Revista Duo - 061

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Carmen Steffens CarmenSteffensOnline

@carmensteffens


EDITORIAL

Sejam bem-vindos à primeira edição do ano dez da Duo. Edição essa que abre um novo ciclo, com uma festa que ficou marcada na nossa história e explicarei melhor sobre ela dentro da edição. Vivemos de ciclos, vivemos de tempos e com uma analogia ao tempo, simulamos uma virada de ano no dia 08/08/2018. Um novo ciclo para praticar novas promessas, desafios, metas para o ano que começará novo. Até porque, o cara que inventou o tempo é um gênio, pois nos fez acreditar que tudo mudará de um minuto para o outro e que tudo de ruim ficará pra traz quando a contagem regressiva acontece e os fogos chegam. E porque isso não pode ser hoje? Acho essa trajetória até o ano dez incrível.

EXPEDIENTE

Mas, queremos mais. Tudo o que foi feito até agora se encerra nesse ciclo de vitórias e para uma nova era que surgirá, temos muitas páginas para desenhar. Editaremos mais casos reais e manteremos a premissa de ideias locais com assuntos globais. Começaremos a ler histórias de personalidades da cidade estampadas nas nossas capas e apresentaremos pessoas reais da cidade com um prisma que você pouco conhece e que, com certeza, se interessará. Esse novo ciclo começa apresentando Edinar Abuhab com uma linguagem de linha do tempo, mostrando de onde ela vem, o momento atual da sua vida e o que pensa em deixar de legado. Ficou

Foto: Tiago Cazaniga

Feliz ciclo NOVO! Toni Furtado

muito interessante. Vale a pena conferir. Novidade também em algumas colunas e, principalmente, na distribuição da revista, que a partir de setembro pode ser assinada e você receberá na sua casa ou empresa, todos os meses, por uma parcela única de R$99,90. Acredite nisso! Faça diferente nesse ano que está nascendo e que tudo se realize! Ótima leitura! ■

DIAGRAMAÇÃO

REVISÃO Araceli Hardt MTB 02461 JP/SC

ASSINATURAS atendimento@revistaduo.com.br 47 3043 2150 monograma@monogramadesign.com

DIRETORA ADMINISTRATIVA Camila Barros Del Pino camila@revistaduo.com.br

JORNALISMO

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Tabata Kadur jornalismo@revistaduo.com.br Taty Feuser MTB 003171 JP/SC redacao@revistaduo.com.br

Toni Furtado toni@revistaduo.com.br 98423-3934 | 3804-4303

COLABORADORES

CAPA Edinar Abuhab Edição de moda: Jean Smekatz Beleza: Celso Junior Produção Executiva: Telma Steindorff Gama Fotografia: @catarinophoto

Ale Lobo, Álvaro TW Demétrio, Ana Maria Vavassori, Artur Caminha, Araceli Hardt, Camila de Barros Del Pino, Cláudia Petry, Edna Castilhos, Guilherme Kulkamp, Henrique Klein, Ieda Camargo, Iraci Seefeldt, Ivanise Vieira Ogliari, Johny Jablonski, José Augusto P. Morante, Juca Miguel, Junior Borges, Pedro Jaime Rosa Junior, Mariana Woj, Marileia Wilke, Patricia Devegili, Rodrigo Domingos, Rosane Duarte Maia, Rubens Herbst, Tiago Boieng, Wesley Coelho, Wilmar Cidral.

ANUNCIE EM NOSSA REVISTA! Toni Furtado (47) 9 8423-3934 toni@revistaduo.com.br Camila Barros (47) 98856-6889 camila@revistaduo.com.br

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ÍNDICE

110 16 CASA & DECORAÇÃO

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MATÉRIA PRINCIPAL

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DUO SAÚDE

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Obras-primas da arquitetura contemporânea

Joinville sob um novo ângulo!

Por que consultar o geriatra antes dos 60?

DUO CULTURA

A música autoral de Joinville como nos velhos tempos

102

DUO VIAGENS

110

DUO 10 ANOS

115

Do Egito a Israel

A virada da Duo

CAPA

Conheça Edinar Abuhab

40


ajudar vinte e três instituições

CNBB

Para que todas as crianças tenham vida

Associação ECOS DE ESPERANÇA

Jaraguá do Sul - SC

Garuva - SC

* Consulte o regulamento disponível em sua agência. Válido somente para as agências do Sicredi Norte SC, até 31/12/2018.

Itapoá - SC

Joinvile - SC


CASA&

DECORAÇÃO

Obras-primas da arquitetura contemporânea Projetos que você precisa conhecer.

Por Mariana Woj Foto: Alexandre Zelinsk, Lio Simas, Rô Reitz, Sla Photostudio e Chan Fotografia.

C

omo disse uma vez Friedrich Schelling: “arquitetura é música congelada”, e pela nossa região alguns arquitetos estão fazendo “música” de dar orgulho. Além de apresentarem estilos bem demarcados e agradarem a muita

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gente, os arquitetos contemporâneos estão com notório sucesso no mercado. A contemporaneidade veio como sucessora ao modernismo, envolvendo tendências, técnicas e movimentos que são marcantes na organização de espaço humano aos dias de hoje.

Tendências como a arquitetura sustentável e a high-tech, que é de alta tecnologia, são o padrão dessa fase e talvez demorem a passar. Confira cinco projetos de arquitetos catarinenses que ganharam destaques nacionais e que merecem esse reconhecimento:


PROJETO CONTAINER O espaço comercial é um escritório de arquitetura e coworking, em Itajaí, projetado pelo arquiteto Rodrigo Kirck. Para a edificação, foram utilizados contêineres reciclados. A 150 metros de uma marina, a escolha do material foi decisiva, considerando que a região do Rio Itajaí reúne grande quantidade de contêineres, contribuindo para a paisagem urbana da cidade. O projeto ganhou a 5a edição anual do Architizer Awards, considerado um dos principais prêmios de

arquitetura do mundo. O escritório foi implantado entre dois sobrados, em volumes monolíticos entrepostos (cada volume utilizando dois contêineres sobrepostos). O sistema de abertura zenital distancia os volumes ao mesmo tempo que cria circulações verticais. Alguns itens colaboram para a eficiência energética da edificação: telhado-jardim com funções de reduzir o impacto da radiação solar, captar água da chuva e reservatório de águas pluviais.

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CASA ALTO DO GLÓRIA - JOINVILLE Com 675 metros quadrados, assinado pelo arquiteto Tufi Mousse, o projeto desta casa foi destaque no livro OCA, uma publicação nacional que traz projetos de profissionais de todo o Brasil. O projeto uniu a construção com a natureza, se valendo da verde do entorno do endereço em Joinville. Ambientes amplos, leves, simples e muito elegantes foram o foco do projeto. Integrada à sala de estar, a varanda é um dos grandes destaques, que ainda conta com uma piscina que estende por toda a lateral da construção, criando uma sensação única de integração.

CASA LB O projeto concebido em 2011 e construído entre 2012 e 2013 teve como critério organizar o terreno para proporcionar as melhores vistas para a Baía do Cacupé. Assinado pelo escritório Jobim Carlevaro Arquitetos, o imóvel tem as áreas

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de estar no pavimento superior, os dormitórios no térreo e os serviços de garagem no subsolo. A casa ganhou reconhecimento após ser destaque no site de arquitetura mais visitado do mundo, o ArchDaily.


CASA 01 De propriedade do filósofo clínico Beto Colombo e Albany Colombo, a Casa 01, localizada em Criciúma, tem como responsável o arquiteto Diego Espírito Santo e como participantes a arquiteta Amanda Pamato de Souza (projeto Luminotécnico), o arquiteto paisagista Benedito Abbud, o engenheiro Mauro César Sônego e a arquiteta de interiores Vânia Marroni Búrigo. O destaque deste projeto é na inovação com o uso de dióxido de titânio no concreto que tem a propriedade de limpar o ar, eliminando o CO2 de 12 carros por dia, pois com a incidência dos raios ultravioletas em contato com as paredes de concreto da casa, faz com que libere radicais livres que decompõem agentes poluentes atuando como um purificador natural do ar. Além disso, a Casa 01 também tem vários outros aspectos que foram pensados, desde sua concepção, para reduzir impactos ambientais. São eles: plano de gerenciamento de resíduos, sistema integrado de esgoto que reaproveita a água para irrigação do terreno, uso de placas fotovoltaicas e a não necessidade de climatizadores para resfriamento ou aquecimento da residência por ter sido dada atenção especial na ventilação cruzada, iluminação natural e orientação solar.

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PANIFICADORA DA VILA - JOINVILLE Arquiteto Rodrigo Borges Gonçalves, da Borges e Robles Arquitetura, foi responsável pelo desafio de preservar as características históricas da Panificadora da Vila durante a reforma e ampliação do espaço, sem abrir mão de criar um fato novo, um verdadeiro espaço de convivência no meio do caos urbano. Com estilo contemporâneo e inovador, o estabelecimento se tornou um lugar mais convidativo para o público da região, aliando tradição e modernidade. A proposta une vários materiais – alvenaria, aço, vidro, madeira e cerâmica -, sem perder a oportunidade de transmitir aconchego e conforto. O projeto da Panificadora da Vila conquistou o primeiro lugar na categoria Arquitetura de Interiores no 2o Prêmio Arquitetura Catarinense. ■

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A sua nova referência em conforto.

2018

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Presente também na CasaCor Florianópolis


Ambiente projetado por: Tufi Mousse Arquitetura

LOJA 01: Rua Anita Garibaldi, 705 - Joinville/SC - (47) 3433.9724 LOJA 02: Rua 292, 306 - Itapema/SC - (47) 3360.9037 LOJA 03: Rua Max Colin, 143 - Joinville/SC - (47) 3432.7839


PUBLIEDITORIAL

Estofados 3 Irmãos A história da empresa é construída com humildade e muita dedicação. O negócio que começou na garagem de casa prosperou e em cinco anos o resultado é sucesso! Por Taty Feuser Fotos: Leo Waltrick Fotografia e Divulgação

O

s três irmãos Saulo, Mário e Vânio de sobrenome Francisco Rodrigues são naturais de Major Vieira, uma cidade pequena do norte catarinense com cerca de 8 mil habitantes. Em 2011, decidiram deixar a cidade natal na esperança de um futuro melhor. O destino escolhido foi um município com tradição no ramo moveleiro. Viajaram mais de 100 quilômetros até Rio Negrinho, em busca de trabalho no setor. Conseguiram. Não se mudaram todos juntos. Primeiro foi um e depois foram os outros dois. Todos trabalhavam na mesma empresa. Para complementar a renda, começaram a oferecer pequenos

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serviços de reforma. “Aprenderam a trabalhar com espumas, tapeçaria e aí arrumavam cadeiras, poltronas, móveis pequenos, tendo em vista que trabalhavam na garagem de casa”, conta Douglas Polonca, gerente da loja de Joinville. A demanda por reformas foi aumentando. Chegou um momento em que eles passavam a noite fazendo reformas. Mesmo assim não deixaram de cumprir expediente na empresa. “Nunca perderam a hora do trabalho, nunca faltaram. Isso, pela consciência que eles tinham em honrar o compromisso com a empresa”, afirma Douglas. Mas, em um determinado momento houve certo desconforto

do patrão em relação ao serviço deles fora da empresa. Os três acabaram sendo demitidos. “Eles começaram então a investir mais no negócio próprio. Passaram a fazer reformas de sofás. O trabalho foi aumentando e de repente eles tiveram o insight. Poderiam também fabricar os sofás”, conta o gerente. O grande divisor de águas da empresa ocorreu em junho de 2014. Os três irmãos foram convidados a expor na Feistock – Feira de Móveis e Decorações, realizada em São Bento do Sul, semestralmente. Eles fabricavam poucos modelos. Mas, decidiram arriscar. “Tinham chegado até ali, o que eles poderiam perder?


Nada!”, afirma Douglas. E foi sucesso! Houve tantos pedidos que eles tiveram que trabalhar dia e noite para atender a demanda. E foi nessa feira que Douglas conheceu o trabalho e a empresa Estofados 3 Irmãos. Ele estava em outro estande e durante o evento, curioso, decidiu conversar com Saulo, Mário e Vânio. “Como eles conseguiam fabricar sofás tão bonitos e tão baratos? Fui analisar o produto deles e era muito bom. Até dei algumas dicas, já que eu era veterano na Feistock”, lembra o gerente. Em novembro de 2014 eles voltaram a se encontrar. A Estofados 3 Irmãos já tinha agora uma fábrica, em um galpão alugado. Participaram de outros eventos do setor, até em Curitiba (PR) e houve muito investimento em ferramentas e maquinários. Fizeram então a proposta, o convite para Douglas fazer parte da empresa. Era hora de abrir uma loja, mas eles não sabiam onde seria o local mais adequado. “Como 70% das vendas da Feistock eram para Joinville, isso nos fez pensar que Joinville era a localização

perfeita, já que tinham produtos comercializados na cidade, já eram um pouco conhecidos e a logística de entrega funcionaria bem. Joinville é uma cidade próspera, não havia concorrência de fábrica no setor por aqui”, explica Douglas. A Estofados 3 Irmãos está com loja própria em Joinville há três anos. A segunda loja foi aberta em Rio Negrinho em 2016. Nos planos da empresa está a abertura de outras oito. Os móveis da Estofados 3 Irmãos viajam longe. Em tempos de Feistock chegam a ser comercializados para Paraná e São Paulo. Em Santa Catarina, atende principalmente o litoral, até Florianópolis, Norte e Planalto Norte. A empresa produz sofás, poltronas e móveis para sala de jantar. E tem novidades! Deram início à produção de uma linha exclusiva de camas box e colchões. O eucalipto é a principal matéria-prima. E além de garantir um produto de qualidade, a Estofados 3 Irmãos se compromete com a entrega entre 20 e 30 dias. E tudo é feito de acordo com o desejo

do cliente. “O móvel sob medida é um grande diferencial. O cliente escolhe o tamanho, o tecido. Tudo fica do jeito que ele quer. E eu arrisco dizer que 60% das vendas que fazemos é por indicação, nós conquistamos muita credibilidade”, afirma o gerente. Para Douglas, isso se deve ao comprometimento dos três irmãos em tudo que fazem. “Começa pela seriedade no trabalho. Eles trazem de casa uma boa índole. São comprometidos com pagamentos e entregas. E fazem tudo com excelência, se não for para fazer bem feito, não fazem. Entra aí a qualidade do produto”, explica Douglas. O resultado de tanto trabalho é colhido ano a ano. A Estofados 3 Irmãos tem uma nova fábrica e todos os investimentos estão pagos. Os empresários são muito responsáveis com a boa gestão. Com planos de abrir a segunda loja em Joinville, ter a capacidade de ampliar a produção é fundamental. “Estamos produzindo agora dez sofás por dia. Antes eram dois. Mas, a meta é produzir 20 por dia. Para vender, precisamos ter condições de entregar o produto e manter a excelência no atendimento, como sempre fizemos”, completa Douglas. ■

ESTOFADOS 3 IRMÃOS Fábrica: BR-280, 005 | Industrial Norte Rio Negrinho/SC | (47) 3644-1188 www.estofados3irmaos.com.br /estofados3irmaos Loja 1: Endereço: Avenida Dona Francisca, 5247 | Santo Antônio | Joinville/SC (47) 3025-3540 Loja 2: BR-280, 2480 | Rio Negrinho/SC (47) 3644-4309

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MATÉRIA PRINCIPAL

Joinville sob um novo ângulo! Dez anos fecham ciclos, abrem portas, apresentam novas oportunidades. A cidade passou por muitas transformações em diversas áreas: gastronomia, música, cultura, saúde, arquitetura, decoração e esporte. Reunimos uma turma bem bacana pra te contar t-u-d-o! Por Araceli Hardt Colaboradores: Ana Maria Vavassori, Guilherme Kulkamp, Iraci Seefeldt, José Augusto P. Morante, Juca Miguel e Rubens Herbst. Fotos: Banco de Imagens

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GASTRONOMIA Guilherme Kulkamp, 38 anos, empresário do setor gastronômico

A gastronomia evoluiu muito nos últimos dez anos em todo o mundo e o mercado de Joinville seguiu estas evoluções. Há 10 anos podíamos contar nos dedos o número de programa de culinária na TV. Opções das mais variadas não faltam e estão presentes em todos os canais televisivos. O gosto das pessoas pela gastronomia vem crescendo a passos largos, é só observarmos o número de renomados chefs de cozinha em evidência no mercado que, através de suas técnicas, prendem a atenção dos apaixonados pela gastronomia e, principalmente, pelos que gostam de comer bem. Todo este cenário “obrigou” os restaurantes a se adaptarem, ou melhor, se aperfeiçoarem continuamente para manterem sua clientela. Digo com precisão

que não há espaço para amador neste segmento. Não basta fazer uma boa comida, você precisa ter um atendimento diferenciado, uma estrutura física condizente com a proposta do restaurante, estar localizado num ponto estratégico e ainda ter uma comunicação efetiva com sua clientela. Sem estes apontamentos, as chances de sucesso são remotas. Isto é muito evidenciado em nossa cidade, há dez anos, as opções eram em menores quantidades, a diversidade da gastronomia era restrita. Como o nível de exigência dos clientes aumentou, pelo acesso à informação e pela difusão das técnicas de gastronomia e das receitas, os restaurantes tiveram que se adaptar e aprimorar o seu negócio e esta onda fez também surgir novas opções gastronômicas e de entretenimento em Joinville, restaurantes temáticos, como mexicanos, australianos, japoneses, asiáticos, firmaram suas bandeiras em nossa cidade. Não tenho dúvidas de que tudo isto fez com que os restaurantes da nossa cidade evoluíssem, pois,

para ainda estarem no mercado precisaram se aperfeiçoar e se adaptar. E isto foi muito bom, pois questões como segurança alimentar, procedimentos padrões, fichas técnicas são termos comuns e antigamente estas quase que se passava despercebido. E estas evoluções proporcionaram padrão e qualidade que o cliente sente. Joinville está se consolidando como um destino gastronômico referencial em nosso estado e inclusive em nível nacional, pois, nossa gastronomia não fica atrás de grandes centros (os festivais gastronômicos da cidade que o digam) e isto impulsiona a economia. Destacaria ainda a necessidade dos restaurantes de estarem continuamente evoluindo, buscando entender o seu mercado, o perfil, hábitos e necessidades de seus clientes, pois, as tendências apontam para clientes cada vez mais exigentes, que até se dispõem a pagar um bom valor para uma boa refeição e não por uma “enganação ou enrolação”. Cada qual precisar ter sua especificidade, seu diferencial e isto tem de estar claro para o mercado.

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MATÉRIA PRINCIPAL

MÚSICA Rubens Herbst, 46 anos, jornalista

Na música, dez anos é uma eternidade, mas também passam num piscar de olhos. Artistas surgem e desaparecem, tendências viram artigo ultrapassado, modelos de divulgação e suportes sonoros caem em desuso em velocidade supersônica. Porém, na pequena aldeia chamada Joinville, o tempo atua mais como um consultor sobre quem deu seu quinhão de destaque para o crescimento e fortalecimento da cultura local. Numa década em que tudo se multiplicou – artistas, projetos, espaços, coletivos, expectativas e o alcance (internet, oras) -, não foram poucos os artistas que mantiveram o carro andando. Só que ninguém foi tão longe quanto Ana Paula da Silva. Além dos discos, projetos e shows por todo lado (no exterior, inclusive),

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ela criou o Festival Aldeia de Todos os Cantos e, no ano passado, foi eleita melhor cantora regional no 28º Prêmio da Música Brasileira. Também saltou aos ouvidos a música instrumental feita em Joinville. Nomes como Cadu Floriani, Junior Gonçalves, Judson Teixeira, Gledison Zabote e Marcos Archetti puxaram ou se envolveram com várias iniciativas no setor, como Som na Calçada, Conexão Sul-Minas e Jam Joinville. Os eventos Domingos Musicais e Concertos Matinais criaram pontes entre instrumentistas e o público, que teve muito o que ouvir com nomes como Quinteto Enraizados, Dedo de Prosa, Trio Babitonga, Mesa Três, Sarau Trio e a Joinville Jazz Big Band. Os dois eventos citados acima também deram sua contribuição para estimular o joinvilense a prestar atenção a música erudita. Marcus Llerena, Rosenete Eberhardt, Daniele Haak e Ananias Almeida são nomes que devem ser mencionados, bem como os da Camerata Dona Francisca e o de Fabricia Piva, que esteve à frente da Orquestra Cidade de Joinville, na ativa por apenas dois anos. A Sociedade Harmonia-Lyra

voltou a alimentar essa cena com algumas programações e a criação, em 2017, do Festival de Ópera de Joinville. Até por conta de sua atitude natural, o rap exigiu ser ouvido mais e mais. Grupos como V.O., Vibe Soul e Quinta Dose se pronunciaram, e rappers como Abel, Hailom Bruno e Nowzias fizeram a roda girar. A coisa ficou tão forte que o movimento ganhou um grande evento (Joinville Hip Hop Festival) e um documentário (“Joinville Entre Ritmo e Poesia”). Na seara do rock, os altos e baixos não desestimularam veteranos nem impediram novas bandas de aparecerem. Os Depira, Reino Fungi, Alva, Symmetrya e Fevereiro da Silva lançaram belos discos, por exemplo. E aí tivemos Somaa, Bela Infanta, Tampa do Caixão, Mosaico Adulto, Sylverdale, Blasè, Radio Gump, Bendiga, Strato Feelings, Miopia, Comanches, Sexy Pearl e outras que deram sangue pela cena. Sem falar, claro, na Napkin, cuja trajetória recente – como a presença no enorme festival João Rock, no interior paulista - aponta para voos cada vez mais altos.


ESPORTE Juca Miguel 36 anos, comentarista esportivo

O mundo esportivo, está em constante evolução. E nesses últimos 10 anos, prazo que já circula a Revista Duo, foram capitais para determinar esta transformação. Analistas de desempenho, esquemas táticos cada vez mais aprofundados, dados técnico e exames que permitem saber tudo sobre o atleta adversário, têm sido determinantes para a melhoria do esporte. Isso vale desde o futebol até o atletismo, passando por natação, basquete e vários esportes. A tecnologia mudou abusadamente a forma como se direciona o treinamento ao atleta, independentemente da sua modalidade esportiva. E aqui não é diferente. No Joinville Esporte Clube, os últimos 10 anos foram de muitas

alegrias e algumas tristezas. Em 2008, o clube encontrava-se sem divisão. Permaneceu assim em 2009 e voltou à Série C apenas em 2011, quando investiu mais na estrutura para os jogadores. Demorou, sim, mas a volta foi triunfal coroada com o título nacional da competição. E depois de ficar três anos na Série B, em 2014, conquistou o título de maior expressão até hoje, quando ergueu a taça de Campeão Brasileiro da Série B nesse ano. Mas, de lá para cá, as coisas não têm sido boas para o sofrido torcedor joinvilense. Um rebaixamento atrás do outro e o time caiu para a Série D do Campeonato Brasileiro. No futebol, como em qualquer outra área da vida, um planejamento financeiro equivocado, aliado a gestores sem tanta experiência, culminam para uma situação complicada. Mas isso são ciclos. O JEC na década de 80 mandou no estado, sendo Octacampeão Estadual. Depois decaiu um pouco e aos poucos se reergueu. O time do JEC/Futsal é um exemplo disso. Bateu na trave por várias vezes em Ligas Nacionais, e

no ano passado faturou o caneco. Hoje é um dos melhores times do Brasil e do mundo, porque soube passar pela oscilação que é inerente para quem trabalha no mundo da bola. A Copa do Mundo da Rússia 2018 também nos apresentou isso. Seleções fortíssimas como Alemanha, caíram na primeira fase. A Espanha foi derrotada pela Rússia, que apesar de ser o país sede, é uma “zebra”. Já o Brasil, que por um erro tático na escalação de Fernandinho, foi eliminada pela melhor geração belga de todos os tempos. Uma peça mal encaixada em campo, muda a história. Só para o leitor ter uma ideia da evolução. Na Copa de 1970, Carlos Alberto Torres correu dois quilômetros. Nessa Copa, a maioria dos laterais corre entre 14 e 15 quilômetros por jogo. O esporte, aliado à tecnologia está sendo decidido cada vez mais em detalhes, em lances, ou até na ponta dos dedos como é o caso da natação. Alguém sempre terá de perder, para que outro seja campeão. E quem busca a evolução tecnológica tem saído consideravelmente na frente.

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MATÉRIA PRINCIPAL

CULTURA Iraci Seefeldt, 45 anos, produtora cultural, atriz e jornalista

O setor cultural de Joinville avançou muito nessa última década e consolidou sua posição de destaque nos cenários catarinense e brasileiro. Grande parte desse crescimento deu-se em função da criação do Sistema Municipal de Desenvolvimento de Desenvolvimento pela Cultura – SIMDEC em 2006, que possibilitou o investimento contínuo na profissionalização do setor ao longo dessa última década. Criado com o objetivo de estimular a produção e execução de projetos culturais considerados relevantes para o desenvolvimento da cidade de Joinville, os mecanismos de Mecenato e Edital tiveram suas edições anuais promovidas de maneira ininterrupta até 2015, com atrasos de cronograma apenas nos anos de 2016 e 2017,

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enfraquecendo a agenda cultural do município nestes dois anos, fato agravado no final do ano passado, com a publicação de um novo decreto alterando os critérios de inscrição dos projetos e dificultando a participação de diversos artistas, grupos e instituições. Em 2018, ainda não há data definida para a abertura das inscrições de novos projetos. Dentro desse processo de evolução, avanços e retrocessos, destaco alguns fatos que considero marcantes:

• •

Realização anual da Mostra Cena de Teatro, de 2008 a 2017, pela Associação Joinvilense de Teatro, com exceção do ano de 2011, marcado pela falta de apoio institucional do Município ao evento e resultando no cancelamento da mostra e no lançamento do Manifesto Cena 11. Realização da 2ª Conferência Municipal de Cultura e da 1ª Pré-Conferência de Comunicação em Cultura de Joinville, em 2009, reunindo cerca de 300 participantes.

Fortalecimento da Feira do Livro de Joinville, a partir da edição de 2009. Criação da Mostra Dança da Anacã Joinville - Associação de Grupos de Dança, em 2009. Aprovação e publicação da Lei nº 6.705, de 11/06/2010, que institui o Sistema Municipal de Cultura e reformula a estrutura do Conselho Municipal de Política Cultural. Lançamento e início das atividades do Instituto de Pesquisa da Arte pelo Movimento – IMPAR, em abril de 2011. Criação do Grupo de Teatro Libração, formato por atores surdos de Joinville, em 2011, e integração do grupo ao Programa de Formação Cultural Arte para Todos/IMPAR, em 2018. Realização da primeira edição do Verão Teatral, da Associação Joinvilense de Teatro no Galpão de Teatro da Cidadela Cultural Antarctica em 2012 e promovido de forma ininterrupta até 2018. Criação do Programa de


Realização das duas primeiras edições do Encontro de Palhaços de Joinville, em 2016 e 2017. Estreia e circulação do espetáculo Doze Trabalhos, do Grupo de Teatro Arte para Todos – 2017. Realização das duas primeiras edições do ANIMALECO Festival de Teatro de Bonecos de Joinville, em 2017 e 2018. Surgimento da Confraria do Escritor e da Associação das Letras.

Formação Cultural Arte para Todos, do Instituto IMPAR, voltado à formação cultural e inclusão de pessoas com deficiência, transtorno mental e outras limitações, em 2012. Aprovação e publicação da Lei Ordinária nº 7258/2012 de 06/07/2012, que institui o Plano Municipal de Cultura de Joinville, instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução da política municipal de cultura. Criação do Grupo de Teatro Arte para Todos e estreia do espetáculo Olhares, com apresentações em Joinville, São Francisco do Sul (SC) e Brasília (DF), em 2013. Estreia do Coletivo Impar de Teatro com o espetáculo de teatro e performance de rua, “Breve Curso Prático de Administração do Tempo”, dirigido por Pedro Benatton (Erro Grupo) e que ocupa ruas e esquinas com semáforos na área central e de bairros de Joinville, em 2015 e 2016.

Ao longo de dez anos também tivemos muitas conquistas, reformas, ampliações e, infelizmente, alguns retrocessos. • Instituto Juarez Machado, o teu próprio instituto e quais as principais evoluções da cultura na cidade até hoje. Cite espaços novos, reformados e outros fechados. • Inauguração do Teatro do Sesc Joinville, 2009. • Reconhecimento da AMORABI – Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Itinga como Ponto de Cultura em 2009 e ampliação da programação cultural do espaço desde então. • Inauguração do espaço cultural Casa Iririú, em 2011. • Inauguração do Centro Cultural Deutsche Schule, no prédio da antiga Escola Alemã de Joinville, em 2011. • Reforma da Liga de Sociedades, com adequações na infraestrutura do espaço para promoção de eventos artísticos e culturais. • Inauguração do Instituto Internacional Juarez Machado em 2014 e ampliação do complexo, com a criação de área de exposição permanente da obra do artista, em 2018. • Interdição parcial da Cidadela

Cultural Antarctica e desistência do Instituto Luiz Henrique Schwanke em instalar no local o seu Museu de Arte Contemporânea. Desativação da Fundação Cultural de Joinville como órgão gestor da área cultural da cidade em 2017; e transferência da sua estrutura e competências para recém-criada Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, sem consulta prévia ao Conselho Municipal de Política Cultural. Inauguração do Centro de [Trans]formação Cultural Arte para Todos – IMPAR/AJAICE, no bairro Saguaçu, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento humano e a inclusão social de pessoas com deficiência, transtorno mental e outras limitações - 2018.

Olhando para a Joinville de hoje e pensando nela até 2028, acredito que teremos um grande impulsionamento do setor cultural como vetor de desenvolvimento sustentável da cidade. Vejo crescerem os espaços comunitários de cultura e também as grandes produções culturais da cidade. Mas temo que ainda teremos mais alguns anos de dificuldade na gestão dos equipamentos públicos de cultura, que não estão sendo geridos conforme previsto do Plano Municipal de Cultura. Por outro lado, vejo novos negócios, projetos e eventos sendo criados ao longo dos próximos anos, unindo os diversos setores da cultura – erudita, clássica, tradicional, popular e contemporânea – com as áreas de tecnologia, economia criativa, negócios sociais, meio ambiente, educação e inclusão. E pretendo continuar dedicando meu trabalho e energias nesse sentido.

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MATÉRIA PRINCIPAL

SAÚDE Ana Maria Vavassori, professora e conselheira do Conselho Municipal de Saúde

Quando paramos para pensar e quantificar o que pretendemos fazer em dez anos, ficamos meio intrigados pela quantidade de dias, afinal são 3.650 dias da nossa vida que assim contados um a um nos impressionam pela passagem do tempo. Na última década, muitas mudanças ocorreram em nossa cidade no quesito saúde da população, devido às crises constantes de corrupção e com o advento da internet tivemos mais acesso às informações, que nos chegam mais rapidamente, e de certa forma, mais depuradas. Tudo isso nos deixou mais propensos a reclamar com maior facilidade do que pesquisar antes de verificar os fatos. Ao recorrermos às pesquisas acabamos por verificar

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que muitos procedimentos são feitos unicamente pelo Sistema Único de Saúde, o bom e velho SUS, como, por exemplo, a hemodiálise, é um método de filtração do sangue por meio de uma máquina, que simula um rim artificial. Em Joinville, a Fundação Pró-rim, fundação que recebe cerca de 99% dos pacientes através do SUS, e inaugurou há dez anos a sede própria do Instituto de Educação e Pesquisa em Saúde, realiza por ano mais de 56 mil atendimentos ambulatoriais de pacientes com doenças renais crônicas. São mais de 80 mil sessões de hemodiálises anualmente. O Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, que faz parte da rede de hospitais públicos da

Secretaria de Estado da Saúde e realiza atendimentos custeados pelo SUS, foi inaugurado em 2006. Há dez anos, em setembro de 2008, depois de um processo licitatório, a Organização Social Hospital Nossa Senhora das Graças passou a gerenciar e administrar o hospital, que oferece atendimento para crianças e adolescentes. São aproximadamente 6 mil atendimentos. Na área ambulatorial, especialistas em mais de 25 áreas realizam cerca de 5 mil consultas por mês. Não esquecendo de nosso glorioso “Zequinha”, o Hospital Municipal São José, que foi inaugurado em 1906, e vem atendendo a população desde então. Sua reforma é um ícone constante e interminável no município, quase uma lenda urbana. No momento, a rede de atendimento de atenção básica na saúde está aumentando consideravelmente, e passou de 38% para 70% de cobertura, o que faz toda diferença no tratamento preventivo e no cuidado básico da saúde do cidadão.


ARQUITETURA E DECORAÇÃO José Augusto P. Morante, 34 anos, arquiteto urbanista

EDIFICAÇÕES A cidade intensificou o processo de verticalização das edificações. Em 2008 a demanda por apartamentos crescia no ritmo da economia aquecida. Muitas pessoas, pela primeira vez, mudaram da tipologia casa. Com o crescimento da cidade, a necessidade de novos espaços e a facilidade de deslocamento, as pessoas começaram a optar por locais mais próximos de onde trabalhavam. O adensamento através da verticalização é a maneira mais utilizada na maioria dos centros urbanos.

Joinville cresceu muito nesse sentido desde 2008. As unidades habitacionais ficaram mais enxutas. Se normalmente você tinha uma casa com os seus 200 metros quadrados, por exemplo, hoje as pessoas optam por apartamentos muitas vezes com 60 ou 70 metros quadrados, no entanto, com uma infraestrutura de diversão e lazer para a família como atrativo, justificando assim a redução das áreas privativas. Em 2008, a contratação de um arquiteto se dava basicamente por pessoas que sabiam a importância da necessidade de projetar os espaços, as vezes até mesmo por status. Em outros casos para estabelecimentos comerciais, áreas de lazer, restaurantes e baladas, que precisavam de um planejamento mais elaborado dentro desse espaço. No caso das residências, a diminuição dos espaços contribuiu para o surgimento de uma nova demanda de clientes. Quando você dispõe de um apartamento menor, é preciso racionalizar o uso desse espaço. O mercado funciona assim:

conforme a procura desse profissional surge, vão aparecendo mais pessoas oferecendo esse serviço na cidade. Num primeiro momento, o número de arquitetos era menor enquanto hoje, até por conta de novos cursos superiores oferecidos, os escritórios de arquitetura se multiplicaram. Isso é normal. A arquitetura ganhou maior atenção no cotidiano das famílias, independentemente da classe social, ela acabou sendo vista como uma necessidade.

INTERIORES As pessoas percebem a necessidade de planejar melhor os espaços, coisa que há pouco tempo não tinham. Hoje, existe uma oferta maior de móveis sob medida, para os mais variados públicos. Com isso, houve o aumento da personalização dos espaços, com usuários que buscam imprimir a sua identidade no seu dia a dia. Além disso, as opções de produtos, no sentido de variedade e qualidade aumentaram consideravelmente. Em 2008, menos lojas

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MATÉRIA PRINCIPAL

dispunham de um tipo de produto mais elaborado, peças consagradas criadas por designers mundialmente famosos, por exemplo. Tudo isso está mais acessível, inserido no dia-a-dia das pessoas.

DECORAÇÃO Em 2008 havia uma tendência (não predominante) por materiais de acabamento mais brilhosos. Popularizaram a laca na marcenaria, os pisos de porcelanato polido de cores lisas, usava-se bastante a parte de cristal, da indústria, abajures, mesas de centro, por exemplo. Havia contraste das cores nos móveis e nos tapetes. Trabalhavam bastante esses contrastes, era uma tendência nas lojas, naquela época. Hoje, temos uma grande influência do estilo industrial, que utiliza de materiais mais brutos, como o ferro sem acabamento, as pedras, as cores escuras. Aos poucos, observando as últimas produções mais relevantes no campo percebemos algumas direções na decoração de interiores. Isso deve se somar ao industrial, que

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tem grande público apreciador. Tem se observado uma aproximação com algo mais suave, seja nas cores simples como o cinza e o branco, ou mesmo no emprego de elementos naturais, como peles, tecidos crus, plantas, objetos, madeiras. Os objetos passam a ser mais racionais, com funções mais práticas, as vezes até com alguma ressignificância – uma peça antiga por exemplo sendo usada num fim diverso do original. Os ambientes

buscam ficar menos acumulados de peças, privilegiando a qualidade. A busca por originalidade e a história por trás do que se adquire também tem surgido nas composições – mercados de pulgas, antiquários, e viagens contribuem muito nesse sentido - trazendo para o cliente resultados bastante interessantes. As pessoas têm resgatado a necessidade de interação com a natureza no seu habitar, incorporando plantas, elementos naturais e muita luz. ■



GERARD BUTLER E ADRIANA LIMA

Sh op p i n g Mu el l er J oi nv i l l e



CAPA

Conheça

Edinar Abuhab Edição de moda: Jean Smekatz Beleza: Celso Junior Produção Executiva: Telma Steindorff Gama Jornalismo: Thiago Boeing Fotografia: @catarinophoto

Raízes

Edinar Abuhab deixa sua marca de requinte e elegância por onde passa. A mulher de personalidade forte e opiniões coerentes teve uma infância simples e pautada na valorização da família, que a ensinou desde cedo que ser é mais importante do que ter. A admiração pelas artes fez com que o palco fosse seu sonho de juventude, mas o destino a aproximou dos livros, e foi na literatura que ela encontrou sua fonte de conhecimento e inspiração.

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Tive uma infância muito simples, mas isso não me impediu de aprender a valorizar o caráter e a honra das pessoas. Esses, sem dúvida, são os mais valiosos bens que alguém pode ter e a melhor herança que podemos deixar.”

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“ Agradecimento acervo Bolshoi.

As artes sempre me encantaram! Quando adolescente, eu tinha o sonho de ser bailarina ou atriz, mas não tive o apoio de meu pai. Coube a mim ser protagonista da minha história e fazer da vida o meu palco.”

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Na literatura eu encontrei novos caminhos, diferentes possibilidades e ampliei os meus horizontes. Foi aí que eu percebi que a ponte que me levaria às artes não estava nos palcos, mas nos livros.”

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CAPA

Base

Amor, família e fé formam a base que dá sustentação para a mulher forte e determinada que é Edinar. Ao se casar com o empresário Miguel Abuhab, seu parceiro de conquistas e realizações, ela também encontrou um caminho para trilhar uma trajetória de fé junto ao Judaísmo. Mas nenhuma vivência se aproxima do orgulho que Edinar sente em ser mãe. O brilho nos olhos se renova a cada vez que ela fala da satisfação em vivenciar a rotina da maternidade e da cumplicidade com o filho Isaac.

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Sou uma mulher de muita fé e no Judaísmo eu encontrei as respostas e os caminhos que eu procurava. Além disso, convivo com a liberdade de pensamento e a convicção que o respeito é o único caminho para a paz.”

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“ Agradecimento BB Encanto.

Minha gestação foi um momento muito esperado. Eu e o Miguel sonhamos juntos e ele foi um grande companheiro nesse processo. Nós andamos lado a lado como verdadeiros aliados em todos os momentos.”

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Sou realizada como mãe e o Isaac é, sem dúvida, a minha principal realização porque ele foi muito desejado. Meu filho é inteligente, atencioso e tem uma conduta exemplar. Eu não tenho dúvida que ele será um grande homem.”

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CAPA

Legado

Edinar é movida pelo desafio de deixar para o mundo exemplos de afeto e caridade. Pelos amigos, é conhecida como boa anfitriã porque domina naturalmente a arte do bem receber. Na comunidade, apoia e incentiva instituições e iniciativas voltadas para o bem-estar do próximo, em especial das crianças. Como patronesse da Feira do Livro de Joinville, se realizou ao aliar a habilidade de anfitriã com o espírito solidário, inspirando pessoas e deixando seu legado.

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Sempre gostei de receber pessoas e fazer com que elas se sintam em casa. A hospitalidade e a acolhida foram ensinamentos que eu aprendi na minha infância e me acompanham até hoje.”

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Foto: Vand Rodriguez

Ajudar as pessoas sempre foi uma prática na minha vida e eu costumo passar este hábito para minha família e para os meus amigos. Acredito que se cada um fizer a sua parte, nós teremos um futuro promissor.”

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Agradecimento O Sebo.

“

Como patronesse da Feira do Livro de Joinville eu tive a honra e a oportunidade de ajudar a mostrar para diversas pessoas o poder transformador que a literatura tem para a nossa sociedade.�

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CAPA

Meu objetivo de vida é ajudar as pessoas a despertar a consciência para o papel fundamental e insubstituível que cada um de nós tem na construção de um mundo melhor, mais justo e cada vez mais feliz.” ■

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PUBLIEDITORIAL

amor

Contém

Resgate da autoestima e amor próprio traduzidos em imagens. As modelos da vida real revelam sensualidade e beleza através das lentes de duas fotógrafas de Joinville.

Por Taty Feuser e Morgana Westrupp Fotos: Morgana Westrupp e Gabriela Monteiro

G

abriela Monteiro é loira, adora plantas, é hiperativa e não tem talento para trabalhos manuais. Morgana Westrupp é morena, não faz nem cebolinha vingar, odeia dinâmicas de grupo, faz crochê e tricô e ama cozinhar. Em comum entre essas duas mulheres: a paixão pela fotografia. O amor pelos clicks é de longa data mas a sociedade e a Contém Amor surgiram há pouco mais de dois anos. Gabriela nasceu em uma família apaixonada por fotografia e cresceu inspirada pela paixão do pai pelas

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lentes. Morgana, formada em Letras, sempre foi apaixonada por histórias, fossem elas escritas ou vividas. Juntas, elas buscam oferecer as clientes registros feitos por dois olhares diferentes que se completam, ressaltando sempre que assim como elas são diferentes, as clientes também não precisam se enquadrar em nenhum padrão para serem perfeitas! O hobby em comum estreitou a amizade e quando se deram conta da felicidade que ele proporcionava decidiram empreender e apostar na fotografia. Ensaio após ensaio

conquistaram know-how, investiram em cursos e começaram a planejar a abertura do estúdio. Fotos de eventos, família e gestantes estavam no portfólio inicial, mas o primeiro ensaio feminino fez o coração bater mais forte e foi um caminho sem volta. Foi a convite de uma amiga que fizeram o primeiro trabalho com esse foco. “Nós ficamos muito satisfeitas não apenas com as fotos, mas com a transformação que nosso trabalho causou na vida dela”, relata Morgana. Elas então, foram em busca de mais conhecimento para abraçar o nicho de ensaios sensuais


para mulheres reais e claro que além das técnicas, o cenário para receber as clientes recebeu um toque super especial. O estúdio da Contém Amor é puro aconchego! Janelas grandes, uma mesa de café servida, um tapete convidativo para se sentar ao chão e conversar. A empresa, assim como cada cantinho do estúdio, é pensado para que as fotos resultem em um processo único de resgate do amor próprio através de uma experiência que vai muito além de imagens captadas por uma câmera fotográfica. Morgana e Gabriela têm o dom de fazer qualquer mulher se sentir em

casa. O carinho e a receptividade delas parecem acolher, abraçar quem cruza a porta do estúdio. O intuito delas é que quando as clientes voltem para casa depois do ensaio, elas se sintam felizes, respeitadas e valorizadas em sua essência. Além do estúdio, outra possibilidade é fazer o ensaio na casa da cliente. “Se o intuito do ensaio é presentar o marido, explorar os cômodos do lugar onde o casal mora pode ser uma opção incrível. Fotos na cama, no chuveiro, no sofá ou na cozinha são algumas das inúmeras variações”, afirma Morgana. As fotógrafas já atenderam clientes em outras cidades da região e, orgulhosas com a proporção que o negócio alcança dia a dia, devido a procura abriram agenda para ensaios em São Paulo no mês de novembro. O ensaio, seja ele no estúdio ou fora é personalizado, pode ser mais romântico e delicado ou mais forte e ousado dependendo do perfil da pessoa que está contratando o serviço. “Conversamos para que o resultado reflita aquilo que a cliente é. Oferecemos a possibilidade de ela se ver diferente, se olhar por outro ângulo, de mudar a forma como vê a si mesma” ressalta Gabriela.

“[...]procuramos externar a beleza interior [...]”

Cada mulher é única e além de revelar beleza e sensualidade os ensaios buscam ir além. “Através da leitura que nós fazemos de cada mulher durante o contato que temos com ela, desde o momento em que passamos o orçamento até a finalização do ensaio, produzimos um texto para mostrar outras nuances que a fotografia as vezes não consegue tocar. Captamos a sensualidade com a lente das nossas câmeras, mas também procuramos externar a beleza interior através das palavras, para que fique claro que corpo e atributos físicos não resumem quem a pessoa é, explicam fotógrafas. O objetivo principal do trabalho que a Contém Amor oferece é procurar seus melhores ângulos e as melhores maneiras de mostrar as mulheres que elas são bonitas do jeito que são e que merecem ser amadas e valorizadas independentemente do manequim que vestem, da cor de suas peles, da idade, da funcionalidade dos membros ou de marcas e cicatrizes que carregam em seus corpos. Morgana e Gabriela são tão apaixonadas pelo o que fazem a ponto de terem dificuldade de chamarem de trabalho. Conheça a Contém Amor! E se permita apaixonar-se por você mesma também. ■

CONTÉM AMOR

Rua Armando Andrade, 83 – Bom Retiro – Joinville/SC (47) 99651-8949 /contemamorphotography @contem_amor_photography De segunda a sábado das 9h às 17h

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CARREIRA Wilmar Cidral

V

ocê já parou para avaliar o seu potencial para liderança e gestão? A mestre em administração, psicóloga e especialista em gestão de pessoas Maria Lúcia Simas Paulino, desenvolveu, em parceria com a Sustentare Escola de Negócios, uma ferramenta virtual de avaliação que permite mapear, inclusive graficamente, esse potencial e apontar aspectos a serem aprimorados. Para fazer a avaliação e convidar os colegas de trabalho a fazerem o mesmo, basta acessar: www. sustentare.net/lider, e responder um breve questionário. A abordagem de valores concorrentes na gestão tem sido usada em programas de desenvolvimento, em cenários acadêmicos e em programas executivos, nas organizações. O indicador de Avaliação do Potencial de Liderança e Gestão é um questionário de autorrelatório, com o objetivo de indicar a abordagem de valores concorrentes na liderança e gestão. Os imperativos de ação são: colaborar, controlar,

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competir e criar. O instrumento foi construído com referência na abordagem de valores concorrentes na gestão, com base em uma ampla pesquisa bibliográfica, revisada e reeditada em 2012 no livro: Competências gerenciais: a abordagem de valores concorrentes na gestão. A premissa é de que gerenciar é paradoxal porque implica demandas concorrentes e onipresentes nas organizações. A proposta do modelo é integrar quatro perspectivas contrastantes a partir dos modelos de gestão que surgiram desde 1900. E cada modelo tem um oposto perceptivo. O modelo de meta racional (controle e foco externo) contrasta com o modelo de relações humanas (flexibilidade e foco interno). Já o modelo de sistema aberto (flexibilidade e foco externo) contrasta com o modelo de processo interno (controle e foco interno). A partir dos modelos, os autores propõem competências e comportamentos correspondentes a cada um

deles, que supõem necessários para a gestão efetiva, mesmo que concorrentes ou contrastantes. Para integrar dinamicamente as competências de cada modelo, estabeleceram quatro amplas categorias de ação, intituladas de imperativos de ação: colaborar, controlar, competir e criar. Cada imperativo de ação contempla um conjunto de atividades complexas e competências correspondentes aplicáveis tanto a supervisores de nível operacional, quanto a gestores de nível executivo, mesmo que as responsabilidades sejam em graus diferenciados. À medida que os gestores evoluem na hierarquia, necessitam identificar quais os comportamentos associados aos diferentes imperativos precisam ser aprimorados. A sua carreira passa por saber o que você “gosta de fazer, faz bem e que o mundo precisa”. O instrumento de avaliação do potencial e liderança e gestão pode contribuir em muito neste processo. Desejo sucesso! ■

Fotos: Rafael Anchieta/Sustentare e Banco de Imagem

CONHEÇA SEU POTENCIAL DE LIDERANÇA E GESTÃO



DIREITO Artur Caminha

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o último dia 15 de agosto foi publicado no Diário Oficial da União a Lei Federal no. 13.709/2018, denominada como Lei Geral de Proteção de Dados “LGPD”. A lei somente entra em vigor após 18 meses, mas a necessidade de um olhar atento à mudança é necessária pela importância do processo de adaptação até lá. Considerado um marco relacionado à gestão e ao armazenamento de dados pessoais, a lei estabelece uma série de regras e critérios para atividades que impliquem em coleta, produção, armazenamento, utilização, transferência e eliminação de informações relacionadas a pessoas naturais identificadas ou identificáveis. Com um olhar mais prático, grande parte das rotinas e procedimentos internos deverão ser adaptados para as novas diretrizes legais. A simples coleta de currículos pelo departamento de Recursos Humanos, por exemplo, deverá seguir os critérios de segurança e captação de dados. Mas não serão somente as empresas que terão que se adequar. A nova lei também se aplica a pessoas físicas, independentemente se nacional ou estrangeira, quando

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a operação de tratamento de dados seja realizada em território nacional, seja almejada à oferta ou fornecimento de bens ou serviços, quando houver o tratamento de dados de indivíduos localizados no território brasileiro ou na hipótese dos dados pessoais, objeto do tratamento, tenham sido coletados no território brasileiro. Segundo a nova lei, somente poderão ser operados dados pessoais nas seguintes ocasiões: (i) através do fornecimento de consentimento pelo titular; (ii) para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador; (iii) pela administração pública, para o tratamento e uso compartilhado de dados necessários à execução de políticas públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em contratos, convênios ou instrumentos congêneres; (iv) para a realização de estudos por órgão de pesquisa; (v) quando necessário para a execução de contrato ou de procedimentos preliminares relacionados a contrato do qual seja parte o titular, a pedido do titular dos dados; (vi) para o exercício regular de direitos em processo judicial, administrativo ou arbitral; para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro; (vii) para a

tutela da saúde, em procedimento realizado por profissionais da área da saúde ou por entidades sanitárias; (viii) quando necessário para atender aos interesses legítimos do controlador ou de terceiros, exceto no caso de prevalecerem direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção dos dados pessoais; ou (ix) para a proteção do crédito, mesmo quanto ao disposto na legislação pertinente. Por outro lado, essa exigência não encontra respaldo em havendo o tratamento de dados pessoais por pessoa natural com a finalidade exclusivamente particular e não econômica. Da mesma forma, está dispensada quando há finalidade jornalística, artística ou acadêmica, bem como quando realizado para fins exclusivos de segurança pública, defesa nacional, segurança do Estado ou atividades de investigação e repressão de infrações penais. A mudança traz riscos aos negócios empresariais, devendo haver a sua gerência nas corporações, inclusive pelo departamento jurídico. Para as pessoas físicas, é preciso saber exigir a proteção dos seus dados quando de direito e tomar cautela com a possível responsabilidade civil. ■

Foto: Banco de Imagem

Brasil tem nova lei geral de proteçãode dados


MAIS UMA OPÇÃO PARA VOCÊ!

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LIDERANÇA Marileia Wilke

I

ndependente da sua formação acadêmica ou área de atuação é evidente que a maior parte do seu dia é em seu ambiente de trabalho. E você já pensou o quanto é importante ter atitudes positivas no trabalho? Em como isso pode tornar seu local de trabalho mais agradável e harmonioso? Tornar o local de trabalho mais leve depende de suas atitudes, porque são elas que têm impacto direto na sua capacidade de relacionamento e na imagem que as pessoas fazem de você, além disto, afetam seu desempenho e o seu sucesso profissional. O modo como você trata as pessoas que estão a sua volta, a maneira como realiza suas tarefas, produz efeitos sobre seu ambiente de trabalho e sua imagem, então, se criar uma atmosfera com atitudes positivas terá grandes chances de melhorar o clima de seu local de trabalho e prosperar profissionalmente. Tenha em mente que pequenas atitudes geram grandes resultados. Pois bem, vamos lhe falar

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sobre algumas pequenas atitudes que se enquadram como competências sociais e comportamentais e que hoje são fundamentais para se destacar no trabalho. São elas: 1. Tenha pontualidade: é essencial para um bom profissional. E falamos de pontualidade de horário e também de prazos. E saiba que esta é uma atitude cada vez mais valorizada, pois ela demonstra respeito e compromisso com seu trabalho e pessoas. 2. Tenha bom relacionamento interpessoal: você deve entender que seus colegas têm seu jeito de pensar e agir e mesmo sendo diferente é preciso você interagir com ele. Para que exista harmonia no seu local de trabalho, essa atitude é primordial para todos. 3. Tenha respeito: respeite seus colegas como são: com suas crenças, seu jeito de ser, suas limitações. 4. Tenha proatividade: ser proativo é se antecipar aos problemas, encontrar as soluções antes que o

problema aconteça. Traga resultados antes que alguém te peça. 5. Tenha comprometimento com a equipe: cumpra os compromissos assumidos. Divida seus conhecimentos com seus colegas e desenvolva novas competências interagindo com a equipe. E lembre-se que as atitudes que assumir irão afetar sua carreira e as pessoas ao seu redor por isto preste muita atenção em suas atitudes e modo de agir no dia a dia. Faz sentido para você? Deseja saber mais? Quer desenvolver novas competências e habilidades? Entre em contato comigo, te ajudarei nesta jornada rumo ao sucesso profissional e pessoal. ■

MARILEIA WILKE COACHING Life & Professional Coach marileiamw@globo.com 47 9 9913-0247

Foto: Banco de Imagem

Atitudes positivas no trabalho



CONTABILIDADE Ivanise Vieira Ogliari

2.0

E

m setembro, no dia 22, é comemorado o Dia do Contador, uma das primeiras profissões a se ter registro na história. Ao analisarmos todos os períodos da humanidade, é fácil perceber como a contabilidade está presente desde os tempos em que a sociedade passou a se preocupar em controlar efetivamente os seus patrimônios. No decorrer dos séculos, muitas transformações aconteceram até chegarmos ao profissional da contabilidade que conhecemos hoje. Antes, sob sua responsabilidade estava administrar as obrigações relacionadas a impostos e pagamentos e estar sempre atualizado sobre as normas da legislação. Com a evolução da contabilidade, seu papel tornou-se ainda mais importante ao agregar características de consultor, atuando fortemente no planejamento financeiro de seus clientes em longo prazo. O profissional que antes precisava de planilhas e documentos impressos para realizar suas atividades e que perdia tanto tempo com

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a apuração de impostos, a elaboração da folha de pagamentos, entre outras obrigações dos clientes, agora realiza seu trabalho com a ajuda de ferramentas digitais que entregam muito mais agilidade a essas tarefas burocráticas. Assim, ele torna-se mais produtivo e melhora a qualidade dos serviços prestados ao dispor de mais tempo para se aproximar do cliente, estudar indicadores que envolvem todos os setores da empresa, mensurar resultados e reunir informações financeiras e econômicas que servem de embasamento para grandes decisões estratégicas. Com a evolução da profissão, ocorreu também a evolução da demanda no mercado. Antes, quem contratava os serviços de um contador buscava receber assessoria com informações relacionadas a impostos e obrigações que a empresa tinha para cumprir. Agora, os clientes percebem que os contadores estão aptos a entregarem muito mais. Hoje, o profissional da contabilidade está em sua versão 2.0, característica que denomina uma pessoa proativa, dinâmica,

Foto: Banco de Imagem

Contador Evolução: muitas transformações aconteceram até chegarmos ao profissional da contabilidade que conhecemos hoje. pronta para entregar muito mais do que apenas dados que ajudarão a controlar as finanças. O contador 2.0 oferece uma consultoria com muito mais valor agregado, auxiliando os clientes a entenderem o que significa cada um dos indicadores gerados e simplificando a compreensão de como cada um desses indicadores impactam o planejamento do futuro do seu negócio. Dessa forma, ele torna-se no mercado um profissional de muito mais valor por ser indispensável no desenvolvimento constante da empresa e de seus clientes. ■



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DUO MODA

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DUO MODA

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DUO SAĂšDE

Por que consultar o geriatra antes dos 60? Se engana quem pensa que o geriatra atende exclusivamente idosos. Qualquer pessoa, independentemente da idade, pode consultar com esse profissional. A Duo mostra como a geriatria ajuda a promover o envelhecimento saudĂĄvel e com maior qualidade de vida. Por Taty Feuser Fotos: Arquivo Pessoal e Banco de Imagem

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V

ictor Leandro Del Pino sofria com dores de cabeça muito fortes. Perdeu a conta de quantos profissionais consultou até os 30 anos. Nenhum deles chegava a um diagnóstico. Em contato com um amigo, recebeu uma orientação: buscar a avaliação de um médico geriatra. “Após algumas risadas esse meu amigo me convenceu dizendo que a atenção era muito maior, visto que o médico dessa área estava acostumado com um público que exige muita atenção e principalmente porque concentraria em um único médico, todos os exames e acompanhamentos periódicos”, conta ele. Há cinco anos Victor, que é gerente de suporte de TI, tem acompanhamento de um geriatra e está muito satisfeito. “Tratei o caso das dores de cabeça e em um dos exames de sangue o geriatra descobriu uma pequena alteração no fígado. Isso é a causa de uma alergia que tenho desde pequeno”, compartilha. Apesar de ser reconhecida como a medicina do idoso, a geriatria não é indicada apenas para pessoas a partir dos 60 anos. Sugere-se procurar um geriatra desde jovens, visto que toda população precisa ter um clínico geral e o geriatra também faz parte desse grupo, sendo um especialista focado nas doenças mais prevalentes com o envelhecer e sua prevenção. A clínica geral perdeu muito espaço para as especialidades nas últimas décadas, mas sua importância está ressurgindo. Geriatria e clínica geral não são sinônimos, mas para um geriatra é fundamental uma boa prática de clínica geral. A necessidade de analisar o paciente como um todo é o ponto comum entre as duas áreas. A idade mínima para visitar o geriatra não termina com “enta”. Para os homens, o aniversário de 30 anos representa o início do declínio hormonal. Essa regra vale para as mulheres. A chegada da menopausa, aos 40 ou 50 anos,

é o alerta para buscar o especialista em envelhecimento. Abandonar preconceitos e abraçar a ideia de que a velhice virá, é o que prega a medicina. “A gente tem recebido pacientes mais jovens e eu considero bem interessante. Particularmente, com relação ao homem, que é muito ausente na saúde preventiva. Saber como está o nível de glicose, colesterol, medir a pressão, conhecer o histórico familiar, fazer análise de risco para poder ter o diagnóstico mais precoce de alguma doença é muito positivo”, conta a médica geriatra Francisca Magalhães Scoralick. Beatriz Cunha, 42 anos, consulta com um geriatra desde o início deste ano. Para ela é importante a prevenção e também poder concentrar todas as questões em um único profissional. “Hoje tenho consciência e maturidade para levar uma vida mais saudável e com qualidade”, comemora a secretária. Um geriatra frequentemente se depara com uma situação de “fim-de-linha” e fica imaginando: se esse paciente tivesse feito isso 20 ou 30 anos atrás, talvez estivesse em uma situação melhor. Por que não assumir que esses anos sejam os seus atuais 30 ou 40 e já frequentar o consultório com enfoque preventivo? “Essa atitude que eu considero ser positiva. O indivíduo pode ir ao geriatra antes dos 60 anos de idade (porta de entrada para a terceira idade no Brasil), com o objetivo da prevenção. Porque no Brasil ainda se trabalha pouco a prevenção. A maioria das pessoas medica e não previne”, lamenta o médico geriatra Gustavo Maciel Gouvêa. O Dr. Gustavo trabalha na geriatria há 15 anos a Dra. Francisca faz 16. Eles contam que as mulheres são maioria no consultório e quando os homens vão, são sempre trazidos por alguém:

Victor Leandro Del Pino

pela esposa, filha. Ter as vacinas em dia, uma boa alimentação, atividade física e uma vida social positiva, com bons relacionamentos, isso é o básico para ter qualidade de vida. Mas, ir ao consultório e passar por exames regularmente, é fundamental. Saber se na família tem histórico de diabetes ou outras doenças hereditárias e como proceder diante disso pode ser determinante para chegar a terceira idade. “As doenças que mais matam os idosos são as cardiovasculares, como infarto, AVC, então se você cuidar desde cedo, monitorando a pressão, diabetes e outros fatores, isso diminui o risco no futuro”, explica a Dra. Francisca. A diferença do atendimento na geriatria é que o profissional entende bem as particularidades do idoso, leva em conta todas as alterações que ele sofre: física, psicológica e

“A gente tem recebido pacientes mais jovens e eu considero bem interessante”.

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DUO SAÚDE

Yara Machado

social. Dra. Francisca explica que conforme envelhece, o indivíduo tem alterações do funcionamento dos órgãos. Numa escala muito sutil, mas acontece. Por isso, prevenir é tão importante. “Se a pessoa não previne, não cria uma reserva, a gente faz a analogia da poupança. Se a pessoa não deposita ali ao longo da vida,

“Por isso, prevenir é tão importante”. quando envelhecer não terá uma reserva para utilizar. Na saúde, se a pessoa não pratica atividade física, abusa de álcool, cigarro, não tem relacionamentos saudáveis com família e amigos, na velhice sem essa reserva, a pessoa vai sofrer mais, vai desenvolver mais problemas”, explica a geriatra.

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A corretora de imóveis Yara Machado passou a consultar com o geriatra durante o tratamento da mãe. “Ele atendeu minha mãe que tinha mais de 80 anos e sofria de Alzheimer. Analisou o quadro e medicação dela. Fui no embalo, pois observei o cuidado que ele tinha procurando preservar a autonomia dela”, conta Yara. Ela tem total confiança no profissional. Só toma decisões baseadas nas orientações dele. Acredita que o geriatra é hoje o que era o médico da família antigamente. “Ele nos orienta sobre os exames, observa as alterações de memória, equilíbrio, incontinência, pressão alterada, osteoporose, depressão, além de complicações por uso de medicamentos em excesso. Feliz de quem, como eu, pode escolher o geriatra. Todos da minha família já sabem, em caso de perda de decisões, ele não poderá ser trocado, pois tem o meu histórico – como ele mesmo diz tem minha vida na palma da mão (risos)”, afirma a corretora.


E QUE É GERONTOLOGIA? Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gereontologia (SBGG), é o estudo do envelhecimento nos aspectos – biológicos, psicológicos, sociais e outros. Campo científico e profissional dedicado às questões multidimensionais do envelhecimento e da velhice, tendo por objetivo a descrição e a explicação do processo de envelhecimento nos seus mais variados aspectos. É, por esta natureza, multi e interdisciplinar. Na área profissional, visa a prevenção e a intervenção para garantir a melhor qualidade de vida possível dos idosos até o momento final da sua vida. O gerontologista é o profissional com formação de nível superior nas

diversas áreas do conhecimento (psicologia, serviço social, nutrição, terapia ocupacional, direito etc), titulado pela SBGG, apto para lidar com questões do envelhecimento e da velhice, com um olhar interdisciplinar a partir da sua área original de conhecimento. Interagem entre si e com os geriatras. Thaynara Mioti está no último semestre da especialização em Genrontologia. “Escolhi a área ao perceber a necessidade de profissionais especializados e que atendam às demandas dos idosos, já que não temos muito isso, atualmente”,

explica ela. E com as projeções do Brasil, a expectativa de vida cada vez mais alta, é urgente pensar sobre o futuro, como viver da melhor forma a vida depois dos “enta”. A população idosa (acima de 60 anos) deve dobrar no Brasil até o ano de 2042, na comparação com os dados de 2017. Os n ú m e ro s são baseados em projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, o país tinha 28 milhões de idosos no ano passado, ou 13,5% do total da população. Em dez anos, chegará a 38,5 milhões (17,4% do total de habitantes). Em 2042, a projeção do IBGE é de que a população brasileira atinja 232,5 milhões de habitantes, sendo 57 milhões de idosos (24,5%). Em 2031, o número de idosos (43,2 milhões) vai superar pela primeira vez o número de crianças e adolescentes, de 0 a 14 anos (42,3 milhões). Antes de 2050, os idosos já serão um grupo maior do que a parcela da população com idade entre 40 e 59 anos. Será que o Brasil está preparado para lidar com essa mudança? Como garantir a autonomia e qualidade de vida da terceira idade? Certamente o que a maioria quer é a autonomia do idoso. Por isso, a hora de pensar o futuro, segundo os especialistas, é agora. ■

“[...] garantir a melhor qualidade de vida possível dos idosos até o momento final da sua vida”.

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SEXO

Chega de “mamãe não transa” ou “vovô é um assanhado”!

I

ndependentemente da idade, todos têm direito a exercer a sua sexualidade. Chega de: “mamãe não transa” e “vovô é um assanhado”. Quem tem mais de 50 anos pode, e deve manter a rotina sexual. Trago na coluna desta edição, a entrevista feita com o sexólogo Arnaldo Rismam, diretor do Centro de Estudos do Comportamento e da Sexualidade de São Paulo.

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Estudos e novos aprendizados no estudo da sexualidade podem ser feitos através do livro “Viver é a melhor opção, envelhecer faz parte”, em que Arnaldo, o autor, especialista em terceira idade, faz uma defesa contundente: a pele, os cabelos, os peitos podem não ser mais os mesmos, mas o desejo, esse não muda. E não dar ao sexo essa relevância toda também não é nenhuma obscenidade.

Por que é tão difícil lidar com a sexualidade a partir dos 50 anos? Porque nós temos uma formação cultural em que a sexualidade faz parte de etapas da vida, e não da nossa existência como um todo. Incorporamos que, nesse aspecto, a criança não faz nada, o adolescente começa o exercício, o jovem reproduz, os adultos criam os filhos, os idosos cuidam dos netos. E, nisso, o desejo vai se aprisionando.

Fotos: Banco de Imagem

Cláudia Petry


Você estuda e pesquisa essa temática há vinte anos. O que mudou desde as primeiras observações até agora? Hoje existe o reconhecimento da importância da continuidade do exercício da sexualidade. Vinte anos atrás, as pessoas alegavam ainda a ausência de parceiros, que os filhos não deixavam, que a menopausa era um problema e determinante para o fim da vida sexual. Agora, as mulheres, principalmente, sabem que nada disso modifica o desejo. Mas a cultura continua muito mais forte e saber de todas as variáveis não gera um movimento positivo relacionado à sexualidade. Hoje não falta educação, falta a modificação da cultura de que todos podem aproveitar a sexualidade. Por que essa geração ainda tem problemas nesse campo? Deveria ter menos medo. As pessoas ainda têm dificuldade porque estão aprisionadas dentro do desejo. “Ah, eu quero tanto, mas meu corpo está diferente”. Sim, seu corpo vai mudar, não tem jeito. Isso ocorre durante toda a nossa existência. A cada etapa existe uma modificação mais ou menos evidente. Da infância para a adolescência, da juventude para a maturidade e daí em diante. Depois dos 50 é a pele, são as rugas,

“Sexualidade é carinho, é beijo, é afeto, é toque [...]”

o cabelo que não é mais o mesmo, a barriga que não se sustenta mais tanquinho, e isso vai ocorrer com todos nós. Somos desajeitados com o nosso corpo desde sempre - o menino derruba tudo aos 14 anos, a menina precisa se entender com o sutiã, então precisamos nos adaptar a ele. Independentemente da idade, é preciso ir contra o preconceito para que daqui a 20 anos tenhamos outras perspectivas. É comum, nesse rol, os jovens relutarem em aceitar que mães não transam ou que avôs são assanhados porque querem sexo. Tudo isso é cultural e deve ser rebatido. Existe diferença de como homens e mulheres encaram a sexualidade? A diferença não é tanto de gênero, mas de formação. Depende do contexto e do ambiente em que se cresce, da família, do que ensinou a escola. É a partir de como se encarou e enxergou o idoso e a sexualidade, que vamos lidar com mais ou menos naturalidade. Se eu vi meu avô querer transar com 80 anos, eu também, muito provavelmente, vou me permitir isso. Não haveria imposição ao contrário? Uma valorização excessiva do sexo? Sexualidade é carinho, é beijo, é afeto, é toque, é fazer uma sopa, é cuidar bem. O ato é consequência do exercício dessa sexualidade, o que muitos chamam de sensualidade. E isso a gente não perde nunca. Mas há pessoas que não são sexuais? Sim, há pessoas que nunca ligaram para sexo. Então, quando chegam aos 50, 60, 80, não vão ligar para a ausência de sexo. Tem gente que nunca quis saber de sexo, que nunca deu asas à sexualidade. Isso é uma característica, não é um defeito. Mas aquele que teve uma vida sexualmente ativa desde a

adolescência, vai dar continuidade até os 70, 80, 90 anos. Mas há limitações, certo? Sim, homens têm mais dificuldade de ereção, as mulheres têm uma lubrificação limitada, mas a medicina está aí para resolver tudo isso e favorecer a sexualidade mais ativa. Especificamente no caso das mulheres, com o que elas podem contar? Podem contar com o que há, que é o corpo que sempre existiu. Diferente, talvez mais enrugado, mas essa pele responde ainda. A mulher não precisa de pílula, só precisa ter o corpo como ela gosta. É o outro que vai compartilhar com ela, que só precisa ter conhecimento do que a excita. Com boa saúde clínica, a vida sexual pode ser ativa até o fim. O corpo responde a qualquer coisa. Se não responde, o botão está desligado. Ligue, por favor. O mito de que o desejo sexual depois de uma certa idade não existe mais já se desfez há muito tempo. Hoje, está mais do que provado que o desejo permanece e que é possível manter uma vida sexual satisfatória aos 80 anos, por exemplo. Buscar dicas e recursos para se manter uma vida sexual ativa, não importa se depois dos 60, dos 70 ou dos 80 anos, é importante. Sexo faz bem à saúde, independentemente da idade. O sexo pode melhorar em qualquer idade. Muitos adultos dizem que as suas vidas sexuais melhoram à medida que envelhecem. Depois que as crianças crescem e trabalham e que já não exigem mais a energia que antes precisavam, o casal pode relaxar e desfrutar juntos um do outro, sem distrações. Com um pouco de respeito à individualidade, criatividade e comunicação, podemos melhorar muito a vida sexual. Faça do sexo na “melhor idade”, uma melhor experiência para si. E não esqueça de buscar informações sobre DSTs, ok? Até a próxima. ■

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PUBLIEDITORIAL

Ana Cristina Rocha Gomes, mas pode me chamar de

Tininha! Por Assessoria de Imprensa Fotos: Foto Globo

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cenário da saúde contemporânea é repleto de protocolos, códigos, avanços, tecnologias e linguagem específica. Falar em saúde, no entanto, é também falar de algumas histórias de empreendedorismo que se tornam emblemas de superação, força de vontade e fé. Ana Cristina Rocha Gomes é dessas mulheres que, ao assumir o protagonismo da própria vida, ultrapassou todos os limites impostos pela sua condição cultural, familiar, e fez das barreiras o trampolim que a consolidou no cenário odontológico

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no Brasil e no mundo. Nascida em Guarapari, no Estado do Espírito Santo, desde muito cedo mostrava sua inquietude e o seu desejo de ultrapassar as fronteiras do possível. Estudou próteses dentárias, com afinco (área esta que contribuiu para seus diferenciais), se graduou fisioterapeuta, mas foi com a odontologia que Dra. Tininha chegou ao lugar almejado: hoje ela é um ícone quando o assunto diz respeito a cursos de morfologia dental, resinas compostas e oclusão. Autora do livro “Pérolas, o colar artístico da Morfologia” (publicado

pela Quintessence simultaneamente em português e espanhol) sua rotina é dividida entre aeroportos e incontáveis horas de ensino, e mesmo driblando a saudade e ausência, consegue ser a imagem inspiradora do marido Reinaldo e das filhas Ana e Luiza. “Tininha” escolheu assim ser chamada pelos pacientes, alunos e amigos. Essa quebra de formalidade é uma das políticas gestoras quando o assunto é a sua imagem. “Meu conhecimento científico, minha respeitabilidade e tudo que solidifiquei em anos de trajetória não


está condicionado ao tratamento “doutora”. O mundo sofre com a falta de humanização e o distanciamento imposto por alguns profissionais que esqueceram que vestir um jaleco não os torna melhores do que ninguém. O amor que sinto pelo meu ofício é que me fez ser a Tininha. Uma mulher que antes de mais nada ama seu semelhante e o acolhe, incondicionalmente”, explica a entusiasmada e sorridente dentista. Equacionar os desafios da carreira é para ela um constante motivo para ir além. Tininha se prepara para mais um livro, desta vez contando como construiu uma marca de sucesso. Sua clínica em

Joinville atende as especialidades de estética, reabilitação e prótese atendendo pacientes que buscam exatamente aquilo que ela tem de melhor, a capacidade de resgatar autoestimas e fazer de um tratamento odontológico um capítulo de resgate físico e emocional. Antenada com tudo que acontece na atualidade, ainda encontra tempo para se dedicar as redes sociais, interagir, responder as dúvidas, auxiliar alunos e colegas e promover de forma encantadora a profissão que a tornou uma mulher referência. “Eu posso dizer que a fórmula do sucesso é multifatorial. Tenho

“Amo estudar, conhecer, me aprimorar e acima de tudo permitir que as pessoas se apaixonem pela odontologia tendo um olhar diferente do que experimentam”. uma base forte, um marido e filhas que também fizeram concessões e renúncias para que eu estivesse onde estou hoje. E, de minha parte, a dedicação constante para que facilmente se perceba que acomodação e vaidade não me traduzem. Amo estudar, conhecer, me aprimorar e acima de tudo permitir que as pessoas se apaixonem pela odontologia tendo um olhar diferente do que experimentam”, conclui Tininha. ■

DRA. TININHA GOMES Rua Paraíba, 157 – Anita Garibaldi / Joinville-SC (47) 3433-7030 / (47) 9 8825-9723 tininhagomes2015@gmail.com tininhagomes

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PUBLIEDITORIAL

IMPLANTES DENTÁRIOS Uma realidade mais próxima do natural.

Por Dr. Pedro Jaime Rosa Jr. Fotos: Banco de Imagem e Arquivo pessoal

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a prática diária do meu consultório, o que mais tenho visto são pacientes novos com perdas de alguns dentes, desdentados totais e até mesmo pacientes com dentes, porém com uma doença periodontal avançada. Frente a essa demanda, precisamos dentro de um planejamento multidisciplinar, escolher o melhor para cada paciente. Mas, os mais complexos, numa visão de mudança de

personalidade e vida, ainda são os pacientes desdentados totais e os que possuem um prognóstico muito desfavorável para os dentes que restam. Neste caso, o trabalho chamado Protocolo de Branemark, em acrílico ou cerâmica, é o mais indicado. O protocolo sobre implantes é uma solução excelente, rápida e estética. Em apenas alguns dias, nos casos específicos, o paciente realiza os implantes e instala a prótese fixa


tendo a sua função mastigatória e estética restabelecida, além de sua autoestima melhorada. Nesse tratamento é realizada a colocação de uma prótese fixa total, por intermédio de implantes dentários e se restabelecendo totalmente a mastigação, estética, posição, harmonia facial, conforto e segurança. Por se tratar de uma prótese fixa, que não será removida pelo paciente, se comporta como dentes naturais. Em alguns casos clínicos, esse tratamento demora um pouco mais a ser concluído, devido à qualidade óssea do paciente, variando de 45 a 210 dias, dependendo do implante instalado. Os implantes suíços apresentam uma qualidade superior na superfície do titânio, favorecendo uma reabilitação iniciada em 28 dias. Fazendo com que o paciente em pouco tempo tenha sua função mastigatória e estética restabelecida, independente da qualidade óssea que apresenta. No caso dos implantes convencionais, é preciso aguardar quatro meses em mandíbula e seis meses em maxila para iniciar a reabilitação, caso não obtenha o torque necessário para iniciar no mesmo momento da instalação dos implantes, a chamada carga

imediata. O protocolo sobre implantes, permite devolver a mastigação logo após a instalação da prótese parafusada sobre os implantes, mas recomendo que se alimente de forma progressiva para entender o trabalho e na próxima consulta refinarmos ainda mais os contatos oclusais. Pacientes com pouco osso, podem realizar implantes sem a necessidade de enxertos ósseos, porém é preciso ser bem indicado, e a técnica muito bem esclarecida ao paciente. Ainda assim, reconstruir osso em maxila atrófica, continua sendo o padrão ouro de trabalho no meu consultório. Em nossa prática diária, disponibilizamos inúmeras formas de reconstrução do aparelho bucal para nossos pacientes. Podemos iniciar uma reabilitação de longa duração em 21 dias e implantes premium com protocolo convencional de quatro a seis meses, dependendo da região. Além da atenção total e o acompanhamento anual dos nossos pacientes reabilitados, deixando-os sempre respaldados pela qualidade e assistência após o término do tratamento.

O protocolo sobre implantes é uma solução excelente, rápida e estética.

Essa paciente acreditou em nosso trabalho e finalizamos o tratamento com algumas fotos artísticas, com qualidade de estúdio fotográfico que disponibilizamos em nosso consultório. Uma forma agradável que incorporamos, para mostrar nos detalhes ao nosso paciente, o que procuramos no final de cada reabilitação. Agradecemos muito pela confiança na equipe Dr. Pedro Rosa. ■

DR. PEDRO JAIME ROSA JÚNIOR Idea Clinic - Rua Paraíba, 157 Anita Garibaldi, Joinville – SC (47) 3433 7030 | 9 9929 1415 drpedrojoinville@hotmail.com @drpedro.rosa

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PUBLIEDITORIAL

AI, AI, AI...

Minhas costas! Por Johny Jablonski Fotos: Banco de imagens

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ITC Vertebral é a primeira franquia no Brasil de tratamento de coluna, com ênfase nas hérnias de disco, aliada à tecnologia americana, desenvolveu a mais efetiva e segura metodologia com resoluções rápidas e confortáveis, embasadas nas evidências científicas e sua assertividade é incrível comparada a outras formas de tratamento. Hoje são mais de 80 unidades no país e estamos em três continentes com a vantagem da interligação das unidades, favorecendo os clientes independentemente de onde estejam sem interromper o programa de tratamento, e assim, otimizar e reduzir seus custos e tempo dando-os a sensação de proteção por terem uma unidade próxima. Nós temos uma estrutura extremamente diferenciada, tecnologia importada de última geração, metodologia exclusiva, atendimentos personalizados, profissionais especializados e qualificados, consultores de atendimento ao cliente e a única clínica com serviço de pós-venda e assessoria de gestão interligada, coordenando os demais profissionais da saúde em prol da qualidade

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física e emocional do cliente. Além disso, trabalhamos monitorando sua evolução e estimulando-os as manutenções anuais o que dá a sensação de segurança e continuidade. Grande parte dos problemas acontecem pela sobrecarga pelo peso e fraqueza muscular interna. Já é sabido que o sentar, deitar e o fazer de qualquer forma, associados ao estresse, movimentos repetitivos, sedentarismo, alimentação, excesso de atividades, sono e fatores genéticos e hereditários contribuem muito. Estudos mais recentes mostram que substâncias tóxicas como fumo, bebidas e as crenças emocionais, também têm ações potencializadoras e degenerativas de estruturas e aumentam os índices de crises e dores. Estima-se que hoje mais de 5,4 milhões de brasileiros sofrem de hérnia de disco, isto dá a dimensão do problema. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que mais de 80% da população mundial sentiu ou sente um pico de dor e os outros 20% é uma questão de tempo, e apenas menos de 0,5% dos casos são cirúrgicos até pelas próprias sequelas que ficarão pela


retirada da estrutura que nunca mais será como era antes. As estatísticas também mostram um índice cada vez maior de jovens acometidos por discopatias degenerativas, acredita-se que seja pelo estilo de vida que adotamos: mais sedentários, estressados e ansiosos. E as hérnias de disco nada mais são do que lesões, que fazem os discos amortecedores que estão entre as vértebras e têm a função primária de absorver os impactos e facilitar o movimento articular se resseque, diminua seu volume e rompa. O disco parte e expulsa o núcleo que ao sair comprime a medula ou as raízes nervosas, causando uma irritação que gera as dores irradiadas e toda a sintomatologia com dormência, diminuição de força, alteração de sensibilidade e os famosos travamentos. Quando as hérnias forem cervicais as dores vêm aos ombros e podem chegar às mãos, quando são lombares comprometem o ciático e podem ir até o pé. Quanto mais longe da coluna forem os sintomas pior será o processo e vice-versa, de um lado ou do outro. O tratamento deve ser sempre conservador, ou seja, sem cirurgias. Por isso, oferecemos através da metodologia do RMA

- Reconstrução Músculo Articular, através do sistema ITC Vertebral (Instituto de Tratamento da Coluna) que utiliza tração eletrônica, mesa de flexo-descompressão, estabilização segmentar e dinâmica vertebral, terapia manual, técnicas de analgesia, manutenção muscular com pilates, treinamento funcional ou musculação orientada. O que não tem absolutamente nada a ver com o modelo de fisioterapia por plano de saúde, trata-se de outra realidade. Qualquer pessoa pode fazer a avaliação e se enquadrar com o que podemos oferecer, e os resultados dependerão de um conjunto de ações, desde o real desejo de melhorar, até a responsabilidade de fazer a sua parte. Como todos os profissionais da saúde somos independentes, não precisamos de liberação nem prescrição médica e a decisão sempre será do paciente. Boas escolhas e envolvimento podem fazer toda a diferença. Costumo dizer que eu não faço fisioterapia, eu devolvo a possibilidade do controle da vida novamente, porque a dor é cruel tira a esperança, judia e deprime. Portanto, reduzir os sintomas ou fazer tratamentos paliativos e cirúrgicos fazem os portadores de

“A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que mais de 80% da população mundial sentiu ou sente um pico de dor e os outros 20% é uma questão de tempo, [...]” hérnias discais sempre estarem acompanhados das dores. Dê um basta neste ciclo vicioso e volte a controlar seu corpo e fazer tudo o que deseja de forma certa e contínua. Pois não nascemos para sentir dor, e dor normal não existe! Confie no nossos 20 anos de experiência a serviço da sua felicidade. ■

DR. JOHNY WILLIAM JABLONSKI Diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação da Coluna JOINVILLE

João Colin, 1702 - América 47 3029-3037 | 47 99668-4881 joinville@clinicafisiothera.com.br www.herniadedisco.com.br BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Andorinha, 76F - Aririba 47 3081-3037 | 47 99765-4090 balneariocamboriu@clinicafisiothera.com.br www.itcvertebral.com.br

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DUO COMPORTAMENTO

SETEMBRO AMARELO: uma campanha pela VIDA como prevenir o suicídio? Com mais de 30 anos de experiência em psicologia clínica, com formação em terapia familiar sistêmica, a psicóloga Ana Cristina Colin Storrer, contou à revista DUO importantes dicas de como evitar esse problema que atinge inúmeras famílias, envolvendo adolescentes e adultos.

Por Araceli Hardt Fotos: Banco de Imagem

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um levantamento feito no ano passado pela Secretaria Municipal de Saúde de Joinville, foram registrados 24 casos de suicídio na cidade. Conforme o estudo, as mortes são causadas principalmente por síndrome do pânico, esquizofrenia, depressão e transtorno psiquiátricos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que mais de 300 milhões de pessoas no mundo todo, sofrem com pelo menos um dos problemas acima mencionados. Portanto, é preciso ficar alerta. “O suicídio não é a base da pirâmide. É a ponta. A base começa na autoestima, na carência afetiva, na falta de comunicação dentro das famílias. Muitos adolescentes têm muita dificuldade de se relacionar com outras pessoas. A depressão tem a questão fisiológica, o estresse emocional e grande parte vem por genética. Existe ainda um grande percentual comportamental, como a falta de diálogo. Os adolescentes fazem algumas coisas para chamar a atenção. Hoje temos muito adolescentes depressivos e isso pode levar ao suicídio”, explica a profissional. Ana conta que o suicídio, para a psicologia, é a perda total de amor

à vida. É um desejo inconsciente de desaparecer acreditando que a morte finalize o sofrimento. Ela ressalta que o ser humano tem várias formas de se suicidar socialmente aceitas: bulimia, alcoolismo, anorexia e excesso de culto ao corpo, por exemplo. Conforme a psicóloga, nos dias de hoje temos duas situações distintas: os excessos e a alternância de humor. “Excesso de informatização, de exibicionismo, de culto ao corpo, compulsão por compras, viagens, dívidas, excesso de uso do computador, jogos, redes sociais, vídeo games. As pessoas associam a depressão só a uma pessoa que está num quarto. Às vezes ela maquia a depressão se relacionando virtualmente, por exemplo”. A outra situação é o TOC e a alternância de humor em casa, no trabalho, a instabilidade emocional, irritabilidade e ansiedade. A questão de não ter paz interior e o desiquilíbrio. Existe também o quadro do exibicionismo, porque no Facebook todo mundo é feliz. A tecnologia hoje faz parte da vida e é ótima se for bem utilizada. Mas muitas vezes temos um uso excessivo, a pessoa se isola da sociedade. Ana reforça que existem muitas

“A cura de todos os males é o amor”.

campanhas antidrogas, porém, muitas drogas que o ser humano utiliza não são divulgadas como droga. “O ser humano esqueceu os valores fundamentais da vida, da família, da espiritualidade e simplicidade. A vida feliz deve ter um equilíbrio”, alerta ela. Existe um índice grande de depressão infantil porque os pais estão estressados, sem paciência, sem comunicação, não têm tempo pra se dedicar e a qualidade de vida familiar não existe mais. “A cura de todos os males é o amor. Muitas vezes a criança acaba sendo terceirizada na educação. É a lei do despego. A casa vira um hotel. É muito triste quando algumas crianças não querem sair da terapia porque aqui têm a atenção de alguém. Preenchemos um vazio deixado pela própria família”, lamenta a psicóloga. Ela é categórica ao que se refere às drogas, por exemplo: “se você tem amor, fé, espiritualidade e base familiar você não vai pra drogas e não vai tentar o suicídio. Isso eu garanto 100%. No caso de um suicídio na família, ela reforça que deve-se buscar recursos espirituais, a busca da fé. “A fé é fundamental para você se reestruturar e também é preciso uma terapia de apoio psicológico para que a pessoa consiga lidar e entender o que aconteceu, para que consiga seguir em frente”, conclui a profissional.

FIQUE ATENTO A ALGUNS SINTOMAS DEPENDENTES QUÍMICOS

NÃO DEPENDENTES QUÍMICOS

Emagrecimento repentino, falta de apetite, irritabilidade, ansiedade, sistema imunológico muito afetado, falta de concentração, náuseas, vômitos, deficiências gástricas, queda de cabelo e fragilidade das unhas.

Isolamento, dificuldade de diálogo, ansiedade e irritabilidade. Há uma tendência muito grande do suicida ter algum tipo de dependência: cyber dependência ou compulsões. ■

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DUO RELATOS

Quando o terror te apresenta a

PAZ Em uma viagem pela Europa, um atentado terrorista me levou ao encontro comigo mesma. Por Camila Barros Del Pino camila@revistaduo.com.br Fotos: Arquivo pessoal

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uando eu era criança e me sentia triste, eu gostava de fugir pra casa da minha avó ou de uma de minhas tias. Elas me paparicavam, faziam comidas gostosas e brincávamos muito. Era uma fuga que funcionava. Voltava pra casa e já não me lembrava mais do motivo de estar triste. Tornei-me adulta e também encontrei lugares e pessoas para fugir dos desafios ou frustrações. Um café com as amigas, ir ao shopping comprar um sapato ou tomar um sorvete. Observar como as pessoas se relacionavam em um ambiente público ou então, caminhar sozinha na areia da praia. Tudo isso reduzia o estresse e me ajudava a refletir. Houve um episódio na minha vida, porém, em que precisei fugir

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de verdade. No sentido literal: escapar (-se), desviar (-se) precipitadamente de (perigo, pessoa ou algo ameaçador, desagradável). Precisava de um tempo real só pra mim. Nenhuma das opções anteriores iriam funcionar. O objetivo dessa vez não era o de esquecer, mas sim de me encontrar. Desvendar respostas e conquistar a paz que me ajudasse a tomar uma decisão muito importante. Decidi então unir a necessidade à realização de um sonho. Peguei minhas economias (que tinham outro destino na época) e, em silêncio, planejei uma viagem sozinha pela Europa. Eu tinha todos os recursos – financeiros, domínio do idioma, equipamentos, e o principal: coragem! Eu sabia aonde queria ir. Eu sabia que o meu telefone não

iria tocar. Eu sabia que ninguém iria atrapalhar meus pensamentos ou interferir nas minhas escolhas, lá no velho continente. Então, eu fui. Fugi! Passei pela Espanha, Inglaterra e França. Foram 30 dias. Conheci lugares e pessoas incríveis. Caminhei muito e evitei os pontos turísticos clichês os quais, pessoalmente, não via razão para ir. Saboreei comidas de rua. Conversei com muitos nativos. Fiz aulas de dança, de francês... Fiz piqueniques e conheci lugares lindos, de tirar o fôlego. Diferente dos locais recomendados nos tourist guides, mas o que os residentes de cada região me indicaram. Fui a eventos cívicos e participei daquelas culturas. Ouvi o discurso da rainha e também o discurso do presidente da França. Foi uma aventura riquíssima.


Não bastassem os meus dias, experiências de liberdade e solidão, curtindo a minha própria companhia, tive a vivência mais chocante de toda a minha vida! No dia 13 de novembro de 2015, eu estava num bairro badalado de Paris, usando uma boina, tomando um vinho e lendo um livro como uma boa “parisiense hipster”, quando recebo a notícia de que estávamos sendo vítimas de um ataque terrorista. Faltavam sete dias para eu concluir as minhas férias. Era apenas uma aventura. Uma fuga, com data de retorno e um propósito a ser cumprido. Naquela noite, o que parecia ser uma simples missão, ganhou proporções incalculáveis. Escondida nos fundos de um

restaurante, quando soube que os terroristas haviam deixado o Bataclan, ouvi uma espanhola exclamar com muita emoção: “estan ejecutando uno a uno” (frase que até hoje ecoa na minha memória). Foi quando percebi que o propósito daquela fuga estava ali. Aconteceu e se concluiu ali, naquela experiência. Peguei um telefone emprestado e liguei pra minha família no Brasil. Menti que estava segura. Pedi que se acalmassem e disse que os amava muito. Fui ao banheiro, joguei muita água no rosto e fiz uma oração. Naquele momento, toda a razão que me levou a querer fugir, perdeu o sentido. Diante de um espelho, me encontrei. Falei com Deus e com

“Naquele momento, toda a razão que me levou a querer fugir, perdeu o sentido. Diante de um espelho, me encontrei”. muita tranquilidade, agradeci a vida que tive até aquele momento. Pedi a Ele que cuidasse da minha família e daquele país com muito amor e restauração. Supliquei para que eu não sentisse dor (de verdade, era somente esse meu medo) e disse a Ele: “até logo”. Retornei à mesa e pedi alguns vinhos. Os mais caros, pensando que não iria pagar a conta! Bebi com aquelas pessoas que também estavam refugiadas, aguardando pelo que pareciam ser seus últimos momentos de vida. Não, não foi ali que dei meu último suspiro. Mas foi ali que superei o que me doía profundamente. Até hoje tenho aquela sensação de gratidão a Deus e de paz interior pela minha vida e pelas decisões que continuo tomando todos os dias para ser feliz. Estar no limite da vida, cativou em mim uma confiança inabalável e o desejo de transmitir essa sensação de vitória, conquista, paz, esperança e fé para todas as pessoas que me cercam. ■

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PUBLIEDITORIAL

MULHERES QUE

inspiram

Para marcar o mês de aniversário de 23 anos, o Núcleo das Mulheres Empreendedoras trouxe em um painel três cases de sucesso para inspirar o público feminino. Por Taty Feuser Fotos: Cleber Gomes

O

Núcleo das Mulheres Empreendedoras da Associação Comercial e Industrial de Joinville (ACIJ) é multisetorial e atua guiado por dois pilares: geração de negócios e capacitação. “Temos a indústria, comércio e serviço juntos, isso é muito rico! Embora atuemos em diferentes setores, temos demandas semelhantes: todas desejam evoluir, melhorar suas vendas, ampliar seus conhecimentos na área financeira, no marketing e operacional, então trabalhamos pelo grupo”, explica a presidente Francine Olsen. O Núcleo acaba de completar 23 anos de atividades em Joinville. E uma data tão importante merecia um

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grande evento. O painel “Mulheres que Inspiram” trouxe três exemplos de mulheres que são sucesso na vida pessoal e profissional, mulheres resilientes, fortes e ousadas. Cada uma compartilhou sua história e deixou uma mensagem para o público. Vera Petry é atualmente superintendente da Renaux View, em Brusque. Ela já atuou em empresas de Joinville e tem 20 anos de experiência em gestão de pessoas e negócios. Como filha mais velha, disse que desde cedo assumiu o papel de liderança dentro da família e depois no meio empresarial. Na trajetória profissional passou por quatro empresas e dentro de cada uma, Vera conquistou vagas de

comando. “É muito bom quando os mestres no veem, nos encontram e nos ajudam a ser como somos. Eu só cheguei onde estou, porque eu tive pessoas que pararam para olhar para mim e me dar a oportunidade de desenvolver as minhas competências. Desde cedo eu disse para mim mesma: quero ser mestre de algumas pessoas também. Poder olhar para as pessoas e reconhecer o talento. Isso faz todo o sentido para mim. Então, você gestor, líder olhe para quem está ao seu redor, às vezes o talento que você procura está mais perto do que imagina”, enfatizou a painelista. Outro exemplo inspirador é de uma gaúcha que veio para Joinville há 28 anos. A mudança aconteceu


após a família passar por inúmeras dificuldades, desde enchentes a problemas de saúde. Ivete Pavinato é sócia fundadora da Paviloche junto ao marido. Eles tinham, já no Rio Grande do Sul, uma pequena fábrica de sorvete e uma loja onde comercializavam lã e aviamentos. Com a ajuda de um casal de amigos encontraram um local para morar e montar a pequena fábrica de sorvetes da Paviloche, em 1990. Ivete ressalta que a parceria entre ela e o marido foi um grande diferencial. Logo envolveram também os filhos nas atividades e assim a Paviloche se tornou uma empresa familiar de sucesso. A grande mensagem que a empreendedora passou para as pessoas é para que acreditem e lutem pelos sonhos a partir do próprio exemplo. “Temos todo amor e carinho pelo nosso negócio. A família toda está envolvida. E eu sempre procurei ser inspiração, tanto que todos me chamam de mãe na empresa. E isso é muito gratificante. Eu sou exigente, gosto de tudo organizado, mas também tenho muita consideração e procuro reconhecer o talento de

Fernanda Engelman (ACIJ) com as painelistas Vera, Sônia, Ivete e a presidente do Núcleo de Mulheres Empreendedoras Franciele Olsen.

cada pessoa”, contou orgulhosa. A terceira painelista Sônia Andreata é sócia da Prósper Incorporações. A paranaense veio para Joinville estudar economia em 1977. Começou a vida profissional na cidade como vendedora, se aposentou como gerente de banco. Mas, não foi uma trajetória fácil. Conta que estudou muito, ora para concursos internos na instituição bancária, ora para especialização. Ela é uma mulher cheia de energia, movida por desafios. Como gerente assumiu a agência de Jaraguá do Sul. Entre 195 novos gestores do banco em Santa Catarina, apenas quatro eram mulheres. “Foram tempos de muito esforço e dedicação. Na minha vida eu sempre fui muito disposta e procurei fazer tudo com amor. Sempre cuidei do autodesenvolvimento, profissional, pessoal e espiritual. Isso me deu muita força nas horas difíceis. Eu aproveitei todas as oportunidades, apesar do medo”, confessou ela. A aposentadoria veio, mas Sônia não quis deixar de trabalhar. Com um colega de trabalho, ela fundou a Prósper Incorporações. “Me sinto abençoada, grata pela vida. Recebi muito mais do que imaginei”, completou ela. Sônia também é integrante do Núcleo de Mulheres Empreendedoras. Ela ressalta que participar desse grupo é sinônimo de crescimento profissional e pessoal. “A gente se fortalece, se atualiza, de cada encontro a gente sair melhor e pensa: que bom que eu vim”, concluiu a painelista. Assim como Sônia, qualquer mulher pode se associar, pode ser pessoa física ou jurídica. Basta frequentar três reuniões, sentir como é o grupo e se vai conseguir participar. Se gostar e

1ª Presidente do Núcleo Diani Mariza Ziemann com Karin Silva (fundadora), Tina Marcatto (ex-presidente), Sheila Palhano Cacetari (fundadora) Cristina Tiergaten (fundadora) e a atual presidente Franciele.

quiser continuar, basta de associar à ACIJ e passar a integrar o núcleo. Atualmente, o grupo conta com mais de 50 nucleadas. A reuniões acontecem a cada 15 dias na ACIJ. Sempre a partir das 16h30. Participar do núcleo significa ampliar o conhecimento, seja em visitas técnicas, palestras, cursos, viagens de negócio ou capacitação. “Estamos agora com o olhar voltado para inovação e o feminino. Não queremos ser iguais aos homens, mas sim complementá-los. Respeitando o nosso papel e as nossas necessidades”, explica a presidente do núcleo Francine Olsen. Francine entrou no núcleo há cinco anos. O objetivo era fazer networking. Assumiu a presidência em 2018. O mandato é de um ano. Nesse período ela planeja discutir duas questões principais com as mulheres: equilíbrio e participação política. “Precisamos estimular a participação das mulheres na política. Nos envolver mais, porque a mudança que a gente quer só virá se nós nos envolvermos. E quanto ao equilíbrio, a gente enquanto mulher se cobra demais e não tem como ser perfeita no trabalho, em casa e ainda ficar bela no salto alto. A gente precisa se dedicar as todas as esferas, mas com equilíbrio para termos uma vida profissional, pessoal e familiar saudável”, conclui Francine. ■

NÚCLEO DA MULHER EMPREENDEDORA – ACIJ Av. Aluísio Píres Condeixa, 2550 - Saguaçu - Joinville/SC (47) 3461-3333 fernanda@acij.com.br /nucleodemulheresempresariasacij

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PUBLIEDITORIAL

7 TONELADAS de peso eliminadas em 3 anos! Esse é o resultado do trabalho da Magrass Centro e Magrass Iririú. As duas unidades comemoram a conquista e as transformações que promovem na vida das pessoas dia a dia. Por Taty Feuser Fotos: Diego Tridapalli e Arquivo Pessoal

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cabeleireira Viviane Amorim dos Santos, 38 anos, sofreu com o sobrepeso desde a adolescência. Para eliminar os quilos a mais, ela apelou até para os medicamentos. Mas, infelizmente a situação só piorava. O efeito sanfona estava sempre presente na vida dela. Viviane chegou a pesar 92 quilos. Ela conheceu a Magrass por meio da cunhada que recomendou o “Programa de Emagrecimento Saudável”. Então, no final de 2017, Viviane procurou a clínica Magrass Centro para uma consultoria. Decidiu apostar no tratamento e 2018 começou cheio de promessas de mudança. E toda a disposição dela foi recompensada semana a semana. Viviane eliminou 26 quilos. “A cada semana era uma mudança visível para todo mundo. A alimentação correta e o acompanhamento da equipe Magrass fizeram toda a diferença nesse processo. Eu aprendi a me alimentar melhor”, afirma ela. Viviane conta que a equipe Magrass é muito atenciosa e acessível. Sempre que tinha dúvidas entrava em contato com as profissionais. Passou a frequentar a academia três vezes por semana e fazer caminhadas. Ela se emociona ao falar da transformação

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que aconteceu a partir do tratamento. E realmente, ela não parece a mesma pessoa! A Viviane mesma afirma que é outra mulher em todos os aspectos. “Eu sou muito mais confiante agora, me olho no espelho e me sinto realizada. Eu aprendi o caminho para me manter bem, agora vou seguir nele”, garante ela. Viviane é uma, entre milhares de clientes, que experimentaram e saíram muito satisfeitos da Magrass. A clínica é a maior rede de emagrecimento saudável da América Latina. São 265 unidades abertas e em processo de implantação. Duas delas estão em Joinville e vêm fazendo a diferença na trajetória das pessoas que buscam uma mudança de vida. Juntas, as unidades do Centro e do Iririú já ajudaram mais de 3 mil homens e mulheres no processo de eliminação de peso. O “Programa de Emagrecimento Saudável Magrass” tem duração média de 6 a 18 semanas, mas não é engessado. Ele tem uma estrutura base, porém é ajustado para a necessidade de cada pessoa. Segundo a proprietária da Magrass Centro, Elaine Oliveira, a Magrass se compromete com cada cliente. “Não existe estética de milagres, existe a estética que, aliada a uma reeducação

alimentar, potencializa os resultados. É totalmente natural e saudável, sem medicação. É algo que de fato se a pessoa seguir, trará resultado não só durante o tratamento, mas para a vida. Cria-se novos hábitos e um novo estilo de vida”, conta. Durante o tratamento, a cliente comparece ao menos duas vezes por semana na clínica para procedimentos estéticos e orientação nutricional. Porém, o contato com a equipe é diário. O programa não deixa a pessoa passar fome e nem vontade.

Viviane eliminou 26 quilos.

Antes Depois


Equipe Magrass Centro

Equipe Magrass Iririú

Mas, com orientação, irá escolher os alimentos certos. As clientes possuem todo o suporte das profissionais pelo WhatsApp e na plataforma exclusiva do Magrass Clube, que oferece inúmeras receitas e ferramentas de inteligência corporal. Para Ademir Puzi, sócio da Magrass Iririú, esse é o grande diferencial da clínica. “A equipe faz o caminho com a cliente. Há um acompanhamento constante. É tudo personalizado. As profissionais entendem as dificuldades e ajustam o processo”, explica ele. Os franqueados Magrass se orgulham de ter profissionais formados e capacitados para dar

esse atendimento diferenciado e do compromisso da equipe no processo. Todo tratamento começa com uma consultoria. “Nós chamamos de sessão de transformação. A cliente traz o histórico de saúde, desejos, sonhos e objetivos. Com essas informações, nossas transformadoras montam o programa de acordo com a necessidade e realidade de cada pessoa”, afirma Elaine. Durante a evolução do programa, os resultados podem variar de acordo com cada metabolismo. Existem casos de clientes que eliminaram três quilos em uma semana, outras de 400 gramas até 800 gramas por semana. Cada conquista é comemorada pela equipe Magrass. “É um clima muito alegre. As clientes chegam com uma expectativa muito grande e no decorrer do processo vemos a mudança acontecer. Elas ficam muito felizes e isso nos dá muita satisfação”, diz Ademir. E sobram exemplos de sucesso! Leticia Cani Quintino, 28 anos, assistente de vendas, chegou a pesar 88 quilos. Ela já havia tentado inúmeras dietas, inclusive com apoio nutricional, mas não conseguia emagrecer o quanto precisava. Ela chegou até a Magrass Iririrú pelas redes sociais. Com o Programa de Emagrecimento Saudável Magrass ela eliminou 20 quilos em quatro meses. “A minha determinação foi importante, eu tive que ter foco e vontade de mudar, eu realmente estava disposta a ter uma qualidade

Leticia eliminou 20 quilos.

Antes Depois

de vida melhor e com o atendimento excepcional, com uma equipe realmente disposta a me ajudar, eu cheguei onde queria”, conta Leticia. A Magrass fez Leticia acreditar que era possível, e após iniciar o tratamento era notável o resultado semana a semana. “Isso me motivava a sempre estar focada, o programa mudou muita coisa em minha vida, a começar pela autoestima, minha saúde também melhorou, pois eu já estava com níveis de colesterol alto, gordura no fígado. Hoje tenho mais disposição e com certeza sou mais feliz”, completa a jovem. “O que mais nos move é o retorno que recebemos. É ver a transformação de cada cliente gradativamente, recuperando a autoestima, o amor próprio e a qualidade de vida”, completa Elaine. ■

MAGRASS CENTRO

Rua Alexandre Dohler, 40 – Centro - Joinville/SC (47) 3026-5006 (47) 99998-1876 /clinica.joinville @magrassjoinville

MAGRASS IRIRIÚ

Rua Papa João XXIII, 1070 - Iririú - Joinville/SC (47) 3801-2000 (47) 99226-5863 /magrassjoinvilleiririu @magrassjoinvilleiririu www.magrass.com.br

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MAKE Patrícia Devegili

Cinco tendências que vão bombar na

Primavera / Verão 2018

ILUMINADOR Chegou a hora de dar adeus aos contornos, muito temido por muitas mulheres o contorno aparece um pouco mais de lado nessa nova estação dando lugar ao iluminador. Verão tem tudo a ver com maquiagens mais naturais e leves e uma das apostas é o iluminador. Prefira os cintilantes. Eles vão deixar um glow lindo na pele. Aplique nas têmporas em formato de C, subindo para a testa, na pontinha do nariz e da boca. E se quiser iluminar ainda mais, pode aplicar no queixo e um pouquinho

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no centro da testa. Para potencializar o iluminado utilize produtos em creme e depois o em pó!

GLOSS Depois da preferência absoluta do batom matte por grande parte das mulheres, eis que surge a vez do gloss voltar a reinar. Pode retirar aquele seu gloss que está lá no fundo da gaveta, esquecido e abandonado, e abusar muito na primavera / verão. Ele mantém a boca hidratada com aspecto saudável, e quando combinado com algum batom, proporciona o efeito de boca aumentada. Pra quem não gosta de utilizar ele na boca toda, pode aplicar no centro da boca que o efeito também é maravilhoso.

OLHOS BÁSICOS Se você é daquelas mulheres que não gosta de delineador gatinho ou olhos muito marcados, essa notícia é pra você. Com a chegada da temporada mais quente, os delineados, os cut crease, ficam de lado. A aposta são olhos monocromáticos com poucas transições de cor, porém com cores nada básicas. A referência vem dos anos 80 e cores como coral e vermelho já têm o seu espaço

garantido. Mas, calma! Se você quer algo mais básico para o dia a dia, saiba que cores como marrom e pêssego são muito bem-vindas.

BLUSH Outra referência fortíssima dos anos 80 é o blush. Com o contorno de lado, as bochechas ficam livres para ganhar evidência. Ficam perfeitas com o glow da pele iluminada. Aposte em tons rosado e pêssego.

CORES VIBRANTES As sombras coloridas invadirão com tudo 2018 e seguem como sendo as preferidas. Para a primavera e verão as referências surgem da paleta laranja, em tons cítricos. Você pode apostar nessas cores nos olhos, boca e bochecha. Para o dia a dia invista em tons pêssego, para não carregar muito. ■

Fotos: Banco de Imagem

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ssim como a moda, a maquiagem também se reinventa com o passar das estações. O inverno está indo embora e, para o período mais quente do ano, chega com tudo uma pegada de maquiagem mais leve e natural. Verão é sinônimo de praticidade, no dia a dia as mulheres não querem passar horas em frente ao espelho, pois querem aproveitar ao máximo os dias lindos da estação. Confira agora cinco dicas muito úteis para estar linda sem perder muito tempo:




CABELO Junior Borges

PRIMAVERA: hora de preparar o cabelo para o verão!

HIDRATAÇÃO! MUITA HIDRATAÇÃO! O cabelo hidratado tem mais chances de sobreviver ao verão. Isso porque as máscaras capilares repõem os nutrientes essenciais que as fibras precisam. Se os fios

estiverem blindados será mais difícil que os agentes naturais (raios solares, cloro, água salgada) tragam problemas. A máscara pode ser feita em casa, a cada 15 dias. E o condicionador é bom usar diariamente. Loiras, ruivas e morenas tingidas ou tonalizadas devem optar por xampu, condicionador e máscara próprios para cabelos coloridos, que vão ajudar a fixar o pigmento por mais tempo no fio.

ATENÇÃO À COLORAÇÃO

TRATAMENTO DE SALÃO

Se a ideia é colorir ou retocar a coloração dos fios, o melhor é fazer algumas semanas antes de curtir o verão. O cloro e os sais minerais podem alterar a cor do cabelo, deixando aquele aspecto esverdeado.

Seus fios já estão danificados? Então, é hora de ir ao salão de beleza e fazer um tratamento capilar. A cauterização é um bom tratamento. Ela acrescenta proteína aos fios, a chamada queratina. Dessa forma, reconstrói a massa capilar, recupera as fibras e a elasticidade do cabelo. Os profissionais têm acesso a produtos com fórmulas superpotentes e que podem salvar os seus cabelos e te deixar mais tranquila para curtir o verão. Mas, atenção! Isso não quer dizer que a hidratação durante a estação mais quente do ano, possa ser deixada de lado. Porque, afinal, você quer brilho e maciez o ano inteiro! ■

MODERAÇÃO COM OS APARELHOS TÉRMICOS O uso em excesso da chapinha, secador e modelador de cachos deixam os cabelos frágeis e quebradiços. Se você realmente precisa usar essas ferramentas, aplique o protetor térmico antes.

Foto: Banco de Imagem

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altam três meses para o verão. O que isso quer dizer? Que é hora de cuidar do cabelo! Isso porque na estação mais quente do ano os fios sofrem muito com a ação do sol e do vento. Os raios UVA e UVB estimulam a perda de queratina, destroem e oxidam os cabelos, que perdem a cor e ficam ressecados. O vento faz nós difíceis de tirar e que resultam em muitos fios quebrados. O sal abre a cutícula dos fios, deixando-os endurecidos e sem brilho. Isso acontece porque ele retira toda a água presente no cabelo. O resultado é cruel: cabelos danificados, com frizz e um super volume. O cloro é um veneno para os cabelos coloridos. Resseca e gera pontas duplas e os cabelos loiros podem ficar esverdeados. Portanto, é preciso e possível evitar o pior, desde já. Para isso, preparamos dicas muito especiais!

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CULTURA

A música autoral de Joinville como nos velhos tempos.

A

coluna de cultura deste mês é nostálgica e contemplativa. Nostálgica porque resgatamos os bons tempos da música autoral joinvilense, contemplativa pois estamos numa ótima safra de novas bandas, novos sons, novos compositores e cantores. Isso para nós, agitadores

culturais, que vivenciamos os tempos áureos e que ainda continuamos aqui para ver essa nova retomada da cena autoral, é incrível. Nomes como: Invasão Básica, H2O, Atrito, Tensão Superficial, Manto Consciência, Identidade Secreta, Blasé, Reino Fungi, Butt Spencer, Dentinho Arueira, Fevereiro

da Silva, entre outros, não podem nunca serem esquecidos, pois abriram caminhos para essa nova geração. Com vocês, o som verdadeiro e sincero de: Ana Paula da Silva, Augusto Klug, Napkin, Jesus Luhcas, Os Depira, Cachorro do Mato, Somaa, Mosaico Adulto e Hesséx.

ANA PAULA DA SILVA

A nossa profissão passa para o grande público um glamour, um tipo de arte comercial, que é muito envolvente para as pessoas, que faz que elas acreditem que é isso o grande “barato” de ser artista. Eu acho que por muitas das escolhas que eu fiz, desde o meu primeiro trabalho, eu não fui por este caminho, eu não quis ir por este caminho. Para mim, o reconhecimento se dá de muitas formas: logo após um show, quando as pessoas estão completamente emocionadas, quando eu estou em outro país e me reconhecem, em outros estados também. Quando me abraçam na rua, enfim...

Os prêmios são um grande reconhecimento também, sobretudo para uma artista que não optou por viver nos grandes centros. Ter sido reconhecida no Prêmio da Música Brasileira, foi um grande presente, eu acho, para quem faz música no Brasil. “A música, a arte faz com que tudo seja melhor”. Ana Paula da Silva

Você é a grande representante da música autoral joinvilense. Como você vê isso? A música autoral aconteceu meio recentemente. Sempre teve uma composição minha, ou duas nos meus discos. Mas foi somente após o lançamento de meu Song Book, que eu comecei realmente a entrar neste universo da composição, com o disco “Raiz Forte”, em 2014, onde foquei bastante na composição. O disco tem a proposta de falar do meu olhar, da palavra, tentando imprimir bastante o meu jardim. Com 22 anos de carreira, você lançou e produziu seis álbuns, um livro de canções e realizou shows e turnês no Brasil e exterior. Você se sente reconhecida? Tem o devido respeito que merece?

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O ano de 2017 foi um ano incrível em sua carreira. Você foi a ganhadora do “Prêmio Grão de Música” e do “Prêmio da Música Brasileira”, como melhor cantora regional. O que isso representou em sua carreira?

Fotos: Divulgação e Banco de Imagem

Rodrigo Domingos


AUGUSTO KLUG Você acabou de lançar seu primeiro trabalho autoral intitulado “Músicas para um fim de tarde”. Como está sendo a receptividade e como aconteceu o processo criativo? Eu me surpreendi demais com a maneira como o protejo tem sido recebido pelo público! Fiquei muito contente com todos os comentários que recebi. O que me incentiva a continuar trabalhando e publicando as minhas composições. A criação das minhas músicas costuma ser algo natural. É o reflexo do que eu tenho

NAPKIN

Luhcas, essa pessoa incrível.

Vocês, juntamente com o cantor e o compositor Jesus Luhcas, são as grandes “estrelas” digamos assim, da nova cena autoral joinvilense. Como vocês veem isso? Em primeiro lugar, o nosso maior sentimento é de gratidão. Quando iniciamos o projeto não imaginávamos que teríamos um reconhecimento tão lindo. Claro que desde o início a vontade era conseguir espalhar nossos trabalhos, nossas músicas, mensagens e pensamentos, pra todos os cantos do planeta. Mas de fato alcançar um pouquinho desse reconhecimento é gratificante demais! Ficamos felizes também que nos últimos meses nos aproximamos bastante do Jesus

Vocês conquistaram os jurados e venceram o “Concurso de Bandas do João Rock 2018”, no Teatro de Arena de Ribeirão Preto. Foram mais de 300 grupos inscritos, como foi isso? E como foi tocar na abertura deste grande Festival? Surreal. É a primeira palavra que vem às nossas cabeças quando lembramos de toda a experiência do João Rock. Já de cara, no início do concurso, nós precisávamos de toda força e união da galera para conseguir entrar nos mais votados. Não temos palavras para descrever nosso agradecimento para todo mundo que se juntou a nós e nos impulsionou para chegar lá. Tocar nesse festival tão renomado e importante do país foi uma realização incrível para nós.

escutado e estudado sobre música. E também reflexo de um tema ou de alguém que não sai da minha cabeça. Assim nasceram grande parte das “Músicas para um fim de tarde”. Como você vê a música autoral joinvilense atualmente? Eu a vejo numa crescente, tanto de qualidade como de quantidade. E isso se deve àqueles que vieram antes dessa nova geração e que já publicavam o seu trabalho. Quando os músicos se apoiam o resultado é esse: mais artistas conseguindo se expressar por meio dos seus projetos, o que traz crescimento cultural pra Joinville. Fanpage: /augustoklugoficial

“A música é nosso melhor meio de comunicação. Onde conseguimos expressar melhor o que a gente sente, o que pensa. É a melhor maneira de poder nos conectar com as pessoas. ” Napkin Fanpage: /napkinplay

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CULTURA Rodrigo Domingos

JESUS LUHCAS Você está numa fase incrível de ascensão em sua carreira.

Como você vê isso? Esse ano completo 2 anos de carreira e já aconteceram tantas coisas lindas nesse curto período de tempo, que o que mais me alegra é ver que tanta gente acredita no mesmo que eu acredito. As minhas músicas falam de amor, aceitação, humanidade e respeito. E ver que o número de pessoas que compartilham dos mesmos sentimentos que eu tenho só cresce, é o que me faz continuar. Em outubro você lança seu primeiro EP. Como estão os preparativos? O coração até acelera quando falo

CACHORRO DO MATO Como você teve a ideia de criar o projeto Cachorro do Mato? Nos projetos de música que trabalho desde 2006, sempre estive na função de instrumentista (contrabaixo) em várias bandas. Passando por vertentes do rock cover e autoral. Porém sempre gostei de compor, mas nunca com a pretensão de gravar. A maturidade, os desejos, a contribuição de alguns amigos e novas influências serviram como motivação para que esse projeto nascesse. A ideia central das composições são músicas trazendo histórias que remetem um tempo de guerra, conflitos, perdas, retornos e amor. Como é cantar indie /

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folk em português? A música folk tem como base instrumentos acústicos. No caso do Cachorro do Mato, isso fica bem evidenciado em todas as faixas. O violão foi meu primeiro instrumento e onde me sinto confortável pra compor e interpretar. O desafio foi pensar nesse formato em português já que o folk contemporâneo se propagou na língua inglesa, porém vem crescendo no Brasil em nossa língua nativa. “Sabe aquela história de “seja feliz fazendo o que você gosta”. Pois sou um cara desses que tem essa sorte. Leciono musica em algumas escolas da cidade e nos finais de semana tenho alguns projetos como instrumentista, além do Cachorro do Mato é claro. ” Jean Reeck Fanpage: /projetocachorrodomato

disso. Tem muita novidade que vem junto com o EP que ainda não posso contar. Mas como disse, o “Pode me chamar de bixa” foi só uma mostra do podemos fazer juntos. O EP “Bicho Solto” trará seis músicas que amo muito e possuem uma mensagem importantíssima: a liberdade de ser quem somos, nos aceitando com nossas particularidades e características que nos fazem tão únicos e, ao mesmo tempo, semelhantes a todos. “Falar de música é como falar de um grande amor. É difícil se explicar, mas dá para sentir”. Jesus Luhcas Fanpage: /JesusLuhcas


BANDA SOMAA Rafael Zimath Rafael, você é o vocalista e guitarrista da banda Somaa. Como funciona o processo criativo da banda? Eu componho ideias musicais no violão e guitarra. Junto as ideias que estão melhor acabadas e aí levo os esboços para montar os arranjos com o Tiago e Ned. Depois de sete anos lançando Eps, singles e um DVD, o Somaa finalmente lançou, neste ano, o seu primeiro álbum: “O mundo

quer te enganar”. Era o sonho da banda possuir um álbum autoral? Sem dúvida alguma, era um sonho. Mas, até aqui e antes do disco, a gente entendeu que tínhamos um caminho a percorrer primeiro, fazer por merecer o primeiro álbum. Isto é, ser uma banda de verdade antes, uma banda que faz shows, que se permitisse consolidar a química de tocar juntos, definir uma identidade musical, conquistar uma base de fãs. O álbum foi produzido por Gabriel Zander e gravado no Estúdio Costella em São Paulo. Como foi o processo de gravação das 11 faixas? A gravação foi diferente de

MOSAICO ADULTO Tiago Luiz Pereira Você é vocalista e guitarrista da banda Mosaico Adulto. Como é ser a voz de uma das bandas mais promissoras da cidade? O processo de me tornar um vocalista foi (e ainda é) muito difícil, já que por 15 anos eu toquei bateria e ficava lá atrás, escondido.

Felizmente, desde o início, eu tive apoio dos amigos músicos e também tivemos uma boa recepção do público que consome autoral na cidade. Ver as pessoas cantando os sons da Mosaico nos shows me impulsiona e torna tudo menos pesado.

tudo que já fizemos, por diversos motivos. Primeiro, gravamos fora de Joinville, em regime de “imersão”. Praticamente dormíamos e acordávamos no estúdio, totalmente focados em gravar, trabalhando 12-13 horas por dia. Outra diferença foi que boa parte da gravação ou da “fundação” das músicas foi gravada ao vivo. Fanpage: /somaarock

No ano passado vocês lançaram seu primeiro trabalho autoral, um EP com cinco faixas intitulado: “Novos Planos”. Como foi o processo criativo deste trabalho? “Novos Planos” é o nosso segundo EP. Nós havíamos lançado um outro EP em 2015, intitulado Mosaico Adulto apenas. A boa recepção de músicas como “Playground” e “Visita Nova” nos estimularam a produzir outro EP, daí veio “Novos Planos”. Nós criamos os arranjos juntos, nós quatro da banda, e gravamos no estúdio do nosso baterista. Embora as temáticas desse trabalho sejam mais taciturnas e acinzentadas, o processo todo de produção foi muito alegre, regado a risadas e a Maracujá Joinville. Fanpage: /mosaicoadulto

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CULTURA Rodrigo Domingos

HESSÉX Como é ser multifuncional na música? Como acontece o seu processo criativo e de experimentação? Hoje em dia qualquer pessoa pode fazer música usando os recursos tecnológicos disponíveis. Desde o início do meu trabalho, eu tive a oportunidade de conhecer e estudar outros instrumentos incrementando ainda mais a música. Assim, eu tenho uma facilidade maior de experimentar minhas composições. O processo de experimentação muitas vezes vem com a vontade de desconstruir a própria música, trazendo elementos diferentes e algo surpreendente que traga uma experiência para quem escuta, que vá além da própria

Como você vê a cena musical autoral Joinvillense hoje? A cena está madura, mais do que nunca, em nosso meio artístico em geral. Os artistas estão muito mais qualificados e produzindo obras de alta qualidade. Ao mesmo tempo que surge uma nova geração de músicos novos que também estão produzindo materiais de alta qualidade. E o segredo para isso dar certo é são as pessoas que fazem parte do meio (público, bandas, artistas e produtores) admirarem e respeitarem seus respectivos trabalhos e quererem fazer parte do movimento, fazendo a sua parte e se

identificando com o meio. “Para mim música é uma vibração, uma frequência. Essa frequência une pessoas que se identificam. A música se comunica com as pessoas e as pessoas consomem a música de uma maneira espiritual única”. Hesséx

margem a outras interpretações.

A banda Os Depira existe desde 2000. Como surgiu e como foi a escolha do nome da banda?

A banda surgiu para transformar em realidade as composições em voz e violão que o Nuno vinha acumulando há tempos. O nome faz referência ao local de origem da banda (Pirabeiraba), mas deixando

Amigos, leitores queridos que me acompanharam durantes estes sete anos de coluna de cultura! Essa será minha última escrita, pelo menos por enquanto aqui na revista. Foi uma honra para mim

retratar histórias, causos, mostrar quem é, quem faz, e quem exerce a cultura na maior cidade catarinense. As melhores energias sempre, e de vez em quando aparecerei por aqui, para escrever e sugerir, pois a escrita

está no meu DNA. Obrigado Toni Furtado pela liberdade que sempre tive. Muito obrigado, revisores e toda equipe desta revista maravilhosa, da qual tenho muito orgulho de fazer, e agora ter feito parte. ■

OS DEPIRA

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música. Não se apegando a padrões e clichês, ou às vezes até misturando clichês e brincando com outros elementos de ritmos. São alguns pontos de partida.

Como você veem a música autoral joinvilense atualmente? Quando começamos, raras eram as bandas da cidade que conseguiam bancar um show autoral, seja por falta de espaço ou de coragem. Quando aconteciam, geralmente pecavam pela precariedade de equipamento e/ou divulgação. O cenário atual é totalmente diferente: muitas bandas investindo nas composições com qualidade, diversos estilos e projetos que reúnem estas bandas nos palcos.


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PUBLIEDITORIAL

O amor pela arte com balões cruza fronteiras Ele é natural de Três Barras, fixou residência em Joinville há 14 anos. Mas, quer ir muito mais longe. Por Taty Feuser Fotos: Helio Norio

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aniversário de oito anos da irmã Ana Paula foi o pontapé para uma carreira de muita alegria e aprendizado. Tiago Miguel Dalçoquio, ou apenas “Tiago Miguel do Balão Mágico”, do “Eu amo Balões” é decorador e instrutor. Está no mercado de balões há dez anos. Fala com orgulho e realização sobre sua trajetória. Além dos balões, viajar

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e conhecer novos lugares e pessoas, é outra paixão. Quando pode aliar os dois, aí fica perfeito! A viagem que fez para os EUA foi uma experiência que transformou o instrutor. A decisão sobre a viagem aconteceu em 2016 quando Tiago participou de um curso de arte com balões pela Qualatex, em São Paulo. Competiu em cinco categorias e ficou em primeiro lugar na categoria

coluna de balões. “Isso me motivou a participar, em 2018, de uma convenção do segmento em San Diego, na Califórnia”, conta ele. Mas, antes de embarcar para o evento, ele entrou em contato com dois conhecidos que já moravam nos EUA: Dante Longhi e Eve Antonello. O que ele não imaginava é que a viagem poderia acontecer mais cedo. “Ambos me incentivaram


“...quando ensino eu transmito amor e balão é amor”. a ir. Depois de algumas mensagens trocadas com Dante Longhi, o mesmo propôs de eu ir em 2017 para conhecer os EUA, antes de ir para o WBC em 2018 e fez uma proposta de estágio na empresa dele: a Drean Factory Ballons e também com a Karen Ford na Ballon Work”, relata Tiago. Depois de organizar passaporte e com o visto em mãos, ele viajou no início de agosto do ano passado. Ao chegar nos EUA foi recebido por Dante Longhi e a família em Kenilworth, Nova Jérsei. Lá ficou por um mês. Já em setembro ele se mudou para Easton, na Pelsivânia onde foi acolhido pela Karen Ford. Entre outubro e janeiro Tiago quis experimentar a vida de um americano e passou a morar sozinho em Elizabeth, Nova Jérsei. E acredite, Tiago não falava nada em inglês, antes de viajar. “O fato de morar em outro país já é um enorme aprendizado, além de tudo que agregou na minha vida profissional, pois aprendi várias técnicas que até então não

tinha conhecimento. O mais importante foi ter noção de uma nova língua. Aprendi a me virar e também a me conhecer um pouco melhor e ter esse tempo para me conhecer foi certamente a melhor experiência que tive nessa viagem”, comemora ele. Depois dessa trajetória nos EUA, Tiago pretende ir ainda mais longe. “Na Europa tenho certeza de que tem mercado na área de balões, pois acompanho vários profissionais do segmento e meu próximo foco agora é Itália”, planeja ele. O profissional também não descarta uma carreira internacional, principalmente para ensinar sua arte. “Eu amo o nosso Brasil, mas tenho certeza que terei ótimas oportunidades lá fora”, afirma. Além disso, Tiago quer retomar antigos planos. Pretende concluir a faculdade de Administração, que teve que adiar para investir nos cursos de balões. Quer também se especializar na área de marketing e vendas. “Além de decorador, sou ótimo vendedor eu sempre digo que se vendo balão posso vender

qualquer coisa”, fala descontraído. Tiago comemora 31 anos em setembro, mas conta que se sente como se tivesse saído da escola aos 18 anos. Apesar de querer sim ter uma vida financeira estável, quer também usufruir o que de melhor a vida e a profissão podem oferecer. “Acredito que quando fazemos algo com amor os anos são apenas consequências. Me vejo um viajante, quero viajar e ensinar a arte com balões para o mundo. Quando ensino eu transmito amor e balão é amor”, completa Tiago. ■

TIAGO MIGUEL

www.tiagomiguel.com.br @iagomiguelbaloes tiagomiguelbaloes (47) 9172-2529

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DUO VIAGEM

DO EGITO A ISRAEL nos passos de Moisés Por Rosane Duarte Maia Fotos: Banco de Imagem

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ou apaixonada pela arte e história da humanidade e conhecer a diversidade cultural do Oriente Médio sempre foi um desejo intenso. A primeira vez que estive em Israel bateu uma emoção muito forte. Algo indescritível, difícil mensurar em palavras tamanha sensação.

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Vieram outras viagens para o mesmo destino com novas emoções, sensações e novos olhares. Mas, me fascina muito realizar uma viagem seguindo os passos de Moisés. Sim! Isso mesmo! Os passos de Moisés, aquele dos Dez Mandamentos. Que tal iniciar a jornada pelo milenar Egito? Mas, precisamente

no Cairo, para conhecer a arte faraônica, a Citadela de Saladino com sua Mesquita de Alabastro, o Bazar de Khan El Khalili e o Bairro Copta. Em Luxor é possível embarcar em um navio com pensão completa num luxuoso cruzeiro pelo rio Nilo cruzando o bloqueio de Esna até Edfu. Em Edfu visita ao Templo de


Edfu dedicado ao deus Horus. Ainda navegando, chega-se em Kom Ombo para visitar o Templo de Kom Ombo, o único dedicado a duas divindades: o deus Sobek com cabeça de crocodilo e o deus Horus com cabeça de falcão. E a navegação continua até Aswan para um passeio de feluca (típicos veleiros egípcios) pelo Nilo para admirar uma vista panorâmica do Mausoléu de Agha Khan, da Ilha Elefantina e do Jardim Botânico. Em seguida, visita na represa de Aswan e o Templo de Philae. Sugere-se visita aos famosos templos de Abu Simbel. Claro! Não podemos esquecer as conhecer as três Pirâmides de Giza, a eterna Esfinge e o Templo do Vale, a necrópole de Sakkara e a cidade de Mênfis, capital do império antigo. Outra atração à parte, onde acontece, à noite, o espetáculo de luz e som das pirâmides. Com certeza inimaginável! A viagem continua à procura das “Fontes de Moisés”, com saída até a península do Sinai via Túnel de Ahmed Hamdy por baixo do Canal de Suez, passando da África para a Ásia, para visita a Ayun Musa

ou as “Fontes de Moisés” (Mara) e continuação até a cidade de Santa Catarina. O interessante é subir na madrugada o Monte de Moisés ou Monte Sinai (Monte Horeb) a 2.285 metros de altura, onde o profeta Moisés recebeu de Deus as tábuas da lei. Em cima do monte é possível ver o amanhecer e o monte de Santa Catarina, o cume mais alto da península com 2.637 metros. Ao descer do monte, indica-se visita ao monastério de Santa Catarina situado a 1.570 metros de altura com suas muralhas impressionantes construídas entre os anos 527 e 565 por ordem do imperador Justiniano no lugar bíblico da “Sarça Ardente”. Ufa! Imagino aqui quantas emoções vivenciadas. Então, é hora de retornar ao hotel para um gostoso café da manhã e preparar-se para saída para a fronteira onde deixa-se o Egito. Após os trâmites normais de checagem de passaporte, traslado até a fronteira de Arava da Jordânia para novos procedimentos usuais de checagem de passaporte, e entrada na impressionante Jordânia. Recomenda-se conhecer a Cidade Rosa, famosa capital dos Nabateus e reconhecida como uma das Maravilhas do Mundo no ano de 2007. Imperdível os monumentos esculpidos nas rochas mais

importantes e representativos dos Nabateus, como a Tumba dos Obeliscos, o Siq (cânion de 1 quilômetros de comprimento), onde no final se desvenda o impressionante e conhecido “Tesouro” (Al Khazneh), a rua das colunas, as tumbas de cores e tumbas reais. E a viagem continua até para Amã e Madaba, mais conhecida como a “Cidade dos Mosaicos”. Você não pode deixar de conhecer a Igreja de São Jorge, onde foi encontrado o mapa mosaico mais antigo que se conhece da Terra Santa, datado do ano de 571 D.C. Ah! E o Monte Nebo, lugar de suma importância histórica e bíblica, pois foi o último lugar visitado por Moisés e de onde o profeta apreciou a Terra Prometida, na qual ele nunca chegaria a entrar. Gente! Agora é só atravessar a fronteira de Allenby e após os procedimentos de checagem de passaportes, entrada em Israel e viagem para Jerusalém. Outra dica muito importante: vá ao Mar Morto e desfrute nas famosas águas salgadas e suas lamas medicinais. Pasmem! É sim, uma experiência maravilhosa! No trajeto você vai apreciar uma das paisagens mais lindas do mundo. Opa! Não se esqueça de dar uma paradinha e fazer a subida por teleférico a Massada, última fortificação dos judeus em sua luta contra os

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romanos. Lá você vai conhecer as escavações, o Palácio de Herodes e a Sinagoga. A vista panorâmica do Campo Romano e do Mar Morto é algo de perder o fôlego. Retornando a Jerusalém aproveite para visitar o Santuário do Livro no Museu de Israel, onde estão expostos os manuscritos do Mar Morto e a maquete que representa a Cidade de Jerusalém nos tempos de Jesus. Outro espaço impactante é o Museu do Holocausto (Memorial Yad Vashem). Visite o bairro Ein Kerem para visitar os Santuários da Visitação de Maria, a sua Prima Isabel e São João Batista. Em Belém vá conhecer a Igreja da Natividade, Gruta do Nascimento, Capelas de São Jerônimo e São José. Outro ponto de relevante importância é o Monte das Oliveiras onde se tem uma panorâmica da Cidade Santa amuralhada e descida até o Getsemani para conhecer a Basílica da Agonia. Neste ponto, segue-se peregrinação até a Cidade Antiga para visita ao Muro das Lamentações. A caminhada pela Via Dolorosa até chegar na Igreja do Santo Sepulcro é uma experiência única. Ainda caminhando vá até o Monte Sião

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para visitar a Tumba do Rei David, Cenáculo (Sala da Última Ceia) e a Abadia da Dormição. Volte renovado para o hotel porque no dia seguinte sua peregrinação segue até o Monte Tabor para visitar a Basílica da Transfiguração e siga para Yardenit, lugar tradicional de batismo no Rio Jordão. Outra cidade que merece uma visita é Safed com suas encantadoras ruelas e suas sinagogas. Safed é a cidade da Cabala, vertente mística do judaísmo. E, no o Monte das Bem-Aventuranças, cenário do Sermão da Montanha pode-se observar um lugar tranquilo, calmo e acolhedor. Segue-se a Tabgha, lugar da multiplicação dos Pães e dos Peixes e em seguida visite a famosa Cafarnaum com sua antiga Sinagoga e Casa de São Pedro. No mesmo dia é possível ir até Cana da Galiléia e Nazaré para uma emocionante visita a Basílica da Anunciação

e a Carpintaria de José. No dia seguinte vá à cidade de Acre e não deixe de visitar a antiga Fortaleza dos Cruzados e Haifa para visitar o monastério Carmelita de Stella Maris e do Monte Carmelo com uma vista panorâmica da baía de Haifa e dos maravilhosos Jardins Baha´i. No percurso faça uma parada em Cesareia Marítima para visitar o Teatro Romano e a Fortaleza dos Cruzados com um importante legado histórico. E, claro, o ponto final de sua viagem em Israel só poderia terminar em Tel Aviv, na costa mediterrânea. Aproveite a noite dessa cosmopolita cidade, divirta-se com os inúmeros barzinhos e faça uma breve visita à Jaffa, garanto que você vai se surpreender. Com tantas descobertas, lugares únicos, paisagens exuberantes com certeza você fará uma imersão em diferentes culturas e religiões. Descubra-se! O mundo te espera! ■

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DUO 10 ANOS

A virada da Duo Preparamos um evento incrível para começar o ano 10 e um novo ciclo. Todos de branco, na VIRADA DA DUO. Por Toni Furtado Fotos: Microfilme Studio, Diego Tripadalli e Tiago Cazaniga

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DUO 10 ANOS

Q

uase dois mil leitores, parceiros e apoiadores presentes viveram uma nova emoção. Apresentamos um novo ano no meio do desse ano, fechamos um ciclo, deixamos pra trás falsas promessas, crises e iniciamos uma nova história, com várias páginas em branco. Essa experiência é o que propomos pra você. Dizem que o tempo pode transformar tudo, mas quem realmente

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pode transformar tudo somos nós. Precisamos de um segundo para reinventar esse tal de tempo, pra recomeçar os ciclos, transformar vidas, empresas e famílias. Propomos um novo prisma, um novo jeito de olhar as coisas. Com uma analogia ao tempo, simulamos uma virada de ano que aconteceu no dia 08/08/2018. Um novo ciclo para praticar novas promessas, desafios e metas para o ano que começará novo. Até porque, o cara que

inventou o tempo é um gênio, pois nos fez acreditar que tudo mudará de um minuto para o outro, e que tudo de ruim ficará pra traz quando a contagem regressiva acontece e os fogos chegam. E por que isso não pode ser hoje? Confira um pouco da festa nos registros fotográficos de Diego Tripadali, @microfilmes e Tiago Cazaniga.


Cheios de rascunhos para um novo ciclo, pois daqui pra frente, tudo serรก diferente. O nosso agradecimento todo especial aos apoiadores e patrocinadores que fizeram esse grande evento acontecer.

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DUO 10 ANOS

Veja mais fotos em

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As pessoas e os eventos mais legais para você As pessoas e os ficar por dentro de eventos legais tudo quemais acontece no Garten Shopping. para você ficar

por dentro de tudo

que acontece no

Garten Shopping.

Ale Lobo, Taisa Rodrigues com a filha Aimee, Ju Pamplona com a Amora e Cristiane Schmitz com a Sofia - Foto: Andreia Isleb

As mães Jana K e Pri Aitelli com as filhas, Lívia e Larissa - Foto: Andreia Isleb

As influencers Nicoly Bey, Manu Holbold e Sara Heloisa Ferreira - Foto: Andreia Isleb

Jornalistas Ana Paula Damazio e Mariana Woj com os filhos, Helena e Benício - Foto: Andreia Isleb

Lilian Mezzari - Fashion B Digital Influencer, Person “A acessibilidade do Naç O mix de lojas por segme

Douglas Hoffmann com a esposa Sabrina e a filha Sophie - Foto: Andreia Isleb


# Radialista Gerson Jr. com a filha Layla

Mamãe Luana e Pedro Henrique Foto: Andreia Isleb

Apareça em nossa vitrine! Quando você estiver no Garten Shopping, marque a #gartenshopping e mostre que está por dentro de tudo o que acontece aqui.

Tatiana Carvalho e o filho Rafael Vieram de Cocal do Sul curtir a vitrine maravilhosa da Guzzati.

Rejane Gambin, Sabrina Contessa, Clara Silva, Miguel Garcia Obelheiro e Hugo Silva - Foto: Andreia Isleb

Sophie filha da Djennyfer Kock Foto: Andreia Isleb

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Eliza Magrin - Digital Influencer, produtora de moda e personal stylist. Curtindo as novidades da Jorge Bischoff.

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FABÍOLA BERNARDES E-mail: fabiolacolunista@terra.com.br Site: www.fabiolabernardes.com.br Siga no twitter: @FabiolaBernarde Facebook: Fabíola Bernardes

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Maria Neusa Scholz e Luana Beatriz Scholz

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1. Camarote do Programa Fabiola Bernardes no 36º Festival de Dança de Joinville Recebemos mais uma vez amigos e clientes no nosso camarote para a Noite de Abertura e Noite de Encerramento do 36º Festival de dança de Joinville. O restaurante Santa Mistura arrasou com um prato de entrada para nossos convidados, a ruleria Domgrado com seus docinhos maravilhosos e degustamos um vinho da Vinícola Aurora. As noites foram de muita emoção e alegria com o espetáculo Lago dos Cisnes que deixou todos emocionados e os trabalhos premiados desta edição.

Minéia Giacomelli Paul e Jackson Paul

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2. Construtora Correia entrega Goldsteig Residencial Marcio Rodrigues e Clarice Giacomelli da Silva

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A entrega do Goldsteig Residencial em Joinville marca mais um sucesso na trajetória da Construtora Correia. O empreendimento surpreende com um novo conceito de design e inovação para Joinville com apartamentos amplos e inigualáveis. Uma estrutura de lazer espetacular e um avançado projeto arquitetônico que já mudou a paisagem do bairro América. Tivemos uma noite divertida com a presença do ator global Nelson Freitas que animou a todos. Fotos: Pablo Teixeira

Alfredo e Virginia Zattar com Claudine Zattar e Seir Berto

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Mariana Côrte-Real e Marcio Grave

Mari Wessler, Fabiola Bernardes e Juliano da Costa

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Regina do Reis do Amaral, Fabiola Bernardes e Janaina Leonardo Cavasolla

Alessandro Leme, Jacqueline Schulz e Duda Leme - Fotos Pablo Teixeira

Sandra Wille, Ricardo Schramm com Denise e Saulo Ribeiro - Fotos Pablo Teixeira

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Thyago Couto, Nivan Correia É Johni Post - Fotos Pablo Teixeira

Iara Costa com amigas - Fotos Pablo Teixeira



FABÍOLA BERNARDES 3. Noite de queijos e vinhos na Ótica Facial 2.

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Fabiola Bernardes e Nivan Correia - Fotos Pablo Teixeira

Nelson Freitas e Nivan Correia - Foto Pablo Teixeira

Super instrutiva a palestra com o Oftalmologista Dr. Carlo Wille na Ótica Facial sobre a necessidade de proteção dos raios solares prejudiciais à nossa saúde ocular, sendo fundamental um óculos com proteção de boa qualidade! Noite de muita informação e confraternização com queijos e vinhos. Agradecemos a disponibilidade do Dr. Carlo Wille e a todos por tornar esta noite tão agradável.

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Camila Alves, Adriane Borges, Adriana Evaristo e Alexandra Mastella

Carlo Wille, Mari Wessler e José Carlos Gomez Vargas

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4. Festa Revista Duo 10 anos Revista DUO fez uma grande festa para comemorar seus 10 anos. Tenho o maior prazer de fazer parte destes 10 anos assinando para coluna social, uma revista joinvilense que é feita com profissionalismo e amor. A festa estava maravilhosa, a alegria das pessoas com este momento especial foi contagiante, nossos amigos e clientes adoraram estar com a gente. Parabéns pela festa de comemoração desse grande sucesso! Fotos: Diego Tridapalli e Microfilmes.

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Mari Wessler, Fabiola Bernardes e Minéia Giacomelli Paul

Marilene De Fátima Bortolini e Rosangela Silva

Ana Maria Tribuci e Dete Medeiros

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Rosangela Silva e Caroline Oliveira

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Mari Wessler, Fabiola Bernardes e Marcos Alexandre

Maria Santos, Bruno Bernardes de Mendonça e Deisi Fritsch

Marcos Thomas, Fabiola Bernardes e Joscymar Hoof

Toni Furtado e Fabiola Bernardes

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Turma animada

Rodrigo Oanieski e Thais Aquino Balbuena com Valdires e Katia Reinert

Nilson Balçanelli e Gualbert Löthar Blank


FABÍOLA BERNARDES 5. Femme Shoes lança Coleção Primavera 2019

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A Coleção Primavera 2019 já chegou na Femme Shoes ! Katia Reinert recebeu amigos e clientes com um coquetel divino na loja com desfile, muita descontração e aquele bate-papo que amamos sobre tendências e moda. Fotos Jessica Coradi 6. Atração Patrulha Canina chega ao Garten Shopping Um brinquedo superdivertido que trouxe os cãezinhos mais amados da TV para o Garten Shopping. Os personagens da série de animação Patrulha Canina são o tema de um espaço gratuito com brincadeiras como escorregador, tiro ao alvo, pimball, entre outras. 7. Adriane Borges Centro de Estética promove encontro Evento maravilhoso promovido pelo Centro de Estética Adriane Borges com profissionais incríveis que abordaram temas relacionados a saúde e beleza além de trazerem muito conhecimento a todos nós. Adriane Borges explanou sobre melasma e os cuidados com a pele. Adriana Evaristo abordou o tema: Como a Regressão pode curar a sua Vida e Vanderléia Magalhães falou sobre hipnose!!

Gy Knies, Cláudia Heinig, Fabiola Bernardes, Cidinéia Henz, Re Lili e Cida Krüger

Sérgio e Eliane Reis - Foto Jessica Coradi

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Fabiola Bernardes, Katia Reinert, Rosangela Silva e Carol Oliveira - Foto Jessica Coradi Katia Reinert, Marcia Dalcastagne e Fabiola Bernardes - Foto Jessica Coradi

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6. Sonara e Edson Freitas - Foto Jessica Coradi

Maria Fernanda Cassou Birckholz com Duda e Manuela - Foto Andreia Isleb

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Michelline Zambon e Mateus Harger - Foto Andreia Isleb Convidadas

7. Fabiola Bernardes @Fabiola Bernarde Fabiola Bernardes

Adriane Borges, Pamela Rossi Pegoretti, Adriana Evaristo e Vanderléia Magalhães

Assista diariamente na TV da Cidade canal 20 da NET Segunda, terça e quinta - 00h30 e 21h Quarta - 00h30 e 20h Sexta - 00h30, 16h30 e 21h Sábado - 16h

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ENTREVISTA Ale Lobo

Jana K

Missão: inspirar as mulheres

Como se sente ao completar nove anos de blog? Me sinto lisonjeada em conseguir manter esses nove anos de blog inspirando mulheres. É muito gostoso ser reconhecida por este trabalho, receber o feedback das pessoas em relação às publicações. É incrível! Com o passar dos anos muitos parceiros surgiram e isto é muito gratificante. É só você que escreve no Blog? Não. Hoje conto com três colunistas: a designer Alessandra Pozza, a coach de vida e carreira

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Andreia Monteiro e a psicóloga Andreia Ávila. Todas compartilham seus conhecimentos nas áreas que atuam e também escrevem sobre maternidade. O blog é um mix de assuntos do universo feminino: maternidade, moda, beleza, dicas e comportamento. Em quem você se inspira? Em mulheres reais, que têm atitude e passam uma imagem verdadeira. Sigo muitas blogueiras também. O que tem de melhor em trabalhar como blogueira? Compartilhar conhecimento e inspirar. Conhecer novas marcas e produtos é incrível também, além de eu poder exercer a maternidade trabalhando em casa. Isso é ótimo! Claro que alguns dias da semana tenho reuniões/fotos e outros compromissos, mas consigo conciliar bem a maternidade com o trabalho. E quais são as dificuldades em trabalhar nessa área? A compra de seguidores. As pessoas se enganam fazendo isso e muitas vezes enganam seus parceiros. Muitas lojas/marcas olham apenas números! Isto é triste e injusto com quem trabalha com pessoas reais e seguidores fiéis.

BATE-BOLA Sonho: ser mãe, realizado há dois anos Hobby: fazer artesanato Momento inesquecível: quando conheci minha filha O que não pode faltar na nécessaire de uma mulher? Base com filtro solar, batom, máscara de cílios, pó compacto, pinça, lixa de unhas e escova de dentes/pasta Se fosse um penteado qual seria? Naturalmente cacheado Roupa coringa: jeans + camisa branca + um belo scarpin + mix de colares Não vive sem: família O que te irrita: injustiça Saudades: meu pai Família: minha riqueza Amigos: são irmãos que a gente escolhe O que você diria para quem tem o sonho de ser blogueira? Ser autêntica e definir qual o nicho de blogueira quer ser. O importante é ter conhecimento sobre o assunto que irá abordar. ■

Foto: Vivian Adolphi Fotografia

A

blogueira joinvilense Janaina Lucia de Souza Krzeminski está comemorando esse ano nove anos de sucesso do “Blog Jana K”. Generosa, criativa e mãe coruja, Jana já trabalhou numa escola de informática, passou pela área criativa de uma gráfica, foi ilustradora de estampas e programadora de bordados numa malharia, além de ter atuado em agências de publicidade. Mas ela queria fazer algo que lhe desse mais liberdade e resolveu criar acessórios (bijoux). E esse acabou sendo o ponto de partida para a criação do “Blog Jana e seus Acessórios”, hoje conhecido como Jana K.


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CRÔNICA Álvaro TW Demétrio

Para os amantes de

S

ou do tempo que a rua das palmeiras, era uma rua de calçamento. Sou do tempo que a Prefeitura era na Max Colin. Sou do tempo que o ônibus da Gidion era verde e amarelo (depois marrom e branco), a Transtusa azul e branco. Sou do tempo da HM (Hermes Macedo), Prosdócimo, A Barateira, Zanella, Arapuã, Madol, Reino dos brinquedos. Sou do tempo da Centauro, Martric, Campeã (produzia o uniforme do Jec). Sou do tempo que as compras do mês eram no Odivan. Sou do tempo do fliperama no Centro. Sou do tempo do Cine Palácio e Cine Colon. Sou do tempo do senhor cego tocando sua sanfona em frente à Caixa Econômica, do “Laranjinha” e da “Rosinha do Pé Inchado” (figuras folclóricas). Sou do tempo dos grandes jogos de futebol de salão no Abel Schulz e grandes shows no Ivan Rodrigues. Sou do tempo que durante o Festival de Dança o Baturité e o Rariah eram os points.

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Sou do tempo que Rutana e a boate do Tênis Clube faziam muito sucesso nas noites de Joinville. Sou do tempo do Naipi, Gato Preto e Pantera Lanches. Sou do tempo que caranguejo era no Zepellin e carne no Ataliba. Sou do tempo que em outubro acontecia a Fenachopp. Sou do tempo da equipe Sonzão no Ginástico, Findersom no Glória e Stylo Grupop Som no Floresta. Sou do tempo que os desfiles de 9 de Março e 7 de Setembro eram na Getúlio Vargas. Sou do tempo que fazer pesquisa para a escola era na Biblioteca Pública, no Centro. Sou do tempo que na recreativa da Tigre tinha zoológico, na Tupy tinha parque, na Consul árvores frutíferas e na Embraco era o campo do Arsenal (time amador da cidade). Sou do tempo que o Elias Moreira era apenas uma escola e atrás ficava o campo do São Luís. Sou do tempo que na praça no Centro tinha muitas árvores, bancos e todos queriam tirar fotos com a estátua da Branca de Neve e os Sete Anões. Sou do tempo que no terminal central o bebedouro era na estátua da “Maria Mijona” (apelido dado

pelo povo). E ali tinha as máquinas que faziam o melhor sorvete do mundo (com abelha). Sou do tempo que Joinville nem pensava em asfalto, as ruas eram todas calçadas. Sou do tempo do ônibus Romeu e Julieta e do Interbairros. Sou do tempo que o desfile da Escola Técnica Tupy no dia 9 de Março era feito com camisa manga comprida social e gravata mesmo no calor infernal. Sou do tempo do Ernestão lotado, sentado na arquibancada de ferros, banco de madeira, saco de xixi na cabeça, festa da Torcida Inferno na Torre e muitas alegrias. Sou do tempo que os jogos escolares movimentavam a cidade. Sou do tempo da Arp, Manz, Duque, Schneider, Nielson, Douat. Sou do tempo que Joinville fazia jus aos títulos de Cidade dos Príncipes, das Flores e das Bicicletas. E mesmo com todos os seus problemas eu SOU APAIXONADO por essa cidade, é aqui que meus filhos serão criados, é aqui que eu amo. ■

Foto: Divulgação

Joinville


0800 011 8088

No trânsito, a vida vem primeiro.


Trânsito seguro: eu faço a diferença.


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