a revista do jovem que pensa
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18086 – CONEXÃO JA 01/2008
Saltamos de pára-quedas só para contar pra você como é
BALADAS
QUEDA LIVRE
Por que ali não é lugar para você
janeiro-março 2008
Marcos ________ Designer ________ Editor ________ C.Qualidade ________ Depto. Arte
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O MUNDO É A NOSSA REPÚBLICA
Marcos ________ Designer ________ Editor ________ C.Qualidade ________ Depto. Arte
2
Fernando Torres
Editor assistente
Ministério Jovem - Divisão Sul-Americana
Ano 2, no 01 • Janeiro-Março/2008 ISSN 1981-1470 www.conexaoja.com Foto: Daniel de Oliveira
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Bala Saib
Ilustração: James Thew/Fotolia
Otimar Gonçalves
Líder de Jovens na Divisão Sul-Americana
Um sobr
Foto: Gentileza do autor/DSA
Otávio de Camargo Jr.
pre quis voar. Este era Pense em alguém que sem lista a-quedas estava naquela eu! Portanto, saltar de pár r. rre mo de es se fazer ant básica de dez coisas para me deu a notícia de que n lso che Mi o o Quand m da Conexão JA (que age ia saltar para uma report . ), fiquei mordido de inveja você confere na página 22 em i aqu eu, e o, a, voand Imagine só: ele, lá em cim ar e de estar lá, e depois bab tad von de o nd rre baixo, mo vi sol Re ! Ah, sim, bem capaz! nas fotos e na filmagem? ha própria conta e risco. min r encarar o desafio po s er falta de medo. Nos dia Só que isso não queria diz Por sa. coi ra out em sar pen cil anteriores ao salto, era difí no smo no dia D. Acho que, me xei rela só e, agr mil um ia fazer aquilo. fundo, não acreditava que o a porta do avião se and qu a, cim Mas, lá em ita trouxe à realidade. A súb abriu, o vento gelado me o and Qu a. ajudou em nad palidez do Michelson não Sem . do me muito, muito o vi saltando, fiquei com e. del ás atr ir era saída, o jeito que saltei ou o instrutor eu fui se bro lem me o Nã eção ao que me pareceu que me empurrou em dir Earth. Já no ar, a sensação um protótipo do Google s segundos) foi um tanto inicial (os cinco primeiro , ois, quando abri os braços angustiante. Mas logo dep a cei me Co ava VOANDO! o medo foi embora. Eu est r , como se quisesse agarra do era esp gritar feito um des a for pra do tan bo s, nuven toda aquela imensidão de eu nem sabia que tinha. e qu es oçõ em e s lina adrena dos segundos foram alguns Sem exagero: aqueles 50 Perfeitos. melhores que eu já vivi. a r mais sensacional que sej Po . ase qu er, Quer diz a um a todos os efeitos, é saltar de pára-quedas, par dade. A reta final é a ver de queda. Não é um vôo terra, o chão. pára-quedas? Sim, Quero voar de novo. De ero voar de verdade, qu s planejo repetir a dose. Ma Vai i meu instrutor a dedo. subir e não cair. E escolh s. De ven nu nas á de pouso ser ser meu anjo. O círculo aço abr o a Par . aço abr rer pro lá, vou comemorar e cor de Jesus. r. Topa? Todos nós podemos voa
panorama
18086 – CONEXÃO JA 01/2008
Voar
na
Divulgação e Omar Franco
Todos podemos
Infelizmente, saímos temporariamente dos braços do Pai. Mesmo sem querer tivemos que deixar o nosso primeiro lar, o Éden. Estamos aqui neste mundo só de passagem; “somos peregrinos em terra estranha”. O mesmo aconteceu com Abraão quando Deus disse: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!” (Gn 12:1, 2). Com essas palavras, Deus desafiou o patriarca a seguir um novo rumo na vida. Abraão deveria ter um novo projeto missionário de vida em função da cidade onde iria morar. O melhor em tudo isso é que junto com os desafios de Deus veio também a promessa das bênçãos espirituais e das bênçãos materiais. Jovem, aprenda a confiar nos desígnios e na direção de Deus para você. Sair de casa para estudar e trabalhar não é tarefa tão simples quanto talvez pareça. Exigirá de você muita determinação, adaptabilidade e, é claro, dependência de Deus. Porém, morar fora de casa deve fazer parte do nosso progresso intelectual, material e espiritual. Todavia, deixar o aconchego e a segurança do nosso lar é um desafio que precisamos enfrentar cedo ou tarde na vida. É um desafio que nos prepara melhor para enfrentar os embates do dia-a-dia. Você deve ser uma grande bênção onde Deus lhe enviar, seja num internato, seja estudando no exterior, seja morando na casa de um amigo, na casa de um parente, ou quem sabe vivendo numa república com vários tipos de pessoas, de culturas e lugares diferentes – o desafio de Deus para você é: “Sê tu uma bênção.” É possível que você ainda não saiba para onde vai, mas quero desafiá-lo(a) a colocar sua vida nas mãos de um Deus pleno de experiências em mudanças e transferências. Ele sabe as melhores oportunidades para você. Confie nEle, ore a Ele, pois as coisas precisam ser como diz o Salmista: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle, e o mais Ele fará” (Sl 37:5).
Rod Cai Fon Site
SER Lig
Seg Sext
08
8 Vida nova
5 pode crer 6 Expressão 12 Saúde e beleza 13 aconteceu Comigo
na república
O que a Bíblia diz sobre a morte
Um manual prático para sobreviver em comunidade
O preconceito é reflexo do pecado
Escolha os óculos certos para se proteger do Sol
Ele teve um encontro com Deus durante um assalto
14 link 15 Mercado de trabalho 16 portal
Aproveite os bons conteúdos dos bons blogs
Inabalável
Balada não é lugar de jovem cristão. Saiba por quê
20 na Cabeceira
Além dos ótimos livros, três excelentes sugestões de DVDs
26 raio x
A busca do prazer é marca da nossa sociedade
28 teste 30 Dúvida Cruel
Como vencer a pornografia
Ilustração: James Thew/Fotolia
Divulgação e Omar Franco
Você é gente fina?
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora dos Adventistas do Sétimo Dia Rodovia Estadual SP 127 – km 106 Caixa Postal 34 – 18270-970 – Tatuí, SP Fone (15) 3205-8800 – Fax (15) 3205-8900 Site: www.cpb.com.br / E-mail: sac@cpb.com.br SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE Ligue Grátis: 0800 9790606 Segunda a quinta, das 8h às 20h30 Sexta, das 7h30 às 16h / Domingo, das 8h às 14h
Editor: Michelson Borges Editores Associados: Sueli Ferreira de Oliveira e Fernando Torres Projeto Gráfico: Marcos S. Santos Diretor Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson Erthal de Medeiros Redator-Chefe: Rubens S. Lessa Gerente de Produção: Reisner Martins Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra Chefe de Arte: Marcelo de Souza Chefe de Expedição: Eduardo G. da Luz
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adrenalina
Voamos alto para descrever a emoção de cair – a 200 km/h!
Colaboradores: Otimar Gonçalves, Diogo Cavalcanti, Areli Barbosa, Ivay Araújo, Odailson Fonseca, Paulo Bravo, Stanley Arco e Udolcy Zukowski Assinatura: R$ 16,70 Avulso: R$ 5,20 Tiragem: 9.500
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Mais idéias para evangelizar do jeito jovem
Otávio Augusto Bonomi
Foto: Gentileza do autor/DSA
Daniel Oliveira
Como agir numa entrevista de emprego
Marcos ________ Designer 9114/18086
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do autor e da Editora.
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Gostei muito das abordagens da última edição da Conexão JA, especialmente o texto mais despojado em algumas reportagens como o da escalada do Pico Da Bandeira. Muito bom o conteúdo, a linguagem e o design das páginas. Parabéns a todos! Felipe Lemos São José, SC felipex29@gmail.com Quero parabenizar a Casa Publicadora Brasileira pela Conexão JA. A revista está muito boa. Cada edição está melhor, com artigos bem legais e superatuais. A revista me ajuda a ter idéias para o culto jovem e auxilia no meu crescimento espiritual. Andressa da Rosa Sorocaba, SP andressa.advtavares@yahoo.com.br A revista Conexão JA chegou no momento certo para todos os jovens, sempre com temas muito importantes e atuais que ajudam a melhorar nossa vida com Deus e com nossos amigos. Denisse Alexandra Chacha Montenegro Guayaquil, Equador denisse_acm@hotmail.com
Parabéns por esse projeto que tem dado aos jovens uma opção de literatura com qualidade e com a cara da gente que tem a nossa idade. Adorei a edição passada da revista que, como sempre, trouxe temas atuais. A matéria de capa sobre o poder modelador da mídia sobre nossa mente e comportamento é um alerta que precisa ser observado. Que Deus continue abençoando esse trabalho! Diego Menezes Borges Brasília, DF diego.menezes@hotmail.com Gostei muito do artigo “Eu quero” (Conexão JA, out.-dez. 2007). Ele abre nossos olhos e nos faz refletir sobre o consumo desenfreado que virou moda nos dias de hoje. Como cristãos, devemos ter personalidade suficiente para não garantir nossa felicidade da compra do próximo modelo de sapato da estação, ou seja, não mudar os valores do que realmente é necessário para nossas vidas. Cristina Morán Lima, Peru cris_925@hotmail.com A revista Conexão JA fala direto ao jovem, nos aconselhando nas dificuldades e nos moldando para a eternidade. Juliano de Oliveira Rodrigues Niterói, RJ julianooliveirarodrigues@gmail.com
Como assinante, me sinto privilegiada com o nível de informações dos temas apresentados. Considero que cada vez mais precisamos discutir assuntos como o do artigo “A mídia dos últimos dias”, pois através dela o inimigo tem convencido e influenciado a vida dos cristãos, levando muitos a uma confusão na conduta cristã. Mais do que nunca, os jovens precisam ser alertados para essas sutilezas, e vocês felizmente estão contribuindo para isso. Obrigada! Tânia Fanti Hortolândia, SP tania.fanti@apac.org.br Minha sugestão é que a revista fale mais sobre a realidade da vida espiritual do jovem cristão nos dias de hoje, com dicas para melhorar o relacionamento com Deus. A importância de envolver-se no evangelismo jovem também deve ser incentivada. Muitas vezes temos tanta coisa para mostrar e nos preocupar que acabamos deixando um pouco de lado nosso maior foco – estar prontos para a breve volta de Jesus. Sandra Beatriz Vicente de Moraes Esteio, RS dsmoraes@pop.com.br
Envie um e-mail pra gente: conexaoja@cpb.com.br As mensagens publicadas não representam necessariamente o pensamento da revista.
Fábio Borba | Imagens: William de Moraes
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jan-mar 2008
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Ob ren mé pra
Quando você pensa em investimentos, existe uma série de formas de aplicar seus recursos, mas uma das aplicações que mais rende é o investimento de longo prazo. Se for depositando mensalmente R$ 290,00 no período de 35 anos a juros de 0,8%, você terá no fim de 420 meses R$ 1.001.694,92. Sem dúvida, seria uma boa renda para o futuro. Se você começasse esse investimento aos 20 anos de idade, aos 55 anos já seria um milionário. Tem gente que não acredita nisso e, assim, não deposita esse dinheiro em um banco para ter rendimentos. Pensando em investimento a longo prazo, existe outro modelo que pode lhe dar retorno muito maior. Isso já foi deixado à disposição, mas numa atitude precipitada um casal pôs quase tudo a perder. Quando Deus criou Adão e Eva, deu-lhes a vida. Se fossem fiéis e obedientes às palavras de Deus, eles receberiam a imortalidade como recompensa. A imortalidade era uma possibilidade ao jovem par, caso fosse obediente. Em Gênesis 2:16 e 17, Deus diz: “Você pode comer as frutas de qualquer árvore do jardim, menos da árvore que dá o conhecimento do bem e do mal. Não coma a fruta dessa árvore; pois, no dia em que você a comer, certamente morrerá.” Estava lançada a possibilidade de um futuro imortal. Porém, as primeiras palavras do inimigo foram diferentes, afirmando que o ser humano seria imortal se desobedecesse às palavras de Deus. Quando a serpente disse: “Certamente não morrereis”, o inimigo deixava aberta uma alternativa para ter vida após a morte mesmo sendo desobediente às palavras de Deus. Não é difícil entender por que hoje são tão populares os conceitos de vida após a morte. Em filmes, novelas e no cotidiano, isso é apresentado como seguro e certo. Milhões de pessoas acreditam em espíritos, reencarnação e vida após a morte. É o eco da antiga serpente que tentou o jovem casal: “Certamente não morrereis.” Antes de o pecado entrar no mundo, Deus já havia avisado quais seriam suas conseqüências para a humanidade.
Obedecer a Deus rende a curto, médio e longo prazo
No decorrer da história, Deus não omitiu a verdade. Por isso a Bíblia diz: “O salário do pecado é a morte” (Rm 6:23) e “o pecado entrou no mundo por meio de um só homem, e o seu pecado trouxe consigo a morte. Como resultado, a morte se espalhou por toda a raça humana porque todos pecaram” (Rm 5:12). A Palavra de Deus também descreve a morte em Salmo 146:4: “Quando eles morrem, voltam para o pó da terra, e naquele dia todos os seus planos se acabam.” Apesar de ser uma realidade aparentemente dura para nós, temos que crer que é o melhor para todos. Imagine se alguém ao morrer se desencarnasse e fosse para o Céu. Que prazer ele teria no Céu ao ver e sentir que seus familiares estão sofrendo na Terra para se recuperar da separação que a morte causou? Por isso, é necessário crer nas palavras de Deus. Assim como Adão e Eva receberam instruções verdadeiras quando estavam no Éden, hoje temos que acreditar naquilo que Deus diz. Esse assunto tem enganado milhares de pessoas. E por quê? Porque o inimigo quer que o ser humano desobedeça a Deus e perca um bem maior que está à sua disposição: a vida eterna. A palavra de Deus não é contra a imortalidade, só temos que colocá-la no lugar certo. Gostaria que você se lembrasse daqueles R$ 1.001.694,92, que mencionei no início do artigo. É um bom dinheiro, não? Ao invés de ter um milhão, imagine-se recebendo a vida eterna. Sem fim. Nunca mais acabar. A vida eterna é muito importante, até no aspecto financeiro. Se você tem vida eterna, mas não tem nada, e começa a receber R$ 1,00 por mês, em um bilhão de anos terá 12 bilhões de reais. Vê? Não tem fim. Nunca acaba. É claro que no Céu não haverá esse quadro econômico, mas isso nos ajuda a ver o valor da eternidade. Na verdade, aquela oferta a Adão e Eva está à disposição de todos. Mas, para ter imortalidade e eternidade, você terá que acreditar e obedecer à Palavra de Deus. Em breve, o que foi dito na Bíblia se cumprirá: “Tragada foi à morte pela vitória”, “o que é mortal se revista de imortalidade”, “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1Co 15:52-54). Areli Barbosa
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a
seguro
Robert Brubba/sxc Fotos: Manoj M/sxc
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Investimento Areli BArBosA
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Líder de Jovens na União Sul-Brasileira areli.barbosa@usb.org.br
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Michelson Borges
intolerância
U
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ma entrevista do biólogo James Watson, de 79 anos, com declarações racistas num jornal britânico no fim do ano passado atraiu uma enxurrada de críticas de cientistas, sociólogos, políticos e ativistas de direitos humanos. Watson, ganhador do Prêmio Nobel por ter descoberto a estrutura do DNA juntamente com Francis Crick, em 1953, afirmou ao jornal The Sunday Times que africanos são menos inteligentes do que ocidentais e, em razão disso, se declarou pessimista em relação ao futuro da África. A declaração foi apenas um jeito um pouco menos delicado de expor o que ele já havia escrito em seu recém-lançado livro Avoid Boring People (Evite Pessoas Chatas): “Não há razão firme para crer que as capacidades intelectuais de pessoas geograficamente separadas evoluam de maneira idêntica. Nosso desejo de considerar poderes iguais de raciocínio como uma herança universal da humanidade não vai se prestar a isso.” A polêmica mostra que o assunto do preconceito e do racismo está longe de ser resolvido. Para falar sobre esse tema explosivo, juntamos um grupo de estudantes de várias partes do Brasil e do exterior. E eles soltaram o verbo.
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Conexão JA: Você já foi discriminado? Lizbeth: Nada que me tenha marcado. Pelo fato de eu não falar bem o português, além da “zoeira” que nunca acaba, os colegas às vezes me deixam de lado quando o trabalho envolve apresentação oral ou escrita. Mas a gente aprende a lidar com isso e entende que deve superar a dificuldade. É preciso estudar, escrever, falar mais, ou seja, praticar o idioma. Cada dia me auto-corrigir. Levi: Aos 12 anos fui para o Japão e estudei um ano lá, no ensino fundamental. Eu era o único brasileiro na escola e experimentei algo semelhante ao que a Lizbeth viveu aqui. Alguns me xingavam em Lizbeth Kanyat, 18 japonês, sem eu saber. Houve um tempo em que anos, Equador eu não tinha mais vontade de aprender e de falar japonês. Fiquei bloqueado. Só consegui superar isso quando vim para o internato adventista, no Brasil. Ricardo: Para evitar esses choques de cultura, é preciso aprender os costumes do país para onde se vai. Em Guiné-Bissau, na África, comemos com as mãos, mas eu sabia que isso era algo que chocaria as pessoas no Brasil. Por isso, aprendi a comer com Levi Yoshio, 20 anos, Promissão, SP garfo e faca. Heloísa Barbosa, 21 anos, Brasília
Jovens de diferentes etnias falam sobre diversos tipos de preconceito Qual a forma mais correta de reagir ao preconceito? Max: Morei em alguns países e sei como é se sentir num lugar que você não conhece o idioma. Num desses lugares, havia muitos negros e os latinos não se “encaixavam”. A melhor maneira de combater o racismo é mostrar realmente quem você é. Lizbeth: Às vezes é preciso colocar o racista no lugar dele. Não podemos deixar que isso nos atinja e devemos orar pela pessoa. No caso da discriminação em sala de aula, devemos mostrar do que somos capazes e provar que o preconceito a nosso respeito é infundado. Já no caso de discriminação em uma loja, por exemplo, pode até caber um processo. Ricardo: É preciso dar bom exemplo e, se preciso, conversar abertamente com o preconceituoso, tentando “ganhá-lo” e quebrar seu preconceito. Heloísa: Hostilidade não resolve situação alguma. A calma e o bom senso sempre são os melhores caminhos para resolver um problema. E preconceitos que expõem a pessoa ao ridículo, como piadas? Cígredy: Você pode ser sincero e dizer que não gostou de determinada piada. A pessoa vai perceber que o que está fazendo não é certo e vai mudar.
Fotos: Fernando Torres
Faces da
Carla Naomi Ogawa Fujihira, 17 anos, São Paulo
Fotos: Fernando Torres
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O que vocês acham da união interracial? Cígredy: Meu pai é baiano e é bem moreno; minha mãe é catarinense, muito branca. Os filhos saíram esta mistura. E eu acho que não tem nada a ver; foi uma mistura boa. [Risos] Lizbeth: Meu pai é neto de chineses de Taiwan. Minha mãe é descendente de espanhóis. Dessa mistura saí eu. Num mundo globalizado, isso é normal. Mas eu li nos escritos de Ellen White que ela não recomendava casamentos entre brancos e negros na época dela. E muita gente acusa Ellen de racista sem conhecer o contexto. Hoje não há esse problema. Heloísa: Na época dela, o racismo nos Estados Unidos era muito forte. O que ela quis dizer é que naquele ambiente esse tipo de união traria problemas, especialmente para os filhos que teriam que conviver com o forte preconceito. É uma visão social que visava a proteger as pessoas. Cristiane: Por parte de pai tenho ascendência alemã e por parte de mãe, francesa e holandesa. A filha do meu tetravô, que era fazendeiro, casou com um negro, sofreu e até foi castigada. Mas hoje isso não afeta nada. O que devemos levar em conta é o jugo desigual, econômico, cultural, etc. No Brasil, a união entre raças não é problema, mas há países em que isso ocorre e a decisão de se casar deve ser bem avaliada. Lizbeth: É importante levar em conta a essência do conselho de Ellen White
e avaliar as diferenças culturais. Alguns hábitos e costumes são muito diferentes. Alguns ritos durante o namoro até chocam. Por exemplo: certa vez, perguntei a uma amiga onde ela havia passado as férias e ela me disse que tinha ficado na casa do namorado. Eu disse: “Mas você é adventista!” Se eu pedisse isso para minha mãe, ela jamais iria deixar. São “pequenas” diferenças que talvez não choquem os jovens, mas para as famílias pode ser mais difícil aceitar isso. Max: Eu conheço situações em que as diferenças fizeram com que o amor crescesse ainda mais. Levi: Meu avô queria que todos os filhos dele casassem com japoneses. Nenhum casou. Não adianta forçar. Felizmente, no Brasil não existe toda essa complicação. Carla: Meus parentes também tinham essa idéia de “preservar a raça”. Um tio casou escondido com uma brasileira e foi rejeitado pelos meus avós. Mas com o tempo eles aceitaram. No Japão, há muito preconceito com brasileiros, que não são vistos como um povo sério. O preconceito faz parte da natureza humana? Cristiane: Infelizmente, o ser humano sempre quer estar por cima. O meu grupo é melhor, eu sempre sou superior e tenho o direito de debochar dos outros. Ricardo: Mas a natureza transformada por Deus nos ajuda a aceitar as pessoas como elas são. Max: O pecado foi o começo de tudo. Satanás teve inveja e até preconceito de Jesus, e aí começou todo o mal. Cígredy: Como cristãos, devemos mudar isso, pois somos ensinados a respeitar o próximo, independente de haver leis humanas condenando o racismo. Levi: Quando se tem uma base cristã, fica mais fácil vencer o preconceito. Heloísa: Posso dizer que não sofri muito com o preconceito porque toda
Ricardo Afonso Lopes Vieira, 21 anos, Guiné-Bissau Cristiane Campos,
19 anos, São Paulo minha vida foi vivida num ambiente cristão. Cristiane: Uma pesquisa de um geneticista da Universidade Federal de Minas Gerais com 120 negros brasileiros constatou que pelo menos metade deles tem ancestrais europeus, o que tira as bases para o racismo.
Então, o que podemos fazer para vencer o preconceito? Ricardo: A raiz do problema do preconceito na sociedade está na generalização das más experiências com algumas pessoas. Se um amigo carioca lhe faz algum mal, você não pode pensar que todos os cariocas são maus. A Bíblia diz que os filhos não devem levar a culpa dos pais. Compreender esse princípio pode ajudar bastaste a acabar com o preconceito.
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Carla: É preciso manter a calma nessas situações. Se é um amigo, você pode falar, mas se é uma pessoa estranha que fica “tirando sarro da sua cara”, o melhor mesmo é ignorar e ela ficará sem graça. Heloísa: Tem que ter bom senso e respeito. Se não se tem liberdade com a pessoa, é melhor nem brincar. Cígredy: É preciso se colocar no lugar da pessoa. Se fosse comigo, eu gostaria da brincadeira? Lizbeth: O Espírito Santo é que pode nos ajudar a reconhecer os limites, a ter sensibilidade.
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Cígredy Neves, 21 anos, Luís Eduardo Magalhães, Bahia Max Choque Ortega, 18 anos, Peru
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FernAndo Torres
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jan-mar 2008
Arte de Marcos Santos sobre foto de Daniel Oliveira
Marcos ________ Designer
Foto: Daniel Oliveira
V
ocê “ralou” à beça e conseguiu passar no vestibular do curso de seus sonhos. Parabéns! Só um detalhe: a faculdade escolhida fica em uma cidade distante, para onde você vai ter que se mudar. É… chegou a hora de fazer as malas, sair da casa dos pais e virar dono do próprio nariz. E uma boa opção para seu grito de independência é morar com outros “forasteiros”. Bem-vindo à república de estudantes! Descontado aquele friozinho na barriga, a idéia é tentadora. É a oportunidade ideal para acordar tarde, ligar o som no último volume, sair de casa sem arrumar a cama, não ter hora para chegar ou
Arte de Marcos Santos sobre foto de Daniel Oliveira
Foto: Daniel Oliveira
boa ConViVÊnCia Calma! Como o próprio nome diz, a república segue um sistema democrático. Só que, para se dar bem nesse regime de governo, você deve seguir algumas regras básicas de convivência, como: limpeza, divisão de contas e tarefas, respeito à privacidade, compartilhamento de equipamentos (geladeira, fogão, televisão, computador, etc.), administração e manutenção da casa (troca de lâmpadas, consertos, etc.). Parece fácil? Na prática, nem tanto. Veja, por exemplo, a questão da limpeza. Suponha que cada republicano tenha uma semana em que é responsável por arrumar a bagunça (fique bem claro: dos cômodos em comum, pois quem cuida dos fungos do seu quarto é você, e apenas você). Na sua vez, você deixa tudo brilhando. Beleza! Mas, na outra semana, o(a) mentecapto(a) do seu amigo “esquece” que é a vez dele. Se um dos moradores for do tipo esquentadinho e obcecado por limpeza, é fácil imaginar a confusão...
Pior é quando os desentendimentos atingem o bolso. Qual republicano nunca caiu para trás ao abrir a fatura telefônica (em seu nome) e encontrar registros de ligações para celulares que ninguém viu, ninguém sabe, ninguém conhece? “O jeito é investigar, ligar para o número e perguntar se conhece algum dos moradores, até descobrir o autor da façanha”, ensina Hugo Ismael Moreira da Luz, 23 anos, cinco deles bem-vividos em duas repúblicas, durante o curso de Direito, na Universidade Estadual de Maringá, PR. Além de conviver com estranhos, um dos maiores desafios da vida nova
na “rep” é cozinhar – principalmente nas repúblicas masculinas. Bem que os rapazes tentam fazer um “grude” que vá além do clássico Miojo. No entanto, poucos conseguem. Para os fins de semana, uma saída é interagir com as repúblicas femininas, principalmente a da namorada (ou da namorada do amigo). Mas não pense que tudo cheira bem na cozinha feminina. Marília Cavalcanti Camelo, 18 anos, faz cursinho pré-vestibular no Recife, PE, e aprendeu isso na marra. Nos primeiros meses de república montada, as três moradoras cozinhavam juntas e dividiam tudo. Acontece que os gostos eram bem diversificados. “Como eu não como carne vermelha e gosto bastante de salada, era minoria e saía no prejuízo. Acabei decidindo que iria fazer a minha própria comida”, diz a estudante.
SeleÇÃo a dedo A maior parte dos calouros cai de pára-quedas na universidade, adaptando-se como pode. A princípio, a maioria arranja lugares provisórios, como pensões e quitinetes. A vaga em uma “rep” vem depois, por indicação de um amigo de um conhecido. Ou, então, o novato se junta com outro que também está sozinho. Como se vê, nem sempre é possível escolher seus companheiros de república. Mas, caso haja oportunidade, que tipo de gente procurar? “Quanto mais seus companheiros de república se parecerem com você, mais tranqüila e amistosa será a convivência”, aconselha o psicólogo Marenos. É quase como se fosse um casamento: tem que escolher bem. Portanto, ao selecionar o “candidato”, analise a idade, suas expectativas, o curso que está fazendo, eventual trabalho, preferências musicais, nível social, família, namorado(a), estado de origem e, principalmente, religião. Esse tópico mereceria até um texto à parte. É possível que você ache sua fé forte o suficiente para enfrentar qualquer barreira e acredite ser desnecessário ter adventistas jan-mar 2008
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chamar os amigos para uma festinha no fim de semana. E o melhor: não ter pai e mãe para pegar no pé. Gostou, né?! Mas, na vida real, a história é outra. Mais do que uma fase de festas e autonomia, a vida na “rep” é um período de aprendizado. Na verdade, a tão sonhada liberdade inclui assumir responsabilidades de gente adulta. Em primeiro lugar, se você quiser se dar bem na faculdade, vai ter que aprender a administrar o próprio tempo. Isso significa se auto-aplicar uma rígida rotina, tanto no que diz respeito aos estudos quanto à vida social. E tem mais: no dia-a-dia de uma república existem limites que devem ser respeitados. Na verdade, a idéia de uma independência total nas repúblicas é falsa. “A liberdade individual e a privacidade são muito restritas, pois cada morador divide seu próprio espaço com pessoas desconhecidas”, analisa o psicólogo Marenos Schmidt.
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jan-mar 2008
prioridade dividir república com rapazes adventistas”, conta Hugo. “Sabia que a probabilidade de ser influenciado para o mal seria bem menor.” Decidido, Hugo fez contato com amigos da época do internato logo que soube da aprovação na universidade. Descobriu que havia uma “rep” com três rapazes adventistas. Por lá, ele ficou três anos, para depois sair e fundar a República dos Calangos, onde mora atualmente com mais cinco universitários – todos adventistas. E ele dá a dica para quem pretende fazer o mesmo: “Procure a liderança jovem da igreja local da cidade em que você vai estudar e descubra se há algum universitário novo por ali. No início do ano, sempre chega alguém procurando onde morar.” A direção jovem das igrejas, aliás, deve ficar esperta para isso, facilitando a sociabilização dos universitários vindos de fora e até montando um cadastro que os ajude a organizar repúblicas de adventistas. Agora, caso você já tenha tentado de tudo, não use seus colegas de república como desculpa para relaxar na vida cristã. Siga o exemplo da Marília e veja nessa situação uma ótima oportunidade para mostrar que você é diferente. “É claro que eu preferiria morar com adventistas, pois teríamos os mesmos alvos. Mas dividir república com pessoas de outras religiões é uma chance de evangelizar. O fato de estudar a Bíblia todos os dias, fazer o culto de pôr-dosol de sábado e escutar outro tipo de música já é um testemunho”, raciocina ela, coberta de razão. O mais importante de tudo o que foi dito aqui é não se esquecer de quem você é. Independentemente de onde ou com quem você morar, não deixe que os princípios e valores cristãos se percam durante sua vida universitária. E não se assuste. Encare essa nova fase com tranqüilidade e tudo vai dar certo. Fique com o arremate do Hugo: “Morar em república é muito legal!”
República de A a Z
Alimentação
A fórmula mais fácil é que cada um cuide de sua própria comida, exceto em dias especiais. Só não vale “emprestar” a comida do amigo sem avisar.
Bairro
Sua “rep” deve estar em um bairro com algumas necessidades fundamentais, como padaria, farmácia, restaurante e supermercado. Como vocês irão passar a maior parte do tempo fora, dê preferência a apartamentos em vez de casas, localizados em áreas seguras da cidade.
Conexão JA
Taí uma coisa que não deve faltar na sua república: uma assinatura da Conexão. De preferência, uma para cada morador (para não dar confusão, blz?!).
Diversão
Ninguém é de ferro e é lógico que você vai aproveitar sua temporada na universidade para se divertir um pouco. Mas, antes de cair em qualquer festinha de república, analise se ela está de acordo com seus princípios cristãos.
Estudo
Não se esqueça do principal motivo por que você está ali: estudar.
Foto: Daniel Oliveira / Ícones: Marta Irokawa
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como companheiros de república. Mas, acredite, está aí um diferencial gigantesco: morar com pessoas de religiões diferentes pode abalar sua vida espiritual. Não se trata de ser radical. Mas a influência e os costumes de quem não é cristão entram em choque 24 horas por dia. Imagine a cena: você chega em casa na sexta-feira à tarde, próximo ao pôrdo-sol, e encontra seu amigo assistindo à TV ou escutando funk. Pior, ele está fumando. E, daqui a pouco, pendura-se no telefone para marcar uma baladinha com os amigos, de onde vai chegar bêbado lá pelas tantas da madrugada. Descrita assim, essa cena parece bem exagerada, mas é muito comum para as pessoas que não são cristãs. Fraquejar nesse contexto é bem mais fácil. Por isso, para sua própria segurança espiritual, faça o possível para morar com adventistas. “Quando passei no vestibular, coloquei como
A maior parte das imobiliárias desconfia dos republicanos e pede um fiador antes de fechar o contrato. Conte com seus pais para driblar esse entrave rapidamente.
Namorado(a)
É claro que ele ou ela vão circular pela república. Mas tome cuidado para não transformálo(a) em mais um morador.
Gerenciamento de contas Orçamento As contas não se pagam sozinhas; um de vocês tem que fazer isso. O gerenciamento pode ser feito em sistema de rodízio (a cada mês, um republicano fica responsável por arrecadar o dinheiro e pagar todas as contas) ou por divisão permanente (depois da arrecadação, um é responsável por pagar o aluguel, outro o condomínio, etc.).
Fundamental para não se enroscar no fim do mês. Ponha no lápis todos os gastos com alimentação, aluguel, condomínio, água, luz, telefone, internet, livros, faculdade, condução, lazer, etc., etc.
Indenização
Quebrou um prato alheio? Um copo? Sem problemas. É só pagar e tá tudo certo.
Qualquer um desses quase desconhecidos que agora moram com você pode se tornar seu melhor amigo. Basta vocês desenvolverem parceria e companheirismo.
Um morador que não pode ficar de fora da sua república.
Foto: Daniel Oliveira / Ícones: Marta Irokawa
Miojo
Básico. Não deve faltar em nenhuma “rep” que se preze. MESMO!
Em repúblicas com moradores de religiões diferentes, guardar o sábado é um desafio. Mas não se acanhe. Faça o seu culto pessoal no pôr-do-sol de sexta e vá à igreja aos sábados. Passe o maior tempo possível com outros jovens adventistas, sua família cristã.
União
Jesus
Cada um é responsável por limpar seu próprio quarto e manter o restante da casa em ordem. Se não for possível contratar uma faxineira semanal, estabeleça sistemas de rodízio para limpar as áreas públicas – e cumpra-os, religiosamente. No que diz respeito à louça, a regra é: sujou, lavou (se bem que louça suja amontoada na pia quase faz parte da decoração das repúblicas masculinas).
Sábado
Divida o valor da assinatura e as ligações locais de acordo com o número de usuários. Interurbanos e celulares devem ser pagos individualmente. Para evitar encrenca, tenha um bloco de anotações ao lado do telefone para essas situações. A ligação não é de ninguém? Retorne para o número indicado e localize o autor.
Estabeleça horários rígidos para levantar, dormir e, principalmente, estudar.
Limpeza
Sempre. À privacidade, às diferenças, ao silêncio, aos espaços, aos limites do outro.
Telefone
Horário
s
Respeito
Papai e mamãe
Você não mora mais com seus pais, mas eles ainda continuam a ser sua família. Conte com eles sempre que precisar (mas evite pedir dinheiro extra antes do fim do mês, ok?). Vale lembrar que a república deve ser uma necessidade e não um modo de fugir de casa.
Vizinhos
Sim, eles existem e devem ser respeitados, inclusive durante as festinhas entre os amigos.
Xereta
Não seja um. Meta-se apenas onde for chamado e nunca, jamais, faça o papel de leva-e-traz.
Qindividuais uartos Zelador/porteiro Priorize repúblicas enxutas, em que cada um tenha seu próprio canto.
Marcos ________ Designer
Atenção, meninas: ele pode ser de grande ajuda quando aparecer uma barata ou uma lâmpada queimada. Por isso, trate-o bem. jan-mar 2008
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a
Fiador
________ Editor ________ C.Qualidade
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________ Depto. Arte
roBerTo BeZerrA do nAsciMenTo
lentes poderosas
Ele ai au ar De per
O verão vem e vai, e o tema “proteção” se repete. A atenção dos oftalmologistas e da mídia se volta para a importância da prevenção dos olhos quando expostos ao Sol. Ótimo. O problema é que a maioria das pessoas simplesmente não acredita nas recomendações quanto ao uso dos óculos escuros. “Pura vaidade”, dizem alguns, mais xiitas. Outros, por sua vez, vão ao outro extremo, valorizando os óculos apenas por seu apelo estético, esquecendo-se da função protetora. A verdade é que diversos fatores ambientes fizeram com que o Sol se tornasse, em muitos casos, um inimigo da saúde ocular. Por exemplo: há uma ligação muito tênue entre a exposição prolongada aos raios ultravioleta A e B e doenças como catarata e degeneração macular – a falta de proteção aumenta em 60% o risco dessas doenças. Os raios UVA e UVB também contribuem para o crescimento de tumores na superfície do olho (pterígio, pinguécula) e câncer de pálpebra, sendo os pacientes de pele clara os mais vulneráveis. Há ainda o risco de “queimadura” na córnea (chamada de ceratite actínica), pois boa parte dos raios solares invisíveis para nós é absorvida pela estrutura dos olhos, chegando até a retina. E mais: esses efeitos são cumulativos, ou seja, pioram com o passar dos anos. A esta altura, você já deve ter percebido que usar óculos de sol é mais que um bom negócio – é fundamental para você ter uma boa visão a vida toda. E não use óculos escuros apenas no verão. Eles devem acompanhá-lo o ano inteiro.
Marcos ________ Designer ________ Editor
Roberto Bezerra do Nascimento Médico oftalmologista bebeton@terra.com.br
________ C.Qualidade ________ Depto. Arte
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jan-mar 2008
CoMo CoMprar ÓCUloS de Sol
Prefira modelos maiores, que cubram toda a região dos olhos. ◆ Os óculos devem bloquear de 99% a 100% dos raios UV, diminuindo a luz visível para níveis confortáveis. Certifique-se desse item no manual de garantia. ◆ Preste atenção nas lentes. Elas não podem distorcer as imagens ou mudar as cores. ◆ A cor das lentes não altera a intensidade da proteção; o que importa é a película de proteção. Mesmo assim, dê preferência às cinzas, verdes ou marrons, pois filtram de 75% a 90% da luz visível. ◆ Também não é verdade que os óculos de sol mais escuros oferecem maior proteção. Ao contrário, se eles não tiverem o filtro devido, as pupilas tendem a dilatar, permitindo a entrada de mais raios UVA e UVB. ◆
Fonte: Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo
Vale leMbrar
Procure adquirir um modelo que de fato possa cumprir o papel a que se propõe – isto é, proteger os olhos –, além de deixá-lo bonitinho na foto. ◆ Pense dez vezes antes de adquirir óculos em camelôs. Não economize. Tem muita gente que torra no último modelo de celular ou em um jeans de grife, mas teima em não investir na própria saúde. ◆ Tome cuidado também com grandes lojas de departamento, farmácias, entre outras lojas de comércio popular: estabelecimentos assim têm mais chance de falsificação. Invista em óculos com garantia atestada, de marcas conhecidas, em lojas especializadas e referendadas. ◆
Fotos: William de Moraes (modelo) e Daniel Oliveira (óculos)
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usar óculos de sol vai muito além da vaidade
e u q o t l a s O as a m u n u o t resul
ivAy ArAújo
Dilma das Neves Soares cresceu na igreja e dedicou toda a sua adolescência e juventude ao Ministério Jovem. Foi desbravadora desde os dez anos de idade, no Clube Shalon, da Igreja Adventista de Cidade Nova, na Grande Belém, PA. Hoje, auxilia o departamento como associada voluntária para a área de Jovens, dedicando seu tempo, talentos e recursos nesse ministério. No fim de novembro de 2005, ela estava saindo de uma reunião de planejamento com a equipe da Associação, quando nas imediações da rua Solimões, principal avenida do bairro onde mora, por volta de 22h30, foi abordada por uma gangue conhecida como uma das mais violentas da cidade. Era um assalto. Apavorada e sem saber o que fazer, Dilma tentou manter a calma e não reagiu. Apenas orou mentalmente. O pessoal da gangue estava drogado e com a fisionomia mudada. Os cinco a cercaram e pegaram seus pertences, celular, relógio, etc. De repente, um dos indivíduos (o mais alto do grupo), olhou assustado para ela e falou alto: “Diretora! É a senhora?” O choque foi tão grande para ambos que todos ficaram paralisados com a cena. Elder tinha sido desbravador no Clube Shalon, nos anos de 1998 a 2000, quando Dilma era a diretora do clube. Desde o ano 2000, quando Elder abandonou o clube, nunca mais foi visto pela diretora e por ninguém da igreja. Ele se afastou completamente, começou a usar drogas e entrou para a gangue que faz assaltos a mão armada e vive escondida nas sombras da noite paraense. Quando Elder reconheceu que a vítima do assalto era a sua antiga diretora, afastou os companheiros e impediu que ela fosse roubada. O assaltante começou então a demonstrar para Dilma que não havia esquecido os comandos de ordem unida e pediu aos demais que fossem andando, deixando que ele ficasse a sós com ela.
O rapaz se ofereceu para deixá-la em casa e enquanto caminhavam, mesmo ainda sob o efeito de drogas, com os olhos vermelhos e o corpo trêmulo, ele falou da sua insatisfação em ter deixado o clube, os amigos e a igreja. Disse que sentia vontade de voltar, mas tinha medo e vergonha. Então, Dilma o convidou para uma semana de oração que teria início na semana seguinte. Ele aceitou o convite. Foi todas as noites e levou alguns amigos. Quando Elder chegou, na primeira noite, alguns irmãos olharam para ele, meio assustados com os trajes, cabelo longo e a maneira de se portar, deixando-o um pouco desconfiado. Mas Dilma sentou-se ao lado dele e o auxiliou o tempo inteiro, incentivando-o a retornar nas noites seguintes. No sábado pela manhã, quando o pastor fez o apelo para aqueles que desejavam entregar a vida a Jesus, Elder relutou por algum tempo, mas o Espírito Santo falou mais forte em seu coração, fazendo com que se levantasse e aceitasse o convite. Ele caminhou até a frente da igreja com lágrimas nos olhos. Uma luta interior começava para o jovem Elder. Deixar a vida que levava, as amizades e as práticas da gangue não seria nada fácil para ele. Foi somente com o apoio da sociedade de jovens da igreja, a amizade de Dilma e muita oração que no retiro de carnaval do ano passado Elder foi batizado. Atualmente, Elder vive sob as ameaças dos excompanheiros de gangue. Não pode ir a qualquer lugar, teve que mudar de bairro e trocar seus hábitos noturnos por uma vida de trabalho e dedicação à causa de Deus. Elder ainda tem muitos desafios, mas tem lutado e orado para se tornar um vencedor cada dia.
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Fotos: William de Moraes (modelo) e Daniel Oliveira (óculos)
Ele abandonou a igreja, passou a usar drogas e a roubar. Mas Deus nunca o perdeu de vista
Robert Brubba/sxc
conversão
Marcos ________ Designer ________ Editor
Ivay Araújo
Líder de Jovens da União Norte Brasileira ivay.araujo@unb.org.br
jan-mar 2008
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________ C.Qualidade ________ Depto. Arte
sites e blogs www.ricardopomeranz.com.br Este blog traz novidades de marketing e idéias curiosas do mundo da publicidade para quem é criativo por natureza, ou por observação dos outros...
odAilson FonsecA
Click no blog!
http://sergiodavila.blog. uol.com.br Um colunista do maior jornal do Brasil coloca sua opinião e reflexões atuais sobre assuntos que invadem nossa vida. Muito lido por jornalistas, repórteres e gente que gosta de opinar sobre tudo.
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Foto: Jef Bettens/sxc
www.tiagodoria.ig.com.br Doses diárias de cultura web, tecnologia e mídia. Para os mais conectados com aquilo que fica obsoleto em segundos.
Marcos ________ Designer ________ Editor
Olá, giga-internauta! Até uma geração atrás, se alguém lhe chamasse de blogueiro, com certeza você ficaria tão assustado quanto preocupado com o significado desse adjetivo. Hoje, nosso planeta encolheu a tal ponto de caber dentro de um HD que esteja meramente conectado com a rede. (E agora até o cabo sumiu!) Isso mesmo, somos a geração high-tech que via wireless baixa tera-bytes de informação ao alcance do click. Nesta edição, escolhi teclar sobre os blogs. Cada vez mais, o diário de papel está sendo superado pela dinâmica alucinante de páginas e mais páginas eletrônicas que podem ser lidas pelo seu vizinho do bairro, ou lá da Austrália. Na verdade, blogs são vitrines virtuais vivas que exibem na web as idéias que movem nosso mundo – que perdeu as fronteiras perante a revolução da internet. Selecionei alguns endereços lidos por nossa juventude que sabe o que quer. Aquele abraço!
________ C.Qualidade ________ Depto. Arte
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jan-mar 2008
www.eisso.org Blog que aborda aspectos do cotidiano. Traz curiosidades, coisas do dia-dia e algumas surpresas mais...
outras dicas
www.nistocremos.blogspot.com Este blog traz os princípios que regem a Igreja Adventista do Sétimo Dia e deixa o jovem conectado com as verdades bíblicas. Vale a pena. www.diariodaprofecia.blogspot.com www.contato-imediato.blogspot.com http://blog.leandroquadros.com Odailson Fonseca
Líder de Jovens na União Nordeste Brasileira odailson.fonseca@uneb.org.br
Sai agi ent de
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crisTiAno sTeFenoni
Detalhes que fazem Saiba como agir numa entrevista de emprego
diferença
O seu currículo pode ser ótimo, mas se você não for bem na entrevista de emprego, ele será inútil. A hora de enfrentar o entrevistador corresponde a 70% da contratação, segundo especialistas em Recursos Humanos. Por isso, o sexto segredo para uma carreira de sucesso é: “Saiba como agir numa entrevista.” Já perdi muitas oportunidades por inexperiência. Como adventista, acreditava que era só orar antes de sair de casa, que uma luz divina iria me inspirar na hora da entrevista e eu falaria palavras sábias que me garantiriam o emprego. Quando o resultado era negativo, cometia o segundo erro, que era responsabilizar a Jesus e as minhas crenças pelo insucesso. Frases do tipo “foi da vontade de Deus”, “são as provações dos adventistas” ou “está difícil porque é o fim dos tempos” eram constantemente ditas por mim após cada fracasso. Quando resolvi parar de ter pena de mim e de tentar encontrar desculpa para tudo, percebi que a maioria dos meus insucessos não estava ligada à religião, mas sim à minha forma errada de agir. Na verdade, não existem fórmulas mágicas. Contudo, algumas dicas podem ajudar a pessoa a aumentar as suas chances de ser bem-sucedida. A primeira coisa a fazer é se preparar com antecedência. Antes de enfrentar o entrevistador, faça uma pesquisa sobre a empresa na qual você está disputando uma vaga. Veja se ela é uma organização de pequeno, médio ou grande porte, quanto ela fatura no ano, qual o seu ramo de negócios, entre outros. No geral, é possível conseguir esses dados na internet, em jornais e revistas. Saber essas informações será fundamental na entrevista, pois além de demonstrar interesse pela empresa, evita que o candidato fale bobagens, como por exemplo, no que se refere ao salário. Cargos iguais podem ter remunerações diferentes dependendo do porte da empresa. De que adianta você pedir um salário de R$ 3 mil, sendo que nem o dono do negócio ganha isso? A pergunta sobre renda é feita não só para saber o seu desejo, mas para ver se você é uma pessoa que está atualizada com a realidade do mercado. Outro detalhe importante é não falar sobre religião na entrevista. Lembre-se de que a empresa quer contratar
um profissional e não um diretor de Escola Sabatina ou de Jovens. E quanto ao sábado? Durante a entrevista, pergunte sobre a carga horária. Caso não seja preciso trabalhar no sétimo dia, fique na sua e continue a conversa. Se coincidir que haverá expediente no sábado, não desista, tente negociar. Ofereça-se para trabalhar num outro dia, diga que é produtivo o suficiente para corresponder aos anseios da empresa, peça para fazer um teste, uma experiência sem compromisso. Outros detalhes que podem fazer a diferença numa entrevista são: dizer sempre a verdade (cuidado com as informações do currículo!), chegar com 15 minutos de antecedência, ir sozinho e com roupa decente, desligar o celular, nunca falar mal de ex-chefe, muito menos mencionar seus problemas pessoais. E nada de entrar na sala do entrevistador com o rosto triste. Entre sorridente, aperte a mão da pessoa com firmeza, demonstre confiança, aja com naturalidade e humildade. Agora, sim, depois de você remover a pedra, é hora de deixar Cristo fazer o milagre. Cristiano Stefenoni
Jornalista, consultor de carreiras e autor do livro Profissional de Sucesso (Casa) c.stefenoni@hotmail.com
Um conceito básico que garante estabilidade financeira no longo prazo é: nunca gaste tudo o que você recebe. Já mencionamos em edições anteriores a importância da reserva para manter as finanças em ordem e ter boa qualidade de vida. Mas como formar uma reserva? Ao estabelecer seu orçamento, não comprometa toda a sua renda. Esforce-se para que todo mês haja uma “sobra” que você possa destinar à formação de sua reserva, para sua poupança. Se necessário, anote em sua agenda ou em uma pequena caderneta tudo o que for gastando durante o mês – tanto as grandes como as pequenas despesas. E quando for necessário deixe os gastos para o futuro. Lembre-se sempre de manter um “saldo em caixa”, que será muito útil quando surgir um imprevisto inadiável. Mesmo que você hoje sobreviva apenas com uma mesada, comece a exercitar este bom principio.
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gs
Marcos ________ Designer ________ Editor ________ C.Qualidade
Antonio Tostes
Diretor financeiro da União Este Brasileira e autor do livro Administração Financeira da Família (Casa) 1 jan-mar 2008
________ Depto. Arte
diogo cAvAlcAnTi
Colaboradores: Francisleine Matos, Geison Florêncio, Lúcia Cardoso, Rommel Rezende
home turismo projeto social evangelismo camping aventura
igrejas eventos
Fábio Borba | Ilustrações: A.F.C.
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Divulgação Associação Brasil Central (ABC)
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Solidariedade JA contagia Goiás Falar apenas não convence. É preciso fazer, e muito. Os adventistas têm percebido isso e arregaçam as mangas em diversos lugares para trabalhar em iniciativas comunitárias envolvendo jovens. Em Goiás, ações isoladas ganharam força e se transformaram numa forte campanha dirigida pela Associação, promovendo educação, saúde, recreação, cidadania e o mais importante – testemunho. É o projeto Jovem Solidário. Organizaram-se oito postos de atendimento em Goiânia e mais dez em outras cidades. Duas universidades da capital apoiaram o projeto, cedendo materiais e estudantes de Enfermagem e de Biomedicina. Meios de comunicação também divulgaram a campanha, além de carros de som, faixas e cartazes. O resultado não seria outro: em 16 de setembro, cerca de 2.500 pessoas beneficiadas com consultas médicas, exames de sangue e de prevenção do câncer de colo uterino, aferição de pressão arterial, corte de cabelo, atendimentos jurídico, fonoaudiológico e psicológico – cerca de dez mil ao todo. Realizaram-se palestras sobre DST, câncer, higiene bucal e alimentação saudável. Ocorriam também oficinas de beleza, de culinária e brincadeiras em aparelhos montados em alguns locais de atendimento. Clubes de desbravadores e de aventureiros fizeram apresentações. Profissionais foram contagiados pela solidariedade. Jheffersonn Bueno, que coordenou a equipe de análise de exames de sangue de um posto de saúde soube da ação através de uma colega adventista. “Quando me falaram sobre o projeto, eu me coloquei à disposição para participar e trouxe 80 estudantes”, conta. Rosemeire Brito Ferreira foi atendida pelo doutor Jéssie Cardoso, clínico geral, e descobriu que precisava iniciar um tratamento. “Saí daqui sabendo o que devo fazer”, diz emocionada. Adventista há apenas um ano, o doutor Jéssie participou do atendimento em dois postos em Goiânia, e comenta: “É uma maneira de mostrarmos Jesus às pessoas.” Segundo o pastor Elmar Borges, líder de Jovens da Associação, o objetivo é “aproximar a igreja da comunidade”. E a ação social vai se repetir no terceiro domingo de setembro deste ano. 16
jan-mar 2008
Janeiro 01 a 30
Missão Calebe 2.0 na União Nordeste Brasileira
15 a 19
14º Encontro de Músicos no Unasp – Engenheiro Coelho
25 a 27
Convenção JA da UCB e lançamento do CD JA 2008
Fevereiro 1a5
Acamp Verão – Divisão Sul Americana
23
Início do Projeto Vida por Vidas
Março 02
Aula magna da Agua (Agremiação Gaúcha dos Universitários Adventistas)
Trezentos (e dezoito) de Abraão. Trezentos de Gideão. Trezentos de Esparta. Esses três “trezentos” tiveram em comum realizar façanhas militares ao derrotarem exércitos poderosos, com a intervenção divina. Mas você ainda não conhece os 300 do Maranhão. Eles foram ainda mais nobres, porque levaram Vida a, pelo menos, 8-0-0-P-E-SS-O-A-S! É isso mesmo: conduziram 800 pessoas ao batismo nas férias de julho do ano passado. Os jovens de São Luis inscritos no projeto Doe Suas Férias Para Jesus foram selecionados e treinados pelos organizadores do projeto, os pastores Carlos Campitelli (líder de Jovens) e Geison Florêncio. Divididos em duplas ou trios, cerca de 50 partiram para 18 pontos em cinco municípios do distrito de Morros (a 92 quilômetros de São Luís), onde foram hospedados e servidos pelos irmãos. Os 250 restantes foram para outros locais. As conferências tiveram início em 11 de julho, e os jovens missionários se dedicaram a pregar e visitar. Foram 18 dias até os batismos, em 29 de julho. Em Baiacui, Cledenilson e Manoel levaram 42 pessoas a Cristo, e, em Cachoeira Grande, Josi levou outras 25. Em Icatu, o pastor Geison pregava com o auxílio dos jovens Manasiel e Júnior. Ali, Danielson, 16, herdeiro de um terreiro de macumba, renunciou a seu direito para servir a Deus. Apenas no distrito de Morros, cerca de 400 pessoas entregaram a vida a Cristo. As demais foram batizadas nos outros lugares.
No limite em Martins Cidade do Rio Grande do Norte, Martins é pacata e simples, com cerca de oito mil habitantes. Mas a área não ficou tão tranqüila assim quando 110 líderes de jovens, desbravadores e aventureiros chegaram para agitar (no bom sentido!). Já na abertura, dois participantes foram batizados. No sábado de manhã, 18 de agosto, o grupo foi dividido em oito equipes, que se distribuíram entre as igrejas da região para dirigir a Escola Sabatina e o culto. À tarde, os jovens realizaram pesquisas bíblicas no centro de Martins para descobrir interessados em estudos bíblicos. Em seguida, todos desceram uma trilha de três quilômetros até a Casa da Pedra, conjunto de cavernas no sopé de uma montanha. O Sol se escondia para dar lugar aos momentos espirituais do conhecido fogo do conselho. Hora de dormir? Não ainda. A aventura prosseguiu em Serrinha dos Pintos, cidade vizinha, onde fizeram caminhada orientada por bússola entre as 21h30 e 1h30. E, para fechar, uma “pequena” caminhada de sete quilômetros de volta a Martins. Três da manhã: orelha nos travesseiros (se tinham). Duas horas e meia de sono. Às 6h30 do domingo, o desafio era atravessar três quilômetros com obstáculos numa trilha com cachoeiras e paredões. Para fazer isso, só usando tirolesas, rapel, entre outras “radicalidades” básicas. A primeira equipe concluiu a trilha às 12h30, e a última, às 15h30. O encerramento foi às 16h com a entrega de medalhas e troféus no Centro Cultural de Martins. Segundo o pastor Rommel Rezende, diretor de jovens da Associação, o evento já tem a próxima data marcada: 1 de maio de 2008, na Praia da Pipa, uma das mais belas do Brasil. Durmam muito antes! jan-mar 2008
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A Novo Tempo lança a primeira loja virtual brasileira de músicas cristãs em formato WMA. São mais de mil canções já disponíveis para download. Tudo isso com custo médio de R$1,99 cada. Acesse: www.lojacrista.com.br
Os 300 do Maranhão
Divulgação Missão Maranhense (MMA)
Novo Tempo lança primeira loja virtual
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ivAn sArAivA
V
Chopin, o baladeiro A expressão “balada” atualmente não tem nada a ver com seu significado original. Veja a verdadeira definição segundo o dicionário Aurélio:
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Ilustração: James Thew/Fotolia
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Ilustração: James Thew/Fotolia
amor certo. Certo?! O fato é que muitos jovens estão acreditando (de verdade) que encontrarão as pessoas certas em baladas! A lógica desses jovens é a seguinte: Eu sou um garoto(a) legal e vou a um lugar legal (baladas). Logo, outros garotos(as) legais estarão lá. Vou me divertir e, de quebra, encontrar alguém muito especial. Simples, não? Não. Processo de indução e dedução errado. Você provavelmente é uma pessoa legal, mas os lugares onde as baladas ocorrem não são legais. Não venha me dizer que você acredita, em sã consciência, que um lugar onde pessoas fumam e se drogam, onde pancadarias acontecem, onde uma garota de 16 anos engravida de um cara que nunca mais verá na vida é legal. Onde alucinógenos são ingeridos com bebidas com alto teor de álcool e adolescentes são encaminhados para hospitais por coma alcoólico é legal. E também não tente se convencer de que as pessoas que estão lá são ou se tornarão legais. No fim das contas, são jovens procurando a coisa certa no lugar errado, e isso é muito perigoso. Procuram felicidade no sexo casual, nos relacionamentos sem compromisso, na futilidade, nas bebidas, no ecstasy, nas aventuras de uma noitada.
Ba.la.da. sf. 1. Poema narrativo, assunto lendário ou fantástico e de caráter simples, melancólico. 2. Composição para piano, de forma livre, cultivada sobretudo pelos autores românticos: balada de Chopin. 3. Pop. Canção romântica.
Ser diFerenTe
Se você está lendo esta revista, tenho certeza, balada não é o seu lugar de fim de semana. “Ah, mas todos os meus amigos da faculdade vão. Eu vou ser o único diferente?”, você pode pensar. Ok, mas vou lembrá-lo de uma coisa: você é um jovem cristão, e sua função no mundo é justamente ousar ser diferente, por mais difícil que isso pareça. Em um blog da internet, li algo interessante. O autor do comentário dizia assim: “Você já parou para observar como um jovem que não vai a baladas é um ser à parte do mundo? Ele simplesmente não pode ser considerado normal.” Embora o resto do comentário deixe claro o tom pejorativo do autor, ele acertou na mosca. É exatamente isso: somos, sim, anormais. A “normalidade” deste mundo nos é estranha. O que alegra o mundo nos entristece. O que fascina o mundo tem cheiro de maldade e distorção. Temos a luz da verdade e sabemos que o pecado tem seu brilho – mas um brilho que desbota muito rápido. Estar em lugares errados é sempre muito ruim e desastroso. Lembra-se de Davi? Deveria estar numa guerra, mas ficou no palácio observando Bate-Seba e caiu em pecado. Sansão também vivia em lugares errados: não deveria ter descido a Timna, não deveria estar numa vinha quando o leão apareceu, não deveria estar na cama de Dalila quando seu cabelo foi cortado. A lição desses personagens bíblicos é que todas as vezes que nos colocamos em lugares errados, aumentamos potencialmente a probabilidade de decisões erradas, de promoção e vivência de sofrimento. Quando Jesus passou por aqui, deixounos claro: “Não ameis o mundo nem o que nele há.” E esse é Seu conselho quanto a estar numa balada. Ele quer algo muito melhor para sua vida. Pense nisso.
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inícius de Morais já dizia: “A vida é a arte dos encontros, embora haja tantos desencontros pela vida.” Parece ser legítimo o desejo de jovens se encontrarem. Afinal, somos seres relacionais. O sonho de um amor para a vida toda é o sonho de toda uma vida da maioria das pessoas. Veja, como exemplo, a comunidade “Eu quero um amor pra vida toda”, do Orkut, com mais de 1,7 milhão de membros. Isso mostra a máxima do ser humano: Todo mundo quer ser feliz e parece que a grande maioria acredita que a felicidade passa pela questão dos relaciona-
mentos. Mas onde encontrar esse grande amor, o amor para a vida inteira? Cada vez mais, os jovens estão procurando a coisa certa no lugar errado. Vou exemplificar. Se eu quero comprar pão, não vou a uma papelaria por uma razão muito simples: papelarias não vendem pão. O processo óbvio é buscar a coisa certa no lugar certo para, bingo!, alcançar o objetivo. Portanto, se eu quero encontrar o grande amor da minha vida, devo ir aos lugares certos e relacionar-me com as pessoas certas, para ter um
Ivan Saraiva
Diretor de Ministério Pessoal e evangelista da Associação Sul-Mato-Grossense, em Campo Grande
Impressionante. Mais uma vez o que vemos aqui é a semântica sobrepujando a etimologia, transformando o sentido das palavras. O perigo é quando os valores também se invertem e as pessoas, da mesma forma, simplesmente aceitam. jan-mar 2008
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Da guerra para a selva Andiara Maximiano 21 anos Ivailândia, PR TRANSFORMADOS POR SEU AMOR Loron Wade (Casa) “Relata 26 histórias de pessoas com vidas vazias e sem sentido que descobrem a grandiosidade do amor de Deus e são transformadas. Acho impossível uma pessoa ler este livro e não ser contagiada e transformada por esse mesmo amor.” Elmer Guzman 24 anos Santos, SP
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CASAIS INTELIGENTES ENRIQUECEM JUNTOS Gustavo Cerbasi (Gente)
Marcos ________ Designer ________ Editor
“Aproveitei as vésperas de meu casamento para ler este livro com minha noiva. Ótimo! O melhor do gênero que eu já vi. Pensando em uma vida a dois bem-sucedida, o autor apresenta estratégias do controle das finanças – afinal, nem só de amor viverá o homem.” Cândido Gomes 21 anos São Luís, MA COMO VIVER ACIMA DA MEDIOCRIDADE Charles Swindoll (Vida) “Mais do que um livro açucarado, é uma conversa franca que leva a sério o compromisso com a excelência. O autor (pastor evangélico conhecido mundialmente) dá conselhos sobre pureza, fidelidade e vitória. Imperdível para quem busca o verdadeiro sucesso.”
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À primeira vista, O Último Trem (Wellesley Muir, Casa, 176 páginas) parece mais uma daquelas histórias de sobreviventes da Segunda Guerra. Não é (e, cá entre nós, isso é muito bom). A saga de Siegfried Neuendorff realmente começa na Europa incendiada pela guerra e o último trem do título refere-se à fuga do protagonista do acampamento da Juventude de Hitler. Porém, esse trecho da história se resume aos três primeiros capítulos. A partir daí, a narrativa muda de foco e passa a se concentrar na transformação de Siegfried em missionário na selva amazônica do Peru e suas experiências por lá. O que chama a atenção na trajetória do personagem é sua extrema confiança em Deus, desde os pequenos detalhes até grandes provações. A passagem em que Siegfried transpõe montanhas perigosas e rios caudalosos para alcançar as tribos agressivas do Gran Pajonal, além de empolgante, mostra a atuação divina em todos os momentos. Por isso, o principal saldo da leitura de O Último Trem é a nítida sensação de que Deus continua a fazer milagres hoje e tem um plano para cada um de nós. Ele cuida de Seus filhos incondicionalmente e os usa a todo instante para transformar vidas. – Fernando Torres
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Imagens: Divulgação
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NOVO TEMPO IN CONCERT SP Direção de vídeo: Kleber Augusto Edição de vídeo: Flávio Santana
O DVD “Novo Tempo In Concert SP” tem ares de superprodução. E, de fato, é. Planejado com seis meses de antecedência, o espetáculo foi gravado ao vivo no Teatro Gazeta, em São Paulo, SP, em 9 de julho, com duas sessões lotadas. Tudo foi muito bem planejado, desde a escolha do repertório até o cenário. No palco, os lançamentos de 2006 e 2007, entre eles, Iveline, Rafaela Pinho, Leonardo Gonçalves e Fernando Iglesias. O evento contou ainda com a participação de produtores e compositores apresentando suas criações e uma mensagem espiritual do pastor Valdecir Lima. Mas quem roubou a cena foi a não tão estreante Ana Beatriz. Em seu primeiro registro oficial em vídeo, a garota de apenas 18 anos demonstrou uma presença de palco impressionante ao cantar a música Novo Lar, do CD “Pra Quem Nada Tem”. Isso sem falar na interpretação, simplesmente avassaladora. A edição de vídeo primorosa dá o toque final ao DVD, com diferentes cortes de câmera sobrepostos. O resultado é um musical de nível altamente profissional, que conduz a um clímax espiritual. – Fernando Torres
fam irm rel Joh qu qu rea Di Aé ve
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VIVO POR JESUS
Quarteto Athus (MusiCasa)
Novo Tom/base (Ministério Jovem)
Produção de Ricardo Martins
O quarto disco da cantora gaúcha Melissa Barcelos é um tributo de louvor e adoração. Não pense, porém, que o trabalho é só mais um típico “louvorzão” evangélico. O estilo realmente marca
Fernando Iglesias é o cantor do consenso. A cada trabalho, ele consegue agradar conservadores e liberais, ser moderno sem deixar de lado a espiritualidade, criar um som versátil, que se encaixa em várias situações. Não é diferente em “Terra Seca”, disponível em CD e DVD. Depois de uma belíssima introdução instrumental, Fernando desfila a seqüência Terra Seca, Mais Além (composição dos filhos do cantor) e a tocante Volta, embalada por um aconchegante violão. Quem seguir adiante pelas 13 faixas vai encontrar bons momentos. Mas, atenção: a tríade por si só já vale o álbum todo.
presença na base de guitarras e na característica repetição de frases (mais evidente nas faixas Revolução e na lentinha Ouço Tua Voz, praticamente um mantra, composta pela própria Melissa). Mas as letras, na maioria das 11 faixas, têm mais o que dizer. É o caso da faixa-tema, No Teu Altar, que faz referência à morada de Deus (“Além do véu do Santo dos Santos”) e é um emocionante testemunho de entrega sem reservas.
TERRA SECA Fernando Iglesias (Novo Tempo)
COMPROMISSO PRECIOSO Para fazer frente à tendência de desvalorizar o casamento, a World Wide Pictures pruduziu Compromisso Precioso, a comovente história de uma família que, de repente, tem que encarar o drama do Mal de Alzheimer. Seria o voto matrimonial suficiente para manter unidos John e Ellen Brighton, um casal de meia idade, mesmo em meio aos problemas profissionais e familiares que surgem no decorrer da trama? Phil Brighton, irmão e sócio de John, diferente do irmão, não leva a vida e os relacionamentos a sério e serve de contraponto às virtudes de John. A vida de ambos ilustra o contraste que há entre aqueles que lutam para manter um casamento feliz e abençoado e os que vivem de relações descartáveis. Onde está a verdadeira realização? O elenco inclui Bárbara Babcock (Um Sonho Distante), Ossie Davis (Dr. Doolittle) e Donna Bullock (Força Aérea Um), entre outros bons atores. Um ótimo filme para se ver em família. – Michelson Borges
Imagens: Divulgação
Produção de Ângelo Meireles
Não ouça este CD procurando a famosa irreverência do Quarteto Athus (e entenda-se irreverência, aqui, no melhor sentido da palavra). Com exceção da faixa No Fundo do Mar, os mineiros estão bem mais contidos, resultando em um trabalho profundamente espiritual. Além da orquestração virtuosística, a própria escolha do repertório já indica a mudança de rumo – as dez faixas seguem uma linha cristocêntrica, começando com a encarnação do Verbo, passando pelo ministério de Cristo na Terra, morte, ressurreição e segunda vinda. Isto é, nada a ver com os tempos de “cachorro vira-lata”.
Produção de Lineu Soares
O CD JA 2008 só vai cair na boca do povo durante os retiros de carnaval. Mas a gente adianta o que vai rolar. Desta vez, foi Cleiton Schaefer quem deu vida à faixa-título, um single de louvor. Na seqüência, vêm as novas versões dos hits Descansar (Novo Tom), Vinde às Águas (Coral Jovem
do Unasp) e Tua Palavra (Art’Trio ). O álbum também ressuscita os clássicos Cada Dia Mais Perto (música oficial do Impacto Esperança) e Você Pode Ter Amigos (ambas do Coral Jovem do Iasp). Repare que, em uma das fotos do encarte, a revista Conexão dá o ar de sua graça. “É nóis no CD...” Fernando Torres
CONQUISTA DE REIS O filme Conquista de Reis é baseado na história bíblica de Ester. Xerxes I (ou Assuero) tornou-se rei do vasto império persa cerca de 485 a.C., aproximadamente cem anos depois da queda de Jerusalém sob domínio babilônico. O livro de Ester é, portanto, uma fatia da história da vida dos judeus exilados na Pérsia. Ester descendia desses judeus exilados. Como sempre acontece nessas adaptações de histórias bíblicas para o cinema, o filme tem alguns detalhes ficcionais, mas em geral é bastante fiel às Escrituras. Com produção de primeira, o elenco conta com ícones como Omar Sharif e Peter O’toole. Intrigas palacianas, traição, honra, justiça e confiança em Deus são ingredientes da trama. Além disso, o toque de romantismo adicionado à história de Xerxes e Ester torna o filme ainda mais agradável. Vale a pena conferir. – Michelson Borges jan-mar 2008
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RETRATOS DE JESUS
Produção de Suzanne Hirle
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NO TEU ALTAR Melissa Barcelos (Novo Tempo)
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nquanto percorro os 16 km que separam a Casa Publicadora do Centro Nacional de Pára-quedismo de Boituva (SP), sinto minhas mãos suando frio no volante. Durante duas semanas, tentei não pensar muito no assunto, mas... agora não tem mais jeito. O tempo está bom: céu quase limpo e pouco vento. Vai ser hoje. Somos três no carro, a equipe editorial da Conexão JA completa. O Fernando e eu estamos ali para um salto duplo de pára-quedas. Já a Sueli diz que veio para nos dar ânimo (será?), pois também saltou para uma matéria da revista Superamigo, há 12 anos. Mas, como ela mesma diz, não dá para descrever exatamente o que acontece nos minutos da queda – só experimentando mesmo. Pois é. Por isso, nós
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estamos prestes a saltar (se a dama da Conexão JA foi, a gente não pode amarelar, né?). Depois de uma viagem no mínimo tensa, chegamos. Estaciono o carro e vamos procurar o pessoal do centro de pára-quedismo, onde somos apresentados aos instrutores. Para eles, tudo é muito natural, afinal, têm no currículo a experiência de 3 a 6 mil saltos. Mas para nós, a coisa toda é muito... Como é mesmo o nome daquele instrumento que indica a direção do vento? Ah, sim, biruta. Estamos vestidos com a camiseta da Conexão JA, mas, por cima dela, temos que usar um macacão. É que a quase 4 mil metros de altura o frio é bem intenso e nos faria tremer (ainda mais). Devidamente equipados, sinto-me como um
Fotos: Otávio Augusto Bonomi e Otávio de Camargo Jr.
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Michelson Borges
Fotos: Otávio Augusto Bonomi e Otávio de Camargo Jr.
Estou voando! A mais de 200 km/h em queda livre! O som é ensurdecedor, semelhante a andar com a cabeça próxima a uma janela aberta num carro em alta velocidade. Posso sentir a pele sendo repuxada pelo vento e o lóbulo das orelhas balançando freneticamente. Através dos óculos de plástico, vejo as nuvens passando rapidamente. Multiplique por mil a sensação que teve ao andar pela primeira vez em uma montanha-russa; talvez chegue perto do que sinto nesse momento. O instrutor move os braços, inclina o corpo e nos faz girar 360 graus. Adrenalina pura! A poucos metros de nós, o cameraman registra tudo e faz sinal de positivo com o
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astronauta (o Fernando já acha que é um super-herói). Mas ainda tem mais: os instrutores logo nos prendem ao harness (mais conhecido como “macaquinho”). São tiras bem resistentes – tão apertadas que é difícil de caminhar –, que conectam o páraquedista ao instrutor durante o salto. O avião está a nossa espera. Vamos até ele em um reboque especial de trator e, chegando lá, embarcamos na pequena aeronave – dois instrutores, dois cameramen, um casal recémformado no curso de pára-quedistas, o Fernando e eu. À medida que o avião sobe, observo o altímetro do meu instrutor, o Lúcio. O salto será feito quando chegarmos a 12 mil pés, isto é, 3.700 m. O problema é que, na metade do trajeto, ao observar a paisagem pela janela, já acho alto demais. Até aqui estou relativamente calmo. Começo a ficar realmente tenso, quando, a pouco mais de 2 mil metros, o instrutor me conecta aos mosquetões, ganchos capazes de suportar até mil quilos. Minutos depois, chegamos aos tais 12 mil pés. Alguém abre a porta lateral do avião. O vento ensurdecedor e frio invade a aeronave. Gelo na hora (e não é por causa da temperatura). O instrutor me pede para relaxar. Difícil. Vejo o casal de pára-quedistas saltar na minha frente e desaparecer rapidamente nas nuvens. O cameraman já está lá fora, segurando-se no avião e esperando meu salto. Agachado, aproximo-me da porta e observo uma
cena surreal. Lá embaixo, entre as aberturas nas nuvens, campos em tons diferentes de verde e manchas marromamareladas. É semelhante às cenas que eu já contemplei em viagens de avião, com a diferença de que não há fuselagem me separando do céu, do vento, do frio – e do misto de curiosidade e medo. “Coloque as pernas para fora”, ordena o instrutor. “O quê?!”, penso. “Isso só pode ser loucura! Colocar as pernas para fora num avião a 3.700 m de altura!” Ao ver meus tênis balançando contra aquele fundo “infinito”, com as nuvens passando em alta velocidade, meu coração dispara. Agora não tem volta MESMO! Se não é o instrutor avançar para o nada, acho que ficaria ali na porta, paralisado. A próxima coisa que sinto é o corpo se inclinar para frente e mergulhar de ponta-cabeça. Parece que vamos “capotar” no ar, mas rapidamente o Lúcio estabiliza nosso vôo, fazendo com que fiquemos na horizontal. A ordem para manter as mãos no peito durante o salto tinha sido tão enfática que até me esqueço de abrir os braços. Quem faz isso é o instrutor. E então...
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tos antes de decolar
minu Michelson, Costinha, Fernando e Lúcio
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pois as pernas dele têm que tocar o solo antes, caso contrário, posso quebrar as minhas. Nessa altura, a velocidade ainda parece pequena, mas à medida que o chão fica mais próximo e começo a ter padrões de referência, a coisa muda. O solo se aproxima rápido. Obedecendo à orientação do Lúcio, abraço os joelhos e tento mantê-los assim. De repente, algo inesperado acontece: o vento cessa por completo, o que diminui nossa sustentação. Pousamos rápido demais e meus pés encostam no chão antes dos pés do Lúcio. Não dá outra: caímos para frente, ele em cima de mim. Que mico! Ainda bem que as pedras arredondadas do círculo de pouso amortecem a queda e saímos ilesos. Depois de o instrutor desconectar o pára-quedas, levanto-me com as pernas ainda tremendo, mas com a sensação de ter vivido uma experiência sensacional. Lá em cima, perdi completamente a noção do tempo, mas agora, lamento que tudo acabou em míseros sete minutos. Bem que a Sueli disse ser quase impossível descrever um salto desses... O Lúcio recolhe o pára-quedas e caminhamos até a escola. Ali, encontro a Sueli e o Fernando já me aguardando (ele havia pousado num local mais próximo da escola). Corremos para o abraço e, por um momento, não dizemos nada. De alguma maneira, entendemos que algo mais nos une, como se tivéssemos nos tornando membros de um clube fechado, exclusivo – a confraria daqueles que sabem o que é voar como um pássaro. Depois de sete minutos de adrenalina, o pouso
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Saltar do avião: o momento mais difícil
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Fotos: Otávio Augusto Bonomi e Otávio de Camargo Jr.
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polegar. Tento sorrir para a câmera, mas os músculos do meu rosto estão contraídos. É uma sensação ambígua. Por um lado, o prazer da liberdade é incrível. Por outro, é impossível não deixar de lembrar que estou caindo em direção ao chão. São cerca de 50 segundos nos quais percorremos aproximadamente 2 mil metros. Nem sei se estou respirando durante esse tempo. De repente, sinto um puxão para cima. E a exatos 50 segundo após o salto, o pára-quedas de náilon começa a se abrir. O corpo fica rapidamente na posição vertical e a sensação de peso volta. A impressão é de estar flutuando sob uma enorme maquete. Aliás, só quando balanço os pés é que volto à realidade: estou suspenso por cordas e cabos a mais de 1,5 km de altura! O instrutor me mostra os batoques (alças que controlam o pára-quedas) e pergunta se quero manobrá-lo. Vamos lá! Já que estou aqui, quero experimentar tudo. Seguro-os firme e puxo lentamente para baixo o batoque da esquerda. Então, começamos a “cair” para aquele lado. Volto o batoque imediatamente para cima e puxo o outro. E lá vamos nós para a direita. “Observe os outros pára-quedistas”, adverte o Lúcio. “Não podemos bater neles.” Consigo visualizar cinco pára-quedistas ao nosso redor, uns mais abaixo, outros mais acima, a metros de distância. Um deles deve ser o Fernando (acompanhe a experiência do Fernando no editorial, na pág. 2). Brinco um pouco com os batoques e devolvo o comando para o Lúcio. “Está vendo aquele círculo?”, ele pergunta. “É lá que temos de pousar.” Daquela altura, a rodovia Castelo Branco parece uma linha fina que corta as terras. “Observe a biruta. Temos que pousar contra o vento”, diz o Lúcio. “Biruta sou eu!”, penso. Treinamos mentalmente o procedimento de pouso. “Levante as pernas e abrace os joelhos.” Ele é bem enfático,
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Onda hedonista
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Um asteróide está em rota de colisão com a Terra e você tem uma hora de vida. O que você faria com seus últimos 60 minutos? Essa foi a pergunta feita numa pesquisa entre britânicos. Resultado? Cinqüenta e quatro por cento disseram que passariam os últimos momentos com seus parentes e amigos queridos pessoalmente ou ao telefone. A pesquisa, conduzida pela Ziji Publishing, revelou também uma grande “onda hedonista”: treze por cento dos entrevistados sentariam e esperariam o inevitável com uma taça de champanhe. Sexo seria a opção de nove por cento, enquanto três por cento orariam. Dois por cento disseram que comeriam algum alimento rico em gordura e, para outros dois por cento, seria hora de começar a roubar. Seriam esses números indicadores de uma sociedade que se banaliza e só pensa em “festa”? Outra pesquisa reveladora: em um teste recente, norte-americanos lembraram os sete ingredientes de um hamburguer Big Mac, do McDonald’s, e os integrantes do programa de TV “The Brady Bunch” com mais facilidade que os Dez Mandamentos. E uma pesquisa da Kelton Research descobriu que 80% de mil consultados sabiam o nome do principal ingrediente do sanduíche, mas menos de seis em cada dez sabiam do mandamento “não matarás”. Menos da metade dos pesquisados (45%) conseguia lembrar o mandamento “honra a teu pai e a tua mãe”, mas 62% sabiam que há picles no Big Mac. Bobby e Peter, os nomes menos lembrados da série “The Brady Bunch”, foram citados por 43% dos consultados, superando os 34% que sabiam do mandamento “lembra-te do dia de sábado” e 29% se recordaram de “não tomarás o nome de Deus em vão”. Ao ler sobre essas pesquisas, lembrei-me do slogan “Eu amo muito tudo isso” e das palavras de Jesus: “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mt
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Cada vez mais banal, o ser humano vive em busca do próprio prazer
6:21). O que esperar desta geração, cujas afeições estão mais no paladar (distorcido) do que na Palavra de Deus? Outro indicador de época: na Ucrânia, durante um evento promovido para alertar sobre a proliferação da aids no país, uma modelo de calcinha e véu de noiva desfilou. O evento, chamado Love Fashion Aids, foi realizado em outubro, na cidade de Kiev. Trinta e oito estilistas ucranianos se reuniram e criaram coleções especiais com o objetivo de atrair a atenção para a proliferação da aids no país, já que a Ucrânia apresenta o maior índice de crescimento de HIV na Europa. Quando se sabe que a aids tem tudo a ver com a erotização do cotidiano e a promoção de comportamentos sexuais de risco, um evento contra a doença exalta justamente uma de suas causas? Quanta contradição!... Essa “onda hedonista” não surpreende os que estudam a Bíblia, uma vez que, numa de suas cartas a Timóteo, o apóstolo Paulo previu que a última geração na Terra estaria mais preocupada com os prazeres do que em fazer a vontade de Deus. As profecias bíblicas estão cada vez mais atuais!
Mas num ponto as convicções do físico se aproximavam da verdadeira compreensão bíblica do que seja a alma. Einstein adotava as idéias formuladas por Espinoza: alma e corpo sempre estão juntos. Logo, quando o corpo morre, a alma termina junto, o que contraria a doutrina não-bíblica (mas tida por muitos como bíblica) da imortalidade da alma. Segundo a Bíblia, a morte não é o fim, apesar de a alma (que no hebraico quer dizer simplesmente pessoa) morrer. Einstein disse: “Eu definitivamente não acredito nisso [imortalidade]. E, para mim, uma vida já é o suficiente.” Segundo Galileu, o físico pode ser considerado deísta, ou seja, alguém que crê que um deus impessoal criou o Universo e não interfere em seu funcionamento. Galileu aponta também a discordância de Einstein com a doutrina bíblica do livre-arbítrio: “Para Einstein, qualquer ação humana, por mais banal que fosse, como escovar os dentes, já estava previamente determinada. Logo, em seu modo de ver, o livre-arbítrio é uma ilusão. ... O curioso é que Einstein, apesar disso, era um grande defensor da liberdade individual.” O problema, aqui, é a confusão que se faz entre onisciência e determinação. Galileu pergunta: “Como esse livre-arbítrio pode ser real se Deus conhece o futuro, já sabe o que vai acontecer?” O fato de Deus saber o que vai acontecer não significa que Ele determine o que vai acontecer. Digamos que houvesse dez caminhos diferentes para um motorista escolher. Deus sabe o que ocorreria em cada uma dessas vias, mas não escolhe pela pessoa (se bem que é muito difícil entender a onisciência estando infinitamente longe de ser onisciente). A reportagem informa, também, que há várias pesquisas sobre a crença das pessoas em Deus. E que há pesquisas “para todos os gostos, dizendo que há mais ateus ou mais crentes”. Só que, curiosamente, Galileu menciona apenas uma dessas pesquisas, publicada pela Nature, segundo a qual a maioria dos membros da Academia Nacional de Ciência não crê num Deus pessoal. Parcial, não? A matéria conclui o seguinte: “A posição de Einstein, antes rejeitada pelas pessoas de fé, agora é acolhida. Há uma corrente que defende que as visões religiosas e científicas são complementares, inclusive na explicação de fenômenos naturais.” Creio que a posição de Einstein é bem-vinda hoje porque os céticos, não podendo negar a realidade espiritual e a existência insistente da fé, estão abraçando um “deus” impessoal com o qual não precisam se comprometer e os princípios de vida prescritos na Bíblica são vistos como empecilho para o estilo de vida dissoluto do mundo atual. É uma “fé” bem conveniente.
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Reprodução
A revista Época de 1º de novembro do ano passado publicou uma declaração infeliz de um ator da Globo. Ele respondeu a última pergunta do repórter – se ele acredita no Céu e em Deus e o que gostaria de ouvir dEle ao chegar lá – com as seguintes palavras: “Entre ......., seus amigos que vieram antes de você estão aí e querem te dar um abraço. Vai tomar o quê?” Ainda que seja uma brincadeira irreverente, ela retrata bem a visão de Deus mantida pelos artistas e a mídia em geral. Um deus bonachão, irreverente, na presença de quem podemos nos sentir totalmente à vontade, bem à nossa maneira, com nossos vícios, inclusive. Evidentemente que Deus é Pai e dispensa formalidades em nossa relação com Ele. Mas o respeito e a reverência devem ser mantidos. Esse é o conceito de “temor”, na Bíblia. Não medo, mas o respeito motivado pelo amor e pela autoridade. Sem o conhecimento da Bíblia, de onde deriva a compreensão adequada do caráter de Deus, cada vez mais as pessoas estão moldando um deus à sua imagem e semelhança. E como parece que os artistas têm cada vez mais influência do que o Jesus das páginas do Novo Testamento, esse deus estereotipado e conveniente tende a dominar nossa cultura hedonista e pós-moderna. A pergunta profética de Cristo é cada vez mais atual: “Quando o Filho do homem vier, porventura encontrará fé [genuína] na Terra?” (Lc 18:8). A matéria de capa da revista Galileu de novembro – “O Deus de Einstein” – também é um indicativo dessa vontade de desconstruir o Deus da Bíblia. O artigo informa que livros de ciências naturais, matemática e filosofia, especialmente os de Immanuel Kant, tiveram forte influência sobre o físico alemão quando ele ainda era criança. “Foi essa experiência que o levou a se interessar por ciências e se afastar da religião. Mais tarde ele diria que foi ao ler esses livros que se convenceu de que muitas das histórias da Bíblia não poderiam ser verdadeiras”, explica Galileu, que cita ainda uma declaração de Einstein publicada no livro Albert Einstein – The Human Side: “Eu não posso conceber um Deus pessoal que influencia diretamente as ações dos indivíduos ou julgue as criaturas que ele mesmo criou.”
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um deus conveniente
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pessoa
fina
xo com sinceridade s da vida. Responda as perguntas abai Boa educação se reflete em várias área fato, gente fina. de é, o deveria agir) e descubra se você (como você realmente age e não com
1. Ao sair com seus amigos para um jantar informal, o que você faz na hora de pagar a conta? a) Sai de fininho ou diz que esqueceu a carteira. b) Paga as despesas de todos. c) Divide a conta em partes iguais. d) Sugere que cada um pague o seu. 2. Você tem um compromisso marcado para as 20h. Qual a hora certa de chegar? a) Um pouco antes, às 19h45. b) Pontualmente, às 20h c) Por volta das 20h15; é “chique” atrasar um pouco. d) Tanto faz, o importante é comparecer. 3. Uma colega de trabalho pouco íntima mudou radicalmente o penteado. Antes que ela pergunte, você... a) Diz imediatamente o que achou e ainda solta uma piadinha. b) Fica na sua, independente do que achou. c) Elogia, mesmo não gostando do resultado. d) Elogia apenas se achou bonito.
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4. No restaurante, seu celular toca. Como você age? a) Atende imediatamente e conversa por cinco minutos na frente de todos. b) Pede licença e vai atender em um lugar mais reservado (ou promete ligar mais tarde). c) Não atende. d) Dificilmente seu celular estará ligado em um restaurante.
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5. Qual alternativa melhor define seu comportamento diante de um celular? a) Obsessivo. Usa-o 24 horas por dia e checa (manda) torpedos de cinco em cinco minutos. b) Exibicionista. Está sempre atualizado com o último modelo e seu ringtone é um hit. c) Utilitário. Usa o celular apenas quando necessário, assim como o telefone convencional. d) Ausente. O aparelho vive desligado e você costuma esquecer de carregar a bateria.
Algumas considerações... dividindo o valor total 1) O modo mais prático de pagar a conta é mos não sejam muito pelo número de pessoas, desde que os consu que cada um pague sua discrepantes. Neste caso, o mais correto é
6. Marque apenas a alternativa correta quanto às boas maneiras à mesa. a) Cortar a folha de alface em pequenos pedaços antes de comê-la. b) Retirar o caroço de azeitona da boca com o guardanapo. c) Na posição de descanso, apoiar a faca por inteiro na borda do prato. d) Palitar os dentes tampando a boca com as mãos ao término da refeição. 7. No banco, um engraçadinho fura a fila. Como você agiria? a) Reclamaria diretamente com a pessoa, sem comprar briga. Caso ela não atendesse, falaria com um funcionário do banco. b) Armaria o maior barraco, chamando a atenção de todos. c) Contaria até dez e faria de conta que não é com você. d) Puxaria assunto com o “vizinho” da fila e soltaria comentários sarcásticos para a pessoa ouvir. 8. Você recebe convite para uma festa com a especificação “esporte fino”. Como você vai vestido? a) Terno e gravata para eles; vestido longo para elas. b) Blazer sem gravata para eles; vestidos simples para elas. c) Calça social e camisa para eles; tailleur para elas. d) Jeans e camiseta (blusa) para ambos – tudo de grife. 9. Defina a alternativa mais próxima de seus relacionamentos na internet. a) Passar as tardes de domingo fuçando os profiles dos amigos de seus amigos e adicionando todo mundo que você acha interessante. b) Nunca responder a e-mails, muito menos a scraps – tudo isso é muito fútil. c) Usar e-mails, Orkut e MSN como uma ferramenta a mais de comunicação, sem se esquecer de que há vida lá fora. d) Em uma conversa de MSN, apertar constantemente aquela irritante campainha para chamar a atenção. 10. Seu amigo está com um pedaço de alface no dente. Você... a) Avisa-o na frente de todos. b) Só avisa se for íntimo e se vocês forem do mesmo sexo. c) Diz que tem “festa na casa da Alice” – e dá uma gargalhada... d) Isso não é problema seu.
própria despesa. no atraso de 15 minutos 2) Seja pontual, nunca adiantado. Um peque ão. exceç até pode ser tolerado, mas como , desde que a sinceridade 3) Uma ótima oportunidade para ser gentil um elogio falso só que Pior as. palavr suas às jus faça realmente A. ativa altern da mesmo a grosseria rante se estiver esperando 4) Só deixe seu celular ligado em um restau O! Mas, caso tenha se um telefonema realmente importante. MESM , ignorar a chamada Afinal s. depoi ligar ta prome e a atend “esquecido”, ligando. está quem com para ção educa também é falta de se você forneceu seu número 5) Se A e B são posturas ridículas, D é perigosa: quando precisarem. para outras pessoas, elas esperam encontrá-lo ser cortadas (o correto devem nunca alface de folhas s: básica 6) Regrinhas Teste: Fernando Torres caroço de azeitona o retire ; garfo) o com has é fazer pequenas trouxin Consultoria de etiqueta: Ligia Marques e Maria
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OS RESP
com o garfo e deixe-o no canto do prato; e nunca, jamais, em hipótese alguma palite os dentes à mesa. 7) Fazer valer os seus direitos com firmeza e polidez também é sinal de boa educação. Ignorar gente mal-e ducada nos torna coniventes. 8) O termo “esporte fino”, na verdade, não existe ; porém, ainda há quem o use. Fica, portanto, algo entre passeio e esport e completo, ou seja, blazer para os homens e vestidos simples ou calças um pouco mais elaboradas para as mulheres. Jeans e camis eta? Nem pensar. 9) Não tem essa de vale-tudo na web. Lemb re-se que sua etiqueta virtual reflete quem você é de verdade. 10) Mulher avisa mulher e homem avisa home m discretamente nas seguintes situações: verde no dente, zíper aberto , seio para fora do decote, etc. Mas apenas se forem íntimos.
Mercedes Llopis Lee
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pornografia
Marcos ________ Designer ________ Editor
“Tenho tido muitas dificuldades para vencer a pornografia de um modo geral. Todavia, tenho mais dificuldades ainda para vencê-la na internet. O que devo fazer para vencer a tentação? Ajude-me. Sei que estou destruindo a mim mesmo.” L.M. A pornografia representa uma verdadeira ameaça aos bons valores familiares e cristãos. A mídia de modo geral tem sido excessivamente sensual. As cenas de nudez invadiram nossa casa sem pedir permissão. A pornografia é uma verdadeira indústria de imoralidade, e a nudez feminina em especial vende quase tudo. É a teoria satânica de que o que é belo tem que ser mostrado; e algumas “estrelas” e “astros” do meio ainda chamam isso de trabalho. O corpo humano, criado para ser o templo do Espírito Santo, se tornou nada mais que um mero objeto para se obter o que se almeja alcançar sem levar em consideração nenhum tipo de princípio moral ou espiritual. Há quatro sugestões cristãs e práticas que poderão ajudá-lo a vencer a pornografia: 1) Seja prático em relação ao uso da internet. Não fique vagando ou navegando por horas à procura do que você não precisa. Procure a informação que você quer, leia os e-mails, dialogue saudavelmente com sua comunidade ou faça sua pesquisa escolar e saia. Se você permanecer por horas na frente de um computador, ainda que seja acessando os sites mais sérios, é possível que encontre uma “isca” que o levará à pornografia. Se você já sabe qual é seu ponto fraco, por que se demorar no terreno encantado do maligno? O diabo quer destruir sua autoconfiança a qualquer preço, e depois ele poderá destruir seu namoro, seu noivado ou até mesmo seu casamento. A pornografia está escravizando milhares de jovens no Brasil. “Evitem ler e ver coisas que sugiram pensamentos impuros. Cultivem as faculdades morais e intelectuais. Não deixem que essas nobres qualidades sejam enfraquecidas e pervertidas pela muita leitura, mesmo de livros de contos” (Ellen White, Carta a Jovens Namorados, p. 60). 2) Fuja da tentação e não deixe endereço. Essa sábia frase é atribuída a Bruce H. Wilkinson, em seu livro Vitória Sobre a Tentação. Se você já sabe onde está o precipício, por que passar tão perto dele? A Palavra de Deus diz: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). Quando Satanás bater
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jan-mar 2008
na porta do seu coração, simplesmente diga: Jesus, atenda por mim! A única maneira de vencermos as ciladas do diabo através da pornografia é segurando na mão miraculosa de Jesus. Como? Através da leitura pessoal da Bíblia e da oração particular. Você até pode desanimar temporariamente com suas quedas; mas não desista de Jesus e de você mesmo! “Muitos dos jovens são ávidos por livros. Lêem tudo que conseguem. Gravuras impuras têm influência corruptora. Novelas [filmes] são avidamente ouvidas por muitos, e em resultado, a imaginação torna-se-lhes manchada” (Carta a Jovens Namorados, p. 60). 3) Submeta-se diariamente à vontade de Deus. “A tentação não dura a vida inteira. É como a campainha ou o telefone: toca, toca, você fica furioso, mas se não atender pára” (De Bem Com Você, p. 243). Mas, como “resistir ao diabo” se ele já tiver vencido você algumas vezes? Seja submisso aos planos de Deus; seja humilde para reconhecer seu erro e determinado a fazer a vontade de Deus, pela graça de Cristo. “Resistir” significa “opor-se”, “contrapor-se”, “fazer o contrário de”. Como? Procurando fazer a vontade de Deus. Corra para a Bíblia, lembre-se dos bons versos de memória, siga a estratégia infalível de Jesus, com um estrondoso e eficiente “está escrito”. Fuja para Deus, que o diabo fugirá de você num piscar de olhos. 4) Compartilhe “suas” vitórias com outros jovens. Nossa vitória já foi conquistada na cruz do calvário. Divida “suas” vitórias diárias pela graça de Cristo. O poder de Deus aliado ao seu esforço pessoal poderá ser uma bênção para outros jovens. Cuidado para não se vangloriar, Paulo nos dá a receita do sucesso espiritual: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6:14). Não havendo cruz, não há vitória; não havendo cruz, não haverá coroa de glória. Jesus disse: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5) e trinta anos depois Paulo arrematou: “Posso todas as coisas nAquele que me fortalece” (Fp 4:13). Não olhe para você, olhe para Cristo; não viva para você, viva para Jesus. Vivo por Jesus! Otimar Gonçalves
Líder de Jovens na Divisão Sul-Americana otimar.gonçalves@dsa.org.br
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