Rede Nacional de Mobilização Social _1 Imagine o que pode realizar a força de um, multiplicada por milhões. O COEP E A CAMINHANDOESCOLAJUNTOSNACONSTRUÇÃODACIDADANIA
Mobilizando os jovens de hoje para a promoção da cidadania e da solidariedade poderemos, no futuro, desfrutar de um país melhor para todos os brasileiros. Cl ique http://www.coepbrasil.org.brCOEP O COEP E ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
SUMÁRIO 5 AO PROFESSOR 7 O COEP 9 PROPOSTA DE ATIVIDADES DE MOBILIZAÇÃO DE JOVENS 10 1 - Cidadania: Debate sobre o tema 12 2 - Cidadania: Concurso 13 3 - Cidadania: Implementação de atividades voltadas para a comunidade 15 MATERIAL DE APOIO AO PROFESSOR 17 CONVIVÊNCIA 27 SOLIDARIEDADE 35 PARTICIPAÇÃO 43 REFERÊNCIAS 45 ANEXOS 45 Declaração dos Direitos da Criança 46 Estatuto da Criança e do Adolescente O COEP E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA 3
FICHA TÉCNICA Texto e Edição: Oficina Social Colaboração: Ana Cristina Gouvêa Simone Rugani Topke Relização: COEP Apoio: Oficina Social COEP - Secretaria Executiva Rua Real Grandeza, 219- Sala 1101 - BI. A Rio de Janeiro - RJ CEP: 22283-900 Tel.: (21) 2528-5425 Fax: (21) 2528-4938 http://www.coepbrasil.org.brOficinaSocialCentrodeTecnologia,BlocoI2000 - Módulo Térreo 05- Oficina Social Cidade Universitária - Rio de Janeiro - RJ CEP: 21945-970 Tel.: (21) 2562-8073 Fax: (21) 2562-8074 http://www.coepbrasil.org.br 4 O COEP E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
AO PROFESSOR
às diferenças significa reconhecer e compreender que a diversidade é positiva e enriquecedora; levar os jovens a analisarem criticamente a sociedade em que vivem e assumirem sua responsabilidade social nesse cenário, significa estimular um processo de conscientização e mobilização construido no dia-a-dia, onde a prática escolar assume um papel Contandoprivilegiado.comosprofessores
Os resultados alcançados, os depoimentos de alunos e professores que participaram dessa iniciativa, confirmaram o êxito da proposta e nos estimularam a intensificar o trabalho em parceria com as escolas.
Em um mundo marcado pela cultura do individualismo e da indiferença, mobilizar os jovens para a questão da cidadania constitui um grande Desenvolverdesafio.hábitos de uma convivência solidária, onde o respeito
Apostando na força do trabalho conjunto, na competência e criatividade dos professores, esperamos desencadear várias outras iniciativas de mobilização, comprometidas com a construção da cidadania. Como dizia Betinho, a participação de cada um é Professor,fundamental.sua participação faz toda a diferença! André SecretárioSpitzExecutivo
COEP Nacional O COEP E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA 5
enquanto protagonistas de uma ação educativa em seu sentido mais amplo e visando contribuir para a formação de cidadãos cada vez mais participativos e conscientes de seus direitos, o COEP - Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida propôs, na Semana Nacional de Mobilização pela Vida2001, atividades voltadas para jovens de todo o pais.
Social apresenta-se como uma incubadora de projetos, tendo por objetivos desenvolver conhecimentos, divulgar iniciativas bem sucedidas, formar recursos humanos, prestar cooperação técnica e articular apoios a projetos de desenvolvimento social
O Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida - COEP foi criado em 1993, resultado do intenso movimento de mobilização da sociedade civil, liderado pelo sociólogo Herbert de Souza - Betinho, frente ao quadro inaceitável de pobreza instalado no pais.
O COEP
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Reunindo mais de 700 entidades distribuídas em todo o território nacional, incluindo organizações públicas e privadas, o COEP constitui uma grande rede de mobilização, que incentiva iniciativas de promoção do desenvolvimento humano e social.
Dentre as realizações articuladas no âmbito do COEP, destacamse: programas de desenvolvimento local projetos de geração de emprego e renda, incluindo iniciativas na área de cooperativismo iniciativas de educação e capacitacão profissional projetos voltados para jovens e crianças programas de mobilização social OFICINA SOCIAL Em 1998, ampliando sua proposta de ação, o COEP criou, de forma independente, o Centro de Tecnologia, Trabalho e Cidadania - Oficina ASocial.Oficina
SEMANA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO PELA VIDA O COEP, na sua proposta de ampliar as iniciativas de mobilização de suas associadas e integrar a sociedade como um todo em um expressivo movimento de promoção da cidadania, lançou, em 2000, a Semana Nacional de Mobilização pela Vida, a ser realizada em agosto de cada ano. Em parceria com outras redes, articulou o movimento para a criação, por lei, do Dia Nacional de Mobilização pela Vida, a ser instituído no dia 09 de agosto — data da morte do ABetinho.escolha do dia 09 de agosto, como referência para a Semana de Mobilização, representa uma homenagem ao Betinho, um dos fundadores do COEP, e o reconhecimento da sua liderança no movimento de construção da cidadania para todos os brasileiros. O símbolo* da Semana Nacional de Mobilização rememora o olhar atento do Betinho, trespassando a bandeira nacional, em eterna vigilância na defesa do respeito à dignidade humana de todos os Articulandobrasileiros.
pessoas e entidades para a luta pela erradicação da pobreza, a Semana de Mobilização promove diferentes iniciativas que possibilitam reflexões sobre as desigualdades sociais e ações concretas de mobilização contra a fome e a miséria. As realizações incluem, dentre outras, palestras, debates, cursos, atividades esportivas e culturais, eventos em praça pública, campanhas. A diversidade das ações e o número de pessoas mobilizadas, comprovam o alcance de um trabalho em rede, em âmbito nacional.
* criação de Nédia Rebouças, Rio de Janeiro.
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DE MILHÕES.ADAUMPOR CsIMA MI=
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PROPOSTA DE ATIVIDADES DE MOBILIZAÇÃO DE JOVENS
O COEP, nos últimos anos, tem enfatizado o trabalho com os jovens e vem estimulando suas associadas a desenvolverem, para esse grupo, projetos de educação, capacitação profissional, geração de emprego e renda, entre outros.
Propiciar aos alunos a compreensão crítica da sociedade em que vivem, a formação de hábitos de convivência mais solidária, oportunidades de participação em atividades coletivas e de interesse da comunidade escolar, são práticas educativas que preparam os jovens para desempenharem seu papel enquanto cidadãos.
Ao escolher a escola como parceira no trabalho de mobilização dos jovens para a construção de um pais melhor, o COEP se pautou na crença de que esse espaço constitui um local privilegiado para a aquisição de conhecimentos e valores que fundamentam o exercício da cidadania e de que o professor é um dos principais agentes de transformação da nossa sociedade.
Nesse sentido, o COEP propõe atividades a serem desenvolvidas nas escolas, distribuídas em todos os estados do país onde existe uma representação do comitê. O objetivo dessa iniciativa é mobilizar jovens (alunos de 5a a 8a séries) sobre questões relacionadas à promoção da cidadania, por meio de debates sobre o tema, diferentes concursos e implementação de atividades dirigidas para a comunidade.
A título de contribuir com o trabalho do professor na condução do debate proposto, apresentamos, como sugestão, algumas questões que poderiam ser utilizadas para motivar os alunos para uma reflexão: Por que é tão difícil conviver?
1 - Cidadania: Debate sobre o tema A cidadania não é qualidade que se tem ou não se tem, mas que se aprende e se ensina. Trata-se de uma conquista que se efetiva na prática e no cotidiano e pressupõe responsabilidade pessoal e compromisso social na construção de uma sociedade onde todos têm, igualmente, assegurados seus direitos básicos ávida, à saúde, à educação, à dignidade, ao respeito, entre outros.
Uma vez que a promoção da cidadania implica a consciência e o exercício dos direitos e deveres civis, o debate sobre o tema começa pelo conhecimento e valorização dos direitos de cada um, lembrando que direitos e responsabilidades andam juntos. Cidadania é entendida, hoje, também, como sinônimo de participação, de vida ativa em sociedade. Assim, torna-se importante avançar na discussão, levando o aluno a perceber que ser cidadão pressupõe uma atuação efetiva de cada um no mundo que o cerca: família, escola, comunidade, país. Educar para a cidadania significa promover a sensibilização, a reflexão e a mobilização para um compromisso efetivo com a defesa dos direitos básicos para todos e com a melhoria do bem-estar coletivo. Implica educar o jovem para a participação não só como indivíduo, mas também como grupo organizado.
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Propor aos alunos identificarem as causas que dificultam uma convivência solidária e listarem o que cada um poderia fazer para melhorar as relações estabelecidas na sala de aula, na escola, em casa, na comunidade. COEP E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
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A partir da análise das condições de vida (moradia, saúde, violência, meio - ambiente, desemprego etc), da população da cidade ou do bairro onde vivem, levar os alunos a pensarem sobre ações solidárias, individuais e coletivas, que poderiam contribuir para reduzir os problemas apontados.
Propor aos alunos um debate sobre a questão ambiental, identificando quais as principais fontes de poluição no bairro onde moram e o que poderia ser feito por eles, de imediato, para reduzir a quantidade de lixo nas ruas.
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Motivar os alunos a analisarem a sua participação nos grupos aos quais pertencem (família, escola, clubes, comunidade), levandoos a pensar sobre como poderiam contribuir para estimular, nesses vários grupos, uma relação mais solidária, respeitando as diferenças de cada um. COEP E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
Cada escola seleciona os 03 (três) melhores trabalhos, que serão encaminhados ao COEP estadual, para concorrerem ao concurso no âmbito do Cabeestado.aoCOEP estadual selecionar os 03 melhores trabalhos no âmbito do estado.
Em nível nacional, a premiação consiste na divulgação dos trabalhos selecionados, através de publicação especifica. Em nível estadual, podem ser acrescentadas, opcionalmente, outras formas de premiação que serão divulgadas localmente. aos trabalhos deverão ser acrescentados: o nome do aluno/ idade / série que cursa/ nome da escola, com endereço / nome da professora e autorização para publicação.
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Redação,Cidadaniadesenho, poesia (rap, cordel), esquetes, textos teatrais e outros. A cada ano são escolhidas as formas de expressão que serão objeto de concurso, podendo os alunos produzirem os trabalhos individualmente ou em grupo.
FormasTema: expressão:de E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONTITIUÇA0 DA CIDADANIA
alunos de 5a a 8a séries
Premiação:Seleção:Observações:
2 - Cidadania: Concurso A presente proposta visa estimular o jovem a uma reflexão sobre o tema cidadania, através de diferentes formas de expressão cultural e Participantes:artística.
3 - Cidadania: Implementação de atividades voltadas para a comunidade A presente proposta sugere às escolas estimularem os alunos a planejarem e participarem de atividades com a comunidade, visando mobilizar os jovens e a sociedade local para a questão da cidadania.
Para essas• atividades apresentamos como sugestões: "Um dia na Praça" - apresentação pelos próprios alunos, em Praça Pública, próxima à escola, de números artísticos, como: conjunto musical ou apresentações individuais, leitura de poesias, encenação teatral, danças folclóricas, capoeira etc; intercalados com leitura de textos sobre cidadania e recolhimento de agasalhos e de alimentos não perecíveis.
"A Cidadania na Escola" - atividades realizadas dentro da própria escola como apresentação de peças teatrais, desenhos, campanhas de solidariedade etc, que visam sensibilizar a comunidade escolar para os problemas sociais do país e buscar estratégias de participação solidária junto à comunidade. ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONS11211ÇÁO DA CIDADANIA
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Tendo em vista a abrangência do tema, o conteúdo apresentado privilegiou três questões básicas para o exercício da cidadania: convivência, solidariedade e participação. O material proposto constitui apenas uma alternativa para o encaminhamento do trabalho com os alunos. A opção de utilizá-lo é do professor. Caso considere indicado, o professor que desejar pode optar por:escolher uma das citações ou um texto e propor ao aluno estabelecer sua relação com a cidadania; estimular o aluno a identificar hábitos, valores e práticas que contribuem ou não para a construção de um mundo melhor; sugerir uma reflexão sobre as diferentes possibilidades de participação do jovem no meio em que vive.
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Esta publicação reúne citações e textos relacionados a cidadania, com o objetivo de apoiar o trabalho dos professores e motivar os alunos para participarem dos debates e dos diferentes concursos.
MATERIAL DE APOIO AO PROFESSOR
A seleção do material se fundamentou na diversidade das formas de apresentação que incluem ditados populares, citações concisas, trechos de artigos, fábulas, histórias e textos completos, possibilitando ao professor a contextualização e adequação às características de seus alunos.
Como anexos foram incluídos alguns artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Declaração dos Direitos da Criança, os quais podem, também, ser utilizados como subsídios para o trabalho. A intenção desta coletânea é promover oportunidades de reflexões sobre o tema e abrir espaço para a manifestação do aluno. COEP E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
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Saber conviver é o primeiro passo no caminho da cidadania.Educarpara a convivência implica no desenvolvimento de valores básicos para a vida, os quais são adquiridos na interação que a pessoa realiza com os outros e com a realidade em que vive. Esses valores se traduzem em atitudes de compreensão e respeito pelas diferenças, combatendo os preconceitos, discriminações relacionadas à raça, sexo, religião, classe social e Ooutras.convívio na sala de aula é uma oportunidade privilegiada para a construção de relações humanas que valorizem a colaboração e a troca, evidenciando que as pessoas se complementam e dependem umas das outras
CONVIVÊNCIA
Charles Chaplin
Citações:
Quando um não quer, dois não brigam Ditado popular 6031) NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
Uma andorinha só não faz verão \_ Ditado popular A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros Ditado Popular ( Não há progresso sem mudança. E, quem não consegue mudar a si mesmo, acaba não mudando coisa alguma.
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George Bemard Shaw Não faças aos outros o que não gostas que façam a ti Ditado Popular _2 Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Declaração Universal dos Direitos Humanos/ o Direito à Vida/ art. 1° Quem procura um amigo sem defeitos nunca terá amigos. Provérbio turco
Albert Einstein (A união faz a força) Ditado popular Temos um pais de ricos e pobres e um outro de miseráveis, com os quais convivemos, e às vezes nem vemos. Conseguimos não ver 32 milhões de pessoas.
Se há um segredo para o êxito, ele reside na capacidade de apreciarmos o ponto de vista do próximo e ver as coisas desse ponto de vista, tanto como do nosso.
Somente pode ser atingida pelo entendimento.
Betinho Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espirito de fraternidade.
Ford A paz não pode ser mantida à força.
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Uma coisa é saber o que é correto a outra é fazê-lo, principalmente quando isto nos prejudica ou vai contra nossa vontade. Basta pensar no nosso dia-a-dia. As discussões em casa, no trânsito ou no trabalho. Ninguém gosta de admitir que errou.
"Construindo Cidadania: Habilidades básicas e de gestão" SENAI- SP, 2000
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Quase sempre somos capazes de diferenciar o justo do injusto, o certo do errado. Digo quase sempre, pois quando são os nossos interesses que estão em discussão, isto fica bem mais difícil.
Oscar Vilhena Vieira "Direitos Humanos no Cotidiano." Ministério da Justiça, 1998 Quando respeitamos o direito de cada um, estamos criando força para fazer valer o direito de todos. "Cidadania e Água" Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal - MMA Todas as coisas são interligadas, como o sangue que une a família. O que acontece com a Terra, acontecerá com os filhos da Terra. O Homem não pode torcer a trama da vida; ele é, meramente, um dos fios. Seja o que for que ele faça à Terra, estará fazendo para si mesmo.
Assim, os membros descobriram que a barriga, a seu modo, realiza uma tarefa importante para o corpo, e que todos devem trabalhar juntos e fazer a sua parte para que o corpo possa funcionar. Fábula de www.uol.com.bricriancasheabulas/Esopo A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUOO DA CIDADANIA
Passado algum tempo, no entanto, os membros começaram a se sentir fracos. As mãos não conseguiam se mexer, a boca murchou e as pernas nem eram capazes de se sustentar sobre os pés.
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Durante alguns dias, as mãos se recusaram a pegar alimentos e a boca se recusou a recebê-los.
Textos: A Barriga e os Membros Certo dia, ocorreu aos membros do corpo que só eles trabalhavam enquanto a barriga sozinha recebia toda a comida.
Eles decidiram então fazer uma reunião, e, após longa discussão, resolveram entrar em greve até que a barriga concordasse em realizar uma parte do trabalho.
Porém, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito! Mas essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados!
Os que não morreram voltaram a aproximar-se, pouco a pouco, com jeito, com preocupações, de tal forma que, unidos, cada qual conserva uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram! Se continuarmos mantendo a união, podando nossos espinhos, respeitando as individualidades e pensando na importância de uma convivência em grupo, por certo sobreviveremos a todas as eras glaciais. Aprendendo a Lidar com Gente, Lucila Rupp de Magalhães.
DuranteConvivênciauma
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era muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a unir-se, a juntarse, mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do E,outro.todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e novamente a mulher comentou com o marido:-Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
O marido calmamente lhe respondeu: Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela! Reflexão:É muito fácil criticar os outros sem olhar os nossos próprios defeitos. Antes de criticar alguém, olhe para si mesmo e faça uma auto-crítica. www.geocities.com/retlexoes_virtuaisAicoes_de_vida/lencois_sujos.html
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O marido observou calado.
Lençóis sujos Um casal, recém-casado, mudou-se para um bairro muito tranqüilo.
Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido: - Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido: Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha lhe deu sabão? Porque eu não fiz nada.
as nossas próprias preciosas qualidades de ser humano, automaticamente respeitaremos as qualidades e os direitos de todos os seres humanos. Reconhecendo-se no próximo, interagiremos, cada um de nós, com tudo e com todos de uma forma pacífica e altruística. Eliminaremos a violência de nossa mente e ações, contribuindo para realizar uma Cultura de Paz, a única na qual é possível realizar o respeito pelos Direitos Humanos. Com Lamapaz,Michel "Direitos Humanos no Cotidiano"; Ministério da Justiça, 1998 A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
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Quem sou eu? O que sou eu? Eu? Sim, eu que, como você, sou um ser humano.
A vontade de poder me expressar, dizer e mostrar o que tenho em minha mente e coração. Viver minha cultura, meus costumes, minha tradição espiritual. Viver com liberdade e dignidade; por ser e por viver. O medo de sofrer, de não ser feliz e o medo de morrer. O sonho de viver, viver feliz. Mas não existe felicidade sem paz. Viver em paz não quer dizer apenas não fazer guerras. E sim cultivar o positivo dentro de cada um de nós. O respeito pelos Direitos Humanos começa como tudo na vida: de nós Umamesmos.vezrespeitando
Todos nós sofremos, não importa onde ou como. Todos queremos ser felizes, não importa onde ou como. Somos iguais, com os mesmos desejos, medos e sonhos. O desejo de ser livre para ser o que sou.
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O Carregador de água Um carregador de água levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura e sempre chegava ao seu destino apenas pela metade. O pote rachado ficava envergonhado de sua imperfeição, sentindo-se miserável por ser incapaz de realizar sua tarefa como deveria.
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Notando sua insatisfação, o carregador lhe disse: -Você já viu que pelo caminho só há flores no seu lado? Ao conhecer o seu defeito, eu tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no seu lado do caminho e a cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Assim, posso colher flores para ornamentar a mesa da minha casa. Não somos todos iguais, mas sim indivíduos com características únicas e por isso mesmo especiais. Aprenda a valorizar as diferenças. www.geocities.com/contosepiadas
JUNTOS
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SOLIDARIEDADE
Educar para a solidariedade em um mundo onde prevalece a cultura do individualismo, do consumo e da satisfação pessoal é mais um dos grandes desafios que se colocam para o professor de hoje. Sensibilizar os alunos para os problemas do outro e do mundo, ajudá-los a sair do próprio egoísmo, incentivar mudanças no comportamento valorizando atitudes de cooperação, são alguns dos caminhos que podem ser percorridos na formação de uma juventude mais solidária. É importante levar os alunos a refletirem sobre as causas geradoras das desigualdades sociais, evidenciando que o problema da solidariedade deve ser tratado como uma questão ética que ultrapassa o sentimentalismo. ESCOLA CAMINHANDO NA CIDADANIA
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CONSTRUÇÃO DA
COEP 2000 Assim como a miséria foi sendo construída com a indiferença frente à exclusão e à destruição das pessoas, a negação da miséria começa e se realiza com a prática cotidiana, ampla e generosa da solidariedade. &linho [ . . ..\A felicidade é algo que se multiplica quando se divide Ditado popular 2 Só a comida que o país joga no lixo bastaria para impedir que 200 mil crianças morressem de subnutrição até o fim do ano. Julho 1993/ Leila Magalhães/ Jornal J8 _2 O Brasil tem em torno de 165 milhões de habitantes. Segundo estudo recente, divulgado no mês de julho em vários jornais, 50 milhões de brasileiros passam fome. A indiferença e a falta de solidariedade permitiram essa situação. É preciso mudar.
Citaçães: Não deixe que a indiferença prevaleça. Sua participação faz toda a diferença.
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D. Helder Câmara
Nelson Mandela A cultura da solidariedade é um modo de encarar a vida individual, familiar, profissional e cidadã que tenha como preocupação fundamental construir uma verdadeira humanidade, em que o essencial seja o nós e não o eu.
Leandro Sequeiros/Educar para a SolidariedadeArtes Médicas/2000 7Sonho que se sonha só é apenas um sonho. Sonho que se sonha junto é realidade.
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... Queremos um mundo capaz de enterrar a velha injustiça, o cinismo, a indiferença, a violência, a ganância, a fome do lucro a todo custo e de fazer nascer uma nova sociedade igualitária, solidária, fraterna, participativa e diversa. Queremos um mundo novo, um mundo jovem. E os jovens também querem esse mundo.
Queremos tudo novo, de novo. Queremos erradicar um passado que nos envergonha a todos e construir um futuro que nos dignifique.
Um por todos e todos por um mundo melhor Mauricio Andrés Ribeiro/ Titulo de artigo na Rev. Políticas Ambientais/ maio 2000 Codas as conquistas devem levar ao bem comum.
Betinho — publicado no "Primeira e Última" 15/ 06/94 -"\
Betinho / Ética e Cidadania/ Ed. Modema/1994 ' Ninguém se liberta sozinho ninguém liberta ninguém os homens se libertam em comunhão. E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOSNA CONSTPLIÇA0 DA CIDADANIA
Não adianta doar um quilo de alimento pensando em se livrar do problema, é preciso participar. As pessoas precisam entender que a situação de miséria e marginalidade não irá mudar enquanto não houver mobilização. Se cada um fizer um pouco, todos ganham... Cansei de ver as pessoas fechando os vidros de seus carros e virando as costas para o problema da miséria. Não adianta se trancar, o problema vai continuar existindo. Trechos retirados do artigo "Comunidade local se une na 'solidariedade" site vozdobairro.com.knieconomia.html
Paulo Freire 30 OCOEP
A frieza construiu a miséria. Construiu as cidades cheias de gente e de muros que os separam como estranhos que se ignoram e que se temem. A solidariedade vai destruir as bases de existência da miséria. É uma ponte entre as pessoas. Por isso o gesto de solidariedade, por menor que seja, é tão importante. É um primeiro movimento no sentido oposto a tudo que se produziu até agora.
"Para essa eu fiz a diferença".
www.geocities.com/reflexoes_virtuaisnicoes_de_vidalestrelas_do_marhtml
O escritor espantou-se: "Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pelas praias. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma".
Textos: Estrelas do mar Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores.
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Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar.
"Por que está fazendo isso?" — perguntou o escritor. "Você não vê! — explicou o jovem —A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".
Naquela noite o escritor não conseguiu dormir, nem sequer conseguiu escrever. Pela manhã, voltou à praia, uniu-se ao jovem e juntos começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor. Sejamos a diferença!
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
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Reflexão: Todos necessitam ser reforçados com apoio ativo e encorajamento dos companheiros.
Reflexão: Existe força, poder e segurança em grupo quando se viaja na mesma direção com pessoas que compartilham um objetivo 3—comum.
Reflexão: Pessoas que compartilham uma direção comum e um senso de equipe chegam ao seu destino mais depressa e facilmente, porque elas se apóiam na confiança umas das outras.
Fato: Quando o ganso líder se cansa ele reveza, indo para a traseira do "V", enquanto um outro assume a ponta.
Quando você vê gansos voando em formação "V" pode ficar curioso quanto às razões pelas quais eles escolhem voar dessa forma.
4—Fato: Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente a manterem o ritmo e a velocidade.
Gansos e Equipes
A seguir, algumas descobertas feitas pelos cientistas: 1 - Fato: À medida em que cada ave bate suas asas, ela cria uma sustentação para a ave seguinte. Voando em formação "V", o grupo inteiro consegue voar pelo menos 71% a mais do que se cada ave voasse isoladamente.
Reflexão: É vantajoso o revezamento quando se necessita fazer um trabalho árduo.
2—Fato: Sempre que um ganso sai de formação, ele repentinamente sente a resistência do vento ao tentar voar só e, de imediato, retorna à formação anterior, para tirar vantagem do poder de sustentação da ave à sua frente.
5—Fato: Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da formação e o seguem, para ajudá-lo e protegê-lo. Eles o acompanham até a solução do problema e então, reiniciam a jornada ou os três se juntam a outra formação, até encontrar seu grupo original.
Para o bem do grupo, é fundamental ser um ganso voando em "V". Vamos procurar nos lembrar mais freqüentemente de dar um "grasnado"de encorajamento e nos apoiar uns aos outros com amizade.Onívelde dificuldade em qualquer atividade será sempre mais brando quando estamos em grupo, e no final teremos a recompensa do dever cumprido e que somos capazes de fazer coisas que até então considerávamos impossíveis.
Reflexão: a solidariedade nas dificuldades é imprescindível em qualquer situação.
Jornal Cultural,/ MG! dezembro de 1997 O COEP E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA C/DADANIA 33
Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. "Eu não compreendo", disse o homem. "Por que aqui as pessoas estão felizes, enquanto na outra sala morrem de aflição, se tudo é igual?"
O céu e o inferno
Deus sorriu e respondeu: "Você não percebeu?" "É porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros." www.bacaninha.com.br
Dizem que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno.Foramprimeiro no inferno. Ao abrirem a porta, viram uma sala em cujo centro havia um caldeirão onde se cozinhava uma suculenta sopa. Em volta dele estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher de cabo tão comprido que lhes permitia alcançar o caldeirão, mas não suas próprias bocas. O sofrimento era imenso...
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se concretiza através de atitudes e comportamentos que, no dia-a-dia, vão consolidando as crenças e valores de cada um.
O
PARTICIPAÇÃO
Desenvolver hábitos de convivência e sensibilizar os alunos para a questão da solidariedade fazem parte de uma proposta educativa que se preocupa com a questão da cidadania. Mas educar para a cidadania inclui, também, educar para a participação na Essasociedade.participação
Promover oportunidades para os alunos trabalharem em grupo, se organizarem em atividades coletivas possibilita o aprendizado da prática participativa. Participando no processo de construção da cidadania, o aluno vai se afirmando como um ser cidadão. COEP E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA aDADANIA 35
Paula Cristina Barbosa (Quem não semeia não colhe Ditado popular fHá três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
Madre Teresa de Calcutá C Começar já é metade de toda ação Provérbio grego 36 OCOEP E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
Citaçães: (Quem cala consente Ditado Popular A maior de todas as árvores nasce de uma pequena semente Ditado popular Vocês olham coisas que já existem E perguntam: por quê? Eu sonho coisas que não existem E pergunto: Por quê não?
Provérbio chinês Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria menor.
Francis Bacon Tudo o que acontece no mundo, seja no meu pais, na minha cidade, ou no meu bairro, acontece comigo. Então eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida. Um cidadão com um sentimento ético forte e consciência de cidadania não deixa passar nada, não abre mão desse poder de participação.
Cândido Gaybowski, Extraído do sita do !base (wlywibase.org.br)
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(A mais alta das torres começa no solo Provérbio chinês O homem deve criar as oportunidades e não somente encontrá-las.
Betinho, Ética e Cidadania, 1994 Os direitos da cidadania se garantem com a participação, com cidadania em ação, assumindo a responsabilidade individual e coletiva, aqui e agora, no enfrentamento de nossos problemas, lá onde estivermos, com os meios ao nosso alcance.
O leão vendo aquilo, perguntou para o pequeno beija-flor: Oh, beija-flor, você acha que vai conseguir apagar o incêndio Aosozinho?queobeija-flor
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respondeu: Eu não sei se vou conseguir, mas estou fazendo a minha parte. Sementes de Solidariedade, lbase
CD-ROM
Textos: O Beija-Flor Houve um incêndio na floresta e enquanto todos os bichos corriam apavorados, um pequeno beija-flor ia do rio para o incêndio levando gotinhas da água em seu bico.
Alpes Italianos Nos Alpes Italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano, lá ocorria uma festa para comemorar o sucesso da colheita.
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A tradição exigia que nesta festa, cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril que ficava na praça central.
com o mundo se todos pensassem assim? www.geocities.comfreflexoes_virtuaisilicoes_de_vida/alpes_italianos.html
Assim pensou e assim fez. No auge dos acontecimentos, como era de costume, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca, para pegar uma porção daquele vinho, cuja fama se estendia além das fronteiras do pais. Contudo, ao abrir a torneira do barril, um silêncio tomou conta da multidão. Daquele barril apenas saiu água. Como isto aconteceu? Foi que todos pensaram como aquele morador: "A ausência da minha parte não fará falta."
Entretanto, um dos moradores pensou: "Porque deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei uma d'água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta."
Nós somos muitas vezes conduzidos a pensar: "Tantas pessoas existem neste mundo que se eu não fizer a minha parte isto não terá importância."Oqueaconteceria
- Tomar parte. - Ter parte De fato, a apalavra participação vem da palavra parte. Participação é fazer parte, tomar parte ou ter parte. Mas é tudo a mesma coisa ou há diferenças no significado destas expressões?
"Bulhões faz parte de nosso grupo mas raramente toma parte das "Fazemosreuniões." parte da população do Brasil mas não tomamos parte nas decisões importantes."
Pergunte-se a qualquer pessoa o que é participação e, com toda certeza, ela mencionará a palavra "parte" em sua resposta. Seguramente vai dizer que "participar é fazer parte de algum grupo ou associação", ou "tomar parte numa determinada atividade", ou, ainda, "ter parte num negócio".
Qual a origem da palavra participação?
"Edgar faz parte de nossa empresa mas não tem parte alguma nos negócios:Estas frases indicam que é possível fazer parte sem tomar parte e que a segunda expressão representa um nível mais intenso de participação. Eis a diferença entre a participação passiva e a participação ativa, a distância entre o cidadão inerte e o cidadão engajado... O que é participação, Juan Bordenave, São Paulo, Brasiliense, 1983.
- Fazer parte.
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Elogio do Aprendizado Aprenda o mais simples! Para aqueles Cuja hora chegou Nunca é tarde demais! Aprenda! Não desanime! Comece! É preciso saber tudo! Você tem que assumir o comando!
Aprenda, homem no asilo! Aprenda, homem na prisão! Aprenda, mulher na cozinha! Aprenda, ancião! Você tem que assumir o comando! Freqüente a escola, você que não tem casa! Adquira conmhecimento, você que sente frio! Você que tem fome, agarre o livro: é uma arma. Você tem que assumir o comando. Não se envergonhe de perguntar, camarada! Não se deixe convencer! Veja com seus olhos! O que não sabe por conta própria Não Verifiquesabe.a conta É você que vai pagar.
Ponha o dedo sobre cada item Pergunte: o que é isso? Você tem que assumir o comando.
Bertold Brecht, "Elogio do Aprendizado", Poemas 1913-1956, São Paulo, Brasiliense, 1986.
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lbase
Bordenave, Juan e Diaz - O Que é Participação? Coleção Primeiros Passos, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1983 Candau, Vera Maria (org.) -Tecendo Cidadania: oficinas pedagógicas direitos humanos, Petrópolis, RJ, Vozes, 1995
REFERÊNCIAS
— Educar para a Solidariedade, RS, Ed. Artes Médicas, 2000 Senai — Construindo Cidadania; Habilidades Básicas e de Gestão, SP, Souza,2000Herbert/ Rodrigues, Carla - Ética e Cidadania Coleção Polêmica, Ed. Moderna, 1994 E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
O COEP
Dimenstein, Gilberto — O Cidadão de Papel, São Paulo, Ed. Ática, Dimenstein,1994 Gilberto — Aprendiz do Futuro; Cidadania Hoje e Amanhã, São Paulo, Ed. Ática, 2000 — Sementes de Solidariedade — CD Rom Secretaria Nacional dos Direitos Humanos — Direitos Humanos no Cotidiano, Sequeiros,1998Leandro
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DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA No dia 20 de novembro de 1959, por aprovação unânime, a Assembléia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração dos Direitos da Criança. Constitui ela uma enumeração dos direitos e das liberdades a que, segundo o consenso da comunidade internacional, faz jus toda e qualquer criança. Tal como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração dos Direitos da Criança enuncia um padrão a que todos devem aspirar. Aos pais, a cada indivíduo de per si, às organizações voluntárias, às autoridades locais e aos governos. Todos devem se empenhar por sua concretização e observância. Condensada em dez princípios, a Declaração afirma os direitos da criança à proteção especial e a que lhe sejam propiciadas oportunidades e facilidades capazes de permitir o seu desenvolvimento de modo sadio e normal e em condições de de liberdade e dignidade. A Declaração, em sua integra, pode ser consultada no endereço www.uniceforq/brazil/
ANEXOS
O COEP E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA 45 e c4,.p
•L jj O extrato contém os artigos considerados importantes para a proposta de,trabalho. Q estatuto em sua íntegra pode ser consultado na Internatietravés do endereço: yvww.unicetorg.bribrazifrestum.htm
Art. 50 Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação,o,u omissão, aos seus direitos fundamentais. Ari; 7, A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas :que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
ESTATUTO DA CRIANÇA*E\ DO:ADOLESCENTE Lei n°8.069, de 13 de junhti-de 990 ;# itt Ministério da Justiça - Brasília Artigos retirados do;Livro 1..,,Parte,Gefa!
Art. 3° A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana,,sem prejuízo da proteção integrakfde que trata esta lei, •assegurando,se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, ayfirn de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, ern condições de liberdade e deedignidade.
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. CO P. 46 O COEP E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
• , ,n Art, 40 É dever da família, da comunidade; da sociedade, em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade,'a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação; ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiare comunitária..
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.
Art. 19.Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
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III - crença e culto religioso; IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; II - opinião e expressão;
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
VI - participar da vida política, na forma da lei;
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores;
Art. 55. Os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.
Art. 58.No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, . artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura.
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
Art. 71. A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento; II - cápacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.
Iprincípios:-garantia
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III - horário especial para o exercício das atividades. Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre outros:
Art. 59. Os Municípios, com apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude.
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos.seguintes de acesso e freqüência obrigatória ao ensjno regular; II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
O Estatuto, em sua integra, pode ser consultado no endereço www.uniceforq/ brazil/ O COEP E A ESCOLA CAMINHANDO JUNTOS NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
O Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida - COEP foi criado em 1993, resultado do intenso movimento de mobilização da sociedade c4vil, liderado pelo sociólogo Herbert de Souza - Betinho, frente ao quadro inaceitável de pobreza instalado no país. Reunindo mais de 700 entidades distribuídas em todo o território nacional, incluindo organizaçães públicas e privadas, o COEP constitui uma grande rede de mobilização, que incentiva iniciativas de promoção do desenvolvimento humano e iodai. http://www.coepbrasil.org.br Apoio: OFICINA c:C:CW.1 CENTRO DE TECNOLOGIA, TRABALHO E CIDADANIA