Caderno de resoluções do 4º congreso

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resoluções

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INTRODUÇÃO Com o tema “Combater o sucateamento e a precarização. Por igualdade de direitos, contra a privatização”. Apoiados no lema da luta em defesa dos Correios, “Correios 100% estatal e de qualidade, dos trabalhadores para o povo!”, foi realizado o 4º Congresso do Sintect-VP, que serviu para dar impulso à organização dos(as) trabalhadores(as) nos locais de trabalho. Entre os dias 7 e 9 de agosto de 2015, o Hotel Fazenda Aldeia do Vale de Jacareí foi o palco de intensos debates, com a participação de Delegados (as) e observadores de toda a base do Sintect-VP, para representar a categoria e decidir os rumos do Sindicato. Cipeiros(as), delegados(as) sindicais, ativistas e trabalhadores(as) em geral, eleitos em cada unidade, aprovaram medidas que visam o fortalecimento da organização da categoria e definiram as lutas que o Sindicato deverá encaminhar no próximo período. Foram discutidos temas como Conjuntura Nacional e Internacional, Organização no Local de Trabalho (OLT), Saúde do Trabalhador, Situação da Categoria, Mulheres, Opressões, Campanha Salarial e outros. Entre as principais resoluções aprovadas no Congresso estão as que estabelecem a Organização no Local de Trabalho como prioridade. Os(as) ecetistas precisam se organizar nas unidades, por meio de Cipas, Comissões, Conselhos e outros mecanismos, para fortalecer a luta por salário, direitos e contra a privatização dos Correios. Além disso, é preciso garantir que os (as) trabalhadores(as) tenham controle sobre a sua organização: o Sindicato.

No momento em que greves e mobilizações tomam o país, devido a crise política e econômica em que vivemos, os(as) delegados(as) também refletiram que, para haver vitórias, é preciso a continuidade das lutas e a unidade de toda a classe trabalhadora. Neste Caderno de Resoluções estão publicadas todas as decisões dos delegados e delegadas para nortear a atuação do Sindicato no próximo período.


RESOLUÇÕES:

Mesa que tratou da conjuntura nacional e internacional

CONJUNTURA INTERNACIONAL E NACIONAL Durante o debate nos grupos de Discussão, ficou estabeliecido um plano de lutas referente ao tema, para que o nosso Sindicato siga nos próximos períodos. PLANO DE LUTAS: Frente à realidade colocada, segue o Plano de Lutas feito ao redor dos seguintes eixos em defesa dos interesses dos trabalhadores: A. Contra o ajuste fiscal, nenhuma retirada de direitos! Nenhum pacto com os governos! B. Defesa dos salários, estabilidade no emprego e redução da jornada de trabalho, sem redução de salário e sem banco de horas! Não ao PPE – Programa de Proteção ao Emprego C. Salário igual para trabalho igual. Sem distinção de gênero

G. Moradia para todos, aluguel social e fim da especulação imobiliária! Aluguel Social é um recurso assistencial mensal destinado a atender, em caráter de urgência, famílias que se encontram desabrigadas. A família beneficiada recebe uma quantia equivalente ao custo de um aluguel popular para moradia. H. Reforma agrária sob controle dos trabalhadores! I. Reestatização das empresas privatizadas J. Por uma Petrobras 100% estatal. Prisão e confisco dos bens de corruptos e corruptores do esquema Lava Jato. Eleições para nova Diretoria através do voto direto dos trabalhadores K. Por uma Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos 100% estatal e de qualidade. Que promova projetos sociais voltados para a classe ecetista.

D. Fim do fator previdenciário, por pensões e aposentadoria dignas!

L. Não à criminalização dos movimentos sociais!

E. Saúde e educação, públicas, gratuitas e de qualidade!

já!

F. Transporte público de qualidade, com tarifa social e rumo à tarifa zero!

M. Desmilitarização da polícia,

N. Contra toda forma de opressão e assédio: não ao machismo, ao racismo, a homofobia e a xenofobia!

O. Pela criminalização da homofobia e transfobia! P. 1% do PIB para política de combate a violência contra a mulher! Q. Fim do genocídio contra o povo negro! . E contra a redução da maioridade penal R. PLR sem metas, linear, sobre o faturamento bruto. S. Contra a PL 4330: chega de terceirização e precarização do trabalho T. salário mínimo do DIEESE. Organizar as campanhas salariais unificadas dos diversos sindicatos de base. U) Nem PT, PMDB, PSDB e seus aliados. Por um governo de luta dos trabalhadores V) Todo apoio aos trabalhadores da GM. Nenhuma demissão! W) Investir na conscientização por melhores condições de trabalho, apesar das precarizações. Cabe esta tarefa através das CIPAS e materiais do sindicato. X) Que se cumpra a constituição no qual se refere a taxação das grandes fortunas e heranças e que a burguesia também pague pela crise.


panha contra o Assédio Moral e Sexual L - Orientar o setor jurídico do sindicato para atuar frente aos casos de assédio moral, sexual e machismo.

não impeça a participação das mulheres nas atividades.

M - Lutar pelo direito à mulher de mudar de local de trabalho, caso ela deseje após a conclusão de investigações nos casos de assédio. Punição severa e educativa do assediador, inclusive criminalmente.

educação política e vigilância constante às posturas machistas.

N - Campanha para que o governo destine 1% do PIB especificamente para combater a violência contra a mulher.

Mesa de debate sobre Mulheres e Opressões

I - MULHERES

Sobre o tema MulheF - Dar cursos e palestras res, o 4º Congresso repara a diretoria e para trabalhasolve: dores de base, como forma de A - Consolidar a Secretaria de Mulheres do Sindicato, para organizar e discutir as pautas das mulheres, assim como combater o machismo na empresa, no sindicato e na sociedade. B - Defender uma cota mínima de mulheres na diretoria, respeitando o percentual de mulheres na base. Nos Correios temos aproximadamente 17% de trabalhadoras mulheres, portanto a diretoria deveria ter ao menos 3 mulheres representadas. Buscar incorporar mulheres negras e LGBT´s nas lutas e atividades, dando devida formação para a base e às dirigentes sindicais. C - Estimular na base a participação das mulheres nas CIPAS e na organização sindical, como delegadas sindicais e diretoras.

H - Inclusão das seguintes datas históricas das lutas da mulheres no calendário de atividades do Sintect-VP: Dia 8 de março – Dia Internacional das Mulheres Trabalhadoras; Dia 25 de julho – Dia Latinoamericano da Mulher Negra; 29 de agosto – Dia da visibilidade Lésbica; 25 de novembro – Dia Internacional de luta contra a violência às mulheres. I - Iniciar uma luta pela redução do ritmo de trabalho, de acordo com os limites físicos das trabalhadoras, bem como as características fisiológicas como menstruação e gravidez. Garantir que a mulher faça distritos comerciais, para facilitar acesso à banheiros e, caso ela desejar, trabalhar internamente dois dias no mês.

O - Lutar para que o governo garanta uma educação sexual nas escolas e forte campanha de esclarecimentos sobre a saúde da mulher, além do fornecimento de anticoncepcionais! Por leis mais rigorosas para punir os estupradores e não as vítimas! Garantias de proteção às mulheres vítimas de todo tipo de violência; P - Nem a direita e nem o PT ! Mulheres e homens da classe trabalhadora lutando em conjunto na construção de uma terceira via para o povo! Q - Lutar contra todo tipo de violência conta as mulheres e pela efetiva aplicação da Lei Maria da Penha;

R - Lutar pela ampliação do número de Delegacias da MuJ - Atuar regularmente na lher e pelo funcionamento em luta por creches públicas, graperíodo integral (24H) nos sete tuitas, de boa qualidade e que dias da semana. Incluindo fefuncionem em tempo integral. riado; Aplicação de 10% do PIB para a educação para ampliar as vaS - Exigir do Poder Público E - Que haja creche em to- gas em creches e escolas até a construção de Casas Abrigo dos os eventos do Sindicato que atenda 100% das crian- para acolher as mulheres vítique for necessário, para que a ças. mas de violência; responsabilidade com os filhos K - Continuar com a CamT - Fim dos testes físicos. D - Realizar Encontro de Mulheres anual, no qual oriente sobre seus direitos, e eventos de atividades recreativas que proporcione a integração das mulheres.


II - OPRESSÕES

nário racial e LGBT (Seminário contra as opressões), aberto Sobre o tema Opres- para toda a categoria

J - Em 2003, foi aprovada a Lei Federal nº 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana sões, o 4º Congresso reE - Realização de um En- e Afro-Brasileira nas escolas, solve: contro de Negras e Negros do no objetivo de promover uma educação que reconhece e vaA - Lutar por cotas raciais sindicato loriza a diversidade, compronas Universidades e concursos F - Criação de uma Secretapúblicos, como forma de justiça ria para lutar contra as opres- metida com as origens do povo brasileiro. É dever do Sindicato após tantos anos de exclusão sões cobrar esta prática e também social. G - Incluir nos materiais do promover cursos, palestras e B - Que o Sintect-VP incen- sindicato textos de formação e textos para contribuir com o tive e se comprometa com a educação contra as opressões tema. formação política no que diz K - Lutar por uma participarespeito as opressões, em toda H - Atuar para fortalecer o ção expressiva de mulheres, base sindical Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe da CSP-Conlu- negros (as) e LGBT´s na direC - Elaboração de campa- tas toria do sindicato, nas lutas e nhas e atividades promovidas atividades sindicais. pelo sindicato para divulgar I - Apoiar os movimentos poeste tema pulares e sociais combativos e classistas D - Realização de um semi-


Mesa de debate sobre Organização no Local de Trabalho e Saúde do Trabalhador

ORGANIZAÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO

O 4º Congresso resol- ção até a confecção de boletins I - ORGANIZAÇÃO DE específicos. ve: BASE C. Criar um Conselho EditoA. Definir como prioridade da atual diretoria, a luta para avan- rial, formado por cipeiros, dire1 – na luta contra a explo- çar sempre na Organização no tores e ativistas, para auxiliar na elaboração dos materiais de ração capitalista é necessário Local de Trabalho. comunicação do Sindicato; organizar o maior número posPara isso, é preciso fortalesível de trabalhadores. E que D. Fortalecer o Comando de cer os Conselhos Regionais de nossa força vem da organizaMobilização durante as campaorganização de base, formado ção e união; por diretores, delegados sindi- nhas salariais; 2 – a Organização no Local cais, cipeiros e ativistas. E. Criar uma Secretaria de de Trabalho é a forma de orgaB. Priorizar o acompanha- Organização de Base no Sindinização mais próxima e acessível aos trabalhadores. Por isso, mento da base, por meio dos cato; é fundamental na luta contra os delegados (as) e das Cipas. patrões e o capitalismo; É preciso garantir que participem ativamente da vida e das 3 – é necessário impulsionar os comandos de mobiliza- decisões do Sindicato. ção eleitos, sempre que houPara que isso seja possível, ver uma luta em curso, como a o Sindicato deve fornecer aos campanha salarial, por exemdelegados (as) e cipeiros toplo. Esses instrumentos de ordos os meios necessários para ganização cumprem um impordesenvolverem o trabalho de tante papel em determinados base, desde cursos de formamomentos de luta;

Considerando que,


I - SAÚDE DO TRABA- de revisão seja realizado após empresa e governo, além de 30 dias da pericia, podendo pagarem financeiramente pela LHADOR

ser feita inclusive pelo mesmo perito que já havia negado o Considerando que, afastamento. Essas medidas 1. a reestruturação produtiva dificultam o afastamento dos é política permanente da patro- trabalhadores, que ficam sem nal, e que impõe ritmos insu- salário e se veem obrigados a portáveis aos trabalhadores . A retornar ao trabalho, mesmo produção é cada vez maior com sem condições. É uma política um número cada vez menor de clara de reforma da Previdêntrabalhadores. Situações como cia em apoio aos programas de essas tendem a aumentar sig- “higienização” adotados pelas nificativamente as doenças empresas; advindas do trabalho, como as 6. o Sindicato, junto com as LER/DORT e as psicológicas; Cipas classistas, de luta e atu2. todas as empresas tratam antes, tem de estimular o debaos trabalhadores como mate- te sobre a saúde. É preciso que riais descartáveis, usam e jo- os trabalhadores tomem consgam fora. ciência dessa realidade, se organizem e se contraponham 3. as mulheres são as mais aos ataques dos patrões e do atingidas pelas doenças do tra- governo. balho. Isto ocorre por serem responsáveis por atividades 7. Outro problema que tem minuciosas, que exigem movi- grande impacto na saúde dos mentos repetitivos. As mulheres trabalhadores é a falta de setambém recebem os menores gurança. A cada dia aumenta o salários e se veem obrigadas a número de assaltos, principalfazer excesso de horas extras mente aos atendentes. É prepara complementar a renda. ciso organizar os trabalhadores contra a falta de segurança que 4. o governo, como parceiro tem grande impacto na saúde dos patrões, não fiscaliza nem das trabalhadores; exige políticas de prevenção e de tratamento. Os trabalhadoO 4º Congresso resolres ficam sem salário porque o ve: INSS os retorna para a empresa, ignorando suas condições a. Priorizar a saúde do trabade trabalho. Os trabalhadores, lhador nas ações do Sindicato, por sua vez, aguardam nova em uma perspectiva classista perícia sem saber se terão sa- em defesa da vida. lário. Além disso, arcam com b. Nenhuma confiança no toda a medicação; governo Dilma! Sua política é 5. em contrapartida, o gover- privatizar a Previdência Social. no cria medidas administrativas Denunciar o governo e a políticomo a Instrução Normativa 31 ca de sucateamento da saúde (IN31), implementada por Lula pública e Reforma da Previdênem 2008, que retira a estabi- cia. lidade dos trabalhadores lesioc. Organizar os portadores nados do país. Ou mesmo a de doença ocupacional na luta IN 64 que impõe que o pedido pela reparação. Exigimos que

redução na força laboral do trabalhador, adotem medidas de reabilitação e pelo fim da discriminação dos lesionados. São medidas essenciais para dar ao trabalhador uma nova perspectiva de realização profissional. d. Organizar uma campanha para que a empresa se responsabilize pela reabilitação dos portadores de doenças relacionadas ao trabalho, bem como o custeio de todo o tratamento. e. A lei 8.213/91 obriga as empresas a preencherem parte do quadro de funcionários com pessoas portadoras de deficiência física. Porém, a maioria não cumpre essa lei e, na tentativa de burlar a regra, supre a cota colocando trabalhadores lesionados como portadores de deficiência. Uma trapaça que esconde a epidemia de doenças ocupacionais e prejudica trabalhadores ao não abrir, de fato, uma vaga de emprego. Devemos denunciar essa prática e exigir a verdadeira inclusão de deficiêncientes físicos. f. Lutar contra política do governo de descaracterização dos acidentes, a IN 31; g. Exigir dos governos federal, estadual e municipal um serviço de atendimento e acompanhamento referente à saúde dos trabalhadores. Exigir dos órgãos governamentais transparência e acompanhamento permanente das empresas que causam acidentes e doenças ocupacionais. Fazer audiências públicas nas Câmaras municipais, estadual e federal sobre a saúde dos trabalhadores e a epidemia das doenças ocupa-


cionais.

ga no período da manhã.

h. Exigir da Prefeitura de São José dos Campos e Cruzeiro, em conjunto com os outros sindicatos que a verba do CRESO (Centro de Referência e Saúde Ocupacional) seja usada para tratamento e atendimento aos trabalhadores. Atualmente só existe CRESO nestas cidades da região.

O. Fortalecer a Secretaria de Saúde do Trabalhador. P. Fazer levantamento da metragem percorrida pelos carteiros, para subsidiar ações pelosindicato; Q. Fiscalizar e exigir que a ECT cumpra com exames periódicos anualmente

de mobilização e formação da classe trabalhadora, permitindo um contato permanente do Sindicato com a base. 4. Os (as) delegados (as) Sindicais tem sido prioridade para trabalho desta atual Diretoria, mas é preciso fortalecer esse trabalho para a luta contra a exploração e a formação é determinante;

i. Publicar nos materiais de comunicação do Sindicato informações sobre a saúde do trabalhador.

Neste sentido o 4º Con4 - TRABALHO NAS CIgresso resolve: PAS e DELGADOS SINDIj. Realizar estudo científico, CAIS a. O Sindicato, a partir da

em parceria com universidades e outros profissionais, sobre o número de portadores de doenças relacionadas ao trabalho em nossa categoria e do impacto do trabalho na saúde mental dos trabalhadores. Com isso, realizar campanha de denúncia da situação dos trabalhadores dentro das unidades e da relação da doença mental com o trabalho e o assédio moral.

Considerando que, 1- a CIPA que queremos construir não é aquela estabelecida apenas nos limites da lei dos patrões e do governo, servindo aos interesses do capital para fiscalizar os trabalhadores;

2- a patronal utiliza a CIPA até para prejudicar um trabak. Participar de fóruns, semi- lhador durante um processo. nários e cursos sobre a saúde Nós queremos construir uma do trabalhador para munir a ca- CIPA classista e combativa, que tegoria com informações sobre promova a saúde dos trabalhadores e que permita ao cipeiro o cenário nacional e mundial. intervir em fatores como salál. Realizar nas unidades rio, jornada de trabalho, orgacampanha sobre ergonomia. nização, horas extras, comporFazer analise ergonômica para tamento das chefias, condições prevenir doenças por posturas de manutenção das máquinas e equipamentos, etc; erradas.

definição de prioridades por região, deve acompanhar, organizar e disputar as Cipas. É preciso eleger cipeiros classistas e combativos para que as Cipas não sejam influenciadas ou controladas pelos patrões. Os delegados (as) deste Congresso, junto com a diretoria do Sindicato, tomarão para si a tarefa de avançar na organização, disputa e eleição de cipeiros de luta. b. Acompanhar antecipadamente os processos eleitorais de CIPA para garantir eleição e a apuração transparentes.

c. Ampliar e manter um amplo esclarecimento da categoria sobre as OLT´s (Organização no Local de Trabalho), especialmente sobre as Cipas, suas funções combativas e a 3. a CIPA deve ser vista com m. A luta por saúde pública e importância de eleger cipeiros de qualidade é nossa bandeira a devida importância pelo Sin- de luta, independentes da paestratégica. Mas é preciso ga- dicato e pela categoria. É um tronal. É preciso também esclarantir atendimento aos trabalha- instrumento legal, que dá es- recer que o mandato do cipeiro dores, por isso exigimos que a tabilidade aos trabalhadores deve ser controlado pela base Postal Saúde reponha imedia- eleitos e pode fazer avançar o que o elegeu. tamente os convênios perdidos grau de Organização no Local de Trabalho. Possibilita discutir e garanta os tratamento. d. A capacitação e formação os efeitos da reestruturação e dos delegados (as), cipeiros n. Lutar pelo cumprimento da seus impactos na saúde e segu- (as) e ativistas são peças-chaConvenção Coletiva pela entre- rança. São ainda mecanismos ve. Por isso, precisamos rea-


lizar cursos de CIPA e outros cursos de formação para todos os ativistas, que englobem aspectos técnicos, políticos e ideológicos, dando suporte para enfrentar a disputa com a chefia e construir uma atuação classista e combativa. e. Organizar reuniões ordinárias das Cipas, para que sejam acompanhadas e tenham suporte da diretoria.

5 - SINDICALIZAÇÃO Considerando que, 1. a sindicalização dos trabalhadores é uma medida importante para o grau de enraizamento do Sindicato na base e, portanto, de organização para enfrentar os patrões, os governos e mesmo o Estado. Quanto mais sócios o Sindicato tiver, mais forte e mais capacidade de mobilização e luta terão os trabalhadores; 2. o crescimento do número de sócios é também garantia de independência do Sindicato perante os patrões, os governos e o Estado. Afinal, sabemos que quem paga manda. O trabalhador é que deve financiar e sustentar sua ferramenta de luta para que o Sindicato não tenha relação com patrões e governos; 3. a tarefa de associação dos trabalhadores é sempre necessária e necessita ser permanente. Uma tarefa de todos (diretoria, cipeiros, delegados (as) e trabalhadores de base); 4. as sindicalizações se fortalecem quando há acompanhamento político da Diretoria, isso demonstra o potencial

panha Salarial. Investir em formas de estímulo, para envolver toda a base na campanha, com 5. para manter e ampliar a informações, brindes, divulgaforça e o poder de fogo do nos- ções, etc. Assim, estimulamos so Sindicato, na defesa dos ainda mais o avanço na tarefa salários e direitos, como parte de sindicalização; de um grande avanço na orf) Promover eventos de conganização de base e também reforço na nossa capacidade fraternização para integração de investimento nas lutas, de- dos associados e familiares; vemos ter como meta um salto na sindicalização. Ampliar qualitativamente o número de as6 - FORMAÇÃO sociados. dessa relação de proximidade e comunicação com a base;

O 4º Congresso resolve: a. Tomar como uma de nossas prioridades, a captação de mais trabalhadores ao quadro de sócios.

Considerando que, 1. a luta da classe trabalhadora contra patrões e governo ocorre no plano sindical, político e teórico;

2. para sair vitoriosa de nossas batalhas é preciso que os b. Diretores e ativistas detrabalhadores estejam cada vem ser o “motor” da sindicavez mais bem formados técnilização. Tendo os membros da ca, política e teoricamente; Diretoria a responsabilidade de coordená-la. 3. a formação teórica eleva o nível de consciência dos trac. O Sindicato deve ter uma balhadores, para que possam política de propaganda permacompreender o mundo com nente para divulgar a Campamais profundidade; nha de Sindicalização e esclarecer sobre a importância da 4. assim como um trabalhaautossuficiência financeira da dor se qualifica tecnicamente entidade para fortalecer a luta para fazer uma atividade ou dos trabalhadores. serviço, um ativista precisa se preparar teoricamente para red. Os momentos de greves, alizar suas tarefas na luta do Campanhas Salarial e mobidia a dia com mais precisão; lizações específicas são decisivos para sindicalização. 5. é tarefa do Sindicato ofePortanto, deve ser tratada com recer aos trabalhadores um prioridade pelos dirigentes sin- ambiente de formação para dicais. Estes devem ter um “Kit que os cipeiros (as), delegade Sindicalização” permanen- dos (as) sindicais, Comando de te. Os oradores devem sempre Mobilização, delegados (as) do falar do tema nas assembléias Congresso e demais ativistas e reuniões com a base. da categoria possam se preparar, elevar seus conhecimentos e. Aprovar uma forte Came seu nível de consciência. panha de Sindicalização que começaremos desde já e que seguirá durante toda a Cam-


O 4° Congresso resol- POSTALIS! Auditoria Publi- Fentect, o IV Congresso ca Já! Consultar a categoria do SINTECT-VP decide: ve, a. Realizar cursos com todos os ativistas da categoria.

para as decisões em investimentos do POSTALIS.

1. Que se priorize a unidade de todos os trabalhadores nacionalmente, para enfrentar os ataques do governo, impulsionando calendários efetivos, contra o PL 4330 de lutas comuns e pontuais, das terceirizações; para avançar em novas conquistas e freando os ataques 6. Fim da Sobrecarga e do governo; por melhores condições de trabalho, fim das dobras. En2. Contra o projeto Cortrega pela manhã! Não ao reios 2020 e lutar pela elaboPRC. ração do projeto: “Correios que queremos”, elaborado 7. Denúncia da Correios- pelos próprios trabalhadores Par e a divisão da empresa e suas entidades sindicais. em negócios privados; 3. Intensificar o trabalho 8. Por segurança nas de base nacional, ajudar e agências e para todos os tra- priorizar a eleição de delegabalhadores; dos sindicais e Cipeiros de 9. Lutar pelo pagamento luta, sem vínculo com a emdos adicionais de AADC e presa e governo; 4. Não as contratações por

b. Que o Sindicato fique restempo determinado! ponsável por elaborar um plano de formação permanente, de 5. Contratação de mais cursos e palestras, para ativis- trabalhadores concursados tas e diretores do Sindicato; c. Organizar um calendário de formação especifico de mulheres para as novas delegadas sindicais eleitas. d. Os materiais de comunicação do Sindicato devem conter textos de formação

SITUAÇÃO DA CATEGORIA ECETISTA

De acordo com as discussões sobre os pontos: Conjuntura Correios, Postal Saúde, Campanha Salarial e nossas lutas no periculosidade dos motoci4. Intensificar o apoio às clistas. segundo semestre, o IV nossas Oposições Sindicais, Congresso do SINTECT10. Ampliar a Campanha para resgatarmos os sindicatos em defesa da categoria; VP decide: Contra o Assédio Moral 5. Campanha salarial for11) Fim do Postal Prev e a te, com unidade da categoria 1. Que continuemos lu- volta do Postalis Plano Defi- nacional e intensificação da tando por um Correios 100% nido mobilização; estatal sobre controle de tra12) Lutar pela volta dos balhadores; 6) Lutar pela retirada dos Step´s para incentivo escolar cargos comissionados. Fora 2. Não ao POSTAL SAÙVagner Pinheiro! DE! Por um Plano de Saúde PANORAMA DA ORGANIque Atenda de forma completa ás necessidades dos ZAÇÃO SINDICAL NACIOSITUAÇÃO DOS ATENtrabalhadores, ou seja, um NAL DENTES Plano Controlado pela ClasDe acordo com as disse! Ampliar a campanha por De acordo com as dismelhores condições de saú- cussões sobre os pontos: O Papel dos Sindica- cussões sobre os ponde do trabalhador.

listas Governistas e o XII tos: Condições de tra3. Não as taxações do Contect - Congresso da balho, assaltos, assédio


H. Elaborar jornal específico moral e saúde, o IV Con- caixa, ou qualquer outra da atividade de atendente. para organizar, informar e mogresso decide: a - Lutar pela redução da Jornada de trabalho para seis horas trabalhadas e equiparação salarial compatível a atividade dos bancários; b - Realizar um Encontro dos Atendentes do Sintect-VP; c - Acabar com os Desvios de Função; d - Lutar contra os desvios de função do Atendente para o serviço de OTT. Caso este tenha que executar estas tarefas, que seja garantido a função de quebra de

e - Promover ações para ajudar na maior integração e participação dos Atendentes Comerciais nas atividades sindicais e na demonstração da importância desta categoria na luta sindical. Sem os (as) atendentes, não é possível ter sucesso nas greves e mobilizações.

bilizar os (as) Atendentes

I. Lutar por uma ADC igual para todos os trabalhadores de base, ou seja, o maior valor. J. Lutar para que a ECT seja obrigada a pagar um seguro de vida para todos os trabalhadores.

K. Criação de Adicional para f - Lutar pela implantação da atendente desviado para trabasegurança de todas as agências do Vale do Paraíba e Lito- lho interno (os que não recebem quebra de caixa) ral Norte; L. Lutar por um adicional de g - Continuar a promover risco ou periculosidade (devido campanhas contra o Assédio Moral, Sexual e Saúde do Tra- ao excesso de exposição dos atendentes aos assaltos) balho.


IMAGENS DOS DEBATES NOS GRUPOS Estudo das Teses e debate nos Grupos de Discuss達o foram o ponto alto do IV Congresso!


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