Revista Duo - 063

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Carmen Steffens CarmenSteffensOnline

@carmensteffens


EDITORIAL

SEM Para uma revista local e mais ainda para mim, como editor dessa revista, nada melhor do que desafios para afirmar nossos valores e metas. Nos últimos meses, viemos seguidos de muitos desafios motivadores, a festa de 10 anos, a maior revista de todos os tempos com mais de 300 páginas e o mais recente é o projeto personalidades, que estampa nas capas da Duo, cases de sucesso da nossa cidade. Nessa edição, apresentaremos a personalidade Claudia Petry, numa conversa alto astral, intimista e sem máscaras, onde apresentamos a profissional e afirmamos que você pode procurá-la e tirar qualquer máscara relacionada à saúde e educação sexual. Falamos

também do quanto desbravadora e forte é essa mulher e que com certeza inspirará muitas outras mulheres empresárias, mães e donas de casas. Vale a pena conferir! Novembro traz muito mais: casa e decoração com enfeites natalinos, cultura com as obras do joinvilense Doin em destaque, matéria extra do pianíssimo e do dia do síndico. No caderno de saúde, o novembro azul, no caderno de gastronomia, o pão nosso de cada dia e no caderno de comportamento, uma matéria superinteressante sobre pets, que trazem calmaria e benefícios para nós, todos os dias. Além de carreira, tecnologia, estética, moda, artes, social. Sempre recheada de assuntos da cidade e

EXPEDIENTE

DIAGRAMAÇÃO

Foto: Tiago Cazaniga

MÁSCARAS Toni Furtado

com histórias reais. Acompanhe nossas edições! Temos ainda, no projeto de personalidades, vários cases de sucesso pra inspirar você e entender que pode muito mais do que imagina. Nossa Duo está cada vez mais completa e atrativa. Gostaríamos do seu feedback. Fique à vontade para nos enviar suas críticas e sugestões. Ótima leitura e nos vemos por Joinville! ■

ASSINATURAS atendimento@revistaduo.com.br

DIRETORA ADMINISTRATIVA Camila Barros Del Pino camila@revistaduo.com.br 47 3043 2150 monograma@monogramadesign.com

DIREÇÃO GERAL Toni Furtado toni@revistaduo.com.br 98423-3934 | 3043-2150

JORNALISMO Taty Feuser MTB 003171 JP/SC redacao@revistaduo.com.br Tabata Kadur

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COLABORADORES

CAPA Capa: Claudia Petry Fotografia: Max Schwoelk Beleza: Leila & Gisele Centro de Beleza Veste: Clair Juliane Acessórios: Fran Duarte Acessórios Produção: Revista Duo

Ale Lobo, Danilo Radke, Flávia Regina Gonçalves Corrêa, Henrique Klein, Ivanise Vieira Ogliari, Johny Jablonski, Junior Borges, Leandro Oliveira, Leonardo Carneiro, Magui Espíndola, Marileia Wilke, Mário Ney Kumlehn, Paula Bernardes, Pedro Jaime Rosa Junior, Raúl Javales, Rosane Duarte Maia, Wilmar Cidral.

REVISÃO Araceli Hardt MTB 02461 JP/SC

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Toni Furtado (47) 9 8423-3934 toni@revistaduo.com.br Camila Barros (47) 98856-6889 camila@revistaduo.com.br

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ÍNDICE

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SAÚDE

CASA & DECORAÇÃO

Ei, homem! Como está sua saúde?

É hora de montar sua decoração de Natal

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COMPORTAMENTO

Me faz tão bem!

EXTRA

Síndico morador ou síndico profissional?

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CULTURA Joinville nas obras de Doin

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CAPA Claudia Petry em: uma conversa sem máscaras

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MATÉRIA PRINCIPAL Pianíssimo: todos os pianos do mundo em Joinville!

SOCIAL Gente, fatos e eventos de Joinville

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MODA Beach stone art


A S U A N O VA R E F E R Ê N C I A E M C O N F O R T O .

LOJA 01: Rua Anita Garibaldi, 705 - Joinville/SC - (47) 3433.9724

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CASA&

DECORAÇÃO

É hora de montar sua decoração de

Natal

P Elementos da natureza e materiais recicláveis vão dar um toque super especial na decoração da sua casa. Por Magui Espíndola Foto: Tiago Cazaniga

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ara criar uma decoração natalina em sua casa, loja ou escritório. E para deixar o ambiente alegre nem precisa gastar muito, basta voltarmos o foco para os elementos que a própria natureza nos oferece.


QUAL MÓVEL OU ESPAÇO VOCÊ DESEJA DECORAR? Pode ser um arranjo para a mesa, uma árvore para ocupar um canto da sala. Eu amo usar plantas, cascas, sementes, troncos, musgos, cipós, flores, frutas, pinhas, pau de canela, ráfia e pássaros artificiais. Uma dica legal para você se inspirar é aproveitar a tecnologia, como os aplicativos que oferecem inúmeras opções de combinação e assim nos ajudam a ativar a criatividade. O interessante e empolgante das tendências de decoração é essa mistura do moderno com o antigo e o rústico. Eu mesma usei uma leiteira antiga para criar um vaso no canto da sala. No arranjo de mesa usei como base uma folha seca de palmeira e a preenchi com elementos verdes como cipreste, galhos secos, artigos decorativos como bolas e laços. Pode-se usar os sprays para tonalizar alguns objetos. Fica lindo! Trabalhar na decoração da minha casa traz essa sensação

maravilhosa de resgate dos valores do Natal. Nos permite criar, sem regras, nem fórmulas. Os móveis e objetos ganham novas nuances. Colocar luzes na mesa da sala, usar garrafas, aquelas de vidro que vão para lixo na decoração é simples, basta pintar e aproveitar como vaso. Uma árvore do jardim pode ser iluminada ou ornamentada. Preparando a nossa casa para o período de Natal, a gente também começa a preparar o nosso espírito para essa época do ano. Nos leva a refletir sobre nós mesmos. Enfeitar a casa é importante, mas não adianta estarmos em um ambiente todo alegre se em nós houver um vazio, falta de esperança,

tristeza, frustração e desânimo. Então, quero convidar você a aproveitar as vésperas do final de ano para decorar também o seu interior com esperança, paz e alegria. Desfrute intensamente a companhia da família e amigos e que essa festa se torne símbolo de perdão e reconciliação verdadeiros. ■

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DUO EXTRA

Síndico morador ou síndico profissional? 30 de novembro é Dia do Síndico. Seja morador ou externo, quem assume essa responsabilidade tem desafios semelhantes. Como encarar as adversidades? Dois profissionais de Joinville toparam dividir as suas experiências conosco. Por Taty Feuser Fotos: Banco de Imagem e Arquivo Pessoal

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O

condômino vendeu duas garagens, mas seu apartamento tinha apenas uma. A moradora emprestou o salão de festas para a amiga fazer um chá de bebê. O morador decidiu tomar banho nu na piscina do condomínio. Síndico coleciona mil histórias, algumas muito inusitadas. Para saber como agir e até onde é função dele se envolver precisa ter conhecimento e jogo de cintura. “Logo no começo, passei por uma situação constrangedora. Houve reclamação geral de moradores por causa de um casal que estava fazendo barulhos durante o ato íntimo. Eu ensaiei no espelho como chegaria para conversar com eles e como falar. Rezei para que quem me atendesse na situação fosse o homem. Mas, para minha surpresa foi a mulher quem abriu a porta pra mim. Ele estava lá também. Conversamos. Depois disso tive vários outros casos e aí já estava preparado para tratar do assunto sem constrangimentos”, lembra Salomão que é síndico profissional desde 2013. O síndico profissional trabalha de forma exclusiva e pode assumir a tarefa em diferentes condomínios. Esse é o caso do Salomão que atende atualmente 12 em Joinville. Já o síndico morador, se não for aposentado, ele tem um trabalho fora e acumula a função no prédio em que vive. Essa é a situação da

Lucia Yañez Montero. Ela é corretora de imóveis há 20 anos, é esposa, mãe, avó e síndica. Parece complicado administrar os diferentes papéis. Mas, com organização e disposição ela garante que não é tão difícil. Para Lucia, quem é síndico precisa ser mediador, ter empatia. Ouvir todos os lados. E administrar os conflitos, principalmente junto aos que não tem senso de coletividade. Ela sempre enxergou o prédio como uma extensão do seu lar. “No começo havia muitas pessoas que discordavam das medidas sugeridas. Mas, eu pacientemente, conversava com elas. Argumentava que o prédio é de todos, é de cada um, precisamos cuidar como fazemos dentro do nosso próprio apartamento”, conta a síndica. A postura adequada para atuar como síndico, Salomão acredita ter desenvolvido ao longo das experiências profissionais que teve. Foi militar por 10 anos, em 2008 saiu do Exército. Trabalhou como assessor parlamentar até que decidiu que era hora de ter o próprio negócio. E antes de abrir a empresa no ramo condominial ele atuou como síndico dentro do condomínio onde morava. Foi a partir do plano de negócios que montou na faculdade de administração que a empresa começou. “O síndico profissional era uma tendência em São Paulo, no Rio de Janeiro, nos grandes centros, então enxerguei em Joinville um campo promissor. Na época, pelas minhas pesquisas, mais de 95% dos condomínios da cidade tinha síndico morador”, conta Salomão. Ele ouviu também outros síndicos para saber como era o dia a dia.

“É muito gratificante quando a gente promove uma melhoria. Seja uma inovação, uma nova tecnologia,[...] Isso nos deixa recompensados”. “Logo ao começar sabia que era importante ter uma postura de liderança, ser firme, imparcial, saber dizer não, claro sendo sempre educado, porque existem diversas formas de se dizer não”, conta ele. Para Salomão, o síndico precisa ter conhecimento em manutenção, gestão de pessoas, mediação de conflitos e estar em constante capacitação. O síndico tem inúmeros desafios. Ele responde civil e criminalmente, então é muita responsabilidade. “Tem um condomínio que atendo que tem 280 apartamentos, então são mais de 700 pessoas envolvidas, todas diferentes, com hábitos e costumes diversos”, conta. Para trabalhar seguro e minimizar o risco de erros ele tem suporte jurídico e técnico em áreas como engenharia e administração.

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DUO EXTRA

Lucia é síndica do prédio em que mora há oito anos. O condomínio tem 42 apartamentos. Em sua gestão garante que desempenha o trabalho de maneira transparente, além é claro de investir em parcerias de qualidade. “A administradora do condomínio, a zeladora são pessoas de confiança e muito responsáveis. A gente não faz nada sozinho, é um conjunto. Estamos sempre em contato com os profissionais parceiros e com os moradores para garantir que tudo esteja funcionando 100%”, afirma ela. Quando assumiu o trabalho como síndica, o condomínio estava com cerca de R$ 4 mil de inadimplência só de água. Isso a deixou bastante preocupada. Para ajudar na cobrança e para ter o recurso em caixa os moradores concordaram em vender a dívida para uma empresa. “Assim conseguimos recuperar nosso caixa e as cobranças junto aos inadimplentes ficaram por conta do escritório que comprou a dívida”, explica ela. O prédio precisava de manutenção e pintura. “Fizemos. O nosso patrimônio não desvaloriza se mantivermos as manutenções em dia”, completa. Ela conta muito orgulhosa, que hoje a taxa de condomínio atualmente fica em torno de R$200, fora os gastos de água, luz e gás que são individuais. “É muito gratificante quando a gente promove uma melhoria. Seja uma inovação, uma nova tecnologia, uma redução na taxa do condomínio, os moradores ficam alegres e satisfeitos. Isso nos deixa recompensados”, compartilha Salomão. Quebrou o portão, o elevador parou de funcionar, estourou um cano. Pode ser a meia-noite ou às 2 horas da tarde. “Nós estamos de plantão. O atendimento é 24 horas. A emergência não escolhe horário.

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Lucia é sindica do prédio onde mora há oito anos

Exige a presença e disposição constante”, afirma ele. Perturbação de sossego é recorrente, desde uso de salto, barulho de animais, som alto, festas, discussões entre casais. “Meu trabalho é resolver problemas. Se está tirando o sossego da coletividade preciso agir. Eu tenho até um decibelímetro para aferir volume dos ruídos. A gente precisa monitorar e fiscalizar constantemente para minimizar os problemas”, explica. Na maioria dos condomínios a ação do síndico começa com uma advertência verbal, depois por escrito e em caso de reincidência é multa. “Tudo isso é registrado e temos relatórios das infrações para poder comprovar em caso de contestação. Tem que ter controle e ser organizado”, afirma o síndico profissional. Para ajudar nessa tarefa Salomão conta com uma equipe, inclusive para revezar os plantões. O síndico por vezes é tão solícito, que atende chamados que não estão diretamente ligados a suas atividades. Um dia uma mulher passou por um problema de saúde grave em um dos condomínios que Salomão atende. O prédio dela não

“Em sua gestão garante que desempenha o trabalho de maneira transparente, além é claro de investir em parcerias de qualidade”. tinha elevador. A mulher morava no quarto andar. Estava sozinha em casa. Era madrugada e não conseguia ninguém para ajudá-la. “Eu vi o pedido dela no grupo de WhatsApp do condomínio. Minha esposa e eu fomos até ela e a levamos até o hospital, ficamos com ela. Não era minha responsabilidade enquanto síndico, mas sou ser humano acima de tudo. São situações que marcam a gente. A gente está aqui para cumprir uma missão e fazer o nosso melhor para quem está ao nosso redor”, afirma. ■




TECNOLOGIA Raúl Javales - Professor da Sustentare

8 de novembro

Dia do Urbanismo

O

conceito de “cidades inteligentes” passou a ser um tema comum ao nosso dia a dia, contudo, o que são realmente cidades inteligentes? De forma bem prática, são cidades que estão aptas a propiciar para o indivíduo, por meio da tecnologia da informação e da comunicação aplicadas, as melhores condições de qualidade de vida e bem-estar para a população. Ou seja, que melhor fazem uso da tecnologia para resolver os problemas urbanos. O crescimento acelerado da população urbana se tornou uma realidade, o que impulsiona vários problemas de difícil solução. Contudo, em situações como essa, a inovação se torna a melhor parceira para a resolução de problemas e a tecnologia a principal aliada, transformando cidades em cidades inteligentes. As cidades inteligentes podem ser classificadas pelo nível de tecnologia adotada, podendo no primeiro estágio ser chamada de Digital City, ou seja, uma cidade com infraestrutura de banda larga e de conectividade que permita a utilização de serviços privados ou públicos em benefício de todos. Uma das principais características, e talvez a mais

importante, é que essa comunicação seja baseada em padrões abertos, de domínio comum, garantindo a interoperabilidade (possibilidade de todos os sistemas e dispositivos conversarem entre si) que suportará a IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas). O segundo estágio de uma cidade inteligente, que é denominado de Intelligent City, é quando uma região específica traz sistemas de inovação com base nas informações obtidas nesta região, desde dados a conhecimento da população, gerando inteligência coletiva e gestão do conhecimento. Nesse estágio, a colaboração entre os habitantes desta região torna-se evidente e eficaz. O terceiro estágio é a Smart City ou a Cidade Inteligente, propriamente dita. Nesse estágio a interoperabilidade, o conhecimento da população, as ações colaborativas já são realidades. E expandiram para um processo automático, com dispositivos conectados que permitem gerenciar o trânsito, a saúde, o controle da poluição, os serviços públicos, etc. Desde situações simples, como interligar seu GPS ao controle de vagas disponíveis nas ruas, e direcionar o

veículo para uma vaga específica, até após o estacionamento, acionar automaticamente a cobrança do estacionamento. Ainda podemos classificar as cidades inteligentes em um quarto estágio que chamamos Ubiquitous City, onde o nível de automação e monitoração da cidade chega a um patamar de usarmos os dados de forma preventiva e não reativa, onde todos os serviços podem ser acessados em tempo real e de qualquer lugar. Esse último estágio ainda passa por um crivo de aceitação, por ser questionado o quão invasivo ela pode se tornar. Se formos analisar de uma forma fria, esta invasão de privacidade já é uma realidade hoje, talvez não aplicada a uma cidade inteligente, mas a conectividade não permite que mais ninguém fique invisível e muitas vezes nem uma pessoa não pública. Cidades como Nova Iorque, Amsterdã, Tóquio, São Francisco e Viena lideram o ranking das cidades inteligentes no mundo. Em algumas delas, tudo já está suficientemente integrado ao ponto de não ser mais percebido como uma integração e sim como algo corriqueiro, que facilita a vida nessas cidades. ■

Foto: Rafael Anchieta e Banco de Imagem

Como o conceito de cidades inteligentes e as novas tecnologias podem afetar o meio urbano.

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DESTAQUE DO BEM

Centro de Educação Infantil Recanto dos Querubins São 19 anos de trabalho e dedicação às crianças do bairro Jardim Sofia.

Por Taty Feuser Fotos: CEI Recanto dos Querubins

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O

CEI Recanto dos Querubins surgiu dentro da comunidade do bairro Jardim Sofia graças à vontade e apoio dos moradores. Na época os pais que quisessem matricular os filhos na educação infantil precisavam deslocar-se para outras comunidades. Por isso, se uniram para poder criar um espaço mais próximo de casa e do trabalho. O CEI Recanto dos Querubins é uma instituição filantrópica. Conta com apoio do poder público e de doações para se manter. “É uma luta diária. A gente promove eventos para arrecadar valores, tem algumas empresas parceiras que doam mantimentos e recebemos recursos da Prefeitura para folha de pagamento”, conta a coordenadora de projetos Eni Trindade Schmitz. O CEI atende crianças de um a seis anos. São 68 matriculadas


na instituição este ano. A maioria passa o dia inteiro no centro. Além das salas de aula possui espaços externos como solário, parquinho, e um bosque. A instituição conta com 20 profissionais entre professores, auxiliares, nutricionista, coordenadores, cozinheira e zeladoras. “O CEI garante às crianças o cuidar e o educar, um espaço seguro, confortável, próprios para elas”, ressalta Eni. O CEI é referência em educação infantil. Conquistou e mantém os Certificados de Utilidade Pública Federal, Estadual e Municipal. Possui registro no Conselho Municipal da Educação e no Conselho Municipal da Criança e Adolescente. Trabalha com Contação de Histórias e Oficinas Culinárias. É realizado acompanhamento nutricional individual e conforme as necessidades as famílias são entrevistadas e orientadas. “São quatro refeições diárias para as crianças. Uma parte dos alimentos vem do município, outra parte do Mesa Brasil, que é um projeto do SESI e o restante é com a gente. Montamos até uma pequena horta com as crianças”, conta Eni. A interação com as famílias é outro diferencial do CEI. “Fazemos

café para os avós, para os pais para manter esse contato com a família. É importante para as crianças”, explica a coordenadora de projetos. O CEI Recanto dos Querubins atua fortemente para conquistar projetos sociais para a comunidade. Entre as atividades promovidas estão aulas de ballet e capoeira. O ballet começou a partir de recursos do Fundo Especial para a Infância e Adolescência (FIA) e se mantém com a ajuda dos pais. A instituição deseja captar parceiros. Podem ser fixos, assumindo, por exemplo as despesas com aluguel do imóvel, luz, água ou que doe contribuições espontâneas. E além das doações o trabalho de arrecadação em eventos é constante. Tem o bazar de artigos novos e usados; Ação Entre Amigos; Carreteiro Solidário; Noite do Pastel. Todos os profissionais do CEI se envolvem nas atividades para garantir a sustentabilidade da instituição. “Investir na educação, contribuir com as crianças na educação infantil, não é caridade, é uma parceira que ajuda a projetar o Brasil para se tornar um país melhor”, completa a coordenadora.

“O CEI Recanto dos Querubins é um ambiente maravilhoso, além da excelente proposta pedagógica é acolhedor. Fico tranquila em deixar meu filho nesse centro, pois me oferece muita segurança. Foi neste CEI que comecei meu trabalho na educação e ali fiquei por dez anos, onde aprendi muito e hoje carrego comigo uma bagagem de muitos conhecimentos adquiridos durante este período. Só tenho agradecimentos à família Querubins que luta diariamente em busca de melhorias para nossas crianças, transmitindo sempre alegria e aprendizagens significativas”. Natália Maria Schulze Buttke, mãe do Samuel Augusto Buttke (3 anos) Para quem quiser ajudar, a conta da instituição é: Razão social: Centro de Educação Infantil Recanto dos Querubins CNPJ: 03.816.834/0001-68 Banco: SICOOB - 756 Agência: 3039 Conta Corrente: 355.567-4 ■

CEI Recanto dos Querubins

Rua Cuba, 142 - Bairro Jardim Sofia | Joinville/SC (47) 3467.0887 /CEI-Recanto-dos-Querubins

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DUO CULTURA

JOINVILLE NAS OBRAS DE

DOIN

A história de Joinville está ganhando novas cores e traços nas mãos do artista plástico Wilson Lamberto Doin. Espaços importantes como o Mercado Público, a Maternidade Darcy Vargas, o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville e o Hospital Municipal São José são apenas alguns exemplos de lugares que já receberam as obras do artista.

Por Leandro Oliveira Fotos: Tiago Cazaniga e Arquivo Pessoal

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A

o lado de Juarez Machado, Doin vem se destacando como um nome forte das artes plásticas de Joinville, da atualidade. Agora, ele se prepara para entregar o Painel do JEC, uma homenagem ao Joinville Esporte Clube, além de receber a Medalha

Carlos Gomes dada pela Sociedade Brasileira de Artes Cultura e Ensino de São Paulo. Um reconhecimento merecido para este artista que tem ajudado a resgatar e preservar, através da arte, a história da cidade.


OS PRIMEIROS TRAÇOS Apesar de ter nascido em Santos, interior de São Paulo, no ano de 1964, a relação de Doin com Joinville é de sangue. O pai, Wilson Doin, é joinvilense e se mudou para São Paulo ainda jovem onde começou a trabalhar como fotógrafo esportivo no jornal A Tribuna, em Santos. Na mesma época conheceu Aurea Emilia Mosca Doin, sua futura esposa. Juntos, tiveram o pequeno Wilson Lamberto Doin que aos seis anos já mostrava seus dons para as artes. Com esta idade ele ganhou de uma tia o primeiro estojo de canetinhas e começou a fazer os seus desenhos. Quando não estava desenhando ou na escola, o passatempo preferido do pequeno Doin era ir com o pai assistir aos jogos de futebol na Vila Belmiro. Com 12 anos, se mudou para Joinville, e aos quinze ingressou na Casa da Cultura onde teve a oportunidade de ter aulas com os

seus grandes mestres Hamilton Machado, Mário Avancini e Luiz Si. Após se formar em Artes Plásticas, em 1987, ele passou a década seguinte trabalhando no departamento comercial do Diário Catarinense, mas sem nunca deixar o mundo das artes. Inspirado pelas pinturas de Picasso e Portinari, Wilson, desenvolveu o estilo figurativo abstrato. Ele decidiu contar a história de Joinville através da sua arte, dando continuidade ao legado de Fritz Alt que também utilizava suas obras para resgatar a memória da cidade. Para isso, pediu o apoio de pessoas influentes e que estivessem dispostas a patrocinar o seu projeto que era contar a história de Joinville em painéis instalados em locais públicos. Na época, ele já participava de algumas exposições pela AAPLAJ - Associação de Artistas Plásticos

de Joinville, onde chegou a ser vicepresidente. O seu primeiro painel foi uma encomenda para o Colégio dos Santos Anjos e a qualidade da entrega e valor histórico da obra fez com que Doin começasse a receber diversas demandas de outros painéis pela cidade. Após terminar o painel do JEC, obra mais recente do artista, ele revela que já está trabalhando nos esboços de um painel que vai homenagear os jogadores vítimas do desastre aéreo da Chapecoense. Além disso, sinaliza o desejo de pintar para o Moinho Santista, o Portal do Mar, o Orquidário de Joinville e a Sociedade Harmonia Lyra. Toda esta contribuição, deu à Doin o título de Cidadão Honorário de Joinville e faz dele um dos artistas mais atuantes e importantes da história da nossa cidade.

“[...]decidiu contar a história de Joinville através da sua arte [...]”

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DUO CULTURA

PAINEL DO JEC Obra mais recente de Doin, o painel do Joinville Esporte Clube levou três anos para ser finalizado. A pintura conta a história do time, criado em 1976 da fusão do América e do Caxias. Por este motivo, o painel é dividido em três partes. As duas extremidades representam os times originários e foram pintadas em sépia para simbolizar a história mais antiga. Enquanto isso, o meio da obra simboliza a história moderna do JEC representado nas

três cores oficiais do clube. Do lado do América encontra-se, no canto inferior, a imagem do doutor Sadalla Amin Ghanem ao lado o Estádio do América, obra que ele financiou. Do lado do Caxias temos Norberto Hoppe, artilheiro do campeonato de 1966, levantando a taça e o lendário goleiro Vilmar Puccini ao lado do time clássico do América e do Estádio do Ernestão. No centro, podemos ver o primeiro técnico do JEC, Alcido Simas, segurando o estandarte,

em seguida os craques Jorge Luis Carneiro, Vagner Bacharel, o capitão Fontan, Nardela levantando a primeira taça de 1976, seguido de Joel, Zé Carlos Paulista, o goleiro Raul Bossi, e do outro lado o primeiro presidente do JEC, Waldomiro Schutzler, e Nereu Martinelli, presidente que levou o JEC à série A, ambos segurando a outra extremidade do estandarte. Abaixo dos jogadores encontram-se os anos de todos os doze títulos conquistados pelo JEC, além do primeiro escudo do time e o escudo atual.

PAINEL CASA KRÜGER O quadro simboliza um tabuleiro de xadrez com o príncipe Francisco Fernando, como o rei, e a princesa Francisca Carolina, como a rainha. O verde simboliza a Serra Dona Francisca e ao fundo vemos a Casa Krüger, as araucárias de Campo Alegre e São Bento e a casa típica alemã colonial.

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PAINEL DO CORPO DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE JOINVILLE Painel de 6 metros solicitado pelo comandante Heitor Ribeiro Filho e o presidente da corporação Moacir Thomazi, contando a história do mais antigo Corpo de

Bombeiros Voluntários do país. Na obra podemos ver a primeira torre dos bombeiros junto ao comandante Félix Heinzelmann, assim como as primeiras viaturas e os bombeiros mirins. ■



MATÉRIA DE CAPA

Claudia Petry em: UMA CONVERSA SEM MÁSCARAS A caminhada de uma mulher empreendedora e perspicaz que tem muitas histórias – e segredos – para contar

Por Tabata Kadur Fotos: Max Schwoelk Beleza: Leila & Giselle Centro de Beleza Veste: Boutique do Rio e Clair Juliane Acessórios: Fran Duarte Acessórios Produção: Revista Duo

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MATÉRIA DE CAPA

A história da Claudia Em uma conversa de pouco mais de duas horas é possível descobrir que dentro de Claudia Petry, há muito mais do que uma super mulher. São várias. Aos 42 anos, joinvilense, mãe e empreendedora, ela conversou com a Revista Duo e contou toda a sua trajetória – de muita batalha e garra, diga-se de passagem – até o seu atual momento. Nascida em Joinville, seus pais naturais do interior do estado, Claudia sempre teve o trabalho como premissa dentro de casa. “Meus pais sempre foram operários. Um dia minha mãe teve um estalo de montar um comércio, uma mercearia de secos e molhados. Eles decidiram deixar seus trabalhos e investirem no negócio próprio”, conta. O sangue de negócio já corria nas veias da matriarca, “minha mãe sempre teve uma visão empreendedora. E isso é muito forte em mim e na minha irmã, temos essa referência de mulher forte, na minha mãe. Era ela quem conduzia e meu pai sabiamente acompanhava”, relembra. Aos sete anos de idade Claudia já tinha sido apresentada ao mundo do trabalho e do comércio, de onde nunca mais saiu. “Eu já ajudava no comércio dos meus pais, que tinham o conceito de que a criança deveria trabalhar para não dar ‘trabalho’”, diz Claudia. Aos 15 anos seus pais decidiram morar na praia e deixaram Claudia e sua irmã responsáveis pelo

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comércio da família. Ainda que com a supervisão do pai, já compreendia e negociava taxas e acordos com o gerente do banco. “Eu achava aquilo o máximo pois sabia que eu era uma criança, mas era ao mesmo tempo responsável pelo negócio da família. E, sem dúvida, surgia daí a confiança e autoestima que eu precisaria na vida.”, relembra. O tempo foi passando e a cidade de Joinville, crescendo. A família viu que os pequenos comércios como o seu estavam perdendo lugar para grandes supermercados, e mais uma vez, a líder da família ampliou sua visão. “Minha mãe então aprendeu a fazer massagem, nos orientou e nos deu a oportunidade para seguirmos outro caminho. Eu e minha irmã nos profissionalizamos em estética e juntas, montamos um espaço para trabalharmos com massagem e estética. A clínica existe até hoje, tocada por minha irmã”, conta. Da estética para a realização de um grande sonho: ser mãe. Com o apoio da família, abandonou a atuação em estética e depois de ter seu primeiro filho, optou por um ritmo mais leve de trabalho. Dedicou-se à família por um tempo, mas sempre de olho no mercado e

em qual seria sua próxima aposta. Agora, já mãe do Enzo e da Laura, continuava a colaborar na empresa do ex-marido e abriram juntos uma loja de artigos personalizados, chamada “New Design Shop”, na época localizada no Parco Perini. Não satisfeita com o faturamento e com o “trabalho” que a venda de produtos personalizados geravam, Cl audia começou a pesquisar o que poderia implementar na loja para aumentar as vendas. “Fui à Gift Fair (feira de presentes), com a ideia de trazer mais produtos prontos para vender. Lá conheci a Imaginarium e vi a possibilidade de trazer a marca para Joinville, numa loja multimarcas”, explica. O negócio deu tão certo que a empresária viu a necessidade de transpor sua loja para um dos shoppings da cidade. “As pessoas têm a tendência de achar que tínhamos muito dinheiro, ou um suporte. Mas não tinha, sempre foi tudo muito suado, muito bem negociado e planejado”. afirma. Pouco tempo depois, Claudia abriu mais uma loja em outro shopping, a qual manteve por mais quatro anos. E foi nas idas e vindas de viagens para as compras de suas lojas de presentes, que o olhar empreendedor brilhou mais uma vez.

Acho difícil de me definir. Me acho muito coisa ao mesmo tempo.


A Claudia da Sussurra

“Eu sempre viajava para as feiras e quando queria comprar uma peça, uma lingerie para uma ocasião diferente, por exemplo, eu não encontrava nada em Joinville. Em São Paulo aproveitava e fazia compras por lá. Foi lá que conheci esse conceito de boutique sensual”, recorda Claudia. Ao perceber que Joinville não tinha opções nesse mercado, a empresária mergulhou em pesquisas e estudos para dar início ao que mais tarde seria sua conceituada loja Sussurra. “Quando comecei as pesquisas para montar algo nesse setor, foi mais ou menos no mesmo período em que estava me separando. Me questionava e refletia sobre este momento que eu estava passando: por que relacionamentos fracassam? Como surgem as dificuldades pessoais e conjugais? O quanto a falta de intimidade e diálogo atrapalham uma relação a dois? Por que não nos ensinam sobre sexualidade e sexo? São muitas as questões que devem ser observadas e aprendidas a dois num relacionamento e não sabendo lidar com elas, vem os términos. Interessante, porque toda esta experiência pessoal, os erros, os acertos, tudo serve como apoio para o atual trabalho de aconselhamento sexual”. Esta fase foi de muitas lutas internas, reflexões mas também de muitos estímulos e aprendizados para que uma nova empresa, um novo negócio surgisse. Sendo assim, a empresária foi atrás e pesquisou todo o universo de produtos eróticos, lojas e sex shops. “Minha visão era de empreendedora

Uma das coisas que mais me perguntavam e perguntam até hoje é: Você não pensava em como as pessoas receberiam a loja? Você não teve medo do que iriam pensar de você? Minha resposta foi sempre ‘não’. mesmo, para montar um negócio. O único medo que surgiu era porque neste novo negócio seria só a Claudia. Quando montei a loja, já estava separada”, conta. “Uma das coisas que mais me perguntavam e perguntam até hoje é: Você não pensava em como as pessoas receberiam a loja? Você não teve medo do que iriam pensar de você? Minha resposta foi sempre “não”. Sempre tive um olhar tão bacana desse mercado, e quanto mais estudava mais percebia o quanto que ele poderia colaborar com os indivíduos, com os casais, com as famílias. Não me cabia o olhar feio dos outros. Minha preocupação era somente se o negócio iria funcionar”. Depois de quase cinco anos de estudo do mercado, ela decidiu que era o momento de abrir a loja. “Fui conhecer fábricas, comprava produtos para testá-los e até para

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MATÉRIA DE CAPA me conhecer melhor. Muitas coisas eu precisava conhecer e saber se era bom mesmo, se funcionava”. Surgiu um ponto ideal para seu novo comércio, uma loja de semijoias que estava à venda, onde nasceu a Sussurra Boutique Sensual. “Eu não mudei nada no layout da loja, por falta de dinheiro mesmo, mas ela tinha nichos com iluminação para joia e ali eu colocava os produtos, vibradores, eles já estavam expostos como algo especial”, revela Claudia.

aberto para que o cliente pudesse experimentar, como os cosméticos por exemplo”. Quando sua loja inaugurou na rua Fernando de Noronha, em julho de 2012, foi sucesso imediato. “Eu recordo que na época pedi ajuda de um colunista da cidade, Carlos Bust, para fazer a inauguração, não tinha muitas pessoas para convidar. C o n v e r s e i também com o Toni, da Duo que me apresentou para o mercado”. Claudia conta que ao relembrar o dia na inauguração, percebe o quanto desabrochou e evoluiu nos últimos anos com a Sussurra. “Eu era outra pessoa, tive muito aprendizado como mulher, com o empoderamento. A luta, a caminhada e as conquistas nos tornam mulheres empoderadas. Aprendemos na prática o valor que temos e o quanto somos capazes. Não há segredo, há trabalho”. Um dia depois de abrir as portas da loja, a recém-empresária do ramo erótico já estava dando entrevista em programa de TV ao vivo. “Encarei a atriz da Globo e fui. Tinha consciência de que sabia falar e conhecia meus produtos, mesmo que nervosa. Ainda levei um massageador para sortear ao longo do programa, sem saber como seria a aceitação do público”. Para a surpresa de todos, a matéria decorreu de forma excelente e o sorteio teve centenas de ligações para concorrer ao produto sorteado. Alguns meses depois, Claudia começou a sentir necessidade de realizar atividades informativas com as clientes, dentro da própria loja. “Fui chamando as mulheres para conhecerem melhor os produtos, e rapidamente isso foi se espalhando, porque falar sobre sexo interessa todo mundo”. Os elogios começaram a aparecer e números

Eu era outra pessoa, tive muito aprendizado como mulher, com o empoderamento. Não há segredo, há trabalho.

ESPAÇO LELO A marca Lelo, referência em massageadores teve seu primeiro espaço no Brasil, em Joinville na loja Sussurra. “Mesmo sabendo que o produto tinha um valor elevado, apostamos em trazer para a cidade. Minha postura comercial fez a diferença para que a marca também apostasse em mim. Abri a Sussurra com todos os modelos de massageadores, foi um Espaço Lelo dentro da minha loja o que trouxe uma referência nacional para a loja de qualidade e atendimento”.

Todo o know-how de Claudia com o varejo, a profissionalizou e facilitou sua entrada no novo mercado, mesmo que pouco conhecido. “Já tinha boas noções de visual merchandising, planilhas de controle, exposição de produto, o que fez toda a diferença na Sussurra e no mercado erótico”, afirma. “Eu pensava: vou montar uma loja que tenha quantidade de produtos, que tudo estivesse


de interessados em ouvir sobre o conteúdo que a empreendedora tinha a dividir, só crescia. Na sequência de sua ascensão, Claudia foi chamada para palestrar para mulheres a respeito da temática do Outubro Rosa. “Ralei estudando e pesquisando sobre o tema e o que eu poderia levar para aquelas mulheres”, conta. Assim como fez com diversos outros assuntos que foram aparecendo com convites e atividades para Claudia ministrar. “Onde me chamavam eu ia. Eram palestras em lojas, na casa de amigas, fazia tudo de graça e conhecia muitas pessoas. Nisso minha loja – e eu – também evoluímos”, afirma. Um ano e meio depois, a loja precisou ser ampliada para absorver a demanda de mercado e também aumentar o espaço para as palestras. “No espaço novo, decorei do jeito que queria. E a sala superior para atividades comportava quase 40 mulheres, onde comecei a fazer de fato as atividades, incentivada por uma funcionária, a Rose de Faria”, relata. Deixando o medo de lado, Claudia ganhou experiências com suas falas para mulheres, trazendo sempre temas e convidadas instigantes. “As pessoas me perguntam se sentia preconceito vindo de outras mulheres, e eu nunca senti. Sempre fui muito bem recebida, as pessoas me chamam para conversar sem classes sociais”. A simplicidade na fala fez com

que Claudia ficasse conhecida na cidade por democratizar e dar acesso a informações e curiosidades sobre sexo, para todos os públicos, homens e mulheres. Mais uma vez, a empresária sentiu a necessidade e expansão e atualmente sua loja está localizada ao final da rua Otto Boehm, há três anos, onde encontrou espaço para seu comércio e também para ministrar seus conteúdos. Ao longo de todos esses anos

à frente da Sussurra, a empresária apurou seu olhar e sua sensibilidade em relação às necessidades e problemas que as pessoas traziam a ela. “Vi que as coisas não eram tão simples. Cada pessoa tem uma história individual, conjugal, uma vivência, temos uma responsabilidade também na hora da venda. Comecei estudar vários outros temas, tudo o que chegava e não sabia, eu corria atrás”, conta. E isso a fez tomar outros rumos como profissional.

Falar sobre sexo não tem idade, raça, religião, só tem tabu. Interesse todo mundo tem!

“Eu não tenho essa referência requintada de que eu deveria ser assim ou assado. Não vejo dificuldades em ser mulher e me posicionar diante das coisas. Agora, depois da minha própria educação sexual dos últimos anos, das minhas conquistas individuais, isso me fez me sentir empoderada. Uma descoberta como mulher, nos colocamos em outro patamar”.

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MATÉRIA DE CAPA

Os frutos colhidos: a Claudia educadora sexual

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Ousada e destemida, Claudia começou a buscar informações mais a fundo, viajando e participando de congressos médicos, como os de ginecologia. “Eles não queriam me aceitar porque eu não tinha formação na área da saúde. Mas aqui eu era referência na área sexual”. Quanto mais congressos e cursos Claudia fazia, mais sentia necessidade de uma formação, inclusive para encorpar seu currículo, uma vez que já estava sendo chamada para palestrar em mais empresas e institutos. Procurou se profissionalizar e buscou a universidade. “Meu mundo estava se abrindo para fora da loja, para os hospitais, escolas, empresas privadas. A coisa ficou séria e decidi fazer faculdade de pedagogia, até porque já me intitulava educadora sexual”. Nos dois últimos anos da faculdade, voltou-se para a educação sexual infantil e seu trabalho de conclusão de curso teve como tema a importância da educação sexual no ambiente escolar. Logo após a formatura, fez especialização em Sexologia Clínica em Belo Horizonte – cidade referência em sexologia e iniciou sua pós-graduação em Sexualidade Humana – terapia e educação a qual ainda está em andamento, na Universidade Positivo, em Curitiba. Entre o período do início de seus estudos como pedagoga, Claudia já teve a possibilidade de realizar diversas atividades e orientações, como instrução e informação para professoras de escolas e até maternais, além de realizar atendimentos pessoais para casais, homens e

mulheres. “Hoje eu faço a orientação e aconselhamento sexual e normalmente ela acontece em uma ou duas consultas. Não faço terapia, que fica com a área da psicologia, eu trabalho junto com esses profissionais, assim como com os urologistas e ginecologistas. Meu trabalho é interdisciplinar”, explica. Ela conta que sua missão está em auxiliar nos relacionamentos, quebrar preconceitos e tabus que envolvem esse universo, e dar voz a homens e mulheres. “Empoderar a mulher vem do sexo também! Não temos a noção do quanto a infelicidade sexual afeta os relacionamentos, conjugais, de trabalho, familiares, de lazer. Não temos essa consciência, mas afeta”, diz. Sobre os próximos passos para o futuro, Claudia explica que seguirá os caminhos que sua nova atuação a levar. “Hoje meu namorado mora em Curitiba e eu em Joinville, temos planos, meus filhos logo vão para a faculdade. Não sei ao certo se ficarei somente aqui. Eu percebo que estou desvinculando a Sussurra somente a minha pessoa, e quero abraçar cada vez mais os projetos de educadora sexual e palestrante dentro das escolas e empresas, além dos atendimentos pessoais e isso já esta sendo estendido a outas cidades”. Claudia Petry, mãe de dois adolescentes, empresária, educadora sexual, estudante, entre tantas outras mulheres que é, sabe que ainda tem muito a colaborar e não vai parar tão cedo. “Desde que comecei nunca imaginei onde eu poderia chegar. Não me imaginava fazendo

palestras. Depois não me imaginava palestrando para homens. Nunca imaginei trabalhar com educação para crianças, hoje já é uma realidade. Vou me capacitando e a coisa vai surgindo, e essa caminhada tem sido sempre ascendente”, finaliza.

Vou me capacitando e a coisa vai surgindo, e essa caminhada tem sido sempre ascendente.

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MATÉRIA DE CAPA

Tire suas máscaras para Claudia Petry Sua caminhada, profissionalização e dedicação ao mundo de educação, orientação e aconselhamento sexual tornaram Claudia Petry referência, e sinônimo de credibilidade e confiança no assunto. A Revista Duo indica aos leitores que conheçam seu trabalho e suas

ministrações. A todos que tenham dúvidas e obstáculos pessoais e em relacionamentos, no âmbito da sexualidade, Claudia é a profissional indicada para ajudar. Sem máscaras e sem julgamentos, a solução para seu problema pode ser mais simples do que se imagina.

Rapidinhas da Claudia “Quem me conhece sabe que sou algo muito simples e acessível. E isso me agrada. Sou mulher de verdade, várias em uma”.

“Não estou sempre montada, também não tenho essa necessidade. Mas muitas mulheres, amigas inclusive, achavam que estaria sempre de salto para minhas atividades. Não é bem assim, tem dias que é de cara lavada e rasteirinha mesmo”.

“Não gosto que me vejam num pedestal, a Claudia mulherão, não tenho essa preferência”.

“As pessoas me falam: ‘você vende seus produtos com a simplicidade de quem vende pão na padaria’. Eu penso que é para ser assim mesmo, simples e descomplicado. Assim deve ser o tudo o que se refere à sexualidade e sexo.” ■



PUBLIEDITORIAL

Donna Lash:

um novo conceito em extensão de cílios! Para que toda mulher possa se sentir naturalmente poderosa! Por Taty Feuser Fotos Donna Lash

C

onquistar um olhar poderoso é o sonho de muitas mulheres. E a boa notícia é que ter cílios volumosos, longos e curvados está acessível para todas. O Estúdio de Cílios Donna Lash traz para Joinville uma técnica diferenciada no seguimento de embelezamento do olhar.

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O alongamento de cílios fio a fio é um método seguro que consiste na aplicação de fios sintéticos ao fio natural. Os fios são aplicados com tamanho, curvatura e espessura diferentes, de acordo com o resultado que se deseja alcançar, e pode proporcionar um look supernatural, com um efeito mais intenso. Entre

as técnicas oferecidas pelo estúdio estão as opções do clássico, volume russo e mega volume. O procedimento leva em média duas horas, não dói e não provoca nenhuma sensação incomoda. Você fica deitada com os olhos fechados e pode aproveitar para relaxar em um ambiente tranquilo e ouvir sua


“Nós oferecemos um resultado imediato para a cliente. Ela abre os olhos e se sente maravilhosa. Ilumina o olhar da mulher[...]” play list favorita. Por se tratar de uma técnica segura, a prioridade é manter a saúde dos fios naturais. Por isso as manutenções são recomendadas em intervalos de 15, 20 ou 25 dias. O tempo vai depender de alguns cuidados após a extensão dos cílios e do ciclo natural de desenvolvimento dos fios naturais que é individual de cada cliente.

DIGA ADEUS À MÁSCARA DE CÍLIOS! Rosi Balsanelli é lash designer responsável pelo estúdio. Trabalha há dez anos na área da beleza e nos últimos três anos dedica-se a extensão de cílios. Já participou de congressos na área, possui formação internacional em visagismo e volume russo. É certificada pela Borboleta Beauty, que é líder nesse segmento e está presente em diversos países. Fornece produtos surpreendentes, educação, aperfeiçoamento e

suporte contínuo para os lash designers. “Nós oferecemos um resultado imediato para a cliente. Ela abre os olhos e se sente maravilhosa. Ilumina o olhar da mulher. O procedimento reflete diretamente na autoestima dela”, conta Rosi. Tanto o material utilizado quanto a forma com que a aplicação é realizada não interferem na saúde dos fios naturais. “Usamos material sintético que se assemelha muito ao fio natural. Ele é escolhido de acordo com o formato do rosto, das sobrancelhas, dos olhos e a estrutura natural dos cílios da mulher. Fazemos uma avaliação do fio natural para verificar o que ele pode sustentar”, explica a lash designer. Quando aplicadas corretamente por um profissional treinado, as extensões de cílios não prejudicam ou danificam os cílios naturais. Esse procedimento estético é uma ótima opção para quem tem cílios curtos ou poucos fios ou para quem quer evidenciar e definir o olhar. “Quero

proporcionar uma nova experiência para as mulheres de Joinville”, completa Rosi. No Estúdio Donna Lash enquanto a cliente recebe a extensão de cílios, pode aproveitar o tempo para usufruir dos serviços de manicure e pedicure. Assim otimiza o tempo. Vantagens da extensão de cílios fio a fio: • Aumento do volume dos cílios; • Praticidade na sua make diária • Excelente para viagens • Definição do olhar e levanta o olhar • Preenchimento de falhas e/ou imperfeições • E para finalizar, a mulher fica ainda mais linda! ■

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MATÉRIA PRINCIPAL

PIANÍSSIMO: todos os pianos do mundo em Joinville! A cidade parou para ouvir música erudita. Atrações nacionais e internacionais passaram pelos mais diversos locais e encantaram o público. 2019 promete muito mais!

Por Taty Feuser Fotos: André Kopsch

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Guilherme Kulkamp, 38 anos, empresário do setor gastronômico

“Joinville se tornará a Capital Mundial do Piano”! As palavras da produtora Albertina Tuma traduzem sua certeza de que o Pianíssimo será mais uma grande marca cultural da cidade, assim como é o Festival de Dança, que ela criou. Parece ousado afirmar isso? Não. O 1° Pianíssimo é a prova disso. “Um evento que nasceu vitorioso e alcançou uma dimensão surpreendente. A tendência é de que cresça ainda mais na próxima edição e que atraia muitos visitantes para Joinville”, afirma a coordenadora geral do Pianíssimo. Ao lado de Albertina na organização desse grande evento, um dos maiores pianistas brasileiros, o gaúcho Miguel Proença. Ele se dedicou a resgatar a história da música erudita no país, estudando e gravando os principais compositores nacionais. Foi o artista quem idealizou o Pianíssimo e encontrou em Joinville o local perfeito para fazer esse evento acontecer. Em 2016, durante um recital que apresentou pelo projeto ‘Piano Brasil 8’ sentiu uma atmosfera muito receptiva na maior cidade de Santa Catarina. “As pessoas foram tocadas, ficaram emocionadas ao ouvir o que eu tocava. Eu senti que podia desenvolver aqui em Joinville

um projeto que eu queria fazer a vida inteira: o Pianíssimo”, conta, satisfeito. Conhecendo a trajetória do Festival de Dança, a criadora dele, Albertina e com apoio do experiente produtor musical Carlos Branco, de Porto Alegre, Proença sentiu que seu sonho viraria realidade. “O piano é um instrumento atraente. Tenho verdadeira paixão! A Albertina é alguém que se entrega no que faz. Ela abraçou essa ideia e multiplicou”, afirma Proença. Ele mora no Rio de Janeiro, vinha todos os meses para se reunir com a comissão central organizadora, montada para fazer o Pianíssimo acontecer. A equipe conta com membros do poder público, empresários, imprensa, técnicos e artistas. “Começamos do zero. Fomos atrás de patrocinadores. A Ivete da Silveira nos abriu inúmeras portas para conseguir os recursos. A cidade começou a sentir que era um bom projeto. Joinville adotou o Pianíssimo”, ressalta o presidente da comissão central organizadora Carlos Branco. O apoio veio de diversas formas, a Graves e Agudos, por exemplo cedeu

os pianos. “Contratamos transporte especializado para garantir que o equipamento não sofresse nenhuma avaria. Acompanhamos todo o trajeto, carga e descarga do piano nos locais de apresentação, até a devolução na loja. Pensamos em todos os detalhes, trabalhamos até de madrugada, incansavelmente. Tudo para fazer um grande evento e deixar a cidade orgulhosa”, garante Albertina. Além das apresentações, em vários espaços, o Pianíssimo teve forte atuação no desafio que se impôs de atuar fortemente na popularização da arte pianística e na educação musical, que acaba, também, ajudando a formar plateia para a música erudita. Coordenada pela professora Patrícia Macedo, a equipe pedagógica e técnica da organização foi até as escolas municipais e estaduais de Joinville para levar até as crianças uma cartilha com a história do piano e dos grandes pianistas. “Esses alunos vieram para o Pianíssimo e trouxeram os pais. Trabalhamos para levar a música erudita para todos e fazer as pessoas se sentirem parte do evento e desse universo. Além

“...encontrou em Joinville o local perfeito...”

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MATÉRIA PRINCIPAL

Homenagem de bailarinos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, junto a pianista ucraniana Valentina Lisitsa.

Da esquerda para direita: Carlos Branco, Maestro Mello, Albertina Tuma, Patricia S. Macedo, Miguel Proença, Áurea R. Pirmann e vice-prefeito de Joinville Nelson Coelho.

disso, a música é uma importante ferramenta para o desenvolvimento e crescimento cultural das pessoas”, explica Carlos Branco. O Pianíssimo é democrático. E foi todo desenvolvido nesse sentido. Em nenhuma apresentação houve cobrança de ingressos. “Aplicamos a mesma estratégia do Festival de Dança. Levamos para lojas, shoppings da cidade, aeroporto, praça, teve apresentação de piano até em salão de beleza. A cidade respirou piano por cinco dias”, afirma Albertina. Passaram por Joinville 40 pianistas de

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renome nacional e até internacional. Além do público local, Joinville recebeu inúmeros visitantes de outros estados no Brasil. Portanto, o Pianíssimo movimentou a economia local, hospedagem, alimentação, transporte, equipe técnica de luz e som, produção, enfim, são vários segmentos envolvidos. Dois mil e dezenove está cheio de promessas. Os joinvilenses já podem se preparar para receber mais uma edição do Pianíssimo, prevista para acontecer entre os dias 17 e 22 de setembro. “Vamos ampliar os espaços. Levar o pianista para se apresentar em outros locais. Além do teatro Juarez Machado, queremos aproveitar o espaço do CNEC, Sociedade Harmonia Lyra. Isso vai proporcionar ao público mais oportunidade de

apreciar os recitais”, explica Albertina. O pianista Miguel Proença também propôs a realização do ‘Ecos do Pianíssimo’ para que as apresentações de piano se mantenham o ano inteiro em Joinville. “Queremos promover, pelo menos a cada três meses, uma apresentação de piano na cidade”, conta ele. Proença viajará para a Alemanha ainda em novembro, onde buscará apoio financeiro para os eventos do Pianíssimo e nomes que poderão compor as futuras apresentações. “Queremos consolidar o evento como importante meio para o desenvolvimento de músicos brasileiros e estrangeiros, proporcionando também a valorização das mais variadas vertentes musicais em que o piano está presente”, conclui Miguel Proença. ■

“O Pianíssimo vai proporcionar ao público mais oportunidade de apreciar os recitais”.


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DUO MODA

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DUO MODA

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GASTRONOMIA Leonardo Carneiro

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ia 10 de novembro é comemorado o Dia do Trigo. O entrelace da história do trigo com a humanidade começa na Mesopotâmia há 9.000-7.000 anos antes de Cristo. Atualmente, acredita-se que seja o segundo grão mais cultivado em todo o mundo, cerca de 20% de toda a área cultivada no globo (500 milhões de toneladas/ ano). Com certeza o trigo é um dos mais importantes alimentos para humanidade nos dias de hoje, sendo responsável por grande parte das dietas na maioria dos continentes. Provavelmente, isso se deve à grande adaptabilidade que a espécie do grão tem, podendo ser

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plantada em quase qualquer tipo de ambiente e clima desde Jericó com 250 metros abaixo do nível do mar até no Tibete a 3.500 metros de altitude. Na verdade, talvez não se possa nomear nenhuma espécie mais importante ou mais abrangente. Cada prato, exige um tipo de farinha de trigo, as farinhas podem variar de acordo com o estilo e a necessidade do cozinheiro, comercialmente. Existem três tipos, farinha branca, a farinha de grano durum e a farinha integral. Entre elas ainda existe a classificação da força do glúten, que é medida em W, as farinhas com maior W são as mais fortes e a com menor são as farinhas com glúten mais fracos. Por que essa distinção é relevante na hora de se escolher um tipo de farinha pra fazer um prato? Segue um guia simplificado de quais tipos de farinha usar, para determinados pratos. Pães pesados, quanto maior duração da fermentação, faz-se necessário uma farinha mais forte (280-320 W). A teia de glúten que a farinha forma, deve sustentar as bolhas expelidas pela fermentação

longa. Exemplo de um pão italiano. Pães mais baixos ou de fermentação leve, devem ser usadas farinhas de força W média (180-260 W), pois a formação da estrutura do pão não exige que seja uma farinha com glúten muito forte. Exemplo: foccacia. Para bolos e doces de confeitaria, o ideal é sempre que se use farinhas com força W fraca, normalmente até 170W (tipo 1 no Brasil), quanto mais fina e pura, mais leveza o bolo terá. Massas podres, não necessitam de formação de crescimento, sendo assim, exigem menos da formação do glúten. Pode ser usada farinha com força W fraca, até 170W. As farinhas integrais ficam super bem aqui e agregam em sabor e aroma. Massas: para elas, o ideal é que se use farinha de grano durum, que tem uma força similar a farinha do grão normal de força média. A vantagem é que esse grão traz como particularidade uma dureza peculiar, evitando assim que na hora do cozimento a massa fique pastosa ou engomada. E aí, que tal se aventurar na cozinha depois de todas as dicas? Arrisque-se e divirta-se! ■

Fotos: Banco de Imagem

TRIGO: o valioso ingrediente do ‘pão nosso de cada dia’!



DUO SAÚDE

Ei, homem! Como está sua saúde?

O ‘Novembro Azul’ chegou! O mês é voltado à prevenção do câncer de próstata, hipertensão, tabagismo, obesidade, diabetes, impotência sexual, ejaculação precoce entre outros. A prevenção engloba a saúde masculina como um todo e chama a atenção para que não deve ser em um único mês do ano! Por Taty Feuser Fotos: Banco de Imagem e Arquivo Pessoal

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O

comunicador João Pedro Furtado, ou JP como é mais conhecido em Joinville, tem 73 anos. Na juventude ele chegou a ser jogador profissional. Sempre teve acompanhamento médico naquela época. “Aos 23 anos eu precisei abrir mão do futebol para estudar e buscar uma nova profissão, mas essa orientação sobre a minha saúde, que adquiri enquanto jogador, trouxe para a vida. Sempre fui um conservador do meu corpo. Nunca fui de fumar e nem beber e olha que oportunidades sempre haviam no meio em que trabalhava”, conta. Um dia sentiu fortes dores abdominais e teve febre. Foi até o Hospital São José e lá descobriu que tinha pedras nos rins. JP ficou internado 15 dias, conta que com a aplicação de medicamentos as pedras desmancharam e o próprio corpo as eliminou. A partir daí, com seus 45 anos ele começou a fazer regularmente inúmeros exames, inclusive da próstata, pelo menos uma vez no ano. Há cinco anos, os exames mostraram certa alteração na próstata. Passamos a monitorar o quadro com mais frequência, a cada seis meses. “Certo dia senti um desconforto ao urinar, então fui ao médico. O urologista constatou que havia uma alteração muito significativa na próstata. Fazer a cirurgia ou quimioterapia seria inevitável”, relembra emocionado. Mas, como JP não tinha plano de saúde, na época, o médico apresentou a ele as opções para fazer um procedimento particular ou aguardar na fila do SUS, o que poderia levar anos. Então ele conversou com a esposa e com a filha. Com muitas dificuldades, lembra ele, juntaram todo o dinheiro necessário. Em janeiro de 2016 o comunicador passou pela cirurgia. Depois de sete meses de recuperação ele já retomou as caminhadas, depois o futebol e as corridas de 10 quilômetros. “Me recuperei bem. Graças a Deus! Passei a fazer exames a cada três meses. Sem complicações e sem nenhuma alteração ao longo desses quase

João Pedro Furtado

três anos”, comemora. O próximo retorno ao urologista será no início do ano que vem. “A prevenção é fundamental. Eu tenho amigos e colegas que não passaram dos 50 anos. Eles não se cuidaram, infelizmente”, conclui JP. O médico urologista Hugo Luis Gomes Campezato reitera a importância de prevenção em todos os aspectos da saúde masculina. É preciso fazer uma análise completa com diversos exames. “O homem está acima do peso, o índice glicêmico está no limite, colesterol alto, ele ainda não desenvolveu nenhuma doença, mas se esses fatores não forem trabalhados agora, lá na frente poderão gerar algo mais grave”, explica o urologista. No sexo masculino o câncer de próstata é o mais comum (não levando em consideração os tumores de pele não-melanoma). O exame de

toque retal a partir dos 50 anos, é sim necessário. Tem histórico familiar? É fumante? O ideal é começar a fazer aos 40. Os familiares em primeiro grau de um homem que teve a doença, ou seja, filhos ou netos, têm três a quatro vezes mais chance de ter câncer de próstata. Para essas pessoas, o recomendado é começar a prevenção cedo. “Quando identificado precocemente, tem um prognóstico bastante favorável. Tem situações de mais risco e menos risco. Pode precisar de um tratamento mais agressivo ou menos agressivo. Só que quando o diagnóstico ocorre no estágio inicial, é possível tratar e minimizar os efeitos colaterais. Pode ser tratamento cirúrgico, radioterapia, ou mesmo hormonal quando necessário”, afirma o médico. Por outro lado, existem pacientes de 80 anos que ao descobrirem uma lesão, um tumor, muitas vezes,

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DUO SAÚDE

dada a idade avançada e a doença indolente, é adequado não interferir de forma imediata. “Passamos a monitorar o quadro com frequência para acompanhar a evolução e não necessariamente precisará de cirurgia ou algum tratamento agressivo”, explica. O tratamento e a forma de conduzir a situação terão particularidades, ou seja, cada caso é um caso. O urologista lembra ainda que as técnicas mais antigas deixavam sequelas maiores, tanto na questão da sexualidade, quanto da incontinência urinária. Hoje, as cirurgias são menos invasivas. As cirurgias laparoscópicas e técnicas robóticas preservam mais as ligações nervosas e isso faz com que o paciente recupere a ereção com índice de 80% ou mais, bem como não sofra com incontinência urinária. “Sempre

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quando a gente faz o diagnóstico para o paciente, explica tudo do início ao fim, já na primeira abordagem. Apresentamos as formas de tratamento, os resultados possíveis, o que pode acontecer na pior das hipóteses e que há alternativas hoje para impotência, como a prótese peniana, e isso vai permitir que o homem continue com uma vida sexual saudável”, completa. Doutor Hugo diz que há pacientes em que o câncer foi descoberto aos 40 anos, caso de herança genética. “Nessa situação verificamos que ele tinha mutação de alguns genes, inclusive na região do pâncreas. Ele faz ressonância magnética a cada seis meses, porque a gente sabe que o risco de desenvolver a doença é grande e ele é jovem”, afirma. Do início da carreira até agora (passaram-se oito anos), o médico percebe muitas mudanças na relação do homem com a própria saúde e como ele lida com a prevenção do câncer de próstata. “Antes, a gente precisava ter muito cuidado para o paciente não se sentir agredido sobre a forma como abordávamos o tema. Atualmente, eles estão buscando o exame de forma espontânea muitas vezes. O toque retal é necessário, mas não é obrigatório. Portanto, a decisão é sempre do paciente”, conta. Para o médico, é muito importante o homem sanar as dúvidas que tem. As ansiedades e os medos precisam de respostas imediatas. Por isso, esse contato médico é fundamental. E em caso de diagnóstico positivo para a doença, ele recomenda que os pacientes evitem comentar aleatoriamente sobre o

assunto. “As pessoas normalmente vão lembrar de algo negativo, casos que não deram certo e encher a cabeça dele. Isso é ruim para o paciente que vai iniciar o tratamento. Se for para discutir o tema, o ideal é buscar outro profissional, ter uma segunda opinião, pode ser com outro urologista ou ainda um oncologista”, recomenda ele.

“A prevenção é fundamental. Eu tenho amigos e colegas que não passaram dos 50 anos. Eles não se cuidaram, infelizmente.”.

Aproveitando o ‘Novembro Azul’, ele faz ainda um alerta também sobre o câncer de pênis. “É uma doença de países subdesenvolvidos. Alguns casos podem ocorrer por HPV, mas a maioria é desencadeado pela falta de higiene. Falta cuidado. Se for complicado fazer a limpeza adequada do órgão, uma saída é fazer uma postectomia (remoção do prepúcio – prega cutânea que recobre a glande do pênis). É uma maneira de prevenir e não implicará em nada no desempenho sexual”, completa o urologista. ■


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Foto: Banco de Imagem

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imperfeições e embelezar o que já é belo, para que quando olharmos uma pessoa, vejamos que está apenas bonita, não necessariamente super maquiada. E essa é a idéia para todos, homens ou mulheres. Imagine acordar com aquela olheira, ou espinha enorme e ser proibido de corrigí-la simplesmente porque socialmente não é natural que o faça? Concorda que não faz sentido? Então vamos liberar os homens para que sejam livres e tenham o mesmo direito que nós, mulheres. Na indústria da beleza, hoje em dia, nos deparamos com diversos produtos leves, sem muita cobertura ou efeito artificial, estamos caminhando a passos largos para a naturalidade, portanto a minha dica é: aprenda com um profissional o que fica bom pra você e como utilizar, entenda sua pele, conheça os tipos de produtos e cores ideais e se jogue sem medo de ser julgado! ■

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PUBLIEDITORIAL

A excelência por trás dos Por Assessoria de Comunicação Fotos Cleber Gomes

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Sorrisos


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uando falamos em reabilitação de sorrisos, de tecnologias popularizadas pela mídia como facetas (as lentes de contato) e implantes, não podemos deixar de fora um coadjuvante essencial: a técnica investida pelo protético e pelo laboratório. É o protocolo que você não vê, que garante o resultado final que você vê. Reinaldo Nascimento, manager do Laboratório IDEA e protético aclamado internacionalmente, é um capixaba “catarinense”. Adotou Santa Catarina logo no início dos anos 90 e se dedicou a cursos na Alemanha, França, Suíça e Liechtenstein numa época em que os cursos no Brasil eram raros e para poucos profissionais do segmento protético. Como se isso não fosse o bastante, procurou estar à frente em

“Em 2019 Reinaldo se prepara para coordenar um projeto pioneiro na região sul do país [...]” termos de materiais e tecnologias e em 2007 deu um grande passo na carreira, criando um dos primeiros laboratórios de referência na América Latina com sede própria. Mas Reinaldo não parou por aí: as três primeiras máquinas CAd Cam do Brasil (tecnologia ultramoderna na fabricação de dentes e facetas) foram por ele adquiridas no intuito de pontuar o estado e o seu laboratório entre os grandes de Santa Catarina e o seu laboratório entre os grandes do mundo. Grandes parcerias nasceram com multinacionais o que tornou o laboratório um golden case experience em cerâmicas livres de metal. Reinaldo é o nome de apoio protético à esposa Tininha Gomes, um ícone da odontologia mundial cujo aparato laboratorial leva a assinatura do marido.

Em 2019 Reinaldo se prepara para coordenar um projeto pioneiro na região sul do país, fixando seu nome definitivamente no mapa dos melhores protéticos do mundo em exercício atualmente. ■

TPD REINALDO NASCIMENTO Idea Clinic - Rua Paraíba, 157 Anita Garibaldi, Joinville – SC (47) 3433 7030 | (47) 9 8825-9723 rpdprotese@yahoo.com.br

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PUBLIEDITORIAL

CHUPETA:

QUANDO E COMO TIRAR? Por Dr Pedro Jaime Rosa Fotos: Banco de Imagem

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Associação Brasileira de Odontopediatria e o Ministério da Saúde recomendam que a idade de 3 anos seja a época limite para a eliminação do uso de chupeta na vida da criança. Entretanto, reconhecem que o ideal seria remover gradualmente e gentilmente este hábito até a idade de 2 anos, pois existe a chance de autocorreção de possíveis desarmonias nas arcadas dentárias, em consequência do mesmo. Esta remoção deve ser adequada ao amadurecimento emocional respeitando estes limites da criança. O que o uso prolongado pode causar? O hábito de sucção de chupeta pode promover força nos dentes e nas estruturas que os envolvem.

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A deformidade será maior ou menor dependendo da frequência (quantas vezes e quanto tempo a criança suga por dia), intensidade (força usada para sugar) e duração do hábito (quantos meses ou anos de sucção). Com isso, podem ser observadas alterações na conformação das arcadas (mordida aberta e ou mordida cruzada), alterações funcionais (respiração, fala, sucção e deglutição), alterações da musculatura orofacial. Quais as condutas para minimizar a instalação de alterações nas arcadas dentárias? Uma vez que o hábito de uso da chupeta já esteja instalado, é melhor que seu uso seja restrito ao mínimo possível. É importante que os pais ou responsáveis fiquem atentos à demanda da criança, sem se

antecipar a ela. Tão logo esta necessidade seja satisfeita, a chupeta deve ser gentilmente removida. A Associação Brasileira de Odontopediatria, em sintonia com o Ministério da Saúde reconhece que uma forma importante de prevenção do uso prolongado da chupeta é o incentivo ao aleitamento materno feito com exclusividade nos seis primeiros meses de vida. Recomenda-se orientação de um profissional especializado a fim de se obter as melhores orientações e remoção do hábito. Como eliminar este hábito? Ressaltamos o uso de medidas não traumáticas para a remoção do hábito de sucção não nutritiva, uma vez que este hábito envolve questões emocionais. Isto exige a


avaliação da forma e do momento oportuno para a remoção do hábito. Para tanto, a Associação Brasileira de Odontopediatria enfatiza a importância de que a consulta ao odontopediatra se dê o mais cedo possível, ou seja, no primeiro ano de vida. Além de orientações importantes para a saúde bucal do bebê, os pais também receberão informações que irão ajudá-los no uso racional da chupeta e de como interromper este hábito até no máximo aos 36 meses de idade.

“[...] uma forma importante de prevenção do uso prolongado da chupeta é o incentivo ao aleitamento materno feito com exclusividade nos seis primeiros meses de vida”.

Como fazer a higienização das chupetas? As chupetas devem ser higienizadas diariamente. No entanto, a maneira como isso deve ser feito varia segundo o material utilizado para a confecção do acessório. Portanto, os responsáveis devem verificar na embalagem as orientações a serem seguidas para esta higienização. Outro ponto importante é que, de um modo geral, a troca da chupeta deve ser efetuada assim que sejam observados sinais de que o bico da chupeta está danificado. Como escolher o tipo de chupeta? O bico do peito da mãe tem o potencial de adaptar-se à cavidade bucal do bebê, o que não acontece com o bico da chupeta ou de outros bicos. Há evidencias de que o uso frequente de chupetas pode causar alterações funcionais e deformidades na região orofacial. Nenhuma chupeta corrige arcadas dentárias, portanto não seria adequado a utilização do nome “chupeta ortodôntica”. A Associação Brasileira de Odontopediatria em conformidade

com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com a Associação Brasileira de Pediatria não recomendam o uso da chupeta. Mas, caso seu filho já tenha o hábito de usá-la, algumas considerações são importantes. A chupeta deve ser livre de dispositivos que possibilitem pendurá-la na roupa. A simples pressão da argola ou da fita ou “paninhos” pelo peso extra podem alterar ainda mais as arcadas do bebê e da e musculatura orofacial, pois a criança precisa fazer mais esforço muscular (para frente e para baixo) para mantê-la em posição. O escudo labial da chupeta deve ser côncavo segurando os lábios em posição e apresentar orifícios de respiração que evitam a assadura dos lábios pela saliva. Também é importante que o bico seja muito macio e tenha um formato que permita que a criança, ao abocanhar a chupeta, possa fechar ao máximo a boca. A chupeta deve ser extremamente leve e de material resistente para que nenhuma de suas partes se desprenda do conjunto. O material que melhor permite resistência e a higiene é o silicone. ■ Fonte: Associação Brasileira de Odontopediatria. Manual de Referências para Procedimentos Clínicos em Odontopediatria, 2009. p. 394-9. www.abodontopediatria.org.br

DR. PEDRO JAIME ROSA JÚNIOR Idea Clinic - Rua Paraíba, 157 Anita Garibaldi, Joinville – SC (47) 3433 7030 | 9 9929 1415 drpedrojoinville@hotmail.com @drpedro.rosa

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PUBLIEDITORIAL

AI, AI, AI...

Minhas costas! Por Johny Jablonski Fotos: Banco de imagens

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ITC Vertebral é a primeira franquia no Brasil de tratamento de coluna, com ênfase nas hérnias de disco, aliada à tecnologia americana, desenvolveu a mais efetiva e segura metodologia com resoluções rápidas e confortáveis, embasadas nas evidências científicas e sua assertividade é incrível comparada a outras formas de tratamento. Hoje são mais de 80 unidades no país e estamos em três continentes com a vantagem da interligação das unidades, favorecendo os clientes independentemente de onde estejam sem interromper o programa de tratamento, e assim, otimizar e reduzir seus custos e tempo dando-os a sensação de proteção por terem uma unidade próxima. Nós temos uma estrutura extremamente diferenciada, tecnologia importada de última geração, metodologia exclusiva, atendimentos personalizados, profissionais especializados e qualificados, consultores de atendimento ao cliente e a única clínica com serviço de pós-venda e assessoria de gestão interligada, coordenando os demais profissionais da saúde em prol da qualidade

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física e emocional do cliente. Além disso, trabalhamos monitorando sua evolução e estimulando-os as manutenções anuais o que dá a sensação de segurança e continuidade. Grande parte dos problemas acontecem pela sobrecarga pelo peso e fraqueza muscular interna. Já é sabido que o sentar, deitar e o fazer de qualquer forma, associados ao estresse, movimentos repetitivos, sedentarismo, alimentação, excesso de atividades, sono e fatores genéticos e hereditários contribuem muito. Estudos mais recentes mostram que substâncias tóxicas como fumo, bebidas e as crenças emocionais, também têm ações potencializadoras e degenerativas de estruturas e aumentam os índices de crises e dores. Estima-se que hoje mais de 5,4 milhões de brasileiros sofrem de hérnia de disco, isto dá a dimensão do problema. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que mais de 80% da população mundial sentiu ou sente um pico de dor e os outros 20% é uma questão de tempo, e apenas menos de 0,5% dos casos são cirúrgicos até pelas próprias sequelas que ficarão pela


retirada da estrutura que nunca mais será como era antes. As estatísticas também mostram um índice cada vez maior de jovens acometidos por discopatias degenerativas, acredita-se que seja pelo estilo de vida que adotamos: mais sedentários, estressados e ansiosos. E as hérnias de disco nada mais são do que lesões, que fazem os discos amortecedores que estão entre as vértebras e têm a função primária de absorver os impactos e facilitar o movimento articular se resseque, diminua seu volume e rompa. O disco parte e expulsa o núcleo que ao sair comprime a medula ou as raízes nervosas, causando uma irritação que gera as dores irradiadas e toda a sintomatologia com dormência, diminuição de força, alteração de sensibilidade e os famosos travamentos. Quando as hérnias forem cervicais as dores vêm aos ombros e podem chegar às mãos, quando são lombares comprometem o ciático e podem ir até o pé. Quanto mais longe da coluna forem os sintomas pior será o processo e vice-versa, de um lado ou do outro. O tratamento deve ser sempre conservador, ou seja, sem cirurgias. Por isso, oferecemos através da metodologia do RMA

- Reconstrução Músculo Articular, através do sistema ITC Vertebral (Instituto de Tratamento da Coluna) que utiliza tração eletrônica, mesa de flexo-descompressão, estabilização segmentar e dinâmica vertebral, terapia manual, técnicas de analgesia, manutenção muscular com pilates, treinamento funcional ou musculação orientada. O que não tem absolutamente nada a ver com o modelo de fisioterapia por plano de saúde, trata-se de outra realidade. Qualquer pessoa pode fazer a avaliação e se enquadrar com o que podemos oferecer, e os resultados dependerão de um conjunto de ações, desde o real desejo de melhorar, até a responsabilidade de fazer a sua parte. Como todos os profissionais da saúde somos independentes, não precisamos de liberação nem prescrição médica e a decisão sempre será do paciente. Boas escolhas e envolvimento podem fazer toda a diferença. Costumo dizer que eu não faço fisioterapia, eu devolvo a possibilidade do controle da vida novamente, porque a dor é cruel tira a esperança, judia e deprime. Portanto, reduzir os sintomas ou fazer tratamentos paliativos e cirúrgicos fazem os portadores de

“A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que mais de 80% da população mundial sentiu ou sente um pico de dor e os outros 20% é uma questão de tempo [...]” hérnias discais sempre estarem acompanhados das dores. Dê um basta neste ciclo vicioso e volte a controlar seu corpo e fazer tudo o que deseja de forma certa e contínua. Pois não nascemos para sentir dor, e dor normal não existe! Confie no nossos 20 anos de experiência a serviço da sua felicidade. ■

DR. JOHNY WILLIAM JABLONSKI Diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação da Coluna JOINVILLE

João Colin, 1702 - América 47 3029-3037 | 47 99668-4881 joinville@clinicafisiothera.com.br www.herniadedisco.com.br BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Andorinha, 76F - Aririba 47 3081-3037 | 47 99765-4090 balneariocamboriu@clinicafisiothera.com.br www.itcvertebral.com.br

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CABELO Junior Borges

Que tal um

NOVO CORTE

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om a chegada de uma nova estação as mulheres gostam de renovar o visual e os cabelos são os primeiros a serem repaginados. Para as estações mais quentes do ano, vemos estilos para todos os gostos, desde os cortes curtinhos e assimétricos, até os longos com franja. Os curtos e médios são práticos e estão super em alta: vamos conferir algumas tendências!

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PIXIE CUT

MÉDIO REPICADO

Esse corte é moderno, atual e ousado, ideal para quem deseja mudar completamente o visual e valorizar ainda mais o seu rosto por ser realmente bem curto. Podendo ser chamado também de Joãozinho (em referência ao estilo de corte masculino) o pixie cut pode ter um toque pessoal com a adição de uma franja lateral um pouco mais longa, um repicado que dá volume, lateral da cabeça raspada, aplicação de uma cor fantasia como azul ou rosa entre outras opções, deixe sua imaginação fluir.

São interessantes para quem tem cabelo fino porque representam uma forma de dar mais movimento para as madeixas. Atualize o seu visual com franjas, podem ser laterais ou franjas desfiadas. Até as cacheadas podem ousar na opção por franja.

BOB REPICADO Basicamente esse corte tem como base a altura do queixo para o comprimento das pontas mais longas e a nuca como base para a parte mais curta, contudo, pode ter alguma variação. A atualização para 2019 fica por conta de camadas repicadas que dão mais movimento para os fios.

BLUNT CUT Um corte com pontas extremamente retas. Ele pode ser feito em qualquer comprimento, mas o médio tem sido o mais escolhido por deixar mais evidente o acabamento. Pode ser franja lateral, franja convencional ou ser totalmente reto, fica bem para todos os tipos de fios. No caso dos cacheados ajuda a equilibrar mais o volume. Ah! Não esqueça de consultar o seu cabeleireiro de confiança. Certamente ele te ajudará a fazer a escolha que mais combina com você! E curta o verão de cabelo novo! ■

Foto: Banco de Imagem

para o verão?



DUO ESTÉTICA

COMO ESTÁ SUA ALIMENTAÇÃO? Coaching de emagrecimento é a nova técnica que ajuda na mudança de hábitos alimentares

Por Henrique Klein Foto: Banco de Imagem

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A

natureza do nosso comportamento não deixa de ser instintiva e, por vezes, até impulsiva. Hábitos alimentares muitas vezes se tornam debates entre grupos que divergem sobre os assuntos: vegetarianos, veganos, pessoas que praticam exercícios com frequência e a grande maioria das pessoas que não tende para nenhum destes lados. A questão é que hábitos alimentares são frutos de algo mais profundo e enraizado do que a impulsividade, que poderia ser controlada. Vivemos em torno de uma cultura alimentar e não nos damos conta do impacto desta cultura e dos significados que ela tem em nossas vidas. Facilmente podemos identificar aspectos da culinária e, consequentemente, da nossa alimentação, que remetem a determinados momentos (como o Natal por exemplo) e que representam significados muito além do gosto ou do prazer em comer determinados alimentos. Porém, ao mesmo tempo que sacralizamos determinadas comidas, o próprio ato de comer em demasia ou simplesmente, escolher mal o que comemos, pode revelar um fator da cultura que nos envolve, e este é o ponto. Dados do Governo Federal do ano passado a respeito de uma pesquisa comparativa sobre a obesidade nos últimos dez anos no Brasil, mostram que o índice de brasileiros com a doença passou de 11,8% para 18,9%. Apenas esta informação já nos remete ao assustador dado de que um em cada cinco brasileiros está acima do peso ideal. Temos um reflexo da cultura alimentar, idealizada em nossa sociedade. Alternativas para mudar estes hábitos e, por consequência, no futuro transformar a cultura, se destacam cada vez mais. Tomam espaços fora dos espaços tradicionais clínicos e hospitalares para tratar destas questões. Este é o caso de Rosi Blunk, que é esteticista e master coaching de emagrecimento e analista comportamental do obeso pelo Health

Coaching International Institute. Rosi defende que as questões essenciais para mudarmos estão, em primeiro passo, no modo como enxergamos a vida e a consequência da alimentação sobre isso. “O que pensamentos diariamente determina nossos comportamentos e nossas ações, por isso que é fundamental nós profissionais tratarmos a raiz do problema da obesidade, que está na forma como a pessoa que está acima do peso pensa sobre sua vida”, conta a profissional.

“[...] para mudarmos estão, em primeiro passo, no modo como enxergamos a vida e a consequência da alimentação sobre isso”. Num método que analisa justamente o comportamento, a coaching de emagrecimento relata que: “todo o pensamento gera uma emoção e toda emoção gera um comportamento e uma decisão. Essa decisão gera um hábito. O que o método de coaching de emagrecimento consciente faz, é treinar seu cérebro para mudar os pensamentos que estão destruindo seu corpo e talvez sua vida”. Este é o tópico de mudança! Evidentemente que temos problemas biológicos que podem superar as questões comportamentais e eles devem ser tratados com cuidado e atenção. Mas sobre o comportamento, está nas nossas mãos mudar os hábitos e transformar uma cultura alimentar americanizada de fast food, numa cultura de alimentação saudável e que parta, por exemplo, da nossa riqueza regional de alimentos e alternativas saudáveis para comer. ■

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DUO EXTRA

Sor(ria)! Sor(ria)! Quer um motivo? Deixa comigo! Por Danilo Radke Foto: Banco de Imagem

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gora em novembro temos o Dia do Riso. Acho que a escolha do mês para este dia é estratégica, afinal, fica entre dois feriados. É o mês em que recebemos a primeira parcela do décimo terceiro e fica um pouco antes de dezembro, quando temos as festas de final de ano e, em seguida, férias. Impossível não estar rindo à toa. Por trabalhar com comédia, talvez eu seja suspeito para falar sobre o riso, pois sou apaixonado por ele. Tanto que, em um momento da minha vida, resolvi que, além de rir, queria fazer rir também. E lembro que já consegui fazer rir desde o primeiro dia em que resolvi mudar de profissão. Contei para os meus pais que iria largar tudo para fazer comédia e eles riram muito. A questão é que o riso contagia. Se alguém começa a rir, automaticamente quem está junto ri também. A não ser, claro, que a situação seja de dois irmãos onde só um está levando

um puxão de orelha da mãe. Neste caso só um ri. E ri muito. Tem só uma frase sobre o riso que eu não concordo. É aquela que diz: “é preciso rir para não chorar”. Acho que não. Acho que o certo mesmo deveria ser: “é preciso rir até chorar”. Porque sim, devemos rir ao extremo. Gargalhar mesmo. Até faltar o ar. Mas quando faltar o ar, por favor, dê uma parada para respirar, afinal, não queremos nenhum velório. Porque, se isso acontecer, a única pessoa que não estará rindo no seu velório será você mesmo. Pois, até em velório as pessoas riem. E é um ótimo lugar para conhecer novas piadas. Para finalizar, eu não quero parecer o Pedro Bial, mas, senhoras e senhores da turma de 2018, se eu puder dar apenas uma dica sobre o futuro, seria esta: sorria. E use filtro solar também, porque se você não usar vai se queimar demais e, além de ficar todo ardido, ainda vai virar motivo

de riso pros outros. Apesar das brincadeiras, estou falando sério agora: pare para rir todos os dias. Se estiver difícil, busque coisas que te faça rir. Posso até dar dicas sobre isso. Tem um comediante muito bom chamado Danilo Radke e um livro engraçadíssimo, chamado ‘Putz Casei’. Eles com certeza vão te fazer rir. Só quem não vai rir muito com isso é o editor da revista, porque eu não deveria estar fazendo propaganda de mim mesmo aqui. Enfim, comemore o Dia do Riso. Comemore o ‘Mês do Riso’. Comemore o ‘Ano do Riso’. Simplesmente ria sempre e, se puder, seja o motivo do riso de alguém. É uma sensação incrível. E caso esteja difícil para rir, lembre-se que estamos em novembro. Teremos dois feriadões, décimo terceiro, mês que vem já é dezembro e as férias estão chegando. Impossível não rir à toa nesta situação. ■

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CARREIRA

SEJAMOS

Ubiquitous V

ocê pode estar pensando: “Ubi o quê?”. A palavra, que em inglês significa ser onipresente e tem origem grega, remonta ao velho anseio do ser humano de se tornar onipresente e onisciente. O termo ubiquitous computing foi cunhado por Mark Weiss em 1960. Mas o que este conceito tem a ver com a sua carreira? O conceito está relacionado com um ambiente ubiquitous learning. Em 2013, Yu, Chen, Huang, & Wang chamaram de 5 A’s: Anyone (qualquer um), Anytime (em qualquer tempo), Anywhere (em qualquer lugar), Anydevice (em qualquer dispositivo) e Anywhat (qualquer necessidade de competência a desenvolver). A ideia é que possamos estar sempre aprendendo, aproveitando cada momento como um aprendizado e desenvolvimento da nossa carreira. Qualquer um (Anyone) pode e deve procurar focar o seu forte. Como muitas pessoas ficam presas aos seus pontos fracos, deixam de maximizar as suas maiores competências. Toda mudança

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começa em você!Desenvolver-se constantemente e por toda a vida (life long learning) requer um protagonismo de aprendizagem a qualquer momento (Anytime), a qualquer tempo, seja com um filme ou na leitura de um post blog, nos momentos informais, e não poderia deixar de ser nos momentos formais de um curso ou treinamento. Tempo, espaço e não matéria são a pedra de toque de ubiquitous, como são os juros para as economias capitalistas! Anywhere requer atenção e foco. A transformação digital muitas vezes pode nos tirar do aqui e agora, gerar cenas comuns como uma roda de amigos em que cada um está no seu celular e não conversando de forma pessoal e colaborativa. O desenvolvimento de tecnologias em diversas situações, situam a humanidade ante um horizonte tão esperançoso quanto incerto. O feudalismo tecnológico é muito visível em regiões e estados. Os vários tipos de dispositivos tecnológicos (Anydevice) podem contribuir

para o poder de uma carreira alinhada a tecnoeconomia. Se está tão evidente o poder desmensurado do ultracapitalismo tecnológico, a mudança é certa, e a necessidade de entendermos que a carreira também é uma ciência da oportunidade. Ou seja, construirmos novos paradigmas centrados em qualquer necessidade de competência a desenvolver (Anywhat). Considerando que previsões apontam que a maioria dos jovens desta nova geração trabalharão em profissões que sequer foram criadas, e já estão em contato com novas tecnologias desde muito cedo, a mudança do sistema de educação também se faz necessária. Precisamos acompanhar esta evolução para de fato vivenciar os 5 A’s da aprendizagem conectada com carreira, para nos tornarmos os “profissionais ubiquitous” que o mercado tende a requerer cada vez mais e num futuro não tão distante. Que tal começar agora? Que este texto lhe gere insights para a sua carreira. Sejamos todos ubiquitous desde já! ■

Foto: Banco de Imagem

Wilmar Cidral - Diretor e educador wilmar.cidral@sustentare.net



LIDERANÇA Marileia Wilke

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omunicar-se faz parte da essência humana, é uma necessidade que vem desde o nascimento. É como nos relacionamos e nos sentimos parte de um grupo, como nos sentimos integrantes de algo. Se antes nos comunicar era questão de sobrevivência, hoje ela é essencial para garantir a interação entre as pessoas, fortalecer vínculos e relacionamentos. Além de estar ligada diretamente ao nosso sucesso pessoal e profissional, afinal é imprescindível que exista boa comunicação,

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que haja diálogo, que saibamos ouvir e falar, para alcançarmos nossos objetivos e termos sucesso. Para conseguir um emprego, para fechar um negócio, para vender um novo projeto, para defender nossos ideais e pensamentos é preciso nos comunicar de modo eficiente e convincente. Dialogar é preciso, entender a si mesmo e ao outro hoje faz parte do processo de comunicar-se. Para acessar ao outro e ter sucesso em nossa comunicação, é preciso ouvir na essência, perceber como o outro age e qual o seu perfil. E isso vai além da comunicação apenas oral e escrita, recebemos e enviamos mensagens o tempo todo. Perceber através do tom de voz, expressões corporais e faciais, palavras usadas, comportamentos nas redes sociais e outras formas de se comunicar, te dará uma vantagem competitiva e grande chance de alcançar seu objetivo com o outro. E saiba que hoje as pessoas estão cada vez mais sedentas de atenção, necessitam falar e ser ouvidas. Você precisa estar preparado para lidar com diferentes pessoas, opiniões

e situações. A comunicação é uma ferramenta incrível, através dela podemos mudar situações, alcançar nossos objetivos, fechar negócios, formar parcerias de sucesso, ajudar outras pessoas, desde que, estejamos dispostos a ouvir o outro lado e respeitar os demais ângulos e visões existentes. Então que tal aproveitar a oportunidade de através de uma comunicação saudável você alcançar seus objetivos e aumentar seu networking? Faz sentido para você? Quer ganhar de presente uma sessão de coaching e descobrir mais sobre seu perfil e como você se comunica com as pessoas? Envie uma mensagem para o meu WhatsApp.■

MARILEIA WILKE COACHING Life & Professional Coach marileiamw@globo.com 47 9 9913-0247

Foto: Banco de Imagem

Vamos dialogar?



VIAGEM Rosane Duarte Maia

Foto: Arquivo Pessoal

Índia de

luxo! V

enho colecionando experiências em viagens realizadas por vários países em diversos continentes. Mas, nada se compara com a experiência vivenciada pelo sul e norte da Índia. Em 2016, viajei para Índia percorrendo algumas cidades do norte. E nessa viagem que acabei de realizar, percorri o sul em quatro estados, terminando no norte Delhi e Agra. Bom, jamais imaginei conhecer um destino tão exótico e único como a Incrédible India. Não dá para falar sem mencionar um pouquinho de sua rica cultura e história. São inúmeras religiões com conjunto das tradições religiosas que se originaram no subcontinente indiano, mais precisamente o hinduísmo, o budismo, o jainismo e o sikhismo (são religiões originárias da Índia, mas não necessariamente

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maioritárias no país). Há também o zoroastrismo, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo, embora estas quatro não tenham nascido na Índia. Formam o subgrupo da classe maior das “filosofias orientais”. A religião da Índia tem similaridades em credos, modos de adoração e práticas associadas, principalmente devido à história de origem comum e influência mútua. As línguas oficiais são estabelecidas para todos os estados. No entanto, o híndi, na escrita devanágari, é reconhecido como o idioma oficial do governo, mas é também permitido o uso do inglês para fins oficiais. A Constituição da Índia reconhece 22 línguas oficiais, faladas em diferentes partes do país. Quanto à moeda, a rupia indiana é a moeda principal na Índia, e também é aceita como moeda legal no vizinho Nepal e o Butão. O viajante deve

trocar dólares americanos nas casas de câmbio indicadas pelo seu agente de viagem. Bora lá compartilhar mais essa vivência incrível pela Índia exótica, diferente, com uma cultura milenar de tirar o fôlego. Então, pensei o seguinte: para quem vai à primeira vez a dica é iniciar o tour pelo norte fazendo o itinerário do famoso Triângulo Dourado, visitando a vibrante capital Delhi uma das cidades mais antigas do mundo. Na realidade, ela é formada pela junção de oito cidades, construídas ao longo de vários séculos por diferentes imperadores. Em mil anos de história, Delhi absorveu vários aspectos de inúmeras culturas, locais e estrangeiras e diversas religiões, resultando em uma cidade de uma identidade única. Na visita à Velha Delhi, você não pode deixar de fazer um passeio de


rickshaw para desvendar os segredos da vida e do mercado local. Outro local de importância ímpar é o Museu de Gandhi, que conta toda a história do mais ilustre líder da Índia moderna. Sem contar o Templo Bangla Sahib Gurudwara, maior templo sikh de Delhi. Detalhe muito importante do local é a cozinha. Impressionante! Pasmem! Oferece diariamente 10 mil refeições gratuitas para pessoas de qualquer religião ou casta. Continuando a maratona, ainda em Delhi, no tour de carro pelas largas avenidas de Nova Delhi, incluindo o Parlamento, Porta da Índia, Qutub Minar e a Torre da Vitória. Prepare-se! Você estará diante de um trânsito caótico, porém muito organizado. Sim! Organizadíssimo! Não existe sinal de trânsito. Tudo flui de forma harmônica. E, quando pensamos na Incrédible India, logo nos vem à memória o fabuloso e imponente Mausoléu TAJ MAHAL em Agra, a quatro horas de viagem saindo de Délhi. Esse indescritível monumento foi construído entre 1.630 e 1.652 com a força de trabalho de aproximadamente 22 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no incrível mausoléu de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal (“A

joia do palácio”). Ela morreu após dar à luz ao 14 filho. É importante lembrar que o Taj Mahal permanece fechado sexta-feira. Ainda em Agra encontra-se o Forte de Agra, mistura de forte e palácio, que foi construído e embelezado por vários imperadores e nos dá um insight do esplendor da Índia. O Forte de Agra é o mais importante Forte na Índia, onde grandes imperadores mogols viveram e governaram o país. Da cidade de Agra segue-se a Jaipur (240 quilômetros – 4 ou 5 horas de viagem), à capital do Rajastão conhecida como a Cidade Cor de Rosa. No caminho pode-se visitar a majestosa Fatehpur Sikri, antiga capital do Império Mogol, construída no século XVI e habitada por apenas 20 anos. Hoje, a cidade se encontra em perfeito estado de conservação e nos dá uma ótima ideia de como era no tempo de sua construção. Ainda no caminho não deixe de visitar o Forte Amber situado a 15 quilômetros de Jaipur. Uma das principais atrações de Jaipur localiza-se a 11 quilômetros do centro. Construído no final do século 16 pelo rajá Man Singh, seu excelente estado de conservação, incríveis vistas, palácios e jardins o tornam passeio a pé imperdível. O Sheesh Mahal, com milhares de pequenos incrustados nas paredes e teto, é um dos destaques. Outro ponto bastante procurado é o Portal de Ganesh, finamente decorado. No entanto, a força do conjunto é o que prevalece. Sua ambientação geral é de tal forma magnética que várias cenas da novela global ‘Caminho das Índias’ foram gravadas lá. Se quiser ascender a curta rampa de acesso entre os estacionamentos e o forte no lombo dos elefantes, reserve com antecedência ou tente chegar cedo. O caminho de

volta também pode ser feito com eles, mas uma escadaria lateral lhe economizará o tempo da fila. No caminho sugere-se parar para fotografar o Palácio dos Ventos (Hawa Mahal), cartão postal de Jaipur. Visite também o observatório astronômico construído pelo Marajá Jai Singh no século XVIII e o Palácio da Cidade. E se o tempo permitir faça um tour pela cidade velha e seus bazares. Se até aqui ainda tem quem acha que a Índia é um país sem atrativos, puro engano. Há muito para explorar num pais com milênios de história que forjam uma cultura rica e plural: Seja na arte, dança música, religião, sistemas de castas, filosofia e festas sofrendo influências orientais e ocidentais onde foi lar de diversas civilizações por quase cinco mil anos: harappas, arianos, hunos, muçulmanos, portugueses, franceses, ingleses e muitos outros, dando ao país o título de “A Nação das Nações”. E assim, voltei da Índia com a sensação que o importante legado que ela nos deixa e nos ensina são as pessoas. Detalhe importantíssimo! Não faça comparações. A Índia é única. Não tenha preconceitos, não faça juízo de valores. Os indianos são solícitos, amáveis e simpáticos. Mas, lembre-se: somos diferentes na cultura deles e vice-versa. Conheça o diferente! Namastê! ■

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CONTABILIDADE

COMO ORGANIZAR SUAS FINANÇAS?

D

ezembro está chegando e com ele vem aquela energia renovada que só a chegada de um novo ano pode nos proporcionar. Ano novo significa novas possibilidades, oportunidades e, claro, planos. É aqui que entram as famosas resoluções: mudar de emprego, viajar, aprender um novo idioma, enfim, o céu é o limite! Dentre todos os planos que as pessoas costumam fazer, guardar dinheiro é um dos mais comuns. E como somos experientes em vida financeira, separamos algumas dicas que podem te ajudar a economizar muito mais. 1 - Conheça seus gastos A falta de planejamento é um dos principais causadores de dívidas. Se você não sabe para onde seu dinheiro está indo, não consegue saber como fazer ele ficar. Por isso, é importante anotar seus gastos em uma planilha, separar os fixos dos variáveis e verificar onde você pode reduzir números. 2 - Faça bom uso da tecnologia Existem vários aplicativos que te ajudam a organizar seus gastos

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Guardar dinheiro é um dos planos mais comuns para quem faz resoluções de ano novo. de forma automática. Um dos mais conhecidos é o Guiabolso, que gera gráficos e informações relevantes com base na sua atividade no internet banking. 3 - Saiba onde aplicar suas economias Ter uma reserva de emergência é essencial para uma vida financeira saudável. Especialistas indicam que o ideal é guardar 10% do seu salário todo mês. Mas também é importante saber onde você vai depositar suas economias. Caso opte por uma forma mais simples, é possível usar uma conta poupança, mas saiba que o rendimento nessa modalidade é bastante baixo (menos de 5% ao ano).

Muitas pessoas optam por investir no Tesouro Direto, uma forma de fazer seu dinheiro render mais sem ter que arcar com os riscos de outras modalidades de investimento. Hoje em dia, existem muitos aplicativos que te ajudam a investir no Tesouro Direto mensalmente. Você recebe um lembrete, faz o depósito e consegue verificar seus rendimentos diretamente pelo celular. E a melhor parte: seu dinheiro fica guardado em um local “inacessível”, escapando da tentação de gastar. 4 - Conheça o desafio das 52 semanas Já ouviu falar do desafio das 52 semanas? É uma forma simples e divertida de economizar dinheiro: você guarda R$ 1 na primeira semana do ano, R$ 2 na semana seguinte, R$ 3 na próxima e assim sucessivamente. Se seguir com o plano à risca, no fim de 2019, você vai ter guardado R$ 1.378! A principal dica para quem está buscando mais organização financeira é: comece hoje mesmo! Ter controle do seu dinheiro é o primeiro passo para uma vida mais tranquila e realizada.■

Foto: Banco de Imagem

Ivanise Vieira Ogliari



RELATOS Flávia Regina Gonçalves Corrêa

E

u demorei para enxergá-las em mim. Foram dez anos de atuação em uma área que não me fazia feliz, mergulhada na zona de conforto, duvidando das minhas capacidades e de que eu podia mais. Por muito tempo acreditei que estar em um trabalho estável, que garantisse o pagamento das contas era a melhor opção, mas esqueci de algo muito mais importante: minha própria felicidade. Em maio deste ano eu estava em um momento bom da minha (até então) carreira, com desafios que podiam me colocar em outro patamar profissional. Mas, estando lá, a única coisa que eu tinha realmente vontade era de sair correndo. Talvez porque eu sabia que, se de fato fosse promovida, seria cada vez mais difícil mudar. E eu queria mudar. Mas a zona de conforto nos engana dizendo que não há tempo para pensar em mudança. Que não podemos fugir da nossa rotina esmagadora de bater o ponto de segunda a sexta-feira. Não, não tem nada de errado com essa rotina. Existem milhões de pessoas que amam suas carreiras,

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que adoram a correria louca de todo dia. Acho ótimo. A sociedade precisa dessas pessoas e fico muito feliz por quem realmente faz isso por amor. Porém, existem outras milhões de pessoas como eu, que passam a vida reclamando de seus empregos enquanto queriam estar fazendo algo totalmente diferente. A situação que eu vinha vivendo este ano me fez acordar para o fato de que, se eu continuasse ali, iria ser essa pessoa que passa a vida reclamando. E assim eu finalmente tomei coragem para dar um passo maior. Pedi demissão e fui atrás do que realmente fazia sentido para mim. Porque isso é algo muito forte aqui dentro. Eu preciso ver sentido no que eu faço. E queria que fizesse sentido para outras pessoas também. Em horas, estou trabalhando muito mais do que antes. Mas a felicidade também é proporcionalmente maior. Comecei a escrever, a lecionar e, além disso, estou me dedicando a um projeto voltado para mulheres que querem também encontrar seu propósito e seu lugar no mundo. Junto com a Lê, uma amiga que a vida me deu de presente e, que passou pela mesma transformação,

estamos ajudando outras mulheres a também se transformarem. Nós percebemos que existem flores em nós. O quanto podemos fazer mais por nós e pelos outros. E descobrimos que florescer significa encontrar a felicidade através das suas realizações, suas emoções e seu propósito de vida. Não digo aqui para você terminar de ler e ir correndo pedir demissão, mas para olhar para si e descobrir se está no caminho certo ou o que precisa fazer diferente. E o momento é agora, não importa a rotina. É agora, porque é regando nosso presente e plantando sementes, que vamos crescer e florescer no futuro. E nada vale mais a pena do que descobrir quais as cores que podem brotar janela do seu coração. ■

FLORESCER JOINVILLE Um olhar para o protagonismo feminino @florescerjlle (47) 9 9977-8991 flaviargcorrea@gmail.com

Foto: Banco de Imagem

Eu vejo flores em você!




DUO

COMPORTAMENTO

Me faz tão

bem!

A Duo preparou uma reportagem para mostrar como os pets podem mudar a vida das pessoas. Eles promovem uma verdadeira terapia. Dão um chega pra lá na solidão e na tristeza, são parceiros nas brincadeiras e podem até influenciar no comportamento das pessoas. Nós encontramos três histórias em Joinville que farão você se apaixonar!

Por Taty Feuser Fotos: Banco de Imagem e Arquivo Pessoal

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DUO

COMPORTAMENTO

UM ANJO DE QUATRO PATAS

Q

uem tem um bicho de estimação sabe que ele ama sem ressalvas. Não conhece o significado do verbo discriminar. Para ele o aspecto não importa. Se o dono é gordo ou magro, branco ou negro. Para o amigo de quatro patas isso é irrelevante. Para ele é indiferente morar em casa ou apartamento. “O amor dele é desmedido, sem interesse e livre de preconceitos e mágoas. Sabe amar sem limites. Veja pelas ruas, vários mendigos têm a companhia de um cão. Ele está ali sem guia, não está amarrado, fica por causa da pessoa. Ela não tem nada, nem o que comer e nem onde dormir, mas o cachorro está sempre junto”, observa a médica veterinária Ana Carolina de Oliveira. E como faz bem, hein! Ajuda a esquecer um dia ruim, já que para ele a maior alegria do mundo é quando o dono chega em casa. Ana Carolina é mamãe do Baby há nove anos. O cão é companheiro inseparável dela. “Quando eu fico longe dele por um tempo, assim que ele me vê de volta faz uma festa. Parece que eu passei um ano longe. Eles são anjos em nossa vida e a gente pode aprender com eles”, garante a veterinária. O cão ou gato não fala, mas percebe quando algo não está bem e fica ao lado do dono para consolar e dar apoio. Os pets têm o poder de ajudar a curar doenças do corpo e da alma. São verdadeiros terapeutas. E o amor deles é para todos: crianças, jovens ou idosos.

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Desde os 13 anos Joseani Raimundi é protetora independente. Chegou a ter 13 cães em casa. “Quando eu tinha seis anos vi muitos filhotes serem mortos na vizinhança. Uma vez um vizinho jogou os filhotes no rio. Isso ficou muito forte na minha memória e eu decidi naquele momento que um dia eu defenderia os animais”, lembra ela. Joseani sempre teve mais contato com cachorros. Com gatos era raro. Mas, ela sempre via aquela gatinha branca de olhos azuis circulando pelas ruas do bairro. Ela nem imaginava que o felino escolheria a casa dela para trazer seus filhotes ao mundo. Foi uma surpresa encontrar a Suzi, como todos a chamavam, e outras quatro gatinhas igualmente branquinhas no sótão durante um dia de outono em 2014. “No início a Suzi se escamava inteira, mas aos poucos fui conquistando a confiança dela. O plano era eu ia cuidar dela e dos filhotes e depois buscar lares responsáveis para todas as pequenas. E a Suzi iria voltar para a rua após fazer a castração”, explicou Joseani. Suzi, porém, conquistou o coração da Joseani. Todas os filhotes foram adotados e a gatinha ficou entre os seis cães da casa. Era uma companhia inseparável, nunca mais voltou para a rua. E ambas ficaram mais ligadas ainda durante uma fase muito triste da vida de Joseani. Após o término do relacionamento com o noivo, ela entrou numa depressão muito profunda. Foi uma fase de isolamento e desalento. “Eu só consegui superar com a ajuda da Suzi. Ela se aproximou muito de mim. Vinha no meu peito, ficava ronronando e tem estudos que comprovam que o ronronar do gato é terapêutico. Quando eu precisei de uma mão, ela estendeu a patinha para mim”, afirma ela, grata. Joseani se recuperou. Ela é tão conectada com os animais que escolheu por

profissão cuidar deles, atualmente é pet sitter. E por falar em cuidar, entre o final de 2015 e início de 2016 quem precisou de muita atenção foi a gatinha Suzi. A branquinha adoeceu. Joseani consultou com inúmeros veterinários, mas não havia diagnóstico. Suzi estava abatida e apática. “Chegaram a dizer que a minha depressão poderia tê-la afetado. Não havia explicação. Era difícil acreditar que Suzi se recuperaria, mas assim como ela não desistiu de mim, eu fiquei do lado dela e fiz todo o possível pela recuperação da minha filhinha”, conta a pet sitter.

Foi após uma conversa muito emocionada no consultório da veterinária Ana Carolina que de repente a Suzi saiu do estado de apatia. Joseani muito triste e desolada estava se preparando para deixar a gatinha partir. “Mas, de repente ouvi um miado. Pouco depois ela ficou na


posição de coelhinho e como que por milagre voltou a comer. Após dias de internação levei a Suzi para casa por orientação da veterinária. Durante uma semana, a cada três horas eu alimentava ela usando uma seringa e aos poucos minha gatinha se reestabeleceu”, comemora Joseani. A Suzi ganhou até um companheiro. O Onix foi um presente para Joseani. Mas, os dois felinos não se deram muito bem no início. Onix precisou passar uma temporada com um casal de amigos. Eles são protetores independentes também e já tinham na casa outros 17 gatos. “Eu não queria que a Suzi adoecesse novamente. Mas, não desisti do Onix também. Ele está de volta e agora parece que a Suzi começou a aceitar o novo irmão, talvez porque o Onix não seja mais aquele filhote serelepe”, conclui feliz a pet sitter.

BEM-VINDO NOVO MORADOR! Beatriz Cunha é mãe da Luiza e do Isaac. O menino tem oito anos e a menina dez. Os dois começaram a pedir um cachorrinho para os pais no ano passado. Eles foram persistentes e por fim os convenceram. O Tobby nasceu junto a outros quatro filhotes. Na época, Beatriz e as crianças foram até a casa de uma conhecida para escolher o novo integrante da família. Segundo Isaac, ambos escolheram um ao outro. O shitzu tinha pouco mais de um mês e se adaptou super bem ao novo lar. “A gente brinca, faz cócegas na barriga dele, dá comida”, conta Isaac. E como será que escolheram no nome? “A gente pesquisou no Google nomes bonitos para cachorros, apareceu Tobby e nós gostamos”, explica a Luiza. “O Tobby é maravilhoso, ele mudou completamente a energia da nossa casa, a Luiza e o Isaac viviam brigando um com outro, como todo irmão. Incrível que com a chegada do Tobby eles estão se implicando bem menos, diminuiu em 70% as briguinhas. Os dois se divertem e respeitam quando o outro está brincando com o cachorrinho, cada um na sua hora, na sua vez”, afirma a mãe. Ela percebeu uma mudança positiva na vida de todos da casa. “O Isaac achou um companheiro para gastar energia e se divertir, se jogam no chão, correm de um lado para outro. É uma festa! A Luiza é puro amor com o Tobby. Nas primeiras noites quando ele chorava, era só

“O Isaac achou um companheiro para gastar energia e se divertir, se jogam no chão, correm de um lado para outro. É uma festa! A Luiza é puro amor com o Tobby [...]” colocar a caminha no quarto de um deles, que o Tobby já se acalmava. Ele já se apegou ao dois. Na verdade, ele conquistou todos na casa, até o meu esposo que no início estava bastante resistente com ideia”, completa Beatriz.

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DUO

COMPORTAMENTO

A CAÇULA DA FAMÍLIA ALVES A Minie é a companheira fiel do seu Ulisses e da dona Nerecy. Ele tem 89 anos, a esposa 85. Tiveram quatro filhas e adotaram a Minie. A cachorrinha vai completar 12 anos. Seu Ulisses faz questão de lembrar que o aniversário dela é no dia 27 de dezembro. A cachorrinha é como uma filha para eles. “Ela é a nossa vida. A amizade dela é para sempre”, conta seu Ulisses. “Eu sento no sofá, ela já vem do meu lado, é minha companheirinha”, relata a dona Zizi, como é carinhosamente chamada. A alegria deles é contar as histórias da Minie. Ela estava bastante agitada quando cheguei para a entrevista, mas seu Ulisses garantiu que após conquistar o coração dela eu seria uma amiga para vida toda. Sábio seu Ulisses! Logo a Minie se acalmou. Veio me cheirar, fiz um carinho e então ela já estava super a vontade com a minha presença. Dormiu entre o casal no sofá. A propósito dormir entre os dois é hábito da cachorrinha. “A patroa tem dois pares de chinelo. À noite a Minie vai até eles, pega um traz perto dela. As vezes de madrugada vem ela com chinelo, chora perto da cama. É como se pedisse para ir na cama com a gente. E leva o chinelo junto”, conta faceiro seu Ulisses. Quando saem de casa a Minie é companhia obrigatória. Até nos restaurantes, eles só almoçam no local se a cachorrinha puder ficar junto a eles. E quando um sai de casa, o outro fica ou então ficam fora por pouco tempo. Estão sempre preocupados se ela vai estar bem. “A Zizi foi no cabeleireiro, eu estava na cama. A Minie veio e deitou no travesseiro do meu lado, dormiu. De repente despertou. Correu até a porta. Ela já sabia que Zizi estava voltando. E nem estava no prédio ainda. É muito esperta essa cachorrinha”, afirma ele. A esperteza dela é fácil de ser percebida. Na hora de fazer as fotos Minie fez pose e ficou super a

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vontade com o casal. Logo depois voltou a dormir. E enquanto a gente conversava dona Zizi afagava a orelhinha dela o tempo todo. E isso é hábito. A troca de carinho é cons-

tante. E como eles se divertem com a Minie! “Quando acaba a água dela. Vai perto da Natália, que trabalha com a gente há anos. Ela pergunta o que a Minie quer. A cachorrinha caminha e para. Quer que a Natália a acompanhe até chegar junto ao pote para mostrar que está sem água”, relata seu Ulisses. A veterinária Ana Carolina atende a Minie em seu consultório. Ela não tem dúvida de que a relação da cachorrinha com o casal é muito saudável. “Os idosos, pessoas com depressão estão com autoestima

“Os idosos, pessoas com depressão estão com autoestima abalada. O pet entrega para eles todo o amor. Ele proporciona muito bem-estar e ajuda a pessoa a se sentir amada e valorizada [...]” abalada. O pet entrega para eles todo o amor. Ele proporciona muito bem-estar e ajuda a pessoa a se sentir amada e valorizada. Preenche um vazio”, explica a médica veterinária. E a melhor maneira de retribuir esse amor é com carinho e respeito. “Os animais precisam do seu espaço. O cachorro, por exemplo precisa ir pra rua, brincar, se sujar, correr. Isso faz parte da natureza deles. E claro a nossa companhia também é fundamental”, conclui Ana Carolina. ■


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CASE DE SUCESSO

10 anos de Niu Sushi! O amor pela comida japonesa em comum rendeu uma parceria de sucesso na cidade de Joinville. Por Taty Feuser Fotos: Tiago Cazaniga e Arquivo Pessoal

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A

mbos são catarinenses: um é da serra e outro do Sul do estado. Ambos deixaram as suas cidades de origem para investir no futuro. Jamais imaginaram que Joinville e uma paixão em comum os uniria. Para conhecer a história do Niu Sushi precisamos conhecer a trajetória dos empresários Anselmo José Reynaud e Lourenil Sebastião Costa (Niu). An s e lmo: nasceu em Curitibanos e viveu em Mafra por anos. Deixou a cidade para fazer faculdade de engenharia mecânica, em Florianópolis. Se mudou para Joinville para trabalhar como executivo na indústria. Se manteve nesse ramo por 20 anos. Decidiu empreender e trabalhar para si mesmo depois disso. Montou uma empresa de consultoria. Ao seu lado nessa jornada, sempre esteve a esposa Nica Kotmann. O casal sempre gostou de comida japonesa e frequentava os restaurantes joinvilenses que ofereciam essa gastronomia.

Anselmo e a esposa Nica

COMO TUDO COMEÇOU

Niu e a esposa Vera

Niu: é natural de Criciúma. Desde pequeno ele ajudava a irmã a preparar a comida deles, dos irmãos e para a mãe que trabalhava fora. “Eu ia de bicicleta até a mina de carvão levar almoço pra ela”, lembra Niu com carinho. Veio para Joinville com 16 anos de idade, isso em 1986. Foi acolhido por uma tia e começou a carreira como auxiliar em uma cozinha industrial. “Tive uma base bastante sólida. Aprendi a cozinhar para diversos públicos, desde os funcionários do chão de fábrica até os diretores. Foi uma escola pra mim”, conta Niu. Passou por grandes indústrias da cidade. Atuou também na cozinha de um hotel que tinha cardápio de comida francesa e por fim chegou a um restaurante de comida japonesa. “Eu me apaixonei pela culinária, algumas vezes trabalhei com comida francesa, mas a que me conquistou de verdade foi a culinária japonesa. Ela me permitiu ter contato mais próximo com os clientes, ouvir o feedback deles sobre o que servíamos. Eu sempre gostei de fazer o máximo pelo cliente”, afirma o chef. Também foi em Joinville que Niu se casou com Vera Butzen Costa.

Anselmo e Nica eram clientes assíduos do restaurante em que Niu trabalhava. Foi assim que eles se conheceram. Ficaram cada vez mais próximos. “Certo dia numa conversa com o Niu, propôs ensinar-me a arte do sushi, assim eu poderia preparar em casa quando quisesse”, conta Anselmo. Mesmo sabendo fazer os pratos, Anselmo e Nica sempre voltavam ao restaurante para jantar. As conversas entre os três eram frequentes. Niu gostava de ir até os clientes para saber se a comida estava boa e foi assim que ele e Anselmo se aproximaram ainda mais e surgiu a ideia de abrir um negócio juntos. Ambos estavam em busca de um novo desafio. “Assim que fechamos a parceria, já surgiu um bom local para o restaurante. Eu fiz um plano de negócios e em novembro de 2008 fizemos a inauguração”, explica Anselmo.

O restaurante antes da inauguração

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CASE DE SUCESSO

“Eu me sinto realizado e feliz com o que construímos em parceria com o Anselmo e a Nica” - Niu

Anselmo manteve as atividades de consultoria por um tempo, mas depois de cumprir os compromissos que havia assumido, decidiu se dedicar exclusivamente ao novo negócio. As esposas contribuem muito nas atividades do restaurante. “Minha esposa tinha outro negócio no início, mas ela os poucos foi se desligando e passou a se dedicar completamente ao restaurante”, conta Anselmo. Cada um aplica sua expertise dentro do negócio. Anselmo é o diretor geral, é responsável pela gestão do restaurante. Niu é o diretor operacional, comanda a produção e a venda dos pratos. Nica é diretora administrativa, cuida da parte financeira, RH e do marketing. Vera é responsável pela produção da comida, tanto do sushi quanto dos pratos quentes, comanda diretamente os trabalhos na cozinha. Niu diz estar muito satisfeito por ter a esposa Vera e o filho Douglas trabalhando juntos no restaurante. “É uma empresa familiar. Eu me sinto realizado e feliz com o que construímos em parceria com o Anselmo e a Nica”, afirma Niu. Além deles, o Niu Sushi conta com outros 31 colaboradores. “É um negócio que exige bastante

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mão-de-obra. Como trabalhamos com o ‘festival sem limites’, necessita de agilidade e bastante gente envolvida. Essa é a principal forma de atendimento do Niu Sushi”, explica Anselmo. Durante muito tempo as pessoas anotavam em uma ficha o que queriam. Hoje é mais fácil. Todo pedido é feito por meio de um tablet. O próprio cliente seleciona o prato e as quantidades que quer e o aplicativo faz a ligação entre o cliente e a área de produção. “Esse sistema deixa tudo mais acessível e ágil. Por meio desse aplicativo o cliente pode fazer uma avaliação do atendimento, do ambiente, da música e com essa informação chega em tempo real pra gente. Nós podemos ir até ele para conversar e talvez corrigir alguma falha, se houver. E assim a gente busca todo dia a melhor performance. Os elogios nos impulsionam ainda mais e as críticas nos fazem refletir para melhorar cada dia”, reitera Niu. Segundo Anselmo, o Niu Sushi passou por fases difíceis ao longo dessa primeira década, afetado pela situação econômica do país. Anselmo garante que esses períodos também são de aprendizado, exigem a busca por inovação e a investir em alternativas que atraiam os clientes.

CONHEÇA UM POUCO MAIS O ANSELMO Profissão: Escolha. Fé: Jesus Cristo. Família: Essencial. Lazer: Viajar. Livro: Estou lendo Pollyana. Viagem: Chile. Um sonho: Fazer um trabalho social. Anselmo por Anselmo: Um homem tranquilo e centrado.


CONHEÇA UM POUCO MAIS O NIU Profissão: Minha motivação, meu combustível. Fé: Sou cristão e busco viver de forma justa como Deus quer. Família: Primordial, meu orgulho. Lazer: Gosto muito de pescar. Tenho um cantinho em Balneário Piçarras que é o meu refúgio e é lá que eu pesco. Um livro: Nenhum específico, mas gosto de ler sobre culinária asiática. Viagem: Viagens com o clube de trilheiros de Joinville. Um sonho: Ver meus filhos realizados e felizes. Niu por Niu: Um homem imperfeito, alguém em construção.

Mas, na maioria dos anos, o crescimento do restaurante foi constante. Com isso novos investimentos foram feitos, inclusive com ampliação do espaço. Hoje o restaurante tem diferentes tipos de ambientes: pode ser uma área mais reservada para casais ou mesas grandes para reunir a família e amigos. O espaço interno é climatizado, tem ambiente externo para aqueles que curtem um local mais próximo da natureza, tem inclusive um lindo lago com peixes. “Tenho uma vida feliz. Quando eu decidi sair da vida de executivo para empreender eu ouvia que quem tem negócio próprio não tem vida. Realmente a dedicação é grande, mas é recompensador. Agradeço todos os dias a Deus, creio que somente por vontade dele, foi

possível essa felicidade de ter o Niu Sushi e nisso se resume a nossa missão: oferecer aos nossos clientes uma experiência inesquecível com a comida oriental, gerando estabilidade financeira e satisfação pessoal, tendo como princípio fundamental a retidão”, comemora Anselmo. E para 2019 a expectativa é de que o Niu Sushi ultrapasse os limites da cidade. “Nosso plano de negócios prevê a expansão do Niu. Pretendemos fazer isso via rede ou franquia. Provavelmente a partir de 2019 vamos começar a negociar, começando pelas regiões mais próximas. Escolhendo locais que tenham perfil para instalar um negócio como o nosso e futuramente a ideia é expandir para o território nacional”, promete o empresário.

“E para 2019 a expectativa é de que o Niu Sushi ultrapasse os limites da cidade”.

Niu Sushi Restaurante Rua Max Colin, 1589 - América - Joinville/SC (47) 3029-0506 /niusushirestaurante | @niusushioficial www.niusushi.com.br

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SOCIAL PROJETO PERSONALIDADE A FESTA “A Festa”, evento de lançamento da Duo 63, deu o que falar no último 05 de outubro. As anfitriãs Ludmila Vodianitskaia e Sandra Floriani, proprietárias do Santa Mistura e capa da 2a edição da Duo Personalidades, receberam amigos, parceiros e demais convidados com a mesma alegria e carinho que transmitem diariamente no restaurante. A banda Nega Fulô e DJ Bino agitaram a pista do Joinville Square Garden do início ao fim! Sorrisos pra todos os lados e os convidados certamente vão guardar a festa na memória. Fotos: Tiago Cazaniga

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SOCIAL 1. HÁ SEIS ANOS COMO BARBEIRO DA BARBEARIA MINISTRO, JONATHAN DA SILVA SUPERA AS EXPECTATIVAS.

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“ Minha ideia é proporcionar uma experiência ao meu cliente e oferecer além de um corte de cabelo ou barba,um momento de distração e bem estar”. 2. FULLGAZ INAUGURA UNIDADE EM JOINVILLE E APRESENTA NOVA MARCA Uma noite memorável, a agência Fullgaz inaugurou sua nova unidade na cidade Joinville, . O evento, realizado na noite de quinta-feira (18), repleto de grandes emoções, foi prestigiado por empresários, autoridades, imprensa, convidados e clientes, e marcou a nova fase da agência de comunicação, referência no sul do Brasil. Fotos: Eliane Macagnan 3. DESFILE DE LANÇAMENTO DA COLEÇÃO DE INVERNO 2019 DA ELEGANCE ALL CURVES A marca joinvilense Elegance All Curves apresenta para os gestores de moda da marca e convidados, as principais apostas e peças da estação. Este preview aponta as tendências que estarão presentes nos principais looks do fashion street da temporada e que já estão sendo apresentados por canais que analisam comportamento e tendências, como o WGSN. A coleção estará disponível nas melhores lojas do país a partir de janeiro de 2019. Fotos: Dante Bejanaro Local do evento: Casa Suíça.

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SOCIAL SAMANTHA TEENKIDS SamanthaTeenkids, em parceria com Eduardo Bandeira, promoveu, nesse mês das crianças, dias de muita alegria e descontração àqueles que, junto deles, abraçaram a idéia de fotografar a nova coleção primavera/verão em ambiente urbano.

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SOCIAL SAMANTHA TEENKIDS

(47) 3027.3326 - 3028.3326 Rua Alexandre Dohler, 75 | Centro | Joinville/SC samanthateenkids


Vi ne Garten

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As pessoas e os eventos mais legais para você As pessoas e os ficar por dentro de eventos legais tudo quemais acontece no Garten Shopping. para você ficar

Damylla Damiani, Maxsoel Steiner Bortolotto e Fernanda Webster – Foto Fernando Willadino

por dentro de tudo

que acontece no

Garten Shopping.

Monique Campos, Rafael Fiedler, Monique Zambon e Camille Reis - Foto Fernando Willadino

Carolina Borin, Aline Biff e Larissa Cleto Foto Andreia Isleb

Milena Zanella e Monique Gonçalves – Foto Andreia Isleb

Lilian Mezzari - Fashion B Digital Influencer, Person Duda Laurentino, Claire Juliani“A e acessibilidade do Naç Leila Pereira - Foto Cleber Marino O mix de lojas por segme

Raquel Simas, Jana Fantoni e Katherine Lippi Fernandes - Foto Andreia Isleb Priscila Aitelli, Janaina Krzeminski e Fabiana Klix Fuchsberger - Foto Cleber Marino


# Jeferson Lensen, Fabiola Bernardes e Daisy Bayer - Foto Fernando Willadino

Thais Marques Gambi, Mônica Poffo e Rejane Gambin – Foto Nilson Bastian

Apareça em nossa vitrine! Quando você estiver no Garten Shopping, marque a #gartenshopping e mostre que está por dentro de tudo o que acontece aqui.

Tatiana Carvalho e o filho Rafael Vieram de Cocal do Sul curtir a vitrine maravilhosa da Guzzati.

André Dalsergio, Camille Reis e George Rosa Luna - Foto Andreia Isleb

Bianca Cunha e Michelline Zambon - Foto Andreia Isleb

Tereza Veiga e Deusa Maria Santana Foto Andreia Isleb

Blogger, nal Stylist de Criciúma. ções Shopping é ótima! entos é surpreendente!”

Aline Mira Foto Andreia Isleb

Eliza Magrin - Digital Influencer, produtora de moda e personal stylist. Curtindo as novidades da Jorge Bischoff.

Lica Poltozi e F e Empresários d Estão sempre n curtindo as nov

Ana Laura Queiroz Foto Andreia Isleb

Eduardo Emanuel e Viviane Feijó - Foto Cleber Marino

Ale Lobo e Sabrina Weber Foto Andreia Isleb


ENTREVISTA Ale Lobo

A ARTE DA

organização! K Por que começou a trabalhar com organização? Foi de forma bem natural. Descobri essa paixão quando pedi licença do serviço público há quase dois anos, pois precisava ficar mais tempo com meus filhos os ajudando na educação e formação. À medida que ia organizando minha casa, procurava sempre inspiração nos trabalhos de organizadoras profissionais. Foi aí que deu o “clique” e em junho desse ano fiz o curso Home Pró, da OZ, que é a pioneira aqui no Brasil a dar cursos e formação nessa área. Desde então comecei a trabalhar com o que gosto e me dá prazer. Então surgiu a Katherini Lippi Personal Organizer. Como funciona o trabalho do personal organizer? O personal organizer é um profissional qualificado para dar soluções aos problemas de organização encontrados em ambientes para o qual é contratado, e para isso ele precisa antes de começar seu trabalho entender as necessidades de

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cada cliente. E é na visita técnica que se dá o primeiro passo, levantando informações sobre problemas com espaços, sendo mais assertivo na conclusão de cada projeto.

Quem são as pessoas que precisam do personal organizer? Acredito que a maioria das pessoas precisa de um personal organizer, pois com os afazeres tanto pessoal como profissional, acabam encontrando dificuldade em ter uma rotina programada e um ambiente organizado. E é com o nosso trabalho que conseguimos deixar sua vida em perfeita harmonia. Quais os benefícios da organização para um ambiente e para a vida das pessoas que o utilizam? A organização não é somente organizar ambientes e espaços. Ela coloca sua vida no eixo, traz bem-estar para todos que possam usufruir desse resultado. Você além de otimizar seu tempo, começa a perceber muitas coisas que não eram necessárias naquele ambiente que você vivia. Você começa a gastar e canalizar sua energia em coisas boas e que realmente valem à pena na vida. A organização te dá isso. Estive há alguns dias na Conferência Nacional de Profissionais de Organização. A POB2018 - Personal Organizar Brasil e lá tivemos uma palestra incrível com Joshua Becker, em poucas palavras ele dizia: você precisa ter menos coisas, para você ter menos preocupação, consequentemente mais dinheiro e com isso poder comprar coisas de qualidade e ter mais tempo para viver o que você deseja viver.

Dê alguma dica de organização ou conselho para nossos leitores. Se quer começar a ter sua vida organizada, seu ambiente familiar ou qualquer outro, faça por etapas, por um cômodo da casa ou um espaço do seu trabalho por exemplo, essa pequena transformação fará com que o resto das pessoas que vivam ou trabalham no mesmo ambiente se “contagie” também pois não se pode exigir de outras pessoas algo que você não dê como exemplo. ■

@katherinilippiorganizer

Foto: Ficardo F. Santos

atherini Luiza Ribeiro Lippi Fernandes é natural de Astolfo Dutra (MG), já morou no Rio de Janeiro, mas reside em Joinville com o marido desde 2009. Formada em Direito pela Universidade Gama Filho (RJ), fez um concurso público assim que chegou na cidade, sendo aprovada para trabalhar na Secretaria da Fazenda do Município. Porém, a sua grande paixão é atuar como personal organizer, profissão que está iniciando esse ano a pleno vapor.



FABÍOLA BERNARDES E-mail: fabiolacolunista@terra.com.br Site: www.fabiolabernardes.com.br Siga no twitter: @FabiolaBernarde Facebook: Fabíola Bernardes Instagram: @fabiolabernardesh 1.

1. Santa Lolla inaugura no Garten Shopping

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Thaynara Ranghetti e Vivian Vivian Ishisato - Foto Kacio Lira

Vitor Hugo Rocco, Roberta Pereira, Vivian Ishisato e Pedro Henrique Artuzo - Foto Kacio Lira

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2. Lançamento do Grupo UMMA - União Mais Mulheres em Ação

Wagner Ferst, Renata de Melo Ferst, Vivian Ishisato e Pedro Henrique Artuzo - Foto Kacio Lira

Mariana Woj, Vivian Ishisato e Nilson Balçanelli - Foto Kacio Lira

Os empresários Vivian Ishisato e Pedro Henrique Artuzo receberam em “soft opening” amigos, colunista e influencers para apresentar a Loja Santa Lolla Joinville. A marca paulista SANTA LOLLA nasceu em 2002 e tornou-se uma das queridinhas das mulheres. Santa Lolla tem a missão de aliar conforto e moda de uma forma bem democrática para uma mulher sexy, segura, independente e poderosa. Fotos: Kacio Lira

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Vivian Ishisato e Daniela Weber - Foto Kacio Lira

Vivian Ishisato e Pedro Henrique Artuzo com familiares - Foto Kacio Lira

Tem como presidente a renomada psicóloga Gilda Menicucci Balsini, precursora de projetos de convivência saudável, faz seu lançamento em Joinville, no Hotel Bourbon, para autoridades, convidados especiais e imprensa. O Grupo UMMA, atento aos conflitos interpessoais apresenta como um de seus objetivos tratar do pilar de humanização, trabalhando e desenvolvendo por meio do sociodrama, a ética e a empatia entre as pessoas. O Grupo é composto por 36 mulheres ativas de diversas áreas de atuação e pretende executar importantes projetos sociais na área da saúde, educação, cultura e segurança. Fotos: Cazaniga Fotografia

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Yara Liberato, Gilda Balsini e Edite Xavier - Foto Cazaniga Fotografia

Fabiola Bernardes e Gilda Balsini Foto Cazaniga Fotografia

Criador da marca UMMA, João Paulo Balsini com convidados - Foto Cazaniga Fotografia

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Grupo UMMA - Foto Cazaniga Fotografia

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Maura Silvia Schnaider, Eviline Maria Varela Neermann, Inês Felippe, Sarah Mello, Léa Dohler, Ivete Appel da Silveira, Gilda Balsini e suas netas Elisa e Marina Foto Cazaniga Fotografia

Diretoria do Grupo UMMA - Foto Cazaniga Fotografia


Minha escolha faz a diferença no trânsito.

JOINVILLE 3145.4242 Av. Marquês de Olinda, 1744 JARAGUÁ DO SUL 3370.4800 Av. Pref. Waldemar Grubba, 2120


FABÍOLA BERNARDES 3.

Ludmila e Raissa Vodianitskaia com Sandra Floriani - Foto Cazaniga Fotografia

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3. Santa Mistura Arte e Cultura

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Para celebrar os seis anos de sucesso do Restaurante Santa Mistura, e o desejo de continuar sendo uma referência não só em gastronomia mas também em eventos sociais que agregam a arte, a cultura e o entretenimento, Sandra e Ludmila realizaram o evento A FESTA no Joinville Square Garden. Noite maravilhosa com gastronomia diferenciada e atrações como a Banda Nega Fulô e DJ Bino. Parabéns e felicidades as dirigentes Sandra e Ludmila e toda equipe do Santa Mistura. Fotos: Cazaniga Fotografia

Ludmila Vodianitskaia e Fabiola Bernardes Foto Cazaniga Fotografia

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Paulo Mario Machado, Viviane Feijó e Toni Furtado - Foto Cazaniga Fotografia

Ana Luiza Moeller Wetzel e Clodoaldo Giacon - Foto Cazaniga Fotografia

Ludmila Vodianitskaia ladeada por Andrea e Fabio Baggio - Foto Cazaniga Fotografia

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Adalto Moreira, Maiara Schu, Ana Luiza Moeller Wetzel, Clodoaldo Giacon, Morgana Martins e Raul Bergson - Foto Cazaniga Fotografia

Vilson José Santi, Adriane Borges e Ediney Santi - Foto Cazaniga Fotografia

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Claudine Zattar, Sandra Floriani, Ludmila Vodianitskaia e Seir Berto - Foto Cazaniga Fotografia

Oriel Correa, Kresthine Danuze Glatz e Klaus Diether Glatz - Foto Cazaniga Fotografia

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Sandra Floriani e Ricardo Schramm Foto Cazaniga Fotografia

Henrick Sgrott, Sandra Floriani e Giulia Wille Foto Cazaniga Fotografia

Iara e Ivo Koentopp - Foto Cazaniga Fotografia


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Livia Bohn Stein comemorando seus 15 anos

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ÚLTIMAS PALAVRAS Mário Ney Kumlehn

a amizade entre Brasil e Argentina

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ão é segredo para ninguém que a relação desportiva entre Brasil e Argentina, principalmente no que diz respeito ao futebol, é um tanto quanto ácida. A rivalidade, garra, sede de vitória, provocações, muitas vezes até desmedidas, tomam conta de canarinhos e hermanos quando o maior clássico futebolístico do mundo entra em cena. Cenas lamentáveis eventuais à parte, Brasil X Argentina é um clássico que não apenas nós e eles, mas o mundo inteiro senta para assistir. É algo mágico, sobressalente e atemporal. De Pelé e Maradona a Messi e Neymar, as maiores fábricas de craques são estas duas nações sulamericanas. Pela parte do Brasil, entendemos, afinal somos o país do futebol. No caso da Argentina, acredito que só não aceitem ficar para trás. Quem sabe um dia! No basquete, porém, se sobressaem os argentinos. Com mais títulos de Copa América e evidência mundial, sempre dando trabalho para gigantes como Estados Unidos e Espanha, é inegável que eles estejam um passo à nossa frente no esporte da bola laranja. O recém-aposentado Manu Ginobili, maior jogador

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latino-americano da história da NBA, talvez só possa ser comparado ao nosso saudoso Oscar Schmidt, vencedor das Olimpíadas em 1984. Sendo os dois de épocas diferentes, jamais saberemos. Mas a relação Brasil e Argentina vai muito além. Inclusive, essa rivalidade deveria ser deixada de lado em tudo que não envolve o esporte. Afinal, é bobagem levar “para fora das quatro linhas”, como se diz no futebol, o que não diz respeito ao desporto. Brasil e Argentina são países irmãos que compõem, juntos, 63% da área total da América do Sul. Compartilham, além de fronteira e a paixão pelo futebol, costumes, cultura, relações econômicas (Mercosul), posições político-sociais... um emaranhado de semelhanças e concordâncias que, muitas vezes, são encobertas pela insensatez da rivalidade no esporte. Assim, no âmbito de estreitar relações e fortalecer parcerias, foi instaurado, em 15 de março de 2004, o “Dia da Amizade ArgentinoBrasileira”, celebrado todo dia 30 de novembro. A data oficial visa difundir e promover atividades socioeconômicas, culturais e histórica da irmandade argentino-brasileira, bem como fortalecer instituições

“A aliança estratégica entre o Brasil e a Argentina não é um imperativo do destino, mas sim um projeto político de extraordinária importância para as duas nações”. Celso Amorim - Ex-Ministro de Relações Exteriores do Brasil

de ensino. Além disso, na época, firmaram-se 22 acordos de cooperação, dentre eles a maior facilidade de autorização para brasileiros e argentinos que desejam morar no país vizinho. Porém, infelizmente, o preconceito e intolerância motivados pela rivalidade no futebol ainda turvam os pensamentos e contrariam a lógica na busca por um bem maior entre as nações. Ah! Que bom seria, se rivalidade não virasse demagogia! ■

Foto: Banco de Imagem

Muito além da rivalidade:




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