Falar não se resume a pronunciar sons inarticulados. Falar é nomear objetos, é formar conceitos, é articulá-los de forma coerente. Falar, é manifestar o nosso pensamento sobre o mundo, tanto o nosso mundo do subjetivo de sentimentos e desejos,como o mundo objetivo exterior a nós.
Estruturação da linguagem Toda língua é um sistema de SIGNOS. O signo é uma coisa que está no lugar de outra, sob algum aspecto.
VAC
Tipos de Signos Se a relação é de semelhança. Se a relação é de causa e efeito.
Se a relação é de arbitrária
Tipo ícone
Tipo índice
Tipo símbolo
Um desenho que tenha semelhança com algum objeto Relação que afeta o objeto. Ex.: A nuvem é símbolo da chuva (causa) É regida simplesmente pela convenção
O ser humano é Simbólico Só o ser humano é capaz de estabelecer
signos arbitrários, regidos por convenções sociais.
• Os animais são capazes de entender apenas ícones e índices. O cachorro, por exemplo, utiliza o signo indicial do cheiro.
Elementos da Linguagem Por ser um sistema de sistema de signos a
linguagem possui um repertório, ou seja, uma relação dos signos que vão compô-la. A linguagem deve estabelecer as regras de uso dos signos. Como para o luto devemos usar luto.
Tipos de Linguagem Apesar da linguagem verbal ser mais
conhecida existem vários tipos de maneiras lingüísticas. A diferença consiste na maior ou menor flexibilidade. A linguagem da moda, por exemplo, possuí maior flexibilidade por expressar a subjetividade de regiões e costumes. A linguagem de programação de computadores já é menos flexível pois exige uma consistência maior.
A Linguagem Verbal Sendo a linguagem um sistema de signos que
podem ser estabelecidos de maneira arbitrária, é necessário então que exista uma convenção, ou seja, depende de uma aceitação social. A partir do momento em que não há relação nenhuma entre o signo CASA e o objeto por ele representado, necessitamos de uma convenção, aceita pela sociedade, de que aquele signo representa aquele objeto.
A linguagem é um dos principais
instrumentos na formação do mundo cultural porque nos permite transcender a nossa experiência. No momento em que damos nome a qualquer objeto da natureza, nós o individuamos, o diferenciamos do resto que o cerca; ele passa a existir para a nossa consciência.
Pelas palavras, podemos transmitir o
conhecimento acumulado por uma pessoa ou sociedade. Podemos passar adiante esta construção da razão que se chama cultura.