Individual | Outono 21

ou tono 2021

Shops Looks tom sobre tom para rechear o closet

Sustentabilidade Jeans eco-friendly são destaque da estação

ou tono 2021

Perfect balance Monte Everest guia a busca por autoconhecimento no outono 2021

Tecnologia Uma coleção-cápsula de camisas antivirais

Viagem Conheça Kathmandu, a capital do Nepal

a pr esentaç ão

Novos rumos Se a produção de uma revista em tempos normais é um tour de force que exige uma equipe afinada, imagine em plena pandemia, com todas as restrições e protocolos de segurança que precisamos cumprir. Mas, para o time da Individual, não teve tempo ruim! (vide a foto abaixo, clicada no intervalo de um dos editoriais de moda).

E aqui estamos novamente, em uma dupla celebração: os lançamentos da coleção do outono 2021, Perfect Balance, e do segundo número desta publicação especial, criada com a missão de fortalecer o relacionamento com lojistas e clientes a cada estação.

Partimos dessa premissa já no desenvolvimento dos produtos, pois entendemos que comunicação e informação hoje são determinantes na experiência de compra. Foi o caso da linha Bringing Balance, novidade da temporada. São dez modelos de calças jeans sustentáveis, em sintonia com o desejo de um consumidor cada vez mais consciente, atento à origem das peças e aos processos de fabricação éticos e responsáveis. Na reportagem Jeans eco-friendly, você vai conferir todos os detalhes e conhecer o aplicativo de realidade aumentada que informa os tipos de matéria-prima, as lavagens e outros itens dos jeans.

Neste período de isolamento, tivemos a chance de rever muitos hábitos. Na vida prática, a mudança no comportamento de consumo (agora mais responsável), que norteia a coleção Perfect Balance, foi um deles. Em uma esfera mais subjetiva, foi a hora de olhar para dentro, refletir sobre nossos comportamentos e vontades e valorizar o que realmente importa. Essa busca pelo autoconhecimento é justamente o ponto de partida da campanha do outono 2021, que teve como inspiração o monte Everest, as paisagens e a cultura do Nepal, um dos destinos preferidos de quem busca a evolução pessoal.

O resultado você verá a seguir em reportagens, entrevistas e três belos editorais de moda – um deles estrelado pelo ator Renato Góes, que topou de imediato a proposta da equipe de estilo: mostrar o homem Individual em momentos de conexão consigo mesmo, essenciais para manter corpo e mente em equilíbrio nos dias de hoje. Boa leitura!

A partir do alto, à esquerda: Victor Daguano (videomaker) e Carol da Mata (assistente de beleza).

Edson Vasques (diretor de marketing), Renato Góes (ator), Jean Ricardo (maquiador), Raquel Duarte (agente de Renato Góes) e Gustavo Zylbersztajn (fotógrafo, de máscara marrom).

Sentados (à frente): Ítalo Massaru (diretor de arte), Ingrid Spritzer (analista de marketing), Letícia Niski (gerente de estilo), Raquel Lionel (stylist) e Emanuelle Dias (agente de Renato Góes).

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su m á r io

Peças nas mesmas escalas de tom, mas, com diferentes texturas, combinam-se nos looks da temporada

Desbrave a trilha pelas montanhas que leva ao acampamento-base do Everest – uma aula sobre a cultura local e um test-drive para escaladores

Proteção máxima: conheça os novos modelos de camisas da Individual com tecnologia antiviral

As lições do consultor Rosier Alexandre, que escalou as montanhas mais altas de todos os continentes

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col a bor a dor es

Um roteiro para conhecer Kathmandu, capital do Nepal, que reúne séculos de história e cultura em torno de um propósito: evolução pessoal

Carlos Bessa

Gustavo Zylbersztajn Ítalo Massaru

Formado pela City of Bristol College, na Inglaterra, e com mais de 20 anos de carreira, Bessa foi assistente de grandes nomes da fotografia, como J.R. Duran e André Schiliró. Nesta edição, entre outras fotos, ele assina o editorial de abertura Harmonia de cores, com looks tom sobre tom perfeitos para a estação.

Em 2019, Zylbersztajn deu um tempo no dia a dia corrido para fazer uma road trip de seis meses com a mulher e o filho pela Patagônia chilena, a bordo de um trailer sustentável. Aqui, ele emprestou seu olhar sofisticado às fotos da campanha da coleção do outono 2021 estrelada pelo ator Renato Góes.

Designer requisitado no mercado de moda, Ítalo está de volta ao segundo número da revista, que leva sua inconfundível assinatura minimalista no projeto gráfico. Seu olhar apurado para a beleza sem excessos também está presente nos editoriais de moda da edição, dos quais ele assina a direção de arte.

Letícia Pimenta

Raquel Lionel

Roberto Martini

Com 20 anos de carreira e especialização em publishing na NYU, a jornalista assina a edição deste segundo número da revista. Letícia já integrou as equipes do Jornal do Brasil, da Veja Rio, da Vogue e da Restoque, e hoje é diretora de conteúdo da própria agência, a Pensata Comunicação & Cultura.

Colaboradora assídua das marcas do grupo Restoque, a stylist que estreou na Vogue hoje faz carreira solo como consultora de moda para grandes marcas e campanhas publicitárias. Nesta edição, ela foi responsável pelo styling dos três editoriais de moda, fazendo jus à elegância do homem Individual.

O fotógrafo e filmmaker paulista viveu três anos em Nova York, onde cursou fotografia no International Center of Photography e cinematografia na School of Visual Arts, além de trabalhar com artistas como Betty Beaumont e Sarah Kehoe. Nesta edição, clicou os editoriais O quente da estação e Conforto chique.

A linha Bringing Balance reúne tecnologias sustentáveis que inovam a fabricação do jeans

Equilíbrio e autoconhecimento guiam o outono 2021 da Individual, que tem o monte Everest como inspiração

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shops

Harmonia de cores

A combinação de peças da mesma escala de tons e com diferentes texturas é uma aposta certeira para os looks da temporada

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Tricô ref. 66.02.0473 Camisa ref. 53.04.1464 Calça ref. 91.01.1646

FOTOS: C A R LOS BESSA

Tricô ref. 66.02.0468 Camisa ref. 53.05.0298 Calça ref. 91.01.1645

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shops Jaqueta ref. 66.01.0335 Polo ref. 08.75.1163 Calça ref. 91.01.0665

FOTOS: C A R LOS BESSA

Tricô ref. 66.02.0405 Camisa ref. 53.01.0660 Calça ref. 91.01.1763

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shops Jaqueta ref. 66.01.0338 Polo ref. 08.75.1167 Calรงa ref. 91.01.1214

FOTOS: C A R LOS BESSA

Jaqueta ref. 66.01.0336 Camisa ref. 53.01.0673

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v i agem

O Boudhanath, um dos mais importantes monumentos budistas da cidade

Curiosidade, por sinal, é primordial para quem quer conhecer o destino na pós-pandemia e descobrir os sabores e segredos desta cidade de habitantes cordiais. Andar nos tuk-tuks – os populares carrinhos que movimentam as ruas e agilizam a locomoção –, provar os momos (pãezinhos com os mais diferentes recheios) e visitar inúmeros templos fazem parte da programação. A dica para começar o roteiro é passar pelo Boudhanath, um dos mais importantes monumentos budistas da cidade cerca de 11 km do centro. Sua estupa, construção circular considerada sagrada no budismo tibetano, e que normalmente abriga relíquias, tem a fama de retirar as energias negativas e fortalecer a harmonia e o equilíbrio.

Não deixe de conhecer também o Amideva Buddha, parque que reúne três estátuas gigantes de Buda aos pés da colina que abriga o Swayambhunath – o famoso templo dos macacos.

A noroeste da capital, ele rende vistas panorâmicas incríveis. A lenda diz que um Buda plantou um lótus milagroso que floresceu no lago e cobriu toda Kathmandu, irradiando uma luz brilhante sobre a cidade que atraiu sábios e divindades por séculos em busca de iluminação espiritual. O templo também é habitado por centenas de macacos, que têm a fama de “simpáticos meliantes”, roubando os lanches dos visitantes. Fique de olho!

De volta à cidade, descubra a Kathmandu Durbar Square – uma das três praças principais do vale de Kathmandu. O local é o guardião da história do país, com suas construções, palácios, templos e monumentos deslumbrantes. Complete a experiência na capital desbravando o Thamel, distrito turístico onde você encontra barraquinhas com produtos de todos os tipos, além de restaurantes com a comida típica local, livrarias e lojas de souvenires.

Não faltam opções para todos os estilos e bolsos para se hospedar em Kathmandu. Vale uma busca pelos charmosos Airbnbs ou pelos hotéis mais sofisticados, como o internacionalmente conhecido Dwarika. Uma viagem que não pode faltar no roteiro de quem aprecia destinos realmente transformadores!

Roteiro sagrado Capital do Nepal, Kathmandu reúne séculos de história e cultura em torno de um propósito: evolução pessoal

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FOTOS: SH U T T ER STOCK

A terra de Buda Segundo Buda, “nada é permanente, exceto a mudança”. E Kathmandu é o melhor exemplo dessa máxima: uma cidade que resistiu a séculos – e a um terremoto quase devastador em 2015 – e que, mesmo assim, nunca deixou de lado a harmonia e o propósito dos budistas e da maioria dos turistas que têm a capital do Nepal como destino: a evolução pessoal.

Ali, diferentes culturas e costumes provenientes do budismo e do hinduísmo se encontram e dão vida ao conceito de beleza no caos, com suas vielas agitadas, cores vibrantes e um total de sete patrimônios da humanidade tombados pela Unesco no vale de cidades e vilarejos que leva o nome da capital.

Se você quiser esticar o passeio, não deixe de conhecer Lumbini, a 250 km de Kathmandu, que ganhou fama por ter sido a cidade onde Sidarta Gautama, fundador do budismo, teria nascido cerca de 563 a.C. Localizada no distrito de Rupandehi, reúne templos, monastérios e outras construções religiosas. O templo Maya Devi é parada obrigatória, com construções e resquícios arqueológicos que datam de 550 a.C.

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av e n t u r a

2. Namche Bazaar

3. Tengboche

4. Dingboche

O maior vilarejo da trilha é um centro comercial histórico situado na encosta de uma montanha em forma de arco.

Antigamente, comerciantes do Tibete e xerpas das cidades vizinhas se reuniam ali para trocar mercadorias. Hoje, é possível comprar de tudo lá, desde artesanato tibetano a equipamentos de alpinismo. O centro de visitantes tem informações detalhadas sobre as escaladas que podem ser feitas na região. É a partir de Namche (a 3.500 metros de altura) que os trekkers começam a sentir os efeitos da altitude, como a falta de ar.

O ponto alto do vilarejo é o mosteiro de Tengboche, um dos mais famosos do Nepal. Um rinpoche (líder de mosteiros e templos budistas) abençoa os viajantes que passam por lá. Todo mês de outubro o local realiza o colorido festival Mani Rimdu, ápice das celebrações budistas, com música, dança e rituais religiosos.

Muitos escaladores marcam sua expedição para coincidir com o evento.

Depois de passar a noite em um dos alojamentos, aproveite a manhã antes de retomar a trilha para tirar fotos da vista panorâmica do Everest.

Dingboche é a cidade com civilização permanente mais alta do mundo e fica a 4.530 metros de altitude. É um dos populares pontos da trilha, com dois dias de parada em média, e ótimo para o montanhista se aclimatar, caminhando até o pico de Nangkartshang a 5.083 metros de altura. Como não há estrada de acesso ao vilarejo, búfalos e mulas fazem o transporte de alimentos e mercadorias. Um dos destaques da paisagem é a estupa da imagem acima, estrutura semelhante a um monte que contém relíquias budistas.

1. Phakding

5. Lobuche

6. Kala Patthar

7. Acampamento-base

Após uma caminhada de 2h30 partindo de Lukla, cidade onde fica o aeroporto, chega-se a Phakding. No tranquilo vilarejo, chamam a atenção os rios de água transparente com vistas fenomenais. Não passe por ali sem girar (em sentido horário) as chamadas prayer weels, rodas com os mantras budistas gravados. Segundo a tradição, quando ficam em movimento, elas ecoam os mantras por todo o universo. Para chegar ao vilarejo seguinte, Namche Bazaar, é preciso passar pela Hillary Bridge, ponte suspensa a 800 metros do chão.

Este vilarejo fica entre a montanha de mesmo nome e a geleira de Khumbu.

Neste povoado no coração do Himalaia, a paisagem perde a vegetação dando lugar às rochas e ao gelo, e o frio se torna um companheiro de jornada, já que estamos a quase 5.000 metros de altitude. Um dos pontos altos é sem dúvidas a World’s Highest Bakery Cafe (a padaria mais alta do mundo). Além de café quentinho e tortas, você também pode pedir... cerveja. À noite, a casa exibe filmes e documentários para ninguém se sentir no fim do mundo!

Kala Patthar, que significa rocha negra em nepalês, é uma opção para os trekkers que chegam ao acampamento-base e querem ter uma visão melhor do Everest. Desta montanha, a 5.643 metros acima do nível do mar, podemos ver o pôr do sol mais bonito da trilha. São duas horas de caminhada partindo do acampamento, mas muita gente desiste por causa do cansaço e acaba perdendo esse espetáculo da natureza. O ponto de partida para o Kala Patthar é o vilarejo Gorak Shep, onde já não existe encanamento pois a água congela.

Além da emoção de estar ali para começar a expedição, uma das coisas mais legais do acampamento-base é o primeiro desafio para chegar ao campo 1: a cascata de gelo Khumbu, uma das mais lindas, difíceis e técnicas de toda a escalada do Everest pela face sul. Ela é composta por blocos de neve gigantescos, às vezes do tamanho de um prédio, e fendas que chegam a 200 metros de profundidade – os escaladores precisam usar escadas para atravessá-las. Esse trajeto pode levar até seis horas para ser concluído.

A caminho do topo A aventura de escalar o Everest começa bem antes da chegada ao acampamento-base da maior montanha do mundo, com 8.848 metros de altura. O primeiro capítulo dessa saga tem início em uma trilha de cerca de 50 quilômetros por montanhas e vilarejos do Nepal, que só pode ser feita a pé. Leva entre oito e 12 dias em média, com períodos de seis a oito horas de caminhadas diárias. A recompensa: muitas paisagens deslumbrantes, com rios de águas cristalinas, vegetação de todos os tipos, símbolos sagrados, pontes e, claro, muito gelo. Brasileira mais jovem a escalar o Everest em 2013 e também a primeira brasileira a escalar o K2, considerada a montanha mais perigosa do mundo, a médica Karina Oliani (na foto acima) conta aqui os detalhes desse percurso único e transformador.

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FOTOS: K A R INA OL I A N I E SH U T T ER STOCK

A trilha pelas montanhas do Nepal que leva ao acampamento-base do Everest é uma aula sobre a cultura local e um test-drive para os escaladores

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susten ta bil ida de

Jeans eco-friendly Novidade da estação, a linha Bringing Balance reúne tecnologias sustentáveis que inovam a fabricação do denim

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Diante deste cenário, a Individual reforça seu compromisso com o meio ambiente ao adotar tecnologias sustentáveis na produção de seus jeans com o lançamento da linha Bringing Balance. São dez modelos de calça feitos a partir de técnicas de tingimento ecológicas, uso de fibras recicladas de algodão e processos que consomem menos água e energia elétrica. Confira as inovações que chegam nesta estação, preservando a durabilidade e a qualidade das peças Individual que você já conhece.

FOTOS: C A R LOS BESSA

Calça ref. 91.01.1792

A indústria do jeans é uma das mais poluentes da moda. A produção de uma única peça pode gastar mais de 3.000 litros de água nas lavanderias que adotam processos mais antigos e tradicionais. Para atender a uma exigência cada vez mais crescente das novas gerações de consumidores por formas de produção mais sustentáveis, consumo consciente e ética nas relações de trabalho, as marcas e os fabricantes felizmente estão revendo seus processos.

Na página ao lado, da esquerda para a direita, calças ref.

91.01.1793, 91.01.1795, 91.01.1797, 91.01.1796, 91.01.1791, 91.01.1792, 91.01.1794, 91.01.1790 e 91.01.1789

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Na palma da mão 

Marca registrada 

Outra novidade da Bringing Balance é que o consumidor pode conhecer todos os detalhes da linha pelo ID CONNECT, aplicativo gratuito de realidade aumentada que oferece uma nova experiência de compra. Ao apontar a câmera do celular para a tag das calças, é possível conhecer a matéria-prima escolhida e sua composição, as lavagens aplicadas na fabricação do modelo e explicações sobre aviamentos – tudo para reforçar a transparência e os processos de produção sustentáveis por trás de cada jeans. Além disso, o app (disponível para iOS e Android) reúne fotos da campanha e do lookbook da Individual com inspirações para o dia a dia.

Para celebrar o lançamento da Bringing Balance, a Individual também criou outra forma de comunicar todas as características especiais dos modelos da linha: um forro de bolso (no detalhe acima, à direita) que informa ao consumidor a procedência sustentável e detalhes da produção com o menor impacto possível para o meio ambiente. Além disso, os modelos têm marcações sobre os tipos de lavagem aplicadas e as características de cada par de calça, como o tingimento ecológico e o uso de fibras recicladas na composição do algodão. Garantia de qualidade e responsabilidade socioambiental.

Calça ref. 91.01.1815

Da esquerda para a direita, calças ref. 91.01.1796, 91.01.1797 e 91.01.1795

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FOTOS: C A R LOS BESSA

susten ta bil ida de

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As calças Bringing Balance trazem o algodão em sua forma orgânica, sem processos químicos, e são certificadas com o selo de qualidade da Better Cotton Initiative (BCI). Fundada em 2005, com sede na Suíça, a ONG é representada no Brasil pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão e garante a produção sustentável com regras de cultivo e responsabilidade socioambiental.

O objetivo é a melhoria contínua das boas práticas de produção da matéria-prima, das relações justas de trabalho e da transparência. Além disso, os tecidos usados nos jeans têm a chancela do projeto Sou de Algodão, formado por marcas e tecelagens, que promove a sustentabilidade e o consumo consciente na moda.

Da esquerda para a direita, calças ref. 91.01.1791, 91.01.1792 e 91.01.1789

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Menos água, menos energia  Os modelos Bringing Balance são tingidos por meio da Eco Dye – técnica que reduz o tempo de produção, o uso de água em mais de 80% (se comparado aos métodos tradicionais) e o uso de energia elétrica. Com a ajuda de compostos químicos não-poluentes, que clareiam os tecidos em uma lavagem sem a necessidade de pedras-pome para o desgaste do algodão, as calças ficam menos tempo nas máquinas e ganham marcações feitas a laser. Entre os produtos químicos excluídos da fabricação dos modelos, estão o permanganato de potássio, o sulfato de hidroxilamina e o metabissulfito de sódio – todos extremamente poluentes e nocivos à saúde.

De cima para baixo, calças ref. 91.01.1793, 91.01.1792 e 91.01.1794

FOTOS: C A R LOS BESSA

Fio a fio 

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Usar máscaras em locais públicos para evitar transmissão de doenças ou se proteger delas sempre foi uma prática comum nos países asiáticos. Com a pandemia da Covid-19, esse hábito se tornou mundial. Movimentos como o I Protect You and You Protect Me popularizaram o uso do acessório e levaram a reflexões importantes sobre a preocupação com a própria saúde e o respeito ao próximo, lado a lado com medidas de distanciamento social – agora mais flexíveis, mas não menos importantes.

Depois que o vírus foi para o topo da lista de preocupações no mundo inteiro, a moda também precisou se adaptar às demandas por acessórios e roupas que ajudam a evitar o contágio. Após a febre dos tecidos antissuor, antiodor e termorreguladores, a indústria têxtil agora investe na matéria-prima antiviral. Para a coleção do outono/inverno 2021, a Individual lança uma série de peças com tecnologia que impede a ação do coronavírus, do H1N1, do H5N1 e de outros vírus – organismos que representam cerca de 3.600 das mais de 1,7 milhão de espécies vivas conhecidas.

O aumento de doenças respiratórias é ainda maior no inverno. Daí a proposta da marca de implementar a tecnologia antiviral em uma coleção-cápsula do guarda-roupa da estação, com peças casuais e formais: uma camiseta de manga curta, uma de manga longa de malha e uma camisa com

três opções de modelagem e cores (branca, azul-clara e azul-marinho), que resistem a até 50 lavagens sem perder o efeito. Todas vêm com uma tag explicativa. As peças também são eco-friendly: geram menos impacto ambiental em sua cadeia de produção e mantêm a cor por mais tempo. Além disso, são mais frescas e leves ao toque e protegem contra bactérias.

Como essa tecnologia funciona na prática? As roupas ganham micropartículas de prata que atraem os vírus e fazem com que as cargas opostas presentes nas membranas dos microrganismos se unam ao elemento químico. Assim, a camada que protege os vírus é quebrada e impede que as proteínas das cápsulas virais se liguem às células humanas – é justamente essa camada de proteína que os ajuda a invadir as células, se reproduzir e causar doenças. Em suma, o acabamento antiviral rompe a membrana do vírus e inibe seu crescimento e permanência no tecido, além de bloquear a liberação do material genético na célula hospedeira, impedindo sua proliferação.

Atualmente, os vírus envelopados – como Covid-19 e H1N1, causador da gripe – representam 60% dos vírus existentes, e as roupas e os objetos do dia a dia são os maiores vetores de contaminação. Por isso, ninguém está 100% protegido. A tecnologia antiviral é mais uma aliada no combate à doença e certamente chegou para ficar.

Tecnologia inovadora As peças da Individual têm partículas de prata em sua composição que rompem a membrana dos vírus e inibem sua proliferação no tecido. 

Proteção máxima A Individual lança uma coleção-cápsula de camisetas e camisas com tecnologia antiviral que impede a ação do coronavírus e resiste a até 50 lavagens sem perder o efeito

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O tecido pode ser lavado até 50 vezes em temperatura ambiente sem perder o efeito. 

As malhas e camisas da Individual protegem contra vírus envelopados, como Covid-19, H1N1, H5N1 e também contra bactérias. 

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c a m pa n h a

Os reais valores da vida e o autoconhecimento nunca falaram tão alto. O isolamento motivado pela pandemia que dominou o mundo em 2020 fez com que todos olhassem ainda mais para dentro de si – e a moda, claro, segue sintonizada com este momento de transformação e foco no bem-estar do corpo e da mente. É nesse contexto que o homem Individual segue sua busca pela autodescoberta, tema da campanha anterior (Find Yourself ), e que agora ganha um novo capítulo.

Se na coleção passada o ponto de partida rumo à conexão interior teve início com o Caminho de Santiago de Compostela, desta vez nosso peregrino encara um desafio ainda maior: o monte Everest, localizado na cordilheira dos Himalaias, na fronteira entre o Nepal e a China.

Chegar ao topo da maior montanha do planeta, com 8.848 metros de altura, é o sonho de dez entre dez escaladores, aventura que exige esforço físico, mental e espiritual na mesma medida (veja nossa entrevista na página 70 com o consultor Rosier Alexandre, que escalou as sete maiores montanhas mais altas do mundo). Portanto, não havia referência melhor para guiar a coleção Perfect balance, do outono 2021 da Individual.

As belezas culturais do Nepal, a espiritualidade e o temperamento apaixonadamente pacífico e acolhedor de seu povo inspiram a temporada, que pede um guarda-roupa repleto de estilo e praticidade. As cores da natureza e as texturas presentes nas peças entregam o conforto que é a cara do outono. E conforto é justamente a palavra-chave da coleção que você verá a seguir. Do editorial estrelado pelo ator Renato Góes aos looks da nossa moda de homewear, aprecie as próximas páginas sem moderação e com toda a calma do mundo. E desacelere!

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FOTO: SE A N ROBERTSON / U NSPL A SH.COM

Ponto de equilíbrio

O Boudhanath, templo budista em Kathmandu e um dos mais antigos do Nepal

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Desacelere

A busca pela conexão interior somada à força espiritual, às cores e à natureza do Nepal inspiram a campanha do outono 2021 da Individual, estrelada pelo ator Renato Góes

Tricô ref. 66.02.0405 Camisa ref. 53.04.1462 Calça ref. 91.01.1126

BEL EZ A: J E A N R IC A R DO. A SSIST EN T ES DE FOTOGR A F I A: A N DER SON BU ENO E V ICTOR ROCH A . T R ATA MEN TO DE IM AGENS: BRU NO R EZEN DE

Fotos Gustavo Zylbersztajn Styling Raquel Lionel

Tricô ref. 66.02.0473, calça ref. 91.01.1770. Na página ao lado, tricô ref. 66.02.0470, camisa ref. 53.05.0297

Camisa ref. 53.01.0673, calรงa ref. 91.01.1671. Na pรกgina ao lado, casaco ref. 66.01.0367, camisa ref. 53.01.066, calรงa ref. 91.01.1671

entr ev ista

Harmonia é tudo

Capa e recheio da nossa edição do outono 2021, Renato Góes fala sobre a rotina de trabalho, os cuidados com o corpo durante o isolamento e os planos para quando a vida voltar aos eixos Esta edição da revista é focada na busca pelo autoconhecimento que o isolamento provocado pela pandemia nos proporcionou. O que este momento trouxe de positivo para você?

Após o segundo mês de quarentena, entendi que o processo seria longo e pensei: “depois que passar este confinamento, quero olhar para trás e enxergar que produzi, que me alimentei de conhecimento e que saí mais forte do que entrei”. A partir daí, despertei. Resolvi cuidar de mim e da casa. Fiz uma horta, e tenho me dedicado bastante a ela. Comecei a praticar piano, abri uma produtora, produzi um filme, produzi uma série e desenvolvi uma startup no ramo de games e tecnologia.

O que você passou a fazer no isolamento que não fazia antes?

Desenvolvi o lado da produção. Pensar num projeto, colocá-lo num papel e realizá-lo. Era o que eu precisava fazer: deixar os sonhos preparados para voar quando a gaiola abrisse.

Como você reorganizou sua vida e seus projetos durante a pandemia? Conte um pouco como tem sido sua rotina.

Eu entendi que era preciso encarar a vida dentro de casa com a disciplina do dia a dia pré-pandemia; estabelecendo horários e cargas de trabalho, cuidando da mente, do corpo e, principalmente, do escritório (minha casa, minha mulher, meus gatos e meu cachorro).

Quais os planos pessoais e profissionais para 2021?

Dar vida a todas as ideias que tive em 2020, passar um tempo com minha família em Recife, ficar muito perto dos meus amigos e da minha família no Rio.

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Batizamos nossa coleção de Perfect Balance. Qual é o seu ideal de “equilíbrio perfeito”?

A harmonia entre a minha casa, o meu trabalho e a felicidade da minha família. Se você tem estímulo e é estimulado por quem você ama, vivendo num ambiente de paz, para mim, você tem o equilíbrio perfeito.

Quando a pandemia acabar eu vou...

Viajar muito!!!!

Jaqueta ref. 66.01.0382, camisa ref. 53.04.1425.

Na página ao lado, tricô ref. 66.02.0473

Camisa ref. 53.04.1453. Na pรกgina ao lado, jaqueta ref. 66.01.0335, camisa ref. 53.05.0295, calรงa ref. 91.01.1639

Jaqueta ref. 66.01.0369, calรงa ref. 91.01.1273. Na pรกgina ao lado, jaqueta com colete ref. 66.01.0363, camisa ref. 53.01.0671

Casaco ref. 66.01.0368 Jaqueta ref. 66.01.0317 Camisa ref. 53.02.0902 Calรงa ref. 91.01.1763

Blazers, jaquetas e tricôs de tons sóbrios são o complemento perfeito para produções casuais com jeans, camisa xadrez ou polo nos dias mais frios Fotos Roberto Martini Styling Raquel Lionel

BEL EZ A: J E A N R IC A R DO. A SSIST EN T E DE FOTOGR A F I A: GUSTAVO BA R ROS. T R ATA MEN TO DE IM AGENS: IM AGE TOUCH

O quente da estação

Casaco ref. 66.01.0367 Camisa ref. 53.04.1439 Calça ref. 91.01.0355

Casaco ref. 66.01.0368 Tricô ref. 66.02.0476 Camisa ref. 53.04.1439 Calça ref. 91.01.0358 Na página ao lado: Jaqueta ref. 66.01.0369 Polo ref. 08.75.1135 Calça ref. 91.01.1656

Jaqueta ref. 66.01.0365 Tricô ref. 66.02.0404 Calça ref. 91.01.1639 Na página ao lado: Jaqueta ref. 66.01.0317 Camisa ref. 53.01.0660 Calça ref. 94.01.0662

Jaqueta ref. 66.01.0272 Camisa ref. 53.04.1464 Calรงa ref. 91.01.1214 Na pรกgina ao lado: Jaqueta ref. 66.01.0382 Camisa ref. 53.04.1435 Calรงa ref. 91.01.1767

Camisa ref. 53.04.1221 Jaqueta 66.01.0335 Calça ref.ref.

91.01.1540 Calça ref. 91.01.1673 Na página ao lado: Na página lado: Camisa ref.ao53.04.1222 Jaqueta 66.01.0335 Calça ref.ref.

91.01.1548 Calça ref. 91.01.1795

Tricô ref. 66.02.0469 Camisa ref. 53.04.1443 Calça ref. 91.01.1603 Na página ao lado: Tricô ref. 66.02.0405 Calça ref. 91.01.1792

Tricô ref. 66.02.0472 Calça ref. 91.01.1764 Na página ao lado: Tricô ref. 66.02.0468 Camisa ref. 53.04.1454 Calça ref. 91.01.1658

Camisa ref. 53.04.1466 Calรงa ref. 91.01.1425 Na pรกgina ao lado: Camisa ref. 53.01.0673 Calรงa ref. 91.01.1694

Camisa ref. 53.04.1437 Na pรกgina ao lado: Camisa ref. 53.04.1468 Calรงa ref. 91.01.1655

Camisa ref. 53.01.0655 Calรงa ref. 91.01.1425 Na pรกgina ao lado: Camisa ref. 53.04.1454 Calรงa ref. 91.01.1653

Camisa ref. 68.02.0383 Calรงa ref. 91.01.01763 Na pรกgina ao lado: Camisa ref. 53.04.1462 Calรงa ref. 91.01.1673

Polo ref. 08.75.1131 Calรงa ref. 91.01.1795 Na pรกgina ao lado: Polo ref. 08.75.1041

BEL EZ A: R ENATO OL I V EIR A . A SSIST EN T E DE BEL EZ A: DEL M EN EZES. A SSIST EN T E DE FOTOGR A F I A: GUSTAVO BA R ROS. T R ATA MEN TO DE IM AGEM: IM AGE TOUCH.

Camisa ref. 08.74.0026 Calça ref. 91.01.1770

Dolce far niente

A moda loungewear é a protagonista da temporada. Casacos e calças de moletom, bermudas e outras peças leves são essenciais para compor os looks do fim de semana Fotos Roberto Martini Styling Raquel Lionel

Tricô ref. 66.02.0469 Calça ref. 91.01.1787 Na página ao lado: Pijama ref. 91.01.1808

Camiseta ref. 66.02.0491 Na pรกgina ao lado: Camisa ref. 08.74.0026 Calรงa ref. 91.01.1672

Jaqueta ref. 66.01.0380 Tricô ref. 66.02.0409 Calça ref. 91.01.1814

Jaqueta ref. 66.01.0382, camisa ref. 53.04.1425. Na página ao lado, tricô ref. 66.02.0473

Na página ao lado: Jaqueta ref. 66.02.0458 Calça ref. 91.01.1712

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Perto do céu As lições do consultor Rosier Alexandre, que concluiu o famoso Projeto 7 Cumes: escalar as montanhas mais altas de cada continente

Antes de conseguir chegar ao topo do Everest, em 2016, você vivenciou duas experiências trágicas na montanha, uma avanlanche que matou 16 pessoas em 2014 e um terremoto que deixou 9.000 mortos em 2015. Como superou esses episódios?

Sobrevivi às duas maiores tragédias da história do Everest, isso é marcante e assustador. Mas desistir do meu projeto seria trá-

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gico, por isso encontrei força para retornar à montanha mesmo após a perda de amigos. Tive que buscar energias no fundo da alma para não deixar a chama dos meus sonhos apagar e entender que o sacrifício é passageiro, mas a desistência é para sempre. Foi isso que me segurou firme.

Cite cinco lições da escalada que você aplica no seu dia a dia.

1) Quem procura acha, desde que não seja imediatista e tenha foco, disciplina e persistência; 2) Todo dia posso ser melhor que o dia anterior, e o impossível é só o que eu ainda não fiz; 3) Planejamento é o caminho mais seguro para grandes realizações; 4) A vida é muito boa, mas curta demais para ser vivida com uma rotina que não comtemple meus sonhos mais profundos; 5) Se eu esperar a sorte, ela nunca chega, mas se eu estudar e trabalhar ela não falta.

Você já escreveu: "Muitos sonham em chegar ao cume do Everest, mas poucos estão dispostos a pagar o preço". Que preço é esse?

Poucos estão dispostos a dedicar seis, oito ou dez anos a um projeto, querem retorno rápido. Quem quer ter saúde e uma vida próspera precisa pagar o preço que é estudar muito, trabalhar com disciplina, não se preocupar com a opinião dos outros, ter boa gestão financeira e abrir mão de prazeres rápidos, em nome de algo maior.

FOTO: DI V U LG AÇ ÃO/ ROSIER A L E X A N DR E

Por que e em que momento você decidiu fazer o Projeto 7 Cumes?

Na infância, presenciei uma conversa entre um médico cearense e um amigo dele, alemão. Perguntei ao médico por que o amigo dele não sabia falar. Ele afirmou que o amigo sabia falar, apenas falava outro idioma. Perguntei o que era idioma, ele disse que era a forma como pessoas de outros países falavam. Perguntei o que era um país, ele então explicou que a terra era redonda, dividida em sete continentes, e que cada continente era dividido em países.

Naquele momento, estabeleci um propósito: "Quando eu crescer, quero viajar o mundo inteiro para saber se ele está falando a verdade". Já adulto e escalando montanhas rochosas no Ceará, passei a me interessar por montanhas geladas. Um dia, dei de cara com o livro Sete Picos, de Dick Bass, magnata texano que foi o primeiro homem a escalar os sete cumes. Imediatamente me veio a conversa de quase 20 anos antes. E então resgatei o velho propósito.

D U D A L I N A