Revista Duo - 033

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PARCEIROS | MODA | TENDÊNCIAS | CULTURA | BELEZA | SAÚDE | SOCIAL

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JOINVILLE GARTEN SHOPPING | JOINVILLE - SC CALÇADOS, ROUPAS E ACESSÓRIOS

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AIX-EN-PROVENCE

BUENOS AIRES

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Carmen Steffens

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Editorial

EXPEDIENTE

Foto: Germano Roque

Agosto, mês do desgosto ?! Você vai acreditar que agosto é o mês do desgosto, mesmo? Se tiver com medo de arriscar, de investir, de qualquer tipo de mudança pelo simples fato do desconforto, então não saia de casa, não levante da cama de manhã, porque tudo é arriscado, viver é perigoso e precisa de cuidados, o NÃO da vida você já tem, por isso, arrisque o Sim. Estamos vivendo um momento delicado, mais são nessas horas que quem não arrisca, não petisca e também é assim que fortalecemos verdadeiros parceiros e pessoas que queremos sempre perto. Como sempre digo para os meus clientes, eu gosto de casar com a sua marca... e como em todo casamento, precisamos de respeito na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e nesse caso, na riqueza Toni Furtado e na pobreza. Então, use a Duo para sair da crise, pois quem é visto é lembrado e nossa função e fazer você ser visto e lido. #duocontraacrise Agosto é conhecido no mundo todo por crenças de um mês de azar, cada lugar com suas regionalidade e mitos. No Brasil, superstições como “casar em Agosto traz desgosto” ,de que os cachorros contraem a raiva nesse mês, de que pessoas ficam perturbadas, que as cobras ficam desorientadas e atacam tudo que alcançam pela frente , além de várias outras crendices populares. Esse agosto será um agosto especial, pois teremos 5 sextas, 5 sábados e 5 domingos, o que acontece somente uma vez a cada 823 anos. Isso no calendário chinês, quer dizer, BOLSO CHEIO DE DINHEIRO. Todo esse assunto em questão, levantou curiosidade da nossa redação para pesquisar mais e dividir isso com vocês na nossa matéria principal de Agosto. Casa e decoração te ajudando a escolher o sofá adequado para cada situação. Duo viagens já programando o réveillon. Duo saúde trazendo vários assuntos referentes ao dia contra o tabaco. Fitness com casos diferentes que comprovam a necessidade de malhar. Duo homem , duo sabores, duo bebidas, social do festival de dança...tudo que você precisa ler sobre a nossa querida Joinville, sempre com casos reais e daqui. Divida suas opiniões conosco sobre o que vem achando a Duo e nada de vir reclamar de crise pra gente. Aqui na Duo não existe isso e todos os problemas “matamos no peito” #FICAADICA Boa leitura e nos vemos por Joinville, ótimo mês pra todos.

CAPA

Foto e tratamento: Kacio Lira Beleza: Otávio Maciel Staff: Geysa Manoella e Matheus Ferreira Modelos: Diego Biancatti, Francine Dobrotinivk, Julia Azevedo, Leticia Guedes Matheus Richter, Tiago Faria (df model) Vestem: Song Homem/Mulher Diagramação

47 3043 2150

Tiragem 5.000 exemplares Gráfica Impressul Jornalista responsável e revisão Ana Padilha Jornalistas Jefferson Luchtenberg Marcia Campos Tabata Kadur Windson Prado Fotos GermanoRocks.com Revisão de Texto Evelyn Scortegagna Colaboradores Carla Adriana Cristiano Pitz Deluana Harmann Drag Conchita Evelize Olimpo Fabíola Bernardes Ju Pamplona Leandro Camargo Marinaldo Silva e Silva Mario Kutianski Matilde Mello Nildo Duarte Osny Martins Paulo Donde Rosi Blunk Rodrigo Domingos Rose Vargas

ANUNCIE EM NOSSA REVISTA! Departamento Comercial Toni Furtado

8423.3934 toni@revistaduo.com.br

Cirlene Batista

9645.5740 comercial@revistaduo.com.br

A Revista DUO não se responsabiliza por materiais publicados nos anúncios e opiniões dos colunistas.


Um paraíso pertinho de você! Localizada na praia de Itaguaçu em São Francisco do Sul, a pousada conta com suítes aconchegantes para casal e para a família. Apartamento com ar condicionado, frigobar, TV LCD 22” com sky parabólica, roupa de cama e banho, limpeza de quarto, piscina, estacionamento próprio. Estamos a menos de 80 metros do mar. Quiosque com churrasqueira* Campo para vôlei e futebol. Aceitamos animais de pequeno porte**

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Índice 14

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Casa e Decoração l O sofá nosso de cada dia.

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Duo Moda l Suit Up

Duo Homem Dois gatos em casa

Agosto, conheça as origens das superstições.

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56 Duo Saúde l Você Já pensou em parar de fumar?

Duo Mulher I Want Break Free

Duo Fitness #VEMMONSTRO

100 Duo Noivas

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Duo Sabores Afinal, o que são cervejas artesanais?

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Duo Social

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Sua melhor opção em sofisticação e qualidade. Pisos e revestimentos para um ambiente moderno.

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Casa e Decoração

Sofá nosso de cada dia Não há quem viva sem. É difícil resisti-lo. Entre tamanhos, utilidades, tons e revestimentos, o sofá é peça do mobiliário indispensável do lar. Para relaxar, namorar, se divertir ou descansar ele é o protagonista do outono/inverno, e o aconchego desejado ao fim de um longo dia. Por Tabata Kadur Fotos cedidas por Daico Planejados

Peça fundamental em qualquer sala de estar e home theather, o velho e bom sofá pode ser encontrado no mercado mobiliário nos mais diversos modelos e para diferentes propósitos. Seja para recepcionar visitas em ocasiões formais, curtir a família domingo à noite, assistir a um bom filme a dois, jogar videogame com os amigos, ou simplesmente relaxar após um dia cansativo de trabalho, o sofá está presente no dia a dia de todos. Ele é também destaque na decoração dos ambientes, por seu tamanho e evidência,

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é identificado muitas vezes como o móvel central da sala. E para cada situação, um modelo diferente. Hoje encontramos sofás com recursos intermináveis: assento e encosto retrátil, regulagem eletrônica de inclinação, com tecido impermeável, cama embutida, apoio para bebidas, porta controle remoto, molas que garantem estabilidade e materiais que prometem aumentar a longevidade e conforto do produto. Além da imensa cartela de cores, texturas e formatos, a lista de atributos é longa e variada.


Para relaxar e descansar Antes que possa ornar com o ambiente, o sofá deve primeiramente obedecer algumas regras de estilo de vida dos usuários. Quando a função é oferecer um lugar de repouso, é desejável optar por tecidos e formas orgânicas em sua composição, que

garantam, sobretudo, o conforto. O já conhecido Suede (tecido que imita textura de pele animal, ou nobuk) aliado à espuma de qualidade e poltronas retráteis ou chaises acopladas, garante boas cochiladas sem dores nas costas no dia seguinte.

Modulado Zeus Valor: R$4.068,00

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Casa e Decoração

Para recepcionar Outro ponto importante é levar em consideração as condições climáticas do local onde se vive. Certos tipos de revestimento merecem atenção dobrada, como o couro ou couro sintético, por exemplo. Ambientes muito úmidos podem dificultar sua manutenção, além de ser uma superfície delicada a arranhões e pequenas deformidades. Modelos com revestimento em couro funcionam bem para salas de estar e halls de recepção com boa ventilação. Em cômodos muito quentes o material pode causar desconforto. Quando o sofá é de uso decorativo, como em livings, vale apostar em estilos mais arrojados e modernos sempre tomando cuidado com os elementos que possam ornar com o ambiente. Sofás coloridos vão bem em ambientes neutros, e as estampas devem ser deixadas para poltronas e outros detalhes da decoração, como almofadas e tapetes. Sofá Melodia R$ 4.082,00

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Sofá – Cama Hera R$ 2.424,60


Para curtir com a família

Sofá Gênova R$ 3.632,00

Já aqueles revestidos por tecidos tecnológicos ou resistentes, como os linhos sintéticos são a melhor opção para de sofás de famílias, que acolham crianças e animais de estimação. Tecidos sintéticos aderem melhor a produtos de impermeabilização, processo este que aumenta consideravelmente a durabilidade do móvel.

Para namorar

Sofá Interlagos R$ 3.809,00

Dentre tamanha diversidade do produto, encontram-se também opções especialmente peculiares. O sofá redondo para duas pessoas pode ser ideal para momentos românticos. Um filme, uma leitura, ou um bom diálogo se encaixam perfeitamente nesta proposta. O mesmo modelo pode ser encontrado nas versões de jardim ou piscina, apenas alterando o revestimento e acabamento do móvel propício para ambientes externos.

Tendências

Modulado Atena R$ 3.524,00

Onde Encontrar Daico Joinville | Móveis Planejados www.daicojoinville.com.br contato@daicojoinville.com.br Rolf Colin, 109 – Sala 12 América – Joinville – SC 47 3026-4980

Referência em tendências na decoração e arquitetura, a mostra Casa Cor 2015 de Itajaí, trouxe uma apanhado geral do que acontece de mais atual e inovador no mercado. De acordo com os ambientes apresentados, desenvolvidos em parcerias de arquitetos e designers da região, a proposta minimalista em tons e estampas foi observada em várias composições. Diferentemente das texturas e revestimentos: em paredes, mobiliário e até esquadrias, materiais antes impensáveis como cerâmica, madeira de demolição e mármore com iluminação embutida ganham cada vez mais força e criatividade na hora de decorar os cômodos. Os sofás aparecem com sua funcionalidade em alta e pouca ornamentação. Os de tecidos sintéticos, linhos e malhas se destacam pela simplicidade com elegância. Como estamos no inverno, as cores das amostras eram, sobretudo, tons de cinza e cru. Atenção especial para as almofadas, as queridinhas do sofá estão com tudo e a ordem neste caso continua sendo: quanto mais melhor

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Etiqueta do Lar

Por Evelize Olímpio contato@etiquetadolar.com.br

Recarregando as energias Embora o closet seja o queridinho das mulheres e a cozinha o lugar de maior encontro dos familiares, a sala de estar é o ambiente mais aconchegante da casa. Você já ouviu falar em descompressão ou despressurização?

Esses são termos utilizados normalmente pelas empresas para que colaboradores recarreguem suas energias após períodos de trabalho. E em casa, onde será este local? Claro, que nesta edição maravilhosa, eu não poderia deixar de tratar sobre este tema que só traz benefícios ao nosso corpo e mente. Nosso local de despressurização na casa é simplesmente o centro do lar,

o sofá. É nele que descarregamos tudo o que aconteceu num dia de trabalho. É nele que fica o peso do stress e é ele que recarrega nossas energias para continuar. E, como deitar neste sofá se a sala estiver em desordem? Ah, estava mesmo demorando para eu tratar deste assunto, não é? Claro, a organização está em todos os lados e esta breve introdução foi apenas para entendermos a importância de

ter tudo a nossa volta organizado. Quer motivo maior para causar irritação e stress do que chegar do trabalho, sentar-se no sofá para assistir sua novela predileta e avistar brinquedos pelo tapete, revistas espalhadas, almofadas para todos os lados e ausência do controle da TV? Pois é. Compartilho com você dicas importantes para manter este templo de descanso livre de bagunças.

• Delimite um espaço para depositar os controles dos aparelhos eletrônicos. Uma caixa, um modelo de porta controles ou até uma bandeja na mesa de centro. Assim, sempre que chegar saberás onde encontrar os controles. • Adquira um revisteiro ou confeccione um modelo de bolsão para o braço do sofá. Assim, ao sentar-se terá fácil acesso as revistas bem como para guarda-las assim que terminar a leitura; • Caixas decorativas são excelentes para depositar chaves e carteira. Assim, quando chegam não deixam pertences expostos e quando precisarem saberão onde os deixaram. Pode parecer óbvio tratar deste assunto, mas repare em seu dia a dia quanto pode se tornar mais tranquilo sem precisar procurar objetos pela casa. Ao passar pelo sofá, olhe para ele, imagine-se num momento de despressurização e se jogue. Ah, se meu sofá falasse... Foto: Banco de Imagem

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DUO Humor Por Drag Conchita

Drag Conchita vai à feira Para homenagear o dia do feirante, 25 de agosto, a rainha da purpurina conta algumas de suas peripécias nas feiras da vida

Olha a banana. Olha o pepino. Olha a berinjela. Cenoura, mandioca, aipim, macaxeira, quem vai querer? Ou será que você prefere abobrinha, chuchu ou um belo nabo? Vai ai? Ai que medo, ai que perigo, meu amor! Feira livre, taí uma coisa que realmente é a minha cara! Ir à feira pode ser uma aventura muito sugestiva, se é que você me entende. Fico nervosa em meio à tanta variedade não só de produtos roliços e compridos e vistosos, mas também de gente, de todas as caras, todos os jeitos e trejeitos. Acho digno toda aquela muvuca. Sem falar nos cafuçus que são um escândalo, menina! Tem para todos os gostos. Eu como não sou nada discreta e tenho uma beleza exótica sempre atraio olhares apetitosos! Acho digno ,viu.

Imagens: freepik.com

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Realmente é uma pena que Joinville não tenha toda esta tradição das feiras livres, a exemplo do que ocorre em outras cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Maringá ou nas Európias. Sim meu bem, não sou um Osny Martins, nem um Toni Furtado, mas sou bem viajada, meu amor! Já estive até no exterior, uma vez fui chamada para fazer um grande show internacional. Foi no Paraguai, Ciudad del Este, em cima de uma ponte! Deu até policia, mais deixa isso para lá! Mas entre um país e outro, uma cidade e outra, sempre me aventuro nas feiras. Uma vez me chamaram até para conhecer a feirinha que rola lá em Balneário, Barra do Sul. Cuida da sua vida! A multiplicidade de produtos e opções das feiras me fascina. Tem de tudo em um só lugar. Do pastel do seu Manuel ao caldo de cana da dona Joana, da mandioca do seu Germano a pamonha da Dona Ana. A única barraca ou setor que eu evito são as que vendem frutos do mar. Este negócio de marisco, ostra, não é comigo. Sardinha ou qualquer outra coisa que me lembre do cheiro ou gosto de bacalhau não é comigo. Não é por nada, mas tenho nojo. Acho que meu estômago é meio sensível, deve ser isso. Enfim o que eu sei é que eu não como nada que nade. A não ser os salva-vidas, mais deixa isso prá lá! Sei lá, sempre fui mais chegada em comida com mais sustância, como a linguiça, por exemplo. Tem um

tiozinho já de meia idade que está sempre oferecendo salame e queijo em sua barraquinha, lá na feirinha de Curitiba. Sempre que vou passear na capital faço questão de dar uma passadinha na barraca dele para provar a sua linguiça e é claro tirar uma lasquinha do Junior, um moreno alto, com 1m80 de altura 70 quilos, braços fortes e corpo definido. 18 aninhos, filho caçula do tiozão. Eu eihm, não tô morta! Você sabe que esta minha paixão pelas feiras livres já me colocou em cada situação. Dias atrás, quando eu fazia a freira, ops, feira, em São Paulo aconteceu algo que literalmente me tirou o chão. Tinha um menino vendendo pepino. Eram tão volumosos, bonitos, vistosos. Fiquei tão impressionada que acabei escorregando numa casca de banana. Pensa no que é uma Drag Queen do meu tamanho e magnitude escorregando. Oh meu pai, ajuda este corpo! Você bem deve imaginar o que aconteceu. O salto quebrou, a peruca voou, os cílios despencaram. Fiquei ali espatifada no chão. Mas como toda Drag Queen tem seu anjo da guarda adivinha só quem veio me socorrer? O Pepino Boy, com seus olhos azuis, pele bronzeada, braços fortes e vistosos. Eu até fingi desmaiar para ver se rolava uma respiração boca-aboca, mas com uma certa gentileza bruta ele resolveu me socorrer com tapinhas na cara. Ah gente, foi cômico se não fosse trágico. Fiquei toda cagada, porém feliz!

Certa vez eu resolvi ir à feira com minha prima, Ci. Assim com eu, ela é fascinada pelo pastel de feira. Por isso, quando chegamos, fomos guiadas pelo cheiro da gordura até a barraquinha dos pastéis. Uma senhora, com vestimenta de baiana, muito simpática nos atendeu e logo apresentou a novidade: pastéis de Acarajé. Ci, resolveu experimentar, eu fui de carne e queijo mesmo. “A senhora vai querer o pastel quente”, perguntou a atendente. Ci, meio desaforada, respondeu: “claro, ou você acha que vou querer pastel gelado. Aff”. Tentei intervir, mas não deu tempo. Ci pegou o pastel e deu aquela mordida. Minha prima foi do Céu ao inferno em dois segundos. Ci é alérgica a pimenta, e não sabia que o quente era apimentado, tadinha. Ela ficou toda empipocada. Teve que ser socorrida pelo Samu. O babado foi forte. Mas, tudo valeu a pena, no hospital ela conheceu um enfermeiro com quem casou e teve três filhos. Desde então ela nunca mais comeu pastel, e nem quis saber de feira. Enfim, realmente gostaria de ter mais feiras livres em Joinville. Assim poderíamos comemorar este 25 de agosto – Dia do Feirante – mais intensamente. Fica aqui meu beijo a todos os profissionais da feira, e quando quiserem ajuda para vender banana, pepinos ou berinjelas, é só um telefonema meu bem! Tô que nem o Sidney Magal, “me chama que vou”! Blupt.

¹*Drag Conchita é jornalista, animadora, produtora cultural, cabeleireira e maquiadora. Atriz performática que há 12 anos trabalha com telegramas animados em casamentos, chás, despedidas de solteiros, festas, formaturas, eventos corporativos e caracterizações, além de shows em boates de todo o Brasil. Contatos: E-mail: dragconchita@gmail.com Skype: DragConchita Twitter: @dragconchita Facebook: Drag Conchita Pradinha e Drag Conchita Eventos Youtube: youtube.com/dragconchita Concha’s fone: 47/8873-9960 47/9615-1260 “Porque se a vida é uma festa, com a Drag Conchita ela se torna inesquecível!”

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Matéria Principal

AGOSTO:

CONHEÇA A ORIGEM DAS SUPERSTIÇÕES Por Ana Paula Padilha Fotos: Banco de Imagem/Divulgação

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Xô, urucubaca! Pé de pato, vá de retro, três vezes!!! Agosto chegou e, junto com o mês, todas as crendices populares. Mês do desgosto, mês do cachorro louco, mês em que os demônios estão soltos... Famoso Inferno Astral mundial. Agosto mês do desgosto. Há quem diga ainda que o oitavo mês do ano é dotado de muita energia negativa, e por isso é o mês do azar. Um mês carregado de superstição e magia. As superstições são muitas e as lendas se espalham. Mas cá entre nós: coisas ruins e boas podem acontecer em qualquer época do ano, não é mesmo? Será que agosto é mesmo um funil de coisas ruins e não tem nem uma história boa para contar?

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Matéria Principal

Agosto pelo mundo Foram os romanos que deram ao oitavo mês do ano o nome de Agosto, em homenagem ao imperador César Augusto. Na época, o imperador estava conseguindo grandes vitórias, como a conquista do Egito e, como não queria ficar atrás do imperador Júlio César - cujo mês de Julho é em sua homenagem. Acabou decidindo, assim, que o “seu” mês também teria 31 dias. Foi também na Roma antiga, que o mês começou a ser considerado azarento, embora não se saiba exatamente o motivo. Os romanos acreditavam que existia um imenso e perigoso dragão que andava pelo céu cuspindo fogo durante o período. Mas depois descobriram que o tal dragão era a constelação de Leão, visível nos céus do hemisfério norte naquele período do ano. Quando uma crença surge, é difícil pará-la. Ao redor do mundo, acontecimentos reforçaram a repulsa pelo mês. Em Portugal, o medo do mês de agosto surgiu no período das grandes navegações, que duravam muitos meses e até anos. As mulheres portuguesas não casavam nunca no oitavo mês, porque era nessa época que os navios das expedições saíam à procura de novas terras. Por isso, casar em Agosto significava ficar sozinha e às vezes sem lua-de-mel. Algumas até ficavam viúvas. Como herança portuguesa, no Brasil essa crença chegou e se espalhou. Daí o dito popular “casar em Agosto traz desgosto”. E tem também aquela onda de que os cachorros contraem a Raiva nesse mês. Daí o

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nome de “mês do cachorro louco”. Agosto também é o mês das cobras. Segundo as crenças, as cobras ficam desorientadas e atacam tudo que alcançam pela frente. Na Argentina muitos deixam de lavar a cabeça em Agosto porque acreditam que isso chama a morte. E na África o dia 24 de Agosto é o chamado “dia em que o diabo anda solto” - dia de todos os exus. Na França o mês é maldito, pois em 24 de Agosto de 1572 Catarina de Médici ordenou o massacre de São Batolomeu, matando de dezenas de milhares de pessoas. Na Polônia, em 14 de Agosto de 1831 os poloneses foram derrotados pelos russos na Revolta de Varsóvia, que também matou muita gente. Por isso a galera não gosta do mês de Agosto. No Marrocos, em 14 de Agosto de 1844 a França invadiu o país; No Cambodja, em 11 de Agosto de 1863 a França tomou a nação; Na Alemanha, em 3 de Agosto de 1932 Hitler assumiu o governo alemão após a morte de seu antecessor; Na China, em 8 de Agosto de 1937 o Japão invadiu Pequim; No Japão, nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945, as cidades de Hiroshima e Nagazaki foram destruídas por bombas atômicas. Em muitos lugares acredita-se que as assombrações, fantasmas que gemem e arrastam correntes, almas penadas que balançam as redes de quem dorme e outras coisas similares acontecem em agosto, porque este é o mês do frio e da ventania.


MERA COINCIDÊNCIA Desastres do século 20 que endossam a fama do mês de agosto Mera coincidênciaesastres do sé Desastre: Início da Primeira Guerra Mundial Data: 1º de agosto de 1914 Desastre: Destruição de Hiroshima por uma bomba atômica Data: 6 de agosto de 1945 Desastre: Início da construção do Muro de Berlim Data: 13 de agosto de 1961 Desastre: Morte de Marilyn Monroe Data: 5 de agosto de 1962

O que a numerologia diz Você certamente já ouviu a crença popular de que agosto é o “mês do desgosto”. Apesar da origem da crendice não ser clara, muita gente acredita que essa época do ano é símbolo de mau agouro e de dias difíceis pela frente. De acordo com a Numerologia, o significado do mês 8 pode ser considerado incômodo pela maioria das pessoas, já que traz à tona tudo aquilo que foi semeado nos últimos meses. De acordo com o numerólogo Yubertson Miranda, o número 8 representa o resultado prático do que cada um produz durante a vida, por isso ele é tão radical. Pode expressar tanto fracasso quanto sucesso, fama ou escândalo. “Se temos agido com consciência, maturidade e perseverança para realizar nossas metas, o resultado será promissor. Caso contrário, não receberemos uma reação próspera da vida. E não adianta culpar o destino, a vida ou o mês de agosto. É simplesmente a lei de ação e reação ocorrendo de forma explícita. O número 8 se parece muito com o número 13: enquanto algumas pessoas o amam, outras detestam. Uns consideram um número de sorte, outros de azar”, compara o numerólogo. Ainda segundo o místico, a influência coletiva que as pessoas podem esperar desse mês tem a ver com constatar se os frutos que estão sendo colhidos são efeitos positivos ou negativos do que cada um está semeando. E isso engloba pensamentos, sentimentos e ações. “Se os resultados não são compatíveis com o esperado, é necessário buscar a responsabilidade de fazer escolhas novas diferentes”, aconselha o especialista. No entanto, o numerólogo acredita que, além da dinâmica coletiva, cada um precisará enfrentar desafios pessoais nos próximos 30 dias.

NEM SÓ DE AZAR VIVE AGOSTO “Para atravessar Agosto, é preciso antes de mais nada, paciência e fé” já dizia Caio Abreu. Em agosto não há gosto nem desgosto, apenas superstições a gosto. A fama é de mês do azar, mas grandes conquistas e datas expressivas também fazem parte do calendário do temido mês: INDEPENDÊNCIA DO BRASIL Em 29 de agosto, foi reconhecida a Independência brasileira em 1825; e Foram iniciadas nesse dia as obras da primeira estrada de ferro do Brasil em 1852. SURGIMENTO DA PÍLULA: Em 18 de agosto de 1960, o contraceptivo oral é liberado nos Estados Unidos. FIM DA CENSURA NO BRASIL: Com a Constituição de 1988, votada pela Assembleia Constituinte no dia 3 de agosto, foi extinta a censura no Brasil. OS DIREITOS DOS HOMENS: No dia 26 de agosto de 1789, durante a Revolução Francesa, a Assembleia Constituinte aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

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DUO Moda

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DUO Lado B

Entre o céu e a terra:

Jakson Steil

Jakson Steil tem apenas 40 anos, mas já leva na bagagem muita experiência a frente da rede de lojas de materiais de construção que leva seu sobrenome. E como todo bom administrador, almeja voos mais altos, literalmente. Conheça os dois lados do empresário.

Lado A “No início não é bem vontade, ninguém tem vontade de trabalhar com 15 anos, mas foi nessa época que iniciei na empresa, trabalhando um pouquinho em todos os setores. Carregava cimento e cal e dei graças a Deus que tive um problema respiratório e o médico disse que eu não poderia mais trabalhar nesse setor. Óh, mãe, está escutando o que o médico disse?”, perguntou Jakson Steil, em 1977 quando iniciou sua carreira na empresa da família. A ideia de abrir uma loja de material de construção foi do pai, Vilmar

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José Steil, que em meados de 1977, teve problemas de saúde e ficou hospitalizado. Com o tempo ocioso, devido à internação, e inspirado no negócio do avô - uma olaria -, então ele decidiu que seu negócio seria abrir um material de construção em Joinville. “No início, era uma loja de madeira, de três por três, que se entrassem três pessoas, duas entravam e a terceira tinha que ficar de fora”, brinca Jakson. Cinco anos se passaram após a inauguração, e além do crescimento da loja, logo outras filiais foram

sendo abertas também em cidades vizinhas. Segundo Jakson, o pai Vilmar sempre foi muito visionário e soube lidar muito bem com o associativismo. Foi ele quem fundou a Associação dos Comerciantes de Material de Construção (Acomac), onde foi presidente duas vezes. E com tanta experiência vinda do pai, era impossível que Jakson não expandisse seus conhecimentos dentro da Steil. “Depois comecei a trabalhar com a parte interna, comecei a trabalhar com vendas. E a minha primeira experiência foi na loja


de Barra do Sul. Fui convidado pra ser o gerente lá.” O senhor Vilmar faleceu nos primeiros meses deste ano, mas a alegria e o sorriso permaneceram na memória de quem convivia com o empresário. “Era praticamente impossível vê-lo triste ou bravo. Sempre foi uma pessoa muito bem quista na sociedade”, lembra. Enquanto Vilmar esteve aqui, ele criou empresas: uma importadora, uma construtora e a TV Cidade. Cada funcionário da empresa sempre fala da alegria de viver e o jeito humilde que nunca mudou e o jeito que ele tratava as pessoas. “Jeito simples, jeito marcante, que contagiava as pessoas”, se emociona Jakson. O grande problema de um falecimento é o que passa na cabeça dos funcionários, tinham muitos funcionários que se perguntavam o que ia acontecer com a Steil. E sem estar muito preparado ainda, Jakson teve que contornar essa situação, porque ele já estava administrado já fazia oito anos. E o pai estava mais como conselheiro da empresa. “Perdi meu amigo, meu companheiro, meu pai e meu conselheiro”, conta Jakson também dizendo que a maior lembrança que tem em mente é do pai sorrindo. O empresário é casado há 10 anos e não tem filhos, mas pretende ampliar a família no fim do ano. Não se sabe se seus filhos continuarão no negócio, e por isso, o futuro da empresa ainda existe, por conta de um planejamento de longo prazo com auxílio de alguns executivos, para o negócio sobreviver. “Quando alguém chega aqui com um problema, eu sempre digo que tem que ser um problema muito grande, porque problema é mesmo perder alguém”, avisa.

“Voar me dá muita força pra seguir com o negócio da família.”

Lado B Desde pequeno, Jakson já olhava para o céu e enxergava mais do que as nuvens. Na realidade, seu sonho sempre foi ser piloto comercial. E quando completou a maioridade, ao invés de almejar apenas a carteira de motorista, ele também se aventurou a pilotar aviões experimentais no aeroclube de São Francisco do Sul. “Quando eu tinha 15 anos, eu tinha outra coisa em mente pra vida profissional. Eu sempre quis ser piloto de avião”. Com 18 anos, o pai já apostava no filho e começou a ajudar no sonho. Primeiro o jovem começou a pilotar ultraleve, mas por um incidente ocorrido com um amigo, Jakson ficou assustado acabou deixando o objetivo adormecido. “Quando cheguei ao ponto voo solo eu não quis fazer. Por conta do trabalho nas empresas da família e faculdade, acabei deixando a aviação de lado, mas a sonho nunca desapareceu”, conta. Agora, 20 anos depois, o administrador retomou o antigo sonho. Mas voltou em um rumo pouco diferente, pilotando helicóptero. Mesmo sendo um hobby, o curso e as pessoas no curso o ajudaram muito. Admirador de Santos Dumont, também cita os colegas de aviação de todo país, pois muitos deles chegam a vender bens para um dia poderem realizar seu sonho de trabalharem na aviação civil. “Também tenho muito orgulho dos instrutores que se dedicam tanto para formarem novos pilotos”, declara. “Já tive medo de altura, mas aos poucos a gente vai perdendo conforme você vai voando, mas estou há sete meses entre o curso teórico e pratico na Horus Escola de Aviação Civil”. Quando formado, poderá pilotar inicialmente Helicópteros da marca

Robinson modelos R22 e R44, que são as máquinas que usadas na escola. “Porém poderei pilotar qualquer outro helicóptero, desde que tenha um período de adaptação na máquina”. “Acredito que como a maioria dos alunos, o primeiro voo é muito tenso. Fiquei só torcendo para que a gente pousasse o mais rápido possível hehehehe. Mas conforme você se acostuma, quanto mais tempo voando, melhor é! Agora eu já não penso, apenas me divirto. Quando você esta pilotando uma maquina dessas lá em cima, você sente uma sensação totalmente diferente, que só estando lá para sentir isso. Acredito que até final de 2015 me formarei em PP (Piloto Privado) e em seguida começarei o curso de PC (piloto comercial), que acredito finalizar em meados de 2016.” Hoje, Jakson pensa apenas em voar como hobby, para se divertir. Segundo ele, tudo é muito fascinante na aviação. Quando vai a aeroportos, observa que todos têm muito interesse em tirar fotos das aeronaves, das cabines de comando, e acredita que a aviação fascina a todos, e se sente muito orgulhoso de poder fazer parte disso tudo. Jakson defende que às vezes as pessoas acham que é tarde para começar, mas nunca é tarde para nada, nem para aviação, nem para estudar. “Meu dia é sempre muito corrido na empresa. Na maioria das vezes durante o meio dia, eu consigo um tempo para voar. Nos finais de semana também, mas nem sempre dá, pois gosto de me dedicar a minha família e costumo viajar com ela. Eu conversava muito com meu pai e perguntava se ele tinha coragem de voar comigo. E ele dizia que ia ter muito orgulho”, finaliza.

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DUO Viagem Por Osny Martins

Sempre é hora de

viajar Por mais que saiba que viajar na alta ou altíssima temporada - é mais caro, mais cansativo, mais desgastante e irracional do que se optar por períodos menos concorridos, há que se entender que boa parte das pessoas não tem alternativa. As férias escolares, feriadões e a tradicional folga entre Natal e Ano Novo é o que resta para uma escapada. Sendo assim, consciente de que vai ter que desembolsar bem mais do que normalmente precisaria para conhecer determinado destino ou descansar no sonhado resort ou ainda repetir a viagem de sonho já realizada no passado, mãos a obra. Se, normalmente, já é inteligente a antecedência na escolha da viagem e na compra do pacote ou passagens, quando se trata de fim de ano, nem se fala. Primeira coisa é decidir com quem vai e para onde vai. Se a viagem será aqui mesmo em solo tupiniquim ou no exterior. Se for ser em família, com os amigos, colegas de trabalho, um misto disso tudo ou simplesmente você vai sozinho. Feito isso, boa sorte na pesquisa na internet, nas revistas especializadas e na agencia de sua preferencia. Hoje os recursos são fartos e estão aí, acessíveis a todos. Ah... Não dispense uma “assessoria” de quem já viajou para o destino que você escolheu. Muitas vezes, um bate-papo com alguém que você conhece vale mais do que a leitura de guias de viagem ou consultas a operadores turísticos.

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Fotos: Banco de Imagem

Inovação pra evitar mico nas férias Resista, fuja do litoral. Tem poucos dias e ainda vai se dignar a enfrentar filas e mais filas nas estradas, nos aeroportos, nos hotéis, restaurantes, piscinas e até disputar aquele lugarzinho no melhor ponto da praia?! Não caia nesta cilada. Sem contar que os preços estão salgados demais. Deixe o destino escaldante de nosso farto litoral para outra época ao longo do restante do verão, num feriadão ou mesmo na meia estação. Pegue o caminho contrario. Suba a serra. Opções não faltam... E são pra todos os gostos. A serra gaúcha, com Gramado e arredores é sempre uma opção líquida e certa. Se quiser variar desta vez, que tal a serra catarinense. A Serra do Rio do Rastro tem seus encantos mesmo longe do inverno. Mais ao Norte do Estado, Campo Alegre e São Bento do Sul são gratas surpresas ao turista desavisado.

Hotéis-fazenda (conheça o novo Monte Olimpo, em Campo Alegre), restaurantes de culinária peculiar e atmosfera alpina, costumam transformar a região num recanto agradabilíssimo. Se o assunto são as serras, como não citar a região de Teresópolis, próxima ao Rio de Janeiro ou a serra capixaba. Ir de carro, de ônibus ou de avião até o Rio e Vitória são escolhas a seu bel prazer. Lembre-se que as rodovias estarão abarrotadas e os congestionamentos podem fazê-lo perder tempo precioso. Melhor a opção aérea nesse caso, com aluguel de carro no próprio aeroporto. No trecho entre Petrópolis e Teresópolis, qualquer hotelzinho charmoso próximo à estrada tem vista encantadora para a Serra dos Órgãos e o parque nacional que constitui o local poderá - e deverá - ser bem explorado. Fique onde ficar é quase obrigatório você se fartar no restaurante russo

Monumento Natural dos Pontões Capixabas


Dona Irene, um autentico banquete dos deuses. Também em Teresópolis tem o Manjericão, tido e havido como o restaurante que serve a melhor pizza do Estado. As duas cidades estão distantes 50 km e entre elas tem o famoso Dedo de Deus, Pedra do Sino, Pedra Açú... E tudo isso a apenas uma hora do Rio. As paisagens montanhosas, os esportes de aventura e o agro turismo colocam a região de colonização europeia como uma boa alternativa na rota turística do Espírito Santo. Sim, não se deixe levar pela vizinhança famosa e não valorizando o Espirito Santo. Não esqueça que encravado entre Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, tem o Espirito Santo. E pertinho da capital Vitoria, a serra já se apresenta cheia de opções. Cidadezinhas como Domingos Martins e Venda Nova do Imigrante (Capital da Polenta), são as mais conhecidas. A estrada BR-626 corta todo o estado do Espírito Santo até Minas Gerais, mas a forma mais charmosa de conhecer as pequenas cidades da serra capixaba é sobre os trilhos. Quem opera o percurso é a Serra Verde Express, partindo de Viana, na região metropolitana de Vitória, o ponto de entrada na região das montanhas. Passa por Domingos Martins e Marechal Floriano – a cidade das orquídeas – e termina na vila de Araguaya (distrito pertencente à Marechal Floriano).

Montanhas da Suíça

Opção internacional no réveillon da crise Não se pode deixar de sugerir generosas opções de viagens para um Natal e Ano Novo inesquecível. Neste caso, fazendo uma viagem ao exterior. Por mais que o dólar e o euro estejam com cotações salgadas, vale muito a pena não economizar para festejar um ano em que se sobreviveu - apesar de todas as dificuldades de ordem econômica e politica pelas quais estamos atravessando. O frio, a neve e a magia de um clima totalmente diverso é aquele ao qual estamos habituados a passar as festas de fim de ano, é a grande pedida. Bariloche aqui perto ou a Suíça lá longe são sempre grandes indicações. Certeza de férias agradabilíssimas e de festas natalinas marcantes. Mas se

quiser fugir do lugar comum, inove com algo mais radical e termos de frio e neve: Canada’, Escandinávia (Suécia, Finlândia, Dinamarca, Noruega) ou a charmosa Rússia. Se você preferir só trocar as praias de nosso litoral por destinos com praia no exterior, é claro que pra não errar na escolha, o Caribe é o mais recomendável. Algumas ilhas são mais urbanas e bem estruturadas para oferecer aos visitantes interessantes opções em resorts com boas festas para o período. É o caso de Aruba, Curacao, Santo Domingo. Nas proximidades das ilhas, sempre recorrente são balneários no continente. Cancun no México e Cartagena na Colômbia são as campeãs neste quesito.

Aruba

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DUO Homem/Comportamento

Dois gatos em casa 44

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Se você ainda acredita que o cachorro é o melhor amigo do homem, eles provam que não. A cumplicidade, o amor, carinho e companheirismo de um homem e seu gato podem fazer você rever seus conceitos. Eles são bonitos, inteligentes, bem resolvidos, moram quase sozinhos. Sabem o que querem e não perdem a chance de receber um afago. Vivem para servir a seus donos, ou seria o contrário? Pode ser, mas certo mesmo é a fidelidade, a parceria, entre os bichanos e o homem. A Revista Duo encontrou exemplos desta amizade perfeita entre os dois gatos da casa. Por Windson Prado Fotos: Divulgação e Banco de imagem


Histórias de dois gatos: “Quando pequeno, Tito tinha mania de subir em árvores. Adorava desbravar a área verde que tenho atrás de casa. Em uma destas aventuras, ele inventou de escalar uma árvore que tem mais de dez metros. Subir ele subiu, mas pra descer... Foi uma miadeira só. Fui obrigado a chamar os Bombeiros. Eles chegaram de forma apoteótica, com direito a sirene do caminhão e escada magirus. A rua parou. Os vizinhos correram para ver o que estava acontecendo e quando o bombeiro desceu a escada já com Tito no colo, todos da rua deram risada. Fui lembrado por um tempo como o morador que parou a rua por conta de um gatinho”, Rafael Naguel, 30 anos, adotado por Tito, um felino de cinco anos.

Rafael e Tito: Amor à primeira miada Eles estão juntos há cinco anos, desde quando Tito nasceu. Foi uma espécie de herança na vida do ator Rafael Naguel, de 30 anos. Tito nasceu na casa de Rafael, o bichano é filho de uma gata da família. “Foi amor à primeira miada. Vi ele nascer e crescer. Da ninhada de quatro gatinhos, ele foi o primeiro a desbravar o quintal, entrar na minha casa e, já como dono do pedaço, ir dormir na minha cama. Não tive outra escolha a não ser amá-lo! Hoje vivemos uma relação de cumplicidade e carinho”, conta Naguel. Embora tenha uma adoração muito grande por cachorros, a inteligência, elegância e independência dos gatos conquistaram Rafael Naguel. Ele parafraseia o celebre adorador de gatos, Willian Burroughs, para explicar: “O gato não oferece serviços. Ele se oferece. Claro que ele quer carinho e abrigo. O amor não é de graça. Como todas as criaturas puras, os gatos são pragmáticos”. Naguel acrescenta que “sendo uma pessoa prática, tenho total respeito e amor por esse amigo tão semelhante”. Para o ator, cachorros em geral tem uma personalidade efusiva e quase sempre amigável, são ótimos de ter por perto, já os gatos são animais inconstantes e com temperamento e personalidade extremamente mutável. “Eles escolhem quem os toca e isso os torna únicos na minha visão. Gatos são os donos do espaço em que vivem. Tito é assim. Tem um humor estável. Ora mal-humorado, ora extremamente dócil e manhoso. Geminiano como o dono, tem essa dualidade muito forte, costuma dormir sempre no meu travesseiro e não gosta de ser acordado pelo seu humano de estimação. Quando novo brincava muito, hoje é mais sério, mas ainda um ótimo caçador. Vejo meu gato com uma personalidade muito parecida com a minha e isso me agrada muito”, completa.

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DUO Homem/Comportamento

Histórias de dois gatos: “Quando a gente recebe visitas, Caetano tem uma relação padrão com as pessoas: primeiro ele se esconde, depois de um tempo vem para a sala devagar e começa a se aproximar. Às vezes, fica e se dá bem, às vezes se esconde de novo. Quando a pessoa demonstra que tem medo ou mesmo não gosta, ele fica mal-humorado, mas nunca violento. Uma vez ele expulsou uma namorada minha a miadas, mas depois se acertaram. Quando morei junto com outra namorada, eles construíram uma relação legal - embora ela dissesse: ‘Gostar, o Caetano gosta só de ti. Algumas pessoas ele tolera’”, Upiara Boschi, 33 anos, adotado por Caetano, um gato manhoso de seis anos.

Nunca tive vontade de ter cachorro. Sou gatista! O começo do relacionamento entre o jornalista Upiara Boschi, 33 anos e seu bichano, Caetano, de seis anos e dois meses, foi um tanto quanto confuso. “Ele chegou para mim quando tinha um pouco mais de um mês, era muito pequeno. Lembro que durante a entrega ele estava assustado. Eu, até então, mal sabia como ele era. Só tinha visto ele por uma foto de celular, pré-smartphone. Minha primeira impressão foi: ‘meu gato é feio!’”. Bastaram alguns miados e trocas de olhares sinceras para Upiara ter a certeza que estava enganado e que tinha encontrado o bichano certo para dividir sua vida. O jornalista, na época, havia acabado de alugar um apartamento para, pela primeira vez, morar sozinho. “Achei que era hora de ter um gato. Um colega, quando eu trabalhava no jornal A Notícia, falou que a gata dele ia ter uma ninhada e me ofereceu. Eu disse que queria e uns dois meses depois ele falou que podia me levar o gato”, lembra. O gosto pelos felinos Upiara cultiva desde criança. “Influência da minha mãe, que é uma legítima gateira, mas Caetano é o primeiro do qual eu sou o único responsável. Quando criança tinha cachorro, mas junto com gato. Existe aquele velho clichê de que o gato é mais independente. E é, mas eles também são muito apegados quando criados desde bem pequenos. De qualquer forma, nunca tive vontade de ter cachorro. Sou gatista”, assume. Mas o que Caetano gosta mesmo de fazer é apostar corrida com Upiara. “A gente brinca de correr do quarto até a sala. Ganha quem arranhar primeiro o arranhador. Ele ganha quase sempre porque às vezes eu chego antes, mas esqueço de arranhar”, revela. “Caetano esta sempre comigo. Tudo passa, trabalho, cidades, apartamentos, namoradas. Ele é muito carinhoso, mas também divertido, porque é brincalhão, corre e pula pela casa. Vivemos juntos e nos cuidamos!”, finaliza.

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Duo Bebidas

Por Mario Kutianski adegadibacco@terra.com.br

Cachaça,

bebida tipicamente brasileira Apesar de contar com uma produção industrial de larga escala, é a fabricação artesanal que mantém as características necessárias para uma cachaça de qualidade. Hoje já são mais de 40 mil produtores no Brasil inteiro, embora a maioria não seja registrada.

A cachaça é a bebida que melhor simboliza o povo brasileiro e apesar de sempre viver na clandestinidade, sendo consumida principalmente por pessoas de baixa renda e, a sua imagem ficou associada a um produto de má qualidade. A Cachaça está consagrada como brasileiríssima, é apreciada em diversos cantos do mundo e representa nossa cultura, como a feijoada e o futebol. De forma artesanal ou industrial, após o processo de destilação, a cachaça é engarrafada, armazenada ou envelhecida em barris de madeira. E é nessa etapa que o Brasil se diferencia dos demais países. Enquanto o mundo conhece basicamente o carvalho, a nossa diversidade permite utilizar diferentes tipos de madeira dependendo das características que se deseja na bebida. No processo de produção da cachaça, todas as etapas influenciam, desde o tipo de cana escolhido até o tipo de levedura. Mas a etapa da madeira é a que mais se destaca,

pois representa mais de 60% das características da bebida. A cachaça logo que sai do alambique, tem um aroma mais doce e muita picância (acidez) no sabor. É com a passagem pela madeira que ela vai enriquecer e ganhar complexidade e cor. Cada madeira vai gerar uma particularidade diferente, algumas até mesmo depois de envelhecidas continuam brancas, abaixo os tipos de madeiras mais utilizados: Amburana: deixa a cachaça levemente amarelada, baixa a acidez e diminui o teor alcoólico da bebida, que fica mais suave. Também conhecida como Cerejeira, Amburana-de-Cheiro, Imburana, Umburana, Angelim, entre outros. Amendoim: rara e em extinção, sua extração é controlada ou proibida por lei. Considerada a mais nobre das madeiras para envelhecimento. Baixa um pouco o teor alcoólico e a acidez da cachaça, preserva e acentua as características naturais como perfume e sabor da bebida. Bálsamo: resulta em tom dourado

brilhante e gosto forte amadeirado, além de possuir características de anis e notas herbais. Carvalho: madeira europeia usada há muito para envelhecimento de outras bebidas. Garante cor dourada e sabor suave, agradável, de baixa acidez e levemente adocicado. Jequitibá: Reduz a acidez da aguardente, preservando o aroma e sabor originais. Até mesmo a cor é mantida quase original, bem clara. Castanheira-do-Pará: torna a cachaça mais suave, deixando sua cor levemente bronzeada, com aroma e sabor característicos do fruto. Eucalipto: é a grande novidade dos estudos das universidades e instituições de pesquisa sobre o aproveitamento de madeiras nativas ou adaptadas às condições brasileiras. As primeiras pesquisas com diversos tipos de eucalipto indicaram resultados na cachaça semelhantes ao carvalho, restando ainda o aprofundamento nas análises químicas e sensoriais.

Foto: Banco de Imagem

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Duo Sabores

Afinal, o que são cervejas artesanais? Elas chegam até seu conhecimento geralmente por recomendação, não estão na grande mídia, mas são cheias de sabor. Por Jefferson Luchtenberg Fotos: Banco de Imagem/Divulgação

A junção das palavras cerveja e artesanal é praticamente um sinônimo de refinamento. São bebidas pensadas e preparadas de maneira especial, em menor escala de produção, com resultados mais interessantes e diferenciados. Elas podem ser produzidas em casa, mas também podem ser produto de micro e pequenas cervejarias. No fim, o rótulo de artesanal tem mais a ver com o cuidado na produção, resultando em receitas que despertam paixões nos

apreciadores. Segundo estimativas, atualmente existem mais de 300 pequenas empresas no segmento no Brasil, sem contar as receitas produzidas em casa. Em comum, elas tem o preciosismo com o sabor. Outro fato é a ausência de grandes investimentos em propaganda e o foco nos mercados regionais. Nesses casos, a antiga propaganda boca a boca, ou melhor, gole a gole é que faz toda a diferença.

Diferenças na Produção

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PRODUÇÃO CASEIRA

PRODUÇÃO ARTESANAL

São produções feitas em casa, com o uso de equipamentos pequenos e utilizáveis em qualquer cozinha. São produções limitadas, não mais de que 20 ou 40 litros, armezanadas sem o uso de engarrafadoras e fechadas com rolha.

São produções feitas em micro e pequenas cervejarias. Mesmo que usem equipamentos modernos e engarrafadoras, as produções ainda são consideradas artesanais pelo cuidado na produção. São usados ingredientes especiais e uso de conservantes finais naturais.

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Fazendo cerveja em casa André Luis Silva sempre foi apaixonado pelo tema, desde a adolescência colecionava latinhas de cerveja. A paixão cresceu junto ao refinamento do seu paladar e o apreço pelo rótulos artesanais. Ele achava que fazer cerveja em casa era inacessível, mas mudou de ideia há quatro anos, conversando com um colega de trabalho. “Descobri que ele fazia

cerveja em casa. Um dia, sabendo que ele ia produzir, me convidei para ir na casa dele acompanhar e conhecer o processo”, revela. Foi nessa oportunidade que André viu que o equipamento necessário era muito menor do que imaginava e deu os primeiros passos nesse universo. Desde então, não parou mais e nos fala mais sobre o tema nas respostas abaixo.

1- VOCÊ SE APROFUNDOU NO TEMA? COMO FEZ ISSO? No inicio, fui autodidata. Minhas fontes de informação eram sites e blogs especializados como o Breja do Breda e o Henrick Boden. A prática ajudou bastante, e também comprei alguns livros. Em 2014 fiz o curso de cervejeiro do Senai, além de outros cursos de especialização tratando de processos específicos, como fermentação e tratamento da água. 2- OS EQUIPAMENTOS SÃO ACESSÍVEIS? QUALQUER UM PODE FAZER EM CASA? Eu sempre digo que sim, qualquer um pode fazer em casa. Tendo um panelão, fogareiro, balde e um pouco de vontade, já da pra começar a "brincar". Mas se for pra levar o negócio a sério com R$600,00 já se adquire um equipamento básico. Hoje os insumos são mais acessíveis e temos um loja especializada aqui em Joinville, além de várias lojas virtuais.

Mercado cervejeiro A produção de cervejas envolve uma cadeia de negócios e esse mercado chama a atenção de empreendedores. Com isso há o aparecimento de lojas especializadas na venda de rótulos diferenciados, cursos de preparação de cerveja e até mesmo sites para venda de ingredientes para produção da bebida. O Brasil já é o terceiro maior mercado consumidor de cervejas artesanais do mundo e a velocidade do crescimento desse setor por aqui tem despertado a atenção da Ambev.

3 COMO VOCÊ VÊ O MERCADO DAS CERVEJAS ARTESANAIS? É um mercado em plena ascensão, que vem conquistando espaço e respeito. A prova disso são os eventos realizados em torno do tema como o Festival da Cerveja, em Blumenau. Isso vale especialmente para as cervejarias artesanais, ou seja, as microcervejarias que vendem o produto para o consumidor final. Por exemplo, hoje você vai no supermercado e a gama de opções é muito grande e tende a crescer muito mais. Hoje a cerveja artesanal ocupa apenas 1,5% do mercado e teve um crescimento de 20% em 2014. No que se refere aos cervejeiros caseiros, o propósito é um pouco diferente, pois nós fabricamos para o nosso próprio consumo. Nesse meio o maior destaque é a organização dos cervejeiros, com associações como as ACERVAS, encontros frequentes para degustações, troca de experiencias e tirar dúvidas. 4- PENSA EM COMERCIALIZAR SUAS CRIAÇÕES? Hoje não tenho essa intenção, até porque hoje para comercializar a sua cerveja o caminho é meio longo. É necessário ter CNPJ, ter registro no MAPA, etc. 5- QUAL A FINALIDADE DESSA ATIVIDADE PARA VOCÊ? É totalmente um hobby, gosto de fazer experiências, testar ingredientes, ver como posso melhorar o processo de produção. Hoje inclusive fabrico acessórios que facilitam o processo produtivo. Gosto também de aprender a harmonizar os diferentes tipos de cerveja com pratos culinários.

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Duo Sabores

Ponto de vista profissional Ela não é cervejeira, é uma profissional na degustação e harmonização de cervejas. Andrea Naspolini Marquardt é uma Sommelier de Cervejas, buscou essa formação em 2012, numa parceria da Universidade Positivo de Curitiba e o site

Mestre-Cervejeiro.com. No mesmo ano, se especializou na venda dos mais diversos rótulos de cervejas artesanais. A profissional nos conta sobre sua visão de mercado e dá dicas para quem deseja entrar nesse mundo.

1- COMO VÊ O MERCADO CERVEJEIRO? Nosso mercado está em evolução desde 2012. Se você perguntar para qual o melhor ano desse segmento eu te responderia 2015. Se você fizer essa pergunta de novo no ano que vem a resposta será 2016, pois cada será melhor que o outro pela capacidade de crescimento que temos nesse mercado. Está acontecendo no Brasil o que aconteceu nos anos 80 no Estados Unidos e acabou consagrando aquele país como referência nesse tema. O mercado está tão aquecido que a gigante Ambev está adquirindo pequenas cervejarias. Não vejo isso com bons olhos, pois acredito que serão criadas barreiras para as pequenas cervejarias. 2- O QUE É HARMONIZAÇÃO? É o ato de combinar uma cerveja com um prato culinário. É uma escola iniciado pelo livro “A Mesa do Mestre Cervejeiro”, de Garret Oliver. O livro é bastante acessível e uma leitura obrigatória para quem está iniciando nesse campo. Outro boa dica é a participação em eventos, pois o melhor caminho para começar é provar diversos rótulos. Já promovi cinco edições do evento “Papo Cabreja”, uma degustação orientada de cervejas, ideal para iniciantes, pois falamos de produção, harmonização e provamos diversas cervejas. 3- A CERVEJA É SUA PAIXÃO? Sim, definitivamente. O universo cervejeiro é muito rico. Gosto de comparar com os vinhos, pois ele apresentam apenas alguns tipo de uva, enquanto temos uma infinidade de ingredientes para cervejas. Assim temos diversas combinações e sabores. Gosto de falar sobre o tema, por isso quem me procura para comprar cervejas vai encontrar um papo muito informativo. Estou de terça a sábado no Pub The Old Mc Gallagher acompanhada de mais de 100 rótulos nacionais e internacionais.

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Papo de Rango Osny

Evanir

Vera

André

Patrulha Gastronômica: Amigos, apaixonados pela boa gastronomia e críticos leigos.

A origem do “off gastronomia”

Restaurante em pauta nessa edição:

ORIGENS Se Nova Iorque tem o circuito “off Broadway” e até mesmo o “off off Broadway” para elencar as atrações artísticas fora do principal eixo da cultura americana, e o Rio de Janeiro, da mesma forma, já possui a sua programação “off Barra” e “off off Barra”, Joinville segue o exemplo mas na área gastronômica. Longe da Via Gastronômica, da região central, da Marquês de Olinda, e de outros quaisquer pontos já habituais no roteiro gastronômico dos joinvilenses, surge um novo endereço merecedor das atenções de quem aprecia a boa cozinha. No binário do Iririú (Rua Videira 157, esquina com Baercker Wagner – praticamente no final da Rua Piratuba), surgiu o Origens. Mais do que uma excelente casa, com cardápio inovador e contemporâneo, um símbolo desta nova fase gastronômica de Joinville. No estilo bistrô multi-cuisine, o restaurante agrada aos mais diferentes estilos, cativa pelo sabor, pelo atendimento e audácia do empreendimento. Como se não bastasse, o chef Miron de Carvalho garante em paralelo, um sushi bar do melhor nível. Alberto Sakamura apresenta entre as tradicionais delícias orientais, o sashimi fusion – uma fusão de três tipos de peixes compondo um único sashimi tricolor.

PONTOS POSITIVOS

PONTOS NEGATIVOS

André: Simpatia e preparo de toda equipe, desde o garçom até o chefe, proprietário da casa.

André: Alguns pratos temporários não fazem parte do cardápio. Estes poderiam ser oferecidos num encarte, com fotos e descrição.

Evanir: Um bistrô que oferece um nhoque ao molho de camarão com a qualidade do Origens, tem todo o meu crédito.

Evanir: A bonita proposta da casa de ser um bistrô não combina com a forte iluminação branca.

Osny: Qualidade no atendimento, na apresentação dos pratos e no sabor inigualável de um cardápio inovador.

Osny: Falha no oferecimento dos talheres. Salmão, por exemplo, pede talheres condizentes com frutos do mar.

Vera: Alta gastronomia e sem frescura. Quantidade na medida, preços honestos e a mesma qualidade do sushi ao pato, passando por massas e outras carnes.

Vera: Acústica poderia ser melhorada, compondo um ambiente mais intimista. Sem interferência dos ruídos da rua e de mesas vizinhas, a casa se tornaria mais aconchegante.

NOTAS ORIGENS

André - 9,0 Evanir - 9,5 Osny - 9,0 Vera - 9,0 MÉDIA FINAL - 9,12 54

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Papo de Rango Osny

Evanir

Vera

André

Ambiente em pauta nessa edição:

Ein prosit! Um brinde ao resgate das tradições VOLKSBIER Surpresa! Um dos endereços mais alemães da germânica Joinville não é tradicional como poderia imaginar os mais desavisados. Com apenas cinco anos, o Volksbier já representa o autêntico resgate das tradições joinvilenses. Principalmente após o fechamento do Sopp - que muito bem simbolizava este segmento - e também pelo fato de outros endereços típicos terem suavizado sua essência alemã. O Volksbier preenche uma lacuna que começava a se perceber principalmente para quem já tem mais de 50 anos. A seleção de cervejas artesanais (produção própria) que oferece, é só um dos ingredientes que fascinam o cliente. Além disso, a ambientização temática tem o fusca como mote. Três carros antigos, nas três cores da bandeira alemã, compõem um cenário que não só é aprazível como motivo de dezenas de fotos de turistas ávidos pela cultura germânica. Claro que o cardápio segue a mesma linha com maestria. Lá estão o pão alemão com schimia, o eisbein, kassler, wurstplatte (salsichas cozidas - bockwurst e weisswurst) e muitos outros. Para agradar ainda mais o visitante, o que também ajuda na fidelização, uma lojinha, à entrada do restaurante, comercializa souvenirs com a marca. Há também espaço para as crianças. Tudo com intuito de seduzir as famílias. E consegue plenamente, pois o ambiente compensa e merece ser prestigiado.

PONTOS POSITIVOS

PONTOS NEGATIVOS

André: A qualidade da cerveja produzida e servida. Recomendo aos iniciantes optarem pelo menu degustação com oito tipos (tábua de chopp).

André: Pedidos da mesa não vem simultaneamente, causando desconforto.

Evanir: Opção de delivery do

fusca, com a tradicional chopeira. Surpreender os convidados de sua festa com esta exclusividade é um privilégio.

Osny: Além de todos os pontos já

elencados, o ambiente convidativo para longos e animadíssimos happy hours, onde a temperatura do chopp e o sabor dos petiscos são a certeza de grandes momentos.

Evanir: Molhos dos lanches,

especialmente a maionese, são servidos de forma acanhada.

Osny: Em local fora do circuito

gastronômico tradicional da cidade, merecia melhor sinalização indicativa.

Vera: Paladar autenticamente

feminino poderia ser lembrado entre as opções de cervejas artesanais da casa. Falta aquela do tipo Malzbier.

Vera: O notável esforço do bem

atender. Capricho no serviço e bom gosto na decoração, que em todos os detalhes remetem à cultura alemã.

NOTAS VOLKSBIER

André - 8,5 Evanir - 9 Osny - 8 Vera - 8,5 MÉDIA FINAL: 8,5 DUO | revistaduo.com.br

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DUO Saúde

Você já pensou em parar de fumar? Se você é fumante já deve estar cansado de ouvir as pessoas falando que deve parar de fumar, que o cigarro pode causar isso ou aquilo. Fumar não faz bem a saúde, isso é fato. Parar de fumar é bastante difícil, isso também. Mas que tal se inspirar em exemplos de três mulheres fortes que fumaram por muito tempo e decidiram dar um chega prá lá no vício? Elas garantem que a força de vontade é a chave para quem deseja se livrar de vez do tabaco. Por Windson Prado Fotos: Banco de Imagem / Divulgação

“Até há algum tempo não existia Inês sem o cigarro, para mim, ele era um alimento, assim como a água” Inês Gonçalves, 47 anos, líder comunitária Há quase 10 meses Inês Gonçalves, 47 anos, tomou uma decisão: romper um antigo relacionamento. Foram 33 anos ao lado de um “companheiro fiel”, daqueles que a gente faz questão de estar junto toda hora. Ao lado dele, ela cresceu, se descobriu mulher, fez amigos, planos, casou-se, criou as duas filhas e até ajudava a mimar os três netos. Mas de um tempo para cá, o “amigo”, de todas as horas, o cigarro, revelou-se um grande vilão. A preocupação com a saúde dela e de sua família, e os problemas estomacais que ela desenvolveu devido ao fumo fez com que Inês decidisse abandonar o vício. “Comecei a fumar aos 13 anos, queria me enquadrar a um novo grupo social, a

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adolescência, queria deixar de ser criança. Vivi ao lado do cigarro por 33 anos, consumindo mais de 30 cigarros por dia. Estou sem fumar desde 20 de outubro de 2014. Já havia parado de fumar outra vez, mas fiquei apenas 20 dias longe do vício e aí cai na besteira de dar apenas uma fumadinha, depois só um cigarrinho de manhã, outro à noite, ai já era. Agora decidi me livrar do vício de vez. O começo sempre é a pior parte. Cheguei até a usar medicamentos para controlar a ansiedade. Tomei remédios por 20 dias, e digo que este período de desintoxicação foram os piores 15 dias da minha vida: enjoos, dores de cabeça, insônia, suor, descontrole emocional e desanimo eram


intensos. Agora já vai fazer um ano que estou longe do cigarro. Tudo que passei serve de incentivo para que eu não caia na tentação de acender um cigarro novamente. Hoje, longe do vício, sou mais feliz. Descobri que tenho cheiro e sem modéstia é bom, minha pele mudou também. Saboreio melhor os alimentos. Junto com o cigarro deixei de tomar café loucamente, raramente tomo refrigerante e bebida alcoólica. Faço caminhadas e me divirto na aula de Zumba. Parar de fumar é difícil sim. É preciso

mudar hábitos, tudo é possível. Tenha foco e não se envergonhe em assumir sua fragilidade. Infelizmente o vício é poderoso, mas nós somos mais fortes. Confesso que ás vezes me dá vontade, nesta hora me lembro de tudo que passei e seria uma covardia desistir assim. Meu esposo continua fumando, cada um tem seu tempo ou não. Não virei pregadora ao “não tabaco”, mas sempre que me dão abertura falo da minha alegria de estar vencendo essa batalha!”

“Comecei a fumar vendo minha mãe, larguei o vício pensando em meu filho que ia nascer” Rose Busko, 54 anos, fotógrafa A história de superação do fumo da fotógrafa Rose Busko, 54, completou 26 anos em 2015. Assim como muita gente ela começou a fumar ainda na adolescência, por curiosidade. Ela aprendeu a fumar em casa, com sua mãe, que começou a fumar para emagrecer. A influência da mídia também ajudou Rose a se apaixonar pelo cigarro. Hoje ela rompeu de vez com o vício e está 26 anos sem fumar. Foi por meio da mídia e influência de amigos que o cigarro entrou na minha vida, logo no início de minha adolescência, aos 14 anos. Lembro-me de minha mãe, tentando aprender a fumar porque alguém havia lhe dito que o cigarro ajudava a emagrecer. Eu a olhava fumando e por curiosidade, porque sempre fui magra feito um caniço, comecei a fumar também. Naquele tempo havia comerciais de rádio e televisão que incentivavam muito o consumo do cigarro, vendendo uma ideia de que fumar era elegante, divertido e moderno. As propagandas eram bastante apelativas e funcionava muito bem, pois a grande maioria dos adolescentes da época fumavam. Fumei por longos 14 anos, cerca de um maço por dia. Fumava por prazer mesmo e muitas vezes sequer percebia que havia fumado um cigarro inteiro, o ato de fumar já se tornara algo mecânico. O cigarro virou um problema quando engravidei. Não era justo que meu bebê sofresse com um vício que era meu, antes mesmo de chegar ao planeta. Havia tentado parar umas duas vezes, mas sem muita convicção. Me sentia bem e não via razão para me abster de algo que me dava prazer, a não ser que houvesse

um motivo realmente importante. Quando o motivo importante aconteceu, então decidi parar realmente. O processo foi bastante difícil. A vontade de fumar era quase incontrolável. Muitas vezes eu ficava debaixo do chuveiro para não cair em tentação. Ao final do primeiro mês foi que começou a aliviar a pressão. Daí por diante foi ficando cada vez mais fácil. Estou longe do cigarro há 26 anos. Logo nos primeiros meses já senti muita diferença, na disposição, respiração e especialmente no paladar. Os alimentos pareceram muito mais saborosos. Ah, é preciso destacar, minha mãe parou de fumar também, e bem antes de mim! Deixar o cigarro é difícil, mas começar também não é fácil. O gosto é horroroso, o cheiro é absurdamente ruim! Então quem consegue superar o mal estar dos primeiros cigarros, também conseguirá superar a falta do último, se realmente desejar. Creio que um bom modo de começar a deixar o cigarro, é realizar uma cerimônia simbólica. Para grandes momentos, sejam bons ou ruins, realizamos cerimônias, como forma de fixar a emoção daquele momento, como batizados, primeira comunhão, casamentos, funerais, etc... Um funeral faz com que nosso inconsciente trabalhe aquela perda, então, realizar um pequeno “funeral” com o maço de cigarros e o isqueiro faz um bom efeito. Comigo funcionou! Abri o cesto de lixo e disse em voz alta: “A partir deste instante eu jogo definitivamente no lixo o meu vício pelo cigarro, para que meu bebê respire um ar limpo e nasça saudável e para que eu também tenha saúde para cuidar de mim e dele”. E assim foi feito”.

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“Os conselhos de minha filha me fizeram criar repulsas ao cigarro” Céres Felski, 47 anos, médica Foi o incentivo da filha, que após participar de um programa contra as drogas na escola, incentivou a médica Céres Felski, 47 anos, a abandonar o tabagismo. Ela fumava desde a adolescência e entre idas e vindas chegou a consumir três carteiras de cigarros por dia. Céres está há nove anos sem fumar. Hoje a médica ajuda outras pessoas a combaterem o tabagismo e coordena um programa contra o fumo em uma unidade de saúde. “Comecei fumar ainda na adolescência, na época em que fumar era bonito, chique. Convivi ao lado do cigarro até me tornar adulta. Fiz faculdade e durante a residência médica tentei parar pela primeira vez. Naquele tempo, consumia 20 cigarros por dia. Foi uma semana sem fumar. A ansiedade era intensa, fiquei muito irritada, agressiva e voltei a fumar. Um ano depois descobri que estava grávida e larguei o cigarro assim que peguei o resultado do exame.

Sentia falta, mas consegui controlar. Foram três anos sem tabaco. Então veio minha pior recaída. Todos os meus amigos eram fumantes. Eu trabalhava muito com plantões em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) o que me deixava muito estressada. Resultado: passei a fumar três carteiras por dia. Só consegui largar o vício com a ajuda da minha filha. Ela fez parte do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência), da Polícia Militar. Toda a informação que minha filha trazia para casa foi me conscientizando mais do que o que eu já sabia como médica. Passei a ter repulsa ao cigarro, acendia e me dava nojo. Parei de fumar com uma carteira cheia na estante, que por quase três meses ficou no mesmo lugar, até que um dia eu percebi que ela não tinha mais nenhum poder sobre mim. Neste dia joguei fora e nunca mais. Já são nove anos longe do

cigarro. Não sinto a menor falta e mesmo passando por situações extremamente estressantes nunca mais tive vontade de fumar. Mais do que isso, há um ano coordeno junto com a enfermeira Roseli Gulli, também ex-fumante, um programa contra o tabagismo na unidade de saúde Central, em Balneário Camboriú. Juntas ajudamos outras pessoas a abandonarem o vício. Posso dizer que parar de fumar foi muito fácil quando eu realmente me convenci do motivo para isso. Tanto que não precisei medicação, nada, apesar de ser uma tabagista pesada e com mais de 20 anos de vício. Aumentei 10 quilos, que perdi quando me determinei a isso. Mas meu paladar melhorou, meu perfume (é uma delicia sentir o cheiro do meu perfume nas minhas roupas). Hoje aprendi que devo me amar, e que quem se ama, se respeita, respeita seu corpo, sua saúde.”

Você sabia? - O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo. A organização estima que um terço da população mundial adulta, cerca de 2 BILHÕES de pessoas, sejam fumantes. - A fumaça do cigarro têm mais de 4,7 MIL SUBSTÂNCIAS TÓXICAS. O alcatrão, por exemplo, é composto de mais de 40 COMPOSTOS CANCERÍGENOS. Já o monóxido de carbono (CO) em contato com a hemoglobina do sangue dificulta a oxigenação e, consequentemente, ao privar alguns órgãos do oxigênio causa doenças como a aterosclerose (que obstrui os vasos sanguíneos). - O tabagismo está relacionado a mais de 50 DOENÇAS sendo responsável por 30% DAS MORTES POR CÂNCER DE BOCA, 90% DAS MORTES POR CÂNCER DE PULMÃO, 25% DAS MORTES POR DOENÇA DO CORAÇÃO, 85% DAS MORTES POR BRONQUITE E ENFISEMA, 25% DAS MORTES POR DERRAME CEREBRAL. - Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todo ano mais de CINCO MILHÕES DE PESSOAS MORREM NO MUNDO POR CAUSA DO CIGARRO. E, EM 20 ANOS, ESSE NÚMERO CHEGARÁ A 10 MILHÕES se o consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos continuar aumentando.

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Nicotina x Coluna O que uma coisa tem a ver com a outra?

Fotos: Banco de Imagem

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um terço da população mundial é fumante, sendo que cinco milhões morrem por ano em consequência do uso do cigarro. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o número de pessoas que fumam chega a quase 32 milhões. O cigarro costuma sempre ser citado como fonte de doenças respiratórias, do coração e câncer. Mas o que poucos sabem é que o vício também pode causar o aparecimento de hérnia de disco e de dores nas costas. A fumaça do cigarro diminui a circulação sanguínea nos platôs do disco intervertebral, que são os amortecedores naturais da coluna, evitando que os nutrientes cheguem ao seu destino. Com isso, o disco resseca e se desgasta mais facilmente, chegando a rachar e causando a hérnia de disco, explica o fisioterapeuta Dr. Johny William Jablonski, diretor regional da Associação

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Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna) e da clínica Fisiothera ITC Vertebral Joinville e Balneário Camboriú. Segundo ele, o problema é progressivo. Quanto antes o indivíduo começar a fumar, maiores são as chances de desenvolver a hérnia em 06 vezes mais que os nãos fumantes. Os sintomas iniciais são as dores nas costas e um leve inchaço no local, que pode progredir até os sintomas clássicos das Hérnias com dormências, formigamentos e chegando até a perda de movimentos. O especialista explica que todo o corpo sofre um desgaste natural a partir dos 35 anos, aumentando com o passar do tempo. “Não são somente os fumantes que correm riscos, o envelhecimento do organismo pode ser agravado ou problemático em pessoas obesas, sedentárias, com heranças genéticas para algumas doenças e aqueles que não cuidam da postura no trabalho e no lazer. Para estes, o desgaste

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MILHÕES morrem por ano em consequência do uso do cigarro.


agravado pode causar sérios problemas e consequências, como artrose, hérnia de disco, ‘bico de papagaio’, entre muitos outros problemas”, enumera o Dr. Jablonski. Caso a pessoa seja saudável, pratique exercícios físicos, não fume, mantenha uma alimentação saudável, cuide da postura e não tenha histórico familiar de hérnia de disco, dificilmente vai ter a doença. Entretanto, explica o fisioterapeuta, basta apenas uma pessoa na família com o problema que a probabilidade aumenta para 30%, e sendo fumante, o índice sobre para 60%. Para retardar o efeito do tempo sobre a coluna, o Dr. Johny William Jablonski esclarece que a receita é simples: não fumar, praticar uma boa atividade física, manter uma alimentação saudável e o índice de massa corporal (IMC) no nível ideal, cuidar da postura e não realizar esforço físico. “Dor nas costas ou em qualquer lugar do corpo não é comum. É um sinal de que algo está errado, por isso devemos sempre buscar ajuda de um profissional ao menor sintoma de dor e nunca se automedicar”, ressalta o especialista.

Dr. Johny William Jablonski

Técnico Responsável Diretor Regional da Associação Brasileira de Reabilitação da Coluna Fisiothera/ITC Vertebral Joinville e Balneário Camboriú. Joinville Rua Caçador, 111a - Atitadores 47 3029-3037 ou 9668-4881 joinville@clinicafisiothera.com.br www.herniadedisco.com.br

Balneário Camboriú Rua: Andorinha, 76f - Ariribá 47 3081-3037 ou 9765-4090 balneariocamboriu@clinicafisiothera.com.br www.itcvertebral.com.br

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O que você ainda não sabe sobre como combater os malefícios do cigarro Que o cigarro faz mal e causa doenças como diversos tipos de câncer, problemas circulatórios, enfisema pulmonar, impotência, problemas respiratórios, já é conhecimento comum. O que pouca gente sabe é que é possível reverter ou ao menos minimizar grande parte dos danos causados pelo tabagismo direto e indireto. Fotos: Banco de Imagens

No cigarro podem estar contidas cerca de oito mil substâncias, sendo pelo menos, 80% delas nocivas ao organismo, tanto de quem fuma quanto quem inala a fumaça por estar perto. Essa mistura venenosa inclui solventes orgânicos, ácidos, metais pesados e até mesmo materiais radioativos. Coloco aqui para vocês uma pequena lista com algumas substâncias e seus efeitos: MAIS LETAL NICOTINA É considerada a substância mais mortífera do cigarro, já que é a responsável pela dependência química. Quanto mais o fumante consome cigarros, mais exposto fica a outros milhares de substâncias tóxicas. MAIS ABUNDANTE MONÓXIDO DE CARBONO O mesmo gás inflamável expelido

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pelos escapamentos de veículos se liga às hemácias do sangue de forma permanente, impedindo o transporte eficaz de oxigênio no corpo. MAIS RADIOATIVO PLUTÔNIO Esse metal, emissor de radiação alfa, utilizado em armas nucleares, é altamente cancerígeno, muito associado ao câncer de pulmão. Tem efeito cumulativo e a ingestão de pequenas quantidades prejudica o funcionamento dos rins. CANCERÍGENOS NITROSAMINAS, POLICÍCLICOS E METAIS PESADOS (ARSÊNIO, CÁDMIO ETC.) São associados a câncer de pulmão, além dos de esôfago e língua (nitrosaminas), de mama (policíclicos aromáticos) e de próstata (metais pesados).

8 mil substâncias 80% nocivas ao organismo


Foto: Germano Rock

Hoje existem diferente tipos de tratamento para parar de fumar e procurar a ajuda médica torna o processo muito mais eficaz e fácil, porém sem dúvida a vontade de parar é o fator principal para o sucesso do tratamento. Mas será possível reparar os danos causados pelo cigarro? Sim! Pela menos grande parte deles. É possível melhor o processo de detoxificacão, feita pelo fígado, com isso melhorar a digestão e acelerar a eliminação de toxinas. É possível retirar metais pesados do organismo e melhorar o sistema natural de anti-oxidantes que temos para reparar os danos causados pelos tóxicos do cigarro. A correta suplementação de minerais e vitaminas auxilia o organismo a reparar os danos, muito mais rápido. Isso deve ser feito de forma individualizada, levando em conta aspectos como hábitos alimentares, grau de estresse, frequência e intensidade de atividade física entre outros aspectos. Existem exames hoje que mostram como está o sistema antioxidante do individuo, além de outros parâmetros como resistência vascular periférica, grau de inflamação do organismo e

diversos outros fatores que são prejudicados pelo cigarro. Alguns destes exames podem ser realizados em consultório. Além disso, é possível tratar problemas relacionados a alergias respiratórias que normalmente não desaparecem após a pessoa parar de fumar, uma vez que a alergia respiratória (rinite, asma/bronquite e conjuntivite alérgica) uma vez instaladas precisam de um conjunto de tratamentos para se obter sucesso. Este conjunto baseia-se em três pontos fundamentais: controle de ambiente, medicações sintomáticas adequadas e imunoterapia. A pele do fumante sofre agressões importantes e por isso geralmente apresenta um aspecto bem mais envelhecido. Também é possível melhor este aspecto com a melhora da hidratação, da circulação e com a reposição de nutrientes essências. Recuperando assim a elasticidade, o turgor, o viço e amenizando manchas. Infelizmente muitos tabagistas não pensam em parar e quem convive com eles tem sua saúde extremamente prejudicada. Se você está nesta situação saiba que é possível diminuir o impacto do cigarro em no seu organismo!

Dra Vivian Campos

Tel: (47) 3433-9920 (19) 3213-3863 Site: www.verdadeirasaude.com.br

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Fumo x Implantes Dentários Você fuma? Chegou o momento de esclarecer suas dúvidas sobre os implantes dentários e sua relação com o tabagismo. Saiba o que esperar!

Fotos: Banco de Imagem e GermanoRocks.com

Sabemos que atualmente os implantes dentários são parafusos feitos de titânio, um material de excelentes características de biocompatibilidade com o tecido ósseo e com o meio bucal. Ou seja, ele se adapta com facilidade ao sorriso e também é resistente às forças a que são submetidos os dentes durante a mastigação. O implante dentário é um parafuso de titânio implantado em áreas desdentadas do osso da maxila ou da mandíbula. Ele realiza a função da raiz do dente e suporta as próteses, quando um ou mais dentes foram perdidos. “É colocado cirurgicamente no osso

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da mandíbula ou maxila. Depois disso, um dente artificial de porcelana é colocado sobre o implante, criando uma aparência natural”, conforme explica Dr. Pedro Rosa Jaime Jr, especialista em implantodontia. Após a implantação do corpo do implante, tem início o processo de união do osso ao implante dentário que é chamada de osteointegração. Ela é uma neoformação óssea, um novo osso que compõe uma estrutura única. Quando a união osso-implante está realizada, a coroa dentária, que é a parte visível do dente, pode ser instalada e submetida a cargas e forças mastigatórias, que são todas as forças usadas diariamente na mastigação.


Dr. Pedro avisa que é neste período que o fumo gera complicações. Sim, é comprovado. Estudos relatam que o uso do cigarro aumenta o risco de perda desse implante. Ele atrapalha o período de cicatrização, pois a nicotina presente nele prejudica a irrigação sanguínea da área operada. Sem sangue circulando no local a cicatrização inicial fica mais difícil e aumenta o risco da perda do osso alveolar, no caso de implantes imediatos. Além disso, após o período de osteointegração desse implante, o tabagismo vai agir de forma prejudicial no acúmulo de placa bacteriana nas próteses instaladas. “Isso aumenta o risco de perda desse implante de forma tardia, caso não haja uma boa higiene bucal”, constata o especialista. Mas nem tudo está perdido, pois mesmo que o tabagismo seja um fator que aumenta o risco de perda desses implantes dentários, a taxa de sucesso é alta com a orientação correta do paciente sobre os riscos e os cuidados pós-operatórios necessários. “O avanço da tecnologia da superfície e desenho dos implantes também é importante, mas não podemos esquecer que o acompanhamento de um bom dentista é fundamental”, alerta Dr. Pedro.

Dr. Pedro Jaime Rosa Jr.

CROSC 10771 Especialista em Implantodontia R. Inácio Bastos, 726 - Bucarein Fone: (47) 3026-1560 Celular: (47) 8832-3611 www.alegro.odo.br drpedrojoinville@hotmail.com

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Diga adeus às varizes Por conta dos hormônios, as mulheres são o principal alvo das varizes. Conheça os tratamentos para ter pernas lisas e lindas.

Fotos: Banco de Imagem

Com a proximidade do verão, as pessoas começam a se preocupar mais com sua estética e aprencia, principalmente das pernas. A Revista Duo Conversou com a Dra. Andreia Menezes Leite, Cirugiã Vascular, formada pela Universidade Estadual de Londrina, Especialista em Cirurgia Vascular pela Escola Paulista de Medicina e membro da Sociedade

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Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, que nos esclareceu algumas duvidas. Segundo a Dra. Andreia Menezes a Angiologia e Cirurgia Vascular, é uma especialidade Medica que se ocupa do tratamento clinico e cirúrgico de doenças arteriais, veias e vasos linfáticos. Cuidamos da circulação em todos os seguimentos do corpo

e facial, essencial para uma vida saudável em alguma fase da vida, principalmente após os 50 anos. De um modo geral podemos citar algumas doenças arteriais como aneurismas, dilatação arterial, doenças circulatórias relacionadas ao diabetes, tromboses, traumas vasculares. Porem a maioria dos pacientes procura os angiologistas para tratar das incomodas e


Foto: Germano Rock

antiestéticas varizes. Segundo a Dra. Andreia, as varizes são veias superficiais, dilatadas que tornamse alongadas e alargam. Elas afetam ou vão afetar em alguma fase da vida até 50% das mulheres e 37% dos homens no Brasil. As varizes podem provocar dores e sensação de pernas cansadas. Se não tratadas podem desenvolver dermatites, inflamação, sangramentos além do aspecto estético desagradável. Alguns tratamentos clínicos como meias de compressão elástica, medicamentos, mudanças de hábitos e atividades físicas regulares podem ajudar na prevenção,

porém pode ser necessário o tratamentoscomo a cirurgia convencional, radiofrequência, tratamento endovascular e também a escleroterapia por espuma. A Dra. Andreia lembra que muitas pessoas a questionam sobre o tratamento dos chamados “vazinhos” ou microvarizes, no qual ela indica a escleroterapia, mais conhecida como aplicação, que pode ser feita por métodos convencionais de laser, radiofrequência, escleroterapia ampliada entre outros métodos. Porem ela orienta que para ter sucesso em qualquer tipo tratamento, as pessoas procurem por médicos especialistas nesta área.

Dra. Andrea Menezes Leite

Cirurgia Vascular Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular CRM-SC – 9627 E-mail: andreia.menezes.leite@terra.com.br Tel: (47) 3278-8675

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Aparelho de dentes em qualquer idade Faz tempo que o aparelho de dente deixou de ser um incomodo e virou um acessório efetivo na busca pelo sorriso perfeito. Em qualquer idade, você pode voltar a sorrir para a vida. Saiba mais!

Fotos: Banco de Imagem

Foi-se o tempo em que o máximo de preocupação dos homens era chegar no barbeiro e pedir para fazer barba, cabelo e bigode. Como os aparelhos ortodônticos se tornaram menos volumosos, menos visíveis e com tratamentos cada vez mais rápidos e individualizados, nos últimos anos mais e mais homens adultos, principalmente com idade acima de 40 anos, estão procurando por tratamento ortodôntico, para corrigir problemas estéticos e funcionais que muitas vezes não fizeram na adolescência. Ter um sorriso perfeito e mais bonito é um fator que favorece

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não apenas uma melhora na autoestima, mas também aumenta a qualidade nos relacionamentos interpessoais, assim como um ganho na comunicação verbal e na sua venda pessoal, e isto favorece muito até no mercado de trabalho. Segundo a Dra. Larissa Ruas a correção da Má Oclusão em pacientes adultos acima dos 40 anos muitas vezes ocorre para a realização de reabilitação com implantes e próteses em regiões sem dente e restaurações cosméticas. Porém, pode ser também em função de um fator funcional (encaixe correto da mordida) o que é vantajoso para a

saúde periodontal (gengiva/osso) e também facilita a qualidade estética e mastigatória. Usar um Aparelho Ortodôntico depois dos 40 anos para ter um belo sorriso é algo bem comum. Se mesmo assim você ainda não se imagina usando um aparelho para ter um belo sorriso, mesmo que por um curto espaço de tempo, segue alguns exemplos e reparem a diferença do início de tratamento para o estágio atual. Sendo a Dra. Larissa Ruas, a escolha de um bom profissional é um fator muito importante para o sucesso de qualquer tratamento odontológico.


Sorriso antes do aparelho ortodôntico

Em fase de tratamento

Início de tratamento

Em fase de tratamento

Início de tratamento

Em fase de tratamento

Início de tratamento

Em fase de tratamento

Antes do tratamento ortodôndico

Tratamento ortodôntico de adulto para reabilitação Após 08 consultas

Dra. Larissa Clementino da Rocha Ruas Ortodontista Responsável pela Orto&Odonto

Início de tratamento

Finalizado após 08 consultas

Orto&Odonto Rua Alexandre Dohler, 66 – Centro – Joinville Fones: (47) 3026-1500 / 9653-6418 www.ortoeodonto.com.br CRO-SC-1542

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O que você sabe sobre abdominoplastia? No Brasil, a cultura do culto ao corpo leva muitos homens e mulheres aos consultórios de cirurgia plástica. O abdome é uma região muito valorizada tanto por pessoas de ambos os sexos. Ter um abdome liso e tonificado é algo que muitos de nós nos esforçamos para ter através de exercício físico e controle de peso, no entanto, isso nem sempre é suficiente para alcançarmos nossos objetivos. Fotos: Banco de Imagem

Alterações no corpo durante as fases da vida, tais como oscilações no peso, sedentarismo, envelhecimento e gravidez resultam em grandes alterações na relação músculo, gordura e pele desta região. A gravidez geralmente resulta em flacidez de pele e musculatura abdominal. Nestes casos onde a pele está em excesso, o único tratamento eficaz é a cirurgia plástica do abdome.

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Este procedimento é conhecido como Abdominoplastia, que pode ou não ser associado a lipoaspiração. O objetivo principal desta cirurgia não é emagrecer, mas sim, retirar o excesso de pele e gordura da porção inferior do abdome, assim como as estrias desta localização, e restaurar os músculos enfraquecidos, criando um perfil abdominal mais suave e

tonificado. É importante salientar que este procedimento não deve substituir cuidados com dieta e atividade física regular. Dentre as opções cirúrgicas para o abdome encontramos algumas variáveis na abdominoplastia. Cabe ressaltar que não existe uma “melhor” do que a outra, mas sim, uma indicação melhor para cada biótipo e expectativa de resultado dos pacientes.


1) ABDOMINOPLASTIA CONVENCIONAL: Consiste na cirurgia para a retirada do excedente de pele na região inferior do abdome, assim como a “costura” (plicatura) da musculatura dos retos abdominais que conferem um resultado muito gracioso ao abdome. A cicatriz resultante fica escondida na roupa íntima e costuma fica bem discreta. 2) LIPOABDOMINOPLASTIA: Amplamente realizada pelos cirurgiões plásticos, foi idealizada e difundida por um cirurgião plástico brasileiro, Dr. Saldanha. Este procedimento consiste em associar a lipoaspiração a cirurgia de abdominoplastia convencional, resultando em melhora no contorno do corporal. A cicatriz resultante é exatamente a mesma da convencional. 3) MINIABDOMINOPLASTIA: Está indicada apenas para as pacientes que possuem uma quantidade muito pequena de sobra de pele na região inferior do abdome. Através deste procedimento é possível realizar a retirada desta pequena quantidade de pele, além da plicatura da musculatura abdominal. Nesta cirurgia não é necessário refazer o umbigo. 4) ABDOMINOPLASTIA COM CICATRIZ VERTICAL: nos casos onde a paciente apresenta sobra de pele na região inferior

do abdome, mas também acima do umbigo, esta opção cirúrgica confere um resultado muito harmonioso, apesar de resultar em 2 cicatrizes, uma junto a roupa íntima e outra verticalmente na linha média da porção inferior do abdome, geralmente menor que 4 cm. 5) ABDOMINOPLASTIA VERTICAL, OU EM ÂNCORA: esta opção cirúrgica é para os pacientes com muita sobra de pele na região abdominal, principalmente os pós cirurgia de redução do estômago ou grandes perdas corporais. A grande vantagem é a possibilidade de retirar pele no sentido longitudinal e horizontal do abdome. A cicatriz resultante é na linha média do abdome e na linha da roupa íntima. O fato da paciente não estar com o peso ideal para a sua altura e biótipo não impossibilita a realização da cirurgia, mas é fato que quanto mais magra melhor o resultado estético da cirurgia. A recuperação do pós operatório é uma preocupação frequente dos pacientes. O tempo de afastamento das atividades mínimo é de 30 dias, sendo necessário um tempo mais prolongado, que pode variar de 60 a 90 dias para o retorno as atividades físicas normais. Durante este período, a utilização de malhas e placas modeladoras, além da drenagem linfática pós cirúrgica é fundamental para harmonização do resultado.

Dr. Vinícius Spiandorello Cirurgião Plástico - Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica CRM/SC 19275 - RQE 10954

Clinica Idealle Rua Plácido Gomes, 572 Tel: (047) 3804-9461

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Dr. Nildo Manoel Duarte Fonoaudiólogo CRFa 8710-SC Responsável Técnicoe Especialista em Audiologia Clínica

Coluna Saúde

O fumo e a audição Todo mundo sabe que o cigarro causa diversos danos à saúde, e geralmente associam-se a ele doenças como o câncer, mas o cigarro pode trazer sequelas também para a audição. Foto: Banco de Imagem

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo, e divulgada pelo site UOL, mostrou que 40% dos fumantes queixam-se de zumbido. Quem iria imaginar isso? A pesquisa foi mostrada como dissertação de mestrado na Unifesp, na qual foram avaliados 144 indivíduos - 72 fumantes e 72 não fumantes -, de ambos os sexos e com idades que variaram entre 20 e 31 anos. No estudo, foram considerados fumantes os indivíduos que fumavam mais de cinco cigarros por dia e por um período superior há um ano. A pesquisadora encontrou em 40,3% dos fumantes avaliados queixas de zumbido na audição. O índice é quatro vezes maior quando comparado ao resultado de indivíduos que não fumavam,

de 11,1%. Exames de audiometria também detectaram prejuízos na audição de fumantes. E o pior, os sons agudos são os primeiros a sumir. Os números são impressionantes e mostram como o corpo vai morrendo aos poucos para quem fuma. Apesar de existirem algumas drogas e adesivos com a proposta de eliminar a vontade de consumir a nicotina, o melhor jeito para não perder a saúde por causa do cigarro é mantendo-se longe dele. Ame seu corpo e não desista das pessoas que estão próximas a você e que alimentam esse vício. Insista para que elas parem de fumar. Nada melhor do que um amigo ao lado para te incentivar a mudar os hábitos de vida. Um forte abraço e até a próxima!

Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/cigarro_audicao.htm

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40%

dos fumantes queixam-se de zumbido no ouvido.

Dr. Nildo Manoel Duarte Fonoaudiólogo CRFa 8710-SC Responsável Técnico Especialista em Audiologia Clínica Digsom.com.br Fb.com/digsom nildo@digsom.com.br fb.com/digsom


DUO Mulher

I WANT TO BREAK FREE... Dividir a tarefa de ser mulher, mãe, esposa e uma profissional de sucesso, não é fácil. Ainda mais quando você trabalha em algo que não gosta, tem um chefe chato, um ambiente hostil ou nenhuma possibilidade de crescimento profissional. Aff! É hora de chutar o balde, se libertar e tomar as rédeas da sua carreira. Por Márcia Campos Fotos: Arquivo pessoal e Banco de Imagem

Segundo dados do IBGE existem no Brasil 15 milhões de profissionais liberais, que são médicos, dentistas, advogados, corretoras, etc. Já os empreendedores individuais, ou seja, as pessoas que trabalham por conta própria, somam cinco milhões. Depois de muitas lutas pela igualdade com o sexo oposto, as mulheres perceberam através de uma das suas principais características, que é dar conta de várias coisas ao mesmo tempo, ir além. Dessa forma isso as aproximou do empreendedorismo, e elas se sentiram mais seguras para fazer parte deste segmento. Então por que não trabalhar por conta própria? De acordo com o Serviço de Brasileiro de Apoio às Micro e pequenas Empresas (SEBRAE) com um estudo realizado “As mulheres empreendedoras no Brasil”, a taxa de empreendedorismo entre mulheres aumentou cerca de 21% na última década, mais que o dobro do crescimento entre os homens no mesmo período. A pesquisa revela também que, diferentemente de alguns anos atrás, as mulheres não mais empreendem para complementar a renda da família: elas abrem empresas por motivação, identificando demanda de mercado e estudando as melhores possibilidades, o que gera empresárias de sucesso sólido. A porcentagem de empreendedoras com esse perfil hoje é de 65%. Há dez anos, era de 39%. A Duo conversou com duas profissionais que fizeram esta escolha e hoje comandam a sua carreira, elas vão nos contar suas experiências.

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Fernanda Zanon, 27 anos, Apaixonada por moda e Autônoma

“Sempre tive um pé na moda, sempre gostei de criar as roupinhas das minhas bonecas e desde pequena eu ja comecei com meu estilo próprio, minha mãe ficava de cabelo em pé, pois queria me encher de laços e eu dizia não, e não tinha jeito, eu mesmo ia escolhendo as peças que ia usar nos “ tais aniversários” e mesmo nos eventos da família.

Trabalho com moda desde 2005, e há quatro anos eu realizei o sonho de “caminhar com minhas próprias pernas”. Resolvi colocar em prática tudo o que havia aprendido nesses anos. Foi então que fiz uma pesquisa de mercado, comentei com várias amigas e elas amaram a ideia: vender Roupas. Mas calma, confesso que foi um tanto difícil começar, pois nunca havia feito isso, mas resolvi arriscar e hoje agradeço a minha mãe pelo empurrãozinho que me deu. Fui em busca de novidades, tendências e então comecei a trazer, e cada mês que passava, mais as amigas das amigas me procuravam em busca de novidades e peças exclusivas. Empreender em Joinville, cidade totalmente tradicional, me causou um friozinho na barriga, mas o resultado foi aumentando cada

vez mais. Sou meio radical, odeio a mesmice, eu gosto é do diferente, rendas e mais rendas, babados, básicos nada básicos, peças que não saem da cabeça, até o momento da compra final. Há dois anos, me formei em Personal Stylist, um curso simplesmente maravilhoso com uma profissional de primeira. Agrego em minhas vendas desde então e sou apaixonada por isso. E hoje, pela correria que esta nossas vidas, quem é que não quer chegar em casa, tomar aquele banho e provar uma roupa mais linda que a outra? Meus horários são super flexiveis, é só ligar e agendar um horário, e vai se surpreender, heim?! Peças exclusivas e de muito bom gosto, escolhidas à dedo, especialmente para vocês. Fico à disposição para lhe atender no conforto da sua casa.”

Andreia Rosa Bade,

Corretora de Seguros Autônoma

“Iniciei minha carreira no ramo de seguros no ano de 2000 quando tive a oportunidade de trabalhar no Bradesco Seguros. Foi nessa Seguradora que decidi o que eu queria fazer. Ingressei na faculdade de Administração de Empresas, para oportunidade de crescimento. Além do Bradesco Seguros, trabalhei como securitária, em mais duas grandes Seguradoras, como HDI e Mapfre. Essa ultima cheguei ao cargo de Gerente Comercial, cargo esse

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que me fez crescer e obter maior conhecimento na área. Em meados do ano de 2010, com o convite de uma Corretora aqui mesmo de Joinville, comecei a desenvolver o trabalho de Corretagem de Seguros. Em 2012, obtive título de habilitação de corretor, conferido pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). E foi nesse ano também que, paralelo ao meu trabalho dentro da Corretora, comecei a montar minha carteira própria de clientes. Mas foi só há pouco mais de um ano, com o incentivo do meu marido que decidi trabalhar como autônoma, focando e dedicando meu tempo exclusivamente na gestão da minha carteira de clientes segurados e na prospecção de novos negócios. As vantagens de ser uma Corretora autônoma, é que não há necessidade de muito investimento. Além da flexibilidade de horários e estratégias

- Ter foco exclusivo em seu próprio negócio, e trabalhar pra você mesma, é muito motivador. Apesar de mais de 15 anos de experiência no ramo de Seguros, é comum aparecer algumas dúvidas e dificuldades, como a concorrência pois hoje temos grandes corretoras já consolidadas e que obtém grande fatia desse mercado, por isso a necessidade de fazer algo diferente dos demais, se destacando ou focando em um nicho de mercado como no meu caso, em produtos e serviços para o público feminino. O autônomo também tem que lidar com as oscilações dos rendimentos, que inicialmente é bem instável. O Corretor de Seguros autônomo deve estar sempre em aperfeiçoamento, buscando junto as Seguradoras e instituições treinamentos e cursos na área, não esquecendo da gestão do seu próprio negócio.”


DUO Mulher

Dicas Duo Se você optou por um trabalho autônomo, siga algumas dicas importantes para aplicar na carreira:

1. Dê um tapa no visual: se você trabalha num home 4. office, no aconchego do lar a possibilidade de ficar desarrumada é grande, então evite trabalhar de pijama ou descabelada, isso influencia na sua autoestima e consequentemente no rendimento do seu trabalho.

2. Siga uma rotina: Quem opta por ser autônoma tem

mais flexibilidade de horários, mas precisa estabelecer uma rotina de trabalho. Combine com seus filhos, marido e pessoas que eventualmente trabalham em sua casa, que você não pode se distrair a cada momento e que você está trabalhando em casa.

3.

Mantenha um espaço reservado na sua agenda semanalmente para encontrar colegas de profissão, clientes ou mesmo os amigos. Assim você ficará atualizada com as novidades da profissão ou da área de atuação. Network é o segredo nesse tipo de trabalho.

Busque atualização constante. Hoje existe uma infinidade de cursos online, ou até mesmo disponíveis no Sebrae, para que você esteja sempre em contato com as novidades do seu segmento.

5. Como você será a administradora do seu negócio

é necessário entender de finanças e gerenciamento ou buscar ajuda de um profissional, pois isso irá determinar o sucesso do seu negócio.

6. Não misture o dinheiro das suas contas pessoais com o dinheiro da sua empresa.

7. Não esqueça de ter um tempo só para você, pois se

sobrecarregar no trabalho e com afazeres da casa nem sempre é um boa escolha. Recarregue suas baterias fazendo alguma coisa que gosta.

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Coluna Estética

Rosi Blunk Técnica em estética e terapeuta natural

Micropigmentação de sobrancelhas: fios delicados e personalizados As sobrancelhas podem mudar o olhar e até a expressão do rosto dependendo do seu desenho. Existem técnicas que podem auxiliar na busca pela harmonia dos fios. Conheça a micropigmentação de sobrancelhas. O olhar diz muito sobre a personalidade, o perfil de uma pessoa. E uma sobrancelha bem desenhada é fundamental, pois reflete a expressão de uma mulher. As sobrancelhas podem tanto harmonizar como descaracterizar a expressividade de um olhar. Por isso, já existe um tratamento que tem chamado a atenção das mulheres: é a micropigmentação de sobrancelhas. A micropigmentação nada mais

é do que pigmentar determinada região da pele. Por isso, para quem tem falhas ou poucos pelos na sobrancelha, a técnica é a grande pedida. E posso dizer: funciona e fica lindo! Durante seis meses, me aperfeiçoei com diferentes cursos que fiz pelo Estado. E agora eu espero você para deixá-la ainda mais linda. As linhas são desenhadas uma a uma, seguindo o contorno dos arcos, sempre levando em consi-

deração o formato do rosto e a cor natural dos fios de cada pessoa. Então, não se preocupe, pois os fios são delicados e personalizados. Vale destacar que esta técnica não é maquiagem definitiva. Depois de um determinado tempo, é importante retocar. O procedimento é relativamente longo, pois o preenchimento de sobrancelhas pode durar de uma até uma hora e meia.

Ficou curiosa? Venha fazer uma avaliação. Antes de iniciar qualquer procedimento, é importante conhecer. Estou te esperando ou mande um e-mail para rosihblunk@gmail.com. Até mais!

Foto: Banco de Imagem

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DUO Cabelo Por Rose Vargas

Primavera-verão Falando de primavera verão, logo vem a vontade de cores, liberdade, roupas leves, água, calor, naturalidade. Fotos: Banco de Imagem

Nas cores a tendência são os tons monocromáticos com muita luminosidade. A moda do cabelo castanho, preto, loiro, ruivo ou vermelho sem tons marcados e mesclados. Então mulheres de brilhos para seus cabelos usando cores e altura degrade dos tons dos seus fios. Consulte seu Hairstyles e faça sua cor de acordo com seu rosto, pois muitas das vezes temos que clarear ou escurecer as raízes do cabelo para fazer o look prefeitos para você.

Para as loiras Está em alta os tons de bege, o loiro dourado e com uma cor só. A raiz mais escura de tom natural vale também para esta temporada. Aquele cabelo conhecido como Beach Waves, com apenas alguns fios mais claros misturados, e ondas naturais. E os loiros platinados com uma só cor dando luminosidade com tons pastel podendo ousar com rosa, azul, lilás.

Para as morenas

Vermelho ou ruivo

A cor tendência para as morenas é o canela tostada, mas se você não gosta desta cor escolha um tom de castanho claro, dourado, escuro ou negro desde que seja uma cor única. Esqueça as mechas, o ombré hair aquele cabelo marcado em dois tons, ou uma mescla de cores e tons.

Como em outras épocas o ruivo é uma cor que agrada e impacta, e por isso tem se consagrado desde os invernos passados vai pegar forte para o outono/inverno 2015. O fato é que no verão a cor dá mais trabalho pra manter, por causa da praia, piscina e o sol. Mas se mesmo assim você quer ficar na moda pode apostar na cor que está super em alta! Cortes Continua o corte long bob, médiobob e o curtíssimo. E com certeza os longos também, pois também darão o que a moda pede: a naturalidade, deixando seus cabelos naturais, com balanço do próprio fio. O segredo de obter estes resultando vem de uma escolha certa do seu rosto e da estrutura dos seus fios. E essencial o tratamento dos fios a manutenção de shampoos, máscara e leave-in vão ajudar no resultado. Faz com que você realmente conheça a beleza dos seus cabelos. Chapinha? Oi?! Não, nada de chapinha e escova todo dia, ninguém merece ficar fazendo isso no calorão de 40º e não tá na moda

ficar alisando nada! Se o seu cabelo é mais liso ou com ondas soltas, pode repicar para dar movimento. A franja longa e o volume natural na parte da frente dão o toque de sensualidade ao look, então aposte. Claro que não que nada em termos de cabelo pode ser generalizado, há quem goste e conserve e prefira as madeixas lisas e não abre mão delas assim. Mas o fato é que a tendência remete a cabelos com mais movimentos e até mesmo rebeldes. As ondas estão na moda! Então libere e assuma os cachos, o cabelo leve, solto, com movimento e balanço ganha destaque nas capas de revista e nas ruas.

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Publieditorial

Naturalmente linda Mães, esposas, empresárias, donas de casa, professoras. Cuidar da família, do lar e do trabalho pode fazer com que mulheres multitarefas deixem de lado a autoestima e a feminilidade. A fotógrafa Elaine Theodoro apresenta uma nova proposta às mulheres reais: o resgate da beleza única de cada mulher representada em fotos. Por Tabata Kadur Fotos: Elaine Theodoro

Elaine Theodoro começou a vida profissional longe das lentes. Trabalha como administradora e a fotografia apareceu em sua vida como um hobbie. Fez curso, se especializou e hoje junto com uma graduação em andamento em Design de Moda, a fotografia virou sua paixão e profissão. “Foi um processo natural, aos poucos fui realizando trabalhos e larguei meu antigo emprego para focar somente na fotografia”, conta Elaine. Depois de algum tempo fotografando de tudo, a profissional começou a perceber um novo nicho de mercado. Ela conta que conversando com as mulheres mais próximas, amigas e familiares, notou que a competitividade no

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mercado e a busca pela igualdade de direitos entre homens e mulheres fez com que a delicadeza da mulher se escondesse no dia a dia. “Eu quero mostrar com minhas fotos a essência feminina que foi deixada de lado. Quero mostrar que a mulher pode ser mãe, dona de casa, empresária, entre tantas outras coisas que somos, e ainda assim se achar bonita e feminina”, explica a fotógrafa. Elaine se destaca pela abordagem inusitada e encantadora de suas fotos. A busca pelo resgate da delicadeza e sensualidade da mulher através da fotografia tem surpreendido as clientes, “quando elas recebem as fotos, se perguntam, ‘sou eu mesmo?’. É


emocionante a mulher voltar a se reconhecer através de um ensaio”, lembra Elaine. O foco das fotos, não é mostrar os atributos do corpo da mulher, e sim seus pontos fortes, aquilo que ela mais gosta e admira em si. “Eu sempre gosto de primeiro conversar com a cliente, conhecê-la, saber seu perfil e o que ela está buscando. Cada ensaio tem uma preparação especial e particular”, afirma. Os ensaios sensuais começaram a fazer sucesso entre amigas e conhecidas da fotógrafa. Uma contava para a outra a surpresa e o entusiasmo com as fotos, e aos poucos Elaine começou a atender muitas clientes. O produto final também pode variar, Elaine oferece a entrega das fotos em arquivo digital, álbuns, impressos e até em formatos de revistas que podem servir de presente para alguém especial. Quem se preocupa com a timidez,

Modelo: Claudia Petry Beleza: Serena Cabeleireiros Look: Sussura Boutique Agradecimentos: Infinity Tower (Construtora Correia)

existe solução. “Normalmente sou eu quem orienta as fotografias. Faço questão de deixar a cliente a vontade, coloco música, ofereço algo para beber, oriento quanto à maquiagem, roupa, acessórios, preciso que ela se sinta confortável e mostre a sua essência”. Os ensaios também podem acontecer onde a mulher sentir-se melhor. Elaine costuma oferecer pousadas, spas e locais onde tem parcerias para fotografar, além da própria casa da cliente que costuma ser uma escolha certeira. “Meu intuito é desmistificar aquela teoria de que a mulher nunca está bonita suficiente. É possível sim que a mulher esteja linda, independente de ter alguns quilos a mais ou a menos, marcas da idade, formato de corpo. Já fiz ensaios com todos os tipos de mulheres, cada uma com sua beleza particular. O resultado é sempre bom”, explica

ela. Importante frisar que seus ensaios não tem nenhum apelo para a vulgaridade. Em muitos casos suas fotos não revelam quase nada do corpo da mulher, “as fotos às vezes mostram só o colo, ou as costas, a proposta é mais uma coisa delicada e sensual”, enfatiza. Para chegar ao objetivo esperado, Elaine vem estudando diariamente sobre postura, poses, iluminação, vestuário e como trabalhar esses quesitos em suas fotos. “O ideal é sempre explorar o que a mulher que será fotografada tem de melhor. Isso aparecerá no resultado final das fotos”. E revela, “eu mesma já fiz um ensaio sensual, ainda que super tímida, aos poucos fui me soltando e me surpreendi muito com as fotos finais. Me senti mais livre, mais mulher.” Agende seu ensaio e surpreendase também.

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DUO Liderança

Por Matilde Melo matildemelo@matildemelo.com.br

Um líder precisa de sorte? Você está satisfeito? Cuidado, pois a satisfação pode acomodar. A acomodação pode ser um problema em um mundo como o nosso e o diferencial do nosso tempo é a velocidade com que isso acontece. Assim, estar satisfeito pode significar estar acomodado e, em outras palavras, ficar para trás. E claro que você não quer ficar para trás não é? Fotos: Banco de Imagem

Ouvi recentemente em uma palestra do Professor Sérgio Cortella a afirmação de que o líder é aquele que tem algo especial com a “Insatisfação Positiva”, ou seja, está insatisfeito positivamente com sua atuação, com sua atitude, com sua liderança, abrindo-se para as novas possibilidades, buscando sempre que possível fazer algo pela sua equipe, pelos seus resultados, sempre com mais esmero, com capricho e com o melhor rendimento. E quem nos ensina a tomarmos uma atitude positiva a insatisfação é a natureza, pois nela somente o melhor sobrevive, é uma lei natural, caso contrário ela extingue-se, e é justamente isso que devemos aprender: Querer o mais e melhor de algo, de nós mesmos. O mundo está veloz, a tecnologia cada dia mais avançada, nossas equipes cada vez mais jovens e com novas demandas, a liderança precisa estar mais antenada, mas será que estamos conseguindo acompanhar este movimento? Será que estamos conseguindo estar a um passo além das nossas necessidades? Será que estamos usando a insatisfação positiva a nosso favor? Para ilustrar um pouco a relevância destas perguntas, vamos pensar sobre o tema crise. Perceba que há dois tipos de líderes nesse cenário: aqueles que estão enfrentando a

crise e os que estão passando pela crise, ambos sofrem consequências do panorama econômico atual, porém cada um age de um jeito específico. Os líderes que decidiram enfrentar a crise (e enfrentar não tem outro jeito a não ser de frente e através) estão buscando novas maneiras de enxergar, fazendo novos negócios, conectando novos pontos e obtendo novos resultados. E o segundo grupo são aqueles que estão atrás, passando por caminhos que a vanguarda já desbravou, tentando as mesmas coisas, acreditando em estereótipos negativos, escolhendo olhar o pior da situação e apresentam o sintoma “síndrome de Gabriela”: A crise é assim, o governo é assim, vai ser mesmo assim, vai ser sempre assim... Gabriela... Sempre Grabriela. Atualmente, na postura de empresário e gestor, decidi não participar desta crise, e lhe convido fazer o mesmo, e mais, faça a partir de agora o exercício de enxergar novas oportunidades, questionar o seu redor, e estar atento de forma antecipada às transformações constantes que estão ocorrendo na sociedade. Um dado de realidade: O mundo já mudou e se transformou incontáveis vezes nos últimos dez anos. E você, quantas vezes mudou?

Raciocine comigo, há líderes em situações menos favorecidas que à sua vencendo, há pessoas em países muito piores que o nosso, vencendo. Há famílias quilômetros com mais dificuldades que a sua, vencendo. E o que mais ouvimos? Desculpas, e a preferida é “esses são exceções”. Excelente: Seja você uma exceção. Como falei, é preciso conectar novos pontos a oportunidades, e essa ação se faz através de pessoas, a começar por você e pelos profissionais que te cercam. Adote uma postura de atleta e treine o carisma, treine o ato de valorizar, de motivar colaboradores, de desejar o bem dos pares, de saber ouvir e dar feedback. Exercite-se para superar os estereótipos negativos que se originam no medo, na insegurança e no preconceito. Eles permeiam a mente e atrapalham a nossa verdadeira essência de liderar e liderar com arte com bem dizia Cortella. Liderança, portanto, não é um dom ou sorte que recai a algum perfil ou gênero, trata-se de uma habilidade em treinamento, pois a sorte acontece apenas quando a preparação encontra a oportunidade e então quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho. Faz sentido para você?

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DUO Moda Por Manoela Hoffmann

A espera DA PRIMAVERA

E aí people, tudo bem? A pedidos do meu amigo Toni, num encontro rápido dia desses, estou de volta com a minha coluna aqui na Duo. Contudo, antes eu quero lembrar que eu amo moda, mas isso não me torna uma expert, sou só uma jornalista fashionista que vez em quando viaja pelas passarelas dando uma olhada no que rola colocar no nosso guarda-roupa. Espero que vocês curtam meu carinho ao escrever essas linhas que me trazem de volta à revista logo no mês do meu aniversário. Obrigada pelo convite, pela leitura e pela paciência. Enjoy it!

Blue sea Óbvio que xeretei o que rolou nos desfiles da Europa antes de olhar para a moda brasileira, não por conta de nenhum preconceito, mas porque lá as estações começam antes, não é? Depois aproveitei um enviado especial a Londres para olhar as ruas e ele confirmou: trouxe na mala muito azul. Ou seja, vamos apostar nas estampas de fundo do mar! Acho que vai pegar por aqui, só acho!

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Floá Tenho que contar que estou apaixonada por uma marca joinvilense chamada Floá. É de uma talentosa designer de moda que faz roupas customizadas. Por enquanto o atendimento é só no facebook, mas está bem fácil e eu comprei três peças maravilhosas e sigo feliz pelas ruas da cidade das flores.

Retrô sempre A pegada do artsy e retrô, com carinha de anos 60 também promete vir. Cores fortes e desenhos geométricos com referência à pop arte estão em alta. A cartela de cores reflete em onda vintage, com azul Klein, vermelho e preto. A Chanel está nessa e eu, amando, também! Aliás, esses dias comprei uma calça incrível na Villa Damiani, opsy, Villa Rosa agora, da FYI, exatamente assim...

Me contaram As bolsas não terão versões médias. Ou apostamos nas belezuras na versão maxi, ou nas lindíssimas micro, que estão aos poucos ganhando as vitrines das marcas nacionais como Arezzo, Dumond, Capodarte e Schutz. Eu escolhi a minha: essa da Prada, linda e requintada da linha Saffiano. Deixo a última dica: vale a pena usar as versões coloridas, são incríveis!

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DUO Moda

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Looks completos: Song homem e mulher Acess贸rios: Geovanna W. 90

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Looks completos: Song homem e mulher Acess贸rios: Geovanna W.

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Produção de Moda: Tabata Kadur

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Diário de Uma Solteira

Por Iêda Camargo iedacamargo@hotmail.com

Qual é o problema de ser titia?

Genteeee, eu sou a raríssima exceção, quando criança, minhas brincadeiras também eram uma imitação da vida adulta, ou como eu queria que ela fosse. Nessas encenações eu era uma jornalista, uma arqueóloga, professora... Basicamente variava de acordo com meus filmes ou séries favoritos, mas nunca era uma esposa, uma mãe de família. Minha casa imaginária era só minha. Na minha vida adulta, desde as brincadeiras, não tinha o marido ou os filhos. Sei que muitos estão lendo chocados e eu com a reação que é sempre a mesma e basicamente me sinto como um dos casos do “Arquivo X”. Só percebi que eu não era tão convencional quando reparei que a maioria das meninas sonhava em se casar. Elas desenhavam seus vestidos de noiva, pensavam nos nomes dos filhos. Eu simplesmente não me identificava com nada daquilo. Tive namoros longos, um de 13 anos, depois um de 7 anos, outro com e 2, chega senão vocês começam a calcular, casar, morar junto, dividir a conta de luz, planejar quem vai cuidar das crianças enquanto o outro faz mestrado na Europa, essa coisas nunquinha, com nenhum deles. Entre meus amigos e familiares sempre houve respeito por essa opção, ahahaha sqn, o namorado da minha prima insinuou que eu era gay, como se gay não se casasse também. Para minha tia, em tom decidido, respondi: “Não pretendo casar!”. E ela logo que me ouviu, arregalou os olhos assustada, como se eu tivesse acabado de dizer: “gosto de arrancar as unhas do dedinhos de bebês com alicates enferrujados”. Para o meu amigo infancia, respondi: “Não pretendo ter filhos!”. E ele, meu amigão de emprestar vinil do Guns in Roses, olhou-me como se eu fosse a Nazaré Tedesco em cima da escada. Como assim? Deixem meus óvulos em paz! Permitam-me, sem me olhar como se eu estivesse à beira da insanidade, que eu opte. Saí um dia com um cara e entre um drink e outro ele chegou a mais importante pergunta: por que você não casou? Expliquei sobre alguns relacionamentos que tive e falei que nunca me importei com isso, que se eu pudesse apertar um botão hoje para encontrar um marido, não o apertaria. Sério, eu nem sei porque isso vira tópico de conversa. E no final da noite, o conselho:

você tem que casar logo… É sério. Alguns, sem medir caretas, olham-me como se eu estivesse defendendo o uso do crack nas escolas públicas. Outros, sem disfarçar, olham-me como se tivessem pena das minhas escolhas. WTF? A maioria das minhas amigas acabam convencidas de que realmente elas tem que casar logo, e que certamente o fato de não estarem casadas denuncia algum problema com elas: no caráter, na índole, no desempenho sexual, no temperamento, sei lá. Muitas pessoas encaram a vida como se ela fosse uma novela e como se os personagens reais dela não pudessem ser felizes sem um casamento em algum dos capítulos. Ou sem um bebê depois de algum break comercial. Existir é escolher e, não podemos mais acreditar que existem modelos corretos de existência e, para o bem da diversidade, não devemos julgar aqueles que optam por formatos de vida diferentes daqueles que consideramos ideais para nós. Cada um na sua verdade! Esse medo de ficar sozinha é caso bem sério, no desespero as pessoas se agarram até em fio desencapado, aí serão e farão infelizes. Esse é o resultado da lavagem cerebral da tia-solteirona, todos esperam, e tem certeza, que ser solteira e sem filhos, é uma infeliz. É o que ouvimos desde pequena: Não faça isso se não vai ficar pra titia… Tem q arrumar um namorado logo se não vai virar a tiachata… Ainda bem que ninguém fez disso uma cantiga de roda, mas me sinto o boi da cara preta, ou qualquer um desses personagens politicamente incorretos que representam o mal. A felicidade é comumente associada a modelos de vida e acreditamos que para termos uma existência bem sucedida, precisamos, necessariamente, passar por etapas como casamento, filhos e boa posição profissional. Porém, esse é um pensamento limitado e limitante, pois os seres humanos possuem identidades únicas e sonhos particulares. Precisamos parar de julgar a vida alheia e de achar que o outro deve sonhar com as mesmas coisas que nós. O único modelo de vida inaceitável é aquele que fere a existência do próximo Fiquei, estou permanecerei titia sim. E daí?

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Foto: Banco de Imagem

Eu vejo muitas amigas minhas em uma corrida contra o tempo, lutando para conseguir atingir o seu sonho de criança. Que sonho é esse? Ser a Barbie e acabar com a vida do Ken, “embarangar” e pegar a pensão ou quase isso: casar e ter filhos liiiindos, poliglotas, educados como conto de fadas e comercial de margarina de uma vez só. A mulher brinca de boneca vestindo-a de noivinha imaginando como seria o dia do casamento e que tipo de vestido vai usar. Todo mundo, com raríssimas exceções, quis casar.

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DUO Cultura Por Rodrigo Domingos

Aplausos para o teatro joinvilense A maior cidade do estado respira cultura e é um celeiro de grandes talentos, seja nas artes visuais, na música e principalmente no teatro. Grandes nomes fazem parte desta forma de arte que desperta os sentimentos mais variados no público, proporcionando uma experiência intensa, envolvente e muitas vezes meditativa. A partir de agora, no mês do teatro, a revista Duo homenageia alguns dos talentos teatrais de Joinville. Fotos: Divulgação

CLARICE STEIL SIEWERT, 33 anos O que é o teatro para você? É a forma que encontrei de me expressar e me relacionar com o mundo. A arte e a poesia me ajudam a dar sentido às coisas. Atualmente, o teatro é também minha profissão e meu objeto principal de pesquisa. Ele ocupa boa parte da minha vida. Para quem quer seguir essa carreira, quais são os primeiros passos? O que você indica?

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Diria para começar fazendo teatro, procurando aula ou algum grupo. É preciso entrar em contato com todos os elementos do teatro: produção, encenação, divulgação, ensaios, administração... Teatro é muito mais transpiração do que inspiração. Dá muito trabalho. As pessoas às vezes pensam em ficar famosas, ir para a televisão. Isso pode ser uma consequência do trabalho, mas não sustenta uma carreira. É preciso muito trabalho e estudo.


CASSIO CORREIA, 35 anos O que é o teatro para você? O Teatro é poder compartilhar sentimentos, questionamentos... Sempre amei teatro por conta disso, de poder falar mais abertamente sobre muitos assuntos, ajudar as pessoas a enxergarem suas vidas, seus preconceitos, suas vidas. Amo o que eu faço e amo fazer com que as pessoas possam se ver sentir o que às vezes elas nem percebem o que fazem de bem ou mal. Com mais arte o mundo fica mais colorido, mas simples de ser entendido. Fale um pouco sobre o teatro em Joinville? Penso que o Teatro de Joinville possui

um movimento muito representativo no cenário catarinense. Possuímos uma das Associação de Teatro melhor organizadas e possuímos um espaço que merecer ser destacado que é o Galpão de Teatro da AJOTE. O que acontece que é profissionalmente penso que os grupos de Joinville ainda ficam muito por aqui, sempre mostrar suas representativas produções fora da cidade, acredito que seja por falta de produtores locais em levar os trabalho para fora da cidade. Alguns projetos acabam por cumprir as vezes contrapartidas de editais e não conseguem se manter me cartaz, as vezes por falta de oferta e as vezes por falta de interesse do próprio grupo. Fale um pouco sobre a Associação Joinvilense de Teatro (AJOTE), na qual você é presidente? Já comentei algo nas perguntas anteriores, mas respeito o nosso movimento e acredito muito. Hoje a AJOTE é chamada para compartilhar sua forma de gerenciamento em outras cidades do estado, e todos respeitam muito. Isso é muito gratificante para nós. Claro que temos problemas, todos temos, mas sempre defendo que o coletivo é muito mais fortalecido do que o individual, e isso a AJOTE conseguiu conquistar em Joinville desde a sua

fundação em 2001. Os outros coletivos de Joinville sempre nos procuram para juntos podermos sempre estar cumprindo nosso papel, que é ajudar o poder público a cuidar da cultura da cidade. Agora em agosto acontece a Cena 12 na qual você é coordenador geral, fale um pouco sobre o único evento teatral da cidade. A CENA volta ao cenário joinvilense após um ano de ausência. Em 2014 não conseguimos recursos para realizar o evento, o que resolvemos deixar marcado com o Manifesto CENA 11 que na ocasião propôs uma estado de greve de artistas. O que aconteceria se todos parássemos? Claro que é risível inicialmente, mas como já fizemos muitas ações somente por bilheterias, a CENA que é o único evento de teatro da cidade, precisava de um apoio. Não conseguimos o SIMDEC, tudo bem, mas tínhamos a Lei Rouanet com um projeto de pouco mais de 100 mil reais e não conseguimos nenhuma empresa interessada em apoiar pelo menos 20% que era o nosso mínimo para poder fazer o evento. Agora neste ano temos o SIMDEC e o Edital Elizabete Anderle, o que nos conforta um pouco, porém o evento poderia ser ainda maior e melhor se tivéssemos mais recursos.

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DUO Cultura Por Rodrigo Domingos

Foto: Gui Peixoto

realizado por ser ator. Costumo fazer uma comparação com os filmes que assisti e a sensação que me deram. Se pensarmos um pouco, vamos lembrar de filmes que nos marcaram, que nos deixaram diferentes depois de vê-los. É assim que gosto de pensar sobre a responsabilidade com nosso trabalho no palco. Sempre será possível que alguém que viu um de nossos espetáculos saia tocado desse jeito. É algo maravilhoso.

EDUARDO CAMPOS, 31 anos O que é o teatro para você? A primeira coisa a se dizer é que ser ator é minha profissão. É com o teatro que ganho meu sustento. Digo isso porque muita gente tem dúvida se é possível viver de teatro, pois não consegue imaginar como funciona a dinâmica do trabalho. Mas é assim, normalzinho, normalzinho. Claro que não existe rotina e que em alguns momentos é meio montanha russa, meio assustador, mas no geral é muito bom. Bom, dito isso, o teatro pra mim é uma paixão. Não no sentido de que não saberia fazer outra coisa na vida, mas no sentido de que realmente me sinto

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Fale um pouco sobre a Dionisos Teatro da qual você faz parte? A Dionisos é uma companhia criada em 1997. Já produziu mais de 40 espetáculos e eventos culturais. Atualmente somos uma companhia de repertório. O foco é na criação de espetáculos que se aproximem do público de forma sensível. Somos em cinco pessoas. São essas cinco pessoas que mantém o repertório vivo. Temos uma dezena de espetáculos, performances, intervenções, histórias no “estoque”. Com esses trabalhos apresentamos em festivais de teatro, em instituições de ensino, em corporações, participamos de projetos e conferências pelo estado e pelo Brasil. Ultimamente temos participado também de alguns

eventos fora do País, resultado da nossa trajetória. Tenho orgulho de fazer parte da Dionisos e poder dizer que se temos o carinho e admiração de muita gente é por causa da energia que temos entre nós. Aprendemos a construir uma companhia teatral com afeto, profissionalismo, conteúdo e qualidade. Para quem quer seguir essa carreira, quais são os primeiros passos? O que você indica? Fazer teatro, essa é a dica. Para ser médico você não pode começar sendo médico, tem que ter uma graduação. Para ser ator, você tem que começar fazendo teatro. Claro que tem gente que começa a fazer uma escola, uma graduação primeiro, mas o próprio método de ensino prevê apresentações. Nunca ouvi falar de um ator que nunca se apresentou. Então o negócio é fazer um curso de teatro, juntar um pessoal, começar a montar alguma coisa e depois apresentar. Também funciona sendo o famoso “metido”, que é aquela pessoa que conhece um grupo de teatro e se oferece para ajudar e acompanhar os processos, as apresentações, logo é possível estar em cena.


Foto: Jéssica Michels

MARLON ZÉ, 26 anos O que é o teatro para você? A melhor definição do que o teatro representa para mim é a possibilidade de mutação, a possibilidade de dar mais sentido e significado a vida. É como se eu dependesse de teatro pra respirar, teatro enfim, é vida, é o meu céu e meu inferno, é um trabalho que exige dedicação, paciência e muito estudo. Não escolhi o teatro, ele me escolheu. Fale um pouco sobre a Casa Iririú da qual você faz parte?

A Casa Iririú faz parte de mim, da minha história. Um dos trabalhos mais lindos que já vivi com pessoas incríveis. Um projeto feito por gente, pra gente. Uma casa, uma cozinha que sempre tem um cafezinho e pessoas que amam o que fazem. A Casa Iririú completou quatro anos em 2015, é um espaço cultural administrado pelo grupo de Teatro Canto do Povo, um espaço voltado pra comunidade em geral, sem fins lucrativos ou ligação com partidos políticos, entidades religiosas ou comerciais. Na Casa acontecem apresentações de Teatro, Dança, Música, oficinas, cursos, debates, cinema, partilhas culturais e gastronômicas, exposições, lançamentos de livros.. Fale um pouco sobre o teatro em Joinville? O teatro em todo o mundo vive períodos cíclicos, conheci movimentos teatrais de outras cidades, mas, talvez Joinville seja uma das cidades onde as pessoas de teatro são mais unidas e solidárias. A Associação Joinvilense de Teatro (Ajote) deu um impulso bastante grande ao teatro joinvilense.

Também temos bons espetáculos e muitos já receberam prêmios em festivais em todo o Brasil. Alguns grupos já fizeram temporadas até no exterior. Porém, para que o teatro em Joinville realmente venha a se consolidar, precisamos, além do apoio do poder público, despertar os empresários locais e, principalmente, o público para as produções locais que têm muita qualidade. Como é ensinar teatro, já que você também é professor? Ensinar teatro é incrível, exige muita sensibilidade, muita dedicação e amor.. Com meus alunos gosto de trocar experiências, e que em sala de estudo possamos criar um universo só nosso, descobrir as possibilidades que a vida tem. Mesmo sem se dar conta o teatro está em todo lugar, acredito que o principal trabalho de um professor de teatro é auxiliar na percepção e na sensibilidade dos alunos para com o mundo. Eu costumo preparar aulas, mas elas nunca saem como eu preparei, quando chego a sala é que sinto como será aquela aula, olhando nos olhos dos alunos e sentindo.

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DUO Música

Por Ju Pamplona @Jupamplona

Com vocês, Ricardo Borges A Duo Música se jogou numa conversa super descontraída com Ricardo Borges, vocalista da banda Fevereiro da Silva. Conheça um pouquinho mais sobre a trajetória do músico e a participação na banda. Foto: Zoé Fotografia

Música pra você é: Música pra mim é como receber um presente inesperado de alguém especial que te conhece e acerta na escolha. Ela pode mudar o humor, mudar o clima, atenuar problemas. É só escolher. Não passo um dia sequer sem ouvir um disco (em vinil) em casa. E como trabalho na rua, sempre que entro no carro o botão do som gira primeiro que a chave. Com certeza. Não sei exatamente como começou meu interesse pela música. Quando era pequeno tinha os vinis do Michael Jackson e dançava para minha vó se acabar de rir. Aos 10 anos - influenciado pela minha mãe - estudei órgão eletrônico até os 12. Embora na época eu não soubesse, aquilo me deu um belo ganho nos ouvidos: sei quando estou desafinado, percebo notas fora de tom facilmente, e gosto de achar sons que pouca gente percebe nas músicas que ouço. Aos 17 anos formei minha primeira banda de rock de música autoral. Chamava Schnaps, tocávamos hardcore cada vez mais pesado e aquilo durou de 1997 a 2001. Eu era o vocalista (ou “berrista”), gravamos 3 demo tapes (em fita k7) e um CD nesse período. Embora fôssemos de Joinville, praticamente nascemos no saudoso Curupira Rock Clube de Guaramirim. Lugar que nos apoiou e nos deu oportunidade de tocar com muitas bandas conhecidas na cena underground da época. Depois que acabou, mesmo sem banda eu escrevia

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muitas letras até que 2 anos após, e depois de muitas rodas de violão com amigos, surgiu o embrião da banda Fevereiro da Silva, o Ammusia. Banda que tinha na formação, bateria, guitarra, baixo, cavaquinho, gaita de boca e vocal. Seis pessoas. Chegamos a fazer um único show e depois de muitas trocas de músicos, surgiu em 2006 o Fevereiro que se manteve com a mesma formação até 2014, ano que o trompetista Hélio de Souza deixou a banda. processo, pois nos renova, nos faz pensar, nos deixa leves, purifica a alma. Além de músico, você é fotógrafo e trabalha com vendas, como é essa combinação? Bom. Eu trabalho com vendas há 12 anos e não vou sair da área. E estou na música oficialmente há quase 18 e nem que eu quisesse eu sairia. Se um dia sair do Fevereiro vou com certeza procurar algo na música pra me distrair. Aliás, foi assim que comecei a me interessar por fotografia em 1999. Tomei gosto por fotografia de shows, de bandas, de coisas relacionadas à música. Em 2003 ganhei um 3º lugar de um concurso amador de fotografia na Univali. Mais tarde a foto virou capa de um disco do grupo Os Carademarte, banda autoral de hardcore de Joinville do início dos anos 2000. Recentemente emplaquei as fotos de capa e encarte do split “Clube da Distorção e Quebradeira Vol. II” das bandas autorais joinvilenses Somaa e Sylverdale, o que me deixou muito feliz. E mais recentemente ainda minhas fotos foram capa, contracapa e miolo do disco “O Baile Sonhador” do Fevereiro da Silva. O que me deixou

mais feliz ainda. Suspeito, não? Hahaha, mas rolou um consenso. Tenho um HD lotado de fotografias de bandas de Joinville e de muitas bandas nacionais e internacionais como Incubus, Flogging Molly, Face to Face, Good Riddance, entre outros. De shows que vou e registro, que até hoje não tirei tempo pra divulgar, mas em breve coloco em prática mais um projeto de fotos. Minhas paixões acabam virando “trabalho” naturalmente e quando vejo já estou em mais um possível empreendimento. Como aconteceu com a minha paixão por discos de vinil e cervejas. Dois meses atrás, eu com mais um sócio louco por cervejas abrimos “uma lojinha” de discos de vinil e vitrolas: “Zé Groove e João Malte - Música e Cerveja”. Fica anexa à Livraria “Barba Ruiva Livros” que conta também com o “Salvador Vegan Café”, rua Henrique Meyer, 61, centro de Joinville. E a parte da cerveja? Isso ainda é segredo, hehehe. Recentemente rolou um show de lançamento do novo trabalho do Fevereiro da Silva, e podemos perceber um apoio significante de outros músicos e bandas locais. Como você sente isso? Isso é muito gratificante. Nossos amigos têm bandas, alguns tem mais bandas do que dentes na boca (risos). Além desses que sempre estão nas rodas, alguns músicos da cidade sempre aparecem pra conferir, prestigiar, apoiar e curtir nossos shows e nos sentimos muito bem com isso. Nossa relação com outras bandas e outros músicos sempre foi bem tranquila. Por isso, podemos contar com músicos adicionais quando necessitamos.


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DUO Fitness

#VEMMONSTRO Repetições corretas, concentração e uma boa dose motivação. Esses são os elementos fundamentais na musculação. A Duo ouviu as histórias de quatro caras e comprovou o poder transformador e viciante do esporte. Por Jefferson Lutchenberg Fotos: Germano Roque

Quatro histórias diferentes com um elemento em comum. A paixão pela musculação aproxima os relatos de Alex, André, Joeliton e Murillo. Esses caras encontraram no esporte um motivação para promover mudanças em suas vidas. Seja para emagrecer, para engordar ou se profissionalizar, foi dentro de uma academia que eles lutaram com problemas de autoestima, de saúde e encontram o rumo de suas vidas profissionais. Entre halteres e anilhas, repetições e séries, esse rapazes criam novas histórias para si e a vivem com foco. Mais do que papo motivacional, essas histórias mostram que é preciso esforço, suor, que não existem resultados rápidos e a entrada nesse mundo é o primeiro passo numa jornada sem fim.

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#MurilloSteffens Desde os oito anos de idade Murillo foi diagnosticado com obesidade mórbida, mas foi aos 18 que atingiu seu peso máximo com assustadores 148kg. “Sempre estive acima do peso desde criança, pois comia muito por ser ansioso e ter na comida um ponto de escape”, confessa. Tarefas simples como abaixar para amarrar os sapatos e se enxugar depois do banho se tornaram difíceis para ele. “Eu não conseguia fazer isso sem ter falta de ar”. Anteriormente o rapaz tentou emagrecer sem sucesso, mas uma cena foi crucial para a mudança. “Com 18 anos e 148kg fui sem roupa pra frente do espelho e falei pra mim mesmo: não quero mais isso pra minha vida"! Foi nesse momento que ele deu início ao longo processo de emagrecimento, mudando seu estilo de vida. Nesse processo, que ainda está longe do fim, foram eliminados 58kg de gordura, nisso incluso o excesso de pele removido através de cirurgia plástica. Agora, os 22 anos, Murillo encontrou novos motivos para sorrir. “Posso dizer que sou outra pessoa hoje, antes eu nem me olhava no espelho”. A jornada não foi e nem continua sendo fácil. Sua rotina inclui treinos

de 2 horas por dia, sempre de segunda a sexta-feira e a dieta é complicada por um fator. “Vivo numa casa aonde o estilo de vida não é dos mais saudáveis, com refrigerantes e frituras. Tenho que manter o papel de forte e meu estilo de vida”. Mesmo que o apoio não venha na dieta, a família apóia a mudança e rotina. O rapaz foi atrás das informações por conta própria. “Leio muito sobre o assunto, tenho bastante livros, vou a palestras e tenho amigos atletas. Busco informações desses lugares sempre preocupado com a credibilidade e a funcionalidade da informação”, explica. O acompanhamento médico se limita apenas a exames básicos e rotineiros. As inspirações são atletas consagrados do fisiculturismo, bem com suas dietas e treinos.

“Vivo numa casa onde o estilo de vida não é dos mais saudáveis. Tenho que manter meu papel de forte e meu estilo de vida.“

Apesar do grande progresso, Murillo ainda quer mais. “Quero aumentar a massa muscular e definição”. Mas reconhece as melhoras em sua vida. “Tenho disposição pra tudo, sempre estou me sentido bem e raramente fico doente”. E aconselha. “Não espere resultados rápidos ou uma forma mais fácil com dietas mirabolantes ou shakes mágicos”, finaliza.

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DUO Fitness

#JoelitonCarneiro Aqui temos a história contrária. Joeliton, 20 anos, se considerava muito magro e foi buscar na musculação o ganho de peso associado à qualidade muscular. A jornada do rapaz começou há três anos, ainda em sua cidade natal, Ibaití-PR, e com a companhia do primo João Eduardo. Ele treinou apenas três meses e teve sua rotina interrompida por um problema de visão. Joeliton descobriu que tinha Ceratocone, uma má formação ocular progressiva que dá ao olho o formato de cone. Sem tratamento o problema pode afetar severamente a capacidade de visão. Por isso, ele se mudou para Joinville com a família. “Vim buscar tratamento e fiquei por aqui”, explica. Por aqui descobriu que seu caso requeria cirurgia. Logo após isso, devidamente recuperado e liberado por seu médico, retomou suas atividades na academia. Aqueles primeiros três meses não trouxeram mudanças significativas, por isso ele recomeçou do zero. Treinando sozinho, começou a se dedicar na busca de um shape de super herói, como os que marcaram sua infância. Sua rotina se dividiu entre trabalho e academia. O rapaz terminava o trabalho com estoquista em um supermercado e cruzava a rua para levantar peso. Isso se repetiu por um ano, mas

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ainda sem resultados satisfatórios para ele. “Então comecei a conversar com o Murillo Steffens e além de me dar alguns toques, me incentivou a ler bastante sobre o tema”, conta. Foram nessas conversas que ele percebeu certas coisas. “Estava treinando de maneira incorreta, com movimentos errados e sem cuidados com a alimentação”. Com os conselhos do amigo, começou a suplementar e executar de maneira correta os exercícios. “No supino eu só fazia metade do movimento, nem encostava no peitoral”, confessa. Com novo animo e foco, Joeliton passou a investir até metade de seu salário em suplementos e viu os efeitos aparecerem. “Sai da casa dos 50kg para 75kg, cuidando na suplementação e dieta. Não usei nenhum tipo de hormônio e por isso sou ainda mais orgulhoso dos meus resultados”, comemora. O rapaz chegou a alcançar 8% de índice de gordura corporal mesmo sendo um atleta amador. Para os profissionais quanto menor os índices mais os músculos ficam em evidência. O universo profissional é um dos sonhos do rapaz. “Quero cursar Educação Física e sonho competir um dia, mas minha realidade não permite”. Enquanto isso, ele segue trabalhando e treinando, sempre contando com o apoio da família.

“Sai da casa dos 50kg para 75kg. Cuidando na suplementação e na dieta.”


#AndréCorrêa Andre é atleta estreante no Men’s Physique, uma das categorias do fisiculturismo. Nela os juízes procuram boa forma e simetria combinadas com musculatura. Também conta pontos a aparência geral e até mesmo simpatia, não sendo assim um concurso de hipertrofia. Ele está na categoria até 1,78cm e durante sua preparação desceu de 90,3kg para 79,75g. No final do mês de junho ele competiria, mas infelizmente uma febre o impediu. Com pouca água no organismo, Andre precisou tomar soro para ajudar a diminuir sua temperatura e isso o fez reter líquido, saindo dos padrões do concurso. Mas sua história no esporte é mais antiga. Com apenas oito anos começou no karatê e capoeira. Um pouco mais velho iniciou na dança nos estilos street dance e jazz. Seu professor de dança o encaminhou para a ginástica artística. “Foi onde me encontrei, ficava horas no ginásio fazendo exercícios acrobáticos e de equilíbrio”, explica. A exigência de força muscular o fez procurar a musculação aos 13

anos para melhorar o desempenho nesses exercícios. Aos 18 anos deixou a ginástica de lado e focou na musculação, dando início também ao curso de Educação Física. A paixão pelo esporte o levou para profissão. “Entrei no ramo de treinador pessoal para repassar o que amo para meus clientes. É uma paixão”, afirma. Hoje, aos 27 anos, André iniciou sua preparação de atleta Bodybuilder, na categoria Men’s Physique. Os treinamentos acontecem de segunda à segunda, trabalhando todos os grupos musculares. “Mudo apenas próximo de competições e passo a dar ênfase nos meus pontos fracos”, revela. Andre confessa que a vaidade foi um dos fatores primários na busca do físico desejado. “Hoje estou mais equilibrado, busco boa forma com a saúde sempre em dia”, revela. Entre as principais metas dele estão alcançar o nível profissional, buscar oportunidades no mercado de fitness model e promover seu trabalho de Personal Trainer, associado a sua esposa Janini Galm, que é Nutricionista.

“Entrei no ramo de treinador pessoal para repassar o que eu amo para meus clientes. É uma paixão.”

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#AlexCunhaRamos Alex treina desde os 15 anos, mas há sete anos tomou o rumo profissional. Também formado em Educação Física, atua com Orientação e Assessoria Física através da Impacto, loja de suplementação esportiva. O jovem também compete na categoria Men’s Physique, mas já carrega a experiência de duas participações. Em sua estreia, em 2013, garantiu a quinta colocação e no ano passado ficou com o quarto lugar. Atualmente deu início para preparação para o Sul Americano, que acontece no final do ano. Ele ressalta que está longe da forma ideal para competir, inclusive nas fotos que fez para essa matéria. “Comecei a preparação agora, ainda estou retido. Meu peso é de 80Kg, devo chegar aos 86kg e subir em competição com 82kg”, explica. Para ele o pódio na competição significa excelência técnica e reconhecimento profissional. “Mostra minha capacidade de aperfeiçoar ainda mais detalhes em performance e agregar mais conhecimento em meu trabalho nesse seguimento esportivo”, garante. Justamente por seu trabalho, Alex garante que a suplementação é umas das melhores vias complementares para melhor performance, rendimento e

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ganho nos treinos. “Tudo é uma questão de fase, mas hoje com a diversidade que encontramos existem suplementos para todas as fases”, explica. Alex garante que é possível chegar ao melhor físico e performance fazendo uma alimentação perfeita e uma rotina de treinos intensos. Porém, ele admite que é comum atletas usarem hormônios. “Há muito tempo vem se utilizando tratamentos hormonais para chegar ao extremo nas competições, por isso acabo analisando o que seria útil ou se é conveniente o tratamento hormonal na competição, mas claro que com acompanhamento médico adequado”, explica. Ele alerta para falta de estudos científicos em relação a tratamentos hormonais e sua melhora de performance física. “Nestes casos levantamos estudos paralelos e empíricos”. Ele finaliza dizendo: “Competir nestas categorias que basicamente buscam estética, envolve muita alimentação adequada, treinos intensos e descansos. Levamos o físico ao extremo reduzindo ou modificando a alimentação e treinando muito. No entanto, a melhor forma de manter um corpo saudável e saber o que se passa, continua sendo buscar o auxílio de profissionais da área da nutrição e do esporte.”

O lado profissional O momento de transição de amador para profissional é um processo muito delicado e desejado por todos os atletas. Ela acontece no período préconcurso, na preparação em si e durante o mesmo. A conquista de uma das três primeiras colocações leva os atletas para o Estadual e depois para o Brasileiro. Com uma boa colocação no Brasileiro o atleta pode ser indicado da IFBB para poder alcançar um campeonato de nível internacional como o Arnold Classic.


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Duo Personal Paulo Dondé e Cristiano Pitz

Você treina de verdade? Muito se discute, e se divulga todos os dias através de fotos ou vídeos pela internet ou redes sociais, sobre o treino na musculação. Mas será que tudo aquilo que se divulga realmente funciona?

O que não falta nessas discussões são mitos, pois seguir treinos de atletas ou famosos da internet na maioria das vezes não está de acordo com a sua realidade, seu condicionamento físico, alimentação, descanso, rotinas diárias de trabalho, etc...

Mas você que treina sozinho, será que faz de maneira correta? Você controla o tempo de intervalo entre as séries? Faz o ajuste do peso adequadamente? Executa corretamente os movimentos? Realiza com eficiência todas as repetições? São tantos os questionamentos não é mesmo? Mas isso é importante para você refletir o que está fazendo no seu treino, e ter a consciência do que realmente é certo.

Envie suas dúvidas e sugestões para duopersonal@fitmaissaude.com.br e inicie um vida com mais qualidade.

• Primeiro passo - Fuja dos mitos Procure serviços com bons profissionais, pois os mesmos são qualificados para te proporcionar um treino , com base em fundamentos científicos. • Segundo passo – Siga sempre as orientações propostas Seu treino foi planejado visando controlar a intensidade e duração, respeite o tempo de intervalo entre as séries e o período de descanso entre um exercício e outro. • Terceiro passo – Não utilize a teoria do “quanto mais melhor” Seu treino tem que seguir uma evolução lenta gradual e progressiva. Um treino eficiente dura em média 45 minutos. E a carga deve ser ajustada sem prejudicar a execução dos movimentos. • Quarto passo – Controle os resultados Fazer avaliações físicas periódicas, mostrará o verdadeiro resultado daquilo que você está fazendo, e o que deve melhorar no seu treino para otimizar seu tempo e proporcionar mais resultados. • Quinto passo – Contrate um Personal Trainer O Personal ao fazer uma avalição da sua rotina, montará um treinamento apropriado, respeitando as suas condições. Com isso seu treino terá uma evolução eficaz, sem exageros e sofrimentos. Questionar é importante para o resultado do seu treino. Se você tem objetivos, tenha bom senso e determinação que as coisas acontecem.

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Tri Legal

Dia do fotógrafo,

o profissional em

FOCO

Um exercício de olhar e sensibilidade. Por trás das lentes, eles eternizam momentos, fazem arte e encantam. Em comemoração ao Dia Internacional da Fotografia, a revista Duo conversou com três fotógrafos daqui para falar de estilo, motivação e paixão. Conheça Carol, Kacio e Tiago. Por Jefferson Lutchtenberg Fotos: Divulgação

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CAROL COSTA Ela deixou de lado sua formação em Fisioterapia para viver da paixão pelas imagens. Com a popularização da fotografia digital, a partir de 2003, Carol desenvolveu sua técnica e se especializou em casamentos, se tornando participante de Associações Internacionais de Fotojornalistas para Casamentos, sendo a profissional mais premiada do norte do estado nesse segmento. 1- Como surgiu o interesse pela fotografia e como desenvolveu sua técnica? O interesse pela fotografia vem de muito longe, meu pai sempre curtiu fotografar, porém nunca tivemos câmeras profissionais. Já adulta o interesse surgiu como uma paixão em comum com meu marido. Sou autodidata. Aprendi todas as técnicas básicas estudando sozinha, através de tutoriais e muitos testes. Comecei a estudar fotografia há aproximadamente 13 anos. Para todo lado que ia levava minha câmera, fazia testes, fotografava paisagens e o meu dia a dia. Nesta época ainda não existiam os cursos de formação na cidade, então o jeito foi aprender assim. Desde que comecei a fotografar profissionalmente, há 8 anos atrás, invisto anualmente em formações e aperfeiçoamentos, sempre em cursos voltados para minha área de atuação. 2- Como escolheu seu segmento de atuação? Quando comecei a fotografar com o intuito de ser minha profissão, logo me identifiquei com o ramo da fotografia social, mais precisamente a fotografia de família, que é minha área de atuação atualmente. Tenho paixão pela adrenalina do casamento, pelas emoções e histórias envolvidas com cada casal que fotografo. No casamento contamos uma história. A história de um dia, porém, é uma história que reflete tudo aquilo que o casal viveu até ali. Marcamos pra sempre a recordação do início de uma nova vida e isso realmente é apaixonante para mim. 3- Quais as maiores dificuldades encontradas no mercado e como superá-las? O mercado da fotografia atual está muito banalizado. Muitos acreditam que é fácil chegar ao sucesso, que basta clicar e entregar arquivos. Existem muitas pessoas esquecendo que precisa estudar, se dedicar ao cliente, apresentar um material coerente. Para superar estas dificuldades eu invisto sempre em aperfeiçoamentos, busco dar um atendimento de qualidade ao meu cliente, proporciono entregas de materiais com ótima qualidade. Também tenho em vista que um mercado melhor formado fará com que o futuro seja melhor para a nossa categoria, então, dedico parte do meu tempo a ministrar aulas para o curso de fotografia do Centro Europeu, onde sou a titular da cadeira de fotografia de eventos desde a primeira turma da escola de Joinville. Ministro

também consultorias para profissionais que desejam melhorar seu desempenho tanto técnico quanto em formação do seu negócio. 4- Quais são suas referências e como se mantém atualizado? Anualmente costumo fazer de dois a cinco eventos de fotografia, entre congressos e cursos, geralmente com fotógrafos de renome internacional. Minhas maiores referências são os fotógrafos Vinícius Matos, Jeff Newson, Fer Juaristi e Daniel Aguilar. 5- O que deve esperar e como deve se preparar uma pessoa que deseja ser profissional? Quem deseja ser um profissional sério deve esperar um mercado saturado, cheio de pessoas que fazem um “trabalho” a preço de banana, sem comprometimento com qualidade ou seriedade em relação ao cliente e ao trabalho final. Para se preparar para ter um diferencial a pessoa tem que ter em mente que precisará estudar muito e dedicar horas e horas em treinamento, tanto da técnica quanto do olhar. Ser um fotógrafo envolve muito mais do que simplesmente fotografar, temos que saber lidar com pessoas, com softwares específicos, passar horas e horas editando, montando álbuns. Enfim, fotografar é apenas uma pequena parte de tudo isso. 6- É possível expressar sua paixão pela fotografia? Você é realizado com sua profissão? É realmente complicado expressar em palavras minha paixão pela fotografia. Mas não existe sensação melhor do que um cliente retornar dizendo que as melhores recordações de momentos muito importantes em suas vidas são fruto do meu trabalho. Já recebi várias mensagens de clientes emocionadas por terem imagens de carinho e amor com seus pais agora falecidos, ou de mães que falam que as imagens de seus bebês são suas jóias mais raras. Este tipo de carinho já arrancou muita lágrima de alegria da fotógrafa aqui. Sou extremamente realizada com minha profissão.

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KACIO LIRA Natural de Vila Velha (ES), Kacio é formado em Publicidade e Propaganda e desde 2010 desempenha atividades em áreas diferentes da fotografia. Se especializou no mercado de publicidade e moda. Se mudou para Joinville em 2012, onde abriu seu estúdio e passou a assinar editoriais fashions da Revista Duo e books para modelos da DF Models. 1- Como surgiu o interesse pela fotografia e como desenvolveu sua técnica? Sempre me interessei por tudo que era relacionado à arte e a fotografia era um hobby meu desde criança. Mas, a princípio, não pensava em trabalhar com isso. Gostava muito de desenhar e queria ser arquiteto. As coisas mudaram um pouco de rumo e acabei saindo do Espirto Santo para estudar em São Paulo e lá tive contato com ótimos profissionais. No primeiro ano da faculdade (Publicidade e Propaganda) participei da produção de um trabalho fotográfico e me encantei com tudo. Depois disso tudo comprei uma câmera semi-profissional e comecei a ver como era a vida atrás da câmera. Gostei muito e comecei a me apegar cada vez mais. Sendo autodidata o próximo passo era arriscar e tentar várias possibilidades para ver o que dava certo nas mais diversas situações. 2- Como escolheu seu segmento de atuação? No terceiro ano de faculdade, trabalhei na agência de publicidade de um dos meus professores. Um dos clientes da agência era uma marca de roupas, do interior de São Paulo, e meses depois fui pela agência na produção de um dos catálogos. Até então, fotografava um pouco de tudo que aparecia, mas a experiência foi tão boa nos bastidores desse catálogo de moda que decidi focar nisso. Estar em São Paulo ajudou muito no começo a ter boas referências e experiências, me motivou a manter o foco na fotografia de moda. 3- Quais as maiores dificuldades encontradas no mercado e como superá-las? Posso pontuar que uma das maiores dificuldades que eu tive, principalmente quando estava começando, foi o fato de ser muito novo. Ao meu ver estar com 21 anos, com uma faculdade concluída e já trabalhando era algo ótimo, mas nem todo mundo via assim. Como catálogos são produções que envolvem bastante dinheiro, um cliente ou outro se sentia desconfortável em dar tanta responsabilidade para um guri, por mais que gostassem da minha linguagem fotográfica e do meu portfólio. Mas, como não podia mudar minha idade, procurei focar em amadurecer profissionalmente ao invés de lamentar um ou outro caso como esse. Falando do mercado fotográfico de modo geral, creio que uma das maiores dificuldades é a “prostituição” que existe – fotógrafos novos, ou até mesmo mais antigos, oferecendo serviços a preços ridículos (geralmente diretamente relacionado à qualidade do trabalho entregue), que enfraquecem e sujam a profissão. Não sei se o problema deles é baixa autoestima, desespero financeiro ou apenas não ser bom em matemática, mas é uma pena que seja tão frequente.

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4- Quais são suas referências e como se mantém atualizado? Tenho um enorme problema com nomes, então vai ser um pouco difícil citá-los aqui. Gosto de usar redes sociais como meio de trabalho, tanto Facebook como Instagram, o conteúdo da minha timeline gira em torno de fotografia e em 90% fotografia de moda, acabo vendo trabalhos o dia inteiro. Se sigo um (a) modelo em alguma dessas redes, assim que vejo um trabalho que me chama atenção, seja pelo conceito, pela luz, ou pelo tratamento, já procuro quem assina a foto e acabo vendo outros trabalhos desse profissional. 5- O que deve esperar e como deve se preparar uma pessoa que deseja ser profissional? Fotografar vai além de comprar uma câmera e criar uma página no Facebook. Se você realmente quer se profissionalizar, antes de tudo AME o que você está se prontificando a fazer. Técnica sem amor não vai te levar muito longe, na primeira dificuldade você acaba pensando em desistir. Corra atrás do que você acredita ser sua vocação. Quanto mais você se conhecer, mais explorará seus pontos fortes e tentará melhorar seus pontos fracos. Sem esforço não há valorização, nem sua e nem dos outros. Erre porque ninguém nasce sabendo e você não é obrigado a acertar de primeira. Errar pode te abrir novas possibilidades, algumas até melhores do que o seu objetivo original. Estude para que não corra o risco de criar “vícios” e fique batendo sempre nos mesmos erros. 6- É possível expressar sua paixão pela fotografia? Você é realizado com sua profissão? Com certeza. Na verdade eu trocaria “paixão” por “amor”, já que paixão seria algo mais impulsivo e momentâneo. Fotografar é poder mostrar a todos a sua interpretação de um momento, seja ele espontâneo ou perfeitamente produzido. Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras e se vale tanto não é à toa. Fotografar vai além de apenas retorno financeiro, me dá prazer. Sou muito feliz e grato de ter acertado quando precisei escolher “o que queria ser quando crescer”. Contei com o apoio dos meus pais, na verdade conto até hoje, mas não me vejo trabalhando em algo que não esteja de alguma forma relacionado com fotografia. Fácil nem sempre é, mas quando a gente gosta de verdade a gente faz acontecer.


TIAGO CAZANIGA Tiago começou sua carreira fotográfica há quatro anos. Trabalhou para canais de televisão como cinegrafista e editor, além de agências de publicidade. Fez diversos cursos de aperfeiçoamento em fotografia, assim como de manipulação digital de imagens. Essa experiência proporcionou ao profissional rapidez e técnica que o mercado exige. 1- Como surgiu o interesse pela fotografia e como desenvolveu sua técnica? Meu interesse pela fotografia surgiu aos poucos, já meus interesses por artes em geral vem de bastante tempo atrás. Toco guitarra, minha primeira formação foi em paisagismo, já lecionei na área e nessa fase comecei a me interessar pela fotografia com o objetivo de registrar meus projetos e ambientes. Comecei a aprender de modo quase autodidata através de livros, revistas, vídeos e tutoriais na internet. Conforme ia pegando gosto pela coisa, comecei a investir em oficinas, workshops e entrar em contato com profissionais da área para continuar aprendendo. Na sequência surgiram convites para trabalhar na área de comunicação com produção de foto, vídeo, edição e naquele momento deixei de lado o paisagismo e abracei a fotografia. 2- Como escolheu seu segmento de atuação? Acredito que boa parte dos fotógrafos, no início ainda não sabe exatamente qual segmento dentro da fotografia pretende atuar. Então no início fotografei diversos tipos de trabalhos para ter uma base melhor de quais eu me identificava mais. Eu gosto de gente e sempre tive facilidade de me relacionar com as pessoas, então já tinha esse ponto de partida e a produção de ensaios fotográficos e books pessoais e para modelos começaram a ser a maior parte dos trabalhos. Essas mesmas pessoas que fotografava, passaram a me indicar para seus amigos, clientes e contatos que passaram a me chamar para os mais diversos tipos de trabalhos, books, eventos, inaugurações, produtos, enfim, hoje atuo em vários segmentos e não acho que escolhi o segmento, acho que a fotografia é que me direcionou para os clientes que atendo hoje. 3- Quais as maiores dificuldades encontradas no mercado e como superá-las? Vejo três dificuldades principais que costumo dividir em três grupos: clientes pessoa física, jurídica e outras de ordem econômica. No que diz respeito a clientes que buscam meu trabalho para books e eventos particulares, a dificuldade é a quantidade de pessoas entrando no mercado e antes de buscar algum tipo de formação já se apresentam em redes sociais e saem à caça de clientes mesmo sem conhecer o mercado e estar preparado para oferecer o serviço que promete. Muitas pessoas acabam optando pelo baixo investimento mesmo correndo o risco de receber um trabalho de baixa qualidade e contratam esses ditos profissionais. Clientes que já tem um fotógrafo de confiança e estão satisfeitos dificilmente vão trocar, mas essa questão compromete a captação de novos clientes e desnivela o mercado. No que diz respeito a prestar serviço para empresas, uma questão que compromete bastante o fechamento dos trabalhos é a falta de conhecimento dos empresários ou de ter à sua disposição

profissionais que reconheçam a importância e necessidade de materiais institucionais, fotografia de produtos e todo tipo de material gráfico que venda melhor o seu negócio. 4- Quais são suas referências e como se mantém atualizado? Divido minhas paixões entre artes plásticas, cinema e fotografia. Então minhas referências vem de todas. Inclusive, aproveito para deixar uma dica: Experimente escolher algum filme vencedor de Oscar em fotografia e analise, cada cena de todo o filme é uma foto perfeita. Dois que gosto: “A Lista de Schindler” e “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, mas existem centenas de ótimas referências. Adoro Rembrandt, gosto de tudo que já vi dele. Na fotografia tem muitos que gosto, pra citar alguns que admiro e acompanho: Henri Cartier-Bresson (é obrigatório conhecer), Sebastião Salgado, Mario Testino e Annie Leibovitz. Para me atualizar mantenho contato constante e acompanho em redes sociais e canais web profissionais que admiro, além de sempre participar de workshops, que costumam ser bem focados e intensivos. Hoje também existem muitas opções de materiais online com custo acessível e conteúdos de qualidade. 5- O que deve esperar e como deve se preparar uma pessoa que deseja ser profissional? Acho que a pessoa que espera seguir na fotografia, mas vale pra qualquer atividade, deve estar pronta pra encontrar muitas dificuldades e ouvir mais não do que sim. É preciso ter espírito empreendedor e compreender que não bastará ser um ótimo fotógrafo apenas. Precisa ter uma base em relacionamento interpessoal, marketing, administração, vendas, comunicação, muita vontade de aprender e não ter medo de se reinventar. O mercado sempre vai precisar de profissionais de valor. 6- É possível expressar sua paixão pela fotografia? Você é realizado com sua profissão? Tenho certeza de ter feito a escolha certa toda vez que tiro um dia de folga e em determinado momento me pego fotografando, por lazer. Quem depois de dias ou mesmo semanas sem tirar uma folga do trabalho, aproveita seu tempo livre fazendo a mesma coisa que tem como profissão?! Gosto demais do que faço. Isso não simplifica tudo e torna minha vida e meu trabalho um mar de rosas, mas com certeza não tenho o fardo de acordar sem motivação de trabalhar. Me sinto realizado e gosto de tudo o que faço. Gente, tecnologia, arte e (quase) sempre um ambiente divertido de trabalho!

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DUO Noivas

LUXO E GLAMOUR

na hora do sim!

Cada vez mais artistas e celebridades estão investindo em casamentos luxuosos e essa tendência vem despertando o interesse das futuras noivas, que dispõem de muito dinheiro para este evento e buscam inspiração no luxo e no glamour. Por Márcia Campos Fotos: Banco de Imagem

Para entender e conhecer esse universo, a Duo contou com a ajuda da cerimonialista Deluana Hamann que é uma expert no assunto e explica quais os passos a seguir para se ter um casamento luxuoso. De acordo com a ceriminialista, o primeiro passo é definir o orçamento, que deve ser discutido e estabelecido entre o casal. Se ambos optarem por um evento luxuoso, o céu é o limite, pois um casamento deste porte compõe tudo o que o dinheiro pode pagar. Desde um tapete de espelhos à uma banda com

fama nacional. Se você vai se casar e está curiosa para saber como organizar um evento assim, seguem aqui algumas dicas e detalhes que não podem faltar no casamento. Conforme a cerimonialista, para os padrões da nossa região os valores de um evento desse porte pode variar entre R$ 100 a 200 mil reais. “O casamento luxuoso segue as mesmas regras de elaboração, o passo à passo é o mesmo, a única coisa que difere é que vamos poder criar sem nos preocupar com o orçamento”, comenta Deluana.

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“O casamento luxuoso segue as mesmas regras de elaboração, o passo à passo é o mesmo, a única coisa que difere é que vamos poder criar sem nos preocupar com o orçamento”

Dicas da cerimonialista DECORAÇÃO: Os arranjos podem ser grandes, imponentes usando até flores importadas ou fora de época; Buffet: Investir em serviço de entradas e pratos diferenciados; bebidas importadas ou diferenciadas; VESTIDO DA NOIVA: Pode ser feito com pedrarias e podemos abusar dos tecidos importados e rendas francesas, isso tudo nas mãos de um maravilhoso estilista, o buquê desta noiva pode ser tanto de pedras verdadeiras como de flores as mais belas e caras. TRAJE DO NOIVO: O noivo certamente vai usar Ternos Boss, Armani, Ricardo Almeida ou uma alfaiataria de nome e conceito na cidade; IGREJA: A escolha da igreja é algo que também deve se pensar bem, pois o casamento de luxo é um casamento imponente e a igreja deve sim entrar no contexto, pois ali vamos ter um tapete espelhado, decoração especial que deve compor com os detalhes luxuosos. BOLO: Ah! O bolo e docinhos, sim casamento de luxo tem o bolo mais lindo e perfeito, bolo de até seis andares com uma decoração onde pode levar até um topo de bolo com pérolas, uma porcelana portuguesa ou ainda um topo com detalhes em ouro. Os docinhos com certeza vão ser elaborados com os melhores chocolates e a mesa deve servir no mínimo quinze docinhos por pessoa. ACESSÓRIOS DOS NOIVOS: a noiva deve optar por peças feitas com toda delicadeza e de forma artesanal por uma artesã ou designer de joias. Já o noivo deve usar abotoaduras de ouro branco ou amarelo e com um acabamento em pedra, pois as peças dos noivos, são sim, e têm que ser visto como uma joia. Para a cerimonialista, o grande diferencial de todo casamento de luxo são os detalhes ricos e caros que serão vistos o tempo todo, como taças de cristais, prataria, a decoração luxuosa que remeterá aos convidados estarem numa floricultura de luxo. A elegância é fundamental em todos os aspectos do evento. As vestes dos garçons precisam acompanhar a elegância da cerimônia. E principalmente o local escolhido para o evento deve ser digno de todo o luxo e glamour do casamento. Seguindo estes passos com certeza seu evento será digno de aplausos e as fotos do seu casamento servirão de inspiração de outros eventos e outras noivas

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Rua Gast達o Vidigal, 128 - 47 3427 0417 www.nevitonduarte.com.br 116 DUO | revistaduo.com.br


LUXO É TER NOIVAS NO MUNDO TODO CURTINDO O SEU TRABALHO! Imagens feitas em Atlanta nos Estados Unidos. Modelos: Andrea e Kassia

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DUO Make Por Carla Adriana

MAKE DE GALA! Já estamos acostumados a acompanhar sites de celebridades que sempre estão antenados nos grandes bailes e eventos sofisticados, até porque é dali que saem as novas tendências e tudo que será novidade no quesito moda e beleza. Mas afinal, qual é o tipo de maquiagem ideal para um evento mais chique? Fotos: Banco de Imagem

O caminho não é nada difícil: Quando imaginamos um make para festa, pensamos no elegante, no exuberante. Então, a minha dica é investir no olho e no blush, mas mantendo equilíbrio e harmonia, sem dramatizar demais, deixando para os lábios os tons mais nudes. Ate porque em uma festa como esta os vestidos sempre são a “cereja do bolo” então precisamos pensar na maquiagem e no penteado como o detalhe que trará a harmonia para o conjunto da obra. Uma tendência bacana é criar nuances e sombreados com uma única cor de sombra, por exemplo, sombras de cor vinho, cobre ou o famoso olho preto. A pele precisa estar mais do que nunca: Perfeita! Já para quem prefere investir nos batons em tons de vinho, roxo, vermelho e carmim que são a sensação do momento, terá que optar por um olho mais sóbrio que pode ter sim um lindo delineado para tornar uma make clássica e muito DIVA. Então agora é só optar por aquela que mais combina com sua personalidade e arrasar na grande noite!

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Fotos: Arlei Schmitz 120

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Aconteceu no último dia 25, o inesquecível casamento de Murilo e Leidiane, no CLUBE SARGENTOS,

“Na escolha do local foi levado em conta estrutura, ambiente agradável, atendimento e além do cenário ideal, uma comida saborosa. Fomos surpreendidos pela equipe Tempero Brasil na qualidade e atendimento, o que tornou nosso dia especial e inesquecível” Murilo e Leidiane

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Eu Amo Fotografia Por Leandro Soares

contato@leandrosoaresfotografia.com.br www.leandrosoaresfotografia.com.br (47) 3027-4740 | 9670-0235 Siga no Instagram: @leandrosoares_foto Facebook: leandrosoaresfotografia

Em uma belíssima cerimônia de frente para o mar, casaram-se no dia 31.05 Ana Paula e Jofrey Santos Silva.

Trocaram alianças na Capela Santa Catarina de Alexandria, o casal Andressa e Cristiano Seger. Os convidados foram recepcionados com uma festa super badalada ao som de Banda Brothers, na Sociedade Rio da Prata.

Com o casal Karin Louise Getnerski da Silveira e José Gustavo, partimos para Guaratuba e fomos agraciados com um belíssimo dia de sol, onde realizamos as fotos do seu E-Session.

Casamento de Kawane Toazza e Everson Silva, com cerimônia realizada na igreja Bom Jesus de Araquari, e os convidados recepcionados na Expoville.

Para ver mais acesse nosso blog: www.leandrosoaresfotografia.com.br/blog DUO | revistaduo.com.br

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DUO Aplauzzo

Por Leandro Camargo cruzleandrodecamargolara@yahoo.com.br

MERECEDORA DE

APLAUZZO Convidada da edição:

Thaise Rocha Vieira Fotos: Rafael Lopes

A profissão que escolhi realmente é maravilhosa e abençoada. É através dela que tenho o privilégio e a honra de interagir com pessoas, de fazer novas amizades e, com elas, aprender, sorrir, progredir. E a cada avançar na profissão, seja como jornalista, colunista social ou apresentador de televisão e, agora, como diretor para o Norte de Santa Catarina da Abramecom (Associação Brasileira de Colunistas Sociais e de Mídia Eletrônica) e Diretor de Relacionamentos para Joinville/SC da Febracos (Federação Brasileira de Colunistas Sociais), novas experiências são vivenciadas e o número de clientes e amigos aumenta virtiginosamente. E neste contexto de pura felicidade, de total conquista e reconhecimento profissional, o momento é de ainda mais felicidade pois, a ele,

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soma-se o iniciar de uma aprazível amizade com a Diamond Woman Thaíse Rocha Vieira – empresária, 29 anos de idade, esposa do também empresário Thiago Augusto Bravo e mãe da bela Giulia, de 11 de idade. Apaixonada pelos adornos femininos, pela multiplicidade dos acessórios, com maestria Thaíse atua no segmento comercial de Joinville, onde está sempre em busca de excelência em sua atividade profissional. Perfeccionista, não descuida de nenhum detalhe para que tudo seja executado da melhor maneira possível. Formada em Design de Interiores, Thaíse exerceu inúmeras atividades profissionais, até assumir a gerência das lojas Morana de Joinville, isto há três anos. E hoje o seu orgulho é ainda maior, pois adquiriu as duas franquias da renomada griffe, que em nosso

município são sucesso absoluto. “Hoje posso dizer que estou realizada profissionalmente, pois estou a frente de duas lojas de uma das maiores redes de acessórios femininos do Brasil. É um trabalho que me satisfaz, pois preciso estar antenada com as principais tendências na linha de acessórios femininos, acompanhar os lançamentos da marca e trazer para nossa região as peças que irão conquistar o público consumidor.” Thaíse, além de cuidar de todas as funções administrativas, também é a responsável pela gestão da equipe de trabalho, assim garantindo o bom andamento de ambos os showroons. “É algo realmente prazeroso. A Morana é uma marca extremamente conceituada e apresenta um mix de produtos cujas peças vão do básico ao mais sofisticado. Atende a todos os públicos e agrada a todas


as mulheres. Realmente, é com convicção que tenho o privilégio de estar todos os dias na loja, em meio a todos esses produtos incríveis!” Bem, como nem tudo é trabalho, em seus momentos de lazer Thaíse procura sempre curtir seu marido e sua filha e, confessa, que ambos são fundamentais em sua vida! “Adoro estar com eles, realizar diversos e inesquecíveis programas em família. Também tenho predileção por sair com os amigos, jogar conversa fora, festejar.” Ah! Convêm salientar que, além dos acessórios, Thaíse possui outras duas paixões: a confeitaria, que ama demais, e seu cavalo, chamado Destemido. Como seus pais residem em um sitio, é lá que Thaíse pode relaxar e curtir os animais e, em especial, cavalgar. Thaíse adora viajar! Já teve a oportunidade de conhecer boa parte da América do Sul e os Estados Unidos! Alguns lugares foram marcantes. Comenta que adorou o Chile, em especial Santiago e Pucón, na região dos lagos e Vulcões. Já em Miami e no Caribe, Thaíse mergulhou com golfinhos, arraias e até com tubarões e, ressalta ela, foi inesquecível! “E ainda este ano vou realizar um sonho. Irei conhecer Fernando de Noronha, que todos dizem ser um paraíso!”

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DUO Fabíola Bernardes E-mail: fabiolacolunista@terra.com.br Site: www.fabiolabernardes.com.br Siga no twitter - @FabiolaBernarde Facebook - Fabíola Bernardes III

Palestra Xeque-mate e agora? Vamos rever este jogo!

Promovido pelo Programa Fabiola Bernardes com patrocínio do Auri Plaza Garten e apoio do Instituto G8, a palestra Xeque-mate e agora? Ministrada pela Coach Matilde Melo abordou o tema reinventar-se e descobrir novos caminhos diante das incertezas do atual momento econômico, mas principalmente reafirmou que é em momentos onde há crise é que podemos crescer e se sobressair naquilo que fizemos de melhor.

Flavio Almeida e Fabiola Bernardes

Vavito Capozzi e Ana Cristina Nunes Capozzi

Carolina Song, Matilde Melo, Daniela Song, Cristiane Bosco e Hélio Costa

Carmen Steffens lança alto inverno

Foi tuuuuudo de bom o coquetel de lançamento da coleção alto inverno da Carmen Steffens no Garten Shopping! Muitas mulheres lindas e antenadas prestigiaram a noite e ainda levaram seus maridos e namorados para conhecer a coleção masculina de Rafael Steffens que também está tão linda quanto a feminina!

Brenda Schlachter, Jack Simoneia,Taynara Tonioti, Mariana Tonioti, Fernanda Engelmann e Morgana Jacobi Do Nascimento

Deise Bust e Fernanda Elgemann

Rodrigo Salfer e Giseli Monalisa Paes

AUTO PREMIER em noite de degustação de vinhos

O JEEP Renegade foi o grande motivo para a Auto Premier abrir suas portas aos nossos amigos e clientes para uma noite de Degustação de Vinhos Italianos com pizza! Evento de relacionamento, super descontraído para entrosar pessoas é claro, mas também para apresentar os lindos carros das marcas Dodge, JEEP, Ram e Chrysler. O Renegade é o sonho de consumo da linha por atender àqueles que gostam do Suv porém mais compacto.

Adriane Borges e Marise Testoni

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Andre Siedschlag de Matos e Silvia Farias

Elisete Piombo Aronis e Vitor Aronis

Daniela Mattiello, Liliana Vieira, Sérgio Rolo, André Vilela e Daniela Finder Vilela

Tatiana e Vitor Lotoski com Volnei Bastos


NOVO NCD faz feijoada em Joinville

O Novo NCD Regional Norte recebeu associados, arquitetos,designers e muitos amigos para a realização de uma ação beneficente em conjunto e a ideia foi muito bem vinda! O local escolhido foi o V12 Lounge de Eventos que serviu uma deliciosa feijoada ao som de banda e ainda uma Escola de Samba patrocinada pela Construtora e Incorporadora Correia.

Nivan e Iara Correia com Fernanda e Wagner Moacir da Silva

Marcela Medeiros e Sidney Rosa

Juliana Nascimento, Viviana Nascimento e Nádia Muller

Encontro em Joinville

Os Dirigentes de todas as Lojas Maçônicas do GOSC em Santa Catarina se reuniram na Sociedade Harmonia Lyra com O Grão-Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina (GOSC), João Paulo Sventnickas. Foto Pablo Teixeira

Edwin Schossland, Sandra Regina Timm e Álvaro Cauduro

Carlos Alberto Koentopp, Patricia Olinger Koentopp e Ivo Koentopp Junior

Centro Europeu de Joinville forma mais uma turma

O curso de Design de Moda do Centro Europeu de Joinville já se tornou conhecido e desejado pela competência da equipe, mas principalmente pela gama enorme de matérias que oferece. A grande novidade é o Vitrinismo que entra para a grade curricular surgindo também como mais uma opção de atuação para quem se forma. A turma de 5 alunos fez seu desfile conceito e também comercial na presença de familiares e amigos na própria escola que tem uma estrutura bacana para receber. Fotos Rodrigo Arsego

Carolina Luz, Gabriela Bartsch e Byanca Bell

Gabriela Bartsch, Vanessa Alves, Carolina Pereira, Isabela Zavataro, Camila Melere, Byanca Bell e Camila Andrade

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POSSE ACIJ

A Associação Empresarial de Joinville (ACIJ) realizou o Jantar de Posse dos membros da Diretoria e dos Conselhos; Superior, Deliberativo, Fiscal, dos Núcleos, das Entidades Patronais e Coordenadores da Gestão Compartilhada, onde mais de 600 pessoas prestigiaram o evento que aconteceu na Harmonia Lyra. Discursos inteligentes e importantes! Foto Pablo Teixeira

Maria Salete Tecchio, Scheila Bianca Cauduro e Silvana Zattar

23º Congresso Mundial de Dermatologia em Vancouver

Raquel Steglich participou do 23º Congresso Mundial de Dermatologia realizado em Vancouver, Canadá. O Congresso acontece a cada 4 anos e tem como objetivo maior estimular a cooperação das sociedades de Dermatologia em todos os campos da medicina e da biologia cutânea em todo o mundo.

Raquel Steglich

Santa Mistura realiza Degustação Premium

Restaurante Santa Mistura ofereceu uma Degustação de Vinhos da Rubicon Wine uma carta de vinhos Italianos que foi harmonizada com uma mesa de antepastos, queijos e massas com diversos molhos. Mais de 100 pessoas compareceram ao evento.

Michael Domingues e Michely Zimmermann Souza

Gilda, Roberta e Duda Balsini

Câmara Setorial das Empreendedoras da CDL realizam café

Sandra Wille e Ludmila Vodianitskaia

A 7ª edição do Café Beneficente em prol do Lar de Idosos Betânia foi um sucesso ! Dessa vez a renda será destinada a reforma do refeitório e essa ação das empreendedoras já se tornou um evento desejado por todos, inclusive para quem participa, pois a alegria de poder ajudar nossos idosos não tem tamanho ! Parabéns a todos os participantes e aos colaboradores do evento. Foto Sabrina Seibel

Câmara Setorial das Empreendedoras da CDL

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Desafio Cidade que Dança

Este foi um grande evento realizado pelo studio de dança Dois pra lá, Dois pra cá, Sociedade Harmonia Lyra e Fundação Cultural de Joinville. Foi uma Experiência incrível e pretendemos fazer uma vez por ano!

Bruno Ogliari com Fabiola Bernardes Maycon Santos e Francine Borges Hentges Foto Cobra Fotografias

Contabilize

Deliciosa visita na Contabilize Soluções Empresariais

Pavel Kazarian- Foto Hevlin Ferreira

Cecilia Longo e Micael Frigo – Foto Studio Fotográfico Chris Porto

Camarote Especial Programa Fabiola Bernardes

Programa Fabiola Bernardes recebeu patrocinadores da matéria gravada em nosso camarote no 33º Festival de Dança de Joinville com coquetel delicioso. Os nossos patrocinadores Ademilar Consórcios de Investimentos Imobiliários, FGM Produtos Odontológicos e Clínica Ultramater fizeram o seu papel de responsabilidade cultural, mostrando que as empresas não só podem como devem participar ativamente dos eventos culturais da cidade e principalmente apoiar o Festival de Dança de Joinville que é considerado um dos maiores do mundo. Agradecemos a eles pelo incentivo e por nos dar a oportunidade de mostrar a matéria ao público.

Cinthia Manzano Menegatti, Andrea Maria Andraus Dantas e Andrea Betina S. Palmieri

Fabiola Bernardes e Udo Döhler

André e Elis Marini

Bianca Mittelstadt e Fred Georg Mittelstadt

HORÁRIOS NET Cidade canal 26 (Diariamente) 22h de SEG a QUI / 22h30 de SEX a DOM TV Brasil Esperança canal 11 rede aberta 01h DOM / 05 SEG

TV Babitonga canal 09 da NET (Diariamente) 23h SEG a SEX / 19h SAB e DOM Reprises TV Babitonga 01h30min (todos os dias) 13h SEG a SEX / Meia Noite - SAB e DOM

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33º Festival de Dança de Joinville

Muito bom encontrar amigos no Festival de Dança de Joinville.

Kelly Veneri e Carlo Wille

Adriane Borges e Silvino Perondi Filho

Claudia Pires e Rodrigo Nicola Sehbe

Bruno Ogliari e Ana Paula Sabel

Roupa Nova

O Joinville Square Garten recebeu em julho o ROUPA NOVA. Evento esse que lotou a casa de um público exigente e apaixonado pela trajetória de mais de 30 anos de carreira do grupo

Barber Shop Day

Aconteceu no dia 20/julho na Expressiva, em parceria com a Barbearia Ministro o Barber Shop Day. Um diferente e conceituado evento, voltado para a imagem do homem moderno, que tematizou a tendência masculina do momento, o Lumberjack (inspirado nos lenhadores). O evento foi aberto ao público e reuniu clientes, amigos, profissionais de moda e beleza. Foi abordado cuidados com o visual, e dicas de estilo. Os homens que marcaram presença, tiveram ainda a oportunidade de fazer barba, bigode e cabelo.

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Últimas palavras

Por Marinaldo de Silva e Silva mdesilvaesilva@hotmail.com

Meu primeiro Titanic Foto: Porto de Joinville por Fritz Hofmann/Arquivo

Poucos sabem, talvez os mais velhos, mas, onde hoje é o Mercado Municipal, nas cercanias do Moinho, bem lá atrás, nos tempos da Joinville-Criança, existia um porto! Duvidam? Consultem então nas fotografias antigas, tem até vestígios do que ele foi um dia. O quê? Nunca andou ali, por trás do mercado? É ali que tem restos de um ancoradouro, um pilar de ferro para amarrar os barcos. E foi numa dessas amarrações, que um barco marcou a história do meu tataravô, que vem sendo contada em nossa família desde aquela época. E o que ouvi, é mais ou menos assim: “Astrid era linda! Filha de um estivador. Ele era meio liberto, meio escravo, morava em Schroederstrasse, como hoje é conhecida a Rua Aubé. Ela era filha de branca com um negro, um escândalo na época, mas para sua sorte, levando-se em consideração a sociedade de então, nasceu morena clara, linda Afrodite. A gente brincava junto desde pequeno, descia de bananeira do Rio Cachoeira, escorregava nas águas, ia até longe, depois pegava as margens, e voltava à pé, pelas picadas. Atolávamos na rua, chegávamos sujos em casa, minha mãe se divertia, meu pai detestava. Astrid, a morena com nome europeu na realidade teve outro nome. Mas foi rebatizada, de forma cristã, e aceitou bem os novos ensinamentos. Bem, essa era ela. Eu, filho do homem mais importante do mundo: meu pai. Ora bolas, ele trabalhava como barqueiro, vinha das terras de São Chico trazendo erva-mate, quase sempre comida, mas era quando ele trazia móveis que seriam levados para as grandes cidades que causava rebuliço no porto. Vinham mulheres de todos os níveis sociais, mas só as madames de então é que tinham

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a oportunidade ver pertinho os armários, os bidês, os criados-mudos, espelhos emoldurados em entalhes perfeitos. Foi ali que revi Astrid, depois de 7 anos, ela já moça, e alguma coisa tocou meu cérebro, a minha mão, o meu pé, meu fígado, o coração, o corpo inteiro, ao vê-la ali, de vestido drapeado, chapéu no cabelo, laço de fita e bordados, com movimentos delicados que em nada mais lembravam a menina que afundava junto comigo, na lama. Meu coração de 17 anos disparou. Fiquei tremido, e tremendo. Ela me reconheceu. Eu me envergonhei do bigodinho fininho, ela uma mulher já feita, com contornos de música e instrumentos elétricos. Estendeu o braço, correu até a mim, ouvi de longe um “Espere” e quando vi, já estava alizinha, na minha frente. O sol batia contra a gente e deixava a pele morena dela, dourada. Estava ali a coisa mais linda do porto. Ela era maior e mais importante e mais moderna e mais silenciosa e mais necessária e mais suntuosa que toda e qualquer embarcação que eu já tinha visto e que a minha vida inteira, mesmo em cem anos, eu jamais veria. Mas foi só o estalo de um beijo. Ela me chamou de menino. O morro da Boa Vista nos sombreava ao fim da tarde, cortando o sol, mas ela continuava dourada. Quando eu tomei conta de mim mesmo, veio um rapagão e a levantou nas alturas. Ele só disse: Rápido!, e nem me olhou. Ela despediu-se e correu com ele para dentro do barco que ia partindo. Foi a última vez que a vi. E cada vez que passo no porto, a vejo ali, de costas para o morro do Boa Vista, partindo, dourada, e afundando meu amor juvenil.”


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