Revista DUO Especial | Kids | Ano 2 | nº 02 | 2015
Tudo o que você precisa saber da gestação aos 15 anos gestação
l nascimento l 1 a 4 anos l 5 a 10 anos l 10 a 14 anos l festa 15 anos
editorial
ETERNAMENTE CRIANÇA
Gestado com todo o carinho do mundo, por uma família já formada e temporão de tudo, fui criado como filho não só dos meus pais, mais também por toda a família, já que o meu irmão mais novo tem 12 anos de diferença. Irmãos e pais esses que fizeram questão de acompanhar cada momento da minha infância levando para o primeiro dia de aula, participando das melhores notas e entregas de boletim e ensinando de todos os jeitos que esse adulto mimado que vos escreve, que o mundo nem sempre é como você quer, que é real e não uma brincadeira de criança. Lembro como se fosse hoje, quando eu saia cedo pra rua, jogar bola, empinar pipa, brincar, brincar, brincar... Chegar em casa já à noite cheio de barro e adorar o horário de verão porque tinha uma hora a mais pra ficar na rua. Lembro como se fosse hoje do amor que tínhamos de ir à aula, de fazer atividades com os amigos, de aprender, dos aniversários que éramos trotados por todos e voltávamos pra casa cheios de ovos, farinha e tudo mais no cabelo... Era muito legal, era tudo vivido com tanta intensidade, com tanto amor. Com o passar dos anos, minhas ações foram mudando, já pré-adolescente, frequentei festinhas de amigos, tive os primeiros contatos com eletroeletrônicos (sim, fui conhecer vídeo game e computador depois dos 10 anos, antes não tive tempo, a rua era muito melhor pra mim, rsrs), comecei a participar de times de handebol, vôlei, futebol e cheguei até a representar Joinville no estadual de vôlei, do extinto programa do Sesc. Novamente uma fase que me prova que viver intensamente cada momento é fundamental. Com a chegada da adolescência, chega também o início da vida com responsabilidades. Com 15 anos, iniciei minha vida profissional no Mc Donald´s num programa de primeiro emprego, 4 horas por dia, mais que já me traria o peso da responsabilidade profissional, porém ainda de uma forma muito ponderada e que, tenho certeza, foi fundamental pro meu perfil profissional de hoje. Hoje, adulto de trinta e tantos anos lembro-me de uma infância tão recente que me libertava e mostrava um mundo tão diferente do que vivemos hoje. Constatei que tudo parte de uma infância completa, de que a vida é feita de momentos e que desde cedo é importante viver cada um no seu tempo, sem pular fases. Essa introdução toda foi pra explicar a importância de cada fase da nossa infância e a intenção da Duo Kids de registar esse evolução passo a passo, apresentando uma revista que se inicia na fase da gestação, passa pelo nascimento, primeiros anos com festas de aniversário, escola, atividades extra curriculares até a tão esperada festa de 15 anos. Você como pai e mãe, mostre essa importância para o seu filho de conhecer terra, jogar bola, ter atividades mais parecidas com as que você teve na sua infância. Vamos incentivar nossas crianças de hoje a brincar mais, a ser mais criança e garantir a fase adulta delas, mais segura e mais completa. Fase adulta essa, com a saudade das brincadeiras de criança e da certeza de como era bom.
#borasercriançagrande
CAPA Foto: Germano Rocks Beleza: Serena Cabeleireiras Clientes modelos da Loja Catavento Babies e Kids Diagramação e Anúncios
47 3043 2150
Tiragem 5.000 exemplares Gráfica Impressul Jornalista Responsável e Revisão de texto Ana Padilha Fotografia Germano Roque Jornalistas Jefferson Luchtenberg Windson Prado Márcia Campos Jair Alberto Morello Colaboradores Claudia Petry Fabiola Bernardes Omar Amin Ghanem Filho Jornalismo e produção Tabata Kadur atendimento@revistaduo.com.br Relações Públicas Gean Salfer Direção Geral Toni Furtado
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sumário 12
28
80
12 Gestação
80 6 a 10 anos
28 Nascimento
99 Editorial de Moda
53
46 1 a 5 anos 53 Editorial de Moda Wonderland
Brincadeira de Criança
120 Festa de 15 anos
99
134 Social Infantil
CADERNO GESTANTE
Mitos e verdades sobre gravidez Basta uma mulher dizer que está grávida para começar a ouvir pitacos de todos os lados. São crenças, superstições e lendas que cercam este universo, deixando a futura mamãe sem saber no que acreditar. por Márcia Campos
A gravidez gera muita expectativa tanto por parte da gestante como dos seus familiares. É um momento único, de muitas descobertas e mudanças de hábitos. Para você não enlouquecer com tantas opiniões, simpatias e explicações das vovós, titias, madrinhas e amigas sobre: como descobrir o sexo do bebê, importância de realizar os desejos por comidas esquisitas, explicações sobre azia e por aí vai. Para te ajudar nesta fase a Duo pesquisou e desvendou alguns mitos e verdades da gravidez.
Azia é sinal de que o bebê MITO nascerá cabeludo O que vai definir se seu filho vai ser ou não cabeludo não é a azia e, sim, a genética. A azia aparece porque o útero pressiona o estômago, causando um refluxo do ácido do estômago.
Canja de galinha e cerveja MITO preta ajuda a ter mais leite No tempo das nossas bisavós, as mulheres mesmo grávidas, precisavam fazer os trabalhos domésticos – quando não existia a máquina de lavar, por exemplo. As mulheres tomavam canja e tinham mais energia, daí surgiu a lenda. O importante é a gestante tomar bastante líquido (em torno de 2 a 3 litros diariamente). Pode ser chá, água, sucos e frutas. 12
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MITO
Receita para acabar com enjoo
Soprar a nuca do marido quando este está dormindo, passa os enjoos para ele – Enjoos são causados pelos inúmeros hormônios que a mulher tem no seu organismo durante a gravidez e não existe mágica para isso.
MITO
Sexo na gravidez pode prejudicar o bebê
O sexo só será proibido se o médico encontrar alguma alteração com a gestação (como deslocamento de placenta e pressão alta). Se não houver nenhum destes casos, o sexo está liberado. E além de aumentar o fluxo sanguíneo na área da bacia aumentando a oxigenação fetal, as endorfinas produzidas no orgasmo trazem a sensação de bem-estar no bebê.
MITO A grávida deve comer por dois A gestante deve aumentar somente 300 calorias por dia para que tenha uma gravidez saudável sem um grande aumento de peso. Essa quantidade já é suficiente para que o bebê se desenvolva de forma satisfatória. .
MITO
Barriga redonda indica menina e pontuda menino
VERDADE
Pintar cabelo prejudica o bebê
A forma da barriga não tem relação com o sexo do bebê. A Durante as primeiras 16 semanas de gravidez, é barriga se desenvolve dependendo do biotipo físico da mamãe. aconselhável não usar tinturas para cabelo. Esse cuidado deve ser tomado porque o couro cabeludo é uma região bastante vascularizada, o que facilita a entrada da química da tintura na corrente sanguínea. Substâncias como amônia, benzeno e iodo podem ter efeito tóxico para o bebê, aumentando as chances de má-formação e danos fetais.
MITO Prática de exercícios físicos
A gestante não pode realizar as mesmas atividades físicas de antes da gravidez, mas exercícios supervisionados por um profissional especializado são mais do que recomendados. Hidroginástica e caminhada são exercícios de baixo impacto que podem ser realizados pela futura mamãe.
MITO
Desejos por comidas esquisitas
Se os desejos da grávida não forem satisfeitos o bebê pode nascer com algum sinal – Os desejos são originados normalmente devido às necessidades do organismo da grávida, como falta de alguma vitamina. Mas se a mamãe não comer feijão com leite condensado o bebê não vai nascer com cara da iguaria.
MITO
Depois de cesárea, não se pode fazer parto normal
O ideal é que haja o intervalo de dois anos entre a cesariana e o parto normal, mas, passado esse período, não há problema. Quando a mulher passa por um parto cesariano, o útero é cortado e depois costurado. Esse intervalo de dois anos é importante porque, durante as contrações, o útero pode se romper e causar hemorragia interna.
VERDADE
Grávidas podem ficar com a pele manchada por causa do sol
VERDADE
Evitar bebidas alcóolicas
Beber qualquer quantidade de álcool é desaconselhável durante a gestação. É muito importante que a mulher corte o consumo de bebida alcoólica de sua rotina, já que pesquisas mostram que até o consumo apenas social de álcool pode levar à Síndrome Alcoólica Fetal. A Síndrome Alcoólica Fetal é caracterizada pela má-formação do feto causada pela ingestão de álcool pela mãe.
VERDADE
Ficar sem comer aumenta o enjoo
O jejum aumenta a náusea e nem é preciso estar grávida para que isso aconteça.
VERDADE
Grávidas sentem mais calor
A grávida tem aumento da temperatura basal – que é a temperatura do corpo medida imediatamente após a pessoa acordar, antes de qualquer atividade física – de 0,5 a 1,0 �C, o que a torna mais quente. O aumento da temperatura se deve à ação da progesterona, o hormônio que a placenta produz.
TALVEZ
A mudança da lua tem influência no parto
Na verdade, não há estudos científicos que comprovem uma interferência da Lua no trabalho de parto. Porém, alguns Toda grávida tem mais tendência a ter manchas na pele por especialistas tentam encontrar uma relação com essa crença: causa do aumento da liberação de melanina na pele. O ideal é Durante a lua cheia e a lua nova, existe uma força maior para que a grávida utilize protetor solar no rosto e, principalmente, na o centro da Terra, o que poderia aumentar a pressão pélvica e, consequentemente, as contrações. barriga, onde há maior concentração dessa proteína. revistaduo.com.br
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publieditorial
É possível evitar as varizes na gravidez? Algumas medidas tomadas pela gestante podem amenizar as dores das veias dilatadas ou até mesmo prevenir o surgimento do problema. Confira algumas dicas. fotos Banco de Imagem
A gravidez é fator de risco para o surgimento de varizes (veias dilatadas e tortuosas que se desenvolvem sob a pele) ou pode ainda agravar o quadro no caso de mulheres que já conviviam com o problema antes de engravidar. Segundo a Dra. Andrea Menezes Leite, de 20% a 30% das mulheres desenvolvem varizes durante a gestação. Nas gestantes, o aumento do hormônio progesterona age de forma que relaxa a parede da veia, favorecendo sua dilatação anormal e a formação de varizes. No final da gravidez, no terceiro trimestre, há uma compressão do útero sobre as veias do abdome e da pelve devido ao grande volume 14
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uterino e isso dificulta o retorno venoso das pernas. Algumas gestantes ainda podem apresentar sintomas como coceira, inflamação nas veias, e, em casos mais graves, úlceras na pele, varicorragia (sangramento) e trombose (formação de coágulo de sangue). A Dra. Andrea Menezes Leite recomenda às mulheres que sofrem com as varizes e planejam ter um filho, que estas devem consultar um angiologista antes mesmo de engravidar. Para prevenir ou atenuar os desconfortos provocados pelas varizes na gestação, adote algumas recomendações sugeridas pela especialista:
• Mantenha uma atividade física regular e prazerosa. É fundamental definir o exercício ideal em uma conversa com seu obstetra, já que algum pode ser contraindicado para você; • Use meias elásticas de compressão, mas é aconselhável a prescrição médica; • Fortaleça a panturrilha com algum tipo de exercício; • Use saltos com três a cinco centímetros, mas atenção: são contraindicados saltos muito altos e finos, pois podem provocar dores nas pernas e nos pés; • Não permaneça muito tempo parada na mesma posição, seja em pé ou sentada; • Mantenha uma dieta saudável para não ultrapassar a recomendação de ganho de peso feita por seu obstetra; • Descanse com os pés para cima, na altura dos quadris, quantas vezes puder ao longo do dia; • Evite roupas apertadas, principalmente calças e meias, que dificultam a circulação sanguínea;
Dra. Andrea Menezes Leite Cirurgia Vascular Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular CRM-SC – 9627 E-mail: andreia.menezes.leite@terra.com.br Tel: (47) 3278-8675
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CADERNO GESTANTE
Quando a cegonha demora pra chegar
Nem sempre a cegonha chega rapidinho, algumas mulheres demoram mais para engravidar e muitas delas precisam de ajuda profissional para realizar o sonho de ser mãe. por Márcia Campos fotos Kalina Grabowski
Quando um casal passa pela dificuldade de engravidar, a mulher é a primeira a sentir-se culpada, pensando que há alguma coisa errada com o seu corpo. Mas de acordo a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, dois em cada dez casais têm alguma dificuldade em reproduzir, por motivos que vão dos físicos, como o avanço da idade, aos psicológicos, como os problemas da ansiedade. A pesquisa aponta que 40% dos fatores causadores da infertilidade são provenientes do homem, 40% da mulher e 20% de ambos. Há muitos motivos que podem retardar ou impedir que alguns casais realizem o sonho de ter um filho. Para esclarecer esse assunto a Duo conversou com a Ginecologista, 16
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Renata Vargas Signatora, especialista em Obstetrícia Histeroscópio e Reprodução Humana. Para a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) é definida infertilidade conjugal quando não surge uma gravidez durante dois anos de relação sexual sem uso de método contraceptivo. Segundo a ginecologista, na maioria dos serviços, existem protocolos para início da abordagem do casal infértil após um ano de tentativa sem sucesso, em casos de idade materna avançada, um período menor que um ano. “Pacientes com mais de quarenta anos devem ser avaliadas logo após a manifestação do desejo reprodutivo”, alerta.
A ginecologista aponta diversas causas de infertilidade, como: Causas ovulatória, uterina, tubária, imunológicas, as alterações masculinas e ainda a infertilidade sem causa aparente onde não conseguimos ter um diagnóstico. As doenças que normalmente levam a estas alterações são: Miomas, endometriose, trombofilias, doença inflamatória pélvica dentre outras. “É de extrema importância que a paciente seja vista como um todo. Avaliá-la clinicamente, corpo e mente”, destaca. De acordo com a ginecologista o tratamento de infertilidade pode compreender a remoção da causa com retorno da função reprodutiva, tratamento de baixa ou alta complexidade. “Os tratamentos de baixa complexidade incluem o coito programado e a inseminação intrauterina; os de alta complexidade a fertilização in vitro (FIV), Injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI)”, explica. Para a médica, o diagnóstico de infertilidade conjugal é sempre muito difícil e doloroso para o casal. O acolhimento, as opções de tratamento juntamente com o apoio emocional devem ser oferecidas de forma clara e objetiva, pois os tratamentos
de infertilidade evoluíram muito nos últimos anos dando oportunidade a um número cada vez maior de pacientes da realização do sonho de ter um filho.
A Superação e a emoção de conseguir engravidar Depois de muitas tentativas frustradas e um histórico familiar não muito favorável, Fabiana Mendes conseguiu superar as dificuldades e tornou-se mãe. Ela conta às leitoras da DUO sua experiência para ajudar as futuras mamães a passar pelo processo com mais tranquilidade. DUO: Como foi o processo para engravidar? Procurou ajuda médica? Fabiana: Quando o sonho cresceu e começou a querer virar realidade, fiz todos os exames necessários para saber se estava tudo bem comigo e começar as tentativas. Quando completou oito meses, comecei a ficar preocupada. Minha mãe também teve dificuldade para engravidar e levou cinco anos até conseguir. Toda essa demora e mais esse histórico fez com que eu me consultasse com o Dr. Valdir Lampa, da Clínica Feminina, para entender tudo o que estava acontecendo. DUO: Demorou muito para você engravidar? Fabiana: Todo o processo, desde o SIM até os primeiros enjoos matinais, demorou um ano e dois meses. DUO: Que tipo de sentimento passava na sua cabeça, durante o processo para engravidar? Fabiana: Todo mês nascia uma enorme expectativa que, infelizmente, nunca se confirmava e que não era
somente minha. Eu iria trazer à família o primeiro neto, sobrinho, afilhado de ambos os lados. A cobrança era grande. A cada frustração, todos os conselhos do médico sobre relaxar e diminuir a ansiedade eram esquecidos, pois eu queria muito. Todos queriam muito. Em meio às clássicas promessas de final de ano, a gravidez sempre aparecia e eu nunca conseguia cumprir. Eu achei que tinha o controle do meu corpo, mas estava errada. Tentava pensar no que eu iria fazer, o que eu deveria esperar, por que eu não conseguia... Até que aconteceu! DUO: Depois que engravidou o que mudou na sua vida? Fabiana: Sim, tudo. Eu quis tanto e estava tão preparada que mudei totalmente meus hábitos: da alimentação a rotina diária. Os paparicos de todos os lados foram a melhor parte! DUO: Que conselho você pode dar para as pessoas que estão tentando engravidar e não conseguem? Fabiana: Se o caso for ansiedade: relaxe, por favor! A insegurança bate em alguns momentos, e a perguntinha “por que não consigo?” é inevitável. Procure um médico que você confie, isso ajuda muito. Sentir-se segura em todo o processo faz toda diferença. E não desista. Na primeira troca de olhares você vai ver que valeu a pena.
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CADERNO GESTANTE
Diário de uma gravidez
Se você está grávida e é marinheira de primeira viagem, acompanhe o diário de gravidez da Duo e fique por dentro do desenvolvimento do bebê e das mudanças físicas e psicológicas das futuras mamães.
Para ajudar a futura mamãe, o ginecologista Gastão Schwarz Junior, esclarece o passo a passo do desenvolvimento da gestação e que acontece com as futuras mamães, durante os 9 meses. O início do período gestacional é calculado de acordo com o primeiro dia do último ciclo menstrual. A partir daí, as 40 semanas que compõem a gestação são fundamentais para a formação do bebê. Acompanhe abaixo como ocorre o desenvolvimento da criança a cada mês.
por Márcia Campos fotos Fernanda Greppe
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CADERNO GESTANTE
1
o
mês
A fecundação – união entre o óvulo e o espermatozoide – dá origem ao zigoto, que se instala no útero após uma série de divisões celulares. Nesse momento, a placenta também começa a se formar, envolvendo o embrião com o líquido amniótico, que auxilia na alimentação do embrião e o protege caso a mãe sofra uma queda. Ao fim do primeiro mês, ele mede entre 0,4 cm e 0,5 cm. Sintomas da futura mamãe: Irritabilidade, enjoos, desmaios e cólicas são bem comuns. Sangramentos podem acontecer pela implantação da placenta.
No segundo mês, o coração bate de forma acelerada, aproximadamente 180 vezes por minuto. É nessa fase que se inicia a formação do sistema nervoso e dos aparelhos digestivo, circulatório e respiratório. Os olhos, a boca, o nariz, os braços e as pernas também começam a se desenvolver. O comprimento do embrião chega a 4 cm. Sintomas da futura mamãe: os sintomas são muito parecidos com os do 1o mês. As cólicas são mais frequentes e a pressão abaixa, dando a sensação de sonolência.
3o
mês
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mês
O período fetal, que começa no terceiro mês de gestação, é marcado pelo desenvolvimento do esqueleto, das costelas e dos dedos de mãos e pés. Todos os órgãos internos se formam até o fim do mês, quando o feto mede 14 cm. Sintomas da futura mamãe: Os enjoos tendem a melhorar, é hora de reforçar a alimentação e a ingestão de vitaminas. Pode fazer caminhadas como opção de exercícios.
Nessa fase, o bebê mede 16 cm e começa a se movimentar, sugar e engolir. Ele também é capaz de perceber alterações de luz e diferenciar gostos amargos e doces. Sintomas da futura mamãe: os enjoos tendem a desaparecer. Nesta etapa da gravidez o feto se move, chuta, engole, e pode ouvir as vozes do exterior. O cordão umbilical continua crescendo e ampliando-se para levar suficiente alimento da mãe ao feto.
22
2o
4
o
mês
5
o
mês
A partir do quinto mês, nascem os primeiros fios de cabelo, os cílios e as sobrancelhas. As trompas e o útero nas meninas e os órgãos genitais dos meninos já estão bem formados e podem ser vistos no exame de ultrassom. O bebê já se aproxima de 25 cm de comprimento e consegue realizar movimentos como franzir a testa e chupar o dedo. Sintomas da futura mamãe: A barriga começa a aparecer e o útero chega até o umbigo. O o feto começa a estar mais ativo, movendo-se de um lado a outro, e às vezes gira totalmente. As unhas e os dedos cresceram até a ponta dos mesmos. O feto dorme e acorda em intervalos regulares.
O bebê chega a 32 cm e consegue reconhecer sons externos, especialmente a voz e a respiração da mãe. Lábios e sobrancelhas começam a ficar mais visíveis e as pontas dos dedos apresentam sulcos que se tornarão as impressões digitais. Sintomas da futura mamãe: Os movimentos do bebê são mais fortes e pode ter desconforto se o bebê se movimentar muito. A pele de seu abdômen que está crescendo pode começar a coçar. As costas podem doer. Por isso é recomendado usar sapatos sem saltos ou baixinhos. O exercício pode ajudar a prevenir as dores nas costas.
7o
mês
6o
mês
O bebê mede entre 35 cm e 40 cm. Dentro do útero, boceja, abre os olhos, dorme e se movimenta. Os órgãos internos continuam crescendo e ele ouve e reage a estímulos sonoros, como músicas e conversas. Sintomas da futura mamãe: A pressão pode baixar novamente pelo crescimento da placenta, causando um mal-estar e náuseas. Os pés e os tornozelos começam a inchar. Se o inchaço durar mais de 24 horas, ou se seu rosto e mãos incharem de repente, procure o médico imediatamente. Podem aparecer estrias no abdômen e nos seios à medida que estes vão crescendo. Você pode sentir falsas contrações de parto, que podem se chamar contrações de Braxton Hicks. Isso é normal, mas chame o médico se superarem mais de 5 contrações em uma hora.
Nesse período, o bebê mede entre 40 cm a 45 cm e começa a se preparar para ficar em posição de parto – de cabeça para baixo. Para ajudar a manter a temperatura do bebê depois do nascimento, uma camada de gordura se forma sob a pele. Os pulmões estão quase prontos e os ossos ficam mais resistentes. Sintomas da futura mamãe: Sente dor no quadril pela posição do bebê forçando a bacia. Insônia é comum e o sono fica mais superficial. A gestante pode sentir contrações mais fortes. Pode observar que do peito sai um pouco de colostro, líquido claro e viscoso que antecede a formação do leite. Pode ser que tenha dificuldade para dormir devido ao incômodo ao deitar-se. Insônia é comum e o sono fica mais superficial. Tente dormir colocando várias almofadas debaixo da cabeça.
8
o
mês revistaduo.com.br
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CADERNO GESTANTE
9
o
mês
Principais
exames da gravidez?
O bebê mede entre 45 cm e 50 cm, todos os órgãos estão completamente formados e ele já consegue controlar a respiração. Em torno da 40o semana, ele está preparado para nascer. Sintomas da futura mamãe: Seu corpo está praticamente pronto para o nascimento do bebê. Você poderá respirar mais facilmente, pois o bebê está mais baixo, mas terá que urinar com mais frequência porque agora o bebê está descansando sobre sua bexiga. Seu colo do útero vai abrir-se (dilatar-se) e ficará mais fina preparando-se para o parto. Você pode se sentir muito incômoda devido ao peso e à pressão do feto. Descanse com frequência. E muito boa sorte daqui a pouco estará com o seu filhote nos braços.
Os principais exames são pedidos nos primeiros três meses de gestação. Solicita-se hemograma e sorologia (HIV, hepatites, sífilis, toxoplasmose, etc.), exame de urina, pois as infecções são mais frequentes e os riscos são maiores nas gestantes. O ultrassom morfológico do 1o trimestre avalia os riscos genéticos e o Doppler nesta fase identifica as mulheres com risco de hipertensão.
Dicas do Dr. Gastão: • Tomar ácido fólico nos primeiros 3 meses (deve ser iniciado antes da concepção). • Uso de poli vitamínicos após o 4o mês, para evitar anemias. • Orienta-se a prática de exercícios aeróbicos, para manter a forma física, bem como oxigenar o corpo. • Procurar ter uma alimentação saudável, rica em frutas e fibras (verduras). • Tomar líquidos para manter uma boa hidratação.
Dr. Gastão Schwarz Jr. CRM 6523 Rua Timbó, 325 Fones: 47-3433-7885 / 47-3432-9038 gschwarz@netvision.com.br
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publieditorial
Odontologia X Gravidez Durante a gravidez muitas dúvidas surgem a respeito do que se pode ou não fazer ao longo da gestação. Com a odontologia não é diferente. Leia mais sobre as principais dúvidas das pacientes durante o período. fotos Banco de Imagem
A gravidez é um tempo mágico e especial na vida de toda mulher. Neste momento também surgem muitas dúvidas a respeito do que se pode ou não fazer quanto a tratamentos de saúde e procedimentos em geral. Com a odontologia não é diferente. Muitas mulheres ficam receosas se devem ou não consultar com dentistas ao longo da gestação e quais os cuidados especiais que devem tomar ao longo dos nove meses de espera. O Dr. Pedro Jaime Rosa Jr. comenta sobre as principais dúvidas de suas pacientes.
ideal, porque é nesse período que ela se encontra mais estável. Procedimentos e exames • Não existem riscos relacionados à anestesia utilizada em procedimento odontológicos, desde que o dentista conheça o efeito dos anestésicos e as alterações que ocorrem durante a gestação. As mulheres gestantes podem apresentar um aumento da pressão arterial e isso deve ser observado e levado em conta.
Tratamento odontológico durante a gravidez • A gestante pode receber tratamento odontológico ao longo da gestação. Em qualquer idade gestacional ela poderá ser atendida, embora o segundo trimestre seja o momento 26
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• Quanto à radiografia, também é permitido. Porém, no primeiro trimestre é melhor que as radiografias sejam evitadas. No caso de tomadas radiográficas serem imprescindíveis, o avental de chumbo é indispensável em qualquer fase gestacional.
Mitos • Dizem que na gravidez, os dentes da mulher podem “estragar” com mais facilidade. Isso não é verdade. A gravidez não é responsável pelo aparecimento de cárie e nem pela perda de minerais dos dentes da mãe para formar as estruturas calcificadas do bebê. O aumento do surgimento da cárie está relacionado com alterações na alimentação a e presença de placa bacteriana quando a limpeza dos dentes não é efetiva. • A gravidez também não causa inflamação na gengiva. Apesar de haver uma maior vascularização do periodonto neste momento, a gravidez só afetaria áreas inflamadas e não a gengiva sadia. Cuidados especiais • Os cuidados da higiene bucal são os mesmos de uma mulher que não está grávida: limpeza diária dos dentes com uso adequado da escova e fio dental. A qualidade dessa limpeza é mais importante do que a frequência. Se houver algum ponto da gengiva com sangramento, essa região deverá ter mais atenção. Se após três dias a gengiva continuar sangrando, a gestante deve procurar a ajuda de um profissional. Depois do parto • A amamentação natural é fundamental durante o primeiro ano de vida para a prevenção de muitos problemas odontológicos. Além da importância nutricional e emocional, o exercício muscular durante a sucção favorece a respiração nasal e previne grande e parte dos problemas de posicionamento incorreto dos dentes e das estruturas faciais. • Para que o bebê que está por vir tenha uma dentição saudável, antes de tudo, a própria mãe precisa ter saúde. O nível de saúde bucal da mãe tem relação direta com a saúde bucal da criança. Os pais determinam muito o comportamento que
os filhos terão. Hábitos saudáveis são fundamentais como, por exemplo, hábitos de limpeza bucal e de alimentação equilibrada. Uma boa alimentação significa também evitar a frequência de produtos açucarados. • A primeira visita ao dentista deve acontecer por volta do surgimento dos primeiros dentinhos de leite, ocasião em que os pais receberão orientações a respeito das causas e da transmissão da cárie, da alimentação, da limpeza dos dentes do bebê e do uso adequado do flúor. A educação sobre saúde proporciona a chance de a criança crescer sem problemas bucais. Fonte: Revista APCD
Dr. Pedro Jaime Rosa Jr. CROSC 10771 Especialista em Implantodontia R. Inácio Bastos, 726 - Bucarein Fone: (47) 3026-1560 Celular: (47) 8832-3611 www.alegro.odo.br drpedrojoinville@hotmail.com
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Nascimento
Com amor e apego Assunto complexo, a criação com apego é um tema cada vez mais popular. Seus princípios têm guiado uma nova safra de pais dispostos a se conectar verdadeiramente com seus filhos. A Duo Kids conversou com pais e mães para apresentar depoimentos cheios de verdade e amor. Confira os relatos e entenda um pouco mais sobre o tema. por Por Jefferson Luchtenberg fotos Arquivo Pessoal
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Em sua essência, a criação com apego é um conjunto de ferramentas indicadas para os pais que buscam uma conexão realmente próxima com seus filhos. É um consistente e amoroso atendimento das necessidades do bebê e estendido ao longo de toda a vida da criança, estimulando empatia e compaixão como características desse novo indivíduo. Embora seja vista como uma filosofia de vida, a criação com apego não tem preceitos fixos e os conceitos adotados variam de família para família. O certo é que por em prática esses ideais requer disponibilidade emocional dos pais.
Tudo começa no preparo para gestação e nascimento, seguindo com a criação. O parto natural é o mais indicado para dar início à jornada, pois é carregado de emoção e proximidade, sendo uma representação ideal dessa linha de pensamento. O próximo passo é a alimentação consciente, usando as refeições como momento de conexão desde a amamentação até os jantares e almoços no futuro, tornando essas oportunidades uma chance de unir verdadeiramente a família. As respostas com sensibilidade são o grande diferencial do apego. Significa estar sensível ao bebê, demonstrando em gestos, empatia e compaixão. Esse é um dos pontos que causa confusão. Pessoas não familiares ao conceito costumam confundir essa proximidade com mimo, alegando que a criança ficará mimada. Esse contato afetivo é o princípio mais perceptível visualmente na criação com apego. É comum o uso de slings ou wraps, técnicas com tecido para carregar o bebê junto ao corpo. Aqui em Joinville, existe um grupo de apoio ao pós-parto e a maternidade ativa. O Maternar Joinville é voltado para as mães que criam seus filhos com base na criação com apego. Em atuação desde o final de 2014, o grupo conta com mais de 500 integrantes que buscam troca de experiências e informações sobre estes temas. O Maternar começou com algumas gestantes que praticavam yoga em grupo e após o parto sentiram uma grande necessidade de continuar mantendo contato para que uma ajudasse a outra nessa nova fase. Atualmente ocorrem encontros mensais gratuitos e oficinas. Para participar basta solicitar a entrada no grupo Maternar Joinville no Facebook.
Perguntas para pais apegados Simone Kalbusch é casada com Filipe Augusto Zen e são pais do pequeno Heitor Kalbusch Zen de dois anos e meio. Juntos eles respondem essas perguntas: Como tomaram conhecimento sobre o tema? Qual a reação inicial? Desde a gravidez passamos a ler muito em preparação. Mas a grande virada mesmo foi com a chegada do bebê. Nosso filho teve uma alergia alimentar à proteína do leite e foram muitas noites em claro até descobrir o problema. Isso nos levou a muitas leituras pela internet e redes sociais, uma coisa foi levando a outra. Por fim cheguei a um grupo no Facebook de apoio à amamentação e ali tive as primeiras noções sobre criação com apego, maternidade consciente, indicação de blogs e livros que foram permeando nosso conhecimento sobre o assunto. Como seu marido se envolve com o tema, foi preciso convencê-lo? O Filipe sempre foi fenomenal. Desde o dia em que nos conhecemos me disse que sonhava em ser pai, e de fato, o é em toda a essência da palavra. Não é pai que “ajuda”, é pai que faz de fato, que divide tudo, que fica acordado junto. Ele sempre respeitou muito a linha que eu quis seguir, mas isso não foi difícil porque, mesmo a maior parte das leituras e estudos cabendo a mim no início, e eu trocando as ideias com ele, percebemos que concordamos na maioria das tratativas, instintivamente. Ele cria com apego porque sente dentro dele como deve ser. Quando não concordamos, expomos o porquê e chegamos a um consenso. Nós dois gostamos muito de discutir (tudo e no melhor sentido da palavra!), o que facilita. A chave (como em tudo na vida) é o diálogo. Como foi a reação dos amigos e familiares? Há críticas? Houve e há estranheza porque vai à contramão da forma que a maioria faz. Ouvimos muito no início “põe esse bebê no berço”, ou “vai acostumar mal no colo”, ou “dá logo uma mamadeira”, porque as pessoas de modo geral tendem a pensar que o que deu certo para si, dará para os demais. Foi difícil para nós aceitarmos isso no início também. Mas a partir do momento em que nos descobrimos e nos firmamos em como queríamos proceder, e a família sentiu essa coesão e segurança de nossa parte, tudo ficou tranquilo. Como o conceito se aplica no dia a dia (trabalho)? Quais aspectos de sua rotina mudaram? Muda tudo porque o filho é a prioridade e o propósito, o trabalho é uma necessidade que a gente tem que adequar. Não existe nenhuma fórmula para a criação com apego. Claro que ter a disponibilidade de ficar mais tempo com o filho ou o uso de cama compartilhada ou a amamentação prolongada facilita a criação com apego, mas tampouco são regras. No nosso caso, em razão da alergia alimentar do Heitor e dos cuidados que tínhamos que ter até alcançarmos a cura, teve um apoio fenomenal da família que possibilitou que eu ficasse em casa com ele o primeiro ano de vida. De lá pra cá, nos adequamos e revezamos para que ele pudesse ficar em casa sempre meio período com um de nós dois, pai ou mãe. Claro que isso só foi possível porque abrimos mão de muita coisa, em especial, social e material. E não é fácil, acumulamos muitas funções em poucas horas, faz falta o tempo que poderíamos nos dedicar ao trabalho, há sempre uma lista de tarefas que ficam para o dia seguinte em casa e no trabalho mas somos parceiros também nisso e vamos dando um jeito em tudo. revistaduo.com.br
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Nascimento
Depoimentos apegados Além da yoga, essas quatro amigas têm em comum a escolha pelo parto humanizado para receber seus filhos nesse mundo. Para dar suporte e tirar dúvidas uma das outras criaram o Maternar, já citado nessa reportagem. Agora trazem seus depoimentos sobre crianção com apego. Tathiane, Arlaine, Vanessa e Suzana = Maternar
Muitas famílias praticam a criação com apego sem saber, pois é a forma mais antiga e natural de criar um filho. Basta seguir o coração. É instintivo! A sociedade rotula, estabelece padrões e conceitos, generalizando tudo e todos. Um exemplo disso é o colo. Existe um receio por parte da maioria das pessoas para que não se dê muito colo, pois dessa forma se acostumará mal a criança, quando na verdade é justamente o inverso. Quanto mais colo a criança tiver, mais segura e autoconfiante se tornará, pois vai entender que seus pais estarão sempre por perto e dispostos a atendê-la quando necessitar. Isso transmite segurança. Nossa maior missão como pais hoje, não é deixar um mundo melhor para o nosso filho, mas sim um filho melhor para o mundo! Tathiane Pereira de Castro, Thiago Valência e Davi
Criar com apego exige algo que é muito raro nos dias de hoje: Paciência. Não é fácil você educar uma criança sabendo que os resultados virão em longo prazo. Sabendo que exige muito da sua presença ao lado dela. Os métodos mais rápidos e práticos, que por vezes trazem resultados momentâneos, como palmadas ou castigos, parecem muito mais eficientes aos olhos da sociedade que fica “satisfeita”. Eu trabalho fora, oito horas por dia. Quando estou e casa, estou com o Henri. Seja mamando, seja brincando, seja dando banho, seja quando ele acorda na madrugada. Criar com apego é você realmente estar ao lado do seu filho, presente. Ensinando com exemplos. Repetindo mil vezes a mesma coisa. Criar com apego não é permissividade. É ser firme, mas com gentileza. É ensinar o respeito ao outro, para exigir respeito. Arlaine Sitta Lenzi, Thot De Luca Cardeal e Henri
Este tipo de criação não é fácil, principalmente pelo ponto de vista das pessoas que pensam e acreditam em outros valores, mas vale a pena ter a sua opinião e apostar todas as fichas. Decidimos que eu iria me dedicar a ele, nossa rotina mudou completamente, nunca imaginamos isso, mas mudamos como pessoa depois do nascimento do Lucca. Os benefício em curto prazo é estar presente em todas as fases e criar um vínculo, em médio prazo é concretizar esse vínculo. E em longo é deixar como legado um ser humano com muita compaixão. Vanessa Lazzarotto, Maurício Bento e Lucca
A criação com apego é um aprendizado diário, porque como as crianças evoluem muito rápido, cada dia temos novas condutas a executar, e isso automaticamente vai se encaixando na rotina, de forma que a criança entenda que temos empatia por suas necessidades, mas que ela não deixa de ter limites e regras a cumprir. Criação com apego, disciplina positiva, comunicação não violenta se somam e são formas de educar que direcionam a criança sem tirar a capacidade de amar e respeitar. O que eu sempre digo é que a informação é a base de tudo. Se fortaleça com pessoas que pensam da mesma forma, que estudam e praticam a mesma forma de educação que você acredita! Suzana, Henrique e Camila
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Fernanda Greppe | Estúdio Especializado em Gravidez, Parto, Newborn, Bebês e Famílias (47) 3278-9747 | Rua Euzébio de Queirós, 294 - Centro Integrado Spaço Mãe e Bebê - Joinville/SC www.fernandagreppe.com.br | facebook.com/fernandagreppephotography | contato@fernandagreppe.com.br
CASA E DECORAÇÃO
Diversão e conforto para o quarto das crianças
Duas propostas diferentes para o quarto dos filhos. Para meninos e para meninas, o quarto infantil precisa atender as necessidades desejadas, e ter a identidade da criança. Nos projetos a seguir saiba como, do tapete ao roupeiro, cada detalhe foi pensado exclusivamente para os baixinhos. por Lucas Passos fotos Germano Roque
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O recanto da princesa moderna O jovem casal de médicos foi claro em seu pedido: queriam para sua filha um espaço que refletisse a doce personalidade de sua pequena e, ao mesmo tempo, a alma cosmopolita da cobertura da família, projetada pela Metroquadrado Arquitetura e localizada no centro de Joinville. A excelente equipe de projetos da Metroquadrado Arquitetura alcançou esses requisitos com sua usual competência e impecável estilo. Some-se ao acompanhamento minucioso da equipe por trás do empresário Eduardo de Liz, sócio-proprietário da Bentec Joinville, e o dormitório não só atende às funções básicas da menina como também se torna uma materialização de seus traços mais marcantes. Tudo é delicadeza e suavidade, desde a textura da madeira até o toque dos tecidos. A mescla entre as portas em espelho e vidro branco traz profundidade e claridade ao espaço, e ao oferecer espaço para berço e cama de solteiro, o quarto promete crescer com sua jovem moradora. Os nichos, em tamanhos variados, comportam seus brinquedos
favoritos e peças de decoração escolhidas a dedo da forma mais apropriada e dinâmica possível. A cômoda em espelho veneziano se destaca sendo elegante e feminina, sem fugir ao contexto ditado pelos tons de branco e rosa. O tom lúdico fica por conta dos pontos de fibra óptica aplicados ao teto. À noite esses pontos são acesos e se tornam uma cópia do céu estrelado lá fora, contribuindo ainda mais para o projeto luminotécnico criterioso pensado para o ambiente. Papéis de parede com temas delicados, aliados a mimos como o mosquiteiro e os quadros sobre a cama, compõe o cenário perfeito para a princesa moderna. “O conceito veio de encontro aos nossos sonhos”, revela Alex Belo, médico, empresário e pai da pequena Maria Eugênia, “E a execução não trouxe dores de cabeça. O resultado não mente”, completa a mãe, Dra. Monique Luz Belo, que também não poderia estar mais contente com o espaço. Agora é deixar a jovem Maria aproveitar cada detalhe desse verdadeiro casamento entre design e profissionalismo. revistaduo.com.br
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CASA E DECORAÇÃO
Para dois herdeiros, quartos cheios de personalidade Quem tem mais de uma criança em casa sabe o quanto é importante reconhecer seus traços únicos, dar o espaço para que expressem sua individualidade. O casal que encomendou os dois quartos a seguir, Carlos Eduardo e Veruska, tinha isso em mente durante todo o processo de briefing, justamente para garantir que os resultados apreciassem as personalidades dos seus herdeiros. Como médicos, os dois estão acostumados a se atentar aos detalhes, e não foi diferente ao avaliar cada canto dos ambientes pensados para os pequenos Eduardo (6) e Mateus (3). E mesmo que os interesses não variem muito, já que brinquedos, futebol e desenhos animados ainda dominam ambos os imaginários; é importante que o design dos ambientes expresse suas diferenças. Vemos isso no uso das basculantes, essas mais práticas e usuais, no quarto do menino mais velho; enquanto no espaço do caçula os nichos em disposição aleatória trazem uma atmosfera mais lúdica. Dormir também se torna uma diversão no quarto do primogênito. A cama, pensada como um segundo pavimento artificial do quarto, traz mais emoção às brincadeiras. Sua
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coleção de carrinhos em miniatura, um xodó que se tornou parte essencial do programa de necessidades, chama a atenção sobre a televisão. Para agregar profundidade, uma porta de correr em espelho foi idealizada no meio do roupeiro, sendo esse mais um detalhe que o quarto do Mateus tem em comum. Além disso, o quarto do menor também conta com bancos baixos para seus momentos de brincadeira, estes com gaveteiros e futons agregados para aumentar a praticidade e conforto. As cores, no entanto, convergem para o clássico azul nos dois ambientes. O motivo disso também é claro para os pais de plantão: evitar competições. Essas estratégias, porém, mal se percebem dado o êxito em ambos os casos. Criados pela designer Sabrina Garcia e acompanhados de perto pela equipe do empresário Eduardo de Liz, sócioproprietário da Bentec Joinville, os quartos unem todos os interesses dos jovens e ocupados pais – praticidade, manutenção simples, segurança e modernidade – aos interesses muito mais simples e divertidos dos filhos: brincar, brincar e brincar.
Depoimentos dos clientes Dra Monique Luz Belo e Dr Alex Belo Quarto: O Recanto da Princesa Moderna Para o quarto da nossa filha, queríamos algo delicado, com cores claras e espelhos, mas ao mesmo tempo funcional, que acompanhasse o crescimento dela. O projeto refletiu exatamente nossas ideias e o resultado final ficou como sonhávamos. Dr Carlos Eduardo Noleto e Dra Veruscka M. Noleto Quarto: Para Dois Herdeiros Ótimo atendimento, execução precisa e cuidado nos detalhes. Nos deixaram apaixonados por esse espaço!
Contato: eduardo@bentecjoinville.com, alex@bentecjoinville.com, projeto@bentecjoinville.com Endereço: Rua Rolf Colin, esquina com Orestes Guimarães, número 109, salas 16 e 17. Fone: (47)9231-4019 revistaduo.com.br
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Nascimento
Os principais exames após o nascimento do bebê Depois dos nove meses de gestação e todo o acompanhamento neonatal, o bebê recém-nascido deve ser submetido a uma série de exames e testes que verificam suas condições de saúde e ajudam a triar algumas doenças importantes, ainda nos primeiros dias de vida. por Tabata Kadur fotos Carol Costa
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O teste do pezinho pode ser considerado o exame mais lembrado pelas mamães que estão esperando o nascimento de seus filhos. E ele é sim de extrema importância. Auxilia na descoberta de possíveis doenças que podem começar a serem tratadas ainda nas primeiras semanas de vida do bebê. Mas além dele, existem vários outros testes laboratoriais e físicos de suma importância, e alguns devem ser realizados ainda na maternidade. Preparamos um guia com os principais exames feitos em recém-nascidos, explicados detalhadamente pela Drª. Lilian Rocha, pediatra da clínica Pequenos Anjos e do Hospital Dona Helena.
APGAR Nos primeiros momentos de vida, a criança já é submetida aos primeiros testes e observações. Drª. Lilian Rocha explica que logo que o bebê nasce, seja por cesárea ou parto normal, o pediatra é o primeiro a apanhá-lo e examiná-lo. “Ele coloca o bebê no berço aquecido, onde ele é constantemente seco e estimulado com compressas mornas para não ter uma perda excessiva de calor. Nesse momento o bebê é avaliado, baseado na nota de APGAR. Esses critérios foram inventados pela pesquisadora Virgínia Apgar, baseada em conceitos objetivos”. Ao contrário do que muita gente pensa, a nota de APGAR não está relacionado com um fator geral do bebê, a pontuação varia de zero a dez, e cinco critérios são avaliados: frequência cardíaca, cor, padrão respiratório, tônus muscular e os reflexos, que segundo a médica pediatra são determinados da seguinte forma:
• Frequência cardíaca: se estiver acima de 100bpm (batidas por minuto) o bebê ganha dois pontos. Se estiver entre 60bpm e 100 bpm, ganha1 ponto, e abaixo disso a pontuação é zero. • Cor do bebê: se o bebê estiver todo corado, rosado, ele ganha dois pontos. Se estiver com as extremidades arroxeadas ganha um ponto - o que é muito comum e normal. E ganha zero se nascer totalmente roxo ou pálido e sem cor. • Padrão respiratório: se é um bebê que tem um choro vigoroso ele vai ganhar dois pontos, se faz resmungos e movimentos respiratórios intermitentes, ganha um ponto. Se estiver em apneia, sem respirar, ganha zero. • Reflexo: é verificado muitas vezes pela sonda nasal que é colocada no bebê para retirar o excesso de líquido amniótico. Se o bebê reage bem à sonda, como se estivesse tentando se livrar dela, ele ganha dois pontos. Se ele demonstra pouco incômodo, ganha um ponto. E se ele não sente incômodo nenhum, ganha zero. • Tônus muscular: é verificado através da flexão dos membros, quando o bebê parece espernear, ganha dois pontos. Se os movimentos são mais fracos, ganha um ponto, se não tem movimento nenhum ganha zero. Somando todos esses fatores, a média normal é ter um bebê com nota oito ou nove. O APGAR é feito no primeiro minuto de vida, e no quinto minuto. No segundo momento a nota tem que ser de oito a 10, se o bebê não atingir oito, alguma intervenção médica terá que ser feita.
Pesagem Depois da nota de APGAR, a pediatra explica que o bebê é entregue para a mãe para estimular a sucção da amamentação, isso ainda na própria sala de parto. Em seguida, ele é levado ao berçário para que se façam os primeiros cuidados. É feita então a pesagem da criança. O peso é muito importante nesse primeiro momento, pois de acordo com a Drª Lilian, é considerada normal a criança que nasce entre a 37ª e 40ª semana, e pesa acima de 2,500 kg. Existe uma nomenclatura para o tamanho dos bebês de acordo com sua idade gestacional: PIG – pequeno para idade gestacional, AIG – adequado para idade gestacional e GIG – grande para idade gestacional. Bebês que nascem pequenos têm a tendência a desenvolverem problemas metabólicos no futuro como diabetes, obesidade, problemas na tireoide. E o bebê que é grande para idade gestacional pode desenvolver hipoglicemia nos primeiros dias, que precisa ser verificada regularmente. Vitamina K e Colírio Os próximos procedimentos a se fazer no bebê ainda no berçário são a aplicação de vitamina K intramuscular, que todo o bebê recebe logo ao nascer, para evitar um tipo de hemorragia, assim como o colírio com nitrato de prata no olho da criança, para evitar alguns tipos de conjuntivite que são comuns em recém-nascidos. Teste do Pezinho O teste do pezinho é feito entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê. Esse exame é responsável por fazer a triagem de várias doenças importantes, e prevê a possibilidade delas para iniciar o tratamento o quanto antes. Segundo a pediatra Drª Lilian Rocha, as doenças que podem ser verificadas no teste são: doenças metabólicas (incapacidade do organismo em receber nutrientes essenciais como aminoácidos/proteínas); anomalias da hemoglobina (componente dos glóbulos vermelhos que leva a anemias); triagem para Fibrose cística e para Hiperplasia das glândulas suprarrenais e o hipotireoidismo neonatal. Todas essas doenças podem futuramente afetar de forma substancial o desenvolvimento da criança.
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Nascimento
Vale lembrar que no SUS (Sistema único de saúde) o exame é tão rápido de se fazer quanto no sistema particular, porém, o resultado demora a sair. A mãe receberá o resultado do teste do pezinho quando o bebê já tem em média dois meses de vida. Teste do coraçãozinho O teste do coraçãozinho é feito através da saturação de oxigênio nas extremidades do corpo. Coloca-se um aparelho chamado oxímetro de pulso em alguma extremidade do bebê e verifica-se se o nível de oxigenação está dentro do padrão normal. Se existe um problema com o coração ou pulmão, a saturação do oxigênio será mais baixa que o normal, sendo o valor ideal acima de 95%. Teste da Orelhinha Neste teste da Orelhinha, verificam-se os distúrbios da audição, através de uma triagem com estímulos sonoros no ouvido do bebê. Após esse processo, se verificado alguma irregularidade, o bebê é encaminhado para exames mais aprofundados. Teste do Olhinho Com um exame de fundo de olho, o teste do olhinho é feito principalmente para verificar a possibilidade de catarata congênita e um tumor chamado Retinoblastoma (mais comum na infância). Vacinas O recém-nascido sai da maternidade já tendo recebido duas vacinas: BCG (contra tuberculose) e Hepatite B (primeira dose). As próximas vacinas serão feitas a partir dos dois meses de idade.
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Cuidados em casa e visitas ao Pediatra Drª. Lilian comenta que ainda na maternidade, as mamães recebem várias orientações antes da alta, como os cuidados com o coto umbilical até a sua queda, o banho do bebê, aleitamento materno, observação da cor do bebê para notar se vai ficar amarelinho com o tempo, o melhor posicionamento do recém-nascido no berço para prevenir a morte súbita, e sobre o agendamento das consultas com o médico pediatra. É recomendado que a primeira consulta seja entre o 10� e 15º dia de vida. Se tudo estiver bem, a próxima visita será com 30 dias. Depois desse período, as consultas passam a ser mensais até o 8º mês, em seguida tornam-se mais espaçadas, se tudo for bem com a saúde do bebê. Nas consultas pediátricas avaliase além do ganho de peso, a estatura, o tamanho do crânio (perímetro cefálico), a sucção na amamentação, as vacinas, o desenvolvimento motor e cognitivo (a inteligência e as habilidades esperadas para cada fase da criança), a dentição e a introdução de novos alimentos aos 6 meses. Além das orientações quanto ao desenvolvimento do bebê, Drª Lilian afirma que é preciso se preocupar com o lado social da profissão. “O pediatra tem como função social assegurar à mãe que ela é apropriada e é a melhor pessoa para cuidar do seu filho. O instinto materno da mãe é algo incrível”, lembra a pediatra.
COLUNA SAÚDE
Por que a pele dos recém-nascidos fica amarelada? por Omar Amim Ghanem Filho fotos Banco de Imagem
A icterícia (pele amarelada) é um quadro comum nos recém-nascidos, atingindo cerca de 50-65% dos bebês nascidos a termo e até 80% dos prematuros. O amarelamento da pele é visível quando os níveis de Bilirrubinas no sangue se elevam acima de 5mg/dL. As Bilirrubinas são substâncias produzidas pelo organismo na eliminação dos eritrócitos (glóbulos vermelhos) antigos – originando primeiramente a bilirrubina não conjugada (ou indireta). Após ser produzida, a bilirrubina é conjugada pelo fígado para então poder ser eliminada (bilirrubina conjugada ou direta). Em recém-nascidos, há um maior número de eritrócitos circulantes, e a formação de Bilirrubinas tende
a ser maior do que a capacidade do fígado de metabolizálas, originando assim a hiperbilirrubinemia - condição que pode ser diagnosticada com um simples exame de sangue: a dosagem das Bilirrubinas. A icterícia neonatal raramente é prejudicial, sendo de fácil tratamento – geralmente banhos de sol ou fototerapia - mas o acompanhamento médico e a realização de exames periódicos é fundamental, já que em alguns casos raros, recém-nascidos com icterícia podem sofrer danos neurológicos. Então, se encontrar a pele do seu bebê amarelada, procure um médico pediatra e visite o Ghanemzinho, laboratório infantil, para realizar o exame de Bilirrubinas.
Ghanemzinho Laboratório Clínico Infantil Rua Blumenau, 527, esquina com rua Marechal Deodoro – Joinville/SC. Estacionamento Próprio. 2o a Sábado das 6h30 às 12h30. Disk Ghanem 47. 3028 3001, WhatsApp 47. 8458 1299 ou sac@grupoghanem.com.br. www.grupoghanem.com.br Responsável Técnico: Omar Amin Ghanem Filho. CRF SC 3744. revistaduo.com.br
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Um jardim para chamar de seu
Já imaginou um lugar para passar tempo com a família, tomar um café com os amigos, comemorar datas importantes, e tudo isso numa casa antiga decorada delicadamente, em meio a um lindo jardim e com um cardápio incrível? O Jardim Amelie tem tudo isso e mais um pouco para você descobrir. por Tabata Kadur fotos Mel Maieski fotografia
Com pouco mais de um ano, o Jardim Amelie – La Délicatesse já é referência gastronômica na cidade. Com a proposta de trazer o novo e sempre se atualizar, a proprietária Márcia Tasca fala sobre como tudo começou. “A ideia de abrir o Amelie começou lá em 2010, quando fomos visitar a cidade de New Orleans, Luisiana. Fomos tomar café num lugar que ficava dentro de um jardim, e tinha essa coisa de ‘comidinhas’. Eu sentia muito a falta disso em Joinville. Então decidi que se um dia abrisse um negócio, seria algo no formato desse café., um casarão antigo, com uma decoração cheia de bibelôs e fora da casa, um jardim”. Antes que esperasse, a oportunidade do negócio apareceu e a vida de executiva foi deixada de lado. O primeiro passo foi organizar os detalhes e encontrar uma equipe que abraçasse o conceito da casa. Os proprietários, Régis Coimbra e Márcia Tasca contam que foi no final de 2013 que decidiram mudar de ares e abrir o próprio negócio. A casa onde funciona a délicatesse hoje, foi o ponto de partida. “Conhecemos a casa por dentro e adoramos o jardim. No início tínhamos uma ideia muito mais simples, focada mais no servir bem”, lembra Márcia. Mas com uma parceria feita com o amigo Fabio Mattos, proprietário do restaurante Poco Tapas, o cardápio se tornou uma surpresa. “Fomos atrás do Fábio pensando que ele poderia nos dar ideias por ter morado nos EUA. Conversamos com ele e passamos nosso ideal. De um dia para o outro ele montou o cardápio. Quando chegou em
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minhas mãos, me realizei com aquilo. Era tão além do que eu queria, que me surpreendi” conta a empresária. O conteúdo e o conceito do cardápio traz uma fusão das culturas francesa e americana, e o estilo de decoração conta com peças trazidas de viagens por todo o mundo, com denotação Shabby Chic , um estilo americano que surgiu com o propósito de restaurar coisas antigas, fazendo do velho, o novo. Com um gancho nos cafés parisienses, alguns pratos da casa têm inspiração francesa, mas a grande maioria dos itens é de origem americana. Segundo a proprietária, “sempre tivemos um sentimento de que não tinha como dar errado, não tinha como as pessoas não gostarem”. Inaugurada em 13 de maio de 2015, a cozinha da délicatesse hoje é comandada pelas mãos talentosas dos chefes Branislav Pacas e Miguel Neto, além de toda a equipe escolhida a dedo. Márcia Tasca comenta que é necessário estar atualizado em um mercado competitivo, onde são pessoas que fazem a diferença. “Hoje percebemos que com os bons chefes que temos e a boa equipe, o Amelie é totalmente versátil. Ele muda constantemente, e a prova disso são os buffets que lançamos, agora com a proposta vegetariana também. Sinto que tanto o público quanto a equipe, têm essa necessidade de mudar. Se as pessoas fizerem sempre as mesmas coisas, num determinado momento vão enjoar”, argumenta a administradora. Sempre com novidades no ar, um dos queridinhos do Jardim Amelie é o evento.
Realizando eventos no Jardim Amelie Conforme conta Márcia, o evento acabou se tornando o xodó da casa. “É uma coisa bem direcionada e no Amelie buscamos entender detalhes, do que exatamente a pessoa gosta e espera. Diferente de outros lugares que você contrata o salão e a comida e se vira com o resto, a ideia é que aqui você realize seu evento em conjunto com nossa equipe”. A preocupação com cada detalhe, tornou o Jardim Amelie muito procurado para eventos delicados e especiais. Um dos grandes fortes da casa é atender aos batizados e aniversários de primeiro aninho. No batizado pode ser oferecido o conceito do brunch (café da manhã reforçado, que substitui o almoço), dessa forma o cliente pode sair da igreja e receber os convidados diretamente no espaço dos eventos, e não precisa esperar até o meio dia para servir o almoço. Na délicatesse, são oferecidos quatro tipos de cardápio para eventos. Para os cafés são três opções e o que varia entre eles é quantidade de produtos ofertados entre salgados e doces. Nessa linha com itens pré-definidos, o cliente pode escolher por cardápios que variam de R$35,00 a R$60,00. Ou ainda a opção de almoço e jantar com entrada, prato principal e sobremesa. A proprietária afirma que os cardápios são versáteis e a comida é servida de acordo do perfil do evento. “Outra proposta que entrou agora, que veio do gancho dos buffets de café que estamos servindo nas quartas e nas quintas,
é que o pessoal tem pedido uma mesa igual ao que é servido no buffet. Dá pra fazer, e nesse caso trabalhamos com o que temos de mais fresco. Os valores são diferentes e são servidos oito opções de salgados e seis opções de doce”, revela. Os cardápios e buffet, ou as opções servidas nos eventos, atendem todos os gostos e exigências. Até para as crianças e pessoas que têm alguma restrição alimentar, como intolerância a glúten ou lactose, ou alguém que seja vegetariano ou vegano, a delicatesse está preparada para recebê-los. São diversos pratos ofertados que atendem as demandas especiais, assim como um cardápio exclusivo para os pequenos. Preocupados em conhecer os clientes e seus anseios nos mínimos detalhes, com a identidade que cada evento deve ter, o Jardim Amelie é certamente o lugar para receber as pessoas queridas em momentos únicos. Por isso, vale lembrar que as reservas são bem-vindas, especialmente para grupos com mais de cinco pessoas. Para quem ficou curioso e tem interesse em fazer o batizado do filho, um aniversário e até mesmo um mini wedding, o ideal é entrar em contato com o jardim por telefone ou por e-mail com no mínimo dois meses de antecedência. Como no caso dos batizados, que acontece aos domingos e de manhã, e é um dos dias da semana de maior procura. Programa-se e realize um de seus sonhos nos jardins do Amelie.
Contatos: Rua Otto Boehm, 1042, Glória Telefone: (47)3432-5984 E-mail: jardimamelie@yahoo.com.br Horário de funcionamento: De terça à sexta-feira, das 11h às 20h30. Sábados e domingos, das 10h às 20h30. revistaduo.com.br
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Caderno Nascimento
Como funciona a amamentação assistida? A amamentação é um dos cuidados mais importantes com o bebê, mas é também cercada de dúvidas e insegurança. Por isso, a Duo Kids conversou com uma especialista no assunto e apresenta pontos fundamentais para uma experiência feliz. por Jefferson Luchtenberg fotos Arquivo Pessoal Banco de imagens
O bebê chegou e com ele uma série de inseguranças. A condição emocional da nova mamãe é fundamental nessa experiência, podendo ser uma influência positiva ou negativa na amamentação. Essa construção é feita com o apoio do companheiro, família, amigos e profissionais de saúde, sendo cercada de informações e compreensão. O leite materno é o alimento perfeito para o recém-nascido em seus primeiros meses e anos de vida. Sua composição traz uma gama de nutrientes capazes de proteger a criança de várias doenças. A amamentação é um ato de amor, mas que exige muito da mãe. É um momento de dependência mútua e dedicação integral. Essa é a visão de Juliane Schunke Simas Dressel, Enfermeira especialista em Pediatria e Neonatologia. Juliane trabalhou nove anos na coordenação de unidades neonatais, adquirindo experiência e conhecimento na área do aleitamento materno. “Nas unidades neonatais é um grande desafio manter a amamentação, já que os bebês estão sob cuidados e não podem estar junto às mães”, explica. Hoje, além de atividades em clínicas de 42
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vacinas, ela ministra aulas de cuidados com o bebê e aleitamento materno no Curso de Gestantes Caminho da Cegonha. Há três anos ela também realiza o trabalho de acompanhamento domiciliar com o objetivo de auxiliar as mamães em suas dúvidas. Essa atividade visa sempre a continuidade da amamentação e funciona através de visitas para identificar as dificuldades junto aos pais. As visitas incluem orientações sobre alimentação, sono, cuidados com o bebê, banho e visitas. “Percebo que neste momento a mãe se encontra bastante frágil, vivendo um momento muito novo, diferente e que exige muito dela. Procuro apoiar a mãe, entendendo seus sentimentos e aflições”, revela. Ela vai além e acrescenta. “Costumo sempre entender como a mãe está se sentindo nesse momento e pergunto a ela se deseja manter o aleitamento. A partir daí montamos estratégias para continuar e ter qualidade de vida. Avalio junto com ela todos os detalhes, se a maneira como pega o bebê está correta, a sucção está efetiva, o ganho de peso dentro do esperado e se os intervalos entre as mamadas estão adequados.”
DICAS DA ESPECIALISTA Recomendações para facilitar o ato “Acho bem importante frequentar um curso de gestantes durante a gestação para evitar problemas como fissuras, mastites e dificuldades de pega do bebê. A segunda recomendação é estar disponível para isso, costumo dizer que o resguardo de 40 dias é quando a mãe deveria se resguardar do mundo para viver a maternagem, uma fase de adaptação envolvendo a nova família que se forma. A terceira é amar muito e ter apoio do pai e da família. Com o passar dos dias o aleitamento materno passa a ser um grande prazer, uma troca incrível de amor e um vínculo que se forma para o resto da vida.” Benefícios da amamentação para criança e mãe “Os benefícios são inúmeros. No leite materno, existem 250 substâncias, todas essenciais para o crescimento saudável da criança. Nenhum outro leite ou alimento conseguiu chegar exatamente nessa formulação. Ele esta pronto para servir a qualquer hora. A criança nasce com enzimas para digerir leite materno e esse processo de digestão acontece da melhor forma. O leite materno é dividido em três partes: água, nutrientes e gordura (calorias), não sendo necessário acrescentar nenhum outro alimento. Não existe leite fraco, leite materno é leite materno. Estudos comprovam que crianças amamentadas exclusivamente têm menos chances de desenvolver alergias e infecções, entre outras doenças. Uma das vantagens para a mãe é que o ato diminui risco de depressão pós-parto, auxilia na perda de peso, favorece a comunicação entre a mãe e o bebê através de olhares, sorrisos e carícias durante a amamentação. É por causa da amamentação que o bebê enxerga a uma distância de mais ou menos 40 cm, pois essa é a distância essa entre o bebê e a mãe durante a amamentação.”
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Faça um curso de gestantes, amamente o mais precocemente possível após o nascimento, tome muito líquido, descanse sempre que possível, respeite o resguardo e evite situações de estresse que diminuem a produção de leite.
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Alergia à proteína do leite de vaca: um problema mais comum do que se imagina fotos Banco de Imagem
Alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico a alguma substância. No caso da alergia à proteína do leite de vaca ou APLV, esta reação é contra proteínas presentes no leite, sendo as principais delas: caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina. O sistema imunológico do bebê entende as proteínas do leite de vaca como ameaças e geram uma resposta inflamatória toda vez que a criança entra em contato com estas proteínas. O diagnostico de APLV é muitas vezes complicado já que é uma doença que se desenvolve nos primeiros meses de vida,
momento no qual a mãe ainda está conhecendo as respostas de seu filho e muitas vezes ainda não existe uma rotina, o que dificulta avaliar mudanças de padrão. E isso torna os primeiros meses ainda mais difíceis. Coloco para vocês alguns sintomas e alterações de comportamento que podem indicar a APLV. Importante lembrar que não é necessário que o bebê apresente todos eles e também é importante saber que estes sintomas podem mudar ao longo das semanas. Por isso a importância de estar atenta e comunicar tudo ao pediatra.
Gerais: Baixo ganho de peso, crescimento e desenvolvimento Anafilaxia Síndrome da enterocolite causada por proteína alimentar (choque com acidose metabólica grave, vômitos, diarreia). Gastrointestinais: Dificuldade para engolir Dificuldade de digestão Chorar nas mamadas Falta de apetite, recusa alimentar Saciedade com pouca quantidade de alimento. Regurgitação (golfos) frequente Vômitos Cólicas intensas Diarreia com ou sem perda de proteínas, sangue ou muco Intestino preso Sangue nas fezes Assadura na região anal Respiratórios: Coriza, obstrução nasal, chiado, respiração difícil e tosse (todos não associados a infecções) Cutâneos/ pele: Urticária (placas vermelhas na pele), sem relato de infecção, ingestão de medicamentos, ou outras causas. Eczema atópico ou dermatite atópica (ressecamento e descamação da pele, com ou sem a presença de feridas ou secreção) Coceira na pele Angioedema
Foto: GermanoRocks.com
Inchaço de lábios e/ou pálpebras
Muitas vezes é necessário consultar com um gastropediatra para confirmar o diagnóstico. O contato precoce com leite de vaca/fórmula infantil e a genética são as possíveis causas mais comuns da APLV. O tratamento consiste basicamente em retirar 100% o contato com as proteínas do leite de vaca. Caso o bebê esteja sendo amamentado, a amamentação não deve ser suspensa. Neste caso a mãe deve fazer uma dieta de exclusão de tudo que tenha leite, proteína de leite, soro de leite e traços de leite! É importante ter o acompanhamento nutricional nesta fase de um médico nutrólogo e de um nutricionista para evitar déficits nutricionais tanto para a mãe quanto para o filho. Se o bebê estiver tomando mamadeira, a fórmula infantil deve ser substituída por uma de aminoácidos hidrolisados. O SUS fornece esta fórmula mediante alguns trâmites burocráticos. Esse tipo de fórmula é bem cara. Leva algum tempo após iniciar a dieta de exclusão para ter melhora dos sintomas. Geralmente a APLV se resolve sozinha, conforme o sistema imunológico e gastrointestinal se fortalece. Isso começa a ocorrer a partir do 1o ano, mas pode se estender até 3 anos. E a reintrodução da proteína do leite irá ocorrer de forma gradual sempre com o acompanhamento médico, uma vez que este tipo de alergia pode levar a anafilaxia.
Dra Vivian Campos Tel: (47) 3433-9920 (19) 3213-3863 Site: www.verdadeirasaude.com.br
1 a 5 anos
Feliz 1º
aniversário!
Ele já começou a engatinhar, balbuciou as primeiras palavras ou tentativas delas, desenvolveu muitas funções motoras, é capaz de reconhecer as pessoas mais próximas pela voz, já tem um bom punhado de cabelos, alguns deles começaram a se arriscar nos primeiros passos e agora estão completando seu primeiro aniversário. Não há dúvidas de que não faltam motivos para se celebrar o primeiro ano da vida de um filho. Quando se fala em planejamento de aniversário infantil, o que não falta são opções diversificadas de artigos comemorativos e serviços diferenciados para tornar a festa do seu filho conforme o imaginado. Segundo o tecnólogo em Gestão de Eventos, Dionatan Vidal, a festa de um ano é normalmente mais elaborada do que as demais, pois é a primeira oportunidade em que os pais têm para oferecer 46
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Depois do nascimento, a comemoração mais esperada e importante na vida de um bebê é a festa do primeiro aninho. por Tábata Kadur fotos Banco de Imagem
uma comemoração especial à vida dos filhos. “Nesta data se comemora a existência de uma vida muito esperada, cada detalhe deve ser pensando desde a decoração até as lembrancinhas. Informações ricas em detalhes deixam a festa ainda mais bela”, explica o profissional. Independente do orçamento disponível para realizar a festa, seja ela em casa, no salão de festas ou num exclusivo espaço infantil, as novas tendências minimalistas, mas sofisticadas e divertidas ou também personalizadas podem se encaixar em inúmeras propostas. Conforme afirma Dionatan Vidal, “existem vários tipos de decoração para o primeiro aninho, os mais comuns utilizam-se apenas duas cores bases, como marrom com rosa ou marrom e azul, por exemplo. Que podem ser combinados com um mobiliário com elementos rústicos ou estilo provençal”.
Nos últimos anos o jeito de fazer festas se modificou, principalmente tratando-se das festas infantis. Quanto mais personalizadas, mais encantam os convidados, o que torna a decoração algo já esperado. Com cenários cada vez mais elaborados, outra grande tendência são festas com projetos únicos. Através de inovações em temas clássicos, como personagens e princesas, ou explorando temáticas inusitadas como o safari ou o circo, e também os artigos com papelaria personalizada, as opções não tem fim. Para os aniversários com personagens como temática, em 2015 alguns queridinhos das crianças têm sido os mais escolhidos. “Dentre a variedade de temas disponível no mercado, a Peppa Pig, a Galinha Pintadinha e a princesa Elsa de Frozen, junto com Os Vingadores e o Mickey Mouse foram os preferidos para as festinhas”, conta Dionatan. Com o tema escolhido começa o planejamento da festa, organizando os detalhes do convite, até a finalização, com as tão esperadas lembrancinhas.
A sugestão do profissional é de sempre buscar orientação e procurar os profissionais com bastante antecedência. “Em muitos casos é necessário fazer contatos com no mínimo 6 meses de antecedência, para realizar o evento e para que não falte nada, como: fotógrafo, local, decoração, convites, comes e bebes, bolo, lembrancinhas e animação infantil”, alerta o especialista em eventos. Programe-se, inspire-se e deixe que a criatividade seja a protagonista desta festa tão marcante. Depois do primeiro aninho, os outros passarão voando.
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coluna saúde
A TECNOLOGIA a serviço da audição A novidade que apresentaremos nesta edição refere-se à tecnologia Wireless, recurso que possibilita a conexão sem fio entre dispositivos eletrônicos. fotos Banco de Imagem
Você sabe como é desafiador compreender os sons da fala quando estamos em um ambiente com muitos ruídos como restaurantes, festas, bares com música alta etc. Se o esforço para ouvir e entender a conversa nesses ambientes já é difícil para quem escuta bem, imagine para quem tem alguma dificuldade auditiva. Para resolver essa questão uma empresa Suíça (Phonak) desenvolveu um pequeno aparelho parecido com uma caneta (Roger Pen) que se comunica com um minúsculo receptor ou com o aparelho auditivo. Esse pequeno aparelho possui três microfones que classifica o tipo de som e seleciona o mais adequado para compreender a fala. A conectividade permite ainda que este som seja transferido por meio de Bluetooth para telefones, computadores e outros equipamentos multimídia como aparelhos de TV, GPS, MP3, vídeo games, e podem ser usados em restaurantes, shoppings, estações de metrô, avenidas, na prática de esportes, e em uma série de outras atividades.
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Uma pesquisa recente mostrou que com o sistema Roger a compreensão da fala em ambientes ruidosos melhora em até 54% quando comparado a outros dispositivos. Imagine o beneficio de ouvir um som tão claro e confortável em situações com ruído e à distância. Se você tem dúvidas sobre o assunto e quer continuar conversando comigo, entre em contato por meio das redes sociais. Uma boa semana a todos, até a próxima! Dr. Nildo Manoel Duarte Fonoaudiólogo CRFa 8710-SC Responsável Técnico Especialista em Audiologia Clínica digsom.com.br Fb.com/digsom nildo@digsom.com.br
DUO MODA
1 a 5 anos
O poder do
NÃO
Talvez a tarefa mais árdua na educação dos filhos seja impor limites. Você que é pai ou mãe sabe muito bem do que estou falando. Como é difícil dizer “não” às nossas crianças. Muitas vezes dói até mais na gente do que neles. Mas educadores afirmam: o “não” é muito mais necessário do que a gente imagina. Ele uma é das principais ferramentas para preparar os pequenos para as adversidades da vida, impondo regras, valores e formando a moral de nossos filhos. por Windson Prado fotos Banco de Imagem + Arte
Sabe quando a gente precisa fazer aquela poda nas árvores do pomar, para que elas possam crescerem, se desenvolverem, darem flores e bons frutos? Bom, é assim que muito profissionais comparam o poder do advérbio “não”. O processo pode ser doloroso, mas é indispensável para a formação das árvores e de nossas crianças. Para muitos psicólogos e educadores a pedagogia do não é fundamental no processo de criação de nossos filhos. A psicóloga, Adriana Cargnin, especialista em terapia familiar, defende que o “não” é um dos maiores e mais preciosos presentes que os pais podem dar a seus filhos. Para ela as crianças precisam ser treinadas desde cedo para saber lidar com as frustrações e adversidades do dia-a-dia. “Este treinamento começa desde pequeno, quando os pais
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impõem limites e decidem o que a criança pode ou não pode ter ou fazer”, afirma. A especialista afirma que é preciso que os pais entendam que o “não” é uma forma de amar e que ele significa proteção, e limites. “Viemos de um tempo em que o autoritarismo de nossos pais era muito agressivo. Nossa geração decidiu se libertar, mas acabou perdendo o equilíbrio. Hoje muito pais julgam o “não” como algo ruim. Muitas vezes quando precisam dizer não aos filhos eles acabam se sentindo culpados, principalmente quando as crianças os rebatem com birras ou frases do tipo: ‘você não me ama”, cita. “É esta culpa que, muitas vezes, tornam os pais permissivos. Isso traz consequências negativas para o desenvolvimento da criança, lá na frente, na escola, nos futuros empregos e nos relacionamentos”, completa.
O “não” deve existir o mais cedo possível Segundo a psicóloga Adriana Cargnin os limites e as regras devem ser repassadas aos filhos quando eles ainda são bebês. Quando são pequenos, é através da natureza que se estabelecem as regras (como a hora de dormir, comer e brincar), e também a proteção (limites de proteção como tomadas, onde engatinhar, não bater). “À medida em que as crianças vão crescendo é a razão que vai impondo as regras. Se os pais não estabelecem limites para os filhos quando pequenos, não conseguirão fazer isso quando eles chegam a adolescência. Se deixarmos a criança estabelecer o que deve ou não fazer, com o que brincar, seus horários, ela pensará que seu território é ilimitado. Quando se perde isso na primeira infância, é preciso trabalhar arduamente para tentar recuperar esta relação posteriormente”, acrescenta. Outra questão importante neste processo é, segundo Adriana, que os pais saibam a força e a
importância do diálogo para a formação de seus filhos. “Se o “não” é importante o diálogo é imprescindível. Porque tudo que entendemos, aceitamos melhor. Para uma criança não basta somente falar que não pode se pendurar da janela do prédio, pois ela não entende ainda o perigo, então, é necessário que o responsável explique o que pode acontecer se ela se pendurar na janela. Mas sempre numa linguagem em que a criança possa entender”, pontua.
Cuidado: Não é não, sim é sim, talvez é talvez
Sabe aquele não que com a insistência acaba se transforando em um sim? Se isso acontece com você, os educadores recomendam cuidado. ‘“não” deve ser sempre um “ não”, o “sim” um “sim” e o “talvez” um “talvez”. Os três separadamente educam, os três juntos confundem e abrem brechas para manipulações. Por isso, que o diálogo se torna imprescindível na educação de nossas crianças. E lembre-se: o equilíbrio e o dialogo ainda são a melhor forma de educar”, finaliza. revistaduo.com.br
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1 a 5 anos
As diferentes formas de
EDUCAR
Se você é pai, mãe, ou responsável por uma criança, já deve ter parado para pensar qual é o melhor momento de colocarmos os pequenos na escola. Mas você já se perguntou: que tipo de educação escolher para seu filho? por Windson Prado fotos Banco de imagem
Levar a criança para escola pode ser bem mais do que garantir que ela fique em um lugar seguro, enquanto os pais ou responsáveis estão trabalhando, e mais ainda do que ensinar o bê-á-bá. Como disse o educador, pedagogo e filósofo brasileiro Paulo Freire, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Neste sentido vem surgindo novos tipos de escolas que oferecem formas diferentes não só de educar, mas de preparar seus filhos para a vida. A Revista Duo foi conhecer algumas delas, confira!
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1 a 5 anos Atenção na hora da matrícula, que tipo de escola escolher para meu filho? Construtivismo, Montessori, Waldorf e tantos outros termos que, para muita gente são apenas nomes difíceis, são importantes na hora de escolher a escola onde matricular os filhos. Eles indicam qual é a linha pedagógica que é aplicada pela instituição e isso reflete diretamente em como e o que seu filho vai aprender.
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O compromisso das escolas é com a cultura, os problemas sociais pertencem à sociedade.
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Um primeiro passo é entender a diferenciação entre alguns destes termos e se o método valoriza uma linha educacional mais conservadora ou liberal e qual destas linhas combina mais com o seu estilo de vida e seu ambiente familiar. O segundo passo é conhecer as propostas de cada teoria e verificar como a instituição as coloca em prática.
Tradicional Talvez este tenha sido o modelo pedagógico em que muitos de nós fomos educados. Ele consiste na preparação do aluno para o vestibular. É uma educação mais conservadora na qual o professor é a figura central. Ele ensina as matérias, cobra a resposta dos alunos e confere o aprendizado por meio de avaliações. O foco está realmente no conteúdo. Para os teóricos que defendem este tipo de ensino, o compromisso da escola é com a cultura, fatores de ordem social pertencem exclusivamente à sociedade. O caminho educacional dos alunos é o mesmo, desde que se esforcem. Assim, os menos capacitados devem lutar para chegar ao nível dos melhores, caso não consigam, devem se contentar com uma escolarização inferior.
Construtivista
Como o próprio nome já sugere, neste tipo de pedagogia, o saber, não é transmitido apenas pelo professor. O conhecimento não é tido com um processo acabado e pronto. Este processo de aprendizado é construído pelos alunos e professores, pela de troca de experiências. O estudante constrói o conhecimento por meio da formulação de hipóteses e da resolução de problemas. O objetivo do construtivismo é que o aluno adquira autonomia. A ênfase está no aspecto cognitivo. Esta linha educacional é inspirada nas ideias de um dos mais importantes pesquisadores de educação e pedagogia, o suíço Jean Piaget (1896- 1980) que acreditava no potencial da criança, no que ela traz em si enquanto herança de sua própria ação e de seu comportamento, o poder nela interiorizado de absorver as informações obtidas do mundo exterior e acomodá-las, isto é, alterar sua forma, para que assim ela possa entender a realidade na qual está inserida. Basicamente, o saber é sempre produzido pelo ato de construção, o qual deve sempre ser estimulado no aluno. O método procura instigar a curiosidade, já que o aluno é levado a encontrar as respostas a partir de seus próprios conhecimentos e de sua interação com a realidade e com os colegas. Nele o erro é tido não como um tropeço, mas como um trampolim no caminho da aprendizagem. A teoria também é contrária à rigidez nos procedimentos de ensino, as provas e avaliações padronizadas e a utilização de material didático distante da realidade pessoal do aluno. As disciplinas estão voltadas para a reflexão e autoavaliação, portanto a escola não é considerada rígida. Mais do que uma linha pedagógica, o construtivismo é uma teoria psicológica que busca explicar como se modificam as estratégias de conhecimento do indivíduo no decorrer de sua vida. 62
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O principal objetivo da educação é criar indivíduos capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram. Jean Piaget
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Montessoriana
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A curiosidade é um impulso para aprender”.
A pedagogia Montessoriana foi criada pela educadora italiana Maria Montessori. Ela defendia que no processo de ensino e aprendizado precisamos respeitar as diferenças individuais de cada aluno e que o conhecimento deve ser impulsionado pela curiosidade dos estudantes. Neste método o professor, tanto da Educação Infantil quanto do Ensino Fundamental, se posiciona como observador, interferindo no trabalho da criança apenas quando é solicitado ou percebe alguma dificuldade. Outro diferencial do método é estimular o aprendizado por meio de atividades práticas. Para Montessori a educação, particularmente a do estágio pré-escolar, deve Maria Montessori privilegiar a busca direta e pessoal do aprendizado, pelo manuseio dos objetos e de atividades práticas. Desta forma é possível se desenvolver a esfera motora e a das sensações do aluno, não só em caráter individual, mas também coletivo movimento que estimula o desenvolvimento particular e o social. O método Montessoriano visa a evolução da criança em um aprendizado diligente, no qual cada aluno assume sua obrigação de responder pelos próprios atos no processo pedagógico. O saber não é infligido compulsoriamente ao aprendiz, mas sim construído por ele com o apoio de livros e objetos didáticos, singelos e sedutores, que incitam os aspectos sensórios, motores, racionais e intelectuais do estudante.
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“A nossa mais elevada tarefa deve ser a de formar seres humanos livres que sejam capazes de, por si mesmos, encontrar propósito e direção para suas vidas.” Rudolf Steiner
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Waldorf Esta pedagogia educacional surgiu na Alemanha em 1919 e tem suas bases na antroposofia - palavra de origem grega que significa “sabedoria humana”. Este sistema de ensino preza pelo contato com a natureza e o grupo. Seu currículo é vivo, dinâmico e integrado, assim como sua preocupação com o desenvolvimento global dos alunos, suas diferenças individuais e a ênfase em descobrir suas capacidades e potencial respeitando cada etapa de desenvolvimento da criança. Esse currículo é desenvolvido tendo em vista a evolução física, emocional e espiritual do ser humano. A principal meta de uma Escola Waldorf está em formar seres humanos capazes de, por eles próprios, dar sentido e direção às suas vidas, desenvolver na criança “cabeça, coração e mãos” através de um currículo que balanceia as atividades escolares. Este currículo insere música, artes além de matérias como jardinagem, técnicas agrícolas e horticultura. Através dessa metodologia, os professores buscam despertar o gosto pelo aprendizado, fazendo deste uma atividade não competitiva. É ministrado na escola o mesmo currículo (português, matemática, ciências...), mas de acordo com os objetivos da Educação Waldorf, os alunos terão acesso também a matérias como astronomia, zoologia, botânica, euritmia, música, trabalhos manuais, artesanato, agrimensura, astronomia de posição, filosofia, artes plásticas e cênicas, assim como línguas estrangeiras. O ensino teórico é sempre acompanhado pelo prático, com grande enfoque nas atividades corpóreas (ação), artísticas e artesanais, de acordo com a idade dos estudantes. Outra característica interessante é o cultivo das atividades do pensar, que inicia-se com o exercício da imaginação, do conhecimento dos contos, lendas e mitos, até gradativamente atingir-se o desenvolvimento do pensamento mais abstrato, teórico e rigorosamente formal.
Fontes: Info Escola, Biblioteca Virtual da Antroposofia revistaduo.com.br
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aNÚNCIO MACHADO
Duo personal
Musculação na infância fotos Banco de Imagem
Você já deve ter ouvido alguém falar para um jovem ou uma criança, que não deve começar na musculação muito cedo pois prejudica o crescimento, não é mesmo? Pois muito se discute sobre qual é o momento certo para começar a praticar musculação. Mas garantimos para você que essa história, que a musculação prejudica o crescimento é um mito. A fase de crescimento pode ser prejudicada pelo excesso de peso, impacto, atividades de alta intensidade, etc... Então por que deixar uma criança ou um jovem jogar futebol, voleibol, basquetebol ou qualquer outra modalidade e não praticar musculação? Entendemos que até o final da adolescência, é muito difícil um jovem aderir á pratica de musculação por não ter os mesmos resultados que um adulto, devido a fase de crescimento, em que o corpo não está completamente desenvolvido para receber uma carga mais alta de treinamento. Mas a musculação, bem orientada por profissionais, promove muitos benefícios para as crianças e os adolescentes como: Controla o peso – nesta fase se come de tudo, principalmente doces e alimentos calóricos, a musculação aumenta muito o gasto de energia para recuperar os músculos que ajuda a controlar o peso. Corrige a postura – por ficar muito tempo sentado devido a rotina escolar cria vícios posturais que podem até se tornar um problema ortopédico no futuro, neste
caso a musculação pode ser direcionada para fortalecer os músculos posturais. Fortalece os músculos – a prática de outras modalidades esportivas como futebol, voleibol, basquetebol, etc... pode gerar algum tipo de lesão articular ou muscular devido ao impacto ou contato corporal, então a musculação pode fortalecer isoladamente os músculos sem impacto nenhum. Auxilia no crescimento – ao contrário do que se pensa a musculação ajuda na liberação de GH (hormônio do crescimento) e aumenta a absorção de cálcio que aumenta a densidade dos ossos. Diminui as chances de ser um adulto obeso - A prática de musculação pode se tornar uma constante na vida das pessoas, pois é uma prática individual de atividade física que não precisa de hora certa para praticar. Então, praticar musculação e diversas atividades físicas pode se tornar um hábito saudável que vai da infância até sua vida de adulto.
Paulo Dondé e Cristiano Pitz Envie suas dúvidas e sugestões para duopersonal@fitmaissaude.com.br e inicie um vida com mais qualidade.
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1 a 5 anos
Pequenos
atletas
Incentivar as crianças a seguir hábitos saudáveis e praticar exercícios físicos desde cedo ajuda a evitar doenças, a obesidade e o sedentarismo fazendo com que elas tenham uma qualidade de vida melhor, principalmente quando atingirem a fase adulta. Mas é preciso muito cuidado, pois as atividades físicas para os pequenos precisam ser uma diversão e não uma obrigação e cabe aos pais estarem atentos para não sobrecarregar os filhos. O ideal é buscar exercícios adequados para cada fase da criança respeitando o estágio de desenvolvimento neuropsicomotor da criança de acordo com sua faixa etária. Até completar o primeiro ano de vida, é indicado que as atividades básicas sejam caminhar e nadar. Para o pediatra Marcus Vinicius Josino, a atividade física infantil não deve ser de cunho competitivo. O início lúdico com atos simples como andar, correr, brincar de bola, escalar, devem ser incentivados. Jogos com base em resultados, apenas após os cinco anos de idade.
Praticar exercícios físicos desde pequeno é muito importante para o desenvolvimento das crianças, pois contribui tanto com a saúde física, social e biológica. por Márcia Campos fotos Banco de Imagem Arquivo Pessoal
Atividades mais indicadas de acordo com a faixa etária: • Até 1 ano: Estimular a criança com sons e gesticulações, bater palmas, esconder-se atrás de um pano, colocar objetos mais espalhados para que os alcance, incentivar a imitar gestos em músicas. Até completar o primeiro ano de vida, é indicado que as atividades básicas sejam caminhar e nadar. A natação para bebês é um dos esportes mais indicados, uma vez que ajuda a trabalhar o sistema respiratório e a melhorar o desenvolvimento motor, o equilíbrio e a postura. Segundo o pediatra uma das atividades mais completas e que envolve todos os grupos etários é a natação. “Além de estimular o desenvolvimento motor, a respiração e o vínculo afetivo com os pais”. • Entre 1 a 3 anos: Incentivar a participar das brincadeiras, como teatros com bonecos, dançar junto com as músicas. • Entre 3 a 5 anos: Brincadeiras ao ar livre, para correr, pular, chutar bola livremente, brincar de pega-pega ou esconde-esconde. Pode-se iniciar aos cinco anos com brincadeiras com poucos desafios, como amarelinha, passa-anel, ou corrida com sacos.
Seu pimpolho vai adorar essas atividades Esportes com bola: Desde bebê o convívio com bolas, principalmente para os meninos, já se inicia no berço. Coloridas e fofinhas elas são um são um ótimo brinquedo, que deve ser oferecido também às meninas. Chutar a bola é um bom exercício para a coordenação motora e para o equilíbrio: a criança vai precisar se apoiar em um pé só e colocar a força no outro. Outra brincadeira que é positiva por desenvolver a coordenação mão-olho é simplesmente jogar uma bola (leve) para a criança tentar pegar. Natação: Crianças de até três anos não vão aprender a nadar propriamente, muito menos competir, mas podem fazer aulas de natação desde muito pequenas (três ou quatro meses), com o objetivo de se familiarizar com a água e de saber boiar ou se locomover até a borda em caso de acidente. A companhia de um dos pais na água favorece a ligação afetiva. Ginástica e artes marciais: Embora até os três anos ainda não seja possível ensinar movimentos muito complexos sem tirar a diversão da atividade, a criança pode se familiarizar com os conceitos, o ambiente, os movimentos e os uniformes que marcam essas modalidades esportivas. Oferecer ao seu filho uma superfície agradável como um tatame permite que ele experimente movimentos como cambalhotas (a partir de por volta de um ano e meio) e aprenda a cair no chão sem se assustar. Para os ensinamentos mais precisos e para a disciplina típica desses esportes, os especialistas recomendam esperar até os seis anos. Atletismo: Que criança não gosta de correr e pular? O aprendizado é quase automático. Para incentivar um pouco mais, você pode mostrar à criança como é uma pista de atletismo, mostrar competições de salto na televisão e até levá-la para eventos ligados ao atletismo, mas sem nenhuma expectativa de desempenho até os 3 anos. O melhor incentivo é muita brincadeira, como a de pega-pega, e um bom esforço dos pais para levar a criança a lugares onde haja muito espaço. Marcus Vinicius Josino Pediatra
Mas se você não tem tempo ou não pode matricular a criança em aulas especializadas lembre-se de que brincadeiras livres no parque, na pracinha ou no pátio da escola também desenvolvem a coordenação motora, o equilíbrio e as noções de criar e seguir regras, solucionar conflitos e estabelecer noções de limites, em especial quando praticadas com outras crianças, o que incentiva também a socialização.
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Quando Levar a criança ao Ortodontista? Não é preciso esperar os dentes permanentes crescerem para fazer a primeira visita ao ortodontista. Quanto mais cedo os pais levarem a criança ao consultório, mais fácil será o tratamento para a correção, em caso de necessidade. fotos Banco de Imagem
Segundo a Dra. Larissa Ruas é recomendado que todas as crianças façam a primeira visita ortodôntica até os sete anos de idade, pois nesta fase, aparecem os primeiros molares permanentes, dentes importantes na definição de um padrão de mordida. A Dra. Larissa orienta que os pais, para evitar maiores problemas, fiquem atentos a alguns itens importantes como 68
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a criança mastigando torto, com menos dentes que o ideal (as crianças devem ter 20 dentes na boca), com alguma parte da arcada se sobrepondo à outra, com ausência de espaço entre os dentes na primeira dentição (decídua) e com grande diferença entre a arcada dentária superior a frente da inferior (Padrão Classe II) ou o contrário com à inferior a frente da superior (Padrão Classe III).
A Dra. Larissa lista alguns problemas ortodônticos mais comuns: • Mordida aberta: mais frequente em crianças que prolongam o uso de chupetas, chupar o dedo e mamadeiras;
• Sobremordida e Transpasse Alterado: quando os dentes de cima cobrem os de baixo por mais de 2 milímetros
• Mordida Cruzada: quando os dentes de baixo cobrem os dentes de cima
• Falta de espaço, pois os dentes permanentes podem ter o dobro do tamanho dos de leite e acabam precisando de mais espaço.
É muito importante que os pais fiquem atentos e identifique os possíveis problemas o quanto antes, para que o procedimento seja menos complexo e demorado. E importante fazer o acompanhamento com um profissional especializado com conhecimento em Ortodontia e Ortopedia Facial.
Dra. Larissa Clementino da Rocha Ruas Ortodontista Responsável pela Orto&Odonto
Orto&Odonto Rua Alexandre Dohler, 66 – Centro – Joinville Fones: (47) 3026-1500 / 9653-6418 www.ortoeodonto.com.br CRO-SC-1542
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1 a 5 anos
Investindo no futuro das crianças Crianças que são estimuladas desde os primeiros anos da infância a falarem outra língua têm grandes chances de tomarem gosto pelo aprendizado e se tornarem adultos mais seguros e confiantes. por Tabata Kadur fotos Banco de Imagem
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A palavra de ordem é o estímulo. Sabe-se que crianças que convivem em ambientes interativos e fazem atividades extracurriculares tendem a se desenvolver mais rápido. O cérebro da criança é uma esponja, e ao contrário do que se pensa não há problema algum em introduzir uma segunda língua na rotina de crianças que estão em fase de alfabetização. A professora e orientadora pedagógica Bábara Rudolfo Domingues, da escola de idiomas Yázigi de Joinville, conta um pouco sobre o processo de ensino e aprendizagem da língua estrangeira para crianças a partir dos seis anos.
Revista DUO - Qual é a importância de estimular a criança a fazer aulas de línguas estrangeiras logo nos primeiros anos da infância? Prof. Bárbara - Tudo aquilo que a criança é estimulada às vezes não tem um resultado imediato, mas vai aflorar lá na frente. Vale a pena começar cedo. Com relação à idade, vai muito de cada criança, que tem um desenvolvimento só seu. O Yázigi oferece cursos a partir dos três anos, e aqui na escola temos estrutura para atender os mais velhos a partir dos seis, quando a criança já tem noção do que é estar em sala de aula. O objetivo é não empurrar a língua, a criança precisa ser envolvida numa atividade. Dessa forma, a proposta é envolver, brincar, contar histórias e trabalhar com jogos. DUO - Qual é a melhor idade para inserir a criança neste tipo de atividade extracurricular? Prof. Bárbara - Na minha opinião, acredito que a partir dos cinco ou seis anos é ótimo. A criança já tem um pouco mais de percepção de mundo, ela já é independente e consegue perceber muitas coisas. Nessa idade eles já gostam de se expor, então ter algo diferente na rotina é positivo. É possível trabalhar melhor a questão do interesse e perceber um resultado muito maior nesta idade porque há muito mais troca do aluno com o professor. Antes dos seis anos, aprender uma segunda língua talvez não seja prioridade, outras atividades podem ser pensadas nessa idade. Agora com cinco ou seis anos a criança já tem autonomia e uma segunda língua é muito importante. DUO – A introdução de uma segunda língua pode interferir no aprendizado da língua materna? Prof. Bárbara - Essa preocupação por parte dos pais existe, mas é importante observar a rotina da criança. Por exemplo, a criança que frequente a escola em período integral,
ela já está com atividades e já é sobrecarregada, já é estimulado o suficiente. Os pais precisam ter a percepção se o filho gosta de ir às aulas de inglês, se ele gosta das atividades que são propostas. É preciso entender o comportamento da criança e fazer tentativas de estimulá-la, de desenvolver o interesse pelo aprendizado de outra língua. É fundamental observar o perfil dela. Que tipo de brincadeira ela gosta? Gosta de correr, se movimentar, ou prefere ver TV, ficar em casa? Dependendo do perfil, a criança não está preparada a ficar na sala de aula. Cada criança tem um tempo diferente. A aula de inglês precisa ter um propósito, e não pode ser só um passatempo. Também não pode ser com pressão. Os pais devem buscar escolas que tenham metodologias de ensino que se adéquem ao perfil dos filhos. Existem escolas que trabalham com atividades de escrita e tarefas, outras propõe atividades próprias para crianças agitadas com contação de histórias, aulas ao ar livre e trabalhos manuais. DUO - Quais são os recursos utilizados pela escola para tornar os cursos de inglês interativos e interessantes para as crianças? Prof. Bárbara - O professor precisa conhecer o aluno. Qual é a sua faixa etária, o que ele já sabe, quais habilidades ele já domina - habilidade motora e linguística-, se é estimulado em casa, para então poder montar as aulas. Trabalhar com crianças é um desafio, mas é sempre gratificante porque eles são muito receptivos, diferentemente do adulto que já vem com certa resistência. Aprender uma língua é uma convenção, tem que ser funcional. A partir dos seis anos conseguimos ver um resultado magnífico com as crianças, porque eles gostam de ser o centro das atenções. Dentro da sala de aula eles se caracterizam, são outras pessoas, trabalhamos com a questão da fantasia. Por exemplo, propomos que eles sejam super-heróis, então o que um super-herói faz? Quais são as habilidades dele? Ali vamos inserindo o inglês. revistaduo.com.br
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16 a 510anos anos DUO - Quais são as atividades didáticas realizadas durante as aulas? Prof. Bárbara - Usamos caça ao tesouro, contação de histórias, onde eles conseguem entender o contexto mesmo que não consigam usar a língua na sua totalidade, eles conseguem identificar as palavras, e esse é o primeiro passo. Na fase dos seis a sete anos a gente trabalha a percepção da língua. Ampliamos o vocabulário em relação ao contexto deles, à escola, à casa, aos brinquedos. Uma das atividades é criar um boneco com material reciclável. Eles participam e os pais também. Os pais acompanham e estimulam as crianças em casa. A partir do momento em que a criança consegue contar e recontar alguma coisa, é porque ela entendeu. Além da parte de linguagem, conseguimos desenvolver a parte motora fina da criança. Às vezes com seis anos a criança ainda não sabe manusear uma tesoura, por exemplo. Dentro da sala de aula, por termos mais contato com a criança, em turmas pequenas, podemos desenvolver esse lado também. Eles têm interação com o amiguinho e conseguem se ajudar. DUO - Como o professor participa das atividades lúdicas neste contexto? Prof. Bárbara - As crianças precisam ser envolvidas em mais uma brincadeira, e nessa brincadeira eles tem um código. O professor precisa se envolver, precisa se caracterizar, precisa sentar no chão e participar. A motivação do aluno será medida pela motivação do professor. É difícil encontrar pessoas que além do domínio da língua tenham a didática e abordagem para trabalhar com crianças. Se eles se identificam com o professor eles querem falar como ele, querem gostar das músicas que o professor gosta etc. Dessa forma, o professor tem um papel fundamental dentro da sala de aula no ensino de línguas. DUO - Qual é o papel dos pais para consolidar o conteúdo visto em sala de aula? Prof. Bárbara - Se a criança é estimulada em casa, com um retorno dos pais quanto às aulas é fantástico. Eles precisam entender que a criança tem um momento para aprender, e às vezes esse resultado vai vir espontaneamente, mas se eles forçarem a criança a falar pode ser pior. DUO - Além dos aspectos pedagógicos, quais aspectos sociais interferem no desenvolvimento da criança que frequenta aulas extracurriculares? Prof. Bárbara - Nessa faixa etária, fazendo um curso de inglês, que é uma atividade extracurricular, ela permite que a
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criança converse mais com os colegas, e conversem sobre temas diferentes que são observados no cotidiano. Às vezes dentro da sala de aula, é possível ver que famílias têm configurações diferentes, e discutimos isso em inglês. Naturalmente a criança passa a entender que as pessoas são diferentes. Com essa idade, não nos preocupamos tanto com o resultado da língua. Temos que preparar a criança para buscar esse conhecimento. São pequenas conquistas: ele conseguiu entender, fazer uma pergunta, se comunicar com o personagem do fantoche. Isso traz confiança ao aluno e depois os resultados vão refletir lá na frente. Quanto mais a cedo a criança começa, mais fácil será seu processo de aprendizagem. Ela estará acostumada, porque o processo foi natural e já faz parte do dia a dia dela.
Diferencial Yázigi A orientadora pedagógica explica que os pais começam a pensar no inglês como ferramenta para o futuro dos filhos por volta dos 10 ou 12 anos. “Nesta fase os pais começam a buscar alguma coisa paralela à escola regular. Com essa idade ainda conseguimos trabalhar o fator interesse. Os alunos que estudam no Yázigi tendem a permanecer na escola até a fase do vestibular, por volta dos 18 anos”, comenta Bárbara. Com essa idade os adolescentes já estão prontos, tem uma boa fluência e a língua está consolidada. A professora Bárbara afirma que o grande diferencial da escola é a busca constante por manter o aluno interessado, e sua metodologia. “Preparamos os nossos alunos para se comunicarem. O objetivo não é aprender a língua pela língua e sim que o aprendizado seja funcional”, conclui.
Você que cuida do seu futuro, já é um Cidadão do Mundo.
YÁZIGI JOINVILLE
(47) 3801-2150 RUA HENRIQUE MEYER, 189 - CENTRO
MÚSICA
Meu primeiro
dó, ré, mi
A música, responsável por embalar cantigas de ninar, brincadeiras e atividades infantis, tem também sua função mais nobre. Auxiliar no desenvolvimento motor, na audição e na fala, a musicalização infantil é um universo a ser explorado ainda no início da vida de uma criança. por Tabata Kadur fotos Banco de Imagem
Muito mais que aprender a reconhecer melodias e a introduzir crianças ao mundo dos instrumentos, a disciplina de musicalização pode oferecer ao aluno desde bem cedo a possibilidade de socializar com outras crianças, auxiliar no desenvolvimento da fala e na alfabetização, na memória e no raciocínio lógico e ainda estimular a concentração. A professora de teclado, piano e teoria musical, Thaline Hoenicke, que há 11 anos repassa seus conhecimentos para crianças, explica que a música pode ajudar o bebê até mesmo antes de nascer. “A música ainda na gestação, traz tranquilidade para a mãe e para o bebê, e estimula na criança a sensibilidade a ritmos e sons. A audição é um dos primeiros sentidos que a criança pode experimentar, e é muito importante estimulá-la desde cedo”. Segundo Thaline, a musicalização infantil é um conjunto de atividades voltadas a ajudar no desenvolvimento da criança, instigando todos os sentidos. As aulas acontecem em grupos e a parte teórica é ensinada por meio de jogos e atividades lúdicas, fazendo com que a criança aprenda brincando. Para estimular a prática rítmica utilizam-se instrumentos de percussão, assim como o xilofone e a flauta doce para introduzir as crianças à melodia e posteriormente escolher um instrumento mais complexo para aprender a tocar. As aulas de musicalização permitem que os alunos ouçam música, cantem, toquem e desenvolvam sua criatividade através das atividades propostas. A surpresa é que mesmo bebês podem iniciar às aulas. “Trabalhamos com crianças a partir de oito meses de idade, e as aulas são acompanhadas por um adulto responsável, até que a criança tenha independência suficiente para as atividades sem acompanhamento. Aos oito 74
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meses a criança já consegue ficar sentada sozinha, interagir bem com outros alunos e pegar objetos com mais firmeza, possibilitando que as atividades sejam desenvolvidas conforme a capacidade de cada faixa etária”, explica a professora. Após o processo de musicalização, o aluno pode se direcionar também a outras disciplinas de música por volta dos cinco anos. A criança que cresce em contato com a música aprende a conviver melhor com a sociedade, pois estabelece uma comunicação mais harmoniosa. A música que tem o poder de encantar todas as idades, ajuda as crianças a se sentirem mais seguras emocionalmente, confiantes, além de sentirem-se compreendidas ao compartilhar canções, e momentos onde os primeiros “lá,lá,lás” e “dó, ré, mis” jamais serão esquecidos.
LEITURA
feliz
Criança é criança que
lê
Estimular a criança a ler desde os primeiros anos de ensino é fundamental para o desenvolvimento da imaginação e capacidade de assimilação. por Ana Paula Padilha fotos Maria Helena Viera
Estimular a imaginação, aguçar a curiosidade e ajudar no desenvolvimento da linguagem na fase infantil, tanto escrita quanto oral são atributos da rotina de leitura. As histórias também podem minimizar aspectos da solidão porque ampliam várias conexões cerebrais que despertam hormônios do prazer e do relaxamento, o que se aproxima muito da meditação. Mas para isso, as atividades de leitura devem ocorrer desde os primeiros dias de aula, mesmo com crianças que ainda não conhecem nenhuma letra, estimulando que por meio da visão e da audição, elas realizam a leitura de ilustrações. Nessa fase inicial, em contato com os livros, elas aprendem a manuseá-los, a reconhecer suas formas, a perceber a diagramação e iniciam suas experiências com os modos de composição textual. A palavra dita tem esse poder mágico de fazer a criança criar imagens mentais, conforme comenta o contador de histórias, Humberto Soares, contador de histórias há 10 anos e participante do Grupo de Arte Pequeninus. “Como na nossa vida existem diversas tipos de leituras tanto com palavras quanto com imagens, acredito que se a criança começar a ler cedo vai ser mais criativa quando adulta, sem dúvida. E falo isso principalmente de livros de imagens que não contém palavras, 76
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onde a criança tem que imaginar uma conexão, seguir uma narrativa e criar um roteiro de palavras que não estão no livro, através de imagens.” A literatura possibilita uma formação rica em aspectos lúdicos, imaginativos e simbólicos. O desenvolvimento dessa interação, com procedimentos pedagógicos adequados, leva a criança a compreender melhor o texto e seu contexto. Nessa fase, a linguagem é a habilidade que a crianças mais desenvolvem, e a conversa com o adulto favorece esse processo, principalmente quando mediado pela literatura, oferecendo contato com a linguagem escrita. Ler, contar e ouvir histórias são atividades pelas quais a criança pode conhecer diferentes formas de falar, viver, pensar e agir, além de um universo de valores, costumes e comportamentos de sua e de outras culturas situadas em tempos e espaços diversos do seu. Segundo Humberto, os pais podem contar histórias de memória. “Dá pra utilizar elementos para incrementar o conto: um guarda-chuva, um tecido colorido, instrumentos musicais como sinos e chaves, um chapéu ou uma máscara. Isso ajudar a criar o gosto pelo mundo das palavras, da imaginação e dos livros”, orienta.
Humberto Soares
Nos primeiros anos de vida Você tem o costume de ler para o seu filho? Uma pesquisa da Reading is Fundamental (RIF) revelou que os contos de fadas estão ficando cada vez mais abandonados. O levantamento feito com cerca de mil pais, foi feita com o objetivo de levantar os hábitos de leitura em casa. Apenas 33% deles afirmaram ler histórias para os filhos antes de dormir. Já para 50% dos entrevistados, as crianças preferem gastar tempo com TV, tablet e videogame. Mas para Humberto, os livros ainda têm espaço garantido. “Não acredito que os livros físicos vão acabar, pelo contrário, sempre dá vontade de ter um companheiro por aí. Levar o livro para todos os cantos, para ler/ver em qualquer local. Vejo que a tecnologia como ferramenta para divulgação de obras de arte, sempre podem ajudar os livros, principalmente através das redes sociais”, acrescenta Humberto que lançou recentemente o livro-imagem “Cidade da Chuva”.
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leem histórias para os filhos antes de dormir
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crianças preferem gastar tempo com TV, tablet e videogame
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LEITURA
Dicas para introduzir a leitura em crianças com menos de cinco anos • Escolha uma história coerente com a idade e observe a situação que a criança está vivendo. Quanto mais elementos da história ela puder reconhecer em sua própria vida, maior será o interesse pela atividade. • Antes de ler o livro ao seu filho ou contar uma história de memória, leia ou conte primeiro para você mesmo, para que as partes impactantes fiquem bem gravadas e você consiga deixá-las ainda mais emocionante. • Uma narrativa leva ao mundo da imaginação e do sonho, então, nada melhor do que criar um clima antes de começar a leitura. Prepare um espaço para a história, vale um cantinho especial no quarto, a luz
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mais baixa, almofadas no chão. Não esqueça que acessórios como lenços, objetos, brinquedos, podem fazer a diferença. • Dar ritmo à narrativa é um dos mais importantes, afinal, história que é boa mesmo precisa ter ritmo. Se o herói está mais pensativo, fale mais pausadamente e com tom de voz mais baixo. Se ele estiver em um momento mais intenso, uma fala firme e apressada combina bem e vai prender a atenção do seu filho. • Conclua a história com entusiasmo. Lembre-se de que o seu filho precisa sonhar e, por isso, quanto mais mágico for o final, mais realizada a criança ficará.
6 a 10 anos
É hora
de brincar! Por meio da atividade lúdica, a criança conhece e explora o mundo. A brincadeira possibilita a identificação das diversas situações vividas ao longo da vida e ajuda a compreender a vida em sociedade. por Por Ana Paula Padilha fotos Banco de Imagem Arquivo Pessoal
Quando você olha uma criança com os olhos grudados em frente à televisão interagindo com um videogame pode não imaginar que a infância já foi bem mais divertida. Desde as primeiras brincadeiras de correr, como esconde-esconde, tamagotchis, pipas, piões, bolinhas de gude até jogos de cartas e adivinhações. Especialistas em educação afirmam que brincar é importante para a criança porque, além de desenvolver os aspectos físico, mental e emocional, é assim que ela aprende a ser adulta. Cada brincadeira traz um tipo de enriquecimento para a criança. É nesse momento, que os pequenos aprendem a ter autoestima, a lidar com sentimentos como a frustração, o medo e a esperança. Quando se tira da criança o tempo de brincar, se tira também o momento do aprendizado, principalmente trabalha aspectos de competição, saber lidar com a frustração e ser perseverante em suas empreitadas. Ao brincar com outras crianças, ela entende como funciona o mundo, o que são e como funcionam as regras, que a liberdade de um termina onde começa a do outro. Principalmente com os jogos em grupo. Porque no jogo a própria criança se avalia. E ela percebe que a regra pode ser questionada, negociada, mudada, desde que se converse com os coleguinhas e eles também queiram experimentá-la de outra forma. Anne Fonseca, de 32 anos, mãe de dois filhos - Leia de 3 anos e Ben de 5 meses -, ressalta a importância da brincadeira no crescimento dos filhos e conta que tenta, junto com o marido, Rodrigo Stücker, trazer as atividades para dentro da rotina das crianças. “Ambos ainda estão na primeira infância, então a minha principal forma de lidar com a rotina deles é conseguir manter as atividades no fim revistaduo.com.br
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6 a 10 anos de semana, ao menos do sono, alimentação e brincadeiras. A Leia ainda traz alguns deveres de casa uma vez ou outra, mas acabamos também usando das tintas, cartolinas e afins para que ela brinque em casa sem que precisemos estar agitando o tempo todo”, explica. Ficou evidente que a grande maioria dos adultos organiza o tempo dos seus filhos deixando pouco ou nenhum espaço para brincar dentro de sua apertada agenda diária. Além disso, estudos mostram que as crianças menores de três anos brincam aproximadamente de duas a três horas por dia. “Acredito muito nisso também. É durante o brincar que a criança aprende a lidar em sociedade. É dividindo brinquedo, atividades e decisões que elas começam a entender que não existem só as vontades delas e que os outros têm vontades próprias. Vejo isso na minha filha mais velha com frequência. Ela leva os aprendizados da brincadeira pra exemplos de outros momentos do seu dia, como a hora de dormir, de comer e de sair”, exemplifica Anne. Mas a brincadeira tem tempo curto para algumas crianças. Pesquisas indicam que a partir dos nove anos, alguns pais costumam considerar que seus filhos já são
grandes demais para brincar e incentivam o abandono das brincadeiras. Os especialistas criticam este fato e advertem aos pais que brincar não é perda de tempo, pois as crianças precisam desse momento para alcançar um desenvolvimento pleno. “Nem sempre conseguimos fazer isso. Mas, tentamos todos os dias. Dia desses aproveitamos que precisávamos arrumar o quarto deles e chamamos isso de arrumação do “Zoológico da Leia”. Ela ia separando os brinquedos e bichinhos de pelúcia e assim a gente aproveita algo que estaria na rotina para transformar em brincadeira. Nem sempre é fácil, muito pelo contrário, mas faz parte do nosso esforço e senso de oportunidade. Isso faz muita diferença na segurança dela, percebemos no contato com outras crianças da mesma idade que os pais não têm o hábito de brincar”, observa Anne.
As brincadeiras ideais para cada faixa etária Reunimos algumas recomendações de especialistas sobre as brincadeiras mais adequadas para cada fase da criança: • Até os 2 anos Nesta fase, a brincadeira tem que estimular os sentidos. Correr, puxar carrinhos, escalar objetos, jogar com bolinhas de pelúcia são atividades recomendadas. • 3 a 4 anos Começam as brincadeiras de faz de conta. As crianças respondem a brincadeiras de casinha, de trânsito, de escolinha e de outras atividades cotidianas. • 5 a 6 anos Os jogos motores (de movimento) e os de representação (faz de conta) continuam e se aprimoram. Surgem os jogos coletivos, de campo ou de mesa: jogos de tabuleiro, futebol, brincadeiras de roda.
Mãe há quatro anos, Anne se diverte com o marido e os dois filhos.
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• 7 anos acima A criança está apta a participar e se divertir com todos os tipos de jogos aprendidos, mas com graus de dificuldade maiores.
6 a 10 anos
Muito além da
casa vovó
da
Que o cantinho do Nona e da Nona é muito adorável todo mundo sabe, mas que tal da próxima vez mudar os planos e procurar outras formas divertidas de curtir as férias? A Revista Duo separou algumas sugestões para você e seu filho aproveitarem ainda mais estes períodos longe da rotina do dia-a-dia. por Windson Prado fotos Arquivo pessoal
Basta aparecer um feriado prolongado no calendário, um recesso escolar ou as tão esperadas férias para os pais e a garotada se jogarem na casa dos avós. Lá acontece de tudo, tem comida boa, regalias e aqueles afagos gostosos que só nossas vovós e vovôs sabem nos dar. Que o cantinho do Nono
e da Nona é realmente adorável todo mundo sabe, mas que tal da próxima vez mudar os planos e buscar outras formas divertidas de curtir as horas longe da escola? A Revista Duo separou algumas sugestões para você e seu filho aproveitarem ainda mais estes períodos longe da rotina do dia-a-dia.
Turismo rural Se há uma coisa que Joinville tem de melhor é a natureza exuberante que cerca nossa cidade. Apesar de não ser muito divulgado Joinville conta com boas opções de turismo rural que podem render horas bastante agradáveis com seus filhos. Uma opção bacana é levar o pequeno para conhecer os rios e matas da região. No Quirirí, o acesso é fácil e alguns estabelecimentos oferecem estrutura adequada para um piquenique à margem do rio. Só não podemos esquecer de levar e usar um bom protetor solar e repelente. Se seu filho for mais aventureiro e tiver uma dose extra de disposição a dica é fazer uma caminhada que leva até as Cachoeiras do Piraí. O passeio é muito bonito e ideal para quem gosta de apreciar a natureza. 84
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Parques e praias Já para os mais novos que preferem não se arriscar em meio a mata, uma opção bacana para passar a tarde é no Parque Zoobotânico. Lá a garotada tem contato intenso com a natureza e pode observar algumas espécies de nossa fauna e flora. Outra dica é ir passear na Praia da Vigorelli, ou nos parques do Morro do Amaral, Porta do Mar ou Caieiras, para contemplar a beleza da nossa Baía Babitonga.
Museus e bibliotecas Se seu filho gosta de boas histórias um passeio que não pode ficar de fora do programa de férias são as visitas aos museus da cidade. O Museu da Imigração conta com visitas guiadas e conta um pouco da história de Joinville, Já no Museu de Arte sempre tem uma exposição bacana e o melhor é que depois da visita você pode relaxar na praça onde fica o museu. No lugar o verde predomina e tem até um laguinho. Outra opção bastante legal é visitar as bibliotecas da cidade, algumas tem espaço destinados aos pequenos e em alguns horários rola até contação de histórias. Assim as crianças já vão desenvolvendo o gosto pela leitura e literatura.
Acampamento de férias Já para os maiorzinhos que adoram uma aventura, um programa legal são os acampamentos. Geralmente a garotada passa o fim de semana em meio a natureza praticando atividades lúdicas e educativas. Nos locais são realizados jogos, gincanas, brincadeiras e até orientações. Alguns clubes, recreativas e grupos escoteiros oferecem esta divertida opção. Roupas confortáveis, tênis, agasalho e uma garrafa de água, não podem faltar na mochila de seu filho, além é claro da identificação com telefones de emergência.
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6 a 10 anos
Viagens em grupo Se seu pequeno já não é tão pequeno assim está na hora de afrouxar as rédeas. Participar de uma viagem seja de estudo ou recreativa sempre rende experiências riquíssimas. Viagens internacionais de estudos, ou as colônias de férias, ou até mesmo a parques da região sempre são experiências mágicas. Consulte as agências de viagens e programas e certifiquese de que as atividades são acompanhadas por profissionais, garantindo assim a segurança do seu filho.
Bom, ideias para que as férias de seus filhos fiquem bem além da casa da vovó são muitas. Agora é planejar e aproveitar, mas lembre-se. Sempre é muito importante conhecermos detalhadamente os programas que vamos
oferecer a nossos filhos. As atividades têm que ser adequadas as idades de cada criança e sempre ter o acompanhamento de profissionais competentes. Assim as férias dos pequenos serão de pura diversão.
Outras dicas para garantir férias agradáveis com seus filhos: Nestes períodos mudar a rotina e vivenciar coisas novas é muito importante. Abuse da companhia, proponha atividades diferentes. • Deixe a criança dormir, às vezes, até um pouco mais tarde. Convide-a para dormir em um ambiente diferente, que tal todos dormirem juntinhos em seus colchões no chão da sala, com certeza será uma farra!
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• Pegue um jogo que esteja esquecido no armário e convide toda a família para jogar; • Convide um amigo de seu filho para passar algumas horas em sua casa. Neste dia um bom DVD e pipoca farão sucesso.
• Leve seu filho ao cinema.
• Tire-o do computador e vídeo game. Compre pipas, pião, boneca de pano, argila, faça massinha caseira. Isso fará com que a criança perceba que a rotina nas férias, mudou.
• Deixe-o dormir um dia na casa dos avós. Com isso, o dia que você realmente precisar, ele estará acostumado e vocês não terão problemas.
• Cozinhe junto com seu filho, que tal fazerem algo bem gostoso como bolinho de chuva, brigadeiro, bolo, etc.
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Diversão garantida para toda a família Já pensou em um lugar que ofereça inúmeras opções de atividades, para todos os tipos de gosto, e para todas as idades? O Parque Expoville Atividades traz esta proposta para Joinville. Por Tabata Kadur Fotos: Pam Souza e João de Oliveira
Segundo a responsável pela estrutura, Francine Olsen, o objetivo primordial é aproximar as pessoas e as famílias do contato com a natureza através do esporte e do lazer. O parque fica localizado dentro do complexo da Expoville, no entorno da casa enxaimel e na região dos lagos. Eventualmente a empresa atua nas vias de acesso, quando funciona a rua do lazer.
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Além de brinquedos e jogos oferecidos pelo parque, Francine explica que “as pessoas são muito bem-vindas para praticar as suas atividades. O pessoal faz piquenique com tudo o que tem direito, traz barquinho elétrico, aviãozinho, pipa, peteca, bola, patins, skate, kangoo jump. A Expoville é um espaço de lazer para toda a família”.
Confira todas as atividades e brinquedos oferecidos pelo parque: • Cia. de Circo: Atua no parque com um trapézio de circo, e também com a venda de pipoca, algodão-doce e churros. • Parque infantil inflável: Conta com pula-pula, cama elástica, tobogã, futebol, entre outros. • Water Balls: São bolas de ar infláveis, que acomodam uma pessoa. As bolas ficam dentro d’água. • Futebolha: É um lançamento do parque, bolas de ar inflável que a pessoa entra dentro para jogar futebol. • Carrinhos de mini buggy: São motorizados. Tem espaço para duas pessoas, ideal para a família. • Locação de bicicletas: São duas opções. A bike família, com quatro lugares, sendo dois adultos e duas crianças pequenas. Ou a centopeia, engata-se uma bike na outra com até 15 lugares. • Opções radicais: skate motorizado, crazy kart, patins, slackline, entre outros. • Trenzinho: faz um passeio dentro do parque da Expoville. • Arco e flecha. • Pedalinho: para dois adultos e uma criança pequena. • Tirolesa. As atrações custam em média R$10,00 para brincar de 10 a 15 minutos.
Rua do lazer A rua do lazer acontece quando a Expoville fecha uma das vias de acesso ao pavilhão, só para o pessoal se divertir. A frequência depende dos eventos grandes que acontecem no local, ou seja, a abertura da rua fica vinculada a ausência de eventos no pavilhão. Yôga no parque Todos os sábados, às 16h o parque oferece yôga gratuito para a comunidade. As aulas são belíssimas e todos podem participar. Comemore seu aniversário Quer um aniversário diferente? Comemore no parque da Expoville. São oferecidos pacotes de atividades e de brinquedos para aniversariantes, por um preço especial. Uma excelente opção para diversão ao ar livre. Comer e Beber Para os pais e adultos que procuram um o local para beber e comer, próximo ao parque uma loja Opa Bier no moinho do pórtico, permite aos visitantes degustar um bom chope joinvilense. Para quem ficar com fome, a Totens Pizzaria atende ao publico e oferece um buffet completo. Estacionamento Embora a Expoville seja um espaço púbico, a administração do centro foi privatizada. O estacionamento é cobrado pelo setor administrativo, e custa R$5,00 para quem vai ao parque. Dessa forma é possível oferecer segurança aos frequentadores e aos automóveis.
O que? Parque da Expoville Atividades Quando? Aberto aos Sábados das 14h às 19h; Domingos e feriados das 9h às 19h. *Em dias de chuva o parque não funciona. Onde? Rua XV de novembro, 4315 Contato: facebook.com/parqueexpoville revistaduo.com.br
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Cirurgia de Orelha Quando meu filho pode operar?
A partir dos seis anos de idade a criança já pode se submeter a cirurgia da famosa “orelha de Abano”. Com essa idade a formação da cartilagem já está completa e os benefícios da otoplastia podem surpeender. fotos Banco de Imagem
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Se orelhas salientes incomodam você ou seu filho, a solução está na cirurgia plástica. As deformidades na orelha, principalmente a “orelha de abano”, trazem consequências no âmbito social da pessoa com o problema, que se torna alvo de piadas e brincadeiras, em especial na infância e na adolescência. Quem nunca ouviu uma criança falando sobre a orelha de dumbo de algum colega? Esses traumas psicológicos interferem nas relações interpessoais e de grupo destes indivíduos. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, no Brasil, 73% das plásticas realizadas são para fins estéticos (os outros 27% correspondem a cirurgias reconstrutoras). Deste percentual, 5% dos procedimentos são feitos para correção de orelha de abano, o que deixa a cirurgia na oitava posição entre todas as feitas no país. A origem principal do problema está em alterações na formação das cartilagem auriculares, seja congênita, adquiridas (como infecções) ou traumas de repetição (”orelha de lutador”). A causa mais frequente é a malformação congênita resultando na orelha de abano. Em geral já nos primeiros meses de vida é possível fazer o diagnóstico. O uso de substâncias para colar a orelha, ou faixas para manter elas junto a cabeça não tem benefício comprovado e ainda podem levar a lesões de pele e cartilagem, principalmente com uso de colas. É importante compreendermos que o crescimento e estabilização das cartilagens auriculares vai ocorrer por volta dos 6 anos de vida. Devido a este fator é importante aguardarmos até esse período para ser realizada a correção da orelha de abano através da cirurgia. A Cirurgia da orelha – também conhecida como otoplastia – pode melhorar a forma, a posição ou as proporções das orelhas. A cirurgia corrige um defeito na estrutura das orelhas presente desde o nascimento, que se torna aparente com o desenvolvimento, ou trata orelhas deformadas causadas por lesão. A otoplastia cria uma forma natural, dando equilíbrio e proporção às orelhas e à face. Correção de deformidades menores pode beneficiar a aparência e a autoestima.
• Orelhas muito grandes – uma condição rara chamada macrotia. • Orelhas salientes que ocorrem em um ou ambos os lados em diferentes graus – não associados à perda auditiva. • Insatisfação do adulto com a cirurgia prévia da orelha.
O procedimento cirúrgico é simples, porém deve ser feito no centro cirúrgico de um hospital. A anestesia aplicada pode ser de três tipos, local, local com sedação e geral, dependendo do paciente e da forma como ele vai lidar com a intervenção médica. No caso da anestesia local, o paciente faz a cirurgia e vai para casa em seguida. Se houver sedação ou anestesia geral, é preciso esperar passar os efeitos para receber alta no mesmo dia. A recuperação da otoplastia, não é dolorosa e é tranquila, mas requer alguns cuidados, como em toda cirurgia. De quatro a sete dias depois da operação, a pessoa já pode retornar normalmente à vida social, porém com a utilização de uma faixa, similar a que os tenistas utilizam na cabeça. Para retornar à prática esportiva, é bom esperar cerca de um mês e, tomar sol, só depois de dois ou três meses. Logo após a cirurgia a orelha já se encontra posicionada no local ideal, porém há edema e equimose (inchaço e roxidão) que regridem gradualmente no primeiro mês. O resultado definitivo é melhor avaliado apenas após o sexto mês pós operatório período no qual ocorre o amadurecimento da cicatriz e acomodação dos tecidos.
Dr. Vinícius Spiandorello Cirurgião Plástico - Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica CRM/SC 19275 - RQE 10954
Clinica Idealle Rua Plácido Gomes, 572 Tel: (047) 3804-9461
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O desafio de ser especial
Guilherme, três, e Vitor, sete anos, acordam todos os dias com a alegria e a disposição típicas das crianças de suas idades. Mas enfrentam desafios bem diferentes: Guilherme tem Síndrome de Down e Vitor, Transtorno do Espectro do Autismo. Eles são especiais e grandes exemplos de superação e de que é possível vencer as barreiras do preconceito e os desafios que a vida impõe. Conheça um pouco da história de amor e luta de famílias que fazem de tudo para dar aos seus filhos uma vida intensa e de felicidade. por Jair Alberto Morello fotos Germano Rocks
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O universo Down “Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço”. A frase de Dave Weinbaum ilustra um pouco das batalhas diárias dos portadores da Síndrome de Down, que em décadas passadas eram conhecidos como mongoloides, considerados incapazes e cercados de preconceitos. Depois de anos de lutas e histórias de superação, provaram que podem ocupar seu espaço na sociedade de forma digna e vencedora, basta que sejam tratados com respeito e estimulados desde pequenos.
Superação diária Quando Kátia Malon Henneng soube que Guilherme era portador de Síndrome de Down ficou estagnada. “Foi um impacto muito forte para meu marido Anderson e eu. Simplesmente não sabíamos o que fazer. Não era o que esperávamos para nossa vida”, revela. Alguns dias depois, ao receberem a visita da presidente da Universo Down, associação dos portadores da síndrome de Joinville, que também é mãe de um filho especial, e da assistente social da entidade, começaram a sair do luto e partir para a luta. “Claro que eu tive medo, pois era um mundo desconhecido para mim. Mas, aos poucos, fui descobrindo os caminhos do desenvolvimento e entendi que, com estímulo, ele pode ter uma vida com qualidade. O meu sonho é vê-lo independente, capaz de construir sua história. E ele vai conseguir”. Para isso, Kátia abriu mão de seu emprego e segue uma rotina de estímulos ao garotinho. No contra turno do ensino regular, Guilherme tem Terapia Ocupacional, Educação Especial, Fonoaudiologia, Musicalização e Natação. Para cumprir com toda essa carga de atendimentos, Kátia batalhou muito. No Centro de Educação Infantil, teve que “brigar” para conseguir uma monitora educacional exclusiva para o Guilherme. “A diretora do CEI Branca de Neve, Gianne Pereira, sempre me apoiou e o Guilherme tem o tratamento adequado. Ele tem um apego enorme pela monitora Claiane. Todos gostam dele e o ajudam”, ressalta, lembrando que ele não deve ter privilégios, apenas adequações. “Em casa, nós também fazemos nossa parte. Ele é tratado igual ao irmão, Diego, de 8 anos, com disciplina e cobrança. E quando necessário, recebe a correção devida”, explica.
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A Síndrome de Down Com carinho, amor e cuidados especiais o Down pode ter uma vida de qualidade e de conquistas, superando as dificuldades impostas pela cópia extra do cromossomo 21. Normalmente as pessoas têm 46 cromossomos, em 23 pares. No caso dos portadores da Síndrome de Down ou Trissomia 21, o par 21 vem com um cromossomo a mais. A síndrome não é uma doença, mas uma condição genética que não tem cura. Seus portadores têm como características os olhos amendoados e puxados, nariz pequeno, palmas da mão com linha única, redução ou perda do tono muscular (hipotonia) e são mais vulneráveis a algumas doenças, principalmente relacionadas ao sistema respiratório e cardíaco. Normalmente são menores em tamanho e seu desenvolvimento físico e mental são mais lentos do que o das crianças da mesma idade. A intensidade de cada um desses aspectos varia de pessoa para pessoa, o que não significa que existam graus de Síndrome de Down. A evolução de cada um está diretamente ligada ao estímulo e incentivo que recebem, principalmente nos primeiros anos de vida. Por isso é fundamental que os pais prestem atenção nas características de seus bebês e, em caso de suspeita, conversem imediatamente com o pediatra. Após a comprovação, os pais devem buscar toda a ajuda possível o quanto antes. Em Joinville, a Associação Universo Down orienta e oferece serviços complementares como terapia e pedagogia direcionada. “Os estímulos na primeira infância são fundamentais para o desenvolvimento dos portadores da Síndrome de Down”, explica a terapeuta ocupacional Alexandra Bittencourt, que trabalha na Universo Down e atende Guilherme. “Na verdade, os limites são impostos pela sociedade e pela própria família, muitas vezes tratandoos como ‘coitadinhos’. Isso só atrapalha. Eles precisam de estímulos e desafios constantes”, completa Alexandra. No campo educacional, é fundamental sua inclusão na rede regular de ensino, fortalecendo o aprendizado, o relacionamento social e a autoestima. Nenhuma escola pode se recusar a matricular um aluno com Síndrome de Down. Devido às particularidades associadas à síndrome, eles merecem atenção especial de pais e professores, principalmente devido ao aprendizado mais lento, dificuldades de concentração e memorização de curto prazo. Na Universo Down, participam de atividades complementares direcionadas, reforçando o processo de desenvolvimento. Alexandra ressalta que os pais e professores devem estimular, propor desafios e incentivá-los para que se tornem vencedores.
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Que universo é esse? Ele vai falar? Vai frequentar uma escola regular? Será independente? Vai poder casar? Como incluí-lo na sociedade, se ele não entende os códigos sociais? Que vive em um mundo que é só dele? O mundo da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo, ou simplesmente autista, tem mais perguntas do que respostas. No Brasil, estima-se que sejam mais de 2 milhões de autistas e, segundo dados mundiais, reunidos por instituição dos Estados Unidos, uma em 68 crianças com até 8 anos de idade é portadora do transtorno.
Meu filho é único Todas as interrogações acima passaram como um turbilhão pela cabeça de Sandra Mara Gretter, mãe de Vitor Pinter, de 7 anos, quando soube que ele era autista. “Comecei a perceber algo diferente no Vitor a partir de 1 ano e meio e quando ele tinha 2 anos o levei para consultar com um neuropediatra. Fizemos todos os exames clínicos. Tudo normal. Coloquei na escolinha e na fonoaudióloga, mas Vitor não falava e não se relacionava com outras crianças”, conta a mãe. Aos 3 anos, ele passou a frequentar a AMA, que confirmou a suspeita de autismo. Passado o choque inicial, partiu para a luta. Buscou informações, orientações e agora sua vida é Vitor. “Meu dia tem 48 horas: 24 para o Vitor e 24 para mim”, diz com satisfação. Teve que largar o emprego para se dedicar ao filho, um menino ativo, que gosta de televisão, celular, computador. Frequenta o ensino regular em um CEI municipal, acompanhado por uma monitora educacional e, no contra turno, realiza atividades complementares. Segunda tem fonoaudióloga, terça, terapia comportamental, educação física e educação especial na AMA, quarta, ecoterapia, quinta, novamente AMA, e sexta, folga com a mãe. No final de semana, é vida em família. “Meu marido Cláudio, o Vitor e eu aproveitamos para sair. Gostamos de caminhar pelas ruas do bairro, ir aos parquinhos, ao mercado”, relata Sandra. Em tudo, a mãe busca formas de estimular o garoto. “Meu maior desejo é que ele tenha o máximo de independência. Que ele consiga realizar coisas simples, como tomar banho e comer sozinho. Vitor não tem limitações, tem desafios. E cabe a nós, pais, com apoio da sociedade, ajudar a superá-los”, finaliza.
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O autismo O autismo, palavra que vem de “autos”, que significa “voltado para si”, é um transtorno do desenvolvimento que compromete algumas áreas como interação social, linguagem e capacidade mental da imaginação. Ele já nasce com a pessoa, porém os sintomas podem ser percebidos em diferentes idades, dependendo do nível de comprometimento da criança. Em geral, pode ser percebido antes dos três anos. As principais características observadas nesse transtorno são dificuldades na comunicação, na interação social, movimentos repetitivos e ações sem significados dentro de um comportamento padrão para a idade. Por isso é muito importante os pais prestarem atenção nos detalhes do desenvolvimento da criança e nos sinais típicos do autismo como brincar ou usar brinquedos de forma incomum, dificuldade de relacionamento com outras crianças, ausência ou dificuldade de fala, movimentos repetitivos, olhar vazio, falta de consciência de perigo, choros ou risadas inapropriadas, hiperatividade ou extrema passividade. A dificuldade de se chegar ao diagnóstico e a falta de informação da sociedade sobre o tema leva muitas famílias a não dar o tratamento adequado ao autista. Em Joinville, a AMA (Associação de Amigos do Autista) realiza o diagnóstico comprovatório de autismo. De acordo com Andréia Bittencourt, terapeuta ocupacional e supervisora técnica da AMA, o diagnóstico é feito por especialistas, que analisam uma série de fatores. Depois de comprovado o autismo, a criança passa a ser atendida de forma individualizada, dependendo do grau, que pode ser leve, moderado ou grave. Com um atendimento. Atualmente a entidade atende 105 pessoas e existem mais de 70 na fila de espera. Andréia explica que o tratamento é complexo e individualizado. A maioria necessita de acompanhamento de um neuropediatra, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, educador especial. “A família tem um papel fundamental, pois precisa ter a consciência que o autista precisará de tratamento a vida toda e a maioria será sempre dependente.” Mesmo sendo incurável, o transtorno pode ser minimizado com tratamento adequado. Normalmente o autismo se instala nos três primeiros anos, quando os neurônios ligados à comunicação e comportamentos sociais formam as conexões necessárias. Se esses neurônios não forem estimulados na hora certa, a criança tem seu desenvolvimento prejudicado.
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Serviço NAIPE
AACCA
O Naipe (Núcleo de Assistência Integral ao Paciente Especial) é um serviço público de referência da Secretaria Municipal da Saúde de Joinville. Foi criado em 2002 para prestar assistência às pessoas com deficiência intelectual. Pioneiro em seu segmento no Brasil, a unidade tem como missão promover a inclusão social com qualidade de vida. O Naipe atua com uma equipe multidisciplinar, realizando assistência especializada nas áreas de enfermagem, fonoaudiologia, medicina (psiquiatria, neuropediatra e pediátrica), odontologia, pedagogia, psicologia, serviço social, fisioterapia e terapia ocupacional.
A AACCA (Associação de Amparo e Celebração a Criança Autista) é uma entidade criada por pais de crianças autistas. Fundada por Marislei Richter, enfermeira e professora, mãe de uma menina autista de três anos. O principal trabalho da instituição é oferecer a professores, da rede pública e privada, a capacitação para o trabalho com crianças com deficiência, em especial o autismo. Também dá assistência e orientação aos pais para auxiliá-los no tratamento dos filhos.
Rua Plácido Olímpio de Oliveira, 676, Bucarein Fones: (47) 3433-2278 (consultas) e (47) 3433-3836 Atendimento: 7 às 13 horas, de segunda à sexta
Universo Down
AMA A AMA (Associação de Amigos do Autista) é uma entidade beneficente mantida com auxílio de órgãos governamentais e não governamentais e doações da comunidade. É especializada no atendimento aos autistas de Joinville e prestando serviço de diagnóstico também para outros municípios da região. www.amajoinville.org Rua José G. Rolin Filho, 185 Bom Retiro contato@amajoinville.org (47) 3425-5649
www.facebook.com/AACCA.JOINVILLE (47) 3227-9940 ou 9109-3917
A Associação Universo Down é uma entidade fundada em 1990 por um grupo de pais, amigos e profissionais de saúde e educação de Joinville. O objetivo é auxiliar as pessoas com Síndrome de Down desde o seu nascimento até a fase adulta, buscando a integração entre a família e a sociedade, contribuindo para dar uma vida de qualidade e diminuindo o preconceito. Oferece orientação, encaminhamento e serviços como terapia ocupacional, pedagogia, psicologia, informática, oficinas de teatro e dança, entre outras atividades. É mantida com doações da comunidade e verba do município para atendimento a famílias de baixa renda. www.facebook.com/adesd.joinville Rua Osni Garcia, 65 - Bucarein, Joinville (47) 3423-2102
DUO recomenda Meu Filho, Meu Mundo, de Glenn Jordan. O filme conta a história de Raun, que parecia um bebê saudável mas, que, com o passar do tempo vai ficando claro o porquê de seu ar sempre ausente: ele sofre de autismo. Começa então o comovente e difícil trabalho dos pais para penetrar o mundo particular do garoto. História autobiográfica da família que fundo o método Son-Rise. Do Luto à Luta, de Evaldo Mocarzel. Pai de uma menina com Síndrome de Down, Mocarzel consegue retratar as situações vividas pelos pais das crianças “Downs” e vai mostrando que eles são capazes de superar os desafios. De uma forma simples, o filme contribui para diminuir o preconceito e dar esperança aos pais de filhos com Síndrome de Down.
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DUO MODA
MIGUEL CAMISA POLO LISTRADA E BERMUDA AZUL PISCINA TOFFEE CALÇADO KEA GUILHERME CAMISA POLO LISTRADA E BERMUDA MARINHO TOFFEE CALÇADO KEA LEVI CAMISA XADREZ E BERMUDA LARANJA ELLUS CALÇADO KEA
MARIA LUÍSA REGATA E SAIA DAYA CALÇADO CONTRAMÃO GUILHERME CAMISA POLO E BERMUDA XADREZ TOFFEE CALÇADO KEA MANUELLA MACACÃO DAYA CALÇADO CONTRAMÃO
LEVI CAMISA XADREZ ELLUS ANNA LIEN BLUSA E SAIA MOMI BRUNA VESTIDO MON SUCRÉ GABRIELA REGATA AMARELA E SAIA ANIMÊ
BRUNA BLUSA E SHORT MOMI CALÇADO CONTRAMÃO
GRABRIELA REGATA E SHORT ANIMÊ CALÇADO ANIMÊ
MANUELLA REGATA E SAIA MOMI CALÇADO CONTRAMÃO
GRABRIELA REGATA E SAIA ANIMÊ CALÇADO ANIMÊ LEVI CAMISETA E SHORT ELLUS CALÇADO KEA BRUNA REGATA E SAIA ANIMÊ
10 a 15 anos
ADOLESCÊNCIA: período de descobrir uma nova beleza Nós já sabemos, a adolescência passa. Às vezes mais rápido do que imaginamos. Mas enquanto a explosão de novidades acontece para muitos jovens, ela pode deixá-los literalmente de cabelo em pé. Pele oleosa, acne, cabelo sem jeito, pelos indesejados e muitos outros incômodos
têm solução e merecem um cuidado especial.
por Tabata Kadur fotos Banco de Imagem
Existe um determinado momento da infância, em que não nos reconhecemos mais como apenas crianças. As modificações acontecem de forma sutil, lá pelos 10 ou 12 anos. As velhas brincadeiras não fazem mais sentido, as meninas começam a notar as modificações corporais, os meninos já não têm mais a mesma voz infantil. Inicia-se então a transição para a puberdade. Por muitas vezes incômodo, o início da adolescência tem também a sua beleza: é nesta fase que testemunhamos a transformação da criança para o adolescente.
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E é preciso respeitar cada pequena mudança que acontece, sejam elas físicas, emocionais ou psicológicas. Para isso, são necessários alguns cuidados específicos com pele, cabelo, corpo e vaidade. A fisioterapeuta especialista em dermato-funcional, Fernanda de O. Prust Machado, explica que durante a fase de transição da infância para a adolescência, o corpo passa a produzir hormônios que são responsáveis pelas transformações no corpo: pelos pubianos, crescimento dos seios e dos órgãos genitais, entre outros. “Infelizmente, nesta fase surge também a acne (espinhas) e cravos, e em alguns casos isso ocorre em grandes proporções. A culpa é sempre dos hormônios”, afirma Fernanda. As espinhas, principal reclamação dos adolescentes, ocorrem porque neste período os hormônios estão borbulhando e agem diretamente nas glândulas sebáceas. A fisioterapeuta menciona que “estimulando a produção de sebo, os poros entopem e formam-se os cravos, que por sua vez, quando inflamam, se transformam em espinhas e em alguns casos formam cistos. A incidência do aparecimento de cravos e espinhas é maior no sexo masculino e as regiões
acometidas são face, ombros, peito e costas”. As modificações no corpo também se tornam evidentes. Geralmente a puberdade feminina inicia-se entre 10 e 11 anos de idade e os meninos começam a se desenvolver por volta dos 11 e 12 anos. Nesta etapa de crescimento acontece o famoso estirão. “Nos meninos as mãos e os pés, seguidos pelos braços e pernas, têm seu estirão de crescimento anterior ao estirão do tronco e da altura, conferindo ao menino desproporcionalidade temporária, tornando-o ‘desajeitado’. Ao contrário das meninas, que acumulam gordura, principalmente em certas regiões do corpo como quadris, nádegas e coxas, resultando em contornos tipicamente femininos”, comenta Fernanda. Neste período o adolescente ganha cerca de 9 a 10 kg. Existem alguns fatores de risco para obesidade na adolescência como: o excesso de consumo de alimentos, a história familiar, o baixo nível de atividade física, o tempo de sedentarismo. Por esses motivos, é necessário incentivar o jovem a se mexer, atividades físicas são essenciais. Além das transformações corporais é comum percebermos alteração nos cabelos, que nesta fase tendem a ficar mais oleosos
A fisioterapeuta Fernanda Prust Machado dá dicas e fala sobre cuidados primordiais para amenizar os efeitos da puberdade e ressaltar a beleza natural de cada um: • Beber bastante água é fundamental. Isso manterá o cabelo com brilho e forte e a pele ficará hidratada naturalmente. E ainda ajudará a eliminar as toxinas do corpo. • O uso de filtro solar é indispensável. Ele dever ser utilizado diariamente, reaplicando-o a cada três horas, inclusive em ambientes fechados, pois as luzes indiretas também mancham a pele. • A maquiagem é uma grande aliada para corrigir imperfeições da pele na adolescência, e para elevar a autoestima. Mas cuidado, deve-se prestar atenção em produtos que vão se adequar a sua pele, e o uso abusivo podem congestionar os poros, formando mais cravos e espinhas. • Remover maquiagens e cosméticos todos os dias com um bom demaquilante para deixar a pele respirar e se renovar, previne o envelhecimento precoce. • Além de limpar a pele é necessário esfoliar, tonificar e hidratar a pele com produtos específicos que devem ser indicados por um profissional.
• É indicado realizar limpezas de pele com intervalos de um a dois meses, de acordo com o grau da acne. Neste procedimento nós higienizamos a pele e realizamos a extração, que é a retirada de cravos e espinhas. • Existem alguns procedimentos que podem ser feitos juntamente ou não com a limpeza de pele, como: a utilização de peelings (mecânicos ou químicos) e máscaras secativas e de argilas. • Nesta fase ocorre o surgimento de pelos e a depilação é um outro procedimento estético sugerido, sempre respeitando o tipo de pele e às indicações profissionais. • Outro tratamento interessante para as adolescentes, é a drenagem linfática. Principalmente durante o período menstrual, em que as meninas tendem a começar a reter líquidos e a drenagem atua eliminando esse excesso de líquidos do corpo, e o desconforto causado nesta fase.
Fernanda Machado conta que ao conversar com os adolescentes e por já ter passado por isso, percebeu que muitos perdem a vontade de sair de casa ou acabam se escondendo atrás de roupas e da timidez, para tentarem disfarçar todas essas alterações faciais e corporais. “Por esse motivo é fundamental que eles tenham acesso a cuidados mínimos de beleza para elevarem sua autoestima”, conclui. Com diálogo, informação e cuidado, a adolescência se torna tempo de exteriorizar tudo de bom que as mudanças podem trazer. Cuide-se!
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PUBERDADE
Adolescência em harmonia com a sexualidade
A adolescência é uma etapa de nossas vidas marcada por uma porção de transformações: no corpo, nos sentimentos, nas relações com os outros. É um tempo de conhecer, descobrir, experimentar. Todo o crescimento que acontece nessa fase tem um objetivo importante: o amadurecimento físico e emocional. por Claudia Petry fotos Banco de imagem
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As modificações corporais despertam novos desejos, sentimentos, medos e ansiedades. Na adolescência iniciamse os namoros e o ficar. Tudo muda muito rápido, tão rápido que é difícil adaptar-se a essas transformações, o que gera insegurança. Sabe-se que os adolescentes, no mundo inteiro, estão começando a vida sexual cedo, o que os deixa expostos riscos como o de uma gravidez indesejada ou de contrair doenças sexualmente transmissíveis. A orientação e a informação podem minimizar tudo isso, e ajudar o adolescente a viver essa etapa com menos dúvidas e medo, permitindo, assim, um crescimento saudável e feliz. A dificuldade de pais em falar sobre sexo começa muitas vezes na própria vida e acaba se estendendo aos filhos. As dúvidas, de ambos os lados, surgem logo na primeira infância das crianças, que querem saber de tudo. E os adultos se questionam: “Preciso falar alguma coisa? Devo tomar iniciativa para introduzir um assunto? Como responder a uma pergunta, o que dizer e até onde ir?”. O problema não para por aí, e só aumenta, com a chegada da adolescência e da iniciação sexual, entre os 15 e 17 anos, em média. A maior dificuldade é falar: as pessoas têm medo de que uma conversa estimule o sexo (pesquisas demostram o contrário!), ou receio de dizer algo errado. Mas ninguém tem todas as respostas. O mais importante é apresentar limites e possibilidades aos mais jovens. Quando uma criança de até cinco anos, por exemplo, pergunta de onde veio como entrou na barriga da mãe ou se os pais namoram pelados, o casal deve explicar o que se passa, usando a linguagem infantil e deixando claro que essas coisas pertencem ao mundo dos adultos e farão parte da vida dos filhos no futuro. O mais importante é não ter medo de lidar com o tema, não é fácil mesmo. Muitos de nós, adultos, não tivemos educação sexual na adolescência, por isso é preciso buscar informações de qualidade onde for possível, atualizar-se e não ter vergonha de ultrapassar essa barreira.
“
A dificuldade de pais em falar sobre sexo começa muitas vezes na própria cabeça e acaba se estendendo aos filhos.
”
Sexo é diferente de sexualidade. Sexo é o ato em si, já sexualidade é o jeito de cada um ser no mundo, homem ou mulher, de se relacionar com as emoções, os sentimentos e o mundo ao redor. O sexo é apenas um aspecto da sexualidade – que existe desde a infância. Contudo, não é só sobre sexualidade que é importante conversar. Buscar informações e orientações sempre, sobre todos os assuntos que despertem nos adolescentes dúvidas e/ou interesse é fundamental. Hoje há uma infinidade de literatura, vídeos e muitos outros recursos que podem colaborar para “abrir” este canal de comunicação entre pais e filhos. E, colocar-se na tarefa de educador é muitas vezes compartilhar nossas próprias dúvidas, erros e acertos que tivemos durante nossa própria adolescência. Quem nunca teve dúvidas acerca deste tema e não sabia nem por onde começar a procurar as respostas? Hoje o acesso à informação está fácil, mas como saber se nossos filhos estão em contato com informações de qualidade? Diálogo, respeito e tolerância, não deixe faltar estes “ingredientes” neste processo de educar para a vida. Se você tem interesse e quer alguma sugestão de livros ou até mesmo de profissionais que atuam na área da sexualidade, envie e-mail para contato@sussurra.com.br. Será um prazer colaborar com você nesta difícil e ao mesmo tempo tão grata missão.
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10 a 14 anos
Sobre números e autoestima Vanessa Bencz é jornalista, escritora, ativista social e autora da história em quadrinhos “A Menina Distraída”.
O professor entra na sala de aula com cara de cansado. A turma, que até então estava agitada, se cala. Ele deposita livros e cadernos em cima de sua mesa. De frente para o quadro negro, ele convoca todos a abrirem a apostila de matemática na página 31. E então, subitamente, ele começa a falar o que me parece ser outro idioma que não é o português: ele está falando na linguagem dos números. Matemática é algo que eu nunca entendi direito. Quando eu estava no ensino fundamental, eu me sentia uma alienígena por demonstrar dificuldades nesta disciplina. Por outro lado, os estudantes que tinham facilidade ao somar, subtrair, dividir e fazer outros malabarismos com os números eram os mais elogiados da sala – mesmo que eles tivessem dificuldades em redação. Mas, quando somos crianças e estamos na sala de aula, não temos desculpa – somos obrigados a entender de tudo. Por conta de tirar notas baixas, principalmente em matemática, sofri bullying ao ser rotulada como uma estudante fracassada, insuficiente e preguiçosa. Crescer é difícil. Todos nós sabemos o quanto pode ser dolorido atravessar aniversário após aniversário sem saber direito quem somos e por que estamos aqui. Nesse processo de se descobrir e de testar nossos potenciais como indivíduo, podemos fazer parte de algo muito comum na infância e adolescência: o bullying. Apesar de ser comum, jamais podemos tratar esse problema como “algo natural”. Assim como qualquer violência, o bullying pode causar sérios traumas às pessoas. As marcas podem ficar por uma vida inteira! Para evitar que isso aconteça, família e escola precisam estar em sintonia. Quando eu tinha 14 anos, meus pais perceberam que havia algo de errado comigo – inventava desculpas para não ir às aulas, evitava levar provas e boletins com notas baixas para casa, apresentava baixíssima autoestima, não tinha amigos e frequentemente voltava da escola para casa totalmente desestimulada. Já meus professores nunca perceberam que havia algo de errado com aquela menina quietinha e excluída na sala de aula. Entretanto, não posso julgá-los: acho até que é pedir demais para que os professores conheçam o coração de cada um dos 40 estudantes dentro de uma sala de aula. Sintomas como tristeza, falta de incentivo, reclusão e baixa autoestima não podem ser ignorados. Afinal, o normal é que todos nós tenhamos uma trajetória escolar rica em conhecimento e possibilidades, em sonhos e em alegria. Inclusive para os professores. 110
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15 anos
Festas temáticas de
15 anos
A festa tradicional de 15 anos vem sendo desbancada pela novidade que está bombando entre as adolescentes: a festa temática. Esta opção é uma superprodução para quem quer surpreender e impressionar os convidados. por Márcia Campos fotos Banco de Imagem
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Ter uma festa de 15 anos ainda é um sonho para a maioria das meninas. Porém, o estilo de comemorar mudou. Hoje a tendência é deixar a festa descontraída e com a cara da debutante, usando e abusando da criatividade a festa irá proporcionar uma experiência única para todos. A Duo viajou por este universo e separou algumas dicas de temas e decoração para a te ajudar na hora de fazer as escolhas para essa tão sonhada noite. Ah! As meninas mais tradicionais também podem entrar nesta onda, existem temas de princesas e fadas que transformam o seu sonho em realidade.
• Alice no país das maravilhas: Baseado no filme pode-se recriar cenários na decoração como o jardim das flores e o jardim da Rainha de Copas. E você poderá reproduzir o modelo do vestido de Alice, encantando seus convidados. • Oscar: Tema muito admirado pelas meninas, e que retrata o maravilhoso mundo do cinema e suas premiações. Sempre em tons vermelho, é comum vermos réplicas da famosa estatueta na entrada das festas e banners com cartazes de filmes em que fotos das debutantes estejam inseridas. Você poderá disponibilizar figurinos para os convidados fazerem fotos vestidos de Charlie Chaplin, Marylin Monroe, etc. • Vicoria's secret: O queridinho do momento entre as meninas, onde luz, brilho, glitter, makes e o mundo cor de rosa da loja mais famosa do mundo estará aqui, pertinho de você. Você pode fazer lindas fotos em estúdio com maquiagens e cabelos fantásticos. Use acessórios da própria marca, depois faça banners enormes para o salão de festas e use fotos com asas como nos desfiles originais. Outra boa ideia é fazer todo o chão do salão com um belo tapete rosa cheio de glliter, você vai arrasar e divar! • Baile de máscaras: A beleza dos bailes de máscaras nasceu bem antes do século 15, e até hoje este tema misterioso e de beleza única é visto em festas de debutantes. Você poderá usar a máscara como um detalhe não precisa ficar com ela o tempo todo, senão seria muito chato. • Las vegas: O maravilhoso mundo do entretenimento é sem dúvida muito interessante para decorar sua festa. Vegas é literalmente um verdadeiro show e como um verdadeiro leque de opções de decoração. Você poderá usar telões com o belíssimo espetáculo das fontes. • Neon: A Festa Neon é um tema muito moderno para quem quer muita diversão e sair totalmente da tradicional festa de debutante. Se você quer mais é curtir, festa neon e balada neon são as melhores opções! As cores principais para uma Festa Neon são: Rosa, laranja, amarelo, verde, e se gostar também pode usar o azul e o lilás. Combine estas cores com o preto! Vai ser show. • Chanel: Para as adolescentes que curtem moda, roupas, joias, sapatos e perfumes, enfim, tudo o que está relacionado ao mundo fashion! O tema Festa Chanel é uma ótima opção com muito dourado, preto, branco, pode mesclar também um pouco de azul, pois o charme e a elegância ficam por conta dos pequenos detalhes. Super-heróis: Se você é uma adolescente divertida e animada esse tema lúdico foi feito para você. Seus convidados podem usar fantasias com os personagens favoritos e contribuir ara o sucesso da sua festa. • Luau: Para quem gosta de natureza e um clima zen, ao luar e ao som de um violão, o luau é uma ótima opção, pois o tema é contagiante com frutas, flores exóticas, fogueira e muita música.
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15 anos
O que está em alta em festas modernas O book temático é nova tendência para festas de 15 anos são os ensaios fotográficos que podem seguir o mesmo tema da festa. Além disso, outros apetrechos e distrações estão em alta: • Torre de cupcakes • Fonte de chocolate • Finger food com comida japonesa • Convidados escolherem músicas • Vale-chinelo • Cabine de fotos • Flash mobs criadas para mobilizações durante o evento. • Valsas malucas • Coreografias com as amigas • Bateria de escola de samba
O que é um verdadeiro mico na festa Se você quiser fugir do mico, reserve uma área separada para os mais velhos curtirem a festa, pois a noite é sua e de seus amigos, assim seus familiares poderão se divertir e não causar constrangimento. • Damas e bolo vivo • Músicas antigas tipo disco dos anos 70 e 80 •Pisar no pé do parceiro na hora da valsa • Servir bebida alcóolica para menores • Homenagens longas • Comidinhas requintadas que os adolescentes não curtem.
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publieditorial
UM PASSO a frente no mercado
Hรก 12 anos no mercado, a TS Eventos atende todo o tipo de evento particular e corporativo. Conheรงa mais sobre a empresa. Por Tabata Kadur Fotos: Foto Globo
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Para Talita Silva, não foi preciso se preocupar com o vestibular. Os eventos já estavam no sangue. Ainda menina, no ensino médio e por vontade própria, Talita decidiu que faria parte da organização da formatura. Mal sabia que meses depois estaria empregada como organizadora de eventos e que este seria o início de uma bela carreira. “Nessa época do ‘terceirão’ eu fui embora para Santos, São Paulo, troquei de colégio e terminei o ensino médio lá. Contratei uma empresa de formaturas e enquanto eu organizava minha festa, fui convidada a trabalhar naquela empresa. Lá fiquei por 5 anos só trabalhando com formatura”, lembra a cerimonialista. Em pouco tempo ela já coordenava as equipes dos eventos e realizada de 10 a 15 formaturas por fim de semana. “Ali eu tive uma bagagem tremenda. Passei a entender da organização e de tudo o que era preciso no dia do evento”, conta Talita. Com experiência profissional consolidada Talita Silva de volta a Joinville, abre a TS eventos. Há 12 anos no mercado, a empresa hoje atende todo o tipo de evento particular e corporativo. “Nesse início, de volta a cidade, comecei com a parte de formaturas de novo. Porém, tinha experiência em casamentos, e comecei a fazê-los com frequência assim como festas de 15 anos.”, explica Talita. Ela afirma que hoje as festas de 15 anos são o forte do momento, “eu parei de fazer formaturas por que elas não nos permitem criar muito, as coisas são mais padronizadas. Eu me especializei em 15 anos, pois esses eventos têm nos exigido muito mais. A gente vem se destacando no mercado desse nicho, devido as ideias e as novidades que estamos trazendo”. O grande diferencial das festas de debutante de hoje é a produção. Segundo a organizadora de eventos, a empresa não atua apenas na linha de cerimonial, também se encarregam de toda a parte de produção, que é compreender junto com a cliente tudo o que ela espera do evento. “Primeiro definimos a temática, depois eu monto projeto dentro de tudo o que está sendo pensado. Para isso, trabalho em conjunto, temos muitos parceiros. Mas as ideias são nossas, hoje a TS já é uma produtora. Pensamos desde a forração do chão até o teto”, argumenta Talita. Além de diversos cursos profissionalizantes, a equipe de Talita está sempre um passo a frente. “Estou trabalhando com uma linha como a de São Paulo. Muitas coisas que eles fazem lá, eu já executo aqui”, explica. A cerimonialista recomenda que as meninas que pretendem festejar os 15 anos procurem o cerimonial com um ano de antecedência a festa. “Nós ficamos muito dependentes dos salões de eventos, e em Joinville não temos muitas opções”, comenta. Com os detalhes da festa definidos, a TS eventos segue uma agenda e todas as etapas são acompanhadas.
Segundo Talita, “sempre indico duas ou três opções de fornecedores e explico os pontos fortes de cada um. Trabalho em cima do perfil da menina”. Hoje a empresa oferece dois serviços, o cerimonial do dia, e a produção completa do evento. E para que tudo funcione conforme o previsto, a equipe de assessoria dos eventos, conta com no mínimo 5 profissionais e no máximo 14, dependendo do número de convidados. Talita conta que sua maior preocupação é com o custo-benefício para o cliente. “Eu consigo economizar em alguns pontos para caprichar em outros elementos. Instigo o cliente a possibilidades diferentes. Assim pode ser mais trabalhoso para mim, mas o resultado é único”, afirma. A criatividade vem se tornando seu maior diferencial, o foco da empresa é tentar não repetir nos eventos. Os parceiros que trabalham com a TS também partilham dessa ideologia, sempre buscando coisas novas. “Gosto de concentrar fornecedores de Joinville porque temos bons profissionais, e quando buscamos alguns diferenciais contratamos de fora. Hoje eu faço toda uma administração dos eventos, não é só a organização. Nos preocupamos com o orçamento e o custo-benefício para o cliente”.
Porque escolher a TS Eventos O diferencial da TS está na constante busca de novidades e atualização, com foco em tecnologia, treinamento e profissionalização da equipe, parceiros e fornecedores de confiança e fidelidade, tudo isso aliado a um bom punhado de criatividade e experiência de mercado. Talita Silva explica que toda a administração do evento fica disponível em plataforma online, que já funciona há 9 anos, e o cliente tem acesso total as informações. “Ele pode acompanhar cada detalhe, mapa do local, lista de presentes. Pode cadastrar os convidados no site, e confirmar presenças. Fazemos esse controle também na recepção do evento, onde podemos tirar o relatório de quantas pessoas estiveram no dia”, conta. A empresa está sempre em busca da tecnologia, “somos sempre os primeiros a implantar as novidades, por isso temos nos enquadrado tanto em 15 anos, pelo diferencial em estar sempre apresentando criatividade. E muito investimento em curso, com profissionais de liderança. Tenho parceiros em Joinville e fora, desde a época que iniciamos a TS”, conclui Talita.
TS Eventos 47- 3026-4490 Rua: Marajó, 46 - Atiradores CEP 89203-140 Joinville - SC www.tseventos.com.br revistaduo.com.br
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Meus 15 em um filme, feito de amor Por Tabata Kadur Fotos: Divulgação
A vontade de transformar vídeos de eventos em algo especial surgiu no dia casamento. João Silva, publicitário e Andrieli Mariano Silva, fotógrafa, ao se casarem, perceberam uma oportunidade de mercado. Um trabalhava durante a semana no escritório, o outro aos fins de semana fora de casa, e a falta de convivência incomodava. Quando o vídeo do próprio casamento não conseguiu traduzir o que eles gostariam de transmitir para as lentes, foi hora de repensar as profissões. O Feito de Amor Filmes se deu com o propósito de aproximar o casal e introduzir no mercado uma proposta diferente quanto a vídeos de festa e eventos. João Silva conta que desde o início, o foco da empresa era trabalhar apenas com casamentos e festas de 15 anos. “Quando resolvemos trabalhar com o vídeo, entendemos que nos casamentos o vídeo não era mais uma prioridade aos noivos, por serem muito cansativos. Nos 15 anos conseguimos captá-lo como prioridade. Percebemos que em muitos casos os vídeos eram feitos só por fazer, aí surgiu nossa oportunidade”, explica o videomaker. Junto com o novo negócio, alguns conceitos foram estudados para diferenciar a Feito de Amor, das demais produtoras.
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A entrega no dia do evento, a originalidade nos vídeos e o vínculo criado com os clientes é prioridade para o casal. Andrieli explica que as meninas de 15 anos criam laços de amizade com eles, antes e depois do evento. “O dia do aniversário da cliente é dela, nós somos só dela. Desde o horário que ela precisar, até terminar. Não trabalhamos com pacote, nem por hora”, diz a fotógrafa. A exclusividade é outra palavra-chave para os vídeos produzidos, o objetivo é não repetir os elementos de um filme para outro. “Cada cliente é cada cliente. Cada festa, é uma festa. Tudo é único naquele momento, é um trabalho personalizado como o de um artesão. Tentamos mostrar para as clientes que dá para ser diferente, que a ideia é que seja a cara delas”, reforça João. Nas festas de 15 anos, normalmente as clientes são indicadas por parceiros e cerimonialistas e podem encontrar os serviços de vídeo em três etapas: vídeo personalizado só com a aniversariante, o ensaio com os amigos e a filmagem no dia da festa. Andriele lembra que o vídeo personalizado é feito somente com a aniversariante. “Ele é feito só com ela e a gente, sem o fotógrafo. Porque percebemos que existe no mercado coisas muito iguais, não queremos isso. As meninas de 15
anos também nos cobram que seja tudo diferente. Não queremos cair no comodismo”, conta. Outro diferencial é que os vídeos hoje mudaram o formato e tamanho. “Nossos filmes não são mais aqueles compridos de duas ou três horas, mas também não é de apenas 10 minutos. Eles têm em média de 15 a 25 minutos no caso dos 15 anos, e nos casamentos variam de 35 a 40 minutos”, argumenta João. Ele conta que é possível perceber que as pessoas se sentem a vontade em assistir seus vídeos. “Tivemos uma cliente que entregamos um trabalho numa segunda-feira e na sexta ela nos disse que já tinha assistido seis vezes. Otimizamos o tempo tanto na gravação como na edição. Na gravação tentamos nos posicionar de uma forma, que na hora edição nos facilite, para isso trabalhamos com no mínimo duas câmeras”. O destaque dos vídeos de 15 anos se dá por esse conjunto de fatores. De acordo com o produtor João Silva, as meninas se entregam mais o que garante mais qualidade de vídeo. “E no dia da festa aproveitamos com a menina, dançamos junto, nos divertimos. É uma relação bem aberta”, complementa Andrieli. Para as novas debutantes e clientes futuros, pode-se esperar da Feito de Amor um atendimento personalizado. “Mantemos um relacionamento com a cliente desde o primeiro encontro, a gente tenta saber tudo sobre a menina. O que ela gosta de fazer, de vestir, de ouvir. Fazemos um interrogatório para saber mais a fundo a
essência dela. Não queremos seguir a moda”, explica a filmaker. Mesmo os vídeos feitos antes da festa não são publicados antecipadamente. A ideia é que o resultado seja uma surpresa para a aniversariante e os convidados. Apenas um filme curto dos bastidores é disponibilizado para dar um gostinho do que virá no grande dia. O vídeo final é entregue em até 50 dias após a festa, tudo preparado e finalizado com a identidade da aniversariante. Além da aposta na inovação, e em sair do comum, Andrieli e João priorizam a fé. “Uma coisa que sempre pedimos é que Deus direcione os clientes. Que Ele os escolha. Deus é nosso mentor e sem ele não estaríamos aqui”, completa o casal.
Depoimentos Um conto de fadas moderno registrado através do olhar sensível de profissionais dedicados, que não só fazem filmes, mas ajudam a realizar sonhos. Com vocês dei muita risada, chorei e tive conversas realmente importantes. Além de profissionais, eles se tornaram amigos e confidentes. Só temos a agradecer a este lindo casal por nos presentear com este trabalho FEITO DE AMOR. Amo muito vocês e obrigada por tudo. - Paola Macelay A Dri e o João, além de serem excelentes profissionais, são um casal abençoado, viraram grandes amigos meus, tenho um carinho enorme pelos dois. Além de serem uns queridos, o trabalho é perfeito, e sempre me emociono quando vejo o vídeo da minha festa, relembro tudo. É incrível o jeito que eles captam todas as emoções. É feito de amor mesmo. Eles merecem todo o sucesso, sem dúvidas. Mariana Vegini Gomes Adorei fazer o vídeo dos meus 15 anos com eles, pois além de muito queridos, eles têm ideias criativas. Sempre são responsáveis, profissionais e são pessoas atualizadas, sabem o que a debutante quer! - Nicolle Verissimo
João Otávio Silva e Andrieli M. Silva Telefone: (47) 3043-6279 E-mail: contato@feitodeamor.com.br Site: www.feitodeamor.com.br www.facebook.com/feitodeamorfilmes Insta @Feitodeamorfilmes revistaduo.com.br
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MODA FESTA 15 ANOS
um
vestido
digno de
cinderela
O vestido da aniversariante é um dos protagonistas mais esperados no dia da festa de debutante. Saiba quais são os modelos destaque desse ano. por Tabata Kadur fotos Banco de imagem
Nos dias atuais várias são formas de se celebrar a chegada dos 15 anos. Algumas garotas elegem viagens, intercâmbios e cursos para comemorar a data especial, mas muitas meninas continuando sonhando em festejar o 15o aniversário com um
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grande baile debutante. A tradição é antiga, e junto com ela, várias premissas são necessárias, para que nada venha a faltar no dia tão esperada. Dentre elas, o vestido da aniversariante é um dos protagonistas mais esperados no dia da festa.
Há pouco mais de 30 anos a tendência da época eram bailes de debutantes oferecidos com o fim de introduzir as moças que completavam 15 anos à sociedade, e representavam a transição da infância para a vida adulta. Os vestidos eram geralmente brancos ou em tons pastéis, e pouco carregados. Hoje a moda é outra. A procura por trajes que traduzam a personalidade e permitam que a aniversariante expresse suas preferências, são os mais procurados. Os modelos variam dos longos e volumosos, estilo princesa, aos curtos e modernos com muito brilho e em tons vibrantes. Muitas meninas seguem o hábito de trocarem de roupa em determinado momento da festa. Nesses casos dois vestidos são escolhidos, um para recepção e jantar e outro para o baile. Uma opção para aquelas que gostariam de fazer a troca de looks e preferem praticidade, é utilizar o modelo de vestido longo com saia removível. Esse modelo facilita a troca, e torna o traje para o momento do baile confortável e leve. Muitas garotas também se questionam se devem alugar ou comprar o seu próprio vestido. Nos dois casos existem vantagens. Optando por comprar o vestido ou pagar pelo primeiro aluguel, a aniversariante garante um modelo que atenda sua expectativa e seja inédito. Neste caso o investimento é um pouco mais alto, paga-se pela exclusividade. O traje pode ser guardado de lembrança ou usado em outras ocasiões, que nas mãos de uma boa costureira, algumas reformas podem transformar o vestido em outra proposta totalmente diferente.
Para as debutantes que querem economizar com o look, o aluguel pode ser a melhor saída. Hoje muitas lojas de locação de trajes atualizam os estoques todo o semestre, o que garante a renovação dos modelos e diminui as chances de amigas que façam a festa no mesmo ano, repetirem o vestido. Fora a economia feita, o modelo volta para a loja e para outras aniversariantes, garantindo outra tendência em alta: um consumo consciente.
Tendência É indiscutível que as referências de moda vistas nos desfiles de alta-costura e maisons internacionais refletiam na moda festa aqui no Brasil. A introdução dos vestidos de modelo naked apareceram nas passarelas das semanas de moda e rapidamente viraram tendência nos eventos sociais. As celebridades foram as primeiras a usar os modelos, o que os tornaram ainda mais desejados. Os vestidos naked apostam na transparência com bordado, valorizando a silhueta e garantindo um look elegante, digno de red carpet.
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Contando histórias através de flashes
O fotógrafo Fabiano Graudin, proprietário da empresa Foto Globo tem seu trabalho e talento reconhecidos na cidade. Com mais de 15 nos de profissão, a paixão pela fotografia já está na segunda geração da família. Por Tabata Kadur | Fotos: Foto Globo
Atuando no mercado desde 1998, Fabiano Niehues Graudin é a segunda geração do Foto Globo. A influência profissional se deu por conta de seu pai, João Graudin, que foi fotógrafo por 46 anos. “Eu sempre gostei de fotografia, desde criança por conta do meu pai. Comecei a fotografar desde a adolescencia. Depois passei a fotografar eventos menores e meu público foi se definindo”, conta Fabiano. No início seu forte era os casamentes e formaturas, e poucas festas de 15 anos. Recentemente o cenário mudou e nos últimos cinco anos a procura por festas de 15 anos aumentou muito. “Comecei a fazer ensaios com as meninas, fotografar de manhã em Balneário Camboriú, para pegar o nascer do sol. Elas querem festas e fotos com muito tema, elas vêm com muitas ideias e perguntam minha opinião” explica o profissional. Por conta dessa demanda, Fabiano sempre está atualizado e comenta que os cursos profissionalizantes são essenciais. “Eu fiz vários cursos e workshops pelo Brasil. Me atualizo constantemente e estou sempre em busca de ideias para quinze anos. Além de ter parceiros que ajudam bastante”, diz o fotógrafo. Geralmente suas clientes são indicadas por profissionais parceiros, ou mesmo pelos próprios amigos de clientes. Ele conta que uma menina indica para a outra. “Além do ensaio que
é feito só com a menina antes da festa, há também os ensaios com os amigos, que ajuda muito, onde está a turma toda. Lá eles já me conhecem, me chamam pelo nome, sabem do meu blog”. E explica que esse contato inicial com a aniversariante e os amigos é essencial. “Gosto muito de fazer o ensaio dos amigos, onde conheço a galera, sei quem estará na festa. Agora estão entrando nos ensaios, os meninos também, onde antes eram só as meninas. Normalmente são entre 10 a 15 amigos que participam”. Hoje este contato próximo com a aniversariante que fará 15 anos e seus amigos é um de seus pontos fortes. “Estou conectado com elas por whatsapp, e de várias formas, para que me mandem as referências e vídeos e fotos, do material que será exibido no dia do evento no slide show”, conta Fabiano. Sempre gostou das festas de debutante, desde a sua época, argumenta que o diferencial da festa de quinze anos é que o profissional pode ficar muito à vontade. “Fico muito tranquilo para fotografar esses eventos porque no dia da festa já estamos familiarizados. Procuro fotografar de uma maneira despojada, deixar a aniversariante bem à vontade e curtindo o seu dia. A ideia é contar a história, de como foi o aniversário dela”, expõe o profissional.
Diferenciais Foto Globo para 15 anos: • Ensaios: As fotos são feitas em estúdio e externas. O fotógrafo se disponibiliza para ir além de Joinville como praias, campos, o parque Beto Carrero. Aquilo que convém melhor com o tema da festa. • No dia da festa: A equipe costuma chegar duas horas antes. É indicado para a aniversariante estar pronta uma hora antes do início da festa para fotografar uma sessão sozinha. Todos os detalhes são fotografados, desde os bastidores, a menina se arrumando, sapatos, vestidos, batom, perfume, tudo. Fabiano conta sempre com um auxiliar de fotografia e não há limite de horário, ou seja, as fotos são registradas até quase o fim da festa. • Guestbook: O álbum, com as fotos dos ensaios pré-evento, é entregue para aniversariante somente no dia da festa enquanto ela se arruma. As últimas páginas ficam disponíveis para que o pessoal possa assinar e deixar uma mensagem. • Novidades: O quiosque de foto instantânea oferece o
serviço de impressão das fotos na mesma hora. Os convidados fotografam pelo Instagram, cria-se uma hashtag e as fotos são impressas automaticamente. Um funcionário que supervisiona a impressora para filtrar as fotos que são entregues aos convidados. • Entrega do produto: Em até 15 dias após a festa, são disponibilizadas todas as imagens na área restrita do site. Além dos ensaios e das fotos a Foto Globo oferece o álbum impresso com em média 80 páginas e um vídeo clip que é passado no dia do evento com todo o material oferecido pela empresa, entre outros produtos de acordo com a necessidade do cliente. • Vem por aí: Outra proposta em andamento é que no dia do evento ao bater as fotos, um profissional receba o material e já vá editando as imagens, para que sejam entregues no dia do aniversário todas as fotos num pendrive, já editadas e organizadas.
Aniversário Ana Luiza - Tema circo Com a temática de circo, a ideia foi fotografar no Parque do Beto Carrero, um lugar divertido e colorido que tinha tudo a ver com a festa da Ana.
www.fotoglobo.com Rua Dr. João Colin, 1661 - América Fone: (47) 3422-1974 revistaduo.com.br
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Aniversário Aike – Ensaio na chuva A Aike é daquelas meninas que topam todas, no dia da sessão o tempo não colaborou e isso não foi motivo para desistirmos. Fotografamos na chuva! 124
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Aniversário Maria Eduarda – Tema Praia A Duda ama praia, juntos escolhemos o nascer do sol em Balneário Camboriú, local onde ela passa as férias de verão, para fazer o ensaio fotográfico. Neste dia acordamos antes das 5h para iniciar os preparativos (make, cabelo, deslocamento) para a sessão, e tivemos a sorte de um dia perfeito.
Fotógrafo: Fabiano Graudin Proprietário da empresa Foto Globo revistaduo.com.br
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Blogueira
TEEN,
poderosa TAMBÉM. Ana Lia Carneiro Bettiol tem 13 anos, é blogueira teen e recentemente foi eleita uma das participantes da Galera Capricho 2015/2016. Com o blog Poderosa de Rosa no ar há pouco mais de três anos, o número de seguidores só cresce, e seu reconhecimento também. Ela conta para a Revista Duo seu segredo de sucesso e quais são as dicas para meninas que como ela, querem compartilhar o seu mundo via online.
fotos Arquivo pessoal
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Muitas meninas têm blog com várias dicas legais sobre moda, beleza, celebridades, etc. E o sonho da maioria é fazer com que o Blog seja um “sucesso”, não é? Recebo várias perguntas de leitoras querendo saber como fazer um Blog de sucesso, afinal, transformar um hobby em trabalho e ainda ser reconhecida por isso é t-u-d-o de b-o-m, né?! Como eu recebi vários e-mails (vários meeeesmooooo!) perguntando sempre as mesmas coisas: Como você faz para ter tantos seguidores? Como seu Blog vem fazendo tanto sucesso? Resolvi tentar ajudar e para que isso aconteça não acredito que exista uma “fórmula mágica”. O meu segredo, em especial, é muita determinação e mais do que isso: eu sou muito “eu” mesma! Autêntica, acho que essa seria a palavra certa para me definir!! Tenho o Blog Poderosa de Rosa já faz quase três anos e não foi fácil seguir em frente. Muitas vezes pensei em desistir porque não é tarefa fácil. Você precisa gostar, e eu amo o que eu faço!! O maior segredo é justamente esse: Se dedicar, fazer por prazer e com amor, compartilhar com as meninas da sua idade as coisas que você gosta e que tem a ver com você - nada de fingir ser quem não é ou falar sobre coisas só porque estão na moda mais que você não usaria! Porém, para criar um Blog e fazer “bombar” que tal seguir alguns “truques” bem importantes para arrasar na web? Anotem aí pois vou dar umas dicas valiosas que podem ajudar muito!
- Que tal montar um mídia kit com informações de acesso do seu blog? Cadastre ele no Google Analytics e fique ligada nos números; - Nem sempre ter vários acessos significa que seu blog é um sucesso. Saiba que o importante é ter um público fiel, que acompanhe suas publicações e interaja com você; - Para conseguir um público fiel, é importante pesquisar o que ele gosta de ler. Depois, faça posts com frequência, ok? Também é legal sempre responder suas leitoras! - Busque por novidades e um conteúdo diferente do que já vem sendo publicado na web. Use a criatividade e arrase! - É bem importante pesquisar e ficar por dentro sobre o SEO. Assim, você entenderá a importância de pensar nos títulos dos posts, textos, nome das imagens, etc. Mais gente conhecerá seu blog e ele terá mais visibilidade para as marcas. - Para que seu blog dê certo não vale copiar conteúdo de outro blog! Crie, Não Copie. Legal, né? Agora é só seguir essas dicas e colocar tudo em prática! Eu desejo sorte e sucesso para todas as meninas que assim como eu acreditam nos seus sonhos!
ANA LIA Blog Poderosa de Rosa Instagram: @blogpoderosaderosa
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SAMANTHA TEENKIDS Fazendo parte da evolução do seu filho. João Gabriel Amancio Padilha
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De repente,
entende? por Naély Pereira Covre
Deitada no tapete da sala de estar, a criança observa a mãe vestindo os saltos altos com a mesma elegância que pincela o rímel pelos cílios, alongando-os e exibindo-os. Decide que há tanta beleza em crescer que acha necessário fazer isso o mais rápido possível. O Tempo a ouve e, de repente, lá está ela descobrindo que preferia seus cachos louros aos fios brancos que ela logo conclui que precisam ser escondidos o quanto antes. Crescer – essa bela missão – nos torna confusos. De repente as papinhas são experimentadas, os primeiros passos são dados, as primeiras palavras começam a ser lidas. De repente conhecemos o primeiro frio na barriga, o primeiro beijo, o primeiro diploma, o primeiro emprego. De repente, não mais que de repente, nos vimos ocupados com o que buscamos a vida toda e, ainda assim, ousamos reclamar da falta de tempo. De repente descobrimos que o tempo não pausa e, sem aviso, os fios brancos aparecem com a vida nos obrigando a frear. De repente os contos infantis se tornam frágeis e a vida
com magia se esvai. De repente nos tornamos Cinderelas esperando que um “match” apareça, de repente nos tornamos mais Pinóquios ao mentir, e menos Alices ao sonhar. De repente, com medo, fugimos de Feras ao invés de agirmos como Belas para enxergar o que precisa ser visto. Permitimo-nos relembrar do poder do tempo ao olharmos para uma criança que deita no tapete e admira o adulto. “Aproveite o tempo que não volta mais”, aconselhamos, sabendo que outrora ouvimos a mesma coisa. Pois se não saibam, que lhes digam: “Vossos filhos não são vossos filhos”, Khalil Gibran ensina, “são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma”. De repente a criança fecha os olhos e curte a admirável sorte que há em ser criança. De repente, é possível imaginar um mundo em que crescer é inevitável, mas que, apesar de confuso, há certa beleza em ter fios brancos e rugas charmosas nos olhos. O Tempo dá tempo à criança com pressa e ensina o essencial: entre crescer e sonhar, a vida flui.
Naély Pereira Covre tem 18 anos e é autora das obras “Morte e Eu” e “O Universo de Sophie”.
Naély Pereira Covre contato.ncovre@gmail.com www.oepilogo.wordpress.com
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