DE REPENTE... PAI! Aconteceu, e agora? | EXPRESSÃO: Como conviver com “os outros” a revista do jovem que pensa
www.conexaoja.com outubro-dezembro 2008
TRÊS É DEMAIS!
RAIO X
A física do exagero: querem reproduzir o big bang. Pode?!
19684 – CONEXÃO JA 04/2008
Experimentamos a segunda maior tirolesa do mundo, ÿ zemos rapel e escalamos uma rocha
Marcos ________ Designer
SEU ENVOLVIMENTO NO MAIOR PROJETO MISSIONÁRIO DA IGREJA ADVENTISTA
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Marcos ________ Designer ________ Editor ________ C.Qualidade ________ Depto. Arte
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Editor
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EXÉRCITO DA ESPERANÇA
Otimar Gonçalves
Líder de Jovens na Divisão Sul-Americana
A ga ajud
Foto: Gentileza do autor/DSA
“As pessoas bem-sucedidas não são aquelas que têm menos problemas. São as que nada as impede de ir avante” (Dr. Ben Carson). A juventude de Deus tem os desafios peculiares da idade. Porém, Deus esteve conosco e nada nos impediu de realizarmos, no dia 6 de setembro, o maior evento missionário da história da nossa igreja no continente sul-americano. Louvado seja Deus! Levamos no peito, no coração e nas mãos a esperança viva em forma de papel e tinta. Somos mais de um milhão e meio de jovens e juvenis espalhados em oito países da América do Sul – eis, portanto, o que chamei ao longo do ano de o “Exército da Esperança”! Faço minhas as palavras de ordem vindas de Deus para o líder Moisés: “Diga ao povo que marche.” Eu diria: “Diga aos jovens que continuem marchando.” Foi lindo quando ganhamos as ruas e avenidas com a “tropa” do Ministério Jovem: o Clube de A ventureiros e seus pais; o pelotão uniformizado do Clube de Desbravadores, com suas flâmulas e bandeirins de unidade, abrindo as portas para o Clube ou a Sociedade de Jovens organizada, sempre com um lindo sorriso no rosto, a revista missionária na mão e Jesus no coração. Sei que as cortes celestiais nesse dia estiveram em festa; sei que os anjos de Deus estavam indo à nossa frente; sei que milhões de pessoas ouviram falar da volta de Jesus num só dia; sei que milhões de orações ascenderam aos Céus como incenso suave e agradável aos olhos de Deus. T odavia, também sei que Satanás e seus demônios caídos procuraram atrapalhar e tirar o brilho da nossa marcha missionária em todo o Continente. Sei também que, assim como no passado, Deus esteve à nossa frente, e que quando o inimigo procurou se manifestar , Deus nos protegeu a retaguarda! Diga aos jovens que continuem mar chando e vamos avante!
Ela e
Gran
Ministério Jovem - Divisão Sul-Americana
Ano 2, no 08 • Outubro-Dezembro/2008 ISSN 1981-1470 www.conexaoja.com Capa: Marcos Santos Fotos de capa: Heron Santana e Afonso Lima/SXC
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25 Divulgação e Omar Franco
nça, 6/9, Erick Costa No dia do Impacto Espera elismo diferente, ng eva Souza resolveu fazer um s suor, bicicleta e as revista envolvendo força física, mais de jeto tra um percorreu Viva com Esperança. Ele da ois dep até , DF a, ambai de 40 km saindo de Sam revista para as pessoas nas a o and reg ent te, No Asa pontos movimentados de paradas de ônibus e nos uei 82 revistas. Percebi a Brasília. “No total, entreg ar derosamente para arranj mão de Deus atuando po k. Eric diz da evangelística”, os meios para essa pedala lhe e del o trit central do dis Um dos anciãos da igreja o desafio. Outro ancião a par ta icle emprestou a bic a uma camiseta branca com da mesma igreja pintou á”. tar vol esperança, Jesus frase nas costas: “Viva com a com s Foi um dos dia “O sol estava tostando. , e houve um período ano do xa bai umidade mais ões descansar, pois as condiç da tarde que parei para os a poluição que climáticas combinadas com o. xaram um pouco cansad dei me m automóveis emitia ”, são mis a r pri segui cum Mas, graças a Deus, con nário. sio mis em jov o comemora experiências missionárias itas Essa foi uma das mu ens sul-americanos no dia vividas por milhares de jov va ismo como a maior iniciati que ficou para o advent . nça era Esp to pac Im o ia, missionária de sua histór avras de Ellen White, É o cumprimento das pal ulo: “Com tal exército escritas há mais de um séc poderia fornecer a nossa de obreiros como o que sa a preparada, quão depres juventude devidamente do e cita sus or crucificado, res mensagem de um Salvad ão Qu o! tod o nd levada ao mu prestes a vir poderia ser o, ent rim sof do – o fim depressa poderia vir o fim ressa, em lugar desta dep ão Qu ! ado pec e tristeza r, mancha de pecado e do possessão aqui, com sua de on a anç her eber a sua poderiam nossos filhos rec e habitarão nela para ra Ter a ão dar ‘os justos her ‘morador nenhum dirá: sempre’ (Sl 37:29); onde ), e ‘nunca mais se ouvirá Enfermo estou’ (Is 33:24 :19” (Educação, p. 271). nela voz de choro’! Is 65 Maranata! Michelson Borges
panorama
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Foto: Erick Costa
Vidas “impactadas”
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SER Lig
Seg Sext
8 Impacto jovem
5 Pode Crer 6 Expressão 12 Saúde e Beleza 13 Aconteceu Comigo
A galera vestiu a camisa (literalmente) e ajudou a espalhar esperança
É preciso ter os mandamentos de Deus no coração
Jovens falam sobre relacionamento com não-adventistas
O que está por trás dos anabolizantes (além de músculos)
A história impressionante da menina que reencontrou os pais 18 anos depois
14 Link
Gente nova na área. Udolcy Zukowski é o novo colunista da seção
15 Mercado de Trabalho 16 Portal 20 Na Cabeceira
Ela está grávida. E agora?
25 Faça a diferença
o/2008
O que você sabe sobre a história da Igreja Adventista?
30 Dúvida Cruel
Sabe da última? Não?! Então não deixe de ler esse texto
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Raio X
A inauguraçao do LHC e a discussão sobre o big bang
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora dos Adventistas do Sétimo Dia Rodovia Estadual SP 127 – km 106 Caixa Postal 34 – 18270-970 – Tatuí, SP Fone (15) 3205-8800 – Fax (15) 3205-8900 Site: www.cpb.com.br / E-mail: sac@cpb.com.br SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE Ligue Grátis: 0800 9790606 Segunda a quinta, das 8h às 20h30 Sexta, das 7h30 às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h
Fizemos rapel, escalada e experimentamos a segunda maior tirolesa do mundo
28 Teste
Ilustração: Thiago Lobo
Divulgação e Omar Franco
Grandes desafios para a Sociedade JA do século 21
Adrenalina
Os aguardados álbuns de Rafaela Pinho e Novo Tom
Editor: Michelson Borges Editores Associados: Sueli Ferreira de Oliveira e Fernando Torres Projeto Gráfico: Marcos S. Santos Diretor Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson Erthal de Medeiros Redator-Chefe: Rubens S. Lessa Gerente de Produção: Reisner Martins Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra Chefe de Arte: Marcelo de Souza Chefe de Expedição: Eduardo G. da Luz
Colaboradores: Otimar Gonçalves, Aquino Bastos, Areli Barbosa, Diogo Cavalcanti, Elmar Borges, Nelson Milanelli, Paulo Bravo e Udolcy Zukowski Assinatura: R$ 16,70 Avulso: R$ 5,20 Tiragem: 9.500
Norte: R$ 20,30 Norte: R$ 6,30
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Missão entre os karajás
Foto: Thiago Albano Spalato
Foto: Edmir Diniz
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Sacuda a preguiça ou perca o emprego
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Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do autor e da Editora.
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Gostei muito da seção “Expressão” da última edição, na qual os jovens discutiram sobre moda. Pouco depois, recebi um e-mail que tem tudo a ver com isso, note: “Um dos homens mais ricos do mundo, o norte-americano Warren Buffet, em entrevista à NBC, deu bons conselhos aos jovens que querem poupar para o futuro e que dizem respeito à moda também: (1) o dinheiro não cria o homem, o homem é quem criou o dinheiro; (2) viva a sua vida da maneira mais simples possível; (3) não faça o que os outros dizem – ouça-os, mas faça aquilo que você se sente bem ao fazer; (4) não se apegue às grifes famosas; use apenas aquelas coisas em que você se sinta confortável; (5) não desperdice o seu dinheiro em coisas desnecessárias; ao invés disso, gaste nas coisas que realmente precisa; (6) afinal de contas, a vida é sua! Então, por que permitir que os outros estabeleçam leis em sua vida?” Zênia Moura, Artur Nogueira, SP eupetomena@yahoo.com.br Gostei muito da reportagem “Em vozes”, porque fala exatamente o que sinto quando louvo e adoro a Deus. Parabéns, Conexão! Essa reportagem me fez refletir bastante nesse assunto sobre louvor e adoração a Deus. Daniele Marques Ramos, Joinville, SC daniele.95@hotmail.com
Todo jovem deve reconhecer em si um agente da esperança. Nossa aparência e atitude devem refletir nosso anseio pela bendita promessa. Muito bem abordado pela matéria “Tá na moda” (jul-set 2008). Parabenizo a revista por ter exposto de forma jovem e cristã a importância da roupa para aqueles que aguardam o retorno do Salvador. O que faltou nessa matéria foi completado pelo artigo “Louvor corporal”, na página seguinte. Tânia Paschalis, Artur Nogueira, SP taniapaschalis@hotmail.com Gosto muito da Conexão. Pena que ela é trimestral e que temos que esperar longos três meses para recebê-la e ler as matérias, as dicas, enfim... tudo de bom que ela nos proporciona. Bem que vocês podiam torná-la mensal... Jéssica Oliveira, Iacanga, SP jeolsid@hotmail.com A Conexão JA está de parabéns, explora com propriedade vários assuntos que hoje em dia são verdadeiros tabus. A matéria sobre gravidez abordou de forma clara e objetiva um assunto que merece muita atenção nos dias de hoje, e tenho certeza de que ajudou algumas pessoas que estão passando por essa situação. Fernando Lima, Tatuí, SP sccoob@hotmail.com
Gostei da matéria “Em vozes”. Sempre acreditei que devemos cantar a música que nos faz crescer espiritualmente e por esse motivo é necessário estar em comunhão diária com Deus. Fico feliz em ver na vida dos nossos cantores essa mesma preocupação, e no ministério de cada um as bênçãos divinas sendo recebidas. Quão bom seria que todos aqueles que têm parte ativa na igreja tivessem essa mesma consciência e essa mesma atitude. Parabéns à Conexão por mostrar o compromisso espiritual de nossos queridos cantores. Viviane Bonifácio, Natal, RN vivianebonifacio@gmail.com Na matéria “O Bom”, precisamos lembrar que também devemos fazer a diferença em nosso ambiente de trabalho. Arrogância não combina com cristianismo. Precisamos aprender mais de Cristo, que se tornou o maior líder que já existiu, mas nunca perdeu a verdadeira humildade. Fábio Mendes, Recife, PE fabiormendes@hotmail.com Quero agradecer de coração à equipe da revista Conexão. Nós jovens precisávamos de algo que nos ajudasse a enfrentar os ataques do inimigo nestes últimos dias, e que nos encorajasse a enfrentar a luta do bem contra o mal com coragem pra vencer. Tenho sido beneficiada com as orientações. A revista é D+! Ilvani Rodrigues de Lima vaninhaemilga@hotmail.com
conexaoja@cpb.com.br As mensagens publicadas não representam necessariamente o pensamento da revista.
Fotos: Erlo Köhler (Bíblia) e Alex L’Azzurro/SXC
Este livro deve ser lido com proveito por pessoas de qualquer confissão religiosa. Afinal, temas como a forma cristã de agir dentro da universidade, as armadilhas do curso superior, a importância do estágio, o preparo de um currículo diferenciado e as regras fundamentais para enfrentar uma entrevista fazem parte da vida de todo jovem em busca de uma oportunidade.
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out-dez 2008
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COMO A FIDELIDADE A DEUS AJUDA A VENCER NO MERCADO DE TRABALHO
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Esc Ma de cor
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Fiquei muito emocionada ao ver a nota sobre a Andressa. Tive a oportunidade de conhecê-la em toda sua doçura e amor a Deus. A notícia de que sua vida chegara ao fim me abalou. Olhando para sua obra, tão eloqüente como se Andressa fosse viva, vejo o poder tremendo de Deus para completar, para transformar nossa fraqueza em força. Que à semelhança dessas mulheres valorosas, Andressa, White, Ester, Rute... repensemos nossa maneira de ser. Refletir a beleza de Deus é muito mais do que ir aos cultos e responder “sete” na Escola Sabatina. Sara Campos, Curitiba, PR saemanoele@yahoo.com.br
Interessantíssima a matéria “Em vozes”, da última edição. Além de mostrar um pouco da vida de cada um dos entrevistados, mostrou, acima de tudo, a missão desses cantores: falar, através da música, sobre o amor de Jesus às pessoas. Vale lembrar que isso também é feito por milhares de músicos que não gravaram CDs e nem são famosos, em várias partes do país e do mundo. Aos poucos, a Conexão JA vai se tornando a biblioteca do jovem adventista, que deve ser consultada quando bate alguma dúvida. Parabéns aos editores! Francis Matos, Goiânia, GO fran-matos@bol.com.br
Ar eli BAr Bos A
Escreva os Mandamentos de Deus em seu coração
deixados por Deus. Mesmo depois do pecado, esses princípios eternos visam trazer equilíbrio, ordem e propósito a pessoas, instituições e governos. Quando um deles, até mesmo o menor, é alterado, acontece um desequilíbrio da ordem natural das coisas, desencadeando um processo destrutivo. Um exemplo é a infidelidade aos votos matrimoniais. Quando uma pessoa escolhe desobedecer aos princípios do casamento, as conseqüências desse ato podem levar à desintegração do casamento, à infelicidade e à má formação dos filhos em razão do mau exemplo. Tudo isso ocorre porque um fundamento foi quebrado. A Bíblia diz que o homem que edifica sobre a rocha é bem-sucedido. Todo aquele que coloca na vida os Mandamentos de Deus como princípio imutável, é como o homem que edificou sobre a rocha. Assim como uma construção precisa ter fundamento sólido, o cristão precisa conhecer os princípios que não podem ser alterados. Sempre que alguém faz isso, estabelece um compromisso com a verdade, e isso o ajuda a crer cada vez mais. Há uma grande necessidade de fundamentos sólidos no mundo de hoje. Ellen White disse: “A maior necessidade do mundo é a de homens [...] que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Educação, p. 57). Lembre-se de Malaquias 3:6: “Porque Eu, o Senhor, não mudo.” Renove sua aliança com Deus e decida mais uma vez ser fiel a Seus Mandamentos! Areli Barbosa
Líder de Jovens na União Sul-Brasileira areli.barbosa@usb.org.br
Fábio Borba - Imagem: Fotolia
Fotos: Erlo Köhler (Bíblia) e Alex L’Azzurro/SXC
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A Torre de Pisa, na Itália, é famosa por sua inclinação, devido a um afundamento do terreno em que foi construída. Do alto de seus 56 m, a torre “torta” chega a uma inclinação de cinco graus. Seria possível morar na Torre de Pisa? Como você iria montar um quarto, uma sala? Não dá. O problema está na base. Se você aluga ou compra uma casa, pode reformá-la de acordo com seu gosto: trocar o piso, mudar a cor e até mesmo a ordem dos cômodos. Mas não é possível modificar os fundamentos da casa, a menos que você a derrube. Infelizmente, existe muita gente como a Torre de Pisa – gente torta, que não está em cima de uma base sólida. Um pensamento comum para essas pessoas é de que nada é imutável e que não existe verdade absoluta. Mas não podemos esquecer que os fundamentos são feitos para dar sustentação à obra e mantê-la em pé. Esse é o princípio da Lei de Deus, também conhecida como os Dez Mandamentos. Ela reflete parte do caráter de Deus, é o retrato de Sua maneira de pensar. Como um molde que fixa um padrão, a Lei precisa sempre ser colocada diante das pessoas como algo que não muda e uma base sobre a qual a vida deve ser construída. Num mundo desalinhado pelo pecado, a ação de Satanás sempre trouxe transformações aos conceitos e princípios
Amor
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Lei do
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Fernando
Torr
es
Lados opostos A
Igreja não é uma bolha. Com exceção do sábado, a maioria dos jovens adventistas passa grande parte de seu tempo em convívio com pessoas “do mundo” – para usar um termo bem peculiar . Se por um lado isso é bom, por outr o, é como entrar em uma zona de perigo. Seis jovens que vivem diariamente essa situação abriram o cora ção pra gente, em uma espécie de papo-desabafo. A seguir, um “resumão” dessa conversa.
Mais um tema espinhoso: relacionamento com pessoas não-adventistas
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Foto: Michelson Borges
Stephany – De certa forma, eu omito. Quando alguém me convida para uma balada, por exemplo, eu não digo que sou adventista. Digo: “Eu não gosto, não sei dançar...” Evandro – Essa desculpa é muito fr eqüente mesmo: “Não curto, sou mais caseiro...” T enho r eceio de dizer que não faço alguma coisa por que sou ad ventista. Par ece que a Igr eja é chata, não deixa fazer nada. Michele – A idéia de que o jovem ad ventista é “careta” está errada. Podemos fazer muitas coisas legais. Uma vez, levei Vocês tomam algum tipo de cuidado ou precaução ao entrar em uma amiga não-adventista a um passeio contato com essas pessoas? Jéssica – É preciso ter a firmeza de dizer não para certas coisas, como bebidas, do Clube de Desbravadores e ela me disse que nunca se divertiu tanto. Ser ad baladas... E aproveitar o momento para dizer por que a gente não faz isso. ventista não é chato! Michele – O exemplo conta muito. Já me per guntaram por que não vou pra balada se outras meninas adventistas da minha faculdade vão. Até eu explicar... Vamos falar de namoro, agora. Qual é o risco de namorar alguém nãoWellington – Se a gente abr e uma exceção, é mais fácil ceder em outras adventista? coisas. Por isso, somos um difer encial entre os amigos. Eu me sinto testado Jéssica – Só namor ei rapazes adventis o tempo todo. tas e já achei difícil. Por isso, nem me arrisco. Não é fácil encontrar alguém que Em algum tipo de situação, vocês omitem que são adventistas, para respeite nossos princípios. “não ficar chato”? Karla – Quando era mais nova, confesso que morria de vergonha dos meus Karla – Tive três namorados não-adven amigos quando ia de saia para a igreja. Mas isso passou. Hoje, é normal. tistas, um pior que o outro. O sexo no namoro é comum para quem não é da Igr eja. Wellington – Eu não omito, não. Mas também não fico anunciando isso o Então, não tem como conciliar mesmo. tempo todo, pra não ser tachado de “careta”.
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Que tipo de relacionamento vocês têm com pessoas não-adventistas? Evandro – Eu entr o em contato com pessoas não-adventistas em pratica mente todos os lugares: no bairro, na escola... Michele – Essa também é minha realidade. A maior parte dos meus relacionamentos é com não-adventistas, principalmente no trabalho. Karla – Atualmente, evito ao máximo esse tipo de contato. Minha experiência diz que as pessoas de fora da Igr eja são muito diferentes de nós e só nos convidam para fazer coisas erradas. Jéssica – Não acho que seja sempr e assim. Eu tenho um grupo de amigos que costuma ir para a balada. Mas, quando eles estão comigo, sempr e me respeitam, pois eu demonstr o que sou difer ente. O r elacionamento com não-adventistas é uma oportunidade muito legal de falar sobre Deus.
Foto: Michelson Borges
Mudando um pouco o foco: alguém saiu. Mas nossa r elação é boa. Sempr e tem família que não é adventista? digo a meu pai que estou orando para Como é a convivência? que ele e toda a família voltem para a Evandro – Sou o único adventista da Igreja. Sinto que isso está fazendo efeito família e nossa convivência é bem comultimamente. plicada. Minha mãe e minha irmã são católicas e totalmente contra o que eu Dá para usar a desculpa da Concluindo, qual deve ser nossa acredito. Já meu pai não segue nenhuma postura diante de relacionamentos “conversão”, de trazer a pessoa para religião e reclama de tudo o que eu faço. com pessoas não-adventistas, seja a Igreja? Eles não entendem quando eu vou para Wellington – O objetivo de um advenamizade, namoro ou com familiares? tista que namora alguém de fora é sem- a igreja, quando eu r ejeito um emprego Jéssica – A gente tem que se pr evenir, por causa do sábado, por que eu não pre trazer o outr o para a Igr eja. Mas é buscando um conhecimento pr ofuncomo certos alimentos... É uma guerra! complicado. Namorei um ano com uma do daquilo que seguimos. É pr eciso ter garota não-adventista; ela nunca aceita- Stephany – Meus pais são separados. uma comunhão dir eta com Deus, leituva o convite para ir aos cultos comigo, ra diária da Bíblia e outr os livros. E orar Minha mãe é adventista, mas meu pai, mas vivia insistindo para que eu saísse muito. não. Ele não mora mais com a gente, com ela aos sábados. mas sempr e quer me ver no sábado. Stephany – Temos que dar o exemplo. E Michele – É um risco. Pode acontecer , Fica difícil, pois eu tenho compr omis- ser irredutíveis. sim, de a outra pessoa vir para a Igr eja, sos na Igr eja e pr efiro estar lá, mas, ao Evandro – Em termos de amizade, acho mesmo tempo, também quer o ter r ela- que a melhor coisa a fazer é expor quem mas também pode acontecer o contrário. Jéssica – A chance de o jovem adventis- cionamento com meu pai. Antes era até você é, logo “de cara”. pior. Quando eles eram casados, sempre Michele – A base para esse tipo de relata sair da Igr eja é muito maior do que a havia brigas no sábado. de converter o namorado. Não são 50% cionamento é respeito e oração. Se você pra cada um. Satanás vai aproveitar essa respeita os outr os, eles também vão Karla – Minha família toda era advensituação para puxar você para fora da respeitar você. Depois, é só confiar em tista, mas há algum tempo meus pais Igreja. Se já é uma luta para se manter fiel saíram da Igreja. Com isso, metade dos Jesus, que Ele faz o resto. em situações normais, imagine assim! meus irmãos também Stephany – Isso é ver dade. É mais fácil ceder em certas ocasiões só pra não contrariar o namorado. Karla – Às vezes, a paixão é tão grande que a gente faz de tudo para não Wellington Ribeiro, perder o namorado. 19 anos Evandro – Não tem jeito: é um atrito constante. Um dos dois sempre vai ter que ceder . A Evandro Rodrigues de melhor coisa é evitar – um Amorim, 18 anos problema a menos. Michele – Acho que as Karla Pinheiro, igrejas deveriam se pr e21 anos, Michele Silva, 20 anos ocupar em fazer mais programações com jovens de várias igr ejas. Assim, ninguém vai pr ocurar fora o que já tem dentr o Stephany Lopes, da Igreja. 18 anos
Jéssica Nascimento, 19 anos
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Michele – Eu também já namorei um rapaz não-adventista e ele também queria ter intimidade sexual. Como eu impus limites, o namor o acabou durando só um mês e meio.
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A atuação dos jovens no maior projeto evangelístico da Igreja
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dia 6 de setembr o de 2008 entrou para a história do adventismo. Num só dia, mais de 20 milhões de revistas Viva com Esperança foram distribuídas de casa em casa, no comér cio, em fábricas e diversos outros lugares da América do Sul. Para reforçar o marketing em torno da volta de Jesus, milhar es de outdoors e adesivos para carro foram espalhados. Dos milhares de adventistas que foram às ruas nesse dia, a maioria seguramente era composta por jovens que er descobriram o prazer de pr egar o evangelho. Leia nesta matéria algumas histórias de gente que vestiu a camisa do pr ojeto e causou um verdadeiro impacto positivo na vida de milhões de pessoas – inclusive na sua própria.
eSPeraNÇa Na ÁGUa e SOBre dUaS rOdaS A criatividade rolou solta no Espírito Santo. Montados em 12 “feras que roncam”, jovens motociclistas do distrito de 8
out-dez 2008
Cobilândia, na r egião metr opolitana de Vitória, foram a Cachoeir o de Itapemirim (sul do Estado) e distribuíram durante o trajeto 3 mil revistas Viva com Esperança. E não foram sozinhos: chamaram o pastor distrital, Celso Zülski, dono de uma Honda. Antes, fizeram uma foto histórica diante do outdoor exposto no bairro. O evangelismo sob r odas funcionou assim: nos semáforos ou nos engarrafamentos, a moto seguia devagar , enquanto o garupa entr egava folhetos e dizia algumas palavras. Nos ônibus, a entrega foi feita pelas janelas abertas. A ousadia para evangelizar os jovens foi mais longe. Estimulados pela Rádio Novo Tempo, que irradia o Curso Bíblico Interativo aos sábados à tar de, os motociclistas formaram o Moto Clube Advento, um tipo de escuderia com brasão, metas, alvos e pr ogramas. Segundo o dir etor-presidente, Jean Mello de Moraes, eles têm 50 motos cadastradas de não-adventistas. “Dessa for -
ma, conseguimos falar com a galera e suscitar o interesse pela Bíblia”, informa. De porta em porta, a escuderia já deu 50 estudos bíblicos e levou ao batismo vários jovens motociclistas, desde 2007, quando elegeram uma dir etoria e votaram um estatuto. Outras inusitadas formas de evangelismo foram r egistradas durante o Impacto Esperança. O Clube de Líder es Mont Everest, de Vila Velha, ES, inovou ao entr egar folhetos para r ebocadores, banhistas e trabalhador es na orla marítima da Grande Vitória. “Chegamos à praia e per cebemos que um importante segmento não seria alcançado pela campanha”, disseram os coordenadores Artur Moraes e Erasmo Gazolli. Por isso, “pedimos emprestado um barco a motor da ONG Clean Up Day, organização nãogovernamental dedicada a pr ojetos de conscientização ecológica”, informaram. Vestidos de coletes salva-vidas, os jovens com outr os membr os da equipe
Ilustração: Thiago Lobo
Adventista do Sétimo Dia
Ilustração: Thiago Lobo
O termômetro marcava entre três e sete graus centígrados. O vento soprava gelado. Imagine o cenário. A chuva não parava de cair sobre a turística cidade de Canela, no Rio Grande do Sul. Mais de 160 jovens se r euniram na cidade ser rana durante a 14ª edição do encontr o de universitários da Agremiação Gaúcha dos Universitários Adventistas (Agua). Alguém poderia imaginar que a juventude iria se acomodar e ficar encerrada no auditório, limitada a ouvir as palestras, por causa da baixa temperatura. Nada disso. Os jovens gaúchos mostraram determinação, organização e empenho, e saíram às ruas da cidade, à tar de, para entregar 400 DVDs com estudos do pastor Fernando Iglesias e duas mil r evistas Viva com Esperança. Interessante é que um dos temas abordados no próprio encontro foi a identidade do universitário cristão. O momento foi excelente para os universitários adventistas mostrar em à população sua identidade da melhor forma possível: testemunhando. Se “esperança” foi a palavra-chave do impacto sul-americano da Igr eja Adventista do Sétimo Dia, “dedicação” foi outro termo que caracteriza bem a ação da juventude missionária. Munidos de guarda-chuvas e agasalhos, eles não se intimidaram com o clima frio e uma pos-
“GUerriLHa MiSSiONÁria” Estudante de Jornalismo em Recife, capital de Pernambuco, T atyanne Morais, 21 anos, acor dou cedo no sábado do Impacto, determinada a cumprir uma tarefa especial: participar com a equipe de jovens da Igr eja de Boa Viagem da mega campanha missionária. Ao chegar à igreja, um ônibus com capacidade para 50 pessoas já estava posicionado em frente ao templo, e em poucos minutos seria ocupado por uma juventude alegre e vibrante, focada no objetivo de entr egar 23 mil revistas Viva com Esperança. Os jovens se espalharam pela extensão da orla do bairr o que é também cartão-postal do Recife. Liderada pela juventude adventista, a igr eja, majoritariamente de classe média e alta da sociedade pernambucana, contou com 200 pessoas, entr e adventistas, convidados de outras denominações, amigos e parentes. Foi um momento de intensa celebração espiritual. Amanda Maria de Souza, estudante de Direito, viveu um momento inesquecível. Aos 23 anos, ela per correu a faixa de areia para entregar literatura aos banhistas, acompanhada de uma amiga. E observou uma jovem solitária de aparência triste sob o sol e céu azul típicos do litoral do Nordeste. A cena contraditória chamou a atenção da jovem dupla, que foi até a moça e entregou uma revista. A reação foi surpreendente. A jovem disse que estava pr ecisando de uma palavra
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CHUva e MUitO FriO
sível recepção pouco calor osa por parte das pessoas na rua. Kassandra V argas que o diga. Ela participou da mobilização e consider ou esse o ponto alto do encontro. “Não só as pessoas que encontramos nas ruas sentiram que podem ter esperança, mas nós que estávamos “impactando” também. Foi uma experiência maravilhosa”, afirmou entusiasmada. Edenilson da Silva, recém-eleito para presidir a Agua, concorda com Kassandra e acrescenta que, “com certeza, a volta de Jesus está sendo abr eviada, pois os universitários, bem como toda a Igr eja, estão comprometidos com a missão”. O impacto dos jovens gaúchos foi um sucesso. O prefeito da cidade de Canela, Cleo Port, se mostrou impressionado com a mobilização, principalmente ao receber um exemplar da revista das mãos do pastor José Elias Zanotelli, presidente da Associação Sul-Rio-Grandense (ASR). Port ficou agradecido e emocionado, também, pois pôde ouvir de pertinho o belo louvor do Coral do Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (Iacs). Não apenas o prefeito ouviu as canções, mas todos os que passavam próximo da praça acabaram sendo tocados pelas canções. A repercussão do projeto alcançou, inclusive, um modesto senhor que empr estou o material de decoração para o evento e, sensibilizado pela mensagem da revista que recebeu, já demonstrou interesse em conhecer mais sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
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Foto: Felipe Lemos
avançaram sobre ondas r evoltas. Passageiros de pequenos bar cos foram abor dados e a tripulação de navios cargueiros recebeu a revista. Cerca de 160 pessoas foram alcançadas, segundo os líderes.
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O Estado de São Paulo também se mobilizou para que o Impacto Esperança fosse um sucesso. Mais de 3 milhões de revistas Viva com Esperança foram distribuídas com alegria e muita criatividade. Em Campinas, os jovens aproveitaram o Impacto para trocar um quilo de alimento por “uma tonelada de esperança”. A ação social foi feita na Praça Carlos Gomes, próximo à Pr efeitura Municipal, e teve a participação do grupo de metais do Unasp, campus Engenheir o Coelho. Além de entr egar a r evista, os jovens aproveitaram para convidar enfermeiros para verificar a pr essão arterial e fazer testes de glicemia na população. Taboão da Serra também resolveu investir na criatividade. Os jovens r ealizaram um culto ao ar livr e e entregaram a revista para os que passavam na praça da cidade e nos semáforos. Em Sorocaba, os jovens ouviam fr eqüentemente a ex pressão “vocês foram mandados pelo Espírito Santo”. Os participantes entravam nas casas para orar , como na r esidência de ex-alunos do Colégio Adventista. As instituições de ensino também participaram ativamente. No Iasp, 320 jovens foram até a Vila Industrial de Campinas para levar a revista. No retorno, os alunos empolgados contavam a experiência. No fim do dia, a adminis tração pr omoveu uma comemoração com bolo e sorvete para os jovens.
Com reportagem de Guilherme Almeida, Jael Enéas, Felipe Lemos, Heron Santana, Suellen Timm, Ana Cláudia da Silva, Ana Paula Ramos, Cleber Machado, Débora Carvalho, Helio Carnassale, Jefferson Paradello, Lisandro Staut e Paulo Henrique
Fábio Borba - Foto: William de Moraes
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Criatividade
Aproximadamente 67 mil pessoas fo ram alcançadas com o trabalho do Unasp, campus Engenheir o Coelho. Os partici pantes lotaram 24 ônibus e 30 carros para levar a mensagem até o núcleo universitário de Barão Geraldo, em Campinas. O Unasp, campus São Paulo, en frentou grandes barreiras para atuar no Impacto por causa das leis da capital paulista. No entanto, ansiosos por par ticipar do pr ojeto, os jovens buscaram meios alternativos. No dia 31 de agosto, os alunos realizaram um evento de cidadania com um público de apr oximadamente 13 mil pessoas. Nessa programação, foram distribuídas 36 mil r evistas. No dia 6, os jovens saíram em pequenos grupos para entregar a revista missionária. Mas o ponto forte foi o evangelismo virtual: nos laboratórios de informática, 227 pessoas enviaram, em quase tr ês horas, 65 mil e-mails e mais 8 mil con tatos com comunidades de Orkut dos participantes. Toda essa gente r ecebeu a r evista Viva com Esperança on-line . À tarde, o coral Jovem do Unasp foi ao Embu das Artes e se apresentou em praça pública. Em cada canto do Brasil foi a mesma coisa: jovens sorridentes, com pilhas de revistas nas mãos e esperança no sem blante, contando às pessoas que Jesus breve voltará.
Foto: Fábio Ferraz
tão abrindo seus condomínios e visitando a igreja, num dos bairros mais inacessíveis para esse tipo de con tato missionário. Por outr o lado, a juventude mostra uma vibração fora do comum e um senso de missão que par ece contagiar a todos. “De repente, os jovens de Boa Viagem descobriram que podem, sim, fazer um bonito trabalho missionário. E isso é um tipo de cultura que a gente está desenvolvendo, fazendo com que todos demonstrem muito prazer em falar de Jesus”, disse Tatyanne.
amiga, pediu o telefone das missionárias e ligou para uma delas, pouco tempo depois. “Sentimos que Deus nos usou para chegar até ela”, disse Amanda, afirmando que vai convidar a nova amiga para fazer parte dos cultos da igreja. “O Impacto Esperança foi mesmo um cha mado para a volta de Jesus”, contou. Os jovens da Igr eja de Boa Viagem já estavam “ensaiando” para o Impac to desde 2007. Desde agosto do ano passado, eles participaram, no primeir o sábado de cada mês, de uma estratégia que consistia em distribuir revistas evangelísticas nos arredores da congregação. Para isso, fizeram camisetas personali zadas e contaram até com a ajuda de serviços de mapa pela internet, para organizar as equipes de distribuição das revistas, de modo que evitassem que uma mesma família recebesse a visita de duas equipes missionárias diferentes. A compensação para tamanho es forço pode ser observada sob dois ân gulos distintos. De um lado, os vizinhos começaram a demonstrar carinho pelos evangelistas, a cada visita, e muitos es -
ALAG / CEA 3384Marab JANE SÃO P
Fábio Borba - Foto: William de Moraes
É realizado em toda aAmérica do Sul e oferece preparo,suporte e motivação para quem deseja cursar uma faculdade com os ganhos da colporta gem – venda de livros e revistas com uma mensagem especial. O Projeto Sonhando Alto possibilita a você estudar em qualquer uma das 11 faculdades/universidades adventistas sul-americanas. Só no Brasil, mais de 1.500 jovens participam do projeto a cada ano. Mais do que uma solução pronta, é uma oportunidade real. PARA MAIS INFORMAÇÕES, ACESSE WWW.PORTALADVENTISTA.ORG/PUBLICACOES OU ENTRE EM CONTATO COM A SEDE DO MINISTÉRIO DE PUBLICAÇÕES MAIS PERTO DE VOCÊ. ALAGOAS E SERGIPE: Aracaju – (79) 2107-7100 /AMAZONAS E RORAIMA: Manaus: capital e sul amazonense (92) 2125-6934; capital, norte e leste amazonenses e estado de Roraima (92) 2127-1531 /BAHIA: Salvador – (71) 3322-6888; Itabuna – (73) 2101-7500; Feira de Santana – (75) 2101-1100 / CEARÁ E PIAUÍ: Fortaleza – (85) 3252-5779 / DISTRITO FEDERAL: Brasília – (61) 3343-5353 / ESPÍRITO SANTO: Vitória – (27) 2104-8542 / GOIÁS: Goiânia – (62) 4012-7702 / MARANHÃO: São Luís – (98) 4009-4949; / Imperatriz – (99) 3523-2360 / MATO GROSSO DO SUL: Campo Grande – (67) 3384-6403 / MATO GROSSO: Cuiabá – (65) 3315-3310 / 0800-6474848 /MINAS GERAIS: Belo Horizonte – (31) 2121; Juiz de Fora – (32) 3215-4501; GovernadorValadares – (33) 3272-7000 /PARANÁ: Curitiba – (41) 3331-5636; Maringá – (44) 3220-7777 /PARÁ E AMAPÁ: Belém – (91) 3323-3000; Marabá – (94) 2101-2800 / PERNAMBUCO: Recife – (81) 2125-2400 / RIO GRANDE DO NORTE: Natal – (84) 3206-3554 RIO GRANDE DO SUL: Porto Alegre: capital (zona sul) e leste do estado – (51) 3245-7000; capital (zona norte) e centro do estado – (51) 3375-1616; Ijuí – (55) 3332-8889 /RIO DE out-dez 2008 JANEIRO: capital (zona sul e centro) e região central do estado – (21) 2131-7855; ca pital (zona oeste) e sul do estado – (21) 2199-3541; região dos gos la e norte do estado – (21) 3637-6266 RONDÔNIA / E ACRE: Porto Velho – (69) 3223-3378 / 3221-3526 /SANTA CATARINA: São José – (48) 3281-3000 / SÃO PAULO: capital (centro), Osasco e entorno, litoral e ABCD (11) 3545-0828; capital (zonas norte, leste e oeste) – (11) 6651-9244; capital (zona sul), entorno e Vale do Ribeira (11) 2128-1103; Campinas (19) 2117-2969; São José do Rio Preto (17) 3016-3235; São José dos Campos – (12) 4009-9141.
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Foto: Fábio Ferraz
O Projeto Sonhando Alto é exclusivo para jovens pré-universitários que sonham em cursar uma faculdade.
Marcos ________ Designer ________ Editor ________ C.Qualidade ________ Depto. Arte
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É bomba!
Marcos ________ Designer ________ Editor ________ C.Qualidade ________ Depto. Arte
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Efeitos no HOMEM u
Atrofia dos testículos
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Diminuição da produção de espermatozóides
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Impotência
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Infertilidade
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Ginecomastia (desenvolvimento de mamas)
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Problemas urinários
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Aumento da próstata
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Câncer de próstata
Efeitos na MULHER u
Crescimento de pêlos no rosto
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Irregularidades menstruais
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Aumento do clitóris
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Engrossamento da voz
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Involução dos seios
Ela pel bio ado fez
Foto: Heron Santana – Sneza Skaric/SXC e Ilker/SXC
Os anabolizantes são versões sintéticas do hormônio masculino (a testosterona), que ajudam na construção de tecidos orgânicos. Isso os torna muito importantes em vários tratamentos pósoperatórios e em casos de doenças degenerativas, anemias, atrofias e reposição hormonal. Ou seja, não são medicamentos ruins em si mesmos. Ruim é o uso indiscriminado que se faz deles principalmente em academias, o que traz efeitos colaterais devastadores. Conhecidos também como esteróides androgênicos anabólicos, os anabolizantes são capazes de aumentar rapidamente a massa muscular, a força física e a velocidade. Isso atrai principalmente jovens de 18 a 35 anos, em geral do sexo masculino, que querem ganhar corpo atlético em curto prazo ou melhorar o desempenho nos esportes. Infelizmente, os riscos à saúde são muito grandes. Encontrados em forma de cápsulas, comprimidos e injetáveis, os anabolizantes são conseguidos de maneira ilegítima através de médicos, academias, técnicos e equipes esportivas. Alguns dos efeitos colaterais dos anabolizantes são: alteração do colesterol, dificuldade para dormir, lesões tendinosas, sangramento nasal, dores nas juntas, redução dos índices de HDL (bom colesterol), resfriados freqüentes, tumores, aparecimento de espinhas, arritmia cardíaca, aumento da agressividade, queda de cabelos, retenção de líquidos, aumento da pressão arterial, sobrecarga no fígado e até a morte (veja outros malefícios no quadro).
Fotos: Stefanie L./SXC e Aleksandra P./SXC
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Além de músculos em pouco tempo, o que mais os anabolizantes oferecem
E os usuários, quando param de tomar essas drogas, costumam apresentar sinais de depressão. A influência do anabolizante sobre o corpo é tão grande que pessoas que tentaram parar descrevem estados de tontura, fadiga, perda do apetite e da libido, e insônia. O desespero gerado pela abstinência faz a pessoa retornar ao uso do medicamento e a torna dependente dele. Nesse caso, é importante contar com a ajuda de um profissional para deixar de usar anabolizantes. Por causa de tantos riscos, o COI (Comitê Olímpico Internacional) proíbe o uso de anabolizantes entre os atletas. Assim, instituiu-se o exame antidoping, que é feito em atletas para detectar se o bom desempenho que apresentam não é fruto da forcinha extra e artificial dada por substâncias anabolizantes. Em caso afirmativo, o atleta é desclassificado da prova e pode sofrer outras penalidades. Quem quiser um corpo saudável e bonito deve procurar academias sérias, profissionais habilitados pelo Conselho Federal de Educação Física e saber que o físico deve ser trabalhado constantemente. Além disso, é preciso manter uma alimentação saudável e balanceada, dando ao organismo a energia necessária para poder se exercitar com segurança.
LeiLiane Souza
de
JeSu S*
Foto: Heron Santana – Sneza Skaric/SXC e Ilker/SXC
Fotos: Stefanie L./SXC e Aleksandra P./SXC
Ela foi abandonada pelos pais biológicos e adotivos, mas os fez encontrar Jesus
No dia em que fui entregue pelos meus pais para outra família, eu era pequena demais para imaginar que a vida me reservaria muitos outros momentos de puro drama. Nascida numa família pobre, meus pais resolveram que o melhor futuro para mim seria a doação. Quando chegou a adolescência, conheci a mensagem adventista, através de um clube de desbravadores. Depois de algum tempo, me decidi pelo batismo. Foi uma decisão com conseqüências difíceis. Após o batismo, contei aos meus pais adotivos sobre minha nova religião. Eles ficaram bravos e não me deixaram entrar em casa, nem para pegar as roupas, pois não queriam que eu me tornasse “crente”. Tive que ser atendida pelo pastor da igreja. A família do pastor me acolheu e orientou para trabalhar como vendedora de livros em um programa de colportagem. Comecei no novo trabalho. E as surpresas não pararam de acontecer. Certo dia, me uni a uma equipe de colportoras que foi para uma cidade do sul do Estado da Bahia, chamada Eunápolis. Ao visitar uma casa, fui recebida por uma senhora de idade. A mulher começou a abrir o coração para mim. Chorava muito, dizendo que tinha um grande sentimento de perda e vazio. Quis saber a razão de tanta dor. E descobri que aquela mulher idosa vivia triste, pois uma neta dela havia
sido doada ainda bem pequenina, e ela não sabia se estava viva. A mulher sentia muita saudade da criança. Considerei uma grande coincidência, e contei minha história, de como havia sido doada 18 anos atrás pelos meus pais, ainda muito pequena, para outra família. Perguntei para aquela senhora qual era o nome da neta. “Leiliane”, disse a mulher. A resposta fez meu coração quase “sair pela boca”. Milagrosamente, havíamos nos encontrado depois de tanto tempo. Foi um momento de extrema emoção! Depois de muito choro e abraços, falei que meu maior sonho era conhecer meus pais biológicos. Ela, então, chamou meus pais, que estavam ali na cidade, passando alguns dias. Ao me reconhecerem, abraçaram-me e choramos de alegria. Contei-lhes que eu era adventista e estava colportando ali. Preguei o evangelho para eles. Ambos aceitaram estudar a Bíblia e foram batizados. Depois fui à casa dos meus pais adotivos e contei-lhes que havia encontrado meus pais biológicos e que eles já estavam também batizados na Igreja Adventista. Contei-lhes como havia encontrado minha avó. Meus pais adotivos ficaram emocionados e decidiram estudar a Bíblia. Agora, também estão se preparando para o batismo. * História contada a Heron Santana Assessor de imprensa da União Nordeste Brasileira
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Deixada para trás
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A única certeza é a mudança
Marcos ________ Designer ________ Editor ________ C.Qualidade ________ Depto. Arte
A internet foi uma das maiores invenções dos últimos anos. Jovens de 20 anos para baixo não conseguem imaginar um mundo sem e-mail e sem a web. “Seria como viver ilhado, sozinho e alienado”, dizem por aí. Mas o mais notável da internet até agora é a tremenda capacidade de mudança e adaptação. Diariamente surgem milhares de novos sites, assuntos diferentes na moda, jogos e entretenimento em geral. Os sites mais visitados hoje, com certeza, não serão mais daqui a poucos dias. Acompanhe uma pesquisa que fiz em 1995. Naquele ano, os mais procurados eram os sites de videogames. O mais visitado recebia 58.968 acessos por dia. O interesse era por jogos no computador. Isso continua forte até hoje, mas longe do primeiro lugar. Os sites de entretenimento eram os mais acessados. Os dez mais somavam 105.990 acessos diários. O site com mais acessos na área de informação e notícias recebia 9.994 visitas por dia. Assuntos de saúde nem apareciam na pesquisa. Numa nova pesquisa feita em 1998/1999, o entretenimento continuava em alta, mas a busca por notícias virou a mesa. O site campeão recebia 288.938 visitas por dia. Era especializado em reunir as notícias dos principais jornais do mundo. A busca por MP3, baixar músicas, já ocupava o segundo lugar. O item videogames passou para o quarto lugar e saúde ficou em último. Ocorre que essas informações não estão totalmente corretas porque não contam com os sites pornográficos. Dois terços eram de pornografia. Juntando todos os sites, de todos os assuntos possíveis, ainda chegavam a somente um terço do total. Esse submundo da imoralidade sexual encontrou na internet uma excelente maneira de manter no anonimato os viciados em sexo. Em 2008, o interesse é bem diferente dessas pesquisas acima. O que mudou? Acompanhe na próxima edição. Mas, por tudo o que aparece na internet, não se pode usar o texto bíblico “examinai tudo e retende o bem”. É exatamente o contrário. Temos que memorizar e colar na tela do computador as palavras de Jesus: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação.” Um big abraço do interamigo. 1
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www.worldometers.info/pt Site com estatísticas mundiais atualizadas em tempo real. Como fonte de informação para seu Culto Jovem, para fazer uma palestra, ilustrar a lição da Escola Sabatina jovem, ou só como curiosidade. População mundial, número de nascimentos, de mortes, de automóveis, bicicletas, computadores, livros, jornais, abortos, mortes por Aids, cigarros produzidos, crianças com excesso de peso, pessoas que morreram de fome e até o número de raios que já caíram hoje no planeta Terra; tudo isso e muito mais você encontra no site.
www.cadadia.net Site voltado para a família, com informações atualizadas e assuntos direcionados para casais, namorados, adolescentes, solteiros... Você pode fazer downloads de palestras preparadas por professores, psicólogos, doutores, jornalistas e teólogos. O site já passou dos 4 milhões de acessos. É uma ótima dica para você sugerir a um amigo.
www.visualesl.com Já que “portugueis nóis já sabe”, então entre nesse site e participe dos exercícios para melhorar seu inglês. Não se preocupe se você conhece pouco da língua. Há vários níveis de aprendizado, desde o “elementary” até o “advanced”. Brincando a gente aprende mais fácil.
www.pregador.com.br/ilustracoes.htm Mais uma fonte de ilustrações para seminários, palestras e sermões. Os assuntos estão em ordem alfabética e contêm pequenas histórias que ajudam a entender verdades bíblicas.
Udolcy Zukowski
Líder de Jovens da União Este Brasileira udolcy.zukowski@ueb.org.br
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Devagar, quase paraaandooo... Deixe a preguiça de lado e salve seu emprego
“Os adventistas não trabalham aos sábados porque são preguiçosos.” Quantas vezes você já ouviu essa falsa afirmação? Eu, muitas. O pior é que, às vezes, ela tem fundamento. Muitos são os que dão mau testemunho deixando de se esforçar o suficiente. Por isso, a segunda das “Cinco atitudes que podem afundar uma carreira” é: ter preguiça. Quando terminei minhas palestras em um congresso jovem no Paraná, um empresário adventista me procurou e contou-me da dificuldade que tinha para contratar pessoas de nossa igreja. “A maioria não se esforça; então, tenho que demiti-los”, lamentou. A preguiça, ao contrário da falta de motivação, não tem uma razão que a justifique. O desmotivado tem dificuldades de superar algo que o incomoda, já o preguiçoso não dá o melhor de si, simplesmente porque não está a fim, e ainda cria desculpas para justificar seu desinteresse. No geral, a preguiça está ligada à falta de organização. A pessoa não tem hora certa para dormir e acorda cansada, fica sonolenta porque come em qualquer horário, não faz um planejamento diário e perde tempo com coisas improdutivas, sonha acordada em frente ao computador enquanto viaja na internet, deixa tudo para depois, entre outros motivos. Certa vez, selecionei uma repórter para trabalhar no jornal em que sou editor. Na segunda semana, a jornalista disse que “o volume de trabalho era grande demais para ela”. Então, questionei: “Engraçado, o outro rapaz que estava em seu lugar fazia o mesmo serviço, em menos tempo e ganhava a metade do seu salário.” Ela se retirou em silêncio, voltou a trabalhar e nunca mais reclamou, e detalhe: entrega as matérias no prazo certo. Não se esqueça de que o gestor pode até não prestar atenção no que você faz, mas com certeza vai notar o que deixou de fazer. Outro dia, numa conversa informal com meu chefe, ele comentou sobre uma colega de trabalho, “Fulana me pediu aumento. Mas como vou melhorar o salário se ela não se esforça para isso?” Não espere receber um aviso-prévio para perceber que está no caminho errado. Mude sua forma de agir. Organize seu tempo, respeite suas
horas de descanso, alimente-se bem e corretamente, pratique uma atividade física, monte um cronograma de afazeres para a semana, adiante o serviço do dia seguinte, chegue cedo, divida as tarefas, alongue-se, concentre-se, use a internet com sabedoria, não leve os problemas de casa para o trabalho e vice-versa. Você não é obrigado a trabalhar, muito menos a estudar. Mas, se foi contratado ou está matriculado, significa que ocupou o lugar de outro. O mínimo que pode fazer é honrar a vaga que Deus colocou em suas mãos. Se Jesus, que nos ama profundamente a ponto de morrer por nós, abomina a preguiça, imagine seu chefe, que não morre de amores por ninguém. Portanto, organize-se! Isso vai exigir esforço que, aliás, é a arma mais eficaz contra a moleza. Cristiano Stefenoni
Jornalista, consultor de carreiras e autor do livro Profissional de Sucesso (Casa) c.stefenoni@hotmail.com
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Colaboradores: Fabiana Torres, Felipe Lemos, Jael Enéas, Lucia Cardoso, Mani Maria
home turismo projeto social evangelismo camping
Terceira faculdade de Teologia à vista
aventura
Só havia duas opções para estudar Teologia no Brasil: no Iaene , na Bahia, ou no Unasp, em São Paulo. E ponto. Se você morasse em Machadinho do O este, em R ondônia, teria que se virar com passagens de ônibus e de avião. Mas nossa igreja cresceu muito e o quadro mudou. Em janeiro de 2010, será inaugurada a Faculdade Adventista da Amazônia, na cidade de Benevides, a 30 km de Belém, PA. Teologia será o primeiro curso, com 50 vagas. Em 2012, terá início o curso de Pedagogia. A instituição também terá escolas para os ensinos fundamental e médio em regime de externato e de internato.
esportes igrejas eventos bíblia
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Conexão JA na escola
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A Escola A dventista de I juí, no R io Grande do Sul , adotou a r evista Conexão JA nas aulas de Ensino Religioso do nono ano. S egundo a pr ofessora J ociane Oliveira, a revista despertou o interesse pela religiosidade, le vantando t emas para a discussão em classe . S egundo ela, o se gredo da r evista é sua atualidade e r elevância para o dia-a-dia dos alunos.
Camila e Naiane – Estudantes do 9o ano
Os estudantes não ficam apenas com os textos da revista. Pesquisam sobre os assuntos e falam sobre suas vidas. O matéria de capa sobre beleza, por exemplo (edição de julho de 2007), f oi um “gancho” para falar sobr e anor exia e bulimia. Os alunos comentam sobre pessoas conhecidas e refletem no que a Bíblia diz sobre o assunto. 16
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Não é fraco, não L uís C arlos, de M atões, M A, não é fraco mesmo . Entr e dois mil jo vens, ele faturou um not ebook ao v encer o B om de Bíblia, concurso or ganizado pela M issão Maranhense. Com apenas um pont o de dif erença, Vitor Vinícius obt eve o segundo lugar e le vou uma câmera dig ital para casa. Tomé Net o não f oi incr édulo como o a vô [br incadeira!]: ficou em t erceiro, conquistando um MP4 para ouvir os Arautos do Rei. Enquanto três mil jo vens assistiam à final do B om de Bíblia, em São L uís, outros est endiam o braço no pr ojeto Vida por Vidas, e quem ganhou f oi a capital maranhense: 91 bolsas de sangue.
Acesse: www.conexaoja.com
15 minutos e 59 segundos
Os 300 agora são 500 Os 300 de Gideão ... quer o diz er, do Maranhão, agora são 500. P ela t erceira v ez, jo vens par ticiparam do pr ojeto “Doe suas f érias para J esus” e le varam quase 1-0-0-0 pessoas ao batismo em julho, acredite! Os 100 jo vens da cidade de Tutóia, a cerca de 500 km de São Luís, foram os que mais se destacaram, com 315 batismos. Ao mesmo tempo, envolveram-se na doação de sangue , t otalizando 177 bolsas , fat o que chamou a atenção da comunidade e beneficiou as conferências realizadas à noite. E tem mais: nos domingos pela manhã, os jo vens de São L uís caminham pelas praias, distribuem folhetos e depois se juntam para brincar um pouco, porque ninguém é de ferro.
O título desta nota foi o tempo em que os cerca de 10 mil desbravadores escreveram a Bíblia à mão, no sábado, 2 de agosto, em Cabo Frio, RJ. Baixaram em 31 segundos o tempo do recorde anterior. Eles estavam no campori da União Est e Brasileira, vindos de mais de 250 cidades dos Estados de Minas Ger ais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Entre outras atividades, também realizaram uma micro-limpeza em 20 quilômetr os de praia, 8,5 mil aplicações de flúor e tiv eram dois museus: o da Bíblia, c om exemplares do livr o sagrado em mais de 100 línguas, e o do Desbravador.
Os karajás convivem com o alcoolismo, tráfico de drogas, doenças, desnutrição e desint egração familiar. P reocupados com isso e em le var a mensagem de Cristo, 35 universitários e profissionais v oluntários dedicaram par te de suas férias para apoiar as comunidades da Ilha do Bananal, no Projeto Karajás. Percorrendo 900 k m das mar gens da maior ilha fluvial do mundo , os v oluntários distribuíram kits de hig iene bucal , livr os, roupas e calçados . Fizeram palestras sobr e prevenção de doenças, orientação familiar e mensagens evangelísticas. Houve também jogos r ecreativos, espor tes e exibição de filmes. O grupo contou com a pr esença do médico Ricardo dos Sant os Faria, infectologista e diretor do Hospital de Cumari, AM, que pr estou at endimentos gerais e coor denou um levantamento das condições de saúde dos índios. Além de realizar um trabalho voluntário particular, Ricardo orienta as ações do Mission Trip, uma iniciativa médico-missionária de norte-americanos. O pr ojeto está numa seqüência de ações em fa vor dos k arajás iniciadas há cerca de 10 anos, quando houve um campori de líderes de desbravadores na Ilha do Bananal, seguido pela ação comunitár ia de universitários do Unasp ano após ano . Até ali, por ém, os v oluntários viajavam de ônibus e tinham acesso limitado às aldeias. No Projeto Karajás, o serviço voluntário ganhou a agilidade do barco, o que possibilitou o atendimento a sete aldeias. Outro diferencial do projeto foi a ênfase evangelística. Todas as noit es havia cultos, e o trabalho frutificou . Nove índios que vinham sendo pr eparados pelo past or local
Super tirolesa
foram batizados e dezenas de outros atenderam aos apelos . O past or Fernando L opes de Melo, líder de Jovens da Associação Planalto Central e or ganizador da iniciativa, ressalta que os k arajás adventistas não abandonam sua cultura. E vitam apenas elementos que conflitam com as or ientações bíblicas, como comer carne de cobras e tar tarugas, por ex emplo. “Ajuda muit o o fato de serem monogâmicos”, explica. Os caciques f oram hospitaleir os, pois conhecem a Ig reja Adventista há mais de 80 anos. Têm boas lembranças de um eficiente trabalho da A dra no passado , com recursos de organismos internacionais. O past or C alebe P inho faz par te da história da missão entr e os k arajás, e com seus 79 anos acompanhou os v oluntários no projeto. Foi ele quem batizou o primeiro índio k arajá, há 32 anos . Hoje exist em três congregações nas aldeias karajás, totalizando mais de 100 membr os. Os k arajás têm até um clube de desbravadores, Cristu Deudu (“S ervos de Cr isto”), na Aldeia de Santa Isabel.
O intercâmbio cultural marcou os participantes. Gláucia P ereira, fisiot erapeuta, fala do que sentiu: “Sempre ouvi hist órias sobre nossos missionários, mas me parecia
O 2º Campori de Líder es da A ssociação Paulistana, realizado entre os dias 22 e 25 de maio, na cidade de Pedra Bela, interior de São Paulo, foi marcado por um recorde. Enquanto os 280 líderes de 24 equipes cumpriam os requisitos para a qualificação como líderes, montaram uma tirolesa a 250 metros de altura, com quase 1.800 metros de extensão, ultrapassando a maior do país, até então, que se encontra no Rio de Janeiro, com 1.200 metros.
Éden do Araguaia
Numa tarde, o jovem Woubedu se afastou da aldeia e passea va livremente pelo fundo do Ar aguaia. De repente, resolveu subir por uma abertura surgida na água. P ôs a c abeça para fora e viu algo inacreditável: pássaros, árvores e frutas – assim começa a lenda do surgimento do povo karajá, conforme a tradição dos antepassados. Impressionado, Woubedu saiu da água, c olheu frutas e mel e os levou para a aldeia submersa. Logo, organizou uma v otação para ver quem sairia da água. Metade do grupo apoiou a idéia e f oi. D epois que t odos passar am pela aber tura na água, o índio K obói, que tinha uma barriga grande, não c onseguiu a travessar. S eus filhos já tinham saído e voltaram para ajudá-lo. Kobói então disse que via pela aber tura uma árvore e um pássaro mortos na terra, e que isso não ac ontecia no fundo da água. Mesmo assim os índios par tiram e povoaram as margens do Araguaia em três grupos, a par tir da Ilha do B ananal. Nunc a mais puderam v oltar à água, por que K obói c olocara uma grande serpente para impedi-los. A c osmologia ( explicação par a a origem do mundo) k arajá é semelhan te a de zenas de c osmologias nos cinc o continentes. Começa com um passado de vida simples e segur a. D e r epente, tudo muda e sur ge a mor te. Isso indic a que está presente na memória da humanidade a perda de uma vida superior, livre da mor te. Cremos que todas essas hist órias, em dif erentes versões, descendem de uma mesma origem, encontrada no Gênesis.
algo muito distante. Viver esta realidade na Ilha do Bananal, entre os índios, é uma experiência incrível.” “Além de faz er novas amizades e poder conviver com a natur eza, percebi que t emos uma imagem par cial sobre os índios , apresentada por cer tos segmentos da mídia. A realidade é bem diferente do que eu pensa va”, declara Milton Monteiro, estudante de Administração da Universidade de Brasília.
A novidade impactou o pequeno município , de 5,8 mil habitan tes (e despertou a curiosidade da equipe da Conexão, que foi lá ver de perto a tal tirolesa. Confira na página 22), mas os desbravadores também chamaram a atenção para Cristo, inscrevendo pessoas par a estudos bíblic os, e os mor adores pediram que iniciassem um clube na cidade, conta o pastor Gerson Ritter, diretor associado de Desbravadores da Associação. A cidade não tem igreja adventista.
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Ao coração Karajá
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uando se fala em gravidez fora do casamento e suas implica ções, muitos se esquecem de que, para toda mãe solteira existe um pai igualmente solteir o. Mui tas pesquisas e dados oficiais par ecem ignorar a existência de um grande nú De . mero de rapazes que se tornam pais a certa forma, a sociedade brasileira aind a rnid pate da recusa o r econhecimento de na adolescência, apontando a mãe como a r esponsável pelo desenvolvi mento sadio da criança. Porém, ainda que não fique “ gráviprodo”, o pai também tem o papel de imsua tagonista em relação à criança. E s portância não é apenas financeira. Mai ntal ame fund que isso, sua pr esença é no desenvolvimento psico-social-emo
cional saudável do filho. Infelizmente, isso nem sempre acon in tece. Ainda hoje, existem gar otões que o mem assu conseqüentes que não dual fizeram. Pesquisa da Secr etaria Esta cer de Saúde de São Paulo aponta que s ano 20 e 15 e ca de 40% dos pais entr
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a abandonam suas par ceiras durante a criança. Por de gestação. Pior ainda é o r esultado três fim, há ainda uma pesquisa da ONG Bemfam em o, a inabilidade de metrópoles brasileiras (Rio de Janeir três conciliar as carac Curitiba e Recife): na média entre as - terísticas da juventude capitais, 48% dos jovens do sexo mas com as responsabilidades da culino relataram a opção pelo aborto. nova condição, aumentando a probabili A verdade é que não é fácil ser pai ida- dade de insucesso da paternidade. aos 18, 19 anos. Ter um filho nessa de, sem pr eparo e planejamento, acar ti - Cadê o pa i ? reta conseqüências bastante significa Mesmo com todas as dúvidas e in ou vas. Privações r eais, sejam afetivas s: fato n- segurança, não dá para negar os econômicas, aumentam a tensão, inte há um filho a caminho. E, apesar de . As sificam a regressão e a ambivalência esse cenário não constituir o plano de m preocupações com o futur o aumenta a - Deus para o homem, Ele está disposto as frustrações, gerando, conseqüente caso, difi - perdoar e ajudar. Se esse for o seu mente, raiva e r essentimento, que atos seus de assuma a responsabilidade cultam a gratificação na paternidade. - e deposite nEle suas incertezas. Para o rapaz, o principal conflito des Em termos práticos, o primeiro passo A se momento é a condição econômica. ar bili- é conversar com sua namorada e deix ansiedade é certa diante da responsa na e- bem claro que você terá participação dade de se constituir em provedor mat ça. crian a dess ir os gestação e na educação rial. Mas não é só isso. Os pais solte rão gi- Essa é uma situação que vocês deve também se pr eocupam com o sur e resolver juntos. Evitem discussões sobr ea mento de conflitos com a namorada pro, disso com quem é o “culpado”; em vez possibilidade de não poder conviver
Fotos: William de Moraes e Daniel Oliveira (Casal)
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Foto: Dynamic Graphics – Ilustração: Dan Shirley
Vir gílio g omes
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da pa TERNid adE pRECoCE E FoR a do CaSaMENTo Instabilidade na relação com a parceira Insegurança e imaturidade própria da idade u Dificuldades de adaptação ao novo papel u Limitação ou dependência financeira u Falta de suporte social ideal u
da criança, jogando o pai para escanteio. Essa distância pode ser cômoda a curto prazo, mas não é nada saudável para seu filho nem para você mesmo, em médio e longo prazo. Não permita que isso aconteça. Encar e o bebê como seu filho e não como um irmão mais novo. A palavra de ordem é envolvimento – seja brincando, tr ocando fraldas, levando para passear, dando comida ou levantando no meio da noite para dar colo. É um desafio, mas também um privilégio. Lembre-se: ser pai é um ato de extrema responsabilidade. O próprio Deus Se valeu dessa identificação junto ao homem. O “Pai nosso” deveria r epresentar não só modelo de dedicação e compromisso, mas também a atmosfera que traduz a santidade desse papel aos olhos divinos. Virgílio Gomes do Nascimento
Psicólogo, mestre em Sexologia www.virgilionascimento.blogspot.com vgnascimento@hotmail.com
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Caia NESSa
Na hora do desespero, muitos pais adolescentes acabam perdendo a cabeça e se complicando ainda mais. Muitos começam a ter dificuldades na escola, ingerem bebidas alcoólicas e até drogas ilícitas, expõem-se a situações de risco, envolvem-se em brigas e assumem comportamento promíscuo. Na seqüência, alguns ainda caem em depressão e desenvolvem baixa auto-estima e agressividade. É o efeito dominó de uma atitude mal pensada. Mantenha a calma e evite mais problemas. Concentre-se em contornar a situação e não em agravá-la, buscando soluções satisfatórias para você e seu futuro filho.
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Fotos: William de Moraes e Daniel Oliveira (Casal)
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dor se resume a apresentar a fatura dos gastos no fim do mês ao vovô. O corr eto é conciliar trabalho e estudos. Mesmo que o salário não seja o ideal, você irá se sentir muito mais digno de seu filho. E tem mais: sua namorada vai pr ecisar também de apoio emocional. Procure acompanhá-la em todos os exames, ultra-sons e pré-natais. É na gestação que você vai definir se será um pai pr esente ou não. Envolva-se na experiência de ser pai, tanto física quanto psicologicamente. E depois do nascimento, registre seu filho e procure assumir um relacionamento íntimo com ambos, mãe e criança. Algumas vezes, a família assume totalmente a r esponsabilidade de cuidar
CoNSEQÜêN CiaS
Foto: Ablestock – Ilustração: Dan Shirley
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curem o consenso. Esse também é o momento de decidir se vocês irão se casar. Sua família deve ser avisada sobre o que aconteceu. Sem dúvida, é um momento dos mais difíceis, mas bem pior é tentar esconder ou adiar a conversa. A boa notícia é que, passado o impacto inicial, os pais costumam dar todo o apoio necessário, tanto psicológico quanto financeiro. Muitos pais-meninos acabam inter rompendo os estudos para conseguir um emprego, compr ometendo seu futur o profissional. Essa deve ser a última alternativa, caso sua família r ealmente não possa dar auxílio financeir o. Mas isso não significa que seu papel de mantene-
O plano de Deus é que você e sua namorada permaneçam puros até o casamento. Assim, vocês não terão que lidar com uma gravidez precoce, entre outras coisas. Reflita sobre o plano divino para a sexualidade humana e detenha-se diante das facilidades sexuais de nossos dias. Saiba que não é apenas da mulher a responsabilidade de se conter sexualmente. V ocê, como homem, também deve ter o mesmo procedimento de controle sexual. Sexo e gravidez têm um tempo certo, e estão reservados para o casamento. out-dez 2008
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Guru espiritual
IRA SOB CONTROLE Larry Yeagley (CASA) “Como não me considero uma pessoa nervosa e agitada, a princípio, não entendi por que escolhi esse livro. Mas, durante a leitura, aprendi que é possível domar cada vez mais minhas atitudes moldando-as de acordo com o caráter de Cristo, exercendo o perdão e controlando os impulsos.” Delaine Rodrigues 25 anos, Porto Alegre, RS
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MIL CAIRÃO AO TEU LADO Maylan Schurch e Susi Hasel Mundy (CASA)
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“Conta a história de Franz Hasel, um soldado alemão do exército de Hitler, que luta contra seu próprio batalhão para defender os princípios cristãos e vence pela fé. É uma prova de que, por mais difícil que a vida seja, temos um Deus que nunca nos desampara.” Ismaile Sullivan Souza Neves 19 anos, Simolândia, GO COMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS Dale Carnegie (Editora Nacional) “O título praticamente resume a obra, um best-seller deste segmento. Por meio de histórias cotidianas, o autor apresenta os erros mais comuns em situações de convivência e mostra como corrigi-los. É um livro que mudou totalmente a minha vida no que diz respeito aos relacionamentos.”
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O editor de livros denominacionais da CASA, Marcos De Benedicto, é o que se pode chamar de um intelectual. Graduado em Teologia e Jornalismo, recentemente conquistou o título de doutor em Ministério pela Andrews University. Adicione a seu currículo um bocado de cultura geral. Essa é a receita de O Brilho da Vida (CASA, 184 páginas), temperada com uma linguagem culta, mas acessível. O tema geral do livro é a espiritualidade. Dentro desse enorme guarda-chuva, cabem outros temas diversos, como adoração, fé, transformação, poder e reavivamento. De Benedicto fala constantemente por meio de parábolas, histórias e metáforas. Com isso, traz preciosas sutilezas que exigem certo rebuscamento do leitor. Ainda assim, é didático; em todos os capítulos as reflexões do autor vêm acompanhadas de ensinamentos práticos, dispostos em tópicos. Cai muito bem a definição da contracapa: um livro de insights teológicos e sabedoria prática. Em tom devocional, O Brilho da Vida se volta para o público adulto, mas tem apelo suficiente para os jovens. É que ao mesmo tempo em que o livro se mantém fiel às fórmulas tradicionais de se alcançar a espiritualidade, também sinaliza novos caminhos, um timing bem condizente à realidade que vivemos atualmente. – Fernando Torres
A s d d d A e á
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Munição para a batalha Como Derrotar o Evolucionismo com Mentes Abertas, do advogado Phillip Johnson (Editora Cultura Cristã), é um bom livro para quem quer se situar em meio à controvérsia entre darwinismo e design inteligente. Johnson é formado pela Harvard University e pela University of Chicago e leciona há mais de 30 anos na University of California, em Berkeley. Exatamente por isso, ele foi capaz de atuar como uma espécie de promotor da teoria. Apesar de não ser cientista, Johnson demonstra amplo conhecimento do tema, analisando-o de forma crítica e lúcida. Logo na introdução, o advogado justifica por que os jovens acabam sendo o público-alvo da obra: “[Os] jovens precisam tirar vantagem das maravilhosas oportunidades educacionais que nossa sociedade oferece, mas também precisam se proteger da doutrinação no naturalismo que geralmente acompanha a educação. Livros didáticos e outros materiais educacionais tomam o naturalismo evolucionário como certo e, assim, admitem a resposta errada para a mais importante questão com que nos deparamos: Existe um Deus que nos criou e que Se importa com o que fazemos? Os jovens precisam estar preparados para a doutrinação e, para isso, precisam saber algumas coisas que as escolas não estão autorizadas a ensiná-los.” Johnson então passa a utilizar seu “detector de conversa fiada” para analisar a teoria da evolução e chega a propor uma “verdadeira educação em evolução”, com uma abordagem mais autocrítica e menos triunfalista. – Michelson Borges
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Filipe Lima 24 anos, Bauru, SP
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Imagens: Divulgação
o que estou lendo
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Riane Junqueira (Novo Tempo) Produção de Edison Sopper Jr.
NOVO TOM AO VIVO Novo Tom (Novo Tempo e Unasp-EC)
Rafaela Pinho (Novo Tempo)
Produção de Lineu Soares, Regina Mota e Edison Sopper Jr. Produção de vídeo de Tuiu Costa
Produção de Suzanne Hirle
Apesar de este ser seu primeiro CD solo, Riane Junqueira não é uma desconhecida. A mezzosoprano do grupo Novo Tom é a intérprete de hits como Testemunhar do Amor, Descansar, Estou em Paz e Não Há Razão. Inevitável, um álbum só seu era apenas uma
questão de tempo. Em parceria com o marido, Sopper, Riane opta por um repertório marcante e eclético. Entre as 12 faixas, cabem melodias doces (O Que Não Sou), inspiradoras (Eu Não Preciso Mais Sonhar), descoladas (Restauração, a mais tocada nas rádios) e inventivas (o remake Espaço Vazio). Um disco que, com certeza, não passará em branco.
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O terceiro CD de Rafaela Pinho tem um ar de déjà vu, mas também traz novidades. Para começar, o número de versões caiu consideravelmente (apenas três das 16 faixas). A produção valoriza a orquestração e o piano sai do papel de coadjuvante, às vezes atuando como protagonista (compare a versão de Meu Lugar com a do álbum “Aprender a Confiar”). Por fim, o repertório está algo mais maduro. Recomeçar, por exemplo, tem uma mensagem forte, distante da linha adolescente dos discos anteriores. Não entenda essas novas vertentes como uma ruptura, mas sim uma continuidade. Rafaela ainda é uma cantora jovem – mas que também está crescendo.
Novo Tom ao Vivo, o lançamento mais aguardado do ano, fez jus à espera. A dobradinha CD e DVD (vendidos separadamente) é um dos registros atuais mais criativos. Gravado nos estúdios da Novo Tempo, o repertório é um revival de clássicos do Coral Jovem do Iasp, Tom de Vida e Novo Tom, com reinterpretações moderníssimas, mas de assimilação nem sempre fácil. Traduza “reinterpretação” por estruturas rítmicas pouco convencionais, harmonias intrincadas e estilos musicais diversificados. É, portanto, uma peça antropofágica, no sentido de aglutinar e entremear linguagens. Destaque do colunista: Marcas do Amor (1991), Não Tenho Palavras (1998) e O Meu Louvor é Ser Feliz (2000, do álbum “Chegou a Hora”, do Arautos). Apenas no DVD, uma releitura bem-humorada de A Minha Esperança (1996), com performances surpreendentes. Nem só de regravações é feito Novo Tom Ao Vivo. A coletânea inclui cinco faixas inéditas (incluindo a parte inicial do medley Hino da Libertação). Dessas, O Pior do Homem, o Melhor de Deus (teologia pura!) e Paz já nascem praticamente “canonizadas”; um exemplo de combinação entre letra e melodia, turbinadas pela interpretação de Laura Morena.
Fernando Torres
DE PORTA EM PORTA
Imagens: Divulgação
Imagens: Divulgação
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CAMINHO, VERDADE E VIDA
De Porta em Porta (Door to Door, EUA, 2002) apresenta a história verídica de Bill Porter (William Macy), um vendedor ambulante. Seria uma história comum, com uma pitada de nostalgia, não fosse um detalhe: Bill tem paralisia cerebral. Mas isso não o impede de lutar pela sobrevivência, superação e reconhecimento. Quando pede uma chance de trabalhar em uma empresa, de início, ele é rejeitado por suas limitações evidentes. Porter, contudo, não desiste e insiste: pede que lhe seja dado o bairro mais
difícil da cidade. Consegue o emprego e tenta vender seus produtos, sem muito sucesso, inicialmente. A mãe (Helen Mirren), sempre presente, o incentiva a não desanimar, até que ele consegue vender algo para uma mulher solitária. Daí para frente, Porter não pára mais de vender. Mas não faz apenas isso. Ele acaba tocando a vida de toda aquela comunidade. A grande lição deixada pela mãe de Porter é: “persistência e paciência”. Assim, ele se torna um dos maiores vendedores de sua empresa. Vale destacar a excelente interpretação (assim como a de Macy e Helen) de Kyra Sedgwick e Kathy Baker, que interpretam mulheres importantes na vida de Bill. – Michelson Borges out-dez 2007
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RIANE JUNQUEIRA
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uando cheguei à borda do penhasco e contemplei o vale quase 250 m abaixo, senti o sangue gelar. As roldanas já estavam posicionadas no cabo de aço da segunda maior tirolesa do mundo, a jaqueta de nylon protegia do vento frio, o mosquetão, a cadeirinha, tudo estava no lugar certo; segurança total. Mas quem disse que eu conseguia dar o último passo que me faria descer a mais de 90 km por hora, numa viagem de mais de um minuto e meio, com extensão de quase 2 km? O pastor e alpinista Gerson Ritter, líder associado de Jovens da Associação Paulistana da Igreja Adventista, resolveu o impasse: “Você quer descer com emoção ou sem emoção?”, e já vinha para me empurrar. Detesto que me empurrem, e me soltei no ar. Agarrei-me à fita vermelha que unia o mosquetão às roldanas (puro consolo psicológico) e senti o ar gelado castigar as orelhas. O zumbido produzido pelas roldanas no cabo se misturava ao canto dos pássaros nas árvores centenas de metros abaixo. As vacas que pastavam indiferentes pareciam minúsculas. Foi uma mistura de adrenalina e fascinação. A natureza vista dali é linda! A sensação de liberdade, indescritível. Aos poucos, a velocidade começou a diminuir e cheguei ao fim da viagem. Lá embaixo, o Fernando e alguns jovens
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do clube de líderes da Igreja Adventista do Riacho Grande, em São Paulo, me esperavam para, de carro, voltarmos ao morro da Pedra Bela, uma rocha escarpada que dá nome à cidade de cerca de seis mil habitantes, a 38 km de Bragança Paulista. A tirolesa foi só o “aquecimento” para os desafios que nos esperavam. Depois de percorrer cerca de três quilômetros de estrada, voltamos a subir os mais de 200 degraus da escada que leva ao topo da Pedra Bela. Os 20 jovens de Riacho Grande, juntamente com o pastor Gerson, o Fernando e eu iríamos encarar um rapel de 50 m, num paredão localizado uns 30 m à direita da tirolesa. Além da coragem, precisaríamos de força agora, já que, depois de chegar ao sopé do monte, faríamos exercícios de escalada. Quando minha vez se aproximou, pedi ao Fernando que tivesse a honra de descer antes de mim (lembrei-o de que no salto de pára-quedas, meses antes, eu havia ido na frente). Ele topou. Em seguida, reforcei as energias com duas barras de cereais, tomei uns goles de água e me posicionei na borda do abismo. Depois de uma rápida instrução dada pelo Cassiano, líder de Desbravadores do Riacho Grande, comecei a descida. De início, evitei olhar para baixo. Mas, à medida que fui me acostumando com a situação e pegando o jeito da coisa, me
iniciaram a escalada do rochedo, de dois em dois – alguns mais ágeis, outros nem tanto. Depois de amarrada a corda de segurança em meu mosquetão, lá fui eu também. O esforço que fiz com as pernas foi enorme e nem sempre era fácil encontrar apoio para os pés e as mãos naquele paredão de mais ou menos 80 graus de inclinação. Quando havia subido uns 15 m, estava ofegante, sentia uma ligeira cãibra na perna esquerda, as mãos arranhadas e não conseguia mais encontrar apoio para os pés. Aproximei o corpo do paredão para descansar um pouco e concluí que não valia a pena prosseguir. “Já sei como é isso e experimentei o bastante para escrever o texto”, consoleime. Avisei que iria descer, posicionei o corpo e fiz o rapel de volta ao solo. A conversa que se seguiu foi um misto de provocação e incentivo: – Que é isso?! Vai amarelar? E, depois, vai escrever que não conseguiu subir? – atiçou o Fernando. Em seguida, ele subiu e fez bonito. – Vai lá, Michelson! Você consegue – animaram-me alguns jovens e o Fernando, com conhecimento de causa.
[ A cidade ]
A pequena cidade de Pedra Bela fica próxima de Bragança Paulista e é famosa por suas pe dras enormes. O município está localizado na Serra da Mantiqueira, a 1.120 m acima do nível do mar . Pedra Bela está despertando para o ecoturismo, valorizando sua paisagem, o clima, as cachoeiras, os riachos e o Rio Camanducaia. E os jovens adventistas contribuíram muito para isso. Numa parceria entre a Prefeitura Mu nicipal e a Associação Paulista, com apoio da Missão Paulista do Vale (sedes administrativas da igreja adventista), foi instalada no local a segunda maior tirolesa do mundo, com um cabo de aço de quase 1.800 m.
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Fotos: Thiago Albano Spalat o / Ilustração: Thiago Lobo
permiti curtir um pouco a paisagem. De um lado e de outro, lindos campos enchem a vista. Aqui e ali, uns lagartinhos passeavam pela rocha, como se estivessem esnobando os humanos que se esforçavam tanto para descer e subir, com suas cordas dinâmicas de dezenas de reais o metro. Lá embaixo, descansamos um pouco, enquanto o Cassiano e o pastor Gerson posicionavam as cordas para o último desafio: a escalada. Aproveitamos para conversar um pouco sobre as atividades do clube de líderes e os privilégios de fazer parte de uma juventude tão feliz e ativa. O fisioterapeuta Ângelo Breda Filho, líder do clube do Riacho Grande, me contou como as atividades desenvolvidas por eles ajudam os jovens a crescer física, mental e espiritualmente, coisa que pude perceber no rosto e no condicionamento físico do pessoal que conversava animadamente ali naquele pedaço privilegiado da natureza. Cordas fixadas, começamos a escalada de cerca de 25 m. Decidi não ser o primeiro a subir (nem o segundo, terceiro...). As moças e os rapazes
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Nos dias 23 a 25 de maio, os líderes de Jovens da Associa ção Paulistana (AP) participaram do 2º Campori de Líderes. Na ocasião, conseguiram mais de 180 interessados em estudar a Bíblia. Atualmente, 30 famílias continuam os estudos. Uma dessas pes soas é o pastor da Assembléia de Deus, que ofereceu a igreja para um pequeno grupo se reunir. O pastor Gerson Ritter conta como tudo começou: “O evento estava na agenda e fomos procurar uma cidade que não tinha a presença de adven tistas. Encontrei um escalador na internet, fui até a casa dele e conversamos sobre lugares. Escolhida Pedra Bela, marcamos uma reunião com o prefeito que nos deu todo o apoio. Uma semana e meia antes do campori, decidimos montar a tirolesa.” No dia 24 de maio, centenas de jovens ad ventistas saíram às ruas de Pedra Bela para orar, cantar e oferecer estudos bíblicos. O pastor Rafael Rossi, evan gelista da Missão Paulista do V ale (MPV), deu apoio e a AP doou mais de 50 Bíblias para os interessados. De início, cerca de mil pessoas iam à Pedra Bela, aos domingos, para ver de perto a tirolesa. Isso acabou gerando mais de 70 empregos di retos e indiretos. O único restaurante da cidade servia de 30 a 40 refeições aos domingos. Hoje serve quase 120.
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Olhei para cima e mais uma vez encarei a montanha (o que a gente não faz por uma boa reportagem...). Dessa vez, resolvi ir até o fim sem parar e com passadas mais curtas, para evitar a cãibra. Deu certo. Lá embaixo, pude ouvir palmas e gritos de comemoração. Ainda bem que fui animado pelo pessoal. O gosto da vitória, da superação, é muito bom! Recolhidas as cordas, posamos para a “foto oficial” e nos despedimos, certos de que havíamos mais uma vez experimentado o prazer de estar vivos e de pertencer a uma família que valoriza a natureza e ama seu Criador.
Fotos: ThiagoAlbano Spalato / Ilustração: Thiago Lobo
[ Tirolesa e evangelismo ]
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Faça a diFerença
Fotos: ThiagoAlbano Spalato / Ilustração: Thiago Lobo
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atual modelo da Sociedade JA tem alcançado seus objetivos? Pense bem. A r esposta a essa pergunta é mais complexa do que par ece. A primeira r esposta que vem à mente é “não”, mas isso não é justo. Em vários lugar es, os líder es têm ouvido isso, não só em relação ao Ministério Jovem, mas com r espeito a vários outros ministérios da Igreja. Pensar nesse assunto não é heresia nem sacrilégio. É só lembrar que o desenvolvimento que nos trouxe até aqui também foi r esultado de inquietações e preocupações de uma época, e que agora é nossa vez. Gerações passadas viveram a mesma circunstância dessa pergunta e geraram respostas em seu contexto. Hoje, pr ecisamos fazer o mesmo, pois o momento histórico exige r espostas de nós. A per gunta correta, então, seria a seguinte: O que precisamos atualmente para satisfazer as necessidades espirituais e missio nárias de nossa geração? Primeiramente, para não corr er ne nhum risco de devaneios, pensemos neste texto: “Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a Palavra de nosso Deus per manece eternamente” (Is 40:8). Planos e ações humanos passam – assim como o ser humano –, mas em qualquer que seja a geração, é sempr e a Palavra de Deus que faz a difer ença. Ouvindo jo vens em vários lugar es no Estado de São Paulo, a tônica é a mesma: “Pastor, queremos ouvir a Bíblia. Quer emos ouvir o que Deus quer de nós!”
A conclusão a que chego é que o Culto Jovem tem que ser culto mesmo. O que deve ser feito nele é adoração de verdade, oração, testemunho e estudo da Palavra de Deus. Somente a Palavra edificará o estilo de vida de Cristo em nossos jovens. Não dá mais para olhar para esse momento de reunião como um “pr ograma jovem”, ou algo assim. Somos transformados pelo que adoramos. Nossa juventude pr ecisa adorar ao Senhor e conhecer Sua Palavra. Com o passar do tempo, as coisas vão saindo um pouco do rumo, mas, estudando o DNA do Ministério Jovem Adventista, nota-se que ele está forma do por um sólido fundamento bíblico e missionário. Não podemos, de forma alguma, desconfigurá-lo. Pr eparar um povo para a volta de Jesus é o alvo; algo grandioso demais diante de atitudes tão fora de sintonia como temos verifica do em algumas de nossas igr ejas, que transformaram esse momento num simples encontro, em que são pr omovidas brincadeiras e ações superficiais. Nossos esforços devem se voltar de finitivamente para a construção de algo relevante e significativo. É necessário reafirmar o chamado de Cristo aos jovens e congregá-los como ministros de salvação, e enviá-los ao mundo. Precisamos dizer a todos eles: Somos nós! Juntos, precisamos criar o momento da virada, o momento em que r econduziremos a trajetória da vida espiritual ao pr opósito de Cristo de fazer discípulos e de vivermos por Ele.
Você pode se unir à sua diretoria JA e começar essa virada na igreja dando pelo menos quatro passos: 1. Reúna todos os amigos que definitivamente querem algo mais na vida es piritual e comece um grupo de oração. 2. Oração sem ação não leva a lu gar algum. Organize o Culto Jovem com base em quatr o itens: louvor , oração, testemunho e estudo da Bíblia. 3. Estabeleça metas de como vocês vão cumprir a missão de levar o evangelho a outros. 4. Crie maneiras de sua comunidade jovem abençoar sua r egião. Fazer a di ferença na vida das pessoas onde você vive é o método de Jesus. Há mais gente do que você imagi na fazendo parte de muitas ações que certamente construirão r eavivamento e reforma em nosso meio. Or e pela ação do Espírito Santo sobr e todo o planeja mento do Ministério Jovem para 2009, mas comece hoje suas ações para fazer parte da história dessa “geração luz” que continuará pregando esperança. Participe ativamente de sua igr eja. Estamos em plena construção de no vos planos. Nelson Milanelli Jr.
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Ser relevante para o jovem do século 21 é o grande desafio da Sociedade JA
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líder de Jovens da União Central Brasileira
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A “partícula de Deus”
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Show de visual. É assim que defino a reportagem especial da revista Veja do dia 25 de junho. As ilustrações e infográficos ajudam e muito a explicar um tema naturalmente complexo. Mas, tirando isso e o anúncio da aguardada experiência com o Large Hadron Collider (LHC) – praticamente a única novidade da matéria –, o restante do texto é uma bem-feita apresentação de conceitos mais ou menos antigos. Quem acompanhou livros e revistas científicos nas últimas duas décadas e meia (como Uma Breve História do Tempo e o período áureo da Superinteressante), percebe que a matéria da Veja é um requentado de velhas noções e teorias cosmológicas e cosmogônicas. Do começo ao fim, o texto parte do pressuposto de que o Universo teve início com o evento (singularidade) conhecido como big bang, mas peca ao não apresentar as objeções a esse modelo, como as apresentadas pelo físico Gabriele Veneziano, do Cern (o mesmo laboratório que vai usar o LHC para pesquisar partículas elementares), objeções essas publicadas alguns anos atrás na revista Scientific American Brasil. Tá certo que a teoria do big bang conta com algumas evidências interessantes como a provável expansão e resfriamento do Universo, a detecção da tal radiação de fundo, em 1965, e o fato de a matéria estar espalhada na mesma proporção por todo o cosmo conhecido. Mas por que não falam sobre a existência de galáxias “velhas” num universo “jovem”, por exemplo. Este fato foi noticiado alguns anos atrás. Não adianta jogar para baixo do tapete essas evidências discrepantes. Talvez os cientistas nem queiram saber ou não se atrevam a explicar o que houve antes do big bang, porque isso tem implicações teológicas claras. Afinal, como entender que a matéria, o tempo, o espaço e as leis que regem tudo isso surgiram de repente? O big bang nos dá a noção de que o Universo teve um início e, portanto, não pode ter dado
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que é “natural” existia antes desse evento, a única maneira de entender/ explicar a origem de tudo é por uma causa primeira não causada e sobrenatural. Por isso, mesmo que a origem do Universo não tenha ocorrido por meio do big bang, mesmo que o bóson de Higgs (a tal “partícula de Deus”) não seja detectado e force uma revisão nas teorias científicas sobre
Ilustração: Thiago Lobo
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Físicos querem descobrir como o Universo começou
origem a ele mesmo, senão já teria existido antes. O big bang também nos mostra que o Universo teve que ter uma causa, já que tudo que tem um começo tem que ter uma causa. Assim, se essa causa não é o próprio Universo e não pode ser naturalista, pois nada do
Ilustração: Thiago Lobo
Atitude previsível a de sair da cosmologia e entrar na biologia evolutiva, como se uma coisa tivesse tudo a ver com a outra; como se ao ser comprovado o big bang naturalmente se provasse que a vida teve início segundo a visão de Darwin. Forçaram a “barra”. É muito fácil afirmar que
moléculas inorgânicas teriam se agrupado e dado origem à primeira forma de vida, como se isso fosse tão simples e facilmente demonstrável. Para mim, aqui está a intenção “subliminar” da reportagem da Veja: mostrar que as pesquisas sobre a origem do Universo são como as pesquisas sobre a origem da vida. E aqui também reside a maior fragilidade da matéria. Tanto o experimento de Miller, com seu balão de vidro cheio de gases submetidos a descargas elétricas, quanto os testes feitos do LHC não provam o que pode ter ocorrido no início – da vida e do Universo – pelo simples fato de que ninguém estava lá para observar esses eventos e tudo o que diz respeito a isso não passa de modelos teóricos. Assim, Miller provou que, ao se planejar um experimento com certa proporção calculada de gases, certa intensidade calculada de energia e outras condições igualmente calculadas, pode-se obter alguns aminoácidos e muito alcatrão (nunca detectado em rochas do cambriano ou pré-cambriano). Ou seja, a experiência de Miller prova que, com planejamento inteligente, se pode obter resultados previamente esperados. Para mim, as experiências com o LHC são semelhantes. Não vão demonstrar o que houve nos instantes iniciais do Universo, mas nos darão uma boa oportunidade de verificar o que ocorre com a matéria sob certas condições previamente calculadas e planejadas. Uma das maiores demonstrações de “fé científica” expressa na reportagem: “Seus [do LHC] responsáveis vão recriar as condições que existiam no Universo quando ele tinha apenas um trilionésimo de segundo de existência. Isso é um feito de extraordinárias conseqüências práticas e teóricas. Equivale a lançar uma sonda capaz de viajar 13,7 bilhões de anos no tempo e registrar o espaço a sua volta, transmitindo dados para o mundo atual instantaneamente.” Equivale nada! Isso é que é exagero! Mas a matéria de Veja oscila entre essa fé exagerada nos resultados dos testes no LHC e certa dose de racionalidade e realismo, como a expressa neste trecho: “Tudo indica que o Universo nasceu com o big bang, mas o que existia antes dele? A resposta, tanto para os cientistas quanto para os metafísicos, é a mesma: nada. A questão é como algo pode ocupar um espaço que não existia.” Ora, a matéria afirma que o big bang deu origem a tudo, ora diz que “tudo indica” e que “pode” ter sido assim. Deveria ter mantido o mesmo tom, do começo ao fim. Agora, resta esperar pelos resultados dos testes no LHC para ver o que mais será dito sobre a origem de tudo e sobre a “partícula de Deus”. Por enquanto, nada de novo.
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a origem de tudo, o modelo do big bang acaba sendo bem tentador para os teístas, já que coloca um ponto de partida para tudo o que existe no plano material. A matéria da Veja, como não poderia deixar de ser na revista que tem se transformado numa das maiores defensoras do naturalismo filosófico e do darwinismo em nosso país, afirma que “aos poucos a Terra [começou] a se transformar em um ambiente propício ao surgimento, à manutenção e à reprodução de formas orgânicas. De moléculas cada vez mais complexas surge o primeiro ser unicelular capaz de fazer uma cópia idêntica de si mesmo, de se reproduzir. Isso é vida. ...”
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No princípio O que você sabe a respeito da história da Igreja Adventista e de seus jovens pioneiros?
1) Qual era o nome de solteira de Ellen White? a. Ellen Gould Shermann b. Ellen Gould Smith c. Ellen Gould Harmon 2) Qual era a profissão do pai de Ellen? a. Caixeiro b. Funileiro c. Chapeleiro
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11) Ele foi redator-chefe da Review and Herald, primeira editora adventista. Seu nome era... a. J. H. Waggoner b. Josué Himes c. Uriah Smith 12) Quem foi o primeiro presidente da Associação Geral, em 1863? a. Tiago White b. John Andrews c. John Byington
5) Quem trouxe a verdade do sábado para nossa Igreja? a. Otis Nichols b. Prudência Nye c. Raquel Oakes
13) Que polêmica foi levantada na Conferência de Mineápolis, em 1888? a. Ordenação de mulheres b. A Trindade c. Justificação pela fé
6) Qual é o mês de lançamento do primeiro periódico adventista, o Present Truth (Verdade Presente)? a. Janeiro de 1845 b. Agosto de 1847 c. Julho de 1849
14) O que afastou John Kellogg da Igreja Adventista? a. A reforma de saúde b. O sábado c. O panteísmo (a crença de que Deus é e está na natureza)
7) Quem chegou à conclusão de que Jesus voltaria à Terra entre 1843 e 1844? a. Frederico Wheeler b. Tiago White c. Guilherme Miller
15) Local da primeira casa publicadora denominacional: a. Silver Spring, Maryland b. Oakland, Califórnia c. Battle Creek, Michigan
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10) Para onde foi Ellen White após a morte de seu esposo Tiago White? a. África b. Espanha c. Austrália
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Uma Igreja Mundial, de George R. Knight Retratos dos Pioneiros, de Norma J. Collins Testemunhas Oculares, de Herbert E. Douglass Mensageira do Senhor, de Herbert E. Douglass Fundadores da Mensagem, de Everett Dick Na Trilha dos Pioneiros, de Lygia de Oliveira
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4) Quem teve uma visão esclarecedora a respeito do desapontamento enquanto caminhava por um milharal? a. John Loughborough b. José Bates c. Hirã Edson
9) Local em que Ellen White passou seus últimos dias de vida: a. Portland b. Low Hampton c. Elmsheaven
AS RESPOSTAS C ORRETAS ESTÃO TODAS NA LE TRA “C”. QUANTAS VOCÊ ACERTOU? É impor tante que um po vo c onheça suas origens . Isso nos motiv a e tr az f orça par a enfr entar o futur o. Vários livros, editados pela C asa e ainda disponív eis, têm histórias fascinan tes do início da Ig reja A dventista e seus pioneiros. Se puder, leia-os:
3) Qual foi o dia do Grande Desapontamento, na história da Igreja Adventista? a. 30 de novembro de 1844 b. 12 de setembro de 1844 c. 22 de outubro de 1844
8) Entre estes pioneiros, quem foi o precursor da reforma de saúde, abandonando o fumo, o chá, o café, as bebidas alcoólicas e a carne? a. Tiago White b. John Kellogg c. José Bates
Fotos: A.F.C – Ilustraçção: Ove Töpfer/SXC
Na época do Grande Desapontamento, Tiago White estava com 23 anos, John Andr ews, com 15 anos, e Uriah Smith, com 12. O início da história da Igreja Adventista foi marcado pela presença de jovens. Ellen sequer era White quando teve sua primeira visão. Com 17 anos, ela era apenas uma garota de saúde frágil, a quem Deus confiou uma grande missão. V ocê sabia disso? Se sim, parabéns! Se não, aprenda mais essa e apr oveite para saber um pouco mais nas perguntas abaixo.
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o timar g o Nçal
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Tenho algumas amigas que gostam de fofocar sobre a vida dos outros e não acho isso correto. Será que o senhor poderia nos ajudar nessa dificuldade? G.N. Este é um assunto que diz respeito a todos nós. É sempre muito desagradável e até constrangedor saber que há alguém falando mal a nosso respeito; e o que é pior: há pessoas que cultivam esse hábito maléfico. O teólogo Charles Swindoll diz: “Em toda fofoca há um fofoqueiro e um ouvinte, e entre os dois está o Senhor” (Moisés, p. 330). Falar mal da vida alheia é um hábito ridículo e devemos nos policiar ao máximo para fugir dessa prática detestável e destruidora. Vou lhe apresentar quatro princípios bíblicos que a ajudarão a entender que você e suas amigas devem fugir da fofoca “como o diabo foge da cruz”: 1. “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Lc 6:31). Essa é a sabia e atualíssima regra de ouro dos relacionamentos. Quando falamos coisas desagradáveis ou mentirosas da vida de quem quer que seja, estamos permitindo que as pessoas façam o mesmo com a nossa vida. Aquilo que recebemos são apenas ecos daquilo que fizemos com alguém no passado. Infelizmente, alguns “cristãos” modernos perdem seu precioso tempo vendo programas de TV cuja nota tônica é bisbilhotar a vida alheia. Isso é simplesmente ridículo! Somos transformados por aquilo que contemplamos diariamente; por isso, invista seu precioso tempo naquilo que edifica e contribui para seu crescimento espiritual e intelectual. 2. “Há tempo... de estar calado e tempo de falar” (Ec 3:2, 7). Fale menos e ouça mais. Há um sábio provérbio universal que diz: “Deus nos deu dois ouvidos e uma boca.” A lição de vida está claríssima no ditado popular, mas quero acrescentar algo mais: evite a companhia de pessoas cuja performance diária é “dissecar” a vida alheia. Melhor: procure ajudar essas pessoas, e se você não conseguir ajudálas, afaste-se delas, porque, senão, você pode levar a mesma fama. A sabedoria popular nos ensina: “Dize-me com quem andas e direi quem tu és.” 3. “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt 5:37). A garantia da 30
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honestidade do cristão deve ser a confiança na sua simples palavra. O teólogo Tomás de Aquino disse: “Eu prefiro acreditar que uma vaca voe, do que crer que um cristão minta.” No livro de Tiago, capítulo três, a perfeição da vida cristã é colocada no nível das nossas falas do dia-a-dia. Em Tiago 3:2, na última parte do verso, diz: “Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão.” O equilíbrio no falar não é mera casualidade; é, sim, obra do Espírito Santo em nossa vida. A sensatez cristã no falar é resultado de muita oração e de absoluta comunhão com Deus. Usem a língua para abençoar as pessoas, mesmo as de temperamento mais difícil. Falar bem de quem é bom é muito fácil; procurem falar bem de quem precisa ser bom! 4. “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto” (Pv 18:21). Lembro-me de quando eu era pastor distrital. Quantas vezes tive que fazer visitas especiais para “apagar o fogo” que alguém tinha acendido com a língua! Tenho procurado seguir esta regra: se não consigo falar bem de determinada pessoa, esforço-me ao máximo para ficar calado; mesmo assim, ainda procuro algo de bom na vida dela para poder realçar. Cuidado, pois Satanás pode estar presente na “roda dos escarnecedores”! Leia com atenção o que viu Ellen White em certa roda de irmãs: “Vi que, quando irmãs dadas a muito falar se reúnem, geralmente Satanás está presente, pois ele encontra emprego. Ele está ao lado, para agitar a mente e tirar o maior proveito da vantagem conseguida. Ele sabe que toda essa tagarelice e mexerico e revelação de segredos e dissecação de caracteres separa de Deus a alma. É morte para a espiritualidade e para uma calma influência religiosa” (Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 779). Tenhamos vida em nossas conversas e diálogos diários. Influenciemos para o bem a vida das pessoas que estão ao nosso redor. Falar é um precioso dom de Deus concedido a você; use-o para abençoar as pessoas. E mais uma vez, atenção ao que diz a Palavra de Deus: “Porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado” (Mt 12:37). Otimar Gonçalves
Líder de Jovens na Divisão Sul-Americana otimar.goncalves@dsa.org.br
Foto: Daniel Oliveira
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Fofoca
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Foto: Daniel Oliveira
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Douglas Assunção – Imagem: Daniel Oliveira
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