CorreiosPar é a segunda subsidiária criada nos Correios pelo governo Dilma. A primeira foi a Postal Saúde! O que é uma subsidiária? Uma empresa subsidiária é uma espécie de subdivisão de uma empresa que se encarrega de tarefas específicas em seu ramo de atividade. É criada uma pessoa jurídica nova. Alguns autores utilizam a palavra "subsidiária" como sinônimo de "controlada".
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A criação desta empresa, que na prática é a continuidade da privatização dos Correios só foi possível devido a aprovação da MP 532 de 2008 que virou a lei 12.490/11. Apesar de ter Capital 100% dos Correios, ela foi criada para estabelecer parceria com o setor privado.
Número 1 - Ano 1 - Agosto 2014
CENTRAL SINDICAL E POPULAR
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Chegou a hora de construir a unidade na campanha salarial, para vencer o governo e a direção da empresa e avançar nas conquistas. A categoria não aguenta mais tanta divisão! Quem não construir a unidade estará ajudando a empresa.
-Uma empresa de transporte aéreo de carga em parceria com a Rio Linhas Aéreas;
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-Uma instituição que oferecerá soluções em comunicação digital em parceria com a Valid; -Uma empresa para oferta de serviços de telefonia virtual móvel (MVNO) em parceria com a italiana Poste Mobile; -Uma instituição financeira em parceria com o Banco do Brasil. Portanto nem um funcionário desta parceria entrarão através de concurso público e isso é privatização, que vai piorar as condições de trabalho além de piorar o atendimento à sociedade. Diga não à privatização dos Correios.
MANOBRA NA PRESTAÇÃO DE CONTAS DA FENTECT NO CONREP! Geral e Secretaria de Finanças) desde 2012, e a Secretaria Geral da FENTECT funciona com rodízio de seis em seis meses entre Intersindical e Ecetistas em Luta/PCO e por isso se retiraram para não votar contra a sua própria prestação de contas. Isso é um golpe! Nem o PCO nem o
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A CATEGORIA PRECISA DE UNIDADE JÁ!
De acordo com a empresa a CorreiosPar será a responsável pela administração das seguintes instituições:
No último dia do CONREP, no ponto de prestação de contas a bancada da Intersindical e do P C O / C U T s e re t i ra ra m d o plenário deixando a Articulação Sindical/CUT livre para aprovar as contas da Fentect. Essa postura é uma manobra, pois eles assinam os cheques juntos (Secretaria
Conlutas
Talebã (secretário de finanças), que estão juntos no comando da Fentect, não explicaram os gastos na ordem de 210.182,00 mil reais nas ASSEMBLÉIAS DO RIO E SÃO PAULO na última campanha salarial, além de não apresentarem notas fiscais e/ou recibos para comprovar os gastos.
Ao se retirarem deixaram a turma do Talebã a vontade para aprovar as contas e salvar a pele deles. Os delegados ligados a CSP CONLUTAS no CONREP votaram contra, e repudiaram veementemente essa política destas correntes na Fentect.
Assinam este jornal os SINTECT/SC, SINTECT/VP, SINTECT/PE, SINTECT/PB, SINTECT/SJO, minorias do SINTECT/RS e SINTECT/PI, e as Oposições de SP, RJ, BSB, CAS, BA, MS,PA
os últimos três anos, nós trabalhadores dos Correios temos enfrentado na nossa Campanha Salarial a política de desrespeito do governo Dilma/PT, que além de não negociar com a categoria está usando o TST como seu aliado para derrotar os ecetistas. Agora até a PLR foi parar no TST, e os grandes culpados pelas últimas derrotas infelizmente têm sido a FENTECT/CUT e a FINDECT/CTB, porque tem se negado a unificar as lutas da categoria em uma mesa única e calendário único, implementando a política de divisionismo. As disputas burocráticas internas da FENTECT e FINDECT só
favoreceram a ECT e prejudica os trabalhadores dos Correios. Por isso, nessa Campanha Salarial nós da CSP-CONLUTAS, exigimos respeito aos trabalhadores e mais uma vez fazemos um chamado a todos para unificar de verdade o calendário e a mesa de negociação. Essa campanha salarial deve ser não só uma campanha por salário, mas também uma resposta da categoria contra a privatização, a sobrecarga, a falta de efetivo, contra as dobras, ataque ao nosso plano de saúde, a falta de segurança, além das repressões nos setores de trabalho e o não pagamento da nossa PLR.
DILMA E O PT AVANÇAM NA PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS! Fazemos um chamado à unidade de ação para barrar a privatização de Dilma/PT e obter conquistas O Governo do PT, como um bom governo dos patrões, nesses 12 anos não facilitou em nada a vida dos trabalhadores na exploração e nas lutas do dia-a-dia. Sempre beneficiou com suas políticas os mesmos empresários que financiam suas campanhas todos os anos, e nós trabalhadores pagamos o preço dessas políticas com nosso suor. Nos correios o governo Dilma aprovou a lei 12490/11 com os votos do PT e
PCdoB, que abriu as portas dos Correios para a privatização. De lá pra cá não foram poucas as investidas contra os trabalhadores, com o sucateamento da empresa, piora das condições de trabalho, exploração, salários baixos, ataque às conquistas históricas como o Correios Saúde. Quando fomos à luta, enfrentamos o corte de salários como aconteceu nas últimas greves da categoria, e agora o avanço na privatização com criação
Calendário
da Postal Saúde, CorreiosPar, etc. Infelizmente, a CUT e CTB tem contribuído com esse Governo para frear todo o processo de luta. Exemplo foi o boicote destas centrais na última greve que durou 43 dias, onde SP e RJ não participaram. N ó s d a C S P C O N L U TA S , queremos chamar atenção da falta de responsabilidade das federações e seus sindicatos, que em nome de uma
Reivindicações Econômicas
‡ 30/07: Início das mobilização com reuniões setoriais pela revogação da Lei 12.490/11 e contra a Postal Saúde;
- Aumento linear de R$ 300,00;
‡ 30 e 31/08: Seminário Nacional contra a privatização/ CorreiosPar;
- Reposição da inflação de 6,4%;
‡ 09/09: Data limite de negociação; ‡ 10/09: Assembléia de Estado de Greve; ‡ 17/09: Assembléia de deflagração de greve, com paralisação a partir das 22h.
disputa por poder deixa os trabalhadores sem segurança para fazer a luta necessária tanto na questão de reajustes salariais como para barrar a privatização do PT e obter vitórias. Neste sentido, nós da CSP-CONLUTAS - SETOR CORREIOS, continuamos defendendo a mesma proposta que apresentamos no CONREP, na campanha salarial 2014, defendemos calendário e mesa única de negociação.
- Reposição das perdas de 11,3%;
- Aumento real de 8%; - Vale alimentação de R$40,00 - Cesta básica de R$400,00 - Piso salarial de R$ 3.079,31