Revista Duo - 062

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Carmen Steffens CarmenSteffensOnline

@carmensteffens


EDITORIAL

Foto: Tiago Cazaniga

NOVOS VENTOS Dando continuidade ao projeto que chamamos “personalidades” e estampa nossas próximas edições, apresento para você Ludmila Rogério Martins Vodianitskaia e Sandra Wille, empresárias da nossa cidade que estão à frente do restaurante Santa Mistura. Com um projeto autoral, voltado para à cultura local com muito sabor, temos muito que conversar com as empreendedoras que são sinônimo de qualidade e da arte de servir bem. Coroamos a edição com um evento de lançamento da revista e que promove também o novo projeto do Arte Cultura Santa Mistura, vale a pena

conferir tudo! As edições Duo personalidades acontecem em comemoração ao ano dez da Duo e são dez histórias locais da nossa cidade contadas de uma forma que você pouco conhece. Outubro tem muita coisa: moda local de alto nível, gastronomia, casa e decoração, saúde e social. Pautas sobre cultura bem interessante, matérias extras sobre violência contra a mulher, Dia do Enólogo, na saúde, como trabalhar a educação montissoriana para o desenvolvimento saudável das crianças. Para finalizar e atrair você ainda mais para essa edição, uma matéria

EXPEDIENTE

DIAGRAMAÇÃO

Toni Furtado super interessante sobre os professores que fizeram muito sucesso no passado, se aposentaram da profissão, mais continuam com muitos eternos alunos. Desejamos um ótimo mês para vocês, excelente leitura e ficamos à disposição. Deixo a pergunta, quem será a próxima personalidade da capa da Duo? Aceitamos casos reais joinvilenses de sucesso como sugestão. Nos vemos por Joinville! ■

ASSINATURAS atendimento@revistaduo.com.br

DIRETORA ADMINISTRATIVA Camila Barros Del Pino camila@revistaduo.com.br 47 3043 2150 monograma@monogramadesign.com

DIREÇÃO GERAL Toni Furtado toni@revistaduo.com.br 98423-3934 | 3043-2150

JORNALISMO Taty Feuser MTB 003171 JP/SC redacao@revistaduo.com.br Tabata Kadur

ANUNCIE EM NOSSA REVISTA!

COLABORADORES CAPA Sandra Wille e Ludmila R. M. Vodlanltskala Fotografia: Tiago Cazaniga Beleza: Alexandre Simas e Alexandre Sardagna Vestem: Loja PRINCESA (www.lojaprincesa.com.br) Joias: Scheffer Atelier (www.schefferatelier.com.br) Agradecimentos: Galeria 33 Art House

Ale Lobo, Aurea Raquel Pirmann, Cláudia Petry, Debora Mattos, Edna Castilhos, Henrique Klein, Ivanise Vieira Ogliari, Jéssica Wegener, Johny Jablonski, Junior Borges, Luciane Borges, Pedro Jaime Rosa Junior, Marileia Wilke, Rosane Duarte Maia, Rubens Herbst, Wilmar Cidral.

REVISÃO Araceli Hardt MTB 02461 JP/SC

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Toni Furtado (47) 9 8423-3934 toni@revistaduo.com.br Camila Barros (47) 98856-6889 camila@revistaduo.com.br

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ÍNDICE

CASA & DECORAÇÃO

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DESTAQUE DO BEM

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DUO MODA

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Bem-vindo ao futuro!

Semana lixo zero

Saint Tropez

COMPORTAMENTO

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DUO EXTRA

56

DUO ESPECIAL

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SOCIAL DUO

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Do que as crianças precisam?

Mulheres, o silêncio precisa acabar!

CAPA

Uma mistura que deu certo.

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Eterno professor!

Lançamento da Duo edição personalidades de setembro

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CASA&

DECORAÇÃO

Bem-vindo ao futuro! Confira os próximos produtos high tech que vão invadir sua casa Por Ricardo Ferreira - Arquiteto (ricferrarqint@yahoo.com) Foto: Divulgação

Q

uando falamos sobre a casa do futuro, muitas vezes não nos damos conta é que esse futuro está mais próximo do que imaginamos. Prova disso são as

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novidades apresentadas na edição 2018 da Consumer Eletronics Show (CES), maior feira de tecnologia do mundo realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos. Muitos ainda são protótipos, porém vários já têm data

para ingressar no mercado. Separei alguns desses produtos high tech apresentados na feira e que, quando você menos imaginar, estarão na sua sala, no banheiro, na cozinha e no seu corpo.


REINVENÇÃO DO QUADRO NEGRO O home office vai ficar mais interessante com esta novidade da Samsung: o Flip é uma tela de

CHEGA DE PASSAR ROUPA Na casa do futuro, não vamos precisar fazer muitas tarefas

BANHO RELAXANTE A TOTO lançou o primeiro modelo de banheira do mundo onde o seu corpo flutua, proporcionando

RECIPIENTE INTELIGENTE Segundo um estudo da National Resources Defense Council, publicado em 2012, as famílias americanas desperdiçam 40% dos alimentos que trazem do mercado. Pensando em evitar esses excessos com comida, a startup americana Ovie criou o

BONITO, ÚTIL E FUNCIONAL Quem disse que projetores precisam ser robustos? Esta novidade da Sony, o 4K Ultra Short Throw Projector (LSPX-A1), é a

UMA BABÁ PARA SEU BICHINHO Este pequeno robô, da easyPet, permite que você brinque e alimente seu gato ou cachorro à distância. Com dispenser para ração, câmera, microfone e alto-falante, a bola pode

55 polegadas e resolução 4K que espelha o conteúdo do seu celular ou notebook e permite desenhar virtualmente ao redor, usando cores e espessuras variadas e para apagar, é só passar a mão.

domésticas. Prova disso e o produto que a FoldiMate, uma startup da Califórnia, lançou durante a CES. Eles apresentaram uma máquina capaz de dobrar de 20 a 40 peças de roupa entre dois e quatro segundos.

a mesma sensação que os astronautas têm quando estão no espaço. Flotation Tub é o nome da novidade que ainda tem hidromassagem e um travesseiro especial.

Smarterware, um dispositivo que avisa antes da sua comida estragar. Funciona como uma espécie de tag, que pode vir num pregador, numa fita ou num pote de vidro, capaz de identificar os alimentos e sincronizar com a Alexa ou outro assistente virtual. O aplicativo mostra quantos dias restam para cada item, sugere receitas e até ajuda a comprar aquele item que falta para completá-la.

prova de que tecnologia e decoração estão cada vez mais unidos. O móvel com acabamento metálico, madeira e tampo com textura de mármore já tem alto-falantes e subwoofer embutidos, e reproduz uma tela 4K de 85 a 120 polegadas.

ser controlada pelo smartphone, e pode ser atirada para longe, exatamente como fazemos presencialmente. O aplicativo conta as calorias e as atividades do seu pet, e você ainda pode programar os exercícios que deseja realizar mesmo se estiver muito ocupado, deixando o seu bicho sempre entretido.

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CASA&

DECORAÇÃO

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estressado em casa após um dia exaustivo de trabalho? Basta preencher o app e a máquina fabrica, na hora, um blend especial para você relaxar.

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entre outros fatores que resultam em conforto e ainda apontam o início de uma simples gripe até prever um infarto.

CHEGA DE BRIGAR PELO CONTROLE A tecnologia das telas MirraViz MultiView permite que você consiga, numa mesma tela, assistir a um programa de TV enquanto a outra pessoa ao seu lado assiste outro

totalmente diferente ao mesmo tempo. Uma tela de 80 polegadas, por exemplo, pode oferecer diferentes visões para quatro a seis pessoas.

PARA OS ESQUECIDOS A partir de agora você não vai mais esquecer o guarda-chuva ou a carteira em casa. A startup chinesa Pitaka criou o MagHive, que te avisa de tudo o que for necessário e ainda guarda alguns de seus pertences. A estrutura de madeira magnética é

capaz de segurar chaves, deixa o seu celular carregando, e ainda possui uma tela, conectada à internet, onde ele te avisa a previsão do tempo, se vai chover ou não, quais são seus compromissos, entre outros lembretes.

HORTA CONECTADA A marca ēdn, apresentou um projeto que ajuda a ter hortaliças e temperos sempre fresquinhos dentro de casa, mesmo em espaços pequenos. Um jardim que se conecta ao celular, tem rega automática e

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iluminação especial para um crescimento saudável, além de um design bem moderno. O Small Garden 2 vem em um suporte de madeira com alça em alumínio escovado. ■



DESTAQUE DO BEM

Semana

LIXO ZERO Como cada um pode contribuir para o descarte correto do lixo? Já na 5ª edição, a Semana do Lixo Zero, convoca a comunidade joinvilense para fazer a sua parte na gestão dos resíduos. Por Edna Castilhos Fotos: Rastro Soluções Sustentáveis

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D

e acordo com o Instituto Lixo Zero, o conceito “lixo zero” consiste em aproveitar ao máximo de forma correta o encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos e a redução (ou o fim) destes materiais para os aterros sanitários e\ou para a incineração. A 5ª edição da Semana Lixo Zero acontecerá em Joinville, entre os dias 19 a 29 de outubro e expectativa é de organizar cerca de 80 ações que impactam positivamente o meio ambiente. A semana é marcada pela busca de soluções para a problemática da produção excessiva e descarte incorreto do lixo. O tema abordado em 2018 será “Atitude Cidadã”, com foco em ações voltadas para despertar a responsabilidade de cada um na gestão dos


“[...] a 4ª edição da Semana do Lixo Zero em Joinville, teve a participação de 3,2 mil pessoas nas mais de 85 ações gratuitas realizadas em vários pontos da cidade”.

próprios resíduos. Esse evento é organizado pela empresa joinvilense Rastro Soluções Sustentáveis, em parceria do Instituto Lixo Zero Brasil, apoiando ações semelhantes em outras cidades como Florianópolis, Curitiba, Belo Horizonte e Recife. O evento conta com a ajuda dos parceiros e voluntários e impacta pelo menos 200 mil pessoas por ano. “A Semana serve como uma vitrine de práticas ecológicas, mostrando iniciativas já existentes e fomentando o debate para o desenvolvimento de soluções conjuntas para tornar Joinville uma cidade mais sustentável”, explica um dos sócios da Rastro Soluções Sustentáveis, Arthur Rancatti. Em 2014, Arthur Rancatti, Gustavo Ritzmann e Evelin Garbin trabalhavam em indústrias de Joinville, mas também atuavam como voluntários do Instituto do Lixo Zero. “As empresas começaram a perguntar como poderiam implantar as ações sustentáveis dentro das empresas, foi neste momento que percebemos a oportunidade de negócio e criamos a nossa empresa Rastro, para fazer este tipo de serviço: oferecer palestras, treinamentos e contribuir com o conhecimento em geral”, conta Arthur. A Semana Lixo Zero Joinville, em junho de 2017, foi case de sucesso apresentado no 1º Congresso

Internacional Cidades Lixo Zero, realizado em Brasília. A cidade foi destaque por sediar uma das mobilizações mais bem organizadas do país, por ter conseguido a participação de mais de 15 mil pessoas nos últimos quatro anos e levado o conceito lixo zero para mais de 200 mil pessoas. Ainda no ano passado, a 4ª edição da Semana do Lixo Zero em Joinville, teve a participação de 3,2 mil pessoas nas mais de 85 ações gratuitas realizadas em vários pontos da cidade. Também envolveu mais de 200 voluntários e mobilizou 55 organizações dos setores público e privado. Foram realizadas 45 palestras, 16 campanhas de coleta, dez oficinas, sete visitas técnicas e cinco feiras e exposições. Foram organizadas três ações de limpeza, que possibilitaram o recolhimento de três caçambas de lixo. Foi recolhido 1,5 tonelada de resíduos eletrônicos, entregues pela população em pontos de descarte voluntário organizados por parceiros da mobilização. “A cada ano sentimos a energia aumentar, vemos uniões acontecendo, sementes brotando. Sementes de uma nova consciência, de pessoas mais despertas e conectadas. O maior benefício da Semana Lixo Zero é criar espaços

nos quais podemos reunir diversas pessoas que estão fazendo o bem, compartilhar sentimentos e renovar esperanças de que a mudança quem faz somos nós”, comenta Gustavo Ritzmann, organizador e um dos sócios da Rastro Soluções Sustentáveis. ■

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MATÉRIA DE CAPA

Santa Mistura um caminho de sucesso

Ludmila e Sandra, à frente do Restaurante Santa Mistura, que acaba de completar seis anos, abrem as portas de seu negócio e de suas vidas. Elas conversam com a Duo sobre sua amizade e parceria. Por Tabata Kadur Fotos: Tiago Cazaniga Looks: Loja Princesa Beleza: Alexandre Simas e Alexandre Sardagna Joias: Scheffer Atelier

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MATÉRIA DE CAPA

A história de duas mulheres CONHEÇA LUDMILA

“Nossa vida não é só trabalhar e adquirir coisas. É poder desfrutar dos momentos: conhecer lugares, arte, experiências”.

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Nascida no interior de São Paulo, Ludmila Martins Vodianitskaia, estudou engenharia e veio para Joinville para dar início a sua vida profissional, trabalhando para a indústria. Depois de algumas experiências, abraçou o ramo de gastronomia, onde atua. “Fiquei na cidade, trabalhei em outras empresas, abri meu negócio no ramo de alimentação onde fiquei dez anos à frente, empresa essa que se tornou referência em Joinville”, conta. Sempre ligada à arte e à cultura, ao chegar em Joinville sentiu falta de uma movimentação cultural. “Costumo viajar bastante, visito museus, gosto de apreciar alta gastronomia. Sou muito ligada a essas outras experiências da vida. Essa parte da vida que envolve o lazer e os prazeres que realmente preenchem a gente”, diz. E esse desejo por trazer mais experiências e oportunidades à cidade foi crescendo: “sentia falta da arte em Joinville. Mas aqui é o lugar que eu escolhi para trabalhar, casei aqui, tive filhos aqui, moro aqui. Queria que a cidade não fosse só um lugar para trabalho, mas onde a pessoa pudesse se divertir”. Além de empresária, Ludmila também foi esposa e é mãe. “Tenho uma filha de 26 anos que faz medicina. E meu marido que sempre trabalhou para a indústria joinvilense, também tinha relações com a ONU. Eu estava sempre em contato com outras esferas de conhecimento, de pessoas, de pensamentos, de cultura”, conta a empresária. Tudo isso a tornou a mulher forte e entusiasta que é. “Isso me fez uma pessoa que quer algo a mais, que está fervendo. Busco sempre referências fora para trazer e fazer coisas maiores aqui,”, afirma.


CONHEÇA SANDRA De Curitiba para São Paulo, onde se especializou na sua área de atuação, a fonoaudiologia, Sandra Wille veio para Joinville onde trabalhou por dez anos no Hospital Dona Helena, junto à equipe de neurologia e no H.S.J na unidade de AVC. “Depois desses anos na área, resolvi mudar os ares”, conta. Assim como Ludmila, ao chegar a cidade também sentiu falta da movimentação cultural dos grandes centros. “Senti essa falta de cultura e experiências em Joinville desde que vim pra cá, há 22 anos. Talvez essa falta foi o que gerou inquietação e movimento em minha vida. Joinville com o potencial que tem, não poderia ter um déficit de oportunidades culturais tão grande”. Depois de quatro anos em Joinville, teve a sua primeira filha e três anos depois, veio a segunda menina. “Nesse período me dediquei mais a minha vida pessoal e familiar. Quando minhas filhas já estavam mais independentes voltei a me questionar sobre o que eu gostaria mesmo de fazer. Passei a pensar que queria fazer algo que me desse prazer e que eu gerasse alegria, uma experiência feliz para as pessoas”, relembra Sandra. O desejo por iniciativas que envolvessem cultura e arte a motivaram a nunca ficar parada e tomar iniciativa no meio gastronômico e cultural joinvilense. “Eu acredito que precisamos ir para o lugar onde há mais fomentação para crescermos. Fui ensinada assim. Você é muito semelhante ao meio em que você vive. Minha educação me ensinou que eu preciso ter horizontes e olhar para fora. O que fizemos no Santa Mistura, na minha opinião, é

o mínimo que podíamos fazer pela cidade”, revela a empresária. Sandra reforça que sua essência está ligada ao seu desejo de ver o mundo e viver experiências marcantes. “Vim de uma família tradicional e fui a primeira a fazer intercâmbio. Pra mim foi vital a diferença de olhar que ganhei após a experiência. Passei por três famílias e foi incrível tudo que aprendi. Passei a ver que existem várias formas de se viver e de ver o mundo”, diz.

“Passei a pensar que queria fazer algo que me desse prazer e que eu gerasse alegria, uma experiência feliz para as pessoas”.

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MATÉRIA DE CAPA

Uma mistura que deu certo

“Vamos fazer a cidade acontecer, já que moramos aqui, vivemos aqui e gostamos daqui”.

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Sandra e Ludmila foram aproximadas por uma amiga em comum há 21 anos e desde então são muito ligadas. Ali deu-se início à amizade, que mais tarde também se tornaria sociedade. A vontade de trazer novas experiências a Joinville era evidente em ambas. “Nós sentíamos a falta de experiências em Joinville. Uma cidade muito carente de shows, espetáculos, teatro, exposições de arte e até de cinema. E é a cidade considerada a terceira maior economia do Sul do país, ela precisava ter uma movimentação maior. Buscamos um pouco disso, e de manter as pessoas aqui na cidade”, diz Ludmila. “Queríamos transformar essa cidade que tem uma vocação industrial, para trabalho, onde as pessoas vão se divertir fora. O desejo de transformar isso era uma coisa que nós duas tínhamos dentro da gente”, contam as sócias. Foi em 2007, depois de muita vivência na cidade que Sandra e Ludmila se reencontraram. “Estávamos no mesmo momento da vida, mudando nossos rumos profissionais e querendo fazer algo novo para a cidade”, relembram. Foi assim que criaram juntas o projeto “Cultura em Companhia”. “Queríamos trazer uma ideia que envolvesse cultura, felicidade, confraternização. Que fosse uma festa com valores agregados, com ‘algo a mais’. Disponibilizar a arte para quem nunca foi a uma galeria, por exemplo”, explica Sandra. Essa experiência aconteceu entre os anos de 2007 e 2009 e foi um sucesso. No ano seguinte, novos planos levaram as amigas a tomarem rumos diferentes, trabalhando em outros projetos, separadas. Em 2012, ao se sentirem insatisfeitas com suas escolhas profissionais, pensaram em


retomar o projeto, que havia dado certo, mas dessa vez mais robusto, com um espaço para chamar de ‘seu’. Foi quando surgiu o Santa Mistura, trazendo para Joinville gastronomia, arte e eventos. “O Santa Mistura já surgiu com essa genética. Ele tinha que ter a arte no meio. Também queríamos que

o espaço pudesse proporcionar as experiências do ‘Cultura em Companhia’”. Em seis meses o Santa Mistura foi concebido e montado. Inaugurado em outubro de 2012, no mesmo endereço desde sua abertura, a casa e a proposta do Santa casaram desde o primeiro olhar. “A proposta inicial visava ter

gastronomia, um café e trazer arte, e itens interessantes para serem comercializados da cidade. Queríamos que as pessoas encontrassem aqui iniciativas interessantes de Joinville. Além de referências de arte, desde o começo em parceria com a galeria da Zilda Fraletti”.

O santo resultado! A casa continua com a proposta de abrir para almoço e manter o funcionamento do café até o horário do jantar. Com um estilo mais cosmopolita, a casa oferece espaços para reuniões, wi-fi para quem quer trabalhar, e também tomar um café. O Santa cresceu, e com ele também cresceu sua gastronomia. O setor corporativo também expandiu por conta dos espaços e da localização, favorável aos encontros e reuniões. A gastronomia do Santa Mistura é sua marca registrada, desde janeiro de 2013 sob o comando de Jonni Colin. “Nossas carnes, frutos do mar e peixes são muito bons. Temos procedência, qualidade em matéria-prima. Intitulamos nossa cozinha

internacional porque cada prato puxa para uma região”, diz Ludmila. Mas para garantir todo o sucesso, as empresárias contam que traçaram longos caminhos de adaptação e lapidação do negócio. “Por dois anos praticamente moramos aqui. Chegávamos antes e saíamos por último. Observamos cada detalhe para instruir nossa equipe, deixar tudo do nosso jeitinho, com nossa personalidade. A maioria do nosso pessoal está desde o início conosco. Ao mesmo tempo que nossa equipe faz um bom atendimento, deixamos as pessoas a vontade, sem aquela rigidez. Queremos que nossos clientes se sintam em casa, se sintam bem”, afirmam.

Como planos futuros, Sandra e Ludmila pretendem consolidar o que já construíram. Continuar investindo na estrutura do restaurante, como a nova adega que foi instalada para um melhor e maior aproveitamento dos vinhos. “Para sempre melhorar e aperfeiçoar aquilo que já temos. Manter sempre o nosso padrão. Acredito que chegamos num momento em que o Santa Mistura está estabelecido. Precisamos tocar o negócio e manter o padrão de serviço e atendimento. Mas isso será sempre em qualquer empresa. Eu vejo o projeto ‘Arte e Cultura Santa Mistura’, ajuda o Santa a ser mais do que ele é”, afirma Sandra.

Fotos: Arquivo Pessoal

grandes momentos do santa

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Fotos: Arquivo Pessoal

MATÉRIA DE CAPA

Arte e Cultura Santa Mistura Para gerar uma fomentação na cidade, com o conhecimento e know-how que as sócias adquiriam ao longo dos últimos anos, o projeto Arte e Cultura Santa Mistura tem como objetivo reforçar a marca do Santa Mistura e criar uma experiência uma vez ao ano, que envolva momentos de descontração e lazer com valor agregado. Um entretenimento com conteúdo. Nessa primeira edição, para também celebrar o aniversário

Equipe

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de seis anos do Santa, Sandra e Ludmila promoverão uma festa, com a identidade do restaurante, com boa música, gastronomia, performances e cultura. Como marca, as sócias pretendem deixar o Santa como uma referência na cidade. “Pensamos que as iniciativas que vierem depois

sejam referência como a Santa se tornou, ou melhor”, afirma Ludmila. “Nós somos a referência para nossos filhos, queremos que eles vejam que estamos fazendo algo para melhorar o lugar onde vivemos, não basta apenas reclamar é preciso se movimentar”, conclui Sandra.


Bate-bola COM LUDMILA E SANDRA

Duo: Fé? Ludmila: a base que sustenta. Sandra: segurança. Duo: Família? Ludmila: alicerce de onde trazemos nossos valores e aprendizados. Sandra: família é amor. Duo: Um medo? Ludmila: rumo da sociedade, a perda de valores. Sandra: de me acomodar, de estagnar. Duo: Uma viagem? Ludmila e Sandra: impossível escolher. Conhecer lugares novos é sempre bom, cada lugar é único e o momento especial.

Duo: Gastronomia, cultura e arte? Ludmila: é a vida. Sandra: é essencial. Duo: Joinville é para mim? Ludmila: gratidão. Sandra: um desafio. Duo: Uma frase que marca suas vidas. Ludmila e Sandra: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Duo: O que inspira Ludmila e Sandra? “Todo o meio ou pessoas com iniciativa para fazer o melhor: associações e organizações que visam melhorar o meio ambiente, cidades, pessoas, são coisas que nos inspiram. Todo mundo que quer e faz um mundo melhor! Busco saber o que as pessoas têm feito de bom, quer na área de ciências, tecnologia, gastronomia, desenvolvimento de pessoas. Iniciativas que visam melhorar e transformar, são inspiração, em qualquer área”. ■

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GASTRONOMIA Monique Engels

Foto: Banco de Imagem

22 de Outubro: Dia do Enólogo

VINHO FAZ BEM PARA O CORAÇÃO

O

vinho está presente na história da humanidade desde as civilizações mais antigas. Registros históricos dão conta de sua utilização em celebrações, eventos sociais e rituais religiosos de povos da antiguidade como egípcios, gregos e fenícios, para citar alguns. Além de fazer parte de diversos períodos e transformações econômicas e culturais dessas sociedades, o vinho sempre ocupou lugar de destaque também na medicina. Seu uso em tratamentos de

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enfermidades foi documentado há milhares de anos na Suméria, Grécia e Egito, por exemplo. Atualmente, é ampla a discussão sobre as propriedades do vinho e seus benefícios para o organismo. Inúmeros estudos foram realizados com o intuito de solucionar essa questão e os resultados encontrados são, muitas vezes, controversos e conflitantes. Pode-se dizer que seu consumo é saudável em alguns casos, mas muitos fatores devem ser levados em conta na hora de abrir uma garrafa.

Verdade, mas apenas quando consumido com moderação. Estudos apontam uma redução de aproximadamente 30% na incidência de ataques cardíacos em pessoas que consomem entre uma e duas taças da bebida por dia. O maior responsável por isso é o resveratrol, substância presente na casca e nas sementes das uvas vermelhas. Sua ação antioxidante preserva tecidos, previne danos nas artérias, reduz a formação de coágulos no sangue e ajuda a regular a pressão arterial. Além disso, promove o aumento dos níveis de HDL, o chamado “colesterol bom”.


REDUZ O RISCO DE CÂNCER Mito! Embora alguns estudos tenham associado o consumo moderado de vinho à prevenção de certos tipos de câncer, testes e evidências existentes são insuficientes para embasar tal afirmação. Segundo especialistas, nesse caso, é grande a chance de os riscos serem maiores que os possíveis benefícios.

É BOM PARA O SISTEMA IMUNOLÓGICO Verdade! O já mencionado resveratrol, abundante principalmente em vinhos tintos, estimula a produção de células de defesa do organismo, as chamadas Células T, além de agir no timo — glândula de grande importância no sistema imunológico. O resultado é uma maior resistência à ação de alguns tipos de vírus, diminuindo a ocorrência de gripes, resfriados, alergias e viroses de várias naturezas. Mas a ingestão de maiores quantidades de vinho não aumenta a eficácia da bebida no combate a infecções. Aqui também vale a regra: para não gerar o efeito oposto e acabar prejudicando as defesas do corpo, beba com moderação.

PREVINE DOENÇAS DEGENERATIVAS Verdade! Os danos causados pelos radicais livres no DNA, lipídios e proteínas estão diretamente ligados ao surgimento de doenças degenerativas como Parkinson e Alzheimer. Os polifenóis encontrados no vinho controlam essa ação nociva, o que ajuda a prevenir o desenvolvimento de mazelas dessa natureza.

AJUDA A EVITAR E A COMBATER A DIABETES Parcialmente verdade! Embora o álcool tenha sido considerado um inimigo dos diabéticos por muitos anos, estudos sugerem que o vinho talvez seja uma exceção a essa regra ao relacionar seu consumo regrado a uma redução de aproximadamente 30% no risco de desenvolvimento da diabetes tipo 2. Além disso, seu consumo pode beneficiar pacientes já diagnosticados com a doença através do controle dos níveis glicêmicos e do colesterol. Os vinhos secos seriam os melhores nesse sentido, dentro do limite de uma taça por dia para mulheres e duas para homens. O acompanhamento médico é fundamental, pois alguns cuidados especiais são necessários para evitar consequências indesejadas.

RETARDA O ENVELHECIMENTO Verdade! Os flavonoides contidos nas uvas são bons aliados daqueles que buscam manter uma aparência jovem e saudável por mais tempo, pois agem evitando a oxidação das células e, consequentemente, dos tecidos. O resultado é a atenuação de fatores responsáveis pelo envelhecimento precoce. Além disso, o vinho também é uma fonte de silício, mineral que compõe o colágeno, proteína fundamental na formação e regeneração da pele e tecidos de sustentação.

BEBER VINHO EMAGRECE “Os polifenóis em frutas aumentam a oxidação de gorduras na dieta de modo que o corpo fica sobrecarregado”, afirmou Min Du, professor e cientista da Washington State University. Segundo ele, converter gordura branca em gordura marrom auxilia na queima lipídios e ajuda a manter o corpo em equilíbrio e prevenir a obesidade e disfunção metabólica. Mas o que o vinho tem a ver com a perda de peso? Embora, o resveratrol esteja presente em diversas frutas, no vinho há uma grande concentração da substância – quanto mais escuro for o vinho, mais polifenóis ele contém. O resveratrol não auxilia apenas na perda de peso, mas está associado também a outros benefícios para a saúde, como na diminuição do colesterol LDL e no aumento dos níveis de lipoproteínas de alta densidade, o colesterol HDL, tendo assim importante papel na redução do risco de doenças cardiovasculares, como o infarto.

AFINAL, VINHO FAZ BEM À SAÚDE? Como disse certa vez o filósofo persa Avicena: “O vinho é o amigo do moderado e o inimigo do beberrão”. Seu excesso é nocivo à saúde, o que não quer dizer que seu consumo seja de todo prejudicial. Sua apreciação regrada pode trazer bons resultados, principalmente quando combinada a outros fatores como alimentação balanceada, prática de atividades físicas e sono de qualidade. Portanto, a palavra-chave não poderia ser outra: moderação. Beber dentro dos limites é a receita para aproveitar ao máximo as propriedades benéficas dessa bebida cheia de charme, história e personalidade. Agora que você já conhece os benefícios que o vinho pode oferecer, que tal tomar uma taça para comemorar? Saúde! ■

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PUBLIEDITORIAL

TIAGO CAZANIGA A tradução do momento e todo o valor dele em cada clique. O joinvilense traz um novo olhar e um novo conceito para a fotografia na cidade. Por Taty Feuser Fotos Tiago Cazaniga

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A

ssim como em vários segmentos, o meio fotográfico está em constante renovação inovação. Os casamentos, batizados, festas de debutantes ou editoriais ganham novas nuances através das lentes. Mas, não basta uma boa câmera e o melhor da tecnologia. O olhar e a postura daquele que domina o equipamento é essencial. Essa introdução é necessária para apresentar um profissional que em 2012 descobriu o mundo da fotografia e se apaixonou. Que de lá pra cá se desconstrói e reconstrói para fazer das imagens a tradução perfeita de momentos e pessoas. Com vocês: Tiago Cazaniga! Fotógrafo eclético, versátil, dinâmico e intenso. Em muitos trabalhos a foto pode ser efêmera, ou seja,

logo será substituída por uma nova imagem. Na moda por exemplo, tudo é cíclico. Mas, para Tiago todas elas precisam deixar marcas naqueles que as veem. “Ao fotografar uma modelo com uma nova coleção quero fazer a pessoa que está vendo a foto se imaginar usando aquela peça. Ao fotografar um prato quero despertar o desejo. Que a pessoa


fique com água na boca ao ver aquela imagem”, explica o fotógrafo. Será que é perfeccionista? Se a definição de um trabalho de excelência é perfeccionismo, sim ele é! Porque Tiago entende que as fotos têm significado. Ao ser fotografada cada pessoa abre uma janela que permite ao fotógrafo entrar em sua vida e registrar quem ela é. “Meu propósito é fazer imagens que tenham valor e que despertem nostalgia sempre que forem olhadas”, afirma ele. A foto social é um segmento que Tiago adora fotografar. Para casamentos, inclusive, ele traz uma nova proposta em Joinville. É o Street Wedding. Esse novo formato criado pelo gaúcho Everton Rosa é um ensaio para casais, como se eles estivessem no dia do casamento. Tiago é licenciado para fazer esse tipo de sessão. “Imagina aqueles casais que estão juntos há anos, mas nunca fizeram uma cerimônia ou oficializaram o casamento. O sonho de usar o vestido branco e ter um dia especial foi adiado ou ficou para trás, já que outras prioridades surgiram.

Quero proporcionar para eles o sentimento de experimentar isso”, conta Tiago. O Street Wedding consiste em levar o casal de noivos para a rua para serem clicados. O ambiente é pensado para ter alguma relação com o casal e com a história deles. Quando estão no ambiente escolhido, podem ler os votos da união, trocar as alianças e declarar todo o amor que sentem um pelo outro. É um momento íntimo e cheio de emoção e significado. “Quero traduzir nas imagens a conexão do casal, a história dos dois e eternizar esse momento de entrega mútua”, destaca o fotógrafo. Todo o ensaio será gravado em vídeo também. A ideia é fazer uma espécie de documentário para os noivos. E nessa linha de combinar fotos e vídeo Tiago planeja também uma série chamada Retrato Falado. Ele vai fotografar profissionais de diversos segmentos que são referência em suas áreas. Seja pela sua simplicidade, ousadia, criatividade ou técnica. “Por meio do retrato da pessoa a ideia é transmitir o

máximo de informações sobre a personalidade dela. Capturar a essência. Durante a sessão de fotos faremos uma making of em vídeo. Nele vamos pegar flashes curtos e falas do fotografado. Queremos preparar tudo para que o ensaio ocorra da forma natural, que ela fique a vontade e confortável, assim as imagens possam refletir a pessoa, exatamente como ela é”, completa. Essas personalidades farão parte de uma exposição que o fotógrafo planeja montar e permitir ao público sentir e conhecer, por meio das imagens, cada um dos fotografados. “Conseguir por meio do meu trabalho despertar novas sensações e emoções será a minha realização”, conclui cheio de expectativa. ■

TIAGO CAZANIGA

Rua Dona Francisca, 364 - Centro Joinville - SC (Atendimento mediante agendamento) /cazanigafotoevideo @cazaniga (47) 9 9269 - 8078

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MODA

A moda habita a VIDA! Inspire-se com as tendências Primavera / Verão 2019!

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oda é uma forma de se comunicar com o mundo. É uma expressão positiva que se traduz em autoestima, desenvolvimento e evolução humana a partir das tendências que relacionam com valores comportamentais, a exemplo do conceito de sustentabilidade a partir da tecnologia. Moda é algo que está presente na minha vida desde criança. A referência? Minha mãe, que na época foi uma das primeiras mulheres a usarem calças compridas, o famoso “eslaque”, na cidade de Canoinhas, onde minha família morava, acreditem! Por isso, respirar a moda pelos corredores do Shopping Mueller é realizador e gratificante. Está na minha essência e isso me agrada.

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Sempre com zelo e carinho, minha mãe cuidou de cada detalhe: cabelo, roupa, mesmo com a simplicidade dos recursos existentes na época, como por exemplo, enrolar o cabelo antes de dormir. Me ensinou as tendências com muito tato, a partir das revistas, e na minha adolescência, junto com minha irmã e uma amiga costurávamos modelos inspirados nas novelas da televisão. Detalhes à parte. Agora vocês sabem particularidades que poucos conhecem. É assim que a moda pode nos surpreender e especialmente, nos motivar a evoluir a cada dia. Na nova coleção Primavera/Verão 2019 não é diferente, as surpresas agradam aos olhos. Vejam só:

Fotos Banco de Imagem

Aurea Raquel Pirmann


BOLSA DE PALHA Para os looks mais despojados e descontraídos há também as bolsas de palha. Elas vão aparecer em diferentes aplicações, estilos e formatos. Da praia às festas, valorizarão o trabalho artesanal como nunca.

XADREZ Teremos muitas estampas, listras, florais, xadrez e poás. Sim, o xadrez traz uma padronagem ampla. Os tons variam do cinza ao marrom clareado; assim como o vichy que continua em alta, mas dá uma trégua ao modelo preto e branco partindo para cores vibrantes, como amarelo, rosa e vermelho.

PLÁSTICO Direto das passarelas da década de 90, o plástico vem com tudo. Seja em acessórios, roupas ou sapatos, traz modernidade, ousadia e por que não diversão aos looks? Depende muito, claro, do estilo e do gosto de cada pessoa.

RAINBOW STRIPES Inspirada nos anos 70 e 80 as listras coloridas ou rainbow stripes, como queiram, vão dar vida às peças. Afinal, primavera ou verão sem cor não tem graça. Seja para um look sofisticado ou mesmo para compor um jeans e complementar uma cor mais neutra. Cairão bem com salto ou tênis.

SAPATO BRANCO Flats, saltos finos, saltos grossos e até os tênis, desde que sejam brancos! Isso mesmo, a cor continuará em alta, dando um ar futurista aos nossos dias. Com tantas opções extraordinárias, percebemos que a moda está cada vez mais democrática, não é mesmo? Muitos destes detalhes foram apresentados aqui, no Moda Mueller, desfile realizado no início do mês de outubro. Mas se você perdeu, não tem problema. As vitrines estão incríveis e tenho certeza que nossos clientes poderão se identificar compondo looks lindos pra curtir muito a primavera e o verão. Aproveitem! ■

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DUO MODA

Direção Criativa Ana Prayon Edição de Moda Jean Smekatz Modelo Nicóle Furst Von Muhlen Fotografia Vinicius Catarino Beleza Celso Junior

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DUO MODA

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ANAPRAYON.COM.BR



COMPORTAMENTO Jéssica Wegener

Do que as

Fotos: Banco de Imagem

crianças precisam?

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dultos e crianças vivem a realidade de uma era da informação. O que por um lado parece uma facilidade do mundo atual, também cobra um preço alto das nossas crianças: fenômenos como síndrome do pensamento acelerado, insônia, ansiedade e suicídio são alguns dos desafios que temos ouvido com cada vez mais frequência em nossos dias. A boa notícia é que existem caminhos que nos permitem levar as crianças a sentirem-se calmas e felizes. Uma dessas possibilidades está na filosofia montessoriana que é uma apaixonante descoberta, pois seu objetivo é “uma educação para a vida”. O nome do método advém de sua criadora, a italiana Maria Montessori (1870) e é muito conhecido pelos pais modernos pelos quartos infantis que levam esse nome. Para Montessori dois pontos são de grande importância para que a criança se desenvolva plenamente:

1) Um ambiente preparado: Tanto as coisas como as pessoas que estão ao redor da criança precisam estar acessíveis a ela, para que assim possa aprender tudo que é pertinente à fase de seu desenvolvimento. Ela precisa se sentir parte para compreender. O ambiente deve ser belo, harmônico, organizado e baseado na realidade. 2) Liberdade: A criança precisa ser vista em sua individualidade, suas próprias leis do desenvolvimento precisam ser respeitadas. Quando damos a criança à liberdade de escolher suas atividades, ela se mostra imensamente satisfeita, calma, descansada; mesmo depois de uma atividade que exija intensa concentração. Outro aspecto da liberdade está na tendência da criança de buscar sua independência. Desde pequena ela tem em si todas as potencialidades de um ser completo e precisa ser vista e tratada com tal.

“[...] existem caminhos que nos permitem levar as crianças a sentirem-se calmas e felizes”.

O RECADO DE MONTESSORI PARA OS PAIS Montessori acreditava que as necessidades das crianças ditam seus comportamentos. Isso é interessante. Certa vez uma amiga minha comentou que seu filho não parava de mexer com água. Ele colocava a mão na água da privada, abria as torneiras. No momento que ela me falou isso, imediatamente lembrei das atividades que uma sala montessoriana propõe para as crianças, muitas delas, com água: fazer bolhas de sabão na bacia de água, transpor água de um recipiente para outro, lavar as mãos, lavar roupas etc. E essas atividades são muito escolhidas pelas crianças menores e muito repetidas. Isso fala muito da necessidade que a criança tem. Então sugeri pra essa amiga: por que você não propõe atividades desse tipo para ele? O adulto precisa cooperar com a bagagem interior que a criança tem para seu desenvolvimento. Precisa estar atento às dicas que ela dá para as necessidades que a cercam em determinada fase, que apontam para o que está sendo lapidado. Muitas vezes um momento que entendemos como birra ou travessura, é na verdade um desespero ou sinalização da criança, que ainda não sabe se comunicar, pedindo ajuda para atender uma necessidade interior do desenvolvimento dela.

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COMPORTAMENTO Jéssica Wegener

COMO ASSIM LIBERDADE? Falar de liberdade como um pilar para o bom desenvolvimento da criança assusta alguns pais e professores. Mas o conceito de liberdade defendido por Montessori se trata da total possibilidade de escolher fazer coisas que ajudem no seu desenvolvimento da criança; ou seja, a liberdade não é incondicional, existem três coisas para as quais a criança não pode continuar agindo: ela não pode fazer nada que faça mal pra ela, não pode fazer nada que faça mal pra outro ser vivo e não pode fazer nada que faça mal ou danifique o ambiente. Essas coisas devem ser interrompidas. Mas como? Posicionando-se na altura dos olhos da criança, falando baixo e devagar e com certeza do que está dizendo. Por exemplo, não pergunte pra criança que está pintando a parede da sua casa com caneta se o que ela está fazendo é certo, diga firme, com convicção e pausadamente: “filho, esse lugar não foi feito para ser pintando, dessa maneira você está estragando a parede”. Depois uma boa proposta poderia ser mostrar pra ele o lugar correto para desenhar. A obediência não é uma habilidade natural. Uma criança de 2 ou 3 anos não está com essa habilidade plenamente desenvolvida. Como adulto precisamos ter paciência e ajudá-la a desenvolver essa habilidade. Por isso também não exagere na quantidade de limites, concentre-se nesses três aspectos, dessa forma o aprendizado da obediência será mais tranquilo. Outra dica é dar uma possibilidade de escolha para a criança dentro de um limite de possibilidades. Você pode escolher entre esse ou aquele alimento, entre esse ou aquele brinquedo, e assim por diante.

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COMO TORNAR SUA CASA UM ESPAÇO MELHOR PRO SEU FILHO Não é só o quarto do seu filho que precisa estar adaptado a ele. Para que se desenvolva de forma saudável, ele precisa de uma casa em que se sinta fazendo parte. Para isso primeiro, abaixe-se e observe o ambiente desse ângulo. Assim você conseguirá perceber de forma semelhante a que seu filho enxerga e poderá colocar-se no lugar dele, pensar em possiblidades de mudanças que facilitem a vida dele. Outro ponto que você pode fazer é dar um banquinho de presente pro seu filho. Com ele, sua criança poderá acessar às comodidades da sua casa, terá acesso às pias, algumas prateleiras. Lembre-se: melhor do que tirar as coisas do alcance do seu filho é ensinar ele a usá-las. Outra coisa, comece a colocar nas gavetas mais baixas da sua cozinha, talheres e utensílios que ele possa acessar sozinho, como um pratinho, faquinhas sem muito fio, colher, garfo, uma tábua, para que ele mesmo possa preparar o alimento dele. Deixe alguns alimentos (nos horários apropriados) com possibilidade de alcance dele, assim quando ele estiver com fome vai pegar sozinho. No banheiro, coloque um suporte mais baixo de shampoo, sabonete, e um gancho mais baixo para a toalha. A dica é “ou você levanta o que está muito baixo, ou você abaixa o que está muito alto.

OS BRINQUEDOS Um bom brinquedo é aquele que necessita da criança para existir. Bons brinquedos não divertem a criança sem interagir com ela. Um bom brinquedo é aquele que é desafiador, que leva a mais de uma brincadeira, aquele que incentiva a imaginação da criança, que não tem um roteiro para ser seguido (como um filme, desenho animado, etc). Um bom brinquedo é aquele que a criança procura para usar, que ela escolhe e gosta. Outro aspecto de um bom brinquedo é aquele que deixa a criança bem durante e depois de ela brincar. Se depois de brincar a criança ficar ansiosa, agitada, inquieta, triste, violenta, esse brinquedo não é bom. Muitos dos brinquedos que as crianças gostam e que são bons, não são vendidos em lojas infantis! Caixas, embalagens, utensílios de cozinha e de jardinagem, propõem para a criança um universo de brincadeiras! E lembre-se: nem todo brinquedo precisa educar, nós adultos é que ficamos ansiosos, queremos que cada vez mais rapidamente eles saibam falar bem, contar, ler, escrever, falar em outro idioma, fazer operações matemáticas, mas a criança pode escolher brincar com o cesto de prendedores e o varal de casa e se não repreendida, se sentirá feliz com isso. Não como se estivesse perdendo tempo ou sendo menos capaz. A criança busca atividades que a coloquem em contato com a realidade. Ela precisa e deseja fazer coisas que a preparem para o mundo adulto! Por isso, vemos tanta satisfação nelas ao cooperarem na preparação de um alimento junto aos pais. Aprendendo as coisas do mundo adulto, ela percebe um lugar que um dia poderá assumir. ■



PUBLIEDITORIAL

CHUPETA:

QUANDO E COMO TIRAR? Por Dr Pedro Jaime Rosa Fotos: Banco de Imagem

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Associação Brasileira de Odontopediatria e o Ministério da Saúde recomendam que a idade de 3 anos seja a época limite para a eliminação do uso de chupeta na vida da criança. Entretanto, reconhecem que o ideal seria remover gradualmente e gentilmente este hábito até a idade de 2 anos, pois existe a chance de autocorreção de possíveis desarmonias nas arcadas dentárias, em consequência do mesmo. Esta remoção deve ser adequada ao amadurecimento emocional respeitando estes limites da criança. O que o uso prolongado pode causar? O hábito de sucção de chupeta pode promover força nos dentes e nas estruturas que os envolvem.

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A deformidade será maior ou menor dependendo da frequência (quantas vezes e quanto tempo a criança suga por dia), intensidade (força usada para sugar) e duração do hábito (quantos meses ou anos de sucção). Com isso, podem ser observadas alterações na conformação das arcadas (mordida aberta e ou mordida cruzada), alterações funcionais (respiração, fala, sucção e deglutição), alterações da musculatura orofacial. Quais as condutas para minimizar a instalação de alterações nas arcadas dentárias? Uma vez que o hábito de uso da chupeta já esteja instalado, é melhor que seu uso seja restrito ao mínimo possível. É importante que os pais ou responsáveis fiquem atentos à demanda da criança, sem se

antecipar a ela. Tão logo esta necessidade seja satisfeita, a chupeta deve ser gentilmente removida. A Associação Brasileira de Odontopediatria, em sintonia com o Ministério da Saúde reconhece que uma forma importante de prevenção do uso prolongado da chupeta é o incentivo ao aleitamento materno feito com exclusividade nos seis primeiros meses de vida. Recomenda-se orientação de um profissional especializado a fim de se obter as melhores orientações e remoção do hábito. Como eliminar este hábito? Ressaltamos o uso de medidas não traumáticas para a remoção do hábito de sucção não nutritiva, uma vez que este hábito envolve questões emocionais. Isto exige a


avaliação da forma e do momento oportuno para a remoção do hábito. Para tanto, a Associação Brasileira de Odontopediatria enfatiza a importância de que a consulta ao odontopediatra se dê o mais cedo possível, ou seja, no primeiro ano de vida. Além de orientações importantes para a saúde bucal do bebê, os pais também receberão informações que irão ajudá-los no uso racional da chupeta e de como interromper este hábito até no máximo aos 36 meses de idade.

“[...] uma forma importante de prevenção do uso prolongado da chupeta é o incentivo ao aleitamento materno feito com exclusividade nos seis primeiros meses de vida”.

Como fazer a higienização das chupetas? As chupetas devem ser higienizadas diariamente. No entanto, a maneira como isso deve ser feito varia segundo o material utilizado para a confecção do acessório. Portanto, os responsáveis devem verificar na embalagem as orientações a serem seguidas para esta higienização. Outro ponto importante é que, de um modo geral, a troca da chupeta deve ser efetuada assim que sejam observados sinais de que o bico da chupeta está danificado. Como escolher o tipo de chupeta? O bico do peito da mãe tem o potencial de adaptar-se à cavidade bucal do bebê, o que não acontece com o bico da chupeta ou de outros bicos. Há evidencias de que o uso frequente de chupetas pode causar alterações funcionais e deformidades na região orofacial. Nenhuma chupeta corrige arcadas dentárias, portanto não seria adequado a utilização do nome “chupeta ortodôntica”. A Associação Brasileira de Odontopediatria em conformidade

com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com a Associação Brasileira de Pediatria não recomendam o uso da chupeta. Mas, caso seu filho já tenha o hábito de usá-la, algumas considerações são importantes. A chupeta deve ser livre de dispositivos que possibilitem pendurá-la na roupa. A simples pressão da argola ou da fita ou “paninhos” pelo peso extra podem alterar ainda mais as arcadas do bebê e da e musculatura orofacial, pois a criança precisa fazer mais esforço muscular (para frente e para baixo) para mantê-la em posição. O escudo labial da chupeta deve ser côncavo segurando os lábios em posição e apresentar orifícios de respiração que evitam a assadura dos lábios pela saliva. Também é importante que o bico seja muito macio e tenha um formato que permita que a criança, ao abocanhar a chupeta, possa fechar ao máximo a boca. A chupeta deve ser extremamente leve e de material resistente para que nenhuma de suas partes se desprenda do conjunto. O material que melhor permite resistência e a higiene é o silicone. ■ Fonte: Associação Brasileira de Odontopediatria. Manual de Referências para Procedimentos Clínicos em Odontopediatria, 2009. p. 394-9. www.abodontopediatria.org.br

DR. PEDRO JAIME ROSA JÚNIOR Idea Clinic - Rua Paraíba, 157 Anita Garibaldi, Joinville – SC (47) 3433 7030 | 9 9929 1415 drpedrojoinville@hotmail.com @drpedro.rosa

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TININHA GOMES: A escritora de dois best sellers da odontologia Por Assessoria de Comunicação Fotos Arquivo Pessoal e Foto Globo

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uando se conhece a carreira da dentista e empreendedora Tininha Gomes acaba se tornando fácil compreender os caminhos que fazem dela um sucesso na área. No entanto, esse sucesso tem se desdobrado em esferas importantíssimas no que tange a pesquisa e o aperfeiçoamento cientifico. Seu livro de morfologia intitulado “Pérolas” é unanimidade nas versões em português e espanhol porque se diferencia dos demais livros acerca do assunto. Todos os dentes registrados na obra foram feitos à mão pela dentista com uma cêra desenvolvida em 2012 – dentes estes em tamanho real e todos em oclusão. O livro apresenta todos os traçados dos constituintes anatômicos em layout colorido, tornando a obra de fácil entendimento e indiscutivelmente acessível e didática. Ao longo de 10 anos de ensino, Tininha desenvolveu técnicas que apresenta na obra, a fim de tornar o processo de leitura e aplicação dos ensinamentos algo perene, possível

e estimulante a quem o lê. Não bastasse a visibilidade conquistada, ela ainda idealizou junto a Quintessence o projeto MDM – Mulher Dentista Mulher, cujo objetivo é estimular mulheres a produção científica e a publicação de obras como mecanismo de compromisso social e acadêmico e como um atrativo na caminhada autoral. Um fato que corrobora todo este sucesso ocorreu em novembro do ano passado, em Granada, na Espanha. Durante evento Tininha teve seus livros esgotados em dois dias, na versão em espanhol, deixando os importadores da Everest impressionados com o trabalho da dentista em parceria com a Quintessence editora. Tininha nunca escondeu sua predisposição à escrita e a facilidade com que cria e elabora conteúdos, encurtando a distância entre o saber, a ciência e os desafios práticos da vida clínica (questões estas que são constantes na vida de um profissional de odontologia). A nova

Ao longo de 10 anos de ensino, Tininha desenvolveu técnicas que apresenta na obra, a fim de tornar o processo de leitura e aplicação dos ensinamentos algo perene, possível e estimulante a quem o lê”.

obra Synthesys começou sua fase de produção e ao que tudo indica, mais um estrondoso sucesso está a caminho, provando que o destaque de Tininha no campo editorial está apenas começando. ■

DRA. TININHA GOMES Idea Clinic - Rua Paraíba, 157 Anita Garibaldi, Joinville – SC (47) 3433 7030 | 9 8825-9723 tininhagomes2015@gmail.com tininhagomes

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AI, AI, AI...

Minhas costas! Por Johny Jablonski Fotos: Banco de imagens

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ITC Vertebral é a primeira franquia no Brasil de tratamento de coluna, com ênfase nas hérnias de disco, aliada à tecnologia americana, desenvolveu a mais efetiva e segura metodologia com resoluções rápidas e confortáveis, embasadas nas evidências científicas e sua assertividade é incrível comparada a outras formas de tratamento. Hoje são mais de 80 unidades no país e estamos em três continentes com a vantagem da interligação das unidades, favorecendo os clientes independentemente de onde estejam sem interromper o programa de tratamento, e assim, otimizar e reduzir seus custos e tempo dando-os a sensação de proteção por terem uma unidade próxima. Nós temos uma estrutura extremamente diferenciada, tecnologia importada de última geração, metodologia exclusiva, atendimentos personalizados, profissionais especializados e qualificados, consultores de atendimento ao cliente e a única clínica com serviço de pós-venda e assessoria de gestão interligada, coordenando os demais profissionais da saúde em prol da qualidade

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física e emocional do cliente. Além disso, trabalhamos monitorando sua evolução e estimulando-os as manutenções anuais o que dá a sensação de segurança e continuidade. Grande parte dos problemas acontecem pela sobrecarga pelo peso e fraqueza muscular interna. Já é sabido que o sentar, deitar e o fazer de qualquer forma, associados ao estresse, movimentos repetitivos, sedentarismo, alimentação, excesso de atividades, sono e fatores genéticos e hereditários contribuem muito. Estudos mais recentes mostram que substâncias tóxicas como fumo, bebidas e as crenças emocionais, também têm ações potencializadoras e degenerativas de estruturas e aumentam os índices de crises e dores. Estima-se que hoje mais de 5,4 milhões de brasileiros sofrem de hérnia de disco, isto dá a dimensão do problema. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que mais de 80% da população mundial sentiu ou sente um pico de dor e os outros 20% é uma questão de tempo, e apenas menos de 0,5% dos casos são cirúrgicos até pelas próprias sequelas que ficarão pela


retirada da estrutura que nunca mais será como era antes. As estatísticas também mostram um índice cada vez maior de jovens acometidos por discopatias degenerativas, acredita-se que seja pelo estilo de vida que adotamos: mais sedentários, estressados e ansiosos. E as hérnias de disco nada mais são do que lesões, que fazem os discos amortecedores que estão entre as vértebras e têm a função primária de absorver os impactos e facilitar o movimento articular se resseque, diminua seu volume e rompa. O disco parte e expulsa o núcleo que ao sair comprime a medula ou as raízes nervosas, causando uma irritação que gera as dores irradiadas e toda a sintomatologia com dormência, diminuição de força, alteração de sensibilidade e os famosos travamentos. Quando as hérnias forem cervicais as dores vêm aos ombros e podem chegar às mãos, quando são lombares comprometem o ciático e podem ir até o pé. Quanto mais longe da coluna forem os sintomas pior será o processo e vice-versa, de um lado ou do outro. O tratamento deve ser sempre conservador, ou seja, sem cirurgias. Por isso, oferecemos através da metodologia do RMA

- Reconstrução Músculo Articular, através do sistema ITC Vertebral (Instituto de Tratamento da Coluna) que utiliza tração eletrônica, mesa de flexo-descompressão, estabilização segmentar e dinâmica vertebral, terapia manual, técnicas de analgesia, manutenção muscular com pilates, treinamento funcional ou musculação orientada. O que não tem absolutamente nada a ver com o modelo de fisioterapia por plano de saúde, trata-se de outra realidade. Qualquer pessoa pode fazer a avaliação e se enquadrar com o que podemos oferecer, e os resultados dependerão de um conjunto de ações, desde o real desejo de melhorar, até a responsabilidade de fazer a sua parte. Como todos os profissionais da saúde somos independentes, não precisamos de liberação nem prescrição médica e a decisão sempre será do paciente. Boas escolhas e envolvimento podem fazer toda a diferença. Costumo dizer que eu não faço fisioterapia, eu devolvo a possibilidade do controle da vida novamente, porque a dor é cruel tira a esperança, judia e deprime. Portanto, reduzir os sintomas ou fazer tratamentos paliativos e cirúrgicos fazem os portadores de

“A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que mais de 80% da população mundial sentiu ou sente um pico de dor e os outros 20% é uma questão de tempo [...]” hérnias discais sempre estarem acompanhados das dores. Dê um basta neste ciclo vicioso e volte a controlar seu corpo e fazer tudo o que deseja de forma certa e contínua. Pois não nascemos para sentir dor, e dor normal não existe! Confie no nossos 20 anos de experiência a serviço da sua felicidade. ■

DR. JOHNY WILLIAM JABLONSKI Diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação da Coluna JOINVILLE

João Colin, 1702 - América 47 3029-3037 | 47 99668-4881 joinville@clinicafisiothera.com.br www.herniadedisco.com.br BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Andorinha, 76F - Aririba 47 3081-3037 | 47 99765-4090 balneariocamboriu@clinicafisiothera.com.br www.itcvertebral.com.br

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CABELO Junior Borges

MECHAS: renove seu cabelo para o verão 2019!

MECHAS BABY LIGHTS Essa técnica é usada para criar um visual mais leve e natural. Essas mechas promovem um efeito parecido com a iluminação dos raios de sol em cabelos de crianças. Para isso as mechas são bem finas e feitas desde a raiz. São recomendadas para quem quer disfarçar os fios

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brancos, quanto mais próximo ao tom natural do cabelo mais sutil ficara o resultado.

OMBRÉ HAIR Essa técnica já muito conhecida segue como uma das favoritas para quem busca pouca manutenção, as mechas são feitas longe da raiz, deixando o comprimento e pontas mais claros criando assim contrastes ao tom natural.

MORENA ILUMINADA É perfeita para quem tem fios escuros mais sente falta de uma iluminação nos fios, para manter um efeito natural as mechas são feitas bem finas em pontos estratégicos.

LOIRO COM RAIZ ESFUMADA É ideal para quem quer mudar radicalmente de visual, mas não quer abrir mão da praticidade. As mechas são feitas cerca de três dedos longe da raiz, descolorindo praticante por completo nas pontas, o resultado é um cabelo com pouca manutenção, pois ele se mantem bonito por mais tempo. Os tons podem variar entre os mais quentes como o dourado, e o mais frio como o gelo, tudo vai depender do tom natural do seu fio. Lembrando sempre que é importante manter a saúde do cabelo e evitar descolorações agressivas. Que venha o verão! ■

Foto: Banco de Imagem

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verão é a estação perfeita para mudar de visual. Iluminar os fios é uma das opções para as mulheres que desejam fazer uma mudança. Existem diferentes formas de inovar no visual, desde mudanças mais naturais até as mais radicais. Confira quatro tendências de mechas que vão bombar nesse verão:



SEXO Cláudia Petry

Os vilões do

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o rg a s m o feminino depende de vários fatores para acontecer e, por isso, é tido como mais complicado e exigente do que o masculino. Há, no entanto, mulheres que não conseguem atingir o clímax de jeito nenhum, quadro chamado de anorgasmia. Segundo especialistas, estima-se que entre 40% e 45% das mulheres têm alguma queixa sexual, sendo que 30% desse número diz respeito à anorgasmia. É uma estatística muito alta, justificada, possivelmente, pelo pouco conhecimento que a ala feminina ainda tem a respeito da própria sexualidade. E aqui entra o meu trabalho como educadora sexual. São poucas as pessoas que possuem um amplo conceito do que é educação sexual. Alguns pensam se tratar apenas da educação infantil, que tem como principal objetivo prevenir a violência sexual ou para jovens, com os sempre falados assuntos DSTs. Mas não é só isso! Uma educadora sexual, também orienta e aconselha indivíduos, pais ou casais para que eles possam viver de forma mais ampla e segura sua própria sexualidade, que reflitam e possam ampliar aspectos da sexualidade na vida. Mas, o que a ausência de orgasmo tem a ver com a educação sexual?

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Vamos lá! Segundo pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade da Universidade de São Paulo (Prosex), 55,6% das brasileiras apresentam dificuldades para atingir o orgasmo. A ausência do orgasmo nas mulheres é considerada uma disfunção sexual, que leva o nome de Transtorno Orgásmico Feminino, ou popularmente chamado de anorgasmia. A anorgasmia tem várias causas – e nem todas são psicológicas. Por isso, nunca ache que as dificuldades só existem na sua cabeça nem guarde suas angústias e dúvidas. Nas causas físicas, por exemplo, elas podem ter sido desencadeadas por cicatrizes ou danos aos nervos provocados por cirurgias ginecológicas. Fora o uso de drogas, álcool ou certos medicamentos, como os que controlam a pressão arterial, os antiestamínicos e os antidepressivos. Excluída uma causa física (consultar ginecologista), vale checar o fator emocional (consultar psicólogo). São desmancha-prazeres de marca maior a própria ansiedade de ter um orgasmo, a culpa provocada por uma educação sexual rígida, alguma crença religiosa ou cultural que interfere no prazer, além do medo de engravidar ou de pegar uma doença sexualmente transmissível. Mas, há um aspecto muito importante, que é cultural, um tabu: a masturbação feminina (e esse é

um tema que adoro trabalhar com o público feminino em minhas palestras). Enquanto os homens são encorajados de forma direta ou indireta a explorar o próprio corpo, descobrindo quais as áreas que proporcionam maior prazer quando estimuladas, as mulheres sofrem uma espécie de “repressão velada” no que diz respeito a conhecer melhor a própria anatomia. Uma pesquisa do Prosex mostrou que 40% das mulheres brasileiras não se masturbam. Esse é um destaque muito importante na área da sexualidade humana, já que a masturbação é uma das chaves essenciais para conhecer o próprio corpo, suas zonas de prazer e entender como alcançar o orgasmo. A masturbação (ou ‘autoamor’, como eu costumo falar), deve ser encarada, em primeiro lugar, como uma prática natural, capaz de te ajudar a conhecer seu corpo e identificar o que te proporciona prazer. Ao contrário do que você possivelmente aprendeu a respeito do tema, ela não é uma atividade exclusivamente masculina – e também não é algo “sujo” ou “pecaminoso”. Tente enxergar a masturbação como uma forma de melhorar seu desempenho sexual, sua autoestima e um recurso para tratar a anorgasmia. Este é meu desafio para você! E se precisar de um aconselhamento, marque sua consulta. Vamos conversar? ■

Fotos: Banco de Imagem

mundo feminino



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Transformação de

VIDAS! A mudança para além da estética. Amor próprio e autoestima elevada são os melhores resultados. Você vai conhecer a história de duas mulheres que apostaram no Programa de Emagrecimento Saudável da Magrass e estão pra lá de satisfeitas. Por Taty Feuser Fotos: Arquivo Pessoal

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istórico de sobrepeso na família e má alimentação. Já na infância sofria com o sobrepeso. Na adolescência a pressão para emagrecer aumentou. “Eu queria me arrumar e me sentir bonita ao olhar no espelho, mas não era assim”, conta a assistente de RH Kálita de Oliveira Lopes. Na escola ela passou por períodos difíceis, principalmente na aula de educação física. “Quando a professora pesava os alunos e tirava as medidas eu ficava constrangida. Todo mundo em volta de mim, todos iam saber quantos quilos eu tinha, era sempre muito desconfortável”, lembra ela. Aos 21 anos Kálita chegou a pesar 105 quilos. Muito peso para 1,65 de altura. “Eu usava as mesmas roupas que a minha mãe, era difícil encontrar peças que eu gostasse e que servissem em mim. Eu olhava roupas na internet, mas nunca tinha o meu número. Acabava tendo que ir em lojas que vendiam peças plus size”, explica a jovem. A alimentação dela era toda desregrada. “Eu comia fora de hora, os doces eram meus companheiros constantes, consumia muito açúcar, fast foods, confessa.

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Kálita já tinha ouvido falar sobre a Magrass, mas foi a partir das publicações da clínica no Facebook com fotos de antes e depois das clientes que ela decidiu fazer uma avaliação. “Eu disse para mim mesma: chegou a hora de mudar”, conta Kálita. Ela começou o programa no dia 28 de março. “Nunca vou esquecer essa data, porque era na semana da Páscoa. Ganhei um monte de chocolates, mas não pude comer nenhum”, lembra aos risos. No começo, segundo ela, as primeiras semanas foram difíceis. Mudar os maus hábitos foi complicado. “Quando aprendi a fazer as receitas de doces do Magrass Clube e a fazer as melhores escolhas, foi bom”, explica. No trabalho passou a levar marmitas e com a ajuda do Programa de Emagrecimento da Magrass, Kálita saiu do sedentarismo. Se matriculou em uma academia e faz exercícios diariamente. Os procedimentos estéticos para queima de gordura e drenagem linfática na clínica combinados com

as atividades na academia potencializaram a perda de peso. “Eu consegui ir pro mural das campeãs da semana da Magrass. Eliminei 2,5 quilos em 7 dias”, comemora Kálita. Ela saiu do manequim 48 para 42. Está com 83 quilos, mas ainda não está satisfeita. “Quero continuar fazendo alguns procedimentos na clínica para continuar eliminando gordura”, afirma. Kálita conclui essa trajetória com a certeza de que vale a pena resistir as tentações e que pode ser feliz comendo, só que fazendo boas escolhas. Está muito satisfeita e garante que a vida tem um novo sentido. “A minha autoestima mudou. É muito bom comprar uma roupa, vestir e se sentir bonita. É maravilhoso ir na lojas e poder experimentar tudo e não sentir vergonha do meu corpo”, completa.


Aos 33 anos, a manicure e cabeleireira Juliana de Lima Nogueira chegou a pesar 99 quilos. O problema com sobrepeso começou depois do casamento e se agravou com a gravidez. Aos 23 anos ela teve o primeiro filho, conta que engordou 30 quilos. Fez dieta e perdeu peso. Aos 25 mais uma gravidez, engordou 26 quilos durante a gestação da filha. E depois do nascimento dela, além de não conseguir voltar ao peso que tinha, engordou mais. “Eu tomava muito refrigerante, comia muitos pães e doces”, lembra Juliana. Conheceu a Magrass por meio das redes sociais. Via as postagens do antes e depois das clientes. “Ficava me perguntando se era verdade. Parecia difícil acreditar. Comentei na publicação que eu queria emagrecer também. Fizeram contato comigo e me convidaram a fazer uma avaliação. Decidi marcar”,

conta ela. Juliana não agendou a avaliação imediatamente. Mas, sempre comentava com as amigas e clientes do salão sobre o assunto. Um dia ela foi surpreendida por uma amiga. A Adriana Brandt que é também cliente da Juliana, decidiu dar um presente para ela: o pacote do Programa de Emagrecimento Saudável da Magrass. Adriana é terapeuta trabalha diariamente com a autoestima das pessoas e sabe como isso é importante na vida delas. “A Juliana sempre foi muito profissional e atenciosa comigo. Nós nos aproximamos muito quando eu fiquei doente e ela foi me ver no hospital. Cuidou de mim em casa, enquanto eu precisei ficar em repouso. Isso não é qualquer pessoa que faz. Eu sempre tive muito respeito e admiração pela pessoa que ela é. Batalhadora, busca sempre se desenvolver. Vendo o esforço dela, eu percebi que precisava de ajuda para conseguir o emagrecimento que tanto desejava”, conta Adriana. Ela já conhecia a Magrass. Juliana começou no programa em fevereiro deste ano e já na primeira semana eliminou 2 quilos. Ficou motivada. Doces e refrigerantes

passaram a ser itens proibidos na casa dela. O marido e a família, inclusive a estimularam e apoiaram. Além da mudança alimentar ela adotou uma vida mais ativa. Passou a fazer caminhada, corrida e pular corda. A cintura diminuiu de 113cm para 95cm. Dos 99 quilos baixou para 82 quilos. “Quando eu vou na Magrass me sinto em casa. A sensação é de que aquele momento é todo meu. As profissionais são muito atenciosas. É mesmo um presente”, afirma. Ela que antes odiava tirar fotos, diz que agora não pode ver uma câmera que logo faz pose. Adora ouvir os elogios sobre o quanto está magra e bonita. “Eu me sinto uma pop star (risos). Quando eu posto fotos de antes e depois chovem comentários e todos querem saber se é verdade o resultado. Mas, você tomou remédio? Perguntam. Eu respondo que não e que a Magrass me ajudou nessa caminhada, graças ao atendimento profissional e personalizado”, ressalta Juliana. “Juliana perdeu muito peso sim, mas isso nem se compara a mudança na autoestima dela. Está diferente no trabalho, na relação com o marido e o principal na relação dela com ela mesma. Mudou de dentro pra fora. A Magrass foi essencial, assertiva, a fez se manter firme no propósito”, completa a amiga Adriana. ■

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DUO EXTRA

Mulheres,

O SILÊNCIO PRECISA ACABAR! Você já ouviu de alguma amiga sua, de alguém da sua família ou no seu trabalho algum relato de assédio? Alguma história sobre um namorado possessivo e controlador? Presenciou alguma situação em que a mulher foi insultada publicamente por seu companheiro? Certamente sua resposta é sim! Saiba que em todos esses casos a mulher é vítima de violência. Nessa reportagem vamos esclarecer que as agressões sofridas pelas mulheres nem sempre são físicas. Por Taty Feuser Foto: Banco de Imagem e Contém Amor

O

lho roxo, braço marcado, cabelos arrancados e hematomas na pele. No corpo estão as marcas. Internamente, muitas vezes o sentimento de culpa e de incapacidade. A violência contra a mulher acontece onde menos se imagina e não é só física. Saber identificar como ela começa, pode mudar o futuro de muitas mulheres.

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CASO 1 Aos 21 anos ela engravidou daquele que achava que seria o amor da vida dela e que estaria sempre ao seu lado. Ao invés de carinho e acolhimento como esperado, assim que ele soube da notícia, a abandonou. Ela, porém, não desistiu da filha. Lutou pelas duas. O que ela não esperava é que outro homem lhe faria mal mais uma vez. No trabalho, buscando sobreviver, foi estuprada por um superior e, como se não bastasse ser vítima dessa violência, mais uma gravidez aconteceu! Uma mulher machucada, com depressão, dificuldades financeiras: morrer parecia ser a saída para tanta dor. Mas, foi forte de novo. Por ela, e pelas duas filhas. Ela é uma sobrevivente.

CASO 2 Uma, duas, três vezes. Ela foi violentada por aqueles que deveriam protegê-la. Os homens mais próximos foram os que mais a machucaram na vida. Sua inocência foi roubada, seu corpo foi violentado. E da infância ela carrega os piores pesadelos. As lembranças ainda a atormentam. O corpo e a alma precisam de ajuda. Apesar disso, essa mulher guerreira vestiu sua armadura e não permitiu que o passado a definisse ou destruísse seus sonhos. Se abriu para o amor, arriscou confiar e acreditar que o mundo poderia sim ser bom. Casou-se e se tornou-se mãe. Ela é uma sobrevivente.

juntos, e ele falava tudo o que uma mulher gosta de ouvir. Assim, ela foi abrindo mão, aos poucos, do que gostava de fazer e de muitas amizades, sem perceber, acreditando que um dia ele ficaria mais seguro, e suas vidas seriam normais e saudáveis. Certa vez, em uma festa com amigos, ela foi ao banheiro feminino. Havia fila e por isso deve ter demorado mais que o normal para voltar. Suas amigas foram procura-la, dizendo que o namorado estava nervoso, perguntando sobre ela. Quando retornou com as amigas, ele a olhou com raiva e falou discretamente em seu ouvido “você é uma vagabunda – pensou que iria me dar um perdido”. Muito chocada com as palavras, ela foi até o segurança, pediu um táxi e foi embora. Ficou alguns meses sem falar com o, então, ex-namorado. Ele a procurou muitas vezes com flores e pedidos de desculpas. Disse que foi o efeito da bebida e que havia procurado um psicólogo para controlar seu ciúme. Seu discurso era sempre muito romântico, e promissor. Ele era sempre carismático e todos ao redor gostavam dele com facilidade. Ela se sentia culpada por pensar que ele não fosse uma boa pessoa, então reataram o namoro, que logo virou noivado, com uma belíssima surpresa que ele preparou. Como

ela poderia negar? E em apenas três meses, o casamento. Não demorou muito para que o ciúme fosse demonstrado de forma mais abusiva. Além do controle de tudo o que ela fazia e com quem conversava, suas palavras não eram tão doces. Ele a tratava com xingamentos, solicitava que enviasse fotos de onde estava, quando ele ou ela estavam longe e as discussões começaram a ser frequentes. Até que ela percebeu que estava infeliz e sem liberdade. Já não tinha mais prazer na vida com ele. Ela decidiu não se submeter mais às privações ou ouvir aquelas palavras, e buscou ajuda. Quando ele soube, a agrediu fisicamente pela primeira vez. Começou por apertões nos braços, enquanto gritava com ela e evoluiu numa segunda discussão, quando a violência física foi maior. A polícia veio e o relacionamento terminou de fato. Somente após alguns meses de terapia, ela compreendeu que ele era abusivo psicologicamente e verbalmente desde o início do namoro, mas com sua habilidade nas palavras e discrição diante dos conhecidos e familiares, ele a fazia sentir-se culpada por não apreciar “o homem que tinha ao seu lado”. Se tivesse continuado, certamente teria sofrido fisicamente muito mais, como inúmeras outras mulheres. Ela é uma sobrevivente.

CASO 3 (Parte 1) Os sinais não foram suficientes para ela perceber que ele era abusivo emocionalmente. Durante o namoro, começou a sofrer repreensões com relação aos locais que frequentava, com quem conversava. Ele tinha ciúme, de tudo, até da família da namorada. Era charmoso, romântico e muito carismático! Eles se divertiam muito

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DUO EXTRA Como essas, há milhões de mulheres no Brasil vítimas de algum tipo de violência. Nem todas sobrevivem para contar sua história. A maioria que está nessa condição, não denuncia e outras tantas nem sabem que são vítimas e que há leis para ampará-las. De acordo com a delegada regional de Joinville Tânia Harada, há mulheres que já estão numa condição de vitimização, mas acham que não porque o homem, seja companheiro ou namorado, nunca encostou um dedo nela. “Só que a violência doméstica muitas vezes é gradativa, pode começar com privações, restrições, quando a impede de sair com amigos, de ver a família, de usar a roupa que ela quer, por exemplo”, explica. A Lei Maria da Penha acaba de completar 12 anos. De acordo com ela, a violência doméstica e familiar não escolhe sua vítima. Pode ser rica ou pobre, branca ou negra, jovem ou idosa, lésbica, indígena, com deficiência, que vive no campo ou na cidade. “De um modo geral, a legislação criminal esquece da vítima. A Lei Maria da Penha traz um olhar voltado para a vítima. Ela abrange a violência doméstica em diferentes aspectos: psicológica, física, moral, sexual, financeira”, explica a delegada regional. A lei define cinco tipos de

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violência contra a mulher: • Física: bater, empurrar, morder, puxar o cabelo, estrangular, chutar, queimar, cortar, torcer, apertar o braço. • Moral: fazer comentários ofensivos diante de estranhos, humilhar publicamente ou expor a vida íntima da vítima (inclusive nas redes sociais). • Patrimonial: controlar, reter ou tirar dinheiro da mulher. Causar danos aos seus bens (objetos ou animais de estimação), reter documentos pessoas, instrumentos de trabalho, etc. • Sexual: forçar a mulher a ter qualquer forma de prática sexual, sem consentimento, quando a mulher não quer ou quando estiver dormindo ou doente. Forçar a praticar atos que causam desconforto, impedir a mulher de decidir se quer ou não ter filhos, como e quando. • Emocional ou psicológica: é aquela em que a vítima é humilhada, xingada, criticada continuamente ou desvalorizada. São atos como tirar a liberdade de ação ou crença, em que se tenta mostrar que a mulher é louca, ou que a impeça de estudar, trabalhar, sair com amigos etc. “Quando trabalhei na Delegacia da Mulher, escutava muito que tem

mulher que gosta de apanhar, porque ela apanha, mas volta com o marido/ companheiro. E não uma única vez. Isso acontece, duas, três, quatro. Mas, quando a mulher chega nessa situação, ela já está com a autoestima dela destruída. Ela acredita que já não consegue sair dessa situação. ‘Você é feia, você é chata, ninguém te quer, você só tem a mim. Ruim comigo, pior sem mim’. Ele mina o amor próprio da mulher”, explica a delegada regional. Dados da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina mostram que, até 30 de julho de 2018 foram registrados 64 casos de estupro em Joinville, sendo que desses, 16 foram praticados contra mulheres em situação de violência doméstica. Foram ainda 511 casos de lesão corporal, 7 tentativas homicídio e 530 ameaças. (Confirmando com a DPCAMI). Segundo a Secretaria Nacional de Política para Mulheres, o 180, número de denúncia da Central de Atendimento à Mulher, registra 164 casos de estupro no país diariamente e apenas 10% das mulheres estupradas fazem a denúncia. Ou seja, mais de mil ficam caladas. Erica Paes foi vítima de violência doméstica. Hoje, está à frente de um trabalho de enfrentamento a violência junto a Secretaria de Política para as Mulheres. Em Joinville, durante uma palestra, a campeã mundial e


ex-lutadora de jiu-jitsu trouxe dados de uma realidade alarmante: o Brasil é o quinto país do mundo no ranking de violência contra as mulheres. Desde 2009, quando a central foi criada, mais de 10 mil mulheres foram vítimas de feminicídio ou tentativa de homicídio. Erica alerta para o fato de que a denúncia é fundamental, ela pode salvar uma vida. E pode ser anônima. “Em briga de marido e mulher a gente precisa sim meter

a colher, chega e bate na porta do vizinho, pergunta se está tudo bem ou liga para a central de atendimento e informa. Os profissionais podem agir daí”, orienta. A delegada regional Tânia Harada alerta que, polícia, Judiciário e Ministério Público não conseguirão resolver nada se a mulher não estiver bem resolvida internamente. Eventualmente a Polícia Civil vai pedir medida protetiva, tirar o

agressor de casa. Se for o caso de prisão, ele vai preso. E ela precisa de apoio da família, de amigos e/ ou atendimento especializado. De acordo com a delegada Tânia, o índice de desistência das ações judiciais é de 80%, e isso mostra que não é porque a mulher gosta de apanhar, mas sim porque já não tem forças para sair desse ciclo de violência. Às vezes, falta amparo familiar e da sociedade. Na Delegacia da Mulher de Joinville tem grupo de apoio para mulheres vítimas de violência. “Tem relato ali de mulher que foi agredida durante 15 anos, ela precisa de tratamento. Então, só a denúncia não basta, os grupos de apoio são fundamentais para fortalecer essa mulher. Se tiver recursos financeiros, deve procurar um psicólogo, se não tiver, há entidades de proteção a mulher no município. No grupo de apoio da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI), o índice de resolução é de 70%, ou seja, com ajuda, a mulher vai seguir com a denúncia até o fim”, completa Tânia Harada. Em Joinville, uma ação inédita teve início em setembro deste ano. Os homens agressores participarão obrigatoriamente de um grupo de reflexão. O programa é mais uma alternativa da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) no enfrentamento à violência contra a mulher e é o primeiro do Estado a ser idealizado por uma unidade policial. Eles são encaminhados por meio de ordem judicial em decisões de medidas protetivas expedidas pelo juiz responsável, tornando obrigatória a participação no programa. Perceber os sinais que um futuro agressor dá é fundamental. “Conheci uma jovem quando atuei na DPCAMI. Ela foi morar com um homem pouco tempo depois de eles se conhecerem. Primeira atitude dele morando juntos foi encontrar um profissional para tirar a tatuagem dela. Ela permitiu, mas por quê? O corpo é dela, ele a conheceu e gostou

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DUO EXTRA CASO 3 (Parte 2)

dela assim. Não tinha que mudar o cabelo se ela não quisesse. Mas, ela se submeteu a todas as vontades dele e a relação só piorou até chegar a violência física”, conclui a delegada. Os fatores que desencadeiam a violência contra a mulher estão relacionados à sociedade, que ainda é muito machista, ao modelo familiar de onde o agressor vem (o sujeito cresceu vendo o pai bater na mãe, por exemplo), e se não houver o trabalho psicológico, ele tende a repetir o ciclo. Sobre isso, tanto a delegada regional Tânia quanto assessora da Secretaria Nacional de Política para as Mulheres, Erica Paes, defendem a prevenção. E a prevenção começa pela atitude da mulher. “É fundamental que ela não seja submissa. Quando ouve ‘não quero que ande com fulana’, ‘não use essa roupa’, não trabalhe fora’, ‘fique em casa’. Se ela se submeter e permitir que o homem a domine, ela estará estimulando essa violência”, explica a ex-lutadora.

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Ela é uma sobrevivente e é solidária com todas as mulheres que passam ou passaram pela mesma situação. “Homens psicopatas têm essa característica: são eloquentes, carismáticos, carinhosos, apaixonados e mestres na arte de fazer uma mulher sentir-se culpada. Ele chorava e se ajoelhava pedindo perdão, só que na hora de me privar de estar ou receber amigas em casa, ou quando bebia, ele não tinha qualquer remorso ao me xingar, apertar, ou até fazer ameaças. Depois que entendi o que havia acontecido comigo e criei coragem para contar minha história, muitas mulheres me procuraram para dividir as suas. Muitas a vivem até hoje e não se pronunciam, porque têm vergonha. Isso é muito triste e eu atesto isso: nossa sociedade é muito machista e julga as mulheres quando são vítimas de um abusador. Elas legitimam seus atos, porque não são acolhidas pela verdade de que sua integridade física e emocional é sagrada! Não poderiam ser tocadas por outro ser humano. Eu acredito que devemos nos unir, falar mais sobre isso e apoiar as mulheres que são vítimas sim de abusos emocionais todos os dias, desde o ato de serem julgadas incapazes de conduzir um carro melhor que um homem, até serem violentadas por seus ‘parceiros’ através de palavras e atitudes dominadoras, concessão de liberdade, agressão verbal ou física. Jamais se sinta culpada por algo que você sofreu”, conclui ela, que acreditou no amor e se permitiu viver um novo relacionamento, agora saudável e feliz.

Nota: Dois casos compartilhados na reportagem surgiram a partir do projeto Contém do Bem do estúdio Contém Amor Photography. Escreva sua história também, desabafar pode ser uma forma de se libertar. Sua identidade será preservada. ■



CARREIRA Wilmar Cidral - Diretor em educação e Luciane Borges - Especialista em Linkedin

C

om o advento da tecnologia e a internet ao acesso de todos, tornou-se simples, rápido e, relativamente, fácil, criar um perfil nas redes sociais. Particularmente, vemos como um fenômeno extraordinário para a democratização do acesso e exposição das pessoas. O outro lado desta moeda nos mostra um cenário exponencialmente mais competitivo do que nunca. E neste contexto virtual, quando buscamos o crescimento na carreira profissional a rede social Linkedin é a mais apropriada, focada e assertiva. Com mais de 550 milhões de perfis no mundo todo, dos quais cerca de 50 milhões somente no Brasil, a plataforma vem se consolidando como o espaço virtual essencial para o sucesso profissional. Muito além de uma simples plataforma para a busca de vagas de emprego, a rede Linkedin é o ambiente online com mais credibilidade no mercado, na qual profissionais podem e ‘devem’ construir a marca pessoal. É a marca pessoal, o valor percebido, a imagem apresentada que diferencia um profissional de seus concorrentes. Seja qual for a busca, há um cargo que todos ocupamos “diretor da marca chamado: você”. E “você” é muito mais do que as

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realizações e conquistas profissionais do passado. Com uma marca pessoal estrategicamente orquestrada, é possível contar sua história ao mercado. Uma história baseada na prática e, especialmente, com foco no futuro. Sua influência pode ir muito além do simples ato de descrever o que fez em empregos anteriores, ao demonstrar o que pode fazer para futuras oportunidades. Portanto, o primeiro passo para construir e consolidar uma forte marca pessoal na rede Linkedin é entender que contar sua história de forma vendedora é mais profundo do que, simplesmente, copiar e colar o conteúdo do curriculum vitae. Certamente, as realizações do passado podem fortalecer a empregabilidade, mas é a forma como todo o know-how é vendido que fará com que obtenha sucesso, seja qual for a sua busca. Uma marca pessoal forte não se constrói da noite para o dia, mas é a conquista contínua de seu espaço, o que por sua vez é resultado de planejamento, foco, persistência e estratégia. Em outras palavras, a sua empregabilidade está absolutamente associada à marca pessoal percebida externamente. A marca pessoal também está vinculada as entregas e resultados, e long life

Foto: Banco de Imagem

Marca pessoal, empregabilidade e Linkedin: a tríade para o sucesso profissional

“Uma marca pessoal forte não se constrói da noite para o dia, mas é a conquista contínua de seu espaço [...]” learning é a solução, ou seja, desenvolver-se sempre. Quer queira ou não, as pessoas estão sempre observando, julgando e classificando o comportamento das pessoas. Destacar o seu perfil na rede Linkedin é tão importante quanto desenvolver habilidades, c o m p e tê n c i a s e re c i c l a r conhecimentos, porque a maior rede social profissional da internet oferece funcionalidades que podem destacar o seu perfil dos demais profissionais com histórico semelhante ao seu. ■



DUO ESPECIAL

Eterno

professor! É marcante a sua entrega à profissão, a preocupação com cada criança e adolescente dentro e fora da sala de aula. É um profissional que tem a habilidade de acolher, estimular e de aflorar o melhor de cada pessoa. O professor (a) tem a capacidade de transformar vidas. Prova disso são os personagens dessa matéria super especial em homenagem a esses profissionais que merecem todo o reconhecimento e que são para sempre PROFESSORES.

Por Taty Feuser Foto: Banco de Imagem, Arquivo Pessoal e Eberson Theodoro

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QUATRO DÉCADAS DE ENSINO!

A aposentadoria chegou, mas ela não parou de ensinar e aprender. Regina Rizzolo é para sempre professora! Aos 66 anos de idade, nos olhos é fácil encontrar aquele brilho de quando começou na profissão há 49 anos. Morava em São Paulo na época. Seu primeiro trabalho na educação foi como assistente no maternal. A escolha pela profissão já tinha acontecido na infância. Sonhava em ser professora. “Eu dava aula para os cachorros, para os patos, para as bonecas, nem os meus irmãos escapavam da minha aula. Se eu tivesse que escolher uma profissão de novo, eu seria professora mais uma vez”, afirma Regina. Ainda em São Paulo, ela se formou em pedagogia. Lá se casou. Nem imaginava na época que Joinville estaria no seu futuro. O marido recebeu uma oportunidade de trabalho e assim a mudança aconteceu. Regina chegou na cidade das flores em 1977, cheia de expectativas e com o desafio de encontrar espaço para fazer o que sempre gostou: lecionar.

A primeira oportunidade surgiu no antigo Colégio Aplicação da Univille. Foi professora e coordenadora da educação infantil na unidade. Em sua trajetória profissional teve inúmeros alunos, trabalhou no centro e nas periferias da cidade. Ela inclusive ajudou a montar pré-escolas nas localidades mais afastadas do município. Passou também pela Escola Cenecista José Elias Moreira. No Colégio Bom Jesus montou o berçário e além do trabalho em sala de aula, Regina atuou fortemente na formação de professores da educação infantil e no ensino fundamental. Regina também passou vários anos na Itália junto ao marido e os três filhos. Aproveitou a estadia lá para se aperfeiçoar. Trouxe muito conhecimento, e fez questão de compartilhar isso com os colegas professores e seus alunos. “Tem que gostar, tem que pesquisar, se atualizar. Eu mesma estou sempre buscando aprender. Adoro ler artigos e assuntos relacionados ao ensino. Vou nas bibliotecas, faço cursos, vou a exposições. Continuo aprendendo”, compartilha ela. Em 2003 a aposentadoria chegou. Desde então, Regina tem mais tempo para acompanhar o crescimento dos seis netos, mas não parou de lecionar. Passou pelo Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), é voluntária no Lar Abdon Batista. “O desafio agora é alfabetizar um jovem de 19 anos. Ele faz aulas de música e um dia percebi que o rapaz não acompanhava a partitura. Fui conversar com ele. O jovem me disse todo tímido que não sabia ler e nem escrever. Eu me comprometi a ensiná-lo. Vou trabalhar com assuntos do interesse dele para tornar o processo de alfabetização prazeroso”, conta a professora. E em cada canto da cidade ela sempre encontra algum ex-aluno.

Regina em encontro com ex-alunas

Lembra do nome deles, na maioria das vezes, fica muito satisfeita de saber como estão, em ver seus sorrisos e relembrar os fatos da escola. “Que orgulho é encontrar os alunos por aí. Estão em diversas áreas, são bem-sucedidos. Dá uma satisfação saber que passaram pelas minhas aulas e que guardaram coisas positivas. Tem professoras na cidade que foram minhas alunas e eu fico emocionada em ver que escolheram essa profissão. É preciso gostar, amar o que faz e quando há essa paixão no trabalho, isso fica evidente em sala de aula. O jovem, o adolescente, a criança sente esse amor e vai se abrir mais para o aprendizado”, relata a professora. O professor deixa marcas, não apenas na escola e nos alunos, mas nas famílias também. “Isso é muito gostoso! Eu mesma nunca esquecerei a minha primeira professora: a Dona Áurea. Ela que me alfabetizou”, completa a professora Regina.

FRASES MARCANTES NA VIDA DA PROFESSORA REGINA! “Minha filha desenhou a senhora professora Regina. Ela fez questão de ressaltar suas unhas vermelhas. Ainda guardamos esse desenho”.

“Ah, professora Regina! A senhora tirou as fraldas da minha filha”.

“Meu filho não comia quase nada, mas com a senhora ele aprendeu a experimentar e passou a comer quase tudo”!

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CONFRARIA A paixão pela biologia, a humanização e a consciência ambiental deixaram marcas em inúmeros alunos. Hoje, além de professores, muitos são amigos. James Schroeder e Marlize Martinelli Schroeder abrem as portas de casa para reunir ex-alunos, colegas professores e suas famílias. A cada 45 dias ou dois meses acontece um encontro que eles chamam “confraria”. E isso já faz três anos. Marlize: ela já trabalhava como professora na cidade natal, Siderópolis, no Sul do Estado. Tinha irmãos que moravam em Joinville. Houve um concurso no município nos anos 90. Ela veio para Joinville fazer a prova. Voltou para Siderópolis, sem grandes expectativas. Pouco tempo depois ela foi chamada. Havia passado em primeiro lugar. Se mudou para Joinville em 1991. Além da rede municipal, ela também passou a lecionar em instituições particulares. São 30 anos na área educacional. Ocupa atualmente a vaga de assessora na gerência de educação do município, mas nunca esquece o tempo em sala de aula. James: ele foi professor no ensino médio por 16 anos. Há quatro anos leciona para alunos de pós-graduação. É especialista em Desenvolvimento Urbano e Ambiental. Se formou em agronomia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Depois da faculdade voltou para Joinville. Aos 24 anos foi informado por uma ex-colega do ensino médio que havia vaga para professor de biologia no Colégio Elias Moreira. “Ela fez questão de me lembrar que nas aulas durante o ensino médio eu a ajudava em biologia e ela me ensinava matemática. Então, dar aula podia dar certo. Valia a pena tentar”, conta James. E lá foi ele, com 24 anos de idade, trabalhar com adolescentes no período vespertino.

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James e Marlize: Foi numa formação para professores que James conheceu Marlize. Não foi amor à primeira vista. “Faz aquele magricela chato calar a boca (risos)”, conta ela que disse para uma amiga. James havia observado Marlize durante a formação e estava disposto a conhecer melhor a italianinha de Siderópolis. Teve acesso à lista dos participantes do curso e anotou o telefone dela para convidá-la para sair. Deu certo! “Estamos tomando vinho juntos há 25 anos”, relata Marlize. Em 1994 abriu uma vaga na escola Cenecista José Elias Moreira onde James já trabalhava. Marlize passou por uma entrevista e foi contratada para trabalhar na educação de jovens e adultos. Aos poucos, foi conquistando mais aulas. Logo assumiu o ensino da biologia com várias turmas. Os dois se casaram em 1997. Entre os cerca de 400 convidados, muitos eram alunos ou ex-alunos do casal. E hoje, uma parte deles permanece próximo por meio dos encontros da confraria. “Quando você faz o concurso para

professor, você sabe quanto vai ganhar. A gente sabe que não vai ficar rico, vai ter o suficiente. Só que em nenhuma outra profissão eu teria o que tenho hoje. Essa reunião de amigos, esse encontro de amor”, ressalta a professora. Teve um período em que muitos se distanciaram. Uns foram para a faculdade, outros viajaram. “Mas, quando a gente se encontrava por aí, sempre surgia na conversa aqueles encontros do tempo do ensino médio. No início era apenas a Marlize e eu de professores no grupo, começamos a chamar um, chamar outro, e assim a confraria foi crescendo. Estamos com cerca de 40 pessoas no grupo”, afirma James. Quando Marlize engravidou, teve diabetes gestacional, foi internada 22 vezes. Era uma gravidez de risco. Marlize precisou abrir mão das aulas. “Eu sai do Elias Moreira, mas os alunos não saíram de mim”, lembra com carinho. Muitos inclusive acompanharam a gestação bem de perto. Viram o Thiago nascer e crescer. Hoje ele está com 15 anos. Ex-alunos do James e da Marlize se

tornaram professores do filho deles. “Eu espero que o meu filho tenha a oportunidade de ter professores que ensinem para além da apostila, com sua experiência de vida e conhecimento de mundo. Informação os alunos têm fácil, mas é preciso saber o que fazer com ela, como processar e fazer essa informação ser significativa no mundo real, contextualizar. Essa foi a nossa forma de trabalhar em sala de aula”, explica James. Para o casal de professores sempre ficou muito claro que eles precisavam impor limites. “Eu sempre fui amiga deles, mas em sala de aula a gente atuava na construção do conhecimento, tinha prova, tinha aplicação do conteúdo, havia cobrança”, completa a professora. Dos tempos da escola, cada um carrega boas lembranças. Durante os encontros da confraria os fatos são relembrados e compartilhados. É pura nostalgia!

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Emerson Del Pino Engenheiro Eletricista. Emerson sempre ficava na escola depois da aula, porque os pais tinham dificuldade de buscá-lo no horário, por causa do trabalho. Enquanto esperava, ele sempre se envolvia em atividades extras para passar o tempo. Praticava esportes,

Caroline Setti Recursos Humanos. A relação de amizade entre ela e alguns participantes da confraria tem 25 anos. Carol também foi integrante do grupo que trabalhou no projeto sobre lixo. “Fazíamos muitos trabalhos nas escolas. Alguns dias eu participava com eles nas atividades do laboratório. Agregou muito na minha formação. Pude descobrir e aperfeiçoar as minhas competências, aprofundar conteúdos e fortalecer essa relação de amizade”, garante ela. O trabalho rendeu para a escola Cenecista José Elias Moreira o Prêmio Embraco de Ecologia. A premiação ocorre há 25 anos. Carol foi contemplada como estudante e depois, enquanto funcionária da empresa (Embraco), ela ficou responsável pelo prêmio nas escolas. Carol e Marlize trabalharam

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fazia teatro e participava de diversos projetos extraclasse. “Naturalmente a gente foi se tornando mais do que alunos, amigos dos professores”, lembra ele. Emerson, assim como outros colegas, foram convidados pela professora Marlize para participar de um projeto sobre o lixo. Chegaram a visitar um lixão, trabalharam com análise em laboratório e levaram o tema para discussão nas salas de aula. “Eu me identifiquei com a proposta. Começamos a compartilhar momentos fora da escola por conta do projeto e isso acabou virando um círculo de amizade”, conta o engenheiro. A família do Emerson mora no Chile. No Brasil estão apenas ele, os pais e o irmão. A Marlize e o James acabaram se tornando família também, assim como todos os colegas que fazem parte da confraria. Ele resume em gratidão a melhor

definição junto aos professores aos quais hoje tem a oportunidade de reencontrar e agradecer pessoalmente. Agradece a professora Jucélia, que inclusive participa do grupo, foi orientadora na profissão que ele viria a escolher. Dizia que a habilidade em exatas certamente o encaminharia para a área da física ou engenheira. Ele agradece também ao professor Pedrão que lhe ofereceu o primeiro estágio assim que iniciou na engenharia. “Gratidão por esses encontros que nos fazem compartilhar de momentos de alegria e comunhão. Somos privilegiados por conseguir nos reunir com aqueles a quem seremos eternamente gratos. Como professores, eram nossos amigos, irmãos e para muitos, às vezes, nossos pai e/ou mãe. Que bons tempos, que bom tempo! Aos professores deste grupo: meu muito obrigado hoje e sempre!”, conclui.

juntas mais uma vez, já que a professora era responsável pela educação ambiental na rede pública municipal. Todos contam que a confraria surgiu por causa desse trabalho extraclasse sobre o lixo. “Demorou alguns anos para isso acontecer. O ponta pé aconteceu quando o nosso amigo e colega no projeto Vicente, que mora no Rio de Janeiro, veio passear em Joinville e nós decidimos reunir a turma para aproveitar a presença dele. Aí não paramos mais”, conta Carol. Os encontros acontecem sempre na casa do James e da Marlize. “Os dois são pessoas muito acolhedoras, eles fazem brincadeiras, nos mobilizam para uma ação solidária no final do ano, cada encontro agrega muita coisa boa pra a gente. É muito divertido e o mais bonito é o respeito que existe entre todos”, conclui ela.


Jardel Vicente Funcionário Público. Foi aluno da Marlize e também integrou o projeto sobre o lixo. “Ela é uma excelente professora. Tecnicamente competente, divertida. Ela tinha a capacidade de se inserir no universo adolescente e brincava com a gente. Trabalhava as experiências e dificuldades dessa fase em sala de aula. Sabia respeitar os alunos, não nos via como alguém inferior, respeitava cada um com sua história, suas experiencias. Ela sempre foi muito humana”, ressalta ele. Ele lembra que na escola, na época em que estudava,

os professores eram muito unidos e o projeto acabou se tornando multidisciplinar. A confraria se tornou uma extensão daquele tempo. Agrega ex-alunos e ex-professores. “As redes sociais facilitaram o contato e integração. James e Marlize têm um coração enorme. A casa deles está sempre aberta. Para ter ideia, no último almoço, as pessoas foram embora já passava das 23h. Tem aqueles que vem de fora e já tem lugar para dormir na casa deles. São muito receptivos. É muito gostoso estar aqui. A gente se sente em casa”, completa Jardel.

Karine Texeira Patruni Diretora de Escola. Karine não é professora, mas seu trabalho está diretamente ligado à educação. É responsável pela administração de uma escola infantil. Uma professora de matemática a fez se apaixonar pelos números. “Me sinto realizada com a minha escolha”, completa. Tudo que viveu nos tempos a escola está vivo na mente dela. “Nós estudávamos juntos, tínhamos a preocupação de ser bons alunos, e os professores davam um suporte muito grande para nós. Não apenas sobre os conteúdos,

mas se preocupavam se a gente estava bem emocionalmente, como estavam as coisas em casa, como a Karine era fora da escola, porque isso interferia dentro da sala de aula”, revela. Cada encontro da confraria traz boas lembranças para ela. E muita saudade! Que, de certa forma, é amenizada por esses momentos juntos anos depois. “É tão bom estar aqui, saber como está todo mundo. Isso fortalece a nossa amizade e nos mantém muito unidos”, conclui Karine.

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Pedro Alacon Engenheiro sanitarista. Pedro é engenheiro sanitarista atualmente, mas seu currículo traz muitos anos de sala de aula, como professor. Do tempo na escola Cenecista José Elias Moreira, ele carrega a boa relação entre alunos e

Anderson Retzlaff Guia turístico. Anderson é nostálgico, saudosista. “Lembro com muita saudade dos tempos da escola. Ter contato com essas pessoas que fizeram parte da minha vida durante quase uma década lá atrás é sensacional”, afirma ele. Ele poderia citar cada um dos professores que teve e como aprendeu muito com todos. Ao falar de três deles quer que todos se sintam lembrados. “Marlize e James são grandes exemplos de pessoas. As aulas com eles foram fundamentais para a minha formação. Sou guia de turismo e muito do que aprendi nas aulas de biologia deles uso no meu dia a dia”, conta. O professor Alfons que integra a confraria também os ensinou a gostar de filosofia, afirma Anderson. “Aprendemos a pesquisar e ler os grandes autores. Alfons trazia música para a sala de aula: Guns N’ Roses, Pink Floyd. Isso era fantástico. Rock and Roll contestador, com muita base e cultura envolvida”, lembra.

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mestres. Diz que havia muita empatia entre todos. “Foi um tempo em que tinha um clima muito gostoso na escola. A gente lutava espada no corredor com um pedaço de madeira. Nós brincávamos, mas tínhamos o respeito dos alunos. E aqui, tantos anos depois, a gente lembra desses fatos da época, conta piadas, cozinha, é muito bom”, afirma Pedrão, como é carinhosamente chamado. Na trajetória escolar, por muitas vezes foi padrinho, patrono de turma. Não só ele, mas outros professores da confraria. Lembra que alguns alunos do ensino médio foram seus estagiários na área de engenharia após concluir

a faculdade, como o Emerson Del Pino com quem mantem contato na confraria. Há muita cumplicidade e companheirismo nesse grupo. E sempre há espaço para mais um! “Conseguimos trazer até o professor Alfons Gossen. O nome do grupo do WhatsApp virou “Missão Impossível Alfons”, porque a gente queria trazer ele para os encontros, só que sabia que seria difícil”, compartilha Pedrão. Alfons é alemão, ensinava filosofia no Elias Moreira. “Ele já lançou um desafio para o próximo encontro. Colocou o pessoal para trabalhar. Cada um traz algo diferente para o grupo e tudo acontece de maneira natural e divertida”, completa Pedrão.


Thiago Felipe de Souza Biólogo marinho. Thiago é mergulhador técnico marinho. Monitora cerca de 80 quilômetros de praia, da Barra do Sul a Itapoá. Desde o ensino médio tinha vontade de trabalhar com meio ambiente e na área marítima. A relação dele com a professora Marlize foi amadurecendo essa ideia, e ele, descobrindo o caminho. Começou fazendo Oceanografia, mas ficou financeiramente inviável continuar morando em outra cidade, então mudou para biologia e voltou para Joinville. Tem duas especializações: fez mestrado e agora vai iniciar o doutorado. O desenvolvimento

profissional dele está intimamente ligado ao casal de professores. Fez estágio em educação ambiental junto a Marlize por quatro anos, dentro da Secretaria Municipal de Educação. Atuou com James na área de consultoria ambiental. Os dois o consideram como filho. Durante o tempo que trabalhou junto do casal, desenvolveu uma relação muito próxima, ajudou nas mudanças, acompanhou o nascimento do filho. Se sente parte da família. Thiago vem de São Francisco do Sul para participar da confraria. “A gente conversa de igual para igual. É uma relação de muito respeito. Visito eles sempre eu possível”, garante Thiago.

Jociane Francis Baptista Colon Fisioterapeuta. Jociane foi aluna do James em 1993. Ela sempre teve afinidade com a matéria de biologia. Teve apenas um ano de aula com ele, mas foi marcante. A convivência com James e Marlize, porém, passou a ser mais intensa fora da escola, dez anos depois. Eles passaram a morar na mesma rua. Além disso, a mãe dela era colega da Marlize na Secretaria Municipal de Educação. Elas iam juntas para o trabalho, e assim as famílias se tornaram amigas. Joci é fisioterapeuta e trabalha na Maternidade Darcy Vargas. É especialista em humanização e trabalha

como acompanhante das mulheres no parto. Ela e Marlize ficaram muito próximas durante a gravidez da professora. “Acompanhei toda a gestação dela e isso fortaleceu muito o nosso vínculo”, conta. Há 10 anos Joci decidiu ter uma filha. Adivinha quem são os padrinhos da Luara? Marlize e James. “Nós estamos ligados para sempre a eles, somos apoio uns para os outros. A gente troca figurinhas sobre o trabalho, fala sobre a vida, experiências, é um encontro muito legal, eu adoro”, completa Joci.

Com humildade, e despretensiosos, os professores sabem que sua postura é exemplo e inspiração. “Nós somos referência em várias áreas, não apenas como professores, mas enquanto cidadãos, enquanto

pais, enquanto família”, reconhece James. “A gente não é apenas professora, é amiga, é conselheira”, conclui Marlize. ■

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CONTABILIDADE

Foto: Banco de Imagem

Ivanise Vieira Ogliari

Por que ensinar matemática financeira para as crianças?

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inança é uma ciência que deve ser estudada desde a infância para que nos tornemos adultos mais responsáveis, preparados para administrar nosso dinheiro da melhor forma. Educar as crianças sobre a administração da mesada é um dos primeiros itens que devem ser trabalhados, estimulando sua consciência em relação ao ganho e uso do dinheiro. Explique aos seus filhos a necessidade de não gastar toda a mesada logo ao recebê-la, caso contrário passarão dias sem dinheiro até receberem a próxima. Eles também precisam aprender sobre como economizar para conseguir comprar um bem de consumo que tanto desejam. Dê a cada um de seus filhos um cofrinho e ajude-os a calcular quanto deve ser guardado por mês para que consigam pagar por um brinquedo, por exemplo, e fale que se tirarem dinheiro do cofrinho antes da hora, eles levarão mais tempo para poder

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comprar o que querem. Isso mostra o valor do dinheiro e desperta neles a consciência para não fazer compras por impulso. Ensine-os sobre a necessidade de se registrar os gastos, apresentando quais são as vantagens de ter todas as despesas anotadas em um caderno. Dessa forma, eles saberão desde cedo como controlar suas finanças e compreenderão onde gastam a maior parte de seu dinheiro. Periodicamente, ajude-os a avaliar se não seria interessante repensar sobre alguns gastos que poderiam ser cortados. Você também precisa conversar com eles sobre investimentos e financiamentos. Um assunto que merece atenção é a aposentadoria. Explique por que é fundamental investir desde jovem para que possam ficar tranquilos

quando chegar o momento de se aposentar. Esses assuntos são mais complexos; portanto, apresente exemplos práticos para que eles compreendam seus ensinamentos com mais facilidade. Os filhos costumam se inspirar em seus pais. Mostre a eles como você organiza as finanças da casa. Converse sobre a necessidade de pagar pelo uso de recursos como água e luz. Isso ainda irá incentivá-los a evitar desperdícios. Demonstre como é essencial a boa gestão do seu salário para que nenhuma conta da casa seja esquecida durante o mês, o que resultaria em consequências para toda a família. Ensinar sobre finanças às crianças é fundamental para valorizar a importância que a economia tem em todas as fases da nossa vida.■

Os filhos costumam se inspirar em seus pais. Mostre a eles como você organiza as finanças da casa.




LIDERANÇA Marileia Wilke

A

arte de liderar é uma aprendizagem e pode ser desenvolvida desde criança. E quando falamos em liderança, não devemos apenas pensar em liderar aos outros, mas também, em conduzir a si mesmo, decidir e escolher sobre sua vida. Características de liderança podem ser percebidas desde criança, se parar para olhar um grupo de crianças perceberá que algumas se destacam e influenciam os demais. Aos pais a pergunta a ser feita é: você deseja que seu filho seja um líder? Você deseja que seu filho tenha suas opiniões e que busque a realização de seus sonhos? Se sua resposta for positiva, comece desde pequeno a auxiliá-lo a desenvolver as habilidades sociais e emocionais necessárias em um líder. Desenvolver habilidades de liderança no seu filho o tornará mais confiante, aumentará sua autoestima e independência, o tornará mais motivado para aprender, com espírito de equipe. Além de lhe dar segurança na tomada de decisões, calma para analisar situações da vida e estimulo para planejar o alcance de suas metas e sonhos. Ensinar liderança para as crianças garante que mantenham os valores aprendidos em casa e lidem melhor com as pressões externas e desafios que surgem durante as fases de

seu crescimento. Dê ao seu filho ferramentas para se tornar alguém realizado e feliz. Com a orientação dos pais, as crianças se tornam adultos capazes de se comunicar melhor e de modo eficiente, defendem suas opiniões e não se influenciam facilmente, lidam melhor com os desafios e situações complicadas que surgem, planejam suas ações e não se frustram com as quedas e derrotas que ocorrem durante a vida.

AUXILIE SEU FILHO: 1. À ter autoconfiança – Dê oportunidade de seu filho fazer, criar, moldar, tentar. Lembre-se: a autoconfiança é de extrema importância para os líderes. 2. À ter capacidade de tomada de decisão – Líderes precisam tomar decisões. Dê a seu filho a oportunidade de tomar decisões. Mas lembre-se que são decisões adequadas a sua idade. Ensinar a tomar decisões também faz seu filho ter entendimento da causa e efeito, onde toda escolha tem uma consequência a qual somos responsáveis. 3. À ter capacidade de resolver problemas – Não dê respostas prontas, estimule em algumas situações a seu filho dar opiniões, a pensar em como solucionar determinada situação.

4. À ter capacidade de trabalhar em equipe – É preciso saber trabalhar bem com os outros, partilhar e entender que cada ser é único e tem seu modo de agir e pensar. Ensine seu filho a dividir tarefas e atividades, colaborar. Mostre que parceria é caminho para o sucesso. Para criar filhos não existe formula ou manual de instrução. Cada criança é única, cada família é única e cria sua dinâmica e modo de ser e funcionar. Você deve se lembrar que que tem uma vida e um futuro adulto sob sua responsabilidade e deve incentivar características, habilidades e valores positivos sempre. E lembre-se que as crianças aprendem pelo exemplo, então cuide de suas ações e palavras porque eles estarão atentos a cada detalhe feito por você. Faz sentido para você? Quer ganhar de presente uma sessão transformadora* de coaching? É fácil! Basta enviar uma mensagem para meu WhatsApp. ■ *Vagas limitadas

Foto: Banco de Imagem

CRIANDO MINI LÍDERES

MARILEIA WILKE COACHING Life & Professional Coach marileiamw@globo.com 47 9 9913-0247

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VIAGEM

CONHEÇA AS LENDAS

Sul Africanas!

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lá, viajantes! Temos para esse mês uma dica bem bacana de viagem exótica e de muito conhecimento à África do Sul, conhecida como Lendas Sul Africanas. Então, quero convidá-lo para viajar comigo. Vamos lá?Podemos iniciar a viagem em Johanesburgo e traslado para o hotel reservado. Dependendo do horário de chegada do voo, é possível adquirir um tour opcional com meio dia de duração para conhecer a região de Soweto. No segundo dia, é possível um passeio à região do Kruger National Park via a província de Mpumalanga. No caminho, podem-se contemplar algumas das maravilhas dessa região, como o Bourke’s Luck

Potholes no Blyde River Canyon e God’s Window. No dia seguinte, sugere-se acordar bem cedinho, traslado até a entrada do parque, ponto de partida dos veículos 4X4 para o safári fotográfico. Durante o safári, buscam-se os “Big Five”: leão, leopardo, elefante, rinoceronte e búfalo”. Com certeza, uma experiência única para guardar na memória e no coração. Voltando para Joanesburgo, no caminho é possível uma visita panorâmica de Pretória, com destaque para: Church Square e Union Buildings ou sede do governo (as entradas aos monumentos estão excluídas) por ser uma visita panorâmica, estes destaques podem variar devido ao tempo e estão sujeitas a condições

climáticas). Chegada ao aeroporto de Johanesburgo com destino a Cidade do Cabo com hospedagem em Cape Town. Sugerimos um passeio adicional de dia inteiro em português: Cidade do Cabo e vinícolas. Visita que destaca: a estátua de Jan van Riebeech, o Castelo da Boa Esperança, o Museu da África do Sul e os edifícios da Casa do Parlamento. Nas vinícolas, recomenda-se uma visita panorâmica de Stellenbosch, uma bela cidade colonial caracterizada por seus edifícios no estilo da arquitetura holandesa. Esse tour conta com uma degustação de vinhos em uma vinícola local. Ainda em Cape Town pode-se fazer um passeio de dia inteiro ao Cabo da Boa Esperança, uma das principais atrações da Cidade do Cabo. Na rota visita a Duiker Island (Ilha das Focas) e uma colônia de pinguins no Boulders Beach em Simon’s Town. Aqui o viajante pode se despedir de Cape Town com a certeza de ter escolhido um destino para lá de especial e com muitas aventuras. Nossa dica é que você aprecie e aproveite todos os passeios, consulte guias, contemple a belíssima natureza e desfrute ao máximo desse belíssimo destino, trazendo na bagagem somente ótimas lembranças, experiências vividas, espetáculos da natureza e muitas histórias para contar. Até a próxima viagem! Porque como dizia o poeta Mário Quintana: “Viajar é trocar a roupa da alma”. E conte com a gente para encontrar os melhores destinos! ■

Foto: Banco de Imagem

Rosane Duarte Maia

GOSTOU DAS DICAS?

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CULTURA

8 de outubro:

Dia do Nordestino O Nordeste nas melodias e letras joinvilenses. Artistas da cidade falam da presença da cultura nordestina em seus trabalhos e como ela é encarada pelo público.

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Fotos: Arquivo pessoal e Divulgação

Rubens Herbst


C

erca de 2,4 mil quilômetros separam Joinville de Salvador. A cidade catarinense também fica 3,3 mil quilômetros longe de Fortaleza, e outros 3,1 mil quilômetros de Recife. O Nordeste parece até outro país, tamanha a distância, os hábitos, o sotaque e outras características que diferenciam aquela região do Sul aqui de baixo. Distanciam, mas não separam nem evitam que uma carga grande e saborosa de elementos da cultura nordestina atravesse o Brasil e desembarque em Joinville. Vários artistas locais se fartam dessa abundância. Uma delas é a premiada cantora e compositora Ana Paula da Silva, que incorpora maracatu, ijexá, samba de roda e outros ritmos em suas composições, oficinas de cultura popular e trabalhos de direção musical. E há vontade, claro, de explorar ainda mais os elementos daquela região. “Eu acho incrível, sou completamente envolvida com essa cultural do Nordeste, principalmente a musical. Sem contar a força que ela tem dentro da cultura popular do Brasil”, diz Ana Paula, que já se apresentou no Ceará e na Bahia.

Ana Paula da siva - foto Cleber Gomes

Quem acaba de voltar de apresentações no Nordeste é o cantor e compositor Dentinho Arueira. Suas andanças costumeiras por lá são um retrato do quanto o espírito nordestino está presente em sua música, seja nas letras, seja nos ritmos favorecidos (xote, baião, ciranda, improvisos de cantoria). Para Dentinho, a fonte da cultura daquela região é inesgotável e servem sempre de inspiração, não só em seu trabalho, mas para todas as expressões artísticas. “É a cultura da miscigenação, da mistura de raças, isso faz com que se torne diversa. Rica

Dentinho Arueira

em cores, ritmos, vocabulário, sabores e formas. Uma cultura brincante e afetuosa”, exalta ele. Tal deleite transparece no grupo Forrobodó, que traz um dos mais tradicionais ritmos nordestinos no próprio nome, mas não se prende a ele – xote, baião, xaxado e quadrilha

Forrobodo_2018_ Foto: Juliane Viapiana

também aparecem na música do quarteto, criado há pouco mais de três anos. O público que costuma lotar as apresentações mostra o quanto o joinvilense gosta de um arrasta-pé. “É, sem dúvida, uma cultura muita rica, em todos os aspectos. Embora eu conheça melhor a música nordestina, percebo, ao conversar com pessoas que vieram de lá, grande diversidade também na dança, na literatura, no folclore e na culinária. É a identidade de um povo – aprova o acordeonista Fabrício Dalprá. Mas os elementos nordestinos em Joinville não se limitam à música. Eles transparecem na obra de Jura Arruda, autor de, entre vários livros, “Uma árvore que dá o que falar”, claramente influenciado pela literatura de cordel. Natural, já que o escritor viveu até os 13 anos em São Paulo, convivendo diariamente com nordestinos. Essa influência vai se revelar em um novo

Jura Arruda

livro, uma novela juvenil que se passa em Pernambuco, fruto de uma viagem por dez Estados. “À distância, a cultura nordestina sempre me pareceu riquíssima, tanto por suas narrativas orais, sua literatura, seu teatro, suas danças, bonecos, folclore, música. É um povo que sabe valorizar sua arte”, confirma Jura. Agora, cabe a pergunta aos artistas: a cultura nordestina é bem recebida em Joinville? A resposta é sim, mas o conhecimento a respeito dela ainda deixa a desejar. “Acho que falta conhecimento, pois o Nordeste conhece mais o Sul do que o Sul conhece o Nordeste”, garante Dentinho Arueira. Para Ana Paula da Silva, são poucos os artistas por aqui que conhecem, trabalham e têm interesse na sonoridade nordestina e que criam a partir dela. Por outro lado, ela acredita numa mudança nesse sentido. “Acho que ela é bem recebida, porque o ritmo é muito envolvente, mas acho que não tem tanto conhecimento dessa riqueza aqui no Sul. A mesma coisa são eles em relação a nós, eles também desconhecem a gente. Mas acho que isso em breve vai acabar. Nós, como artistas, temos esse papel de trazer esses elementos, unindo, recriando”, diz a cantora. Na opinião de Fabrício Dalprá, as pessoas estão bem mais tolerantes e abertas às diferentes culturais e novas experiências, mas a intolerância ainda existe. Já Jura Arruda é um pouco mais duro: para ele, há, sim, um enorme preconceito contra nordestinos no Sul, e a prova disso é o movimento separatista. “Mas as mesmas pessoas que repudiam o diferente consomem a arte produzida por eles, sem se dar conta. Como consomem a culinária indígena e a língua tupi. Ainda falta muito para que o povo sulista reconheça o povo nordestino como irmão. A arte, certamente, é uma ferramenta para que isso aconteça. Que a arte nos salve a todos, por sua beleza, por sua capacidade de nos fazer entender que, mesmo diferentes, sentimos como humanos”, finaliza o escritor. ■

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SOCIAL LANÇAMENTO DA DUO EDIÇÃO PERSONALIDADES DE SETEMBRO Para marcar o lançamento do projeto Duo - Edição Personalidades, a capa do mês de setembro, Edinar Abuhab, recebeu amigos e a imprensa em um evento realizado na 33 Arthouse. Na ocasião, os convidados conferiram com exclusividade a matéria que contou, por meio de um ensaio fotográfico produzido especialmente para a publicação, as raízes, a base e o legado que fazem de Edinar uma mulher reconhecida por seu bom gosto e elegância. Thiago Boeing - Jornalista - JP 3343/SC

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SOCIAL

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SOCIAL 1. FERIADO DA INDEPENDÊNCIA NO WARUNG BEACH CLUB

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Templo da música eletrônica recebe no dia 07 de setembro apresentações dos DJs Anthony Rother, Pional, Andre Buljat, Renato Ratier, Danee e Dani Souto Crédito: Ebraim Martini 2. 8° ENCONTRO DE NOIVAS DA REVISTA DUO Aconteceu em setembro com mais de 50 expositores locais, e mais de 300 casais visitantes. Fotos: Tiago Cazaniga

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3. KABALLAH FESTIVAL REÚNE FÃS DE MÚSICA ELETRÔNICA NO GREEN VALLEY EM NOITE MEMORÁVEL. Com estrutura especial, Club número 1 do mundo celebrou a pluralidade com 25 atrações nacionais e internacionais Fotos: Diego Luís Jarschel 2. 2.

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1.Workshop de cirurgia plástica com Dr. Marcio Grave

Pedro Henrique Artuzo, Fabiola Bernardes e Vivian Ishisato

Fabiola Bernardes, Marcio Grave e Mariana Cortê-Real

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Tivemos um evento bem interessante com o cirurgião plástico Dr. Marcio Grave, um workshop com muita informação importante tanto para homens quanto para mulheres que gostariam de fazer alguma correção no seu rosto ou corpo, ou para aumentar seu conhecimento! O Dr. Marcio Grave foi super atencioso com o público e respondeu diversas perguntas para esclarecer e desmistificar algumas coisas. 2. Inauguração da nova loja da Florense Joinville

Adriana Evaristo, Adriane Borges, Ana Corolina Bertoli

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Ieda Isoton, Fabiola Bernardes e Mateus Novelli Foto Max Schwoelk

Carla Longo, Fabiola Bernardes e Francine Duarte Prochnow

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A nova loja da Florense Joinville está realmente surpreendendo a todos com projeto inovador do arquiteto Tufi Mousse. O brunch foi prestigiado por profissionais de arquitetura e design, amigos e parceiros. O showroom conceito foi assinado pelo arquiteto Henrique Steyer. Na Florense, o conceito “fatto a mano” contribui para tornar cada projeto único. Tecnologia de ponta e trabalho artesanal vibram na mesma sintonia, gerando móveis de finíssimo acabamento. Agradecemos o carinho de todos pelo dia especial. Fotos: Max Schwoelk 3. Tarde da Maçã

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Ieda Isoton, Mateus Novelli com Luiz e Viviane França - Foto Max Schwoelk

Mateus Novelli Davi Kraisch e Ieda Isoton - Foto Max Schwoelk

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Evelyn Kuroce, Ieda Isoton e Rodrigo Kuroce - Foto Max Schwoelk

Mateus Novelli, Mateus Szomorovszky e Ieda Isoton Foto Max Schwoelk

Organizado pelas Voluntárias do Hospital Hans Dieter Schmidt, o evento Tarde da Maçã foi mais uma vez um sucesso. Muito gratificante participar de ações que promovam a filantropia em nossa cidade. A variedade dos pratos elaborados com o ingrediente principal, maçã, estavam divinos. Tivemos também o desfile da Loja Mila Modas que apresentou a nova coleção Primavera/ Verão 2018 Tarde de muita descontração, amizades e aprendizado. Amei…adorei ! Fotos – Ricardo’s Fotografia

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Jamila Evaristo Velho, Adriana Evaristo e Tatiana Evaristo Kruger

Voluntárias do Hospital Hans Dieter Schmidt - Foto Ricardo’s Fotografia



FABÍOLA BERNARDES 4. Inauguração Loja AMICI A marca que nasceu no interior de São Paulo, agora chega em Joinville! Daniela Weber, empresária que trouxe a AMICI para nossa cidade, recebeu com coquetel e apresentou algumas peças da nova estação. O desfile contou com mulheres lindas e reais. Parabéns a Daniela e aos parceiros do evento: Belini Iluminação, Thaynara Ranguetti consultoria de moda, Céu de brigadeiro doces, Perfil Hair Estética. A loja é linda e a coleção de arrasar! Fotos Andréia Isleb Fotografia

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Cida Kruger, Fabiola Bernardes, Carol Bertoli, Cidinéia Henz, Daniela Weber, Re Lili, Adriane Borges, Claudia Heinig, Paula Freitas, Victoria Miranda e Thaynara Ranghetti- Foto Andréia Isleb Fotografia

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5. Congresso A médica Flávia Henriques especialista em Colposcopia, Doenças do HPV e Patología Vulvar, participou do XXI Congresso Brasileiro de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia. Parabéns !

Patricia Hildebrand Karnopp, Daniela Weber Ingelore Isleb - Foto Andréia Isleb Fotografia

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Virginia Weber e Rosangela Silva Foto - Andréia Isleb Fotografia

6. 36º Congresso ESCRS (The European Society of Cataract and Refractive Surgeons)

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Nosso consultor para o quadro Saúde do Programa Fabiola Bernardes, o oftalmologista Dr. Carlo Wille, participou do ESCRS em Viena. Logo traremos as novidades para o nosso público. Parabéns !

Ingelori Isleb, Lilian Haertel, Alenise Possamia e Elizabeth Baggenstos - Foto Andreia Isleb

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7. Festa de Lançamento Revista Duo com Edinar Abuhab

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Freed Haertel, Dário Isleb, Marcelo Isleb, Marco Perlman e Thiago Weisding - Foto Andréia Isleb

Marcelo Isleb, Fabiola Bernardes e Daniela Weber - foto - Andréia Isleb Fotografia

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Fabiola Bernardes, Ana Corolina Bertoli Oliveira, Isadora Bertoli Canto e Daniela Weber - foto - Andréia Isleb Fotografia

Nilson Balçanelli e Joice Stein - foto Andréia Isleb Fotografia

Foto no lançamento da Revista Duo, Projeto Personalidades, idealizado pelo super competente Toni Furtado. Na Duo edição 61º, você poderá acompanhar um pouco da história de Edinar Abuhab, inspirações, motivações, experiência de vida e planos para o futuro.

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Vivian Ishisato, Daniela Weber e Thaynara Ranghetti -foto Andréia Isleb Fotografia

Flavia Henriques

Dr. Carlo Wille

Fabiola Bernardes, Toni Furtado e Edinar Abuhab



FABÍOLA BERNARDES 8. Influencers no Garten Shopping

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Lindo encontro com influenciadores digitais no Garten Shopping. 9. Eliana Campos Silva Feliz aniversário para esta querida ! 10. Inauguração Claire Juliani Nossa amiga Claire feliz da vida na inauguração da sua nova loja no Garten Shopping 11. Passeando pelo Garten Shopping Sempre bom encontrar amigos e bater aquele papo pra trazer mais informação ao nosso público.

Influenciadores Digitais

12. Exposição VIVAS CORES

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A Exposição VIVAS CORES tem a intenção de trazer muita alegria por meio das cores vivas, fortes e vibrantes. Além dos quadros, também serão expostos alguns objetos de arte. A Exposição é gratuita. Lairton Valentim é médico pediatra e iniciou seus trabalhos em 1978 inspirado nas telas de Pancetti. Foi ganhador do prêmio revelação e melhor obra na exposição de novos talentos promovido pela Casa da Cultura de Joinville e após este prêmio começou a ousar com estruturas tridimensionais e orgânicas.

Emilio Gomes, Fabiola Bernardes e Eliana Campos Silva

Claire Juliani, Fabiola Bernardes e Thaynara Ranghetti

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Micheline Zambon, Fabiola Bernardes e Rafael Fiedler

Lairton, Rosana e Carlos Valentim

Regina Colin, Cristiane Hardt e Khatia Prox

Rosana e Lairton Valentim, Thiago Firmo e Moisés Garcia da Rocha

12.

Fabiola Bernardes @Fabiola Bernarde Fabiola Bernardes

Rosana e Lairton Valentim com Francisco Amaral e Eliziane

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No trânsito, a vida vem primeiro.


ENTREVISTA Ale Lobo

CAROLINA BORIN #apaixonada #marketingdigital

Qual a importância das mídias sociais nos dias de hoje? Basicamente é um meio onde as pessoas e empresas sejam encontradas. É a forma mais usada na comunicação entre pessoas e aproximação das marcas com seus clientes. Podemos falar também que pode ser um canal de venda muito ágil, ajudando em vários outros pontos, como testes de produtos, por exemplo. Qual a mídia social que traz maior engajamento hoje em dia? Como sabemos, nesse meio tudo muda muito rápido. Estão aí os

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exemplos do Orkut e o Snapchat. Mas baseando-se em números, o Facebook ainda é a maior rede social, sendo logo atrás o YouTube (pare e pense quantos vídeos você viu hoje?). Mas temos o Instagram crescendo em uma velocidade enorme. E não podemos esquecer do LinkedIn e do Twitter, que também são muito usados e indicados para serem investidos. Será que vem por aí uma nova mídia social? E o Facebook terá o mesmo fim igual ao Orkut? A internet é o local mais propenso a mudanças, quase que diárias. Dessa forma, novas redes sociais irão surgir, em alguns casos se tornarão populares, podendo diminuir o interesse nas que estão em alta. Por isso não devemos ficar reféns de uma única rede social, com todas nossas informações e conteúdos concentrados dentro dela, principalmente se for uma marca. Eu acredito que o Facebook, como conhecemos hoje, terá sim uma grande evasão de usuários, porém, diferente do que já vimos. A companhia já entendeu que isso é algo muito provável de acontecer e está investindo em outras plataformas (Instagram, WhatsApp, Facebook Watch), e também buscando melhorar sempre a plataforma atual, trazendo novidades. Qual seu maior sonho? No momento não paro de sonhar com o meu casamento (risos). Mas,

BATE-BOLA Família: tudo Amigos: minha segunda família Definição de Paraíso na Terra: Serra Catarinense Hobby: viajar Momento inesquecível: meu pedido de casamento! Ídolo (a): Dwayne Johnson Filme: Rei Leão Livro: Criatividade S.A. Não vive sem: celular O que te irrita: pessoa preguiçosa Lugar preferido para férias: praia Saudades: meu avô meu maior sonho sempre foi ser mãe e ser reconhecida dentro do meu mercado de trabalho, digo que não preciso ser considerada a melhor, mas sim alguém que tem um trabalho de excelência. Alguma novidade no ar? Sim, tenho uma novidade que vem me empolgando e gostaria de compartilhar: este ano comecei um trabalho que amo, que é assessoria de influenciador digital. ■

Foto: Contrast Fotografia

P

aulista de nascimento, mas joinvilense de coração, Carolina Borin é formada em produção multimídia, com MBA em gestão estratégica de negócios, e para aprimorar seu currículo, sempre que pode faz cursos com foco no marketing digital. No início de sua carreira Carol trabalhou como “tia” de buffet infantil e secretária, mas dentro de sua área começou a atuar no marketing de empresas em diversos setores, sendo um dos primeiros na área industrial. E foi no marketing de uma indústria de moda que descobriu a sua grande paixão: trabalhar com marketing digital. Há cinco anos que o seu nome se tornou a sua empresa, administrando as redes sociais de outras instituições e prestando consultoria para quem quer cuidar da comunicação no universo online.





ÚLTIMAS PALAVRAS Debora Mattos

É muito

A

paixão pelos animais me acompanha desde a infância. Sempre os achei criaturas fantásticas e me perguntava: como eles podem nos amar tanto? Só consegui a resposta para essa pergunta depois de trazer a Juju pra minha vida. Julieta foi o primeiro cachorro que tive depois de sair da casa dos meus pais. Ela era uma labrador amarela muito espoleta e brincalhona. Tão espoleta que uma vez comeu toda a parede lateral da casinha de madeira para poder enxergar melhor o portão. Ela também comeu todo o chão, o que não fez o menor sentido e tivemos que jogar a casinha no lixo. Ela não ficou muito feliz com o novo casarão de plástico com telhado vermelho e chaminé. Até o lixeiro passar, toda vez que abríamos o portão, ela saía correndo e entrava na casinha danificada como se dissesse: “ei, coloca de volta. Ela tá meio capenga, mas serve direitinho, olha só”. A casinha logo foi embora e para que ela não fugisse mais do portão decidimos adestrá-la. No final da primeira aula o adestrador diz: “ela já aprendeu todos os comandos básicos”. O que nos surpreendeu bastante. Sabíamos que a raça dela estava entre as dez mais inteligentes, mas tão rápido assim? Seu desempenho foi surpreendente e em apenas alguns meses ela era a preferida do adestrador. Ele a levava em outras aulas para ajudar seus outros clientes. Ela ia toda boba se achando a professora.

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Resolvemos levá-la para participar de uma exposição de cães do Kennel Club de Joinville. Sabíamos que o temperamento brincalhão dela e a pouca idade poderiam nos “prejudicar”, mas durante os treinos com o handler (profissional que prepara os cães para exposição) ela foi muito bem. Sentava, dava a volta no circuito e fazia todos os outros comandos que precisava. Até que chegou o grande dia. Os outros filhotes sérios com seus rabos estáticos contendo a agitação e ela tranquila com o rabo balançando de leve. O handler nos disse: “ela está tranquila, só não pode mostrar muito entusiasmo na hora da avaliação, pois assim perderemos nossa chance”. Mas eis que aconteceu o “pior”: ela fez exatamente o que imaginávamos. Pulou e lambeu todos os juízes da competição. E todos, sem exceção, deixaram um sorriso escapar ao ver a felicidade dela. Sabe o que aconteceu? Ela ganhou os certificados de todos os juízes, com o título de “Jovem Campeã” e saiu mais que feliz da vida com seu rabo balançando na maior tranquilidade. Juju foi a minha primeira modelo pet oficial. Junto com o meu amor pelos animais, a paixão pela fotografia também me acompanhou desde muito cedo. Tirava foto dela com todas as poses possíveis: com cara de tédio, tentando pegar três bolinhas de tênis na boca, dormindo como um anjo, comendo como uma morta de fome ou correndo como uma louca. Meu amor pela fotografia de animais foi crescendo cada vez mais. Até que aconteceu uma coisa

maravilhosa, engravidei. A fotografia ficou um pouco de lado e durante toda a minha gestação Julieta foi minha companheira. Nossa cama era enorme e eu dormia com os pés em cima dela. Passamos muito tempo juntas e, finalmente quando o Benício nasceu, ela nos mostrou mais uma vez a companheira que era. Uma animação tomava conta de mim toda vez que imaginava o quanto esses dois aprontariam juntos. Mas o universo tinha outros planos. Quando o Benício completou três meses, Juju foi internada por ter comido algo que não devia e a coisa complicou. Fomos chamados para visitá-la com urgência na clínica que estava internada. Ela esperou a nossa chegada para se despedir. E lembro como se fosse hoje o último abraço que dei na minha menina. Ela nos deixou nesse dia. Mas nunca saiu do meu coração. Perder um animal é como perder um anjo na terra. Já parou pra pensar que não importa o que a gente faça eles sempre nos olham com o maior amor do mundo? Gosto de pensar que eles já nascem aprendendo a amar e estão aqui para nos ensinar. Não existe ódio e nem raiva, somente o mais puro amor e dedicação. Um conselho? Aproveite cada segundo, ame cada momento. Leve pra passear nos lugares mas lindos e divertidos. Deixe subir no sofá e dormir na cama. O tempo deles é curto demais. ■

Foto: Arquivo Pessoal

amor envolvido!




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