Correio do Trabalhador Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em empresas de Correios, Telégrafos e Similares do Vale do Paraíba e Litoral Norte
Edição 120 - Maio de 2015
Trabalhadores dos Correios aprovam paralisação em todo o Vale!
Em assembleia realizada pelo Sintect-Vp, ecetistas votaram parar as atividades e participar dos protestos contra a retirada de direitos do Governo Dilma. Paralisação será no dia 29 de maio, próxima sexta-feira. Agora é a hora de lutar! EstaCondições de trabalho nos mos diante de um momento de Correios e Postalis. crise financeira e política no país. Os governantes e os patrões não querem pagar pela crise que eles mesmos criaram. A saída para os mais ricos é empurrar as contas da crise para as costas dos trabalhadores e do povo pobre explorado. Diante disso, é necessária uma grande greve geral que pare o país e o Sintect-VP e a CSPConlutas já estão nesta luta para construirmos esta mobilização. O dia Nacional de Paralisações de 29 de maio de 2015, será um dia de lutas para unir todos os indignados do país à ajudar a construir a Grande Greve Geral que está por vir.
Os trabalhadores dos Correios tem motivos de sobra para cruzar os braços! As condições de trabalho estão péssimas e agora ainda fomos presenteados com o carnê do Postalis, para pagar um rombo que não é nosso! É por isso que a última assembleia do dia 26, aprovou a adesão dos ecetistas do Vale do Paraíba nas mobilizações do dia 29 de maio, Dia Nacional de Paralisações e manifestações, contra o PL da terceirização, contra as Medidas Provisórias 664 e 665, contra o ajuste fiscal, em defesa dos
Cartaz de divulgação
direitos e pelas reivindicações específicas dos trabalhadores dos Correios. Venha e traga sua indignação e faça parte dos protestos. Vamos todos cruzar os braços!
Senado restringe acesso a abono salarial e seguro-desemprego Confira as medidas do pacotão do governo: O que muda nos direitos trabalhistas e previdenciários. MP 665 Aprovada na Câmara e no Senado, com modificações
Seguro-Desemprego
MP 664:
Aprovada na Câmara com a inclusão de alternativa ao fator previdenciário.
Auxílio-doença
CONDIÇÕES PARA RECEBER O BENEFÍCIO
1º: 18 meses 2º: Um ano 3º: 6 meses
Como foi aprovada no Congresso:
Como era:
Como o governo queria:
Proposta da Câmara:
1º: Um ano 2º: 9 meses 3º: 6 meses
91% do salário ou teto do INSS. Empresas bancavam 15 dias.
Média dos últimos 12 salários. Empresas pagam os primeiros 30 dias.
Querem aprovar a proposta do governo. Inclusive terceirização dos médicos peritos.
Acesso:
Tempo trabalhado de no mínimo 6 meses ininterruptos.
Como o governo queria:
Acesso:
Como era:
Abono salarial (PIS) O tempo trabalhado era de um mês por ano e recebia até dois salários mínimos.
6 meses ininterruptos de trabalho registrado.
Pensão por morte Agora terá que se trabalhar 3 meses ininterruptos, coprovados em carteira.
Sobre o Valor do benefício do PIS:
Um salário mínimo para todos
Proporcional ao tempo trabalhado
CONDIÇÕES PARA RECEBER O BENEFÍCIO
O Congresso aprovou a proposta do governo
Sem tempo mínimo de casamento e de contribuição.
Mínimo de 2 anos de contribuição e de casamento.
Duração dos pagamentos:
Vitalícia
Proporcional à idade do beneficiário.
Mínimo 18 meses de contribuição e 2 anos de casamento. Manter a proposta do governo e talvez ampliar a duração dos pagamentos.
* Será votada após o fechamento deste boletim, possivelmente no dia 27 de maio.e no Senado, com modificações
Informativo Sintect-VP - Correio do Trabalhador
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Sintect-VP na luta contra as dobras!
Assembleia aprova intensificar a luta contra as dobras Dando continuidade a luta contra as dobras, os ecetistas presentes na assem-
Xô Pelego!
bleia votaram intensificar esta batalha. Ninguém aguenta mais a sobrecarga!
Envie sua denúncia para a coluna do Xô Pelego!
E-mail: sintect_vp@yahoo.com.br
Em Jacareí, os trabalhadores do CDD Flórida receberam papeletas por lutarem contra as dobras. Com o apoio do Sintect-VP, diversas atitudes foram tomadas, dentre elas uma mobilização de grande visibilidade que fez a queima simbólica das papeletas na unidade, no dia 8 de maio.
CDD Pinda
Há muito tempo os trabalhadores do CDD Pinda vem travando lutas vitoriosas contra as dobras. Em julho de 2013, após muitas mobilizações, todas com o apoio do Sintect-VP, o setor conquistou o fim das dobras e só aceitavam diante de atestado médico. Nem mesmo licenças médicas longas eram aceitas como motivo para as dobras. Agora, de uns tempos pra cá, existe a intensão da Empresa em impor as dobras e o Sindicato realizou reunião com representantes da ECT e as lutas já estão em andamento. Os guerreiros de Pinda estão dispostos a resistir, se a dobra voltar, vamos parar!
Em 19 de maio, os trabalhadores do CDD São José atrasaram a entrada em protesto contra as dobras, por mais contratações de efetivos. O Sindicato parou o setor que está mobilizado, com muita revolta e cansaço devido as condições de trabalho.
CDD São Sebastião
Os guerreiros de São Sebastião realizaram uma greve de 4 dias por melhores condições de trabalho. Após as mobilizações, a situação melhorou, mas nosso objetivo agora é Nenhuma Dobra!
CDD Lorena
Lorena também já se mobilizou contra as dobras e outros setores também já se levantaram para lutar contra a sobrecarga de serviço.
Unificar e fortalecer as lutas!
Agora precisamos nos unir e intensificar as mobilizações em TODOS os setores para acabar de vez com as dobras e exigir mais contratações de efetivos. Só a luta muda a vida!
Assembleia também aprova carta aberta à população A população precisa saber o sente prejudicado. Porém as rei-
que os governantes e a direção da Empresa estão fazendo com os Correios! É hora de unirmos todas as forças para lutar por nossos direitos e o apoio do povo é fundamental. Sabemos que quando uma greve é forte, quem utiliza dos serviços dos Correios se
vindicações servem também para melhorar os serviços prestados. Diante disso, os ecetistas aprovaram a entrega de mais uma carta aberta para explicar toda a situação atual e conseguir mais apoiadores.
Atitude Antissindical No CDD Caçapava, o Gestor Sr. Queiroz recebeu muito mal o Sindicato que marcou uma reunião setorial para debater os problemas da categoria. Apesar de estar previsto em Acordo Coletivo, o chefão não queria deixar realizar no local de trabalho, apesar dos argumentos do Sintect-VP. Prezamos pela democracia e a reunião foi realizada onde os trabalhadores acharam melhor. No local de trabalho!
Liberdade e democracia Em Jacareí a situação também não está diferente. O gerente da unidade, Sr. Carlos, também quer impor o local das reuniões setoriais ao invés de negociar com os trabalhadores e sindicato. O Sintect-VP entende que a democracia e a vontade dos trabalhadores deve ser respeitada e desta vez realizamos a reunião no refeitório. Sabemos que os gestores e a direção da empresa não querem que o sindicato atue nas bases, conversando com os trabalhadores para saber de suas reclamações. Também não querem que o Sintect-Vp coloque seu ponto de vista. Para eles, é melhor que o trabalhador escute somente a versão da empresa sobre os fatos e não questione. São obrigados a ver o Primeira Hora, enquanto a reunião setorial é algo bem mais democrático.
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