Projeto de Captação 2017

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PROJETO DE CAPTAÇÃO

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N I E M E Y E R O S C A R M U S E U

O Museu Oscar Niemeyer se consagra, ano após ano, como um espaço dedicado às artes visuais, à arquitetura e ao design. Desde sua inauguração, em 2002, vem sendo reconhecido pelo público como um lugar para apreciação, reflexão e expansão de diversas manifestações artísticas e culturais.

O VALOR DE INVESTIR EM ARTE

Gerido pela Organização Social da Cultura AAMON, o museu elabora sua programação anual de forma a garantir que a pluralidade cultural seja celebrada, resultando em acessibilidade, inclusão e conhecimento para todos. Maior museu de arte da América Latina, com 35 mil m² de área construída, conta com mais de 17 mil m² de área expositiva. Desde sua criação, em 2002, já foram realizadas no MON mais de 320 exposições nacionais, internacionais e itinerantes, além de outras atividades como palestras, mesas-redondas, concertos e shows de música, dança e outros eventos. Tudo isso só é possível com o apoio e o investimento de parceiros e patrocinadores que têm contribuído para tornar realidade o compromisso de fazer da arte e do conhecimento o fio condutor para transformação de indivíduos. Sabemos que cada recurso é precioso, mas temos a certeza de que o investimento em bens culturais traduz da melhor forma e com clareza os valores de uma empresa, tornando-a um agente direto para beneficiar e modificar significativamente os cenários com os quais interage.


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APROVAÇÃO DO PÚBLICO

A qualidade das exposições em cartaz e as atividades oferecidas pelo MON têm atraído cada vez mais visitantes. Desde a sua abertura, o museu já contabiliza quase 3 milhões de pessoas que visitaram a instituição.

Mais de 300 mil pessoas visitam o MON a cada ano.

Foi eleito pelos curitibanos o edifício mais bonito da cidade e pelo público do TripAdvisor como o 4º melhor museu do Brasil e o 6º da América do Sul. Presente na reportagem da BBC Culture inglesa com o título de “Dez espetaculares museus do mundo”. Destaque na edição da Vogue norte-americana entre os lugares mais interessantes para visitar fora do eixo Rio-São Paulo. Por quatro anos consecutivos vem sendo apontado no ranking das exposições mais visitadas do mundo, organizado pela revista inglesa The Art Newspaper. Eleito um dos 20 lugares mais bonitos do Brasil pela CNN, um dos 20 museus mais bonitos do mundo pelo guia norte-americano Flavorwire e considerado um dos principais pontos turísticos de Curitiba. Além disso, levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas revela que 94% dos entrevistados qualificam o MON como ótimo ou bom, e que 98% pretendem voltar ao museu para uma nova visita. Em 2013, o projeto “Arte para Maiores” do MON foi contemplado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) com o “Prêmio Modernização de Museus”. 4


MÍDIA E PREMIAÇÕES

Até outubro de 2016, o Museu Oscar Niemeyer já contabilizava cerca de R$ 7,5 milhões de mídia espontânea com mais de 2 mil inserções na mídia impressa, online, TV e rádio, segundo os cálculos da empresa Ieme Comunicação. Em 2015 o total de mídia espontânea foi equivalente a R$ 15 milhões, com 3,5 mil inserções. 5

A Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) indicou em 2016 a mostra sobre o arquiteto Vilanova Artigas entre as três melhores exposições do Brasil. Em 2015, a ABCA concedeu ao MON o prêmio Paulo Mendes de Almeida de “melhor exposição de 2014” pela exposição “João Turin – vida, obra, arte”. No ano de 2011 o museu recebeu dois troféus: o Prêmio Rodrigo de Mello Franco de Andrade pela melhor programação e o Prêmio Maria Eugenia Franco a Maria José Justino e Arthur Freitas, pela curadoria da mostra “O Estado da Arte – 40 Anos de Arte Contemporânea no Paraná – 1970- 2010”, realizada em 2010.


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RELAÇÃO COM A COMUNIDADE

AÇÃO EDUCATIVA

A Ação Educativa tem se empenhado em oferecer atividades que possam desenvolver a sensibilidade e a percepção dos visitantes. Entre as ações que envolvem o público no universo artístico estão: Oficinas: promove a interação entre o público, o artista, sua obra e técnica. Artista do acervo do MON: um artista, que possui obras no acervo do museu, é convidado para dialogar com visitantes e orientar as oficinas.

“Eu pedi para minha mãe me dar de presente uma visita ao Museu Oscar Niemeyer, no dia do meu aniversário.” Bruno, 9 anos, aluno da rede pública do ensino fundamental.

Visitas mediadas e capacitações: são conduzidas por artistas, curadores e arte-educadores, para disseminar o conhecimento sobre o contexto histórico, o autor e as obras de cada exposição. Agendamentos: fazem o elo entre o MON e a comunidade, abrindo as portas do museu para estudantes de todas as faixas etárias de escolas públicas e privadas, faculdades, famílias, grupos de terceira idade, de inclusão e ONGs. Além dessas atividades, a Ação Educativa edita diversos materiais pedagógicos que servem de apoio para o exercício da arte. 6


PROGRAMAS QUARTA

QUINTA

DOMINGO

Todos as quartas-feiras o acesso é gratuito e o MON oferece uma programação especial para os visitantes, com atividades como visitas mediadas, oficinas e contação de histórias. Nas primeiras quintas-feiras de cada mês o MON permanece aberto até mais tarde, e o acesso é gratuito entre 18h e 20h. Nesse horário ocorrem visitas mediadas, palestras e mesas-redondas relacionadas com as exposições em cartaz. Todos os domingos o MON oferece uma programação especial para os visitantes, com atividades como visitas mediadas, oficinas e contação de histórias. No primeiro domingo de cada mês acontece também o projeto “Artista

do Acervo”, com oficinas conduzidas por artistas que possuem obras no acervo do MON.

SAIBA MAIS

COLÔNIA E OFICINA DE FÉRIAS 7

O MON produz em vídeo todas as capacitações, entrevistas e palestras que acontecem no museu, com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre os artistas e as exposições em cartaz, além de fazer um importante registro destas atividades. Este material fica à disposição do público na área de documentação e pesquisa do museu. As atividades programadas para o período de férias escolares oferece aos visitantes opções de entretenimento, cultura e lazer por meio de uma programação diferenciada, em que crianças e adultos participam de uma aproximação com a arte a partir de visitas mediadas às exposições em cartaz, práticas artísticas, teatro, música, contação de histórias e interação com artistas.


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PROGRAMAS

DEMOCRATIZAÇÃO DE ACESSO

A política de democratização de acesso do MON faculta entrada gratuita a alunos de escolas públicas, crianças menores de 12 anos e pessoas maiores de 60 anos.

ACESSIBILIDADE

O acesso ao espaço do museu também é facilitado pela inexistência de barreiras arquitetônicas. O MON possui elevadores e rampas de acesso a todas as salas expositivas e banheiros adaptados em todos os pisos, além de oferecer acesso prioritário para cadeirantes, pessoas com dificuldades de locomoção, idosos, gestantes e pessoas com crianças de colo na bilheteria e na entrada do museu.

MON PARA TODOS

ARTE PARA MAIORES

O projeto destinado a pessoas com cegueira e baixa-visão tem facilitado o contato com as obras em exposição no Pátio das Esculturas, como a confecção de réplicas para exploração tátil, assim como o desenvolvimento da maquete tátil do MON e aplicação do piso podo-tátil. Tem como uma proposta estimular o envelhecimento ativo e promover a fruição dos bens culturais. Visando contribuir efetivamente para uma melhor integração das pessoas com mais de 60 anos, o programa está aberto à participação de toda a comunidade. 8


ACERVO E DOCUMENTAÇÃO

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E REFERÊNCIA

ACERVO DO MON

O Centro de Documentação e Referência do MON possui cerca de 9 mil publicações para pesquisa relacionadas às artes visuais, design e arquitetura. Também estão disponíveis para consulta livros sobre a história da arte, catálogos de exposições, vídeos com depoimentos de artistas e curadores.

O acervo do MON, composto por mais de 4 mil obras, garante para as atuais e futuras gerações a possibilidade de se encantar diante de trabalhos de reconhecidos artistas do cenário nacional e internacional. Diversas técnicas, tendências e épocas formam um painel vasto e plural, constantemente ampliado. Dentre os artistas que constam no acervo do MON destacam-se os paranaenses Alfredo Andersen, João Turin, Theodoro De Bona, Miguel Bakun, Guido Viaro e Helena Wong, além de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Ianelli, Caribé, Tomie Ohtake, Andy Warhol, Di Cavalcanti, Francisco Brennand, entre outros.

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EVENTOS O Museu Oscar Niemeyer disponibiliza diversos espaços para a realização de eventos. O MON conta com excelentes salas e auditórios para a produção de eventos artísticos, corporativos e de cunho social, que também se privilegiam da belíssima estrutura do museu e do contexto cultural da instituição.

AUDITÓRIO POTY LAZZAROTTO PÁTIO DAS ESCULTURAS MINIAUDITÓRIO SALÃO DE EVENTOS

PARQUE

Espaço com capacidade para 345 pessoas, equipado com ar-condicionado e infraestrutura de audiovisual. Espaço localizado no subsolo do museu, com capacidade para 150 pessoas e que se privilegia da exposição permanente de obras tridimensionais pertencentes ao acervo do MON. Espaço reservado na área interna do MON, com capacidade para 60 pessoas sentadas, em ambiente climatizado e com estrutura de som e iluminação. Espaço com capacidade para 500 pessoas sentadas, equipado com uma excelente cozinha industrial para montagem de buffet, em ambiente fechado e com ar-condicionado, além de contar com ampla área externa, adjacente ao salão, com as laterais abertas. Localizado na parte externa do museu, o parque conhecido como “Parcão” é perfeito para grandes eventos, com cerca de 9 mil m² e capacidade para 2 mil pessoas. 10


CULTURA, UM BENEFÍCIO PARA TODOS

Investir em cultura é uma forma da empresa manter um perfil de responsabilidade social e beneficiar um público cada vez mais exigente. Esses fatores, associados à representatividade e ações desenvolvidas pelo Museu Oscar Niemeyer, trazem a certeza de que o seu patrocínio em nossos projetos culturais irá potencializar a vivência da cultura, por meio de acessibilidade, diversidade cultural e educação aos diferentes públicos do museu. Além disso, o MON se tornará um canal para refletir a visão e os compromissos que norteiam os interesses da sua instituição. Esperamos contar com o seu apoio como aliado para o desenvolvimento da cultura em nosso país. 11


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PLANO DE PATROCÍNIO 2017 PROGRAMAÇÃO ANUAL RETORNO INSTITUCIONAL

O PATROCINADOR PODERÁ ESCOLHER:

Inserção de anúncios/ano institucional da empresa patrocinadora no Guia de Programação do MON (edição bimestral - 50 mil unidades) Apresentação da marca do patrocinador no espaço expositivo Inserção da marca do patrocinador nos materiais gráficos de divulgação da exposição: folder, catálogo*, guia de programação Inserção da marca do patrocinador nos materiais digitais de divulgação da exposição: convite virtual, divulgação da exposição no site do museu, tour virtual da exposição, vídeo de programação exibido no MON Café e Bilheteria Inserção da marca do patrocinador nas ações de divulgação realizadas nas redes sociais Locações do Auditório Poty Lazzarotto** Locações do Salão de Eventos (dia)** Cota de ingressos cortesia para as exposições patrocinadas

* SE PRODUZIDO PELO MON ** PARA CRIANÇAS E FAMÍLIAS, E MEDIANTE AGENDAMENTO PRÉVIO. *** MEDIANTE AGENDAMENTO PRÉVIO.

Visitas mediadas para grupos indicados pelo patrocinador*** Oficinas artísticas relacionadas à exposição para grupos indicados pelo patrocinador***

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APRESENTA

PATROCร NIO

APOIO

R$ 1.000.000

R$ 500.000

R$ 250.000

5 cotas

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Pรกgina Dupla (6)

Pรกgina Simples (6)

Pรกgina Simples (3)

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PLANO DE PATROCÍNIO 2017

AÇÃO EDUCATIVA

VALE-INGRESSOS Unidade

PLANO DE PATROCÍNIO 2017 RETORNO INSTITUCIONAL

R$ 20

VISITAS MEDIADAS Grupo (até 30 pessoas)

R$ 10.000

* SE PRODUZIDO PELO MON ** PARA CRIANÇAS E FAMÍLIAS, E MEDIANTE AGENDAMENTO PRÉVIO. *** MEDIANTE AGENDAMENTO PRÉVIO.

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MASTER

BENEFÍCIOS

APRESENTA PATROCÍNIO

APOIO

R$ 800.000

R$ 200.000

R$ 100.000

R$ 50.000

2 cotas

2 cotas

4 cotas

4 cotas

Página Simples (2)

Página Simples (1)

Inserção de anúncio institucional da empresa patrocinadora Página Dupla no Guia de Programação do MON (edição bimestral - 50 mil (5) unidades) Apresentação da marca do patrocinador no espaço expositivo Inserção da marca do patrocinador nos materiais gráficos de divulgação da exposição: convite impresso, folder, catálogo, guia de programação Inserção da marca do patrocinador nas ações de divulgação realizadas nas redes sociais

Locações do Auditório Poty Lazzarotto*

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Locações do Salão de Eventos (dia) *

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Cota de ingressos cortesia para as exposições patrocinadas

1.600

400

200

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Visitas mediadas para grupos indicados pelo patrocinador*

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Oficinas artísticas relacionadas à exposição para grupos indicados pelo patrocinador**

3

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Oficinas artísticas relacionadas à exposição para grupos indicados pelo patrocinador**

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PLANO DE PATROCÍNIO 2017 MATERIAL

FORMATO

QTDE.

Guia de programação (6)

10,5 x 15,5 cm

300.000

Folders (por exposição)

18 x 18 cm (fechado) 20.000

UNIDADES

Convites Virtuais (por exposição)

900 x 1200 pixels

6.000

MAILING MON

Catálogos (por exposição)

a determinar

1.000

UNIDADES

Marca plotada (por exposição)

a determinar

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VEZ

Video da programação MON Café

HD

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Video da programação bilheteria

HD

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Video da programação totem virtual

HD

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Tour virtual

flash e html

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Site Vídeo de capacitação para monitores Visitas guiadas

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UNIDADES/ANO

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HD

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Plotagem de marca nas exposições ou no espaço da Ação Educativa, a ser definido entre o museu e a empresa patrocinadora. 16


FUTUROS PROJETOS E EXPOSIÇÕES “Sua parceria é fundamental para o fomento da cultura.”

Para 2017, o Museu Oscar Niemeyer tem como proposta cultural continuar a realizar exposições que permitam que os visitantes conheçam de forma mais aprofundada a cultura e a produção artística local, nacional e internacional, além de promover uma série de atividades, como encontros, seminários, mesas-redondas, concertos, entre outros eventos que complementem o calendário de nossas exposições. 17


LOS CARPINTEROS

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ARTISTAS DAGOBERTO RODRÍGUEZ, MARCO CASTILLO E ALEXANDRE ARRECHEA CURADORIA RODOLFO DE ATHAYDE

Nesta exposição antológica do grupo Los Carpinteros, composto pelos artistas cubanos Marco Castilho (1971), Dagoberto Rodríguez (1969) e Alexandre Arrechea (1970), serão exibidas aproximadamente 30 obras de diferentes etapas do grupo, desde sua criação em 1991 até a atualidade. A exposição inclui objetos escultóricos, grandes instalações e desenhos, formatos característicos da sua obra. Explorando a interseção entre arte e sociedade, os artistas fusionam arquitetura, design e escultura de forma surpreendente e muitas vezes irônica. O forte apelo visual das obras não se deve somente ao fator lúdico ou ao preciosismo que as caracteriza, senão também à sua riqueza conceitual e às reflexões que as mesmas sugerem. Os objetos escultóricos gigantes e as impactantes instalações se revelam atrativos para todo tipo de público. A obra dos Carpinteros está cheia de referências a momentos chaves da história da arte do século XX como o surrealismo, o pop-art e a arte conceitual, desenvolvendo ao mesmo tempo uma linguagem própria e inovadora, o que faz sua obra inconfundível. Seus primeiros trabalhos, esculturas construídas em madeira - motivo pelo qual começaram a ser chamados de “carpinteiros” - representam objetos do cotidiano distorcidos e desprovidos do seu caráter utilitário original. 18


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HÉLIO OITICICA

O trabalho de Hélio Oiticica é um convite à imersão em um mundo estruturado e pensado para quebrar as barreiras entre o espectador e a obra de arte. Dos originais parangolés aos bólides complexos, capazes de remodelarem com o olhar por meio de texturas, cores vivas e elementos que provocam o imaginário, ele é a síntese do artista libertário. Agiu como um verdadeiro inventor e anfitrião de seus próprios trabalhos, resultantes de uma mente aguda, inquieta, movida por técnica precisa e valores que encontravam nas questões sociais e políticas sua grande tela para se esboçar. Revolucionou a arte mundial com suas obras partícipes e democráticas criadas por um espírito brasileiríssimo que encontrava inspiração nos emaranhados culturais do país, como as favelas, o carnaval, o samba e outras manifestações originalmente populares. 19


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ANTICORPOS

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IRMÃOS CAMPANA ARTISTAS FERNANDO E HUMBERTO CAMPANA CURADORIA CONSUELO CORNELSEN

Exposição dos irmãos Fernando e Humberto Campana, conhecidos por suas inigualáveis e sofisticadas qualidades técnicas, os irmãos usam os mais diversos materiais emaranhados ou entrelaçados, como algodão, plástico e cobre, retalhos coloridos e estampas em formas exuberantes, transformando, por exemplo, uma cadeira em uma obra de arte. Com peças que materializam o gênio inventivo, explosivo, inquieto, o espírito imaginativo de nosso tempo e de nosso povo, os irmãos Campana, percorrem o mundo em busca de inspiração para suas criações. Um ir e vir constante que traz como resultado uma obra de matriz brasileira e expressão universal. 20


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A REVOLUÇÃO MODERNISTA NO BRASIL

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FLÁVIO DE CARVALHO

Flávio Carvalho foi um dos grandes nomes da geração modernista brasileira, atuando como arquiteto, engenheiro, cenógrafo, teatrólogo, pintor, desenhista, escritor, filósofo, músico, entre outros. A exposição contará com pinturas, desenhos, gravuras e performances; imagem holográfica de Flávio com o New Look; maquetes e grandes painéis abrangendo as várias e múltiplas facetas da vida e obra de Flávio. Será montada uma réplica do clube criado por Flávio de Carvalho, Di Cavalcanti, Antônio Gomide e Carlos Prado em 1932. O Clube servia de ponto de encontro dos artistas, intelectuais e jornalistas que ali organizavam festas, palestras, apresentações, exposições, etc. Na entrada, um tapete interativo e uma placa neon; no interior do espaço, uma parede ou mesa multitouch. O palco do teatro (Teatro da Experiência) terá uma réplica do cenário da peça de Flávio (exibida 3 vezes até ser fechada e proibida pela polícia): “Bailado do Deus morto”. 21


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NÃO ESTÁ CLARO ATÉ QUE A NOITE CAIA

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ARTISTA JULIANA STEIN CURADORIA AGNALDO FARIAS

A artista trabalha com a composição de palavras e formulações escritas e tem o objetivo de tencionar os campos da fotografia e linguagem partindo das escolhas que fundamentam a construção da imagem na trajetória de seu trabalho. Como sugere o título, elementos de aparição e práticas de interpretação são colocados em relação para produzir reflexões sobre imagem e fotografia contemporânea. A mostra será composta por 30 obras da artista, que se utilizarão de materiais como acrílico, neon e intervenções em vinil. 22


S I A U S I V S E T R A

EQUILÍBRIO CRÍTICO E DESASTRES ARTISTAS LÍGIA BORBA E CARINA WEIDLER CURADORIA PAULO REIS

Em Equilíbrio Crítico, quatro grupos escultóricos que tem em comum o procedimento de reprodução de objetos em técnicas cerâmicas variadas por meio de moldes onde cada cópia é feita de maneira a apresentar algum grau de diferença, demonstrando assim um desenvolvimento em narrativa literária temporal. Já em Desastres é um projeto de exposição alicerçado em trabalhos em cerâmica primordialmente, mas também envolvendo vídeos. Os trabalhos procuram abranger, de forma rizomática, aspectos da imprecisão do processo, arruinamento e dúvidas sobre a consistência da matéria. Envolvem questões de escala e artifícios de personificação para construção de cenas de pendor cômico. Também está dividido em quatro grupos de trabalhos. 23


CINCO ELEMENTOS

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ARTISTA JULIANE FUGANTI CURADORIA MARIA JOSÉ JUSTINO

Em Cinco Elementos, de Juliane Fuganti, os cinco elementos são tomados de empréstimo da conceituação de Malevich. O elemento arte adiciona-se a terra, ao ar, ao fogo e a água. A multiplicidade dos elementos, que podem ser pensados de modo isolado ou combinado, também intenta mostrar a versatilidade da artista, que transita com segurança por várias técnicas, da gravura à pintura, da fotografia ao vídeo. Ao mesmo tempo em que Fuganti comprova suas habilidades manuais, conquistadas ao longo de uma sólida carreira, a exemplo de suas impressões em xilo e gravura em metal, a artista tem seu olhar treinado para deslocar suas inquietações para outros suportes, tais como o vídeo. Da terra Fuganti levanta suas cerâmicas, fazendo brotar flores de um jardim imaginário. A suavidade do toque da mão da artista na argila precisa passar por uma espécie de ritual milenar de queima. É, então, o fogo que entrega a obra em sua forma definitiva. A água dilui-se tanto em intervenções apostas nas fotogravuras, conferindo-lhes leveza, como no vídeo que nos transporta ao local onde o mar avança a terra. Fuganti elegeu os manguezais paranaenses como cenário de suas filmagens. Ao adentrarmos a exposição de Fuganti, feita da matéria dos cinco elementos, respiramos ar e arte. 24


S I A U S I V S E A

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COLETIVA PARANAENSE ARTISTAS ANTONIO ARNEY, FERNANDO VELLOSO E MARIO RUBINSKI

Antonio Arney dos Santos (Piraquara PR 1926). Pintor. Cedo se interessa por artes, tendo como exemplo seu próprio pai, pintor, fotógrafo e marceneiro. Começa a pintar em 1956 como autodidata, na cidade de Curitiba.

Fernando Pernetta Velloso Nascimento - 1930 - Curitiba PR - 8 de setembro. Formação - s.d. - Paraná - Curso de Pintura na Escola de Belas Artes do Paraná, tendo freqüentado o Ateliê de Guido Viaro. Cronologia Pintor, gravador, museólogo, crítico de arte.

Mario Beckmann Rubinski (Curitiba PR 1933). Pintor, desenhista e professor. Estuda na Escola de Belas Artes do Paraná e cursa didática de desenho na Faculdade Católica do Paraná, em 1958. Realiza capas de catálogos de salões paranaenses e participa da comissão julgadora do Salão de Artes Plásticas para Novos entre 1969 e 1971 e leciona na Casa Alfredo Andersen, durante dez anos. 25


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FREDERICO KIRCHGÄSSNER

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VANGUARDA EXPRESSIONISTA ARTISTA FREDERICO KIRCHGÄSSNER CURADORIA SALVADOR GNOATO

Frederico nasceu na Alemanha (1899-1988), mas foi registrado no Brasil. Estudou por correspondência, artes plásticas e arquitetura na Architectktur System Karnack-Hachfeld de Potsdam e na Deutche Kunstschule de Berlim. Frederico produziu desenhos e óleo sobre tela, durante inúmeras décadas, muitas obras com temas fantásticos com escritas poéticas em alemão e português. Trabalhou como topógrafo na prefeitura, quando executou em 1929, Planta de Curytiba desenhada a nanquim sobre tecido. Em 1953 elaborou uma serie de desenhos sobre Curitiba em comemoração do centenário de emancipação política do Paraná. Frederico projetou e construiu sua casa em 1929, considerada o primeiro registro de arquitetura moderna em Curitiba. Esta casa é uma pequena obra-prima pela implantação e distribuição do programa; pelo cuidado na técnica com que foi construída; pelos pórticos e utilização do terraço do último pavimento; pela racionalidade na concepção da cozinha em corredor e pelo requinte em que foram executados todos os detalhes da casa. Contemporâneas de Gregori Warchavchik, as casas de Kirchgässner tem prestígio internacional conforme atesta o livro Casa Modernista: A History of the Brazil Modern House, de Alan Hess, publicado em 2010 pela Editora Rizzoli. 26


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NORDESTE REINVENTADO ARTISTAS ABRAÃO BATISTA, AMARO FRANCISCO, ANTÔNIO CELESTINO, CÍCERO LOURENÇO, CIRO FERNANDES, COSTA LEITE, DILA, ELIAS SANTOS, ELOSMAN, EXPEDITO, FRANCISCO DE ALMEIDA, ENÉAS, HAMURABI BATISTA, GILBERTO PEREIRA, J. BORGES, JOÃO PEDRO DO JUAZEIRO, JOSÉ ALTINO, JOSÉ LOURENÇO, MANOEL INÁCIO, MESTRE NOZA, MINELVINO SILVA, NALDO, NILO, STÊNIO DINIZ E WALDEREDO GONÇALVES CURADORIA BENÉ FONTELES

A xilogravura no nordeste nasce da mão calejada do homem do campo que, com a enxada que vai cavando a terra e com a goiva improvisada vai sulcando o taco de madeira com inspiração e maestria, pois muitos dos artesãos são também lavradores e poetas, produzindo ao mesmo tempo frutos e matrizes de poesia. Os xilógrafos nordestinos, também autores de versos de cordéis de remota origem provençal e ibérica, foram os primeiros artistas a alimentar o imaginário visual do sertanejo com representações de sua própria cultura ou recriadas a partir das raras publicações vindas da Europa, que chegaram ao Nordeste desde o final do século XIX. No início do século XX, os xilógrafos nordestinos ilustraram os novenários, os almanaques, os cordéis, que passam por temáticas religiosas, políticas e eróticas e vão colaborar também com publicidade, por meio da execução de rótulos de bebidas, de folhetos comerciais e da criação e reprodução de marcas e logomarcas. Nesta mostra, é apresentada a trajetória da xilogravura nas últimas cinco décadas, revelando-se nela a rica plasticidade do imaginário popular, a partir da exemplar obra de tantos e geniais mestres xilogravadores. Pela xilogravura, o Nordeste é reinventado e se reinventa eternizando-se no que grava. 27


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TRAJETÓRIA MODERNISTA CURADORIA ANTONIO SERGIO BESSA

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Paulo Bruscky é um pioneiro da arte correio, poeta, criador de livros de artista, inventor, artista performático, fotógrafo e cineasta. Desde que começou a fazer arte na década de 60, ele concentrou-se em obras que encorajavam os espectadores a prestar atenção para o mundo ao seu redor e ao mesmo tempo questionar a própria natureza e finalidade da prática artística. A exposição contará com cerca de 120 obras realizadas entre 1970 e 2013, entre instalações, livros de artista, foto linguagem, arte correio, xerox, fax, poesia visual, poema-processo, artdoor, arte-classificada, vídeo-arte, objetos, EEG art e outras obras conceituais. 28


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VESTIDOS EM ARTE OS NUS NOS ACERVOS DOS MUSEUS DE CURITIBA ARTISTAS POTY LAZZAROTTO, RAUL CRUZ, CARYBÉ, UIARA BARTIRA, FERNANDO CALDERARI, IBERÊ CAMARGO, LÍVIO ABRAMO, MARCELO GRASSMANN, JACEK SROKA, GILDA BELCZAK, OSWALDO GOELDI, GUIDO VIARO, LASAR SEGALL, LOUISE BOURGEOIS, CLAUDIA ANDUJAR, THEODORO DE BONA, FRANCISCO STOCKINGER, PAUL GARFUNKEL, NEGO MIRANDA, ZACO PARANÁ, ENTRE OUTROS. CURADORIA STEPHANIE DAHN BATISTA

Mostra que é resultado de uma longa investigação sobre a representação do corpo humano na arte. Assim, ela analisa e contextualiza as imagens artísticas dos corpos nus, especificamente nos acervos públicos, produzidas durante o século XX até a atualidade sob o conceito de staging gender que visa cruzar as áreas de História da Arte e os Estudos de Gênero. Os nus recebem inscrições discursivas de gênero, raça e classe uma vez que o corpo é um lugar simbólico entre o indivíduo e a sociedade. A partir da abordagem da história oral, os nus analisados estão sendo confrontados com entrevistas filmadas de professores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) e as modelos dos anos 60 a 80 sobre as aulas da disciplina Desenho com “modelo vivo” trazendo noções morais em relação a nudez no campo local da arte bem como a condução e sua dinâmica da aula do desenho do nu. 29


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C O N T A T O

Glaci Gottardello Ito

+ 55 41 3350-4466 glacigo@mon.org.br

Coordenação de Comunicação e Marketing

Rua Marechal Hermes, 999 | Centro Cívico ∙ Curitiba ∙ PR | CEP: 80530 230 | Tel.: 41 3350 4400 www.museuoscarniemeyer.org.br 30


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