 24 Na África, o caminho para o futuro começa no passado.
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MUNDIAL
Cartas O Lugar de Oração Fazendo a Diferença Intercâmbio de Ideias
O Lugar das Pessoas ............................. 32 Tradução: Sonete Magalhães Costa
Adventist World (ISSN 1557-5519) é editada 12 vezes por ano, na primeira quinta-feira do mês, pela Review and Herald Publishing Association. Copyright (c) 2005. Vol. 5, nº 6, junho de 2009.
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www.portuguese.adventistworld.org
A Igreja em Ação EDITORIAL Uma Questão de Compaixão “Vendo Ele as multidões, compadeceu-Se delas” (Mt 9:36). lguém escreveu que o motivo principal de ter essa frase sido registrada no Evangelho de Mateus é que ela sublinha a singularidade de Jesus – Sua incrível habilidade de superar a hostilidade natural da multidão e imaginar a santa alegria em seus olhos, como indivíduos redimidos. É assim que reagimos com as multidões ao nosso redor, nas cidades e bairros em que moramos? Você se compadece delas? Ou estamos satisfeitos pelo fato de que essas pessoas permanecem sem rosto, sem nome, às quais evitamos na ebulição das ruas e calçadas? Será que sofremos quando vemos a tristeza das crianças que ficam nas esquinas a mendigar o pão, ou o desespero dos desabrigados e doentes mentais que se apinham nas grandes cidades? Será que nosso coração sangra quando vemos nossos vizinhos serem discriminados por líderes religiosos e políticos inescrupulosos, que tomam seu dinheiro e destroem seus sonhos? Somos levados às lágrimas quando eles são manipulados por propagandas e levados a comprar novos celulares e “brinquedos” eletrônicos atualizados? Será que nos importamos com o fato de tantos gastarem horas sem fim atirando em inimigos imagi-
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nários através de videogames ou dançando freneticamente com músicas que entorpecem a mente, se divertindo até a morte? Alguns cristãos talvez pensem que as multidões merecem o que estão recebendo. Talvez não mereçam nossas lágrimas e nosso tempo. Talvez não valham o esforço necessário de nos aproximarmos para ver suas lágrimas e temores secretos. Fizeram a pior escolha quando a “pia da vida” estava transbordando; agora deixemos que reconheçam seu erro e que eles mesmos enxuguem seu próprio chão. Talvez aprendam a lição. As Escrituras, porém, dizem que Jesus teve compaixão deles – que Seu coração e mente foi à procura deles antes que fizessem qualquer movimento em Sua direção. E nós, temos compaixão? Ou, hoje à noite, necessitamos orar ajoelhados e confessar que talvez o maior obstáculo para o crescimento do reino de Deus em nossa vizinhança pode ser nossa atitude discriminatória? Estou orando e pedindo a compaixão de Jesus ao observar as multidões que enchem o mundo ao meu redor. Se esperar por minha própria vontade, não conseguirei ser como Ele. Neste mês, una-se a mim e peça pela graça especial de viver acima dos temores e preconceitos para que amemos verdadeiramente aqueles por quem Cristo Se sacrificou. — Bill Knott
NOTÍCIAS DO MUNDO
BEM-VINDO A BORDO: Jan Paulsen, presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia mundial, dá as boas-vindas a Karnik Doukmetzian, novo diretor geral do Departamento Jurídico da sede mundial da igreja. O Comitê Executivo elegeu Doukmetzian no dia 5 de abril.
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■ O Comitê Executivo da Igreja Adventista elegeu, no dia 5 de abril de 2009, Karnik Doukmetzian como vicepresidente do Adventist Risk Management [ARM] (Gestão de Riscos), com mais de 25 anos de experiência na área de Direito, para dirigir o Departamento Legal da Associação Geral. “Estou ansioso para trabalhar com cada um dos senhores e com o presidente Jan Paulsen, de modo a proteger os interesses da igreja”, disse ele ao Comitê Executivo, durante o Concílio da Primavera de 2009.
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Doukmetzian, magistrado experiente, é o novo Advogado Geral para a Igreja Adventista
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A Igreja em Ação NOTÍCIAS DO MUNDO
Doukmetzian substitui Robert E. Kyte, que ocupou a função nos últimos quatro anos e aceitou um cargo no conselho geral da Healthwise, entidade sem fins lucrativos de educação do consumidor, localizada em Boise, Idaho, Estados Unidos. Kyte, anteriormente, atuou como consultor externo para a empresa por 15 anos, quando atuava na área privada. O Departamento Legal Geral, no momento, emprega cinco advogados para oferecer assessoria jurídica para as entidades da sede mundial da igreja, principalmente na área de impostos, pensão, liberdade religiosa, emprego, leis de imigração e litígio. Doukmetzian, 54, nasceu na Grécia e foi criado no Canadá. Graduou-se em Direito pela Universidade de Windsor, Ontário, Canadá, em 1982. Posteriormente, representou empresas de seguro na iniciativa privada e serviu como advogado geral e diretor de Relações Públicas e Liberdade Religiosa da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Canadá. Doukmetzian serviu no Adventist Risk Management por 12 anos, primeiro como advogado em representações judiciais e, nos últimos oito anos, como vice-presidente, supervisor das companhias de seguro, de serviços de crédito e corretoras da igreja. Apresentador frequente nas reuniões da ARM, incluindo as conferências anuais da gestão de riscos e simpósios da presidência, Doukmetzian desafiou os líderes da igreja a assumir responsabilidades por suas ações e a concentrar-se na gestão em áreas que possam resultar em eventuais pedidos de indenização contra a igreja. “Seu impacto nessa tarefa, ao longo dos anos, tem sido importante”, disse o presidente da ARM, Robert Sweezy. “Ele tem agora uma grande oportunidade de continuar servindo à igreja e realizar o que mais gosta de fazer,
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isto é, protegê-la por todos os meios possíveis. Robert Lemon, tesoureiro da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia e presidente da comissão diretiva da ARM, trabalhou com Doukmetzian no Canadá: “O que mais apreciei ao trabalhar com ele, mesmo na primeira vez em que trabalhamos juntos no Canadá, não é apenas sua habilidade jurídica, mas o conhecimento que tem da igreja e de sua missão. Tenho certeza de que ele trará a mesma determinação para o Departamento Legal da Associação Geral.” “Foi um prazer trabalhar com ele na ARM, e creio que ele trará ao escritório a energia, concentração e praticidade com princípios cristãos”, disse Kyte. Após a faculdade, Doukmetzian frequentou Escola de Direito nos Estados Unidos e buscou conselho dos mais experientes advogados adventistas canadenses. “Vá para o curso de Direito e use seus talentos para servir à igreja”, disseram a ele. Naquele tempo, havia apenas quatro advogados adventistas no país. Doukmetzian tem licença para praticar a advocacia tanto no Canadá
como nos Estados Unidos. Ele assumiu suas novas funções no mês de maio. É casado com Loida Cortez Doukmetzian, professora na região de Washington, D.C. e são membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Sligo, em Takoma Park, Maryland, Estados Unidos. Eles têm um filho chamado Joseph. –Reportagem de Ansel Oliver, Rede Adventista de Notícias, com informações de Paula Webber, Adventist Risk Management.
Rimoldi, Especialista em Liberdade Religiosa, é Novo Contato Adventista na ONU ■ Tiziano Rimoldi, um adventista do sétimo dia italiano e especialista nas relações igreja-estado, foi nomeado como representante da igreja mundial nas Nações Unidas. Em sua nova função, o professor e autor Rimoldi trabalhará fora do Departamento de Relações Públicas e Liberdade Religiosa da igreja mundial. “É animador saber que vou fazer parte de um departamento em que as pessoas são altamente especializadas e comprometidas”, disse Rimoldi, ao saber de sua nomeação no dia 6 de abril de 2009. Atualmente, Rimoldi é professor de Religião, Direito e Relações Sociais no Colégio Adventista Italiano Villa Aurora; é mestre pela Universidade F O T O :
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NOVO REPRESENTANTE: Tiziano Rimoldi, especialista nas relações igreja-estado, servirá como contato da Igreja Adventista nas Nações Unidas. Rimoldi deseja expandir a influência da igreja nos assuntos de liberdade religiosa na ONU.
de Bologna, onde se concentrou na relação igreja-estado, e possui título doutoral em lei canônica/lei eclesiástica pela Universidade de Perugia. Rimoldi substitui Jonathan Gallagher, que ocupou o cargo por oito anos. Antes disso, Rimoldi trabalhou como contador para a União Adventista da Itália e ocupava um cargo na Firma de Advocacia Longobardi, em Roma. Cidadão italiano, Rimoldi, 42, fala italiano, é fluente em inglês, francês e entende espanhol. Seus artigos foram vastamente publicados em revistas acadêmicas na área de lei e liberdade religiosa. Atualmente, está pesquisando o financiamento estatal da religião na Irlanda e a construção de uma missão adventista nos Camarões. “Com sua grande experiência em lei internacional e relações igreja-estado, Rimoldi explorará oportunidades para a Igreja Adventista na ONU”, disse John Graz, diretor de Relações Públicas e Liberdade Religiosa para a igreja Adventista mundial. “Sua habilidade para liderar coligações e analisar resoluções será muito importante para o trabalho da igreja no campo da liberdade religiosa. Enquanto isso, Rimoldi assumirá a maior parte das responsabilidades de sua nova função, inclusive participando da próxima sessão da ONU, diz Graz. Além do contato da igreja na ONU, as responsabilidades de Rimoldi incluem participar do Concílio de Direitos Humanos em Genebra, reunir-se com delegações governamentais na sede mundial da ONU, em Nova York, trabalhar com outras organizações não-governamentais e colocar, na agenda de coligações, itens concernentes à liberdade religiosa. –Reportagem de Elizabeth Lechleitner, Rede Adventista de Notícias.
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SÁBADO ESPECIAL: Nikolaus Satelmajer, editor da revista Ministry, liderou um esforço no sentido de apoiar o “Sábado da Criação” para a igreja. Votado pelo Comitê Executivo da igreja, o dia especial está programado para 24 de outubro.
Adventistas Votam “Sábado da Criação” em Outubro ■ Nikolaus Satelmajer teve a ideia, após saber que centenas de igrejas e sinagogas celebram “Fim de Semana da Evolução” há três anos. Satelmajer, editor da revista Ministry (Ministério) pensou: “Por que não ter um dia para enfatizar a criação?” Em abril, os líderes mundiais da denominação aceitaram a ideia e votaram aprovar o “Sábado da Criação”, um dia para enfatizar Deus como Criador. Sábado, 24 de outubro, foi o dia escolhido. “Não será um debate entre evolução e criação, mas ênfase no fato de que Deus é nosso Criador”, disse Satelmajer aos delegados reunidos na sede mundial da igreja, em Silver Spring, Maryland, Estados Unidos. O Fim de Semana da Evolução ocorre todos os anos no fim de semana mais próximo ao aniversário do cientista Charles Darwin, autor do livro A Origem das Espécies. Centenas das congregações que participam apoiam a criação combinada com evolução, segundo Carta Projeto Cléri-
co, organização patrocinadora. A Igreja Adventista do Sétimo Dia ensina a doutrina bíblica de uma criação literal do mundo em seis dias. “A maior influência do trabalho de Darwin foi separar Deus do mundo”, disse James Gibson, diretor do Instituto de Geociência da denominação, em Loma Linda, Califórnia. “Nossa mensagem da criação serve para unir Deus e o mundo na mente das pessoas.” Gibson diz que um dos principais fundamentos da teologia adventista são as três mensagens angélicas, no Apocalipse, baseada na crença da criação. “Parece-me que, quando comemoramos as três mensagens angélicas, realmente estamos comemorando a criação também”, afirmou, referindose à primeira mensagem angélica de adorar Cristo o Criador. “Às vezes, penso que se gasta muito tempo com perguntas e debates, quando, na verdade, deveríamos dizer: ‘Exploremos o significado da palavra Deus como nosso Criador’.” –Reportagem de Ansel Oliver, Rede Adventista de Notícias.
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NOTÍCIAS DO MUNDO
naMıssão oco F é Confirmado por Adventistas Documento “Roteiro para a Missão” define objetivo final da Igreja para evangelismo Por Mark A. Kellner, editor de notícias da Adventist World
A
meta evangelística dos adventistas do sétimo dia e seu trabalho missionário entre os adeptos das religiões do mundo é levar as pessoas à fé salvadora em Jesus Cristo e não simplesmente aumentar a atual experiência espiritual, afirmaram líderes da igreja, no dia 6 de abril de 2009, segundo e último dia do Concílio Anual da Primavera dos líderes mundiais da igreja. “Deus está constantemente empenhado em salvar todos quantos Suas mãos possam alcançar”, observou Jan Pausen, presidente da Associação Geral, ao apresentar o projeto do documento para discussão e aprovação inicial pelos líderes da igreja de todas as regiões e territórios do mundo. O projeto do documento será editado e apresentado ao Comitê Executivo da Associação Geral no Concílio Anual, em outubro de 2009, quando provavelmente será adotado como parte da Política de Trabalho da Igreja, por mais de 300 delegados na referida reunião. “O espírito da época incentiva a aceitação de todas as religiões do mundo como válidas expressões do espírito humano e desencoraja os esforços para persuadir as pessoas de uma religião para outra”, lê-se em um trecho da seção “Análise Racional” do documento. Mas, os adventistas “devem encontrar o roteiro para a missão nas instruções específicas e atos de Jesus e dos apóstolos, como registrados nas Escrituras.” Outra seção do documento intitulada “A Missão” observa: “Embora outros cristãos também preguem o evangelho, os adventistas compreendem
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FOCADOS NA MISSÃO: Angel Rodríguez, diretor do Instituto de Pesquisas Bíblicas da Associação Geral, apresenta o documento.
seu chamado especial para proclamar as boas novas de salvação e obediência aos mandamentos de Deus. Essa proclamação acontece durante o juízo de Deus e enquanto esperamos pelo breve retorno de Jesus, que colocará um ponto final no conflito cósmico”, baseado em Apocalipse 14:6 e 7 e 20:9, 10. A missão adventista, portanto, inclui um processo de proclamação que desenvolve uma comunidade de crentes “que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus” (Ap 14:12), praticam o serviço aos outros e aguardam ansiosamente pela segunda vinda do Senhor”, diz o documento. O “Roteiro” encoraja os adventistas a dar primazia à Bíblia como o guia de prática e fé cristãs. Os escritos de outras religiões do mundo podem ser usados para construir pontes apoiadas por verdades comuns, mas “a nutrição e o crescimento espiritual dos recém-conversos devem basear-se na Bíblia e em sua autoridade exclusiva.” O documento ainda apela para a “Abertura e Identidade” na missão, declarando que “devemos realizar nossa missão abertamente, não ocultando nosso nome e nosso objetivo, a não ser que isso crie grandes obstáculos. Em muitos contextos, identificar-nos como ‘Adventistas do Sétimo Dia’ é preferível ao termo ‘cristãos’.” Os autores do documento sugeriram apenas algumas etapas de ação para trazer pessoas a Cristo. “Em algumas situações, a missão adventista pode incluir a formação de grupos de transição (habitualmente
designados como Grupos Especiais de Afinidades) que encaminham pessoas de uma religião não-cristã à Igreja Adventista do Sétimo Dia”, observa o documento. Tais grupos, entretanto, devem funcionar com cuidadoso cronograma “para transformar as pessoas em membros”. Além disso, “(todo) ministério ou grupo que é formado com a intenção de representar a Igreja Adventista do Sétimo Dia em qualquer parte do mundo, deverá esforçar-se para promover tanto a unidade teológica quanto a organizacional da Igreja”, diz o documento. Os líderes da igreja são aconselhados a incluir todas as pessoas em seu planejamento de evangelismo: “A alocação de recursos humanos e financeiros, as necessidades da missão para seguidores de outras religiões devem ser incluídas como parte do planejamento estratégico da missão”, aconselha o documento. A reação de muitos dos delegados foi positiva. “Ele preenche uma grande necessidade da igreja e nós, na Divisão Trans-Europeia, vamos levá-lo muito a sério”, diz Bertil Wiklander, presidente da divisão. O documento “evita as ciladas do universalismo e do exclusivismo”, disse Ganoune Diop, diretor dos Centros de Estudo de Missão Global da igreja e especialista em islamismo. “Gostaria que esse documento tivesse existido anos atrás”, acrescentou Garry Karst, um dos vice-presidentes gerais da igreja mundial, sugerindo que a clareza do documento teria ajudado a resolver tensões enfrentadas pela igreja em várias regiões do mundo.
JANELA Por Hans Olson
Burundi por Dentro
burundianos foram mortos e centenas de milhares tornaram-se refugiados. Hoje, o Burundi é uma das nações mais pobres do mundo. Fomes periódicas devastam o país, pois a maior parte dos burundianos depende da agricultura para sobreviver. Apenas 50% das crianças vão à escola e estima-se que aproximadamente 15% dos adultos estão infectados com HIV/AIDS. Adventistas no Burundi
O
cenário da paisagem do Burundi foi ofuscado por mais de uma década de guerra civil e genocídio tribal. Pequeno em tamanho, o Burundi é um país equatoriano, sem litoral, no coração do centro-leste da África, na região dos Grandes Lagos, delimitado pelo Lago Tanganica, da República Democrática do Congo, Tanzânia e Ruanda. Terra de colinas onduladas e lagos profundos, o Burundi já foi um excelente destino turístico. No entanto, muitos hoje se preocupam mais com o Burundi de passado trágico do que com seu futuro promissor. Vários reis tribais governaram o Burundi até 1899, quando o rei Mwezi IV concedeu à Alemanha a soberania da nação, que concordou em mantê-lo como monarca, num esforço para preservar certo grau de poder. No fim da I Guerra Mundial, a Alemanha perdeu para a Bélgica o domínio sobre o Burundi. A Bélgica o uniu com Ruanda, que já era uma colônia belga, criando Ruanda-Burundi. Em 1959, o Burundi separou-se de Ruanda, independendo-se em 1963, embora só tenha sido possível realizar sua primeira eleição presidencial democrática, em 1993. Apenas cem dias após o início do mandato, o presidente foi morto, junto com o presidente de Ruanda, quando o avião em que viajavam foi atingido por tiros, sobre Kigali, Ruanda. Atribui-se a esse incidente o início da violência étnica generalizada entre as tribos de maioria hutu e minoria tutsi, tanto no Burundi como em Ruanda. Mais de 200 mil
Embora haja muitos desafios no Burundi, a Igreja Adventista é forte - uma de cada 81 pessoas no país é adventista. Em 1925, o missionário belga David Delhove tornou-se o primeiro adventista do sétimo dia a estabelecer um trabalho onde hoje é o Burundi. Ele já havia viajado por toda a região como oficial de reconhecimento para o Exército belga, durante a I Guerra Mundial. Após o conflito, retornou para ajudar a construir três sedes de missão e permaneceu como missionário na África até sua morte, em 1949. O número de membros da igreja cresceu para mais de 100 mil, que adoram em 224 igrejas. Mas a maioria desses membros mora na zona rural. Relativamente poucos adventistas moram em Bujumbura, capital do país. Durante anos, uma pequena clínica tem sido o principal instrumento de evangelismo da igreja, nessa cidade. No início do próximo ano, com parte da oferta do décimo terceiro sábado, os adventistas de todo o mundo terão a oportunidade de ajudar a construir um novo hospital no centro da cidade. Esse centro de saúde será um facho de luz e um trabalho efetivo para todos os que desejam ver a Igreja Adventista crescer ainda mais no Burundi. Para saber mais sobre o trabalho da Igreja Adventista do Sétimo Dia nesse país, acesse: www. AdventistMission.org.
BURUNDI Capital:
Bujumbura
Principais idiomas:
Kirundi (oficial), Francês (oficial), Swahili
Religião:
Cristã, crenças nativas
População:
8,5 milhões*
Membros adventistas:
104.774*
População adventista per capita:
1:81*
Crescimento da igreja no ano passado:
8%
*Arquivos Estatísticos da Associação Geral, 145° Relatório Estatístico Anual.
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A Igreja em Ação VISÃO MUNDIAL A integridade tem sido amplamente discutida na mídia atualmente. Parece que, hoje, temos mais exemplos de corporações e indivíduos que sacrificam os princípios para obter lucro. Assim, provavelmente seja natural que os membros da igreja perguntem: “Como a minha igreja tem agido nesse sentido?” Primeiro, o que significa ter integridade? Para mim, tem a ver com abertura e confiança: você é o que aparenta. Quando as pessoas o observam, não têm que concluir o que é ou não real. Os valores que você projeta são aqueles que, finalmente, norteiam sua vida. A integridade abrange um leque de questões quase ilimitado. Vou me concentrar em um apenas. No momento, ouvimos muito sobre o que está acontecendo de errado no mercado financeiro mundial e há um visível sentimento de raiva, de ultraje, para com pessoas que não agiram honestamente nos cargos de confiança. Trata-se de indivíduos motivados por ganância e egoísmo extremos, pensando apenas em “ganhar para si”, e que reivindicam remuneração muito além do que é justo e razoável. Podem essas práticas nos afetar como igreja? Creio que sim. Não estamos isolados do tipo de controle que isso gera. Nossos membros vivem e trabalham no mercado de trabalho secular e são afetados pelo que acontece ali. Nesse clima econômico, ficam mais atentos à maneira como a igreja usa seu dinheiro, e com razão! Eles devem estar atentos e devem cobrar responsabilidade da liderança da igreja. Ao falar sobre esse assunto, tenho que me lembrar de que qualquer observação que eu faça, as pessoas têm o direito de perguntar: “E como isso tudo se aplica ao senhor?” Eu não posso falar sobre o assunto, da perspectiva de um espectador; estou
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integridade:
abertura e
confiança Entrevista com Jan Paulsen, presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia
realmente falando de como eu, como líder da igreja, também me encaixo nesse cenário.
ou outro trabalho institucional − ela está primordialmente servindo a Deus e a humanidade.
O senhor mencionou que as pessoas do mundo corporativo, em cargos de confiança, devem respeitar o dinheiro dos outros. A relação de confiança é ainda mais crítica numa comunidade espiritual, não é verdade? Sim, isso é verdade. Os membros da igreja têm expectativas elevadas justa-
Por que essa situação foi criada? Bem, há certas categorias de funcionários – altamente especializados – que estão em demanda na sociedade secular, mas que a igreja também necessita por causa das suas habilidades. Suas funções podem não ser totalmente mantidas pelos recursos da igreja, mas pelo servi-
ceira − o estoque de integridade estava baixo.” O que o senhor diz sobre isso? Por certo, poderíamos fazer uma lista de equívocos, tanto na América do Norte como em outras partes do mundo. O que é importante perguntar é: “Aprendemos alguma coisa com nossos erros?” Os maiores equívocos que me vêm à mente não foram causados por falhas sistêmicas, no sentido de que não temos comissões ou pessoas em funções com a capacidade e autoridade para supervi-
As pessoas que apóiam a igreja financeiramente têm o direito de contar com o mais alto grau de integridade. mente porque essa é sua comunidade espiritual. E se você aceita um cargo na igreja, seja qual for, deve se lembrar de que é um servo. A responsabilidade colocada sobre você foi-lhe conferida por sua comunidade de fé e pelo seu Deus. Essa deve ser a motivação principal, uma atitude mental, não salário, bônus e auxílios. Mas há alguns, dentro da igreja, que recebem funções especiais. Permitir que perguntem: “Quanto recebe alguém com função similar à minha no mundo corporativo secular?” e deixar que a resposta defina suas expectativas de salário, é um modo de pensar fundamentalmente falho. É errado porque falha em reconhecer que, acima de tudo, eles são parte de uma comunidade espiritual. São servos. Se salário alto for requisito para fazermos o nosso melhor, eu diria que alguma coisa está fundamentalmente errada. Em tudo aquilo em que a igreja estiver envolvida − seja pregando, ensinando, curando, dando assistência F O T O S :
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ço que a instituição oferece, ou, às vezes, por fundos governamentais. Desse modo, alguns, por causa de sua função altamente técnica, devem ser remunerados diferentemente daqueles que, como eu, exercem função pastoral. Entretanto, eu ainda diria a essas pessoas que ocupam tais funções: “Você também é um servo do Senhor!” Sem dúvida, deve ser remunerado adequadamente, mas chega o momento em que podemos ir além do que é razoável. Quanto recebe o presidente dos Estados Unidos? Seu salário é em torno de 400 mil dólares ao ano. É substancial, mas muito menos do que os líderes do mundo corporativo. As pessoas que servem a uma comunidade espiritual devem evitar até mesmo a aparência de excesso! Em qualquer discussão sobre integridade dentro da administração da igreja, alguns podem ressaltar: “Houve épocas, na história da igreja, em que não foi tomada a melhor decisão finan-
são. Nós temos. Mas os problemas surgem quando as informações não fluem de onde deveriam, ou onde membros da comissão de uma organização votam assuntos sobre os quais pouco sabem ou compreendem. Somos uma comunidade spiritual – oramos antes de cada reunião de comissão ou do comitê executivo. Mas não estamos imunes a falhas humanas. E nem sempre estamos protegidos da deliberada e inaceitável tentativa de alguns líderes de “filtrar” as informações que dão à comissão. Esses capítulos da história da igreja nos custaram muito, e isso não pode ser medido principalmente pelo dinheiro, mas pela perda da confiança e da boa fé. Isso pode levar anos, e até décadas, para ser reconstruído e, eu diria, é mais do que justo. As pessoas que mantêm a igreja têm a mais alta expectativa de integridade e a maior diligência dos membros das comissões e dos que tomam as decisões administrativas. Assim, nunca é demais alertar sobre a
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importância da abertura e transparência na administração – permitindo que a comissão tome conhecimento de todas as informações relevantes e de todo o montante de recursos com o qual se está lidando. Grande parte do mundo sofre com a pobreza. Ela interfere na integridade? A pobreza pode jogar com a mente. As pessoas podem começar a raciocinar e a justificar certas coisas, ou receber certos recursos que não foram destinados a elas. Se for uma fraude deliberada, a auditoria descobre. Temos um bom sistema de auditoria. Mas a integridade é muitas vezes comprometida, não porque alguém fica rico no processo, mas porque permite ser arrastado para um tipo de administração menos sincera e aberta. Uma solução, talvez, seria mais envolvimento e supervisão por parte dos leigos em certas funções administrativas? Na realidade, melhoramos ao adotar essa prática. Já fomos várias vezes cobrados, no passado, por deixar que pastores tomem decisões em áreas nas quais não têm formação. E a crítica é justa. Estamos mais determinados agora a certificar-nos de que as entidades que tomam as principais decisões financeiras, e o conselho administrativo dessas entidades, tenham liderança profissionalmente habilitada para tanto, e isso tem envolvido os membros leigos. Mas nos cumpre dizer que competência em gestão financeira não é privilégio exclusivo de “leigos” ou “pastores”. A aptidão envolve formação, experiência e bom senso, tanto de leigos como de pastores. Tenho me concentrado principalmente nas situações negativas que podem comprometer a integridade. No entanto, o senhor deve ver, com regularida-
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de, exemplos do lado oposto do espectro, situações em que a integridade se destaca. Sim, com certeza. Lembre-se de que estamos falando de situações muito específicas. Quando abrimos o jornal ou ligamos a televisão, somos saturados com informações sobre a ganância corporativa e a má gestão. Por isso, é bom que façamos uma autoanálise e perguntemos: “Estamos fazendo o melhor possível para garantir que a igreja não seja invadida por essas práticas?” Deixe-me dizer claramente: a maior parte de nossas operações, como igreja e instituições, funciona com transparência, abertura, honestidade e boa administração. Ao mesmo tempo, a menos que sejamos muito cuidadosos e ponderados, abrimos as portas para os problemas. Acabo de mencionar a ganância. Você sabe, é muito, muito difícil resistir à ganância, mesmo em pequenas porções. Mas ela irá nos prejudicar. É tão importante reconhecer que satisfação, realização e senso de recompensa justa por nossos esforços devem ser avaliados, não apenas por dinheiro. Sendo assim, a integridade pública é construída sobre a integridade pessoal, com a certeza de que as prioridades e os valores de nosso pessoal estão em ordem? Sim. O que você é em seu comportamento e relacionamento pessoal é, basicamente, como será e se comportará em público. Se você decide não ser aberto e honesto em seus negócios particulares e se torna frio e calculista, seus motivos e intenções vão ficando cada vez menos transparentes, tornando-se parte de sua personalidade e influindo no modo como você age na sociedade e na igreja. Encontro-me com tantas pessoas com as quais trabalho todos os dias, cuja vida é dirigida pela devoção a
Deus, lealdade à Sua igreja, senso de serviço e compromisso com a transparência. Infelizmente, também encontro pessoas que venderiam sua integridade por dinheiro. Isso é profundamente decepcionante. O senhor disse, em várias ocasiões, que a Igreja Adventista deveria estar mais envolvida em campanhas públicas sobre integridade, pois temos muito com que contribuir. Por que a igreja precisa se fazer mais claramente ouvida nesse assunto? Uma razão muito importante é que essa questão é de imenso valor para os jovens – até 35 anos de idade. Eles têm que confiar em você antes mesmo que você pense em abrir a boca. Precisam sentir que há, pelo menos, o mínimo de integridade e que não precisam se preocupar se há motivos escusos, ou se algo não foi dito de propósito. Eles descobrem, no ato, quando o “discurso” não se alinha com as ações! Considere, também, o crescimento de nossa igreja. Hoje, talvez, sejamos uma comunidade de cerca de 25 milhões de pessoas, jovens e velhos. Em dez anos, se as coisas continuarem como estão e Cristo não tiver voltado, estaremos próximos a 50 milhões de membros em todo o mundo. Tenho visitado vários líderes de governo e já ouvi alguns dizerem: “Vocês adventistas são bons para nós. Vocês são bons para nossa comunidade e bons para nossa nação.” Mas, em outros lugares, percebi perguntas silenciosas: “Quem realmente são vocês? O que vocês têm para contribuir?” Quero que saibam que os adventistas contribuirão com honestidade, integridade e com o compromisso de servir à humanidade de diversas maneiras; e quero que saibam que sua cidade e seu país serão melhores por causa da nossa presença.
Exercício —
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Em Qualquer
Por Allan R. Handysides e Peter N. Landless
Os senhores têm enfatizado a importância do exercício físico, mas tenho medo de me exercitar, pois ouvi de atletas que morreram durante ou imediatamente após um evento esportivo. Afinal, é seguro praticar exercício físico?
A prática do exercício deve ser iniciada aos poucos e progredir gradativamente. Os benefícios do exercício são enormes, e os riscos, quando administrados corretamente, são mínimos.
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Qual é o melhor tipo de exercício? an Buettner, autor do livro da National Geographic, The Blue Zone (A Zona Azul) e quem mais tenha estudado, entre outras coisas, a longevidade dos adventistas do sétimo dia, recomenda um “movimento natural ... estar ativo sem ter que pensar nisso” (p. 231). A atividade precisa ser moderada e constante. A recomendação atual é de pelo menos 30 minutos todos os dias da semana. Aqui vão algumas estratégias para incentivar um exercício mais natural: ■ Se você está dirigindo, estacione a certa distância do seu escritório ou outro destino qualquer. Os passos extras serão benéficos. ■ Divirta-se enquanto se mexe. Caminhe com um amigo nos intervalos de trabalho ou vá às compras a pé. ■ Trabalhe no jardim. Ellen White encoraja até os pastores muito ocupados a se engajarem nesse exercício saudável. ■ Responsabilidade. Exercite-se com seu cônjuge ou um membro da família. Saber que alguém conta com você contribui para manter a motivação. ■ Divida seu período de exercício de talvez 40 minutos em dois de 20 minutos no mesmo dia. Você colherá os benefícios. Em resumo, desenvolva uma atividade física que lhe dê prazer, seja perseverante e, simplesmente, mexa-se!
verdade que ocasionalmente algum atleta é acometido pelo que se chama de “morte súbita”. Felizmente, o fato é muito raro, mas sempre vira notícia, pois é inesperado nos indivíduos em grande forma física. As causas para tais ocorrências são: ■ Espessamento anormal do músculo cardíaco (cardiomiopatia hipertrófica). ■ Anomalias no sistema de condução elétrica do coração, que causam distúrbios no ritmo cardíaco. ■ Anormalidade na anatomia das artérias coronárias, que abastecem com oxigênio o músculo cardíaco (geralmente esse é um problema congênito). ■ Doença arterial coronariana, com estreitamento das artérias coronárias provocado por placas de colesterol. Queremos enfatizar, entretanto, a importância do exercício físico regular, pois são evidentes os vários resultados benéficos à saúde que incentivam o bem-estar. Esses benefícios são: ■ Condicionamento físico e bem-estar. ■ Controle de peso: as dietas, geralmente, têm eficácia limitada. O exercício regular e consistente é o método mais adequado para alcançar e manter o peso ideal. ■ Menor incidência de diabetes tipo 2, à medida que o peso vai diminuindo e o índice ideal de massa corporal é alcançado. ■ Diminui o risco de hipertensão (pressão alta). ■ Melhora a função mental em todas as idades. Mas é muito importante que haja autorização do seu médico antes de começar um programa de exercícios, caso saiba ou suspeite de algum problema de saúde. F O T O S
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O exercício físico beneficia todos os grupos etários? ma vez que sejam compatíveis com a idade, condição física e condições climáticas, os exercícios são
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benéficos para todos. Temos salientado, no entanto, que é importante consultar seu médico para verificar se há algum problema de saúde, antes de iniciar um programa de exercícios. Um estudo recente divulgado pelo Jornal Médico Britânico, em março de 2009, mostra que o aumento da atividade física na meia-idade, em última instância, é seguido por uma redução na mortalidade (taxa de mortalidade em idades específicas) para o mesmo nível daqueles que mantinham constante atividade. Esses benefícios se assemelham aos efeitos positivos de parar de fumar num grupo similar de indivíduos. As evidências estão aí, mas o conselho da serva de Deus, Ellen White, está conosco há muitos anos. Portanto, vamos simplesmente praticar exercício e receber as bênçãos de muitas maneiras!
Allan R. Handysides, M.B.,
Ch.B., FRCPC, FRCSC, FACOG, é diretor geral do Departamento de Saúde da Associação Geral.
Peter N. Landless, M.B., B.Ch., M.Med., F.C.P.(SA), F.A.C.C., é diretor executivo da ICPA e diretor associado do Departamento de Saúde. Junho 2009 | Adventist World
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xiste um rio que transborda com os recursos divinos. Dele extraímos os atributos básicos e o “suprimento” de que precisamos para a jornada cristã: amor, coragem, sabedoria e conhecimento. Entretanto, por mais que recebamos essas graças pelo companheirismo com Deus, Ele mesmo tomou providências para que elas fossem transmitidas pela companhia de amigos peregrinos. Com efeito, esses elementos (amor, coragem, sabedoria, conhecimento e outros do mesmo tipo) definem a comunidade de fé, uma comunidade na qual a nossa fé pessoal é enriquecida. A igreja (por meio de seus membros) deve ser os braços de Deus nos ombros dos que estão cansados de carregar pesados fardos, levando conforto, oferecendo companheirismo e amizade. Estudos mostram que, a menos que um recém-
Metáforas
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converso faça de cinco a sete amigos na igreja, provavelmente sua fé não sobreviva mais do que um ou dois anos. Necessitamos de Amigos
Igrejas não-amigáveis são como paisagens de inverno. Por outro lado, amigos verdadeiros são como estrelas no meio da noite, quebrando a escuridão. Ou, para mudar de figura, são como as palmeiras verdes em meio ao terreno endurecido pela seca. Como pequenos pontos na imensa paisagem desolada, tais palmeiras são como amigos que se mantêm fiéis através das fornalhas que ressecam nossa vida. Esses amigos, ao
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permanecerem ao nosso lado em meio a provas e tribulações, são verdadeiros presentes de Deus. Eu nunca havia percebido a importância desse fato enquanto tudo corria bem. Foi quando a paisagem da minha vida se transformou em um solo rachado pela seca que experimentei a bênção (e o milagre) da amizade da comunidade cristã. Foi então que pude lançar mão de um recurso providenciado por Deus muito antes de sentir a necessidade dele. Mudando mais uma vez a metáfora, eu diria que não há sol sem uma sombra. Quando a noite escura cai sobre a alma e nos sentimos como que enterrados
Por Ross Chadwick
Reflexões aleatórias sobre o apoio de companheiros peregrinos na jornada cristã
sob uma montanha de problemas, podemos decidir cavar uma caverna ou um túnel. Se optarmos pela caverna, descobriremos que estamos perdidos, tateando no escuro, sem amigos. Se cavarmos um túnel, há sempre a esperança de terminar no lado mais bonito e brilhante da vida. Cada aflição traz consigo uma janela de oportunidade. E foi em um desses períodos escuros que a Providência agiu por meio da amizade humana para me ajudar a cavar minha saída para o lado mais bonito e iluminado. Força que Levanta
Outra metáfora me veio à mente: Os verdadeiros amigos são como anjos que nos levantam de nossos pés quando nos esquecemos de como se voa. Os verdadeiros amigos são como o nascer da Lua quando a maré está na mais baixa vazante e os caranguejos já brincam na lama. É a Lua que faz as águas brotarem para preencher a costa mais uma vez. A Lua brilha e desvanece, recordando-nos de que o coração, como toda a natureza, tem as suas estações. O fato de a Lua brilhar com a luz emprestada pelo Sol nos lembra que o brilho da alegria da amizade é mais intenso se estiver diante do Sol da Justiça. Com Deus em seu âmago, a igreja flui como um rio – como um rio de graça. No entanto, tudo isso só faz sentido, realmente, quando a graça é manifesta por meio da amizade calorosa e solidária; quando, pelos membros carinhosos da igreja, podem pôr seus braços nos ombros do atribulado e pesaroso; quando, como a palmeira, podem refrescar a paisagem ressequida da vida de alguém; ou, como a força da Lua, podem levantar os fardos de uma alma solitária e triste.
Ross Chadwick é
Apoiando
Uns aos Outros Palavras inspiradas sobre a solidariedade e encorajamento cristãos
Na Igreja: ■ “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.” (Gl 6:2). ■ “Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos. …” (Rm 15:1). ■ “Conhecemos o amor nisto: que Ele deu a Sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. … Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1Jo 3:16-18).
Na Igreja e na Sociedade: ■ “Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos
outros” (Jo13:35). ■ "Se nos humilhássemos perante Deus, e fôssemos bondosos e corteses, compassivos e piedosos, haveria uma centena de conversões à verdade onde agora há apenas uma.” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 189). ■ “É pelas relações sociais que a religião cristã entra em contato com o mundo. Cada homem ou mulher que recebeu a iluminação divina deve derramar luz na senda tenebrosa dos que não conhecem o melhor caminho” (Ellen G. White, A Ciência do Bom viver, p 496).
No Lar: ■ “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.” (Cl 3:18-21). ■ “Os pais criam em alto grau a atmosfera do círculo doméstico, e quando há desinteligência entre os pais, os filhos participam do mesmo espírito… Tornai fragrante a atmosfera do lar mediante terna solicitude.” (E. G. White, O Lar Adventista, p 16). ■ “Ao enfrentar o recém-casado par a vida com sua carga de perplexidade e cuidado, desaparece o romance com o qual tantas vezes a imaginação reveste o casamento. Marido e mulher ficam conhecendo mutuamente o caráter, como não lhes era possível conhecê-lo em sua associação anterior… Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo, mútua paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu princípio. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é um antegozo das alegrias do Céu.” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p 360)
pastor ordenado. Quando escreveu este artigo, cursava pós-graduação em educação no Avondale College, em Cooranbong, New South Wales, Austrália.
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e os adventistas fossem solicitados a definir a singularidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a resposta seria bem variada. Alguns diriam que sua singularidade é a maneira como seus membros adoram no sábado em vez de no domingo. Outros mencionariam a compreensão do ministério de Cristo no santuário celestial ou o ministério profético de Ellen White. Outros, ainda, apontariam as questões do estilo de vida, tal como abster-se de certos tipos de alimentos, recreações ou estilos de vestimenta e adornos. Em certo sentido, todas essas respostas estariam, pelo menos, parcialmente corretas. Há, porém, outro modo de definir o Adventismo: um movimento profético. Quando alguém pensa assim, o Adventismo é visto como um movimento singular por causa de três características distintas. Nenhuma outra igreja alega ter tais características, mesmo antes de a Igreja Adventista ter sido fundada oficialmente, em 1863. Essas características específicas definem os adventistas como o único povo em quem podem ser encontradas: 1. Raízes proféticas, ou históricas, preditas em Apocalipse 10. 2. Identidade profética definida em Apocalipse 12.
mas o que havia ficado selado por séculos, seria compreendido no fim dos tempos. O período de tempo que Daniel queria entender era o dos 2.300 dias, ao fim do qual o santuário seria purificado. Essa era a única mensagem selada no livro de Daniel. Muitos séculos mais tarde, na Ilha de Patmos, foi mostrado a João, em visão, um tempo, no futuro, em que um anjo poderoso desceria à Terra, tendo na mão um livro – aberto; não fechado, não selado, mas aberto. Olhando a História, podemos ver que foi perto do fim dos 2.300 dias proféticos, em 1844, que o anjo, com o livro aberto de Daniel, fez exatamente o que foi mostrado a João. Precisamente no tempo previsto, a mensagem profética do anjo envolveu toda a Terra. Como predito na visão de João, o tempo profético atingiu seu clímax. No fim do século XVIII e início do século XIX, as pessoas começaram a estudar as profecias de Daniel e Apocalipse. Assim, muitos chegaram à conclusão de que os 2.300 dias de Daniel 8:14 terminariam no fim dos anos 1840. Pensando que a purificação do santuário descrita por Daniel se
Movimento Por James R. Nix
s i n g u l a r 3. Mensagem profética e missão indicadas em Apocalipse 14. Os adventistas não alegam ter tais características devido a uma atitude de exclusividade religiosa ou jactância. O fato não é que os Adventistas do Sétimo Dia são “melhores do que”; ao contrário, são “diferentes de” outras igrejas. Raízes Proféticas de Apocalipse 10
O apóstolo João, em Apocalipse 10:1-10, descreve eventos que interessam aos adventistas quando pesquisam suas raízes proféticas, ou a história do Adventismo. Os adventistas creem que o “livrinho” mencionado nos versos 2, 8, 9 e 10 se refere ao livro de Daniel. Embora a profecia de Daniel seja primariamente uma mensagem de tempo, quando ele perguntou o significado do tempo que lhe havia sido revelado, foi-lhe dito: “encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim” (Dn 12:4). A mensagem não era para que Daniel compreendesse,
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referia à purificação da Terra pelo fogo da segunda vinda de Cristo, concluíram que esse seria o tempo do retorno de Jesus. Essa fantástica notícia logo foi proclamada em todo o mundo. Para os adventistas do sétimo dia, em particular, o ano de 1844 e os que o precederam, evocam o nome de Guilherme Miller. Entretanto, ele era apenas um dos muitos que pregavam, naquele tempo, sobre o breve retorno de Jesus. Pessoas como Manuel Lacunza, José Wolff, Henry Drummond, Edward Irving, Hugh M’Neile e os pregadores-mirins da Suécia também proclamavam o fato de que as profecias do fim dos tempos estavam quase se cumprindo e, como haviam entendido, Jesus voltaria. Não foi apenas na América ou na Europa que as pessoas faziam tal proclamação. A mensagem circulava o globo. Wolff pregou no Oriente Médio e no Norte da África (do Egito ao
Afeganistão, e da Inglaterra à Índia). Em 1837, ele visitou os Estados Unidos, onde também pregou. Na Índia, Daniel Wilson, bispo da Igreja Episcopal de Calcutá, pregou e escreveu panfletos especificamente sobre as profecias de Daniel.1 Em Adelaide, Austrália, a mensagem sobre o breve retorno do Salvador foi pregada por Thomas Playford.2 As multidões ali se tornaram tão grandes que seus seguidores tiveram que construir uma igreja maior para abrigar as pessoas. No fim do tempo profético, precisamente como havia sido mostrado ao apóstolo João e no tempo exato predito por Daniel mais de 2.300 anos antes, a mensagem foi proclamada com ‘grande voz’ ao redor do mundo. Não é de admirar que os pioneiros adventistas ficassem tão eufóricos quando chegaram à conclusão de que era o cumprimento da profecia! Lemos em Apocalipse 10:10: “Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.” Não poderia haver melhor resumo do que aconteceu a seguir, na história da Igreja Adventista, do que
“No fim do encontro, as colinas de granito de New Hampshire ecoavam o grande clamor: ‘Eis o Noivo! Saí ao Seu encontro!’ Enquanto as carroças carregadas e os vagões nas estradas de ferro voltavam para os diferentes estados, cidades e vilas da Nova Inglaterra, o clamor ainda ressoava: ‘Eis o Noivo! Saí ao Seu encontro!’ O tempo é curto! Preparem-se! Preparem-se!”3 “Semelhante à vaga da maré”, Ellen White disse que “o movimento se alastrou pelo país. Foi de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, e para lugares distantes, no interior, até que o expectante povo de Deus ficou completamente desperto”.4 Finalmente, o grande dia chegou. Guilherme Miller disse o seguinte: “Mesmo os piores escarnecedores se calaram”5 naquele dia. Mas continuou dizendo: “O dia passou. Na manhã seguinte, era com se todos os demônios do mais profundo abismo viessem sobre nós. Os mesmos … que gritavam por misericórdia … antes, estavam agora … escarnecendo, zombando e ameaçando da maneira mais blasfema.”6 A experiência que havia sido tão doce em sua boca, como predito pelo apóstolo João, agora se tornara amarga no estômago. Assim como não podemos compreender comple-
Da esquerda para direita: Joseph Wolff e Guilherme Miller. CONCÍLIO ANUAL: Robert Pierson, presidente mundial da Igreja Adventista, falando aos participantes do Concílio Anual na Igreja de Takoma Park, Maryland, provavelmente no final dos anos 1970.
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aquelas palavras proféticas. Todos os fundadores da igreja haviam sido mileritas, ou seja, seguidores de Guilherme Miller, um fazendeiro batista que se tornara pregador e proclamava que Cristo retornaria por volta de 1843 ou 1844, no fim da profecia dos 2.300 dias, como ele havia entendido. Para os adventistas que vivem hoje, 165 anos após aquele evento, é difícil imaginar quão preciosa foi a experiência daqueles mileritas ao se aproximarem do dia 22 de outubro de 1844, data que, segundo os estudos feitos por eles, seria o fim da profecia de Daniel. Sua experiência foi fascinante durante as semanas que precederam o dia 22 de outubro. Ao ler alguns de seus relatos, vislumbramos um imenso sentimento de alegria. José Bates, descrevendo a reunião campal em Exeter, New Hampshire, em agosto de 1844, quando a data de outubro foi pregada pela primeira vez, relembrou mais tarde:
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tamente a experiência pela qual passaram, há tanto tempo, ao aguardar a volta de Jesus naquela terça-feira, também não entendemos plenamente a intensidade da dor que sentiram nos dias e semanas após o desapontamento de 22 de outubro. Hiram Edson resumiu sua experiência assim: “Esperamos pela vinda de nosso Senhor até que o relógio desse as doze badaladas, indicando a meia-noite. O dia havia passado e nosso despontamento transformou-se em realidade. Nossa tão acariciada esperança estava destruída e caiu sobre nós
James R. Nix é diretor do Patrimônio
Literário Ellen G. White, em Silver Spring, Maryland, Estados Unidos.
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tamanho espírito de tristeza e lágrimas como eu nunca havia experimentado antes … Choramos e choramos, até o alvorecer.”7 Mas Apocalipse 10 tem mais um verso: “Então, me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis” (Ap 10:11). É certo que, em seu desapontamento, os pioneiros adventistas não compreenderam completamente esse versículo, especialmente a parte sobre profetizar ainda “a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis”. A obra mundial a eles designada nasceria gradualmente em sua mente, assim como a mensagem ampliada que deveriam pregar, incluindo o sábado, o santuário, o estado dos mortos, a mensagem de saúde, e assim por diante. Esse breve panorama nos lembra a razão pela qual os adventistas veem a sua história profética predita em Apocalipse
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em seu meio, nenhuma delas possui as duas características aqui descritas. Conseguentemente, nós, adventistas do sétimo dia, vemos nossa identidade profética nas duas características mencionadas em Apocalipse 12:17. Foi num dia desconhecido do mês de dezembro de 1844 que Ellen Harmon, de 17 anos de idade, enquanto orava com outras quatro mulheres, sentiu o Espírito Santo descer sobre ela, como nunca havia experimentado antes. Deus agira outra vez – outro mensageiro profético havia sido comissionado! Assim como houvera feito em tantas ocasiões importantes na história da salvação, tal como com Noé, antes do dilúvio, e como João Batista, antes do ministério de
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10. Esta, porém, é apenas a primeira das três características profeticamente identificadas. Idendidade Profética em Apocalipse 12
Apocalipse 12 cobre um tempo histórico maior do que qualquer outro capítulo isolado da Bíblia: desde a queda de Lúcifer até 1798 d.C. No verso 17, vemos a igreja de Deus emergindo de sua experiência no “deserto”; e aparece o povo “remanescente” identificado por duas características: 1. Guardam os mandamentos de Deus – todos os dez, incluindo o quarto mandamento, ou o sábado. 2. Têm o “testemunho de Jesus”, o qual, em Apocalipse 19:10, na versão Ferreira de Almeida, é definido como o “espírito de profecia” – o dom de profecia. Enquanto um pequeno número de outras igrejas guarda o sábado do sétimo dia e outras afirmam ter o dom profético
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Cristo, Deus, agora, envia outro mensageiro profético. Outra luz decisiva havia chegado à história profética: as grandes profecias do tempo de Daniel e Apocalipse estavam chegando ao fim, e como preditas, o dom de profecia foi restaurado ao povo remanescente de Deus. Em 1846, Ellen Harmon casou-se com Tiago White. Seu ministério: 1) estendeu-se por um período de 70 anos – de 1844 até sua morte, em 1915; 2) abrangeu cerca de duas mil visões; 3) incluiu a autoria de mais de cinco mil artigos e 24 livros (mais dois manuscritos não publicados) antes de sua morte. Ao observarmos hoje, após mais de 150 anos, o fruto de seu trabalho, concluímos que os conselhos que Deus deu à igreja, por intermédio dela, resistiram à prova do tempo.
Qualquer observação sincera da história da denominação revela que a igreja prosperou quando seguiu a liderança de Deus por meio do Espírito de Profecia, e vacilou quando não o fez. Assim, chegamos à terceira característica: Mensagem Profética de Apocalipse 14
Os adventistas do sétimo dia creem que têm a mensagem para o mundo encontrada em Apocalipse 14:6-12. Tanto quanto eu saiba, nenhuma outra igreja, hoje, proclama as “três mensagens angélicas”. É interessante notar que, ao traduzir a Bíblia para o inglês contemporâneo destinada aos católicos romanos, o monsenhor Ronald Knox incluiu uma interessante nota para Apocalipse 14:6.8 1. Em Apocalipse 14:6, a tradução de Ferreira de Almeida identifica as três mensagens angélicas como o “evangelho eterno”. 2. Em sua tradução, Knox traduz como “o evangelho final”. Adiciona, então, a seguinte nota de rodapé: “‘Final’; literalmente ‘eterno’. Não é claro”, diz Knox, “a razão pela qual
Queira Deus que os adventistas nunca percam o foco de seu senso profético e de sua missão.
o ‘evangelho’ pregado pelos anjos é assim descrito; o contexto, porém, sugere que esse é o último chamado ao arrependimento oferecido aos homens neste lado da eternidade.”9 Sobre esse mesmo ponto, muitos anos antes, Ellen White escreveu: “De certo modo muito especial, os adventistas do sétimo dia foram postos no mundo como vigilantes e portadores de luz. A eles foi confiada a última advertência para um mundo que perece. Sobre eles está brilhando a maravilhosa luz vinda da Palavra de Deus. Foi-lhes dada uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Não há outra obra de tão grande importância. Não devem permitir que nada mais lhes absorva a atenção” (Testemunhos Para a Igreja, v.9, p. 19). Por mais de 160 anos, os adventistas têm proclamado as três mensagens angélicas. As duas primeiras – a pregação
do evangelho “eterno” ou “final”, no cenário da mensagem do tempo do julgamento e o convite para sair da Babilônia – foram pela primeira vez anunciadas pelos mileritas. Foi necessário algum tempo para que aqueles mileritas desapontados, que mais tarde fundaram nossa igreja, descobrissem o significado da mensagem do terceiro anjo. Mas, depois de descobrirem o privilégio e dever de guardar o sétimo dia – o sábado – também descobriram seu significado teológico e profético em relação à terceira mensagem angélica. Ellen White escreveu: “Cada aspecto das três mensagens angélicas deve ser proclamado a todas as partes do mundo. Esta é uma obra muito maior do que muitos percebem” (Olhando Para o Alto, p. 277). Conclusão
No fim dos tempos, haverá um grupo de fiéis guardadores dos mandamentos, o qual se distinguirá dos outros grupos religiosos por três características singulares. Somente os adventistas do sétimo dia se encaixam precisamente nessa descrição. Não devemos vangloriarnos pelo fato de os adventistas terem sido chamados para falar sobre algo exclusivo pouco antes da segunda vinda de Cristo. Afinal, a mensagem não é da igreja, mas de Deus. Contudo, os membros da Igreja Adventista precisam viver diferentemente, agir diferentemente e pregar diferentemente. Muitas outras igrejas estão fazendo um bom trabalho; nenhuma, porém, está pregando o evangelho “eterno” ou “final” no cenário do tempo do julgamento final. Tal certeza deveria conferir aos adventistas um senso de urgência em sua pregação. A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem uma obra especial a realizar no tempo do fim. Queira Deus que os adventistas nunca percam o senso de sua missão profética; ao contrário, que mais uma vez experimentem a emoção e o compromisso dos pioneiros da igreja quando concluíram que Deus queria trabalhar, por seu intermédio, para terminar Sua obra na Terra. Que esse mesmo senso de admiração e dedicação seja a experiência de cada membro da Igreja Adventista, hoje! Para ler o artigo completo, preparado originalmente como sermão, visite www.whiteestate.org/resources/nix/unique_ movement.html. Nossa especial gratidão a Roger Coon pelos conceitos utilizados no presente artigo. L. E. Froom, Prophetic Faith of Our Fathers, v. 3, p. 617-622. M. E. Olsen, Origin and Progress of Seventh-day Adventists, p. 103. José Bates, Second Advent Way Marks and High Heaps, 1847, p. 30, 31. 4 Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 400. 5 Guilherme Miller carta manuscrita a J. O. Orr, M.D., 13 de dezembro de 1844, citado em F. D. Nichol, The Midnight Cry, p. 266). 6 Ibid. 7 Hiram Edson, fragmento de manuscrito autobiográfico não datado, localizado na biblioteca da Universidade Andrews, p. 8a, 9. 8 Ronald A. Knox, A Bíblia Sagrada, 1944, 1948, 1950. 9 Ronald A. Knox, A Bíblia Sagrada (Sheed & Ward, Inc.: Nova Iorque, 1956), p. 270; nota de rodapé sobre Apocalipse 14:6. 1 2 3
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requentemente, ficamos impressionados com histórias dos campos missionários, ao ouvirmos sobre o que Deus tem feito por meio de Seu povo ao redor do mundo. Outras vezes, essas histórias nos deixam totalmente sensibilizados ao percebermos quanto ainda há por fazer. Geralmente nos inspiram a cair de joelhos e nos desafiam a fazer o que estiver ao nosso alcance para cumprir a comissão do evangelho. Ao viajar por várias regiões do mundo, por exigência do meu trabalho, vejo a atuação do Espírito de Deus na vida e no coração de pessoas com as quais entro em contato. Essas experiências me motivam e encorajam e, mais que isso, me transformam. Oração de Muhammad
Aconteceu numa quinta-feira à tarde em um país do Oriente Médio. Sunita*, enfermeira da Índia, estava terminando o plantão e preparando-se para um fim de semana prolongado. Ela havia planejado essa folga havia meses, especialmente sua participação na cerimônia de Santa Ceia, sexta-feira à noite. O pastor de Sunita morava noutro país. Só ele e outro pastor supervisionavam igrejas em sete diferentes países do
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noite, Sunita sentiu-se incomodada. — Não é justo! – pensava ela − Por que Deus permitiu que isso acontecesse? De repente, a porta se abriu de uma vez e, com um grito exasperado, Muhammad, de 10 anos de idade, entrou correndo. Sunita conhecia Muhammad desde bebê. Ele nasceu com um problema de saúde e precisava de um tipo de tratamento contínuo e doloroso. Muitas vezes, ela havia sido a enfermeira responsável por essas difíceis seções. Muitas vezes, ela o havia abraçado e acariciado sua cabecinha. Em seu coração, orava pelo garotinho e por sua família. Mas Sunita não via Muhammad havia dois anos. Quando ele completou 8 anos, sua abastada família havia deixado o país. Viajaram pelo mundo em busca de cura para Muhammad − ou, pelo menos, de algum tratamento menos doloroso – mas haviam retornado havia pouco tempo, sem sucesso. Agora, Muhammad estava tendo outra crise e precisava de tratamento imediatamente. Com o olhar cheio de medo e dor, o menino a abraçou novamente e disse:
Trabalhadores para a
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Oriente Médio. Todas as vezes que vinha visitar a igreja de Sunita, precisava solicitar visto e, por mais de um ano, o governo não atendeu às suas solicitações. Quando Sunita soube que minha esposa (Bárbara) e eu íamos visitar seu país, pediu-me que celebrasse a Santa Ceia com eles. Assim, ela e os outros começaram o planejamento e a preparação. Essa seria a primeira Santa Ceia, em mais de um ano, em sua igreja. Sunita tomou providências para não trabalhar naquele fim de semana, fazendo plantões extras para cumprir os acertos. Tudo estava indo bem até quinta-feira à tarde, quando seu chefe entrou no posto de enfermagem. — Sunita – disse ele – sinto muito lhe comunicar, mas vários funcionários estão doentes e preciso que você trabalhe amanhã à noite. Durante todo o tempo em que trabalhou sexta-feira à
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— Ah, Sunita, estou tão feliz que você está aqui! Eu orei para que estivesse. As lágrimas rolaram na face de Sunita. Agora ela sabia por que estava no hospital e não na igreja. Ela era a resposta à oração de um garotinho. Por muitos anos, Sunita teve dúvidas se seu trabalho fazia alguma diferença naquele país. Ela não estava estudando a Bíblia com ninguém, pois era ilegal. Ninguém havia sido batizado ou frequentava a igreja por sua influência. Às vezes, sentia que havia falhado como missionária. Agora, porém, percebeu que Deus abrira seus olhos. Talvez estivesse fazendo diferença, afinal. Adventistas na TV
Nesse mesmo país, outra enfermeira adventista também se preocupava com o que estava fazendo para Deus. Janet trabalhava na região havia 17 anos. Às vezes, tinha a F O T O S :
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Ela sorriu e disse: − Eles gostam de cozinhar. Então, quando assisti a um programa de culinária, contei a eles e me ofereci para sintonizar o receptor o colocá-lo entre os favoritos; assim, poderiam assistir, quando quisessem. Agora, assistem a muitos pregadores e a outros programas adventistas. − Você já fez isso com mais alguém? – perguntei. − Sim, com a maioria dos meus amigos e colegas de trabalho. Descubro um programa que possa interessá-los, sintonizo seu receptor e gravo entre os seus canais favoritos. Gentilmente repreendi Janet. − Não me diga que você não está fazendo a diferença aqui – eu disse. – Você não está vendo as pessoas se batizando ou indo à igreja, mas em toda cidade há famílias assistindo à televisão adventista porque aprenderam a amar e a confiar em você. Alguns deles andarão ao seu lado pelas ruas do Céu, quando Jesus voltar! Às vezes, podemos pensar que ninguém ao nosso redor está interessado em ouvir sobre nossa fé. Podemos até estar em algum lugar onde não temos liberdade para testemunhar. Mas não desanime! Assim como fez com Sunita e Janet, o Senhor
ÁVIDO PELA PALAVRA: Adventistas egípcios participantes da reunião campal na Escola da União do Nilo, no Cairo, ávidos para examinar os livros, em árabe, vendidos pela publicadora adventista.
Por Homer Trecartin sensação de que desperdiçara todos esses anos. − Como vamos terminar a obra de levar o evangelho a todo o mundo, se não descubro um modo de fazer isso no Oriente Médio, onde moro e trabalho? – ela se questionava. Um dia, Janet nos convidou para visitarmos alguns dos seus amigos, com ela. Fomos recebidos calorosamente e era óbvio que a consideravam como parte da família. Em certo momento, quando a família estava fora da sala, Janet disse baixinho: − Pastor, olhe isso! – e ligou a grande TV, por satélite, que estava na parede. Tomei grande susto quando vi um rosto familiar aparecer na tela. Era um pastor adventista, muito conhecido, pregando em um dos canais, via satélite. − Janet − perguntei impressionado –, como essa família está assistindo à televisão adventista?
pode agir por seu intermédio para alcançar pessoas de um modo que você nem imagina. Uma Igreja que Cresce
A Igreja Adventista começou bem pequena, há quase 150 anos, com um grupo de fala inglesa, nos Estados Unidos. Levou muito tempo para que os membros se dessem conta de que a igreja tinha a responsabilidade de levar o evangelho a todo o mundo. Entretanto, uma vez conscientes disso, colocaram o
Homer Trecartin é secretário-associado da Associação Geral, diretor do Serviço de Voluntariado Adventista e diretor de planejamento de Missão Global.
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coração na missão e, desde aquele tempo, a igreja tem crescido rapidamente. Em 1863, havia um adventista do sétimo dia para cada 373.143 pessoas no mundo. Assim, levar a mensagem do evangelho a todo o mundo parecia um desafio esmagador. Mas, em menos de 50 anos (por volta de 1900), tínhamos um membro para cada 21.487 pessoas! Outros 50 anos, em 1950, havia um adventista para cada 3.300 pessoas. No ano 2000, havia um membro para cada 519 pessoas e, no fim de 2007, um para cada 429 pessoas na Terra. Que progresso maravilhoso! A igreja, hoje, afirma ter quase 16 milhões de membros, ou seja, 25 a 30 milhões, se contarmos as crianças, como a maioria das igrejas faz. Não somos apenas uma igreja de fala inglesa, na América do Norte. O espanhol é a língua número um da igreja. Um terço de seus membros vive nas Américas do Sul e Central. Um terço vive na África e o terço final está dividido entre a América do Norte, Austrália, Europa, Oriente Médio, Ásia, ex-União Soviética e o resto do mundo. A Divisão Sul da África-Oceano Índico tem agora um adventista para cada 68 pessoas. A América Central tem um para cada 90. A América do Sul tem um membro para cada 119 pessoas. A Divisão Norte-Americana tem um para cada 319 pessoas.
“Gostaria de ter certeza de que Jesus morreu por mim.” Em 18 países, os adventistas perfazem mais de 5% da população, e em vários outros já somos 10% da população ou mais! Sentados na Pirâmide
Que progresso fantástico! Temos muito a agradecer. Antes, porém, de nos darmos tapinhas nas costas, olhemos algumas outras estatísticas: ■ 53 países têm mais de 10 mil habitantes por adventista. ■ 20 países têm mais de 100 mil pessoas para cada adventista. ■ 10 países relatam ter mais de um milhão de pessoas para um adventista. Ilustremos de outra maneira. Suponhamos que seja possível subir o edifício mais alto da América do Sul e que todas as pessoas que vivem na Divisão Sul-Americana sejam colocadas em fila única, para fazer a escalada em 24 horas. De quanto em quanto tempo veremos um adventista do sétimo dia passar? A cada 1,9 minutos.
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Entretanto, se escalarmos o Monte das Oliveiras, em Israel (ou as montanhas da Ásia Central), teremos que esperar 148 minutos (2,5 horas) entre cada adventista. Se você for comigo ao Egito e nos assentarmos sobre uma pirâmide e colocarmos os egípcios em fila, para passar um por segundo durante 24 horas, esperaremos mais de um dia entre cada membro (25,1 horas). Na Arábia Saudita, levaria 284 dias (9,5 meses) entre cada adventista! Em Mateus 9:37, 38, Jesus diz que não precisamos nos concentrar na colheita, porque os campos já estão maduros. Ele diz que devemos orar por trabalhadores. Jesus Não Morreu por Mim
Quando Bárbara e eu trabalhávamos na União do Oriente Médio, morávamos em Chipre. Um dia, entramos numa lojinha administrada por um grego ortodoxo. Ele era uma pessoa falante e estava feliz com a chance de praticar seu inglês. Logo nos perguntou de onde éramos e por que estávamos em Chipre. Quando lhe disse que trabalhávamos para a Igreja Adventista do Sétimo Dia, ele apertou seus olhos. − Igreja!− disse cuspindo as palavras. – Você é cristão? − Sim, nós somos cristãos − respondi hesitante. − Então, em que você crê? – disse, com ar de superioridade. Fiz uma oração e respondi: − Creio que Jesus morreu por mim. Ele pagou o preço pelos meus pecados, ressuscitou e virá outra vez para levar para o Céu todos que O aceitarem. Um olhar tristonho invadiu seus olhos quando disse: − Gostaria de ter certeza de que Jesus morreu por mim. Conversamos um pouco mais e, quando saí da loja, estava confuso. Como podia um cristão não estar certo de que Jesus morreu por ele? Milhares de pessoas, entretanto, não conhecem a boa notícia. Não apenas os budistas, hinduístas, judeus e muçulmanos. Há, também, muitos “cristãos” que não sabem que Jesus morreu por eles. Os campos certamente estão maduros. Precisa-se de Trabalhadores
Precisamos de trabalhadores. Precisamos dos adventistas de todos os países, cidades, bairros e vilas da Terra. Precisamos de voluntários por todo o mundo, dedicando um ano ou dois para aprender a conhecer as pessoas em lugares em que há poucos adventistas. Precisamos de membros que mostrem o que significa ser um fiel seguidor de Jesus e ajudem as pessoas a ter certeza de que Jesus morreu por elas. Ser um trabalhador nem sempre é fácil. Isso envolve sacrifício e riscos. Mas os campos estão maduros. Jesus está ansioso por voltar. Tudo o que Ele precisa agora é de trabalhadores. Para obter informações sobre como ser um voluntário, acesse www.AdventistVolunteers.org. *Com exceção do autor e sua esposa, todos os outros nomes são pseudônimos.
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fé , nãosentimento Por Ellen G. White
Sentimentos não são bom parâmetro para sua vida espiritual, e sim, a Palavra de Deus
“Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé.” Ao ler esse texto, algumas pessoas conscienciosas começam imediatamente a criticar cada sentimento e emoção. Esse, porém, não é o autoexame correto. Os bons sentimentos e emoções não devem ser testados. A vida e o caráter devem ser comparados pelo único padrão de caráter: a santa lei de Deus. Os frutos revelam a natureza da árvore. Nossas obras, não os nossos sentimentos, testificam ao nosso respeito. Os sentimentos, sejam eles encorajadores ou não, não devem ser o parâmetro da nossa condição espiritual. Devemos determinar nossa verdadeira posição diante de Deus por meio de Sua Palavra. Muitos estão confusos sobre essa questão. Quando estão felizes e alegres, pensam que são aceitos por Deus. Quando, porém, alguma mudança ocorre e se sentem deprimidos, concluem que Deus os abandonou. Recebendo a Misericórdia de Deus
Deus não vê favoravelmente os auto-suficientes que ruidosamente exclamam: “Estou santificado, sou santo e sem pecado.” Esses são fariseus que não têm qualquer fundamento para sua afirmação. Aqueles que, por causa de seu sentimento de total indignidade, dificilmente ousam levantar os olhos ao Céu, estão mais perto de Deus do que os que afirmam tanta devoção. Eles são representados pelo publicano que batia no peito e orava: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador”, e, ao contrário do fariseu auto-suficiente, foi para casa justificado.
Não é desejo de Deus que passemos pela vida sem confiança nEle. Devemos ao nosso Pai celestial uma visão mais generosa de Sua bondade do que Lhe é conferido pela manifestação de nossa descrença em Seu amor. Temos a evidência de Seu amor, evidência que intriga os anjos e está muito além da compreensão dos mais sábios seres humanos. “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” Deus doou Seu Filho para morrer por nós, quando ainda éramos pecadores. Podemos duvidar de Sua bondade? Jesus Faz a Diferença
Contemple a Cristo. Permaneça em Seu amor e misericórdia. Sua alma, assim, se aborrecerá com tudo que é pecaminoso e será inspirada por um intenso anelo de obter a justiça de Cristo. Quanto mais claramente observarmos o Salvador, mais claramente discerniremos nossos defeitos de caráter. Confesse seus pecados a Cristo e, com verdadeira contrição de alma, coopere com Ele, abandonando tais pecados. Creia que já foram perdoados. A promessa é positiva: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” Esteja certo de que a Palavra de Deus não falhará. Aquele que prometeu é fiel. Da mesma forma que é seu dever confessar os seus pecados, é também o acreditar que Deus cumprirá fielmente Sua Palavra e o perdoará.
Fé na Promessa
Exercite sua fé em Deus. Quantos há que passam pela vida sob uma nuvem de condenação! Não creem na Palavra de Deus. Não têm fé de que Ele fará o que disse que faria. Muitos que anseiam ver outros descansando no amor perdoador de Cristo, não conseguem desfrutar desse descanso. Como, porém, levarão outros a desenvolver uma fé simples, semelhante à de uma criança, no Pai celestial, se medem seu amor por seus sentimentos? Creiamos na Palavra de Deus incondicionalmente, lembrando-nos de que somos Seus filhos e filhas. Exercitemos nossa confiança em Sua Palavra. Ferimos o coração de Cristo quando duvidamos, mesmo tendo Ele nos dado tantas evidências de Seu amor. Ele entregou Sua vida para nos salvar. Ele nos diz: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve.” Você crê que Ele fará o que disse? Então, após cumprir as condições, abandone o fardo de seus pecados. Coloqueos sobre o Salvador. Confie nEle. Este artigo foi extraído de um dos primeiros que foram publicados na Advent Review and Sabbath Herald, hoje Adventist Review (www.adventistreview.org), de 21 de maio de 1908. Os adventistas do sétimo dia creem que Ellen G. White exerceu o dom profético bíblico durante mais de 70 anos de ministério público.
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ou Futebol Eu não podia mais adiar. Tinha que decidir entre o domingo e o sábado.
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u tinha 17 anos. Era o fim do campeonato. Eu era o capitão do time. O jogo seria no sábado. O que fazer? Cresci frequentando a Igreja Batista e a Brigada de Meninos. Tornei-me sargento da Brigada e capitão do time de futebol de nossa companhia, do time de futebol do bairro e do time de futebol da cidade. Minha avó, adventista do sétimo dia, regularmente nos levava à sua igreja. Eu ia às festas de Natal da igreja Batista no sábado e na festa de Natal adventista no domingo. Era uma doce vida. Um dia vovó me disse: −Jeff, você precisa se decidir. O sucesso nos campos de futebol caminhava paralelo à minha convicção sobre o sábado. Eu sabia que precisa ter “uma conversa” com o Skip, líder da nossa Brigada de Meninos, mas estava com medo. Foi aí que o inacreditável aconteceu. Após ouvir tudo sobre minha luta, Skip aliviou minha tensão. − Jeff− disse ele, na classe bíblica, domingo de manhã – sempre siga suas convicções. Não joguei naquele sábado. Ao contrário, fui à igreja. Não me pergunte o nome do pregador ou o assunto do sermão. Só consegui pensar em como o meu time estaria jogando. No dia seguinte, eu soube do resultado: estavam todos de rosto comprido. Os olhares eram acusadores. O silêncio, ensurdecedor. Meu time havia perdido a copa no último jogo.
Jeffrey O. Brown é presidente da Associa-
ção Adventista do Sétimo Dia das Bermudas, em Hamilton, Bermudas.
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Por Jeffrey O. Brown
Evolução Inesperada
Skip me procurou após a derrota. – Jeff, como você pode abandonar seu time desse jeito? – perguntou incrédulo. Essa era a mesma pessoa que uma semana antes havia dito: “Sempre siga suas convicções.” Agora, estava cantando uma canção diferente: − Jeff, o jogo da semana que vem será a decisão do campeonato. O que você vai fazer? Seu time precisa que você jogue na próxima semana. A semana seguinte significava sábado. Com o olhar suplicante de Skip e o time todo me implorando, o que eu podia fazer? O que decidi fazer? Joguei. E ganhamos? Não, não ganhamos. Perdemos o jogo e perdi minha paz de espírito, aquela que sentimos quando fazemos o que Deus diz ser correto. Ouvi as palavras de Jesus: “E em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mt 15:9). Eu sabia o que devia fazer. Embora amasse minha família da Igreja Batista, batizei-me e tornei-me membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Mais e mais cristãos ao redor do mundo estão chegando à conclusão de que o sábado é um lindo benefício, não um fardo nocivo. Max Lucado, autor de best sellers cristãos, disse: “Das dez declarações esculpidas nas tábuas da lei, qual delas ocupa mais espaço? Assassinato? Adultério? Roubo? Você pode pensar que sim. Certamente, todas elas merecem ampla cobertura. Mas, curiosamente, esses mandamentos são tributos à brevidade. Deus precisou de apenas duas palavras para condenar o adultério, o roubo e o homicídio. Entretanto, quando chegou ao assunto do descanso, uma sentença não foi suficiente.”1 Lucado está certo. O mandamento diz: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal,
nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx 20:8-11). Lucado continua: “Deus diz que em um dia da semana você dirá não para o trabalho e sim para a adoração. Você vai parar, se assentar, se deitar e descansar. Ainda objetamos. ‘Mas. . . mas. . . mas. . . quem vai cuidar da loja?’ ‘E as minhas notas?’ ‘Eu tenho minha cota de vendas.’ Damos um motivo atrás do outro, mas Deus silencia todos com o pungente lembrete: ‘Em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e descansou no sétimo dia.’ A mensagem de Deus é simples: ‘Se a criação não veio abaixo quando Eu descansei, também não irá se você descansar’.”2 Nem sempre se precisa de muita teologia para convencer as pessoas. Emprestando as palavras da Bíblia: “e um pequenino os guiará” (Is 11:6). História de um Menino que Fez Isso
“Aloni Muhindwa, de Uganda, estudou na Grã-Bretanha e tornou-se um sacerdote da Igreja da Inglaterra. Desde bem jovem, tinha dúvidas sobre o sábado. Pastores, professores do seminário e bispos recusaram-se a discutir o assunto. Foi tarde em sua vida que ficou sabendo da história por um menino, enquanto bebericava um refrigerante, numa lanchonete, no caminho de volta para sua plantação de café. “O garoto disse: ‘Era uma vez um grande rei que tinha dez filhos. Antes de sair para uma grande viagem, ele chamou o primeiro ministro e seus dez filhos para despedir-se. Encarregou o primeiro ministro de cuidar bem de seus filhos. Assim que ele partiu, o primeiro ministro reuniu os dez filhos outra vez, retirou o quarto filho e o substituiu pelo seu próprio filho, julgando ser ele um fino espécime da realeza.
“Um belo dia o rei retornou e chamou seus filhos. Cumprimentou um por um até que chegou o quarto filho. ‘Quem é esse impostor? Esse não é o meu filho. O que aconteceu ao meu filho, Sr. Primeiro Ministro?’ O primeiro ministro explicou: ‘Para mim, seu quarto filho não se parecia com um filho de rei, então coloquei meu filho em seu lugar.’ No fim da história, o rei expulsou o primeiro ministro do seu reino e resgatou o seu filho. Aloni, então, perguntou ao garoto qual era o significado daquela história. Ele disse: ‘O rei é Deus; os dez filhos são os dez mandamentos. O primeiro ministro é a igreja, pois mudou o quarto mandamento de Deus e colocou no lugar um mandamento criado por ela. O Rei, porém, voltará um dia e perguntará o que aconteceu com Seu mandamento.’ “‘Onde você aprendeu isso, filho?’ ‘Lá na Missão Kereka, no topo da colina, senhor’. Assim, o velho sacerdote foi levado pelo garoto até a missão que guardava o sábado, onde permaneceu vários dias em intenso estudo da Bíblia. No domingo seguinte, levantou-se diante de sua congregação e disse: ‘Esse é meu último domingo como seu sacerdote. De hoje em diante, sou um guardador do sábado’.”3 Perguntou-se ao jornalista secular, A. J. Jacobs, que por um ano, cumpriu mais de 700 regras que havia descoberto na Bíblia: “Quais as regras, se houver alguma, você ainda está seguindo?” Ele respondeu: “Eu amo o sábado. Se há algo de que realmente gosto é de um dia de descanso ‘forçado’.”4 Um dia feito por Jesus para Ele Se encontrar com Sua família, contemplar Sua criação e descansar em Sua redenção.5 Isso é algo de que eu também gosto bastante. 1 Max Lucado, Traveling Light: Releasing the burdens you were never intended to bear (Nashville: W. Publishing Group, 2001), p. 41, 42. 2 Ibid. 3 Jeffrey and Pattiejean Brown, A Guide to Parenting: On the winning team with your children (Grantham: Stanborough Press, 2003), p. 169-171. 4 Jennie Yabroff, “Biblical Living: Following Every Rule for One Year,” Newsweek, 21 de setembro de 2007. 5 Veja Marcos 2:27, 28; Hebreus 10:25; 4:8-11.
Sábado
ensino e prática de Jesus, o Senhor do sábado. O sábado é um dia de deleitosa comunhão com Deus e uns com os outros. É um símbolo de nossa redenção em Cristo, um sinal de nossa santificação, uma prova de nossa lealdade e um antegozo de nosso futuro eterno no reino de Deus. O sábado é o sinal perpétuo do eterno concerto de Deus com Seu povo. A prazerosa O bondoso Criador, após os seis dias da criação, descansou observância deste tempo sagrado duma tarde a outra tarde, do no sétimo dia e instituiuT o sábado para todas as pessoas como é uma R A N S L A T I Opôr-do-sol N ao pôr-do-sol, NEE Dcelebração E D dos atos criadores memorial da criação. O quarto mandamento da imutável lei de e redentores de Deus. (Gn 2:1-3; Êx 20:8-11; Lc 4:16; Is 56:5, 6; 58:13, 14; Mt 12:1-12; Êx 31:13-17; Ez 20:12, 20; Dt 5:12-15; Deus requer a observância deste sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o Hb 4:1-11; Lv 23:32; Mc1:32.)
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“Se você tiver homens dispostos a vir apenas se as estradas forem boas, eu não quero. Quero homens que venham, mesmo que não haja nenhuma estrada.” – David Livingstone, missionário cristão e explorador.
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ituada no terço sul da África, está a Divisão Sul-Africana Oceano Índico da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Seu território estende-se de Zâmbia à África do Sul, de Angola a Moçambique, incluindo nações peninsulares como Madagáscar e Maurício. Hoje, cerca de 150 milhões de pessoas vivem nessa divisão. Mais de 2,2 milhões são adventistas do sétimo dia, ou seja, um adventista para cada 68 pessoas. O missionário escocês David Livingstone chegou à parte sul da África em 1841. Enviado pela Sociedade Missionária de Londres, levou a mensagem cristã ao interior do continente. Aos 27 anos de idade, Livingstone não tinha ideia do impacto que faria na região. Mais de 30 anos depois, ele morreria na África e foi encontrado de joelhos, em oração, sobre sua cama. Os missionários adventistas chegaram ao sul da África cerca de 20 anos após a morte de Livingstone. Em 1895, W. H. Anderson, sua esposa Nora e dois outros missionários americanos viajaram por seis semanas, em carros de bois, da África do Sul ao Zimbábue. Ali, estabeleceram a primeira sede permanente de missão adventista no continente africano. O local daquela sede de missão é onde está hoje a Universidade Solusi. Os Andersons serviram por cerca de 50 anos no Sul da África, estabelecendo, posteriormente, sedes de missão em Zâmbia e Angola. O legado de fé e coragem deixado por missionários cristãos como Livingstone e os Andersons está vivo na Divisão Sul da África e Oceano Índico. Por anos, muitos dos países foram devastados por guerras, confrontos civis e pobreza generalizada. No entanto,
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Por Hans Olson
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Fé
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Direita: EXERCÍCIO DE FÉ: Foram necessárias seis semanas de viagem em carro de boi, para que William H. Anderson (esquerda) e sua esposa Nora (não fotografada), saindo da África do Sul, chegassem à Rodésia, hoje Zimbábue. Eles ajudaram a fundar o que é atualmente a Universidade Solusi.
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Construindo sobre o alicerce do sacrifício e do serviço
apesar das dificuldades físicas, Deus tem abençoado Seu trabalho ali. As igrejas adventistas crescem em número de membros. Todavia, há grandes desafios. Há poucas escolas adventistas, e muitas das que existem foram destruídas pela guerra, tornando difícil a educação adventista. A falta de professores adventistas formados torna o problema ainda mais sério, forçando a contratação de professores não adventistas em algumas de nossas escolas. Angola
Localizada logo abaixo da linha do equador, margeando a costa africana do Atlântico na região sudoeste, Angola estende-se entre a Namíbia e a República Democrática do Congo. Essa nação, de fala portuguesa, está sendo reconstruída após sofrer conflitos por mais de um quarto de século. Em 1975, Angola independeu-se de Portugal, após 400 anos de colonização. Em seguida, estourou a guerra, enquanto diferentes facções políticas lutavam pelo controle. Mais de 500 mil pessoas foram mortas e 4 milhões de refugiados sofreram durante 27 anos de guerra civil. Após a assinatura de um acordo de paz em 2002, a economia de Angola está sendo transformada, saindo do caos dos tempos da guerra civil para se tornar a segunda economia que mais cresce na África. A Igreja Adventista em Angola também sofreu durante a guerra civil. Mesmo tendo crescido para aproximadamente 300 mil membros, muito da infraestrutura da igreja foi danificada. Em apenas uma região do país, 145 prédios de igreja foram destruídos. Durante a guerra, a sede da Missão Bongo, onde William e Nora Anderson iniciaram o trabalho adventista em Angola, em 1924, teve que ser desocupada. Em 1986, os funcionários da sede da missão foram forçados a fugir à medida que os confrontos se aproximavam da área. Mas alguns prédios da missão ain-
da estão em pé, necessitando de reparo. Parte da oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre irá ajudar a reconstruir a Missão Bongo, incluindo o Seminário Adventista Bongo. Antes de fechar suas portas, o seminário abrigava, em média, 300 alunos e oferecia o ensino fundamental, o ensino médio e três anos para instrutores bíblicos. Moçambique
Moçambique localiza-se na costa sudeste da África, logo acima da África do Sul. As longas praias arenosas e as águas tépidas do Oceano Índico fizeram desse país um local de férias. Entretanto, os anos de guerra civil e conflitos transformaram em desolação, onde, outrora, havia abundância e hotéis luxuosos. Em 1975, após cinco séculos de colonialismo português, Maçambique recebeu sua independência. Nas duas décadas seguintes, o país sofreu com a guerra civil, tendo seus efeitos agravados com anos de estiagem, resultando em depressão econômica em espiral. Apesar da contínua falta de recursos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia em Moçambique cresceu rapidamente nos últimos 15 anos. O número de membros saltou de 70 mil para 200 mil. Juntamente com o número de novos membros, vieram muitos novos desafios. Como resultado da instabilidade da guerra, a maioria das pessoas nunca aprendeu a ler e escrever; a maior parte dos adventistas em Moçambique tem pouca ou nenhuma instrução. Com o apoio da oferta do décimo terceiro sábado do último trimestre para essa divisão, a igreja está trabalhando para construir uma escola em Moçambique visando à formação de pastores e professores que conduzam os recémconversos ao crescimento espiritual. Zâmbia
Zâmbia é um país interior (sem acesso ao mar), do sul da África, localizado entre a República Democrática do
Congo, ao norte, e Moçambique, ao sul. É considerado, por alguns, como um dos 50 países mais pobres do mundo. Ex-colônia inglesa, Zâmbia é o lar de cerca de 12 milhões de pessoas e aproximadamente 600 mil adventistas, ou seja, um adventista para cada 20 pessoas. Em todo o país, entretanto, a Igreja Adventista possui apenas uma escola de ensino médio e umas poucas de ensino fundamental. Em 2003, a Igreja Adventista estabeleceu a Universidade Adventista de Zâmbia, no sul do país, a cerca de 160 quilômetros fora da capital, Lusaka. Mais de 800 alunos estudam ali. A biblioteca da escola possui 42 mil livros, mas não há espaço para abrigá-los. Parte da oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre ajudará na construção de uma biblioteca para a universidade. No próximo décimo terceiro sábado, você terá a oportunidade de apoiar a Igreja Adventista do sul da África. Poderá ajudar a contar ao mundo sobre Jesus ao reconstruir escolas adventistas em Ângola e Zâmbia, para que jovens possam obter a formação necessária para se tornar membros ativos que contribuam com sua igreja e sociedade. Com seu apoio, eles poderão aprender a compartilhar a mensagem de Jesus com as pessoas da sua comunidade. Muito obrigado por fazer sua parte na proclamação do amor de Deus ao mundo. Obrigado, também, pelo seu apoio semanal com as ofertas para as missões. Para saber mais sobre o trabalho missionário da Igreja Adventista mundial, acesse: www.AdventistMission.org.
Hans Olson é responsável pelos Projetos de Comunicação na Sede da Missão Adventista.
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e na Mesopotâmia (cf. Js 18:9; Dt 24:1). Os acrósticos eram uitos especialistas creem que as escolas começaram a usados para facilitar a memorização do alfabeto. O poema aparecer em Israel, depois do exílio de Judá. Outros da mulher virtuosa (Pv 31:10-21)é um acróstico e contém as argumentam que havia escolas antes do exílio. A razão dessa habilidades básicas esperadas de uma mulher israelita, que discrepância é que os dados bíblicos sobre o assunto não incluíam o projeto, decoração e administração da casa, horsão claros. Somos forçados a lidar com inferências e provas ticultura, tecelagem e a criação dos filhos. A menina poderia circunstanciais. Vamos começar com uma descrição geral das escolas do antigo Oriente Próximo e, em seguida, faremos um ser instruída tanto em casa como na escola. Alguns argumentos apoiam a existência de escolas em breve exame das evidências bíblicas. Israel. Primeiro: o fato de as escolas serem comuns em 1. Escolas no Antigo Oriente Próximo: Iniciemos com o outras nações no antigo Oriente Próximo. Segundo: havia a que é aceito como fato histórico: havia escolas na Mesoponecessidade de instruir os levitas e sacerdotes nos assuntos tâmia e Egito muito antes de Israel. Alguém pode facilmente relacionados ao Templo, tais como os tipos de sacrifícios argumentar que Moisés frequentou escolas. Sugere-se que, (Lv 1–5), diferenças entre no Egito, havia templo, coro que era limpo e imundo te e escolas militares para a (Lv 15), rituais (e.g., Lv 16), formação técnica e profissiofestivais (Lev. 23), etc. Ternal dos que iriam trabalhar ceiro: os jovens necessitavam nessas áreas. Grande ênfase de formação para trabalhar era dada ao aprendizado da em funções administrativas escrita, tarefa de muitos anos, e como conselheiros para os devido à complexidade dos reis. Essas funções requeriam hieróglifos egípcios. Os que não apenas alfabetização, frequentavam escolas eram P E R G U N TA : mas também o aprendizado principalmente crianças do de línguas estrangeiras, sexo masculino, da classe alta Havia escolas criação de estratégias miliegípcia. As filhas do Faraó fretares, fabricação de armas, quentavam algumas escolas. em Israel? treinamento para usá-las, etc. O sistema escolar da MeQuarto: Havia uma necessisopotâmia surgiu por volta dade constante de escribas de 2500 a.C. para alunos de Por para servir o povo em geral e, famílias ricas. Enquanto alguAngel Manuel também, para trabalhar para mas evidências indicam que, Rodríguez o rei na confecção de docuno Egito, as aulas eram mimentos oficiais, relatórios, nistradas dentro dos prédios, crônicas do reino e preservação dos livros que encontramos na Mesopotâmia o quintal era o principal lugar. Os alunos na Bíblia. Essas escolas deviam testificar a religião e as necessentavam-se em pedaços de tecidos espalhados pelo chão, com pequenos montes de areia em frente de cada um, para a sidades administrativas do povo e do palácio. As chamadas “escolas de profetas” muito provavelmente existiam para tal prática da escrita. Eram necessários vários anos para aprenpropósito (cf. 2 Reis 2:3; 6:1). der as centenas de sinais da escrita sumeriana e acadiana. As escolas formavam os que trabalhavam no templo, jovens 3. Deus como Professor: Havia uma forte convicção, no país, de que o verdadeiro professor de Israel era o Senhor para trabalhar na corte real e líderes militares. Eles aprendiam línguas, música, adivinhação, matemática, álgebra, (Is 2:3). Nesse caso, cada professor era um instrumento de astrologia e outros assuntos relacionados com o bem-estar Deus na formação do caráter dos alunos e no desenvolvimento do conhecimento e das habilidades que necessitavam para do país. servir ao Senhor, ao povo e ao reino. 2. Escolas em Israel: A educação das crianças em Israel Será que não devemos esperar que o Senhor ensine nossos repousava essencialmente sobre os pais. Eles eram os responjovens por meio de professores dedicados e consagrados? sáveis pela instrução religiosa básica (e.g., Dt 6:4-9, 20-25). Claro que sim! A educação profissional era de responsabilidade do pai, que ensinava ao filho a sua profissão. Uma vez que o alfabeto hebraico consistia em 22 consoantes, era relativamente fácil ensinar e aprender a ler e a escrever. Isso sugere que o Angel Rodríguez é diretor do Instituto de Pesquisas Bíblicas da Associação Geral. analfabetismo era pouco menor em Israel do que no Egito
e du c a ç ão Superior
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O
E S T U D O
B Í B L I C O
Incomparável
Jesus
Por Mark A. Finley
Neste mês, daremos início a uma série de lições sobre os grandes temas do Apocalipse. Quando pensamos nesse livro, imediatamente nos vêm à mente vários símbolos assustadores: bestas, pragas, conflitos e tribulação. Nesta série, observaremos o panorama geral. Descobriremos que, do grande conflito entre o Bem e o Mal, Cristo sairá vitorioso e Satanás, derrotado.
1. O livro do Apocalipse é a revelação de quê? Escreva sua resposta no espaço abaixo.
“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos Seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo Seu anjo as enviou, e as notificou a João Seu servo” (Ap 1:1). O livro do Apocalipse é a revelação de
.
O primeiro verso de Apocalipse revela sua origem divina. Ele vem diretamente de Deus, que o deu a Jesus. Jesus o enviou por meio de um anjo a João, enquanto estava exilado na ilha de Patmos, e este o escreveu.
2. Quais são as três bênçãos prometidas aos que estudam o livro do Apocalipse? Circule,
no texto abaixo, as três palavras que indicam quem receberá essa bênção especial de Deus. “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (Ap 1:3).
Ao lermos o Apocalipse e ouvirmos o Espírito Santo falar ao nosso coração, nossa vida será transformada. O Espírito Santo nos revelará novas verdades e nos levará a guardar “as coisas que nela estão escritas”.
3. Como Jesus é descrito em Apocalipse 1:4?
“Graça e paz seja convosco da parte dAquele que é, e que era, e que há de vir.” Descreva, com suas palavras, o que o Apocalipse quer dizer quando afirma que Jesus “é, e que era, e que há de vir”.
4. Leia Apocalipse 1:5, 8, 11. No espaço abaixo, escreva os títulos de Jesus.
“E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra” (verso 5). “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” (verso 8). “Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro” (verso 11). Jesus é: a. a fiel b. o
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5. Que título especial, em Apocalipse 1:13, descreve Jesus?
“E, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.” Jesus é chamado de
do
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De todos os títulos dados a Jesus no Novo Testamento, o mais usado por Ele para Se referir a Si próprio foi “Filho do homem”. Em Lucas 19:10, Ele declara: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” Ele ainda mantém esse título no Céu. Jesus não é apenas o Todo-Poderoso, eterno Filho de Deus, sem princípio e sem fim; Ele também é o Filho do homem. Ele viveu como homem, enfrentou as mais cruéis tentações de Satanás, conhece nossas fraquezas e compreende nosso sofrimento. O Cristo ressurreto está assentado em Seu trono à direita do Pai. Nosso amigo, no Céu, é o Filho do homem.
6. Quais são os três títulos dados a Jesus no último capítulo do livro de Apocalipse? “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim” (Ap 22:13). Jesus é: a. b. c.
O Apocalipse termina do modo como começou. Jesus é o Alfa e o Ômega, sem início e sem fim, o imortal Primeiro e Último.
7. Quais são os dois últimos títulos de Jesus no livro do Apocalipse?
“Eu, Jesus, enviei o Meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã” (Ap 22:16). Jesus é: a. a b. a
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de Davi, da Manhã.
Durante séculos, o povo de Deus procurou por um poderoso rei-pastor que o libertaria da opressão de seus inimigos. Jesus é o poderoso libertador. Os poderes do inferno não podem resistir-Lhe. Finalmente, Ele conduzirá Seu povo ao glorioso triunfo. Ele é o Rei dos reis que nos levará à vitória sobre as forças do mal (Ap 11:15; 19:16). Em um mundo de escuridão e tristeza, Ele é a “brilhante Estrela da manhã” que nos assegura um futuro glorioso. Ele nos oferece esperança hoje, amanhã e para sempre. Ele é o incomparável Jesus.
Continuando a série “Grandes Temas do Apocalipse”, no próximo mês, estudaremos sobre “O Cordeiro Imolado do Apocalipse”.
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Intercâmbio Mundial C A R TA S Diagrama Profético
Que maravilha ver o histórico diagrama profético milerita de 1843 na capa da Adventist World de abril de 2009, no artigo “Interpretando os Tempos”, por Roy Adams, na página 16! Esse é o diagrama do qual Ellen White fala nos Primeiros Escritos, na página 74: “No dia 23 de setembro, o Senhor mostrou-me que Ele havia estendido a Sua mão pela segunda vez para reaver o remanescente do Seu povo… Tenho visto que o diagrama de 1843 foi dirigido pela mão do Senhor, e que ele não deve ser alterado.” Para os adventistas, esse diagrama é a verdade presente para esse tempo na História, e precisamos estar familiarizados com ele. Ainda encontramos adventistas que o desconhecem completamente. Por exemplo, quantos sabem a que profecia está relacionada ao número “2520” localizado no canto superior direito do diagrama? Por favor, seria possível publicar, nessa revista, uma série esclarecendo os diferentes elementos do diagrama de 1843? Marj Cooke Sandpoint, Idaho, Estados Unidos Doutor China
O artigo “Vagaroso Navio para a China” (por Raymond S. Moore, março de 2009) sobre o doutor China, Harry W. Miller, reflete a vida de um homem inteiramente dedicado a Deus! Sua vida sempre me inspirou! Enquanto promovia as missões como secretário da Associação Geral (AG), frequentemente citava experiências de sua vida para inspirar futuros missionários.
Descobri uma carta datada de 29 de março de 1905, nos arquivos da AG, escrita por Miller a Arthur Daniells, então presidente da AG. Aqui está um fragmento dessa carta, escrita logo após a morte de sua esposa: “Sua carta datada de 20 de dezembro chegou aqui cerca de duas semanas antes da morte da Sra. Miller... Passei pela prova mais difícil de minha vida e não sei dizer se realmente já está superada, pois posso senti-la cada hora do dia, e se trata da morte da Sra. Miller... Sua fé e coragem até o final foram uma inspiração que sempre guardarei comigo… As crianças sentem muito a sua falta. Uma garotinha sentese tão sozinha que permanece ao redor da escrivaninha do meu escritório boa parte do tempo.” Mais adiante, Miller escreveu: “Um homem e sua esposa realmente aprendem a ser um no campo missionário. Dependemos um do outro, pois não há ninguém mais de quem depender, exceto de Deus… Não há tempo, porém, para baixar as armas; tomá-la com renovado vigor e pressionar a batalha para a linha de frente, será minha determinação, com a ajuda do Senhor.” E ele fez isso por 58 anos! Que legado para os missionários e obreiros desta igreja! Leo Ranzolin Estero, Flórida, Estados Unidos Trabalho no Quênia
Saudações a todos da Adventist World! Escrevo esta carta após ler essa revista educativa. Em particular, havia um artigo muito interessante sobre o trabalho missionário aqui no Quênia (“O Espírito de Deus em Ação na África”, por Jean Thomas, julho de 2008). Foi comovente e estou muito feliz pelo trabalho que a igreja realiza em todo o mundo. Sou adventista e, em nossa vila, somos muito poucos. Creio que é tempo
de aprendermos mais sobre evangelismo e como participar do ministério pessoal, assim como ganhar almas para o Senhor Jesus Cristo. Necessitamos de fontes: livros, revistas e Bíblias para compartilhar nossa fé e dar mais estudos bíblicos. Sempre oro por todos vocês da Associação Geral e creio piamente que nós, na África Oriental, temos muito que aprender com os nossos irmãos e irmãs adventistas de todo o mundo. Robert Ngobilo Nyahururu, Quênia Os Distantes e Isolados são Confortados
Fiquei grato ao ouvir a pergunta de um de nossos membros de um grupo de crentes, aqui nas Ilhas Maurício, onde sou pastor. Enquanto passava os olhos pelas páginas da Adventist World com fotos da Mongólia (edição de julho de 2006), alguém perguntou com surpresa: “Mongólia? Há adventistas na Mongólia também? Após responder a sua pergunta, virei a página da revista para outras páginas e mostrei-lhe outras fotos de lugares onde também há adventistas. Ele ficou grato de ver a fotografia do presidente da igreja, pastor Jan Paulsen. É maravilhoso saber que, por meio desta revista, membros de tão longe e de ilhas isoladas são fortalecidos e confortados ao saber que pertencem a uma grande família de Deus. Com alegria, o homem pediu para levar esse exemplar da revista para casa. Selvin E. Intong Delay, Majuro, Ilhas Maurício Cartas para o Editor – Envie para: letters@adventistworld.org As cartas devem ser escritas com clareza e ao ponto, com 250 palavras no máximo. Lembre-se de incluir o nome do artigo, data da publicação e número da página em seu comentário. Inclua, também, seu nome, cidade, estado e país de onde você está escrevendo. Por questão de espaço, as cartas serão resumidas. Cartas mais recentes têm maior chance de ser publicadas. Nem todas, porém, serão divulgadas.
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Intercâmbio Mundial O LUGAR DE ORAÇÃO Meu irmão mais novo sofre com câncer no estômago. Ele tem apenas 19 anos de idade e sonha em ser pastor. Por favor, orem por ele. Song, Coreia do Sul Por favor, orem para que Deus me guie e me dê forças para enfrentar os desafios em meus estudos. Herilala, Quebeq, Canadá Por favor, orem por meu tio e minha mãe. Rebecca, Costa do Marfim
Tenho esperança de concluir a faculdade. Por favor, orem para que eu consiga o dinheiro de que preciso. Akim, Malavi O inimigo tem feito da minha família um saco de pancadas desde que nos tornamos adventistas. Sofremos com morte, doença e pobreza. Os problemas estão se tornando ainda piores. Precisamos de oração para que tenhamos fé e livramento miraculoso. Edmore, Zimbábue
Por favor, orem para que meu marido não desista de lutar pelo nosso casamento; orem também para que o Espírito Santo amoleça o coração dele de modo que sinta necessidade de Deus outra vez. Jane, Estados Unidos Pedidos de oração e agradecimentos (gratidão por resposta à oração). Sua participação deve ser concisa e de, no máximo, 75 palavras. As mensagens enviadas para esta seção serão editadas por uma questão de espaço. Embora oremos por todos os pedidos nos cultos com nossa equipe durante a semana, nem todos serão publicados. Por favor, inclua no seu pedido, seu nome e o país onde vive. Outras maneiras de enviar o seu material: envie fax para 00XX1(301) 680-6638, ou carta para: Intercâmbio Mundial, Adventist World, 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring, Maryland 20904-6600 EUA.
FA Z E N D O A D I F E R E N Ç A
B U H L E R
Superando oAlvo O
s leitores da Adventist World responderam de modo extraordinário a um apelo para angariar fundos para a compra de Bíblias para que mulheres da Índia aprendam a ler. O alvo de vinte mil dólares não só foi alcançado, mas quase duplicado, num total de 39.106 dólares até agora! A Adventist World e a Adventist Review (Revista Adventista em inglês) uniram-se ao Departamento dos Ministérios da Mulher da Divisão Sul-Asiática (DAS) e Esperança para Humanidade, criando cursos de alfabetização para mulheres na Índia, entre 15 e 85 anos de idade. A iniciativa de angariar recursos destina-se a cobrir os custos para a doação de uma Bíblia, com estojo, para cada mulher que terminar o curso de alfabetização oferecido pela igreja em 2009. Hepzigah Kore, diretora do Departamento dos Ministérios da Mulher da DAS, estima
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G O R D O N
Leitores da Adventist World respondem generosamente a apelo
FORMANDOS AGRADECIDOS: Formandas do curso de alfabetização em Karnataka, Índia, mostram as Bíblias com estojo, adquiridas com ofertas dos leitores da Adventist World e Adventist Review. que, neste ano, quatro mil mulheres concluirão o curso em 200 centros de alfabetização organizados por aquela divisão. O custo de uma Bíblia com estojo é de 5 dólares. Desse modo, 20 mil dólares suprirão toda a necessidade de Bíblias para este ano. Mais de 700 leitores da Adventist World e Adventist Review contribuíram de tal modo que não faltaram recursos para prover Bíblias por dois anos. “Não tenho palavras para expressar minha gratidão por tanta generosidade”, diz Kore. “Há poucos anos, quando vi o projeto em seu estágio inicial, as alunas disseram: ‘Matriculamo-nos no curso para aprender a ler a Bíblia. Por favor,
doe-nos uma, pois não podemos comprar.’ Em todos os lugares que visitei, o clamor era: ‘Por favor, dê-nos uma Bíblia.’ Isso tocou meu coração. Pedi ao meu Pai celestial que me mostrasse um meio de prover Sua Palavra para Suas filhas. Ele respondeu meu pedido por meio da campanha de doação feita para o programa de alfabetização.” A equipe da AW e AR também deseja expressar sua gratidão por sua generosidade. O espírito de sacrifício e comprometimento com a missão ainda está bem vivo no coração dos adventistas em todo o mundo. –Por Sandra Blackmer, editora assistente da Adventist World.
M AT T H E W
H E R Z E L / A D V E N T I S T
W O R L D
“Eis que cedo venho…”
INTERCÂMBIO DE IDEIAS
Nossa missão é exaltar Jesus Cristo, unindo os adventistas do sétimo dia de todo o mundo numa só crença, missão, estilo de vida e esperança.
Hora
Tranquila Leitor mostra seu plano de
A
devoção diária
vida devocional é um suporte necessário a todo crente na jornada em direção ao Céu. O ato de separar um tempo especial para a devoção tem sido praticado ao longo a história. Entre as personalidades que tinham essa prática, estão John Wesley, Dwight Moody e Ellen White. Mesmo tendo aceitado a Jesus como nosso Salvador, às vezes nos sentimos desanimados, tristes e inseguros. A razão pode ser atribuída a uma falta de comunhão diária com Deus. Precisamos de forte ligação com a Suprema Fonte de vida para desfrutar da verdadeira paz e felicidade que podem ser obtidas pela prática da “hora tranquila”. É muito simples de pôr em prática; no entanto, propicia resultados maravilhosos. 1. Separe, diariamente, entre 20 e 30 minutos para estar a sós com Deus, meditando e orando. Esse período pode ser pela manhã, antes de iniciar suas atividades diárias, como Jesus fazia (Mc 1:35), ou à tarde, ao pôr-do-sol, ou em algum outro horário que lhe seja mais favorável. 2. Escolha um lugar tranquilo, que pode ser em contato com a natureza, em seu quarto ou em outro local mais apropriado. 3. Inicie sua devoção pedindo a presença de Deus com uma breve oração. Leia, então, um texto da Bíblia (você pode começar com os Evangelhos ou com os Salmos) e, calmamente, medite em silêncio sobre o que você leu. 4. Leia uma ou duas páginas adicionais do livro Caminho a Cristo ou O Desejado de Todas as Nações, ou de outro livro do Espírito de Profecia. 5. Gaste um tempo em oração, abrindo a alma a Deus como a um amigo e conte-Lhe seus anseios, preocupações, planos, alegrias e tristezas. Faça do Pai celestial seu confidente. Agradeça-Lhe pelas bênçãos recebidas. 6. Sempre que o local for apropriado, cante um de seus hinos preferidos. Jesus fez dessa prática um hábito e deveríamos seguir Seu exemplo. Tente incluí-la em sua rotina. Se algum dia, por algum motivo, não for possível separar uma hora tranquila, lembre-se de retornar à rotina no dia seguinte. Persevere. Você descobrirá que algo maravilhoso acontecerá em sua vida. Por que não começar hoje? –Tercio Sarli, São Paulo, Brasil
Editor Adventist World é uma publicação internacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia, editada pela Associação Geral e pela Divisão Ásia-Pacífico Norte. Editor Administrativo Bill Knott Editor Associado Claude Richli Gerente Internacional de Publicação Chun, Pyung Duk Comissão Editorial Jan Paulsen, presidente; Ted N. C. Wilson, vice-presidente; Bill Knott, secretário; Armando Miranda; Pardon K. Mwansa; Juan Prestol; Charles C. Sandefur; Don C. Schneider; Heather-Dawn Small; Robert S. Smith; Robert E. Kyte, assessor jurídico Comissão Coordenadora da Adventist World Lee, Jairyong, presidente; Akeri Suzuki; Donald Upson; Guimo Sung; Glenn Mitchell; Chun, Pyung Duk Editor-Chefe Bill Knott Editores em Silver Spring, Maryland Roy Adams, Gerald A. Klingbeil (editores associados), Sandra Blackmer, Stephen Chavez, Mark A. Kellner, Kimberly Luste Maran Editores em Seul, Coréia Chun, Jung Kwon; Choe, Jeong-Kwan Editor Online Carlos Medley Coordenadora Técnica Merle Poirier Assistente Executiva de Redação Rachel J. Child Assistentes Administrativos Marvene Thorpe-Baptiste Alfredo Garcia-Marenko Atendimento ao Leitor Merle Poirier Diretor de Arte e Diagramação Jeff Dever, Fatima Ameen, Bill Tymeson Consultores Jan Paulsen, Matthew Bediako, Robert E. Lemon, Lowell C. Cooper, Mark A. Finley, Eugene King Yi Hsu, Gerry D. Karst, Armando Miranda, Pardon K. Mwansa, Michael L. Ryan, Ella S. Simmons, Ted N. C. Wilson, Luka T. Daniel, Alberto C. Gulfan, Jr., Erton Köhler, Jairyong Lee, Israel Leito, Geoffrey G. Mbwana, Paul S. Ratsara, Barry Oliver, Don C. Schneider, Artur A. Stele, Ulrich W. Frikart, D. Ronald Watts, Bertil A. Wiklander Aos colaboradores: São bem-vindos artigos enviados voluntariamente. Toda correspondência editorial deve ser enviada para: 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring MD 20904-6600, EUA. Escritórios da Redação: (301) 680-6638
E-mail: worldeditor@gc.adventist.org Website: www.adventistworld.org A menos que indicado de outra forma, todas as referências bíblicas são extraídas da Versão João Ferreira de Almeida, Revista e Atualizada no Brasil pela Sociedade Bíblica do Brasil, 1993. Adventist World é uma revista mensal editada simultaneamente na Coréia, Austrália, Indonésia, Brasil e Estados Unidos. Vol. 5, No. 6
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VID A A D V EN T I S TA Minha viagem estava programada para terça-feira, à noite. Assim que chegou em casa, após comprar minha passagem, meu marido disse que o trem partiria às 10 da noite. Fiz planos para sair de casa às 9 e meia, uma vez que, em cinco minutos chegamos à estação. Conferi outras informações na minha passagem, menos o horário, pois estava certa de que meu marido não cometeria um engano. No dia da viagem, fomos ao culto
de oração, que terminou às 20h10. A mensagem, aquela noite, foi sobre “sentar-se aos pés de Jesus.” Ao voltar para casa, assentamo-nos para o culto familiar. De repente, perguntei: “Você tem certeza de que o trem sai às 10 horas?” Meu esposo respondeu: “Sim, sai às 20h05.” Eu gritei: “Ah! Então é às 8h05 e não às 10h05!” Corremos para a estação.
DIV I D A C ON O S C O ! O Lugar das Pessoas é a cornucópia de itens de leitores de todo o mundo; são pequenas fatias da vida que farão os leitores pensar, sorrir e apreciar ainda mais sua família adventista. Pequenos textos, nessa categoria, são bem-vindos. Frases (profundas e espontâneas) Que Lugar é Esse? (fotos em alta qualidade de membros da igreja mundial) Conheça Seu Vizinho (fotos em alta qualidade, com biografia concisa, de membros recém-batizados, adventistas que estejam ativamente envolvidos no serviço comunitário, pequenos grupos ou responsáveis por novas iniciativas na obra de compartilhar o evangelho; máximo de 75 palavras) S
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L E T TA W A R
Envie um e-mail para @gc.adventist.org; ou envie fax para 301-680-6638 (nos Estados Unidos) ou envie para World Exchange, Adventist World, 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring, Maryland 20904-6600, EUA
W I N S L E I G H
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Ouvimos o anúncio de que, em alguns minutos, meu trem estaria chegando à plataforma 2. Corremos em direção à plataforma e ficamos ali, aos pés de Jesus, em oração, agradecendo-Lhe por permitir que nos assentássemos silenciosamente aos Seus pés, no culto de oração, durante o qual deveríamos estar na plataforma, esperando pela chegada de um trem, atrasado. Que Deus! —Ramani Kurian, Hosur, Índia
FRASE
DO
MÊS
“Se formos verdadeiras testemunhas, não testemunharemos da pessoa boa que somos. Testemunharemos do Deus bom que temos.” —Teresa Littell, durante a Escola Sabatina na Dayton Community Chapel da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Dayton, Tennessee, Estados Unidos.
RESP O S TA : Na Tailândia, Pastor Winsleigh Chu (atrás à esquerda) posa com membros recém-conversos da igreja, batizados no começo de 2009. Chu é casado com Ruth, filha do famoso Silver do “Silver e a Serpente”, uma história de Eric B. Hare.
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