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COEP PB 36
RUMO UE 211111E1ES
PO041201151
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Na demonstração foi observado que o fogão apresenta peculiaridades para uso, distinguindo-se, assim, dos à lenha convencionais. Sua alimentação se dá com pequenos gravetos de madeira ou lenha que devem ser reabastecidos, no máximo, a cada quinze minutos, enquanto nos fogões tradicionais a alimentação do fogo é dada por um grande tronco que pode ficar por horas sem a necessidade de reabastecimento, consumindo porém uma quantidade de lenha maior e emitindo gases e fumaça que não marrã na queima limpa.
Ficou decidido que mais unidades demonstrativas deverão ser instaladas para que sejam especificadas em quais situações é mais conveniente seu uso.
Assim, serão montados outras 13 unidades para que se avalie as peculiaridades de uso em cada local. Dessa forma, haverá em sete das comunidades dois fogões instalados, prontos para se realizar o teste de uso e aguardando a adequação da tecnologia. Após o teste, será reprogramada a instalação dos futuros fogões.
Viveiros:
Foram realizadas reuniões nas associações de todas as comunidades participantes do PPDCI, para definição das normas de funcionamento dos viveiros. Várias comunidades já definiram e registraram em ata de reunião as características de funcionamento do viveiro, outras então em andamento com esse processo Será realizada uma capacitação para o manejo do viveiro dos Agentes COEP de Desenvolvimento Comunitário e multiplicadores locais.
Após reunião das associações locais para definição do funcionamento, foram orçados os materiais e um primeiro viveiro de mudas foi construido na comunidade de Lagoa de Dentro, no município de São José de Piranhas, na Paraiba. Para a concretização das próximas quatro unidades, já está em fase de aquisição os materiais, faltando apenas a construção dos mesmos. É prevista a instalação de viveiros, até o inicio de 2006, nas comunidades de: Boi Torto, em Bezerros, Pernambuco; Assentamento Margarida Maria Alves, em Juarez Távora, Paraíba; Assentamento José Rodrigues Sobrinho, em Nova Cruz, Rio Grande do Norte; e Quixabeira, em Água Branca, Alagoas.
Deverá ser instalado apenas um viveiro por comunidade, que ficará sobre responsabilidade da associação comunitária local.
Pequenos Animais:
Após definição de beneficiários iniciou-se o processo de compra de animais. Além dos critérios de classificação foram usados para a seleção dos beneficiários critérios técnicos, como a capacidade de suporte alimentar imediato e de condições de terreno adequadas para criação.
Encontra-se em fase de conclusão o processo de entrega dos lotes de caprinos e ovinos. Foram entregues 378 animais, matrizes de caprinos e ovinos, somando um total aproximado de pouco mais de 90 lotes, de três ou seis animais, para todas as 8 Comunidades COEP participantes do projeto. Para a aprimoração genética das espécies,
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foram entregues também às comunidades 16 reprodutores P.O. (caprinos — da raça Soer; ovinos — da raça Santa Inês), que atenderão grupos de até 24 matrizes.
Visando potencializar a ação do projeto nesta interface, foi sugerida e subsidiada pela equipe do projeto, a utilização de uma lógica já consagrada em projetos que envolvem a criação de animais, os agricultores que recebem um lote de fêmeas compromete-se a repassar as primeiras crias fêmeas, na quantidade correspondente a qual receberam, à associação comunitária para que esta forme novos lotes e possa haver um novo repasse a outro associado que novamente reproduzirá os animais e retornará um novo lote à associação, num ciclo que poderá beneficiar toda a comunidade.
A aplicação dos questionários nos permitiu notar o grande interesse das comunidades pela avicultura. Com isso, estuda-se a possibilidade, dentro dos limites do projeto, de uma eventual adaptação a fim de contemplar benefícios dessa natureza.
. Palma Forrageira:
Por ser uma espécie de grande adaptabilidade ao clima semi-árido, sendo constituído de 90% de água e 10% de matéria seca (MS), a palma forrageira se apresenta como uma reserva estratégica para periodos de seca, quando ocorre a escassez de forragem. É reconhecido seu valoroso potencial como forragem para os gados bovinos, ovinos e caprinos.
É previsto no PPDCI, para fins de alimentação de animais, o plantio de palma ou de outra espécie de forrageira. Tem-se como meta o plantio de 0,5 hectares de palma, até o fim de setembro, na propriedade de cada um dos beneficiários de animais, caprinos ou ovinos.
. Projeto Mamona: Energia, Renda e Cidadania:
A seca afeta extensas áreas do semi-árido, colocando em dificuldades um grande número de produtores rurais em centenas de municipios, muitos em estado de calamidade pública. O problema da fome está presente nessas comunidades, sendo necessária a distribuição de 130.000 cestas básicas mensais, só no Piaui, para a garantia de alimentação de sua população. Várias entidades públicas, privadas, organizações não governamentais vêm buscando soluções duradouras, sustentáveis, através de parcerias com o envolvimento e participação de um grande contingente da população.
Apesar dos esforços, as estratégias para convivência com o semi-árido, ainda não evitaram que um grande número de agricultores seja obrigado a abandonar as propriedades ou a recorrer à ajuda externa para sobreviver, como a participação em programas assistencialistas.
Paralelo a isso, o Governo Federal desenvolveu o programa de produção de biodiesel, com a aprovação da Lei 11.097/dezembro de 2005, que tem como princípios o aumento da oferta de matéria-prima e da capacidade
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