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economia Recife I 20 de novembro de 2014 I quinta-feira

As queixas contra os planos A

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou ontem o índice de reclamações dos beneficiários, uma espécie de mapeamento dos maiores problemas enfrentados pelos consumidores de plano de saúde. Entre as principais queixas estão cobertura do plano, com 74.061 reclamações, seguido de contratos e regulamentos, 20.310; e mensalidades e reajustes, com 7.052 reclamações dos usuários. A ANS também apresentou ontem o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), que é considerado oficialmente a “nota” das operadoras, mas a agência não divulga um ranking das empresas. Todas as 1.237 operadoras ativas do País foram avaliadas – do total, 343 são exclusivamente odontológicas.

Juntas, todas as empresas somam 68 milhões de beneficiários. No portal da ANS (ans. gov.br), é possível buscar as informações referentes ao resultado de cada empresa em cada um dos indicadores. “Esse não é um instrumento de punição. É um programa que busca incentivar a qualificação das operadoras”, disse o diretor-presidente da ANS, André Longo. Antes de qualquer contratação de plano de saúde, recomenda-se uma visita ao documento elaborado pela agência reguladora. O percentual de consumidores que têm planos de saúde com nota considerada satisfatória pela ANS caiu em 2013 na comparação com o ano anterior, aponta o estudo da ANS. De acordo com a avaliação anual do desempenho

Luciano Freire/AE

ESTUDO De acordo com a ANS, a principal reclamação dos usuários se refere à cobertura. Em segundo lugar, problemas no contrato

MEDIDA Longo diz que estudo não é punição às empresas

das operadoras, 93,8% dos beneficiários tinham planos de empresas médicohospitalares que obtiveram índice de desempenho igual ou maior que 0,5 numa escala que vai de 0 a 1. Em 2012, o percentual chegara a 95,2%. “Estatisticamente, na média, a situação se mantém em relação ao ano anterior”, disse a diretora de Desenvolvimento Setorial da Agência, Martha Oliveira. A avaliação da ANS mostra que apenas 10,5% dos 52,7 milhões de beneficiários de planos privados do País estavam em operadoras com índice considerado muito bom na avaliação, com notas de 0,8 a 1. Já os consumidores que adquiriram planos considerados bons (de 0,6 a 0,79) representavam 72% do total.

Perguntada sobre o fato de apenas um de cada dez consumidores estarem em planos considerados muito bons, Martha disse que “não é preocupante”. “Na verdade, temos a outra faixa, de 0,6 a 0,79, com bastante beneficiários. Temos um pool de indicadores que são muito heterogêneos. São quatro dimensões diferentes. Uma operadora pode estar na penúltima faixa e ter alguma das dimensões muito boa. Ela precisa estar equilibrada e sustentável em todas as dimensões para ter uma nota boa no final”, disse a diretora da ANS. Segundo ela, foram analisados 30 indicadores: 16 referentes à assistência prestada; 6 sobre estrutura e operação; 4 sobre a situação econômico-financeira; e 3 referentes à satisfação dos beneficiários.


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