Amazônia André Picciotto Traksbetrygier Gabriela Waintraub 1ºEM A bacia amazônica abrange 7 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 5 milhões e meio de quilômetros quadrados são cobertos pela floresta tropical. Além disso, esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria das florestas está contida dentro do Brasil, com 60% da floresta, seguida pelo Peru com 13% e com partes menores na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.Na região amazônica chove bastante e a temperatura é elevada, normalmente variando entre 22ºC e 28ºC. É o chamado clima equatorial úmido, que caracteriza algumas áreas próximas à linha do Equador. Neste tipo de clima, as temperaturas são elevadas e o índice pluviométrico também. Num dia típico na floresta amazônica, podemos encontrar muito calor durante o dia com chuvas fortes no final da tarde.
A floresta tem três estratos ou camadas: a camada mais baixa tem copas de 15 a 20m. A camada intermediária tem copas de 25/ 30m, e a camada mais alta chega a ter 45/ 50m. Também, a floresta é densa, fechada, escura, úmida, folhas grandes e largas, emaranhada e cheia de lianas (cipós).
A floresta Amazônica é uma cobertura vegetal também chamada de Floresta Latifoliada Equatorial. É uma das maiores e mais importantes coberturas vegetais, apresentando um terço de toda a madeira tropical existente, a maior reserva desse tipo já vista no mundo. Além disso, solo desta floresta não é muito rico, pois possui apenas uma fina camada de nutrientes. Sabemos que como as árvores crescem muito juntas uma das outras, as espécies de vegetação rasteira estão presentes em pouca quantidade na floresta.
A Amazônia tem uma das maiores biodiversidades. Tal bioma apresenta uma quantidade de espécies animais e vegetais muito elevada. Atualmente sua fauna também é bastante ampla e diversificada, tanto que uma em cada dez espécies conhecidas no mundo vive na Floresta Amazônica. A região também é o lar de cerca de 2,5 milhões de espécies de insetos, dezenas de milhares de plantas e cerca de 2 000 aves e mamíferos. Até o momento, pelo menos 40.000 espécies de plantas, 3 000 de peixes, 1. 294 aves, 427 mamíferos, 428 anfíbios e 378 répteis foram classificadas cientificamente na região. Em adição, a floresta contém várias espécies que podem representar perigo. Entre as maiores criaturas
predatórias estão o jacaré-açu, onça-pintada , suçuarana e a sucuri. Nota-se que, no rio Amazonas, enguias elétricas
podem produzir um choque elétrico que pode atordoar ou matar, enquanto que as piranhas são conhecidas por morder e machucar seres humanos.
O desmatamento da Floresta Amazônica é um dos principais problemas ambientais do mundo atual, em função de sua grande importância para o meio ambiente. Este desmatamento causa extinção de espécies vegetais e animais, trazendo danos irreparáveis para o ecossistema amazônico. Principais causas: - Degradação provocada pelo corte ilegal de árvores, destinadas ao comércio ilegal de madeira; - Queimadas ilegais para abertura de pastagens para o gado ou áreas agrícolas (principalmente para a cultura de soja); - Assentamentos humanos em função do crescimento populacional na região. Principais consequências: - Extinção de espécies vegetais e animais; - Desequilíbrio no ecossistema da região; - Aumento da poluição do ar nos casos de queimadas; - Aumento de casos de erosão do solo.
Rose Katri e Tammy Levy, 1o B
Mata das Araucárias A mata das araucárias está localizada nas áreas de maior altitude dos planaltos meridionais (no sul) e atlântico. A maior parte desse bioma se localiza nos estados do Paraná e Santa Catarina. Esse bioma é caracterizado pelo domínio do clima subtropical, que conta com chuvas o ano inteiro, verões quentes e invernos frios. Por conta de tal clima, suas árvores principais, as araucárias, são adaptadas ao inverno. Suas folhas são estreitas, duras e pontiagudas, o que as faz resistentes às geadas. Apesar da presença de araucárias, a mata, que é aberta, conta com pouca biodiversidade em relação a outros biomas brasileiros como a Mata Atlântica e a Amazônia . A araucária é atrativa para os exploradores, pois oferece a madeira além do pinhão. Grande parte mata foi substituída pelo cultivo de gêneros agrícolas. Grande parte foi devastada para a produção de casas, móveis ou para as atividades agrícolas da região. Algumas dessas atividades são a produção de soja, café e a pecuária.
Mata dos Cocais A Mata dos Cocais está presente na região conhecida como “meio norte”, entre o Piauí e o Maranhão. Àrea de transição entre o semi árido e o clima equatorial. As principais espécies da mata são os coqueiros, Carnaúba e o Babaçu, que favorecem o extrativismo vegetal, atividade econômica essencial para a população carente: os troncos são utilizados como pilares de abrigos ou lenha. Das folhas, é extraída cera para ser aplicada em automóveis e pisos. O coco é usado para a extração de óleos, confecção de artesanato e para a produção de combustível. Além da exploração dos coqueiros, a mata vem sendo substituída pelo cultivo de grãos voltados para a exportação, com destaque para a soja. Também estão dando lugar a pastagens e outras lavouras Na região há problemas e desigualdade sociais. Muitas pessoas têm problemas pulmonares devido à queima da lenha para a fervura e extração do óleo dos cocos.
São Paulo, 15 de maio de 2017.
Biomas do Brasil CAATINGA Nomes: Eduardo Pollacsek Turma: 1o B
Caatinga (Mata Branca) Características: Único bioma exclusivamente brasileiro A Caatinga é um tipo de savana, ela é uma mata aberta com grande biodiversidade. Está localizada no nordeste do Brasil, na região do sertão e no norte de Minas Gerais, onde há influência do clima semiárido, ou seja, as chuvas são raras e mal distribuídas ao longo do ano; o que explica a presença de rios intermitentes ou temporários que só aparecem nos períodos de chuva. Por conta do clima as espécies sofreram algumas adaptações, muitos espinhos substituíram as folhas para economizar água, as folhas caem no períodos de estiagem, galhos retorcidos e com raízes profundas e os solos sao pouco profundo, baixa fertilidade e pedregosos. As áreas úmidas da Caatinga são chamadas de "Brejos". Sua vegetação é composta por arbustos (aroeira, angico e juazeiro), bromélia (caroá) e cactos ( mandacaru, xique-xique e xique-xique do sertão.
Curiosidades: Durante a seca, o gado da região alimenta-se do mandacaru (rico em
água). Dia 28 de abril é comemorado o Dia Nacional da Caatinga
Risco de Devastação: A Caatinga vem sofrendo bastante com a mão humana nos últimos anos. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, mais de 45% de toda a área do bioma foi destruída até o ano
de 2010, enquanto somente 40% foi preservado até então. Uma das grandes razões do desmatamento é a extração das árvores, graças ao seu alto poder calorífico, para a produção de lenha e carvão vegetal, que por sua vez são destinados às fábricas gesseiras e produção siderúrgica. Tais atividades levam a exposição do solo, graças a retirada de vegetação, o que mais tarde podem chegar ao ponto de uma desertificação. Transposição do Rio São Francisco: Graças ao grande número de pessoas com problemas relacionados à obtenção da água. Em 2007, o governo iniciou obras para a transposição das águas do Rio São Francisco, que nasce no estado de Minas Gerais, atravessa o sertão nordestino e é um dos rios mais importantes do Brasil. Tal projeto baseia-se basicamente em retirar água da bacia do Rio São Francisco e bombeá-la através de canais artificiais para áreas com deficiência hídrica, o que favorecerá moradores de 390 cidades no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. O que antes era levado em pequenas quantidades através de caminhões-pipa, agora chega pelo Rio São Francisco. Apesar da ideia promissora, a obra foi muito criticada, graças aos seus atrasos pois demorou mais de 10 anos para ficar pronta, e custou muito aos cofres públicos graças aos desvios de dinheiro durante as construções.
Esther Sutt Larissa Mouadeb 10 B 2017
Cerrado
O Cerrado abrange os estados da região Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), além do sul do Pará e Maranhão, interior do Tocantins, oeste da Bahia e Minas Gerais, bem como o norte de São Paulo. Características: A vegetação do Cerrado encontra-se em uma região onde o clima que predomina é o tropical, apresenta duas estações bem definidas: uma chuvosa, entre outubro e abril, e outra seca, entre maio e setembro. O bioma cerrado é um dos dois tipos de savana encontrados no Brasil. É uma mata aberta com árvores que possuem galhos retorcidos, troncos grossos onde se encontram também a presença de espécies com muitos espinhos que impedem a perda de água.
foto da árvore típica do cerrado: ipê amarelo
Combustão natural ocorre quando o vento movimenta as folhas em um ambiente muito seco podendo gerar faíscas dando início a um incêndio natural. Os troncos com cascas grossas evitam que as árvores sejam totalmente devastadas pelas queimadas.
Há um rápido avanço do agronegócio nas áreas de cerrado fazendo com que esse bioma seja devastado abrindo espaço para a prática da agropecuária.
Raphael M. Mansur 1ºB 2017 MATA ATLÂNTICA A mata atlântica originalmente estava presente em todo o litoral brasileiro. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica. Ocupa, atualmente, uma extensão de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados. É uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma rica biodiversidade. Essa mata tem uma presença significante de árvores de médio e grande porte, que formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade formando uma floresta fechada e densa. Ela também é muito rica em biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais, como mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis. Também é muito significante com relação a flora, obtendo palmeiras, bromélias, begônias, orquídeas, cipós e briófitas pau-brasil, jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro tapiriria, andira, ananas e figueiras. Na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina. Um problema que vem ocorrendo muito é falta de preservação desta mata. O maior problema é que ela localiza mais perto do litoral, aonde em 1500 estava começando a colonização pelo litoral, então muitas cidades foram construídas, e que hoje estão se expandindo cada vez mais, destruindo mais matas. Infelizmente a Mata Atlântica é o bioma brasileiro mais ameaçado da atualidade. Um estudo feito pela ONG S.O.S Mata Atlântica e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontou
que o desmatamento foi de 235 km² entre os anos de 2011 e 2012. As florestas foram as mais prejudicadas pelo desmatamento com perda de 219 km² de vegetação. A vegetação de restinga teve perda de 15 km², enquanto os mangues perderam 0,17 km². Licenças para desmatamentos irregulares e a indústria do carvão foram as principais causas deste desmatamento. Dados mais recentes, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em junho de 2015, apontam que somente 14,5% da vegetação original (nativa) da Mata Atlântica permanece preservada. O dado positivo é que a área desmatada diminuiu de 88% para 85,5% entre os anos de 2010 e 2012.
Projeto biomas do Brasil Rachel Hara Victor S. Tworoger 10 B 2017
Pantanal
Características físicas do bioma O pantanal é o menor bioma do Brasil, porém estendendo-se no Mato-Grosso (região sul), Mato-Grosso do Sul (nordeste), Paraguai (norte) e Bolívia (leste) ele apresenta uma das maiores biodiversidades do Brasil. A sua bacia hidrográfica, Alto Paraguai, é composta pelo Rio Paraguai e seus afluentes que alagam a região formando extensas áreas alagadiças durante os meses de novembro a abril, já durante o resto do ano predominam as secas. Nesta região a altitude é relativamente baixa e não ultrapassa os 200 metros de altura, sendo sua vegetação uma mistura de plantas característica do Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica. Nas planícies (região que alaga na época das cheias) encontramos uma vegetação de gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira. Já nas regiões mais altas, podemos encontrar árvores de grande porte. Fazem parte da fauna do Pantanal os animais: jacarés, capivaras, peixes (dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas, onça-pintada, macaco-prego,veado-campeiro, lobo-guará, cervo-do-pantanal, tatu, bicho-preguiça, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras (jibóia e sucuri) e pássaros (tucanos, jaburus, garças, papagaios, araras, emas, gaviões).
tividades econômicas e exploração: A O bioma do Pantanal é conhecido por ter uma das maiores biodiversidades, tal característica atrai muito atividades como a pesca, turismo e pecuária de corte. A pesca pode ser caracterizada em três modalidades: subsistência, a pesca que se faz para a alimentação; esportiva, a pesca que se faz como prática de esporte incluindo competições que atraem turistas todo o ano; e a pesca profissional que ocupa grande parte do trabalho dos ribeirinhos (nativos da região), que implica na pesca de largas escalas para a venda.
Hoje em dia existem vários problemas recorrentes nesse bioma, sendo eles: a remoção de vegetação nativa dos planaltos para praticar a pecuária, exploração de ouro e diamante nos rio utilizando o mercúrio e contaminando os peixes ,exploração de animais principalmente a extração das peles e penas e pequenos plantios de cana de açúcar
Biomas do Brasil Alberto Cohen e Jonathan Sutton Turma: 1o-B
Características Localização do bioma Riscos Devastação Imagens
Pampas: a Campanha Gaúcha Localiza-se no extremo sul do Brasil, limite com o Uruguai e a Argentina. Área de relevo suave, pouco ondulado onde predominam as gramíneas e arbustos.
Nos Pampas, a agropecuária é a principal atividade econômica, mas causa muitos problemas ambientais, como a erosão do solo. Cerca de 50% da área é ocupada por áreas rurais: valor relativamente pequeno, quando comparado aos outros biomas. Porém, os Pampas é o que possui menor porcentagem territorial destinada à
conservação e um dos menos estudados. O bioma ocupa 63% do território do estado RS. Visto como terras para gado e de batalhas para defender fronteiras, a Campanha Gaúcha teve sua biodiversidade subestimada. Hoje reconhece-se que resguarda espécies raras de fauna e flora, animais endêmicos e outras tantas espécies desconhecidas pela ciência. Na iminência de sua total destruição, um novo olhar é dado ao Pampa e em 2004 é considerado pelo Ministério do Meio Ambiente como um Bioma, o Bioma Pampa. Indubitavelmente o Pampa sofre a influência e pressão seletiva da atividade econômica que mais se desenvolveu na região, a monocultura do cultivo do milho, e soja, dentre outros. Por anos o pastejo selecionou algumas espécies de plantas que melhor se adaptam às patas e bocas, dificultando o desenvolvimento de espécies arbóreas de maior porte, sobretudo nas matas ciliares. Isso seria remediado com a implementação das áreas de Proteção Permanente e Reservas Legais nas propriedades, previstas no novo código florestal. Quando pensávamos que o equilíbrio da região estaria garantido, surge um novo e mais forte perigo que pode causar a total transformação deste Bioma: a monocultura de árvores exóticas. Toda monocultura e inserção de espécies exóticas gera um desequilíbrio ambiental, com a diminuição de algumas espécies e aumento de outras, além de alteração nas funções ecológicas básicas do ecossistema. Toda atividade destinada para exportação não gera equilíbrio e igualdades no país de origem. A característica principal do Bioma Pampa é a sua vegetação, que apresenta uma composição herbácea, ou seja, formada basicamente por gramíneas e espécies vegetais de pequeno porte, não ultrapassando os 50 cm de altura.
O clima do Pampa é bem ameno, com temperaturas médias anuais que não costumam ultrapassar os 20ºC. As estações do ano são muito bem definidas e as chuvas bem distribuídas ao longo dos meses. A desertificação é um fenômeno relacionado ao deserto. É quando o solo fica igual o de um deserto, devido a processos naturais ou ações humanas. Esse processo anda acontecendo com a Campanha Gaúcha, e é um dos piores problemas de devastação, pois é uma área de pastoreio e por prática de pecuária. O pampa anda sendo muito desmatado, segundo uma notícia em 2009, o Pampa Gaúcho chegou a ser o segundo Bioma mais desmatado do Brasil, apenas atrás da Mata Atlântica, ele foi desmatado cerca de 54% de seu território, o qual foi causada pela instalação de barragens visando à ampliação das áreas de arroz irrigado.