Revista Duo - 039

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Ano 7 | n° 39 | Junho 2016

QUANDO TUDO TERMINA EM

PIZZA

Histórias e sabores

AS FESTAS DE JUNHO Cultura, gastronomia e destinos das festas de São João

+120

páginas de conteúdo da nossa cidade

OS BASTIDORES DA CIDADE AO LONGO DO ANO





PUBLIEDITORIAL

GALERIA IMÓVEIS O crescimento de Joinville passa por aqui

O

mercado imobiliário é um dos setores que mais se desenvolveu nos últimos anos. Diante desse cenário, é preciso se manter atualizado e atuante para não ficar para trás. Isso significa conhecer as melhores ferramentas, estratégias e saber como utilizá-las. Para falarmos sobre o assunto, entrevistamos o empresário, Ayrton Luiz Piccolo, sócio-proprietário da Galeria Imóveis. Em 2015 a Galeria completou 20 anos. Conte-nos um pouco dessa trajetória. Muito difícil relatar todo este tempo, mas posso afirmar que sempre foi com muito trabalho e dedicação, sempre pautado em honestidade, transparência e idoneidade. Conforme fomos percebendo as mudanças do segmento fomos buscando inspiração nas tendências. As dificuldades foram sendo superadas, muitas delas auxiliadas pela tecnologia, da qual apostamos desde o princípio e hoje está presente em todos os nossos processos. Quais os tipos de imóveis que a Galeria trabalha? Entendo que uma imobiliária não pode e nem deve segmentar os tipos de imóveis. O que pode ser feito é restringir a área de atuação, pois vivemos em Joinville, a maior cidade do Estado. Por esta razão optamos por trabalhar com todos os tipos de imóveis, tanto para venda quanto em locação, preferencialmente em nossa cidade e em bairros não muito distantes da região central. Você falou em locação. Sabemos que a Galeria tem visibilidade expressiva em vendas de imóveis, mas atua forte também em locação. Por quê? Desde o início das atividades, há 20 anos, trabalhamos também com locação, pois entendemos que as atividades de locação e vendas são complementares. No decorrer deste tempo, muitos negócios de vendas foram iniciados com uma locação. Também há alguns anos percebemos que, face às constantes incertezas do mercado financeiro, muitas pessoas têm preferido investir em imóveis pensando numa renda extra para o futuro, como complemento de aposentadoria. Assim, o imóvel é adquirido na Galeria e lá mesmo fica em locação. Mesmo com essa instabilidade econômica e política que o país enfrenta, a Galeria foi na contramão e cresceu em

2015. Como? Sim. Mesmo com a enxurrada de notícias ruins conseguimos crescer em relação a 2014. Um dos fatores mais importantes para esse êxito é o fato de Santa Catarina estar acima da média nacional e Joinville ser destaque no Estado. Com isso, a cidade continua a crescer. Porém, de nada adiantaria estarmos na maior cidade do Estado, que não para de crescer, se não tivéssemos um excelente quadro funcional na empresa e não investíssemos maciçamente em mídia. Quadro funcional: como é composto o quadro da Galeria? Ao todo, somos em 40 pessoas. Contamos com gerentes em áreas específicas, porém, tanto eu como minha esposa e sócia – Sirlei -, nos envolvemos diretamente em todos os procedimentos. Você falou em investimento em mídia. Muitos acham que ter um site na internet é o suficiente. Qual sua opinião? Em qualquer atividade a empresa tem de ir onde o cliente está. No nosso ramo não é diferente. Sabemos que uma grande parcela de contatos dos nossos clientes advém da internet. Mas há uma parcela considerável de clientes que utiliza outras mídias para a busca de imóveis. Assim, além do nosso site, divulgamos os imóveis em outros portais de âmbito nacional, bem como várias páginas semanais nos anúncios classificados dos jornais locais, além de revista própria, patrocínio de programas de rádio e campanhas publicitárias feitas regularmente. Sem divulgar o que você vende, fica mais difícil. E para 2016 as metas são de crescimento? Sim. Mesmo sendo um ano de grandes desafios e incertezas, acreditamos em crescimento. No setor de locações já identificamos crescimento e acredito que com a ampliação do crédito, o setor de vendas vai avançar ainda mais. Sabemos que não é fácil e para isso é necessário trabalhar diariamente de forma árdua e com acompanhamento, diminuindo ao máximo possíveis falhas, sempre firmes nos princípios empresariais. galeriaimoveis.com.br Rua Blumenau, 1107 - América - Joinville - SC Tel: (47) 3029-9797


EDITORIAL

E

stamos no meio do ano e Junho chega com um ar de renovação, empolgação e reconhecimento. Nesse último mês, nossa equipe foi coroada com prêmios de diferentes pesos e públicos e, isso, com certeza traz uma força especial para todos nós. Como sempre comento, a intenção da nossa revista é levar de forma bairrista informação de Joinville aos joinvilenses e agradar ao maior número de leitores com diversas pautas e temas, sempre com histórias reais da nossa cidade. E hoje, vejo que a premissa de agradar gregos e troianos se concretizou. Fomos agraciados com o 6º Prêmio de Veículos e Fornecedores, organizado pela Acij na categoria Revista, onde a pesquisa é feita entre as agências de comunicação e empresas da cidade, levando em conta atendimento, compromisso e responsabilidade. No mesmo mês, veio o prêmio Top de Marcas, que é a resposta das ruas, onde a pesquisa pergunta para os entrevistados: “Quando se pensa em revista, de qual você lembra?” E a REVISTA DUO é a mais lembrada da cidade. Esses resultados coroam um ano de 2015 de inovação, novidades, de muito trabalho, dedicação e amor. Nessa edição, fomos atrás de informa-

ção sobre o que acontece no mundo da dança antes dos palcos do festival se abrirem, e achamos muita gente que trabalha o ano inteiro em troca de fazer o que se gosta e também do sucesso e aplausos. Assuntos interessantes também no caderno de casa e decoração sobre cozinhas estilo vintage e tudo que volta com releitura para nossas casas, que já dá continuidade no tema com um editorial de moda inusitado dentro da cozinha. Caderno de viagens, culinária e cultura abrangem as festas de São João que levam verdadeiras multidões para as ruas do nordeste, com apresentações típicas, casas decoradas e todo um mercado voltado para essa época comemorativa. A Duo Sabores traz a nossa pizza de cada dia; Duo Moda apresenta as tendências da moda de roupas sem gênero, usada por casais. Entre social, duo homem, duo mulher e tantas outras editorias interessantes que completam essa edição. Obrigado a todos pelo presente antecipado de aniversário, com certeza esses prêmios recebidos trazem uma força especial e nos mostram que estamos no caminho certo. Continuem lendo, acompanhando, elogiando e criticando, estamos aqui pra levar informação pra você, e garanto: somos apaixonados por isso.

DIAGRAMAÇÃO

EXPEDIENTE 47 3043 2150 monograma@monogramadesign.com EDITORA DE CONTEÚDO Tabata Kadur jornalismo@revistaduo.com.br JORNALISTAS Ana Paula Padilha Jair Alberto Morello Jefferson Luchtenberg

CAPA Fotografia e tratamento: Vand Rodriguez Produção: Tabata Kadur e Toni Furtado Modelo: Ana Lutke (DF Model) Beleza: Studio Katiane Marta Veste: Acervo Escola do Teatro Bolshoi no Brasil Agradecimentos: Adriana Martins dos Reis e Escola do Teatro Bolshoi no Brasil

COLABORADORES Ana Cláudia Antunes Branislav Pacas Camila Raiser Cláudia de Moura de Mattos Cláudia Petry Dani Lando Drag Conchita Elaine Theodoro Evelize Olimpo Fabíola Bernardes Ju Pamplona Katiane Marta

Foto: Camila Raiser

SUPERAÇÃO E RECONHECIMENTO AO QUADRADO

Toni Furtado

Márcia Tasca Mariana Mosimann Marinaldo da Silva e Silva Mario Kutianski Matilde Melo Natasha Kadur Paula Bernardes Rodrigo Domingos Simone Zancanella Valéria Grams REVISÃO Ana Paula Padilha IMPRESSÃO Gráfica Impressul DIREÇÃO GERAL Toni Furtado toni@revistaduo.com.br 8423-3934 | 3025-4711

ANUNCIE EM NOSSA REVISTA! DEPARTAMENTO COMERCIAL toni@revistaduo.com.br comercial@revistaduo.com.br comercial2@revistaduo.com.br contato@revistaduo.com.br



Foto: Vand Rodriguez

ÍNDICE

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DANÇA JOINVILLE, NÓS QUEREMOS TE VER

17

62

13

CASA E DECORAÇÃO

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EDITORIAL DE MODA

24

DUO SABORES

48

DUO MODA

54

SAÚDE

62

CULTURA

68

DUO MULHER

84

EXTRA

Perfume vintage para sua cozinha

Pizza Fashion

Quando tudo termina em pizza

Moda além do gênero

E que sejam saudáveis para sempre!

As festas juninas colorem o Brasil

Entre amigas

Uma Joinville alemã, mas nem tanto!

116 SOCIAL




ETIQUETA DO LAR Evelize Olimpo

Fotos: Banco de Imagens

Mais E S PA Ç O, Help!

S

ou organizadora profis- ras ou armazenamento em plástisional e faço verdadeiros cos a vácuo. Agora, mantenha a calma, analimilagres nos armários e ultimamente ando adivi- se seu guarda-roupas e divida-o em nhando situações. Por acaso casou, dois, sendo, um lado para você e se preocupou com festa, vestido e outro para ele. Caso, precise utilizar bolo, mas quando precisou dividir o mesmo espaço para os dois, sugiro dividir araras com o closet com o marido Ninguém quer discos divisores. Você faltou planejamento? Ou, mudou-se para o brigar por espaço, encontra pronto em tão sonhado lar e não lojas de departamenplanejou um armá- mas também não tos para casa ou pode rio para tantos sapa- quer abrir mão de confeccionar os seus com papelão forrando tos? Normalmente é acomodar tudo, com papel ou tecido. o que acontece com não é? Então o Os discos, tem a função os recém-casados ou de dividir segmentos de recém-juntos. Na casa que fazer? roupas nas araras. Endos pais, normalmente não precisamos dividir armário com tão, pendure suas peças, coloque o ninguém e isso é só uma das coisas disco e em seguida pendure as dele. Escolha cabides finos e resistenque mudam. Primeira dica: Pratique o desa- tes, para que ocupem pouco espaço pego. Isso mesmo, avaliem todas as e resistam a qualquer peça. Se conroupas e deixem no armário apenas tinuar com os seus por enquanto e o que realmente usam. Peças que tem cabides de várias cores, orgausam apenas em ocasiões espe- nize por agrupamento de cor. Para ciais também podem ganhar local prateleiras, o ideal é dividir uma para especial como caixas organizado- você e outra para ele. Aproveite o

máximo de espaço usando toda a profundidade do móvel. Mas, nada de esconder as peças. Faça pilhas de roupas com dobras iguais fazendo com que as de trás fiquem mais altas e as da frente mais baixas para que visualize o que tem atrás. Após feito isso, identifique tudo com etiquetas que podem ser feitas no computador, com máquina portátil ou de forma manual. Os calçados precisam de espaço apropriado. Como seu espaço é reduzido, em vez de organizar o par junto, coloque um pé atrás e outro na frente. Assim, visualizará todos os calçados e ganhará espaço extra. Finalizado tudo, é só descansar e curtir sua organização, afinal, parece mentira mas organizar cansa muito. E não só o corpo, mas o cérebro, pois exige dedicação e estratégia para acondicionar da melhor forma e no melhor lugar.

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CASA &

DECORAÇÃO

Estilo VINTAGE para sua cozinha

Projeto realizado pela BENTEC Concept

Os estilos de decoração retrôs são aposta para renovar ambientes de forma charmosa e descontraída. Por Ana Cláudia Antunes Fotos: Banco de imagens e divulgação

A

mbientes decorados com referências nas décadas passadas ganham destaques nos lares e se confirmam como uma tendência forte no design de interiores. A inspiração torna as cozinhas super charmosas e aconchegantes, até mesmo com um certo ar de diversão devido ao toque colorido do estilo.

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O uso de pisos e azulejos com estampas geométricas ou a intercalação de pisos pretos e brancos também é uma possibilidade para quem deseja uma decoração criativa.

A

diferença crucial entre os estilos vintage e retrô está relacionada a idade dos artigos. Os objetos retrô são inspirados no passado, podem apenas ter referência em antiguidades para a criação de novos produtos ou ser uma releitura fiel ao design de artefatos antigos com o uso de tecnologias atuais. Já no gênero vintage as peças são de fato antigas e após uma restauração que conserva as características da época, voltam a ser utilizadas. Para criar uma decoração autêntica você pode garimpar utensílios em antiquários, mercado de pulgas e brechós. Melhor ainda se você conseguir arrematar algum objeto antigo de seus avós, ou alguma herança de família com valor sentimental. As marcas de móveis e eletrodomésticos atentas à essa tendência investem cada vez mais em releituras de clássicos e produtos retrô cheios de charme.

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As características mais marcan- arredondadas e pés elevados. Mas tes do estilo vintage são o mobiliá- aparelhos como liquidificador, baterio em laca e os eletrodomésticos deira e cafeteira também ganharam coloridos. Abuse dos móveis com suas releituras retro e fazem sucesso formas arredondadas e dos objetos expostos nas bancadas de cozinhas de decoração. Latas de metal para originais. Marcomo como KitchenAid e Oster dispoguardar mantimennibilizam produtos tos, louças de ceAs características nesse segmento. râmica coloridas e Se você tem o famoso pingüim mais marcantes do apreço de geladeira são alpor este esgumas das opções estilo vintage são o tilo, mas não pretende passar por mais icônicas deste estilo. O uso de pi- mobiliário em laca e uma reforma gransos e azulejos com os eletrodomésticos de no momento, saiba que é possíestampas geomével coordenar itens tricas ou a intercalacoloridos. modernos, como ção de pisos pretos eletrodomésticos e brancos também é uma possibilidade para quem de- em inox com algumas elementos vintages dando um toque de perseja uma decoração criativa. A geladeira é o item mais cobi- sonalidade à sua cozinha. Como çado quando se fala em decoração por exemplo pendurar na parede vintage. Utilizada geralmente em saleiros de metal antigos e quacores chamativas, como o verme- dros de madeira retro, basta ousar lho ou laranja, possuem as arestas na criatividade.




DUO MODA

Loja Mince apresenta:

Pizza

Fashion

Com base nas cores e tendências do inverno e abusando dos maxi acessórios, cozinhe e encante. Fotos e tratamento: Vand Rodriguez. Produção: Toni Furtado


Look completo e acessรณrios: Loja Mince


DUO MODA

Look completo e acessรณrios: Loja Mince


Look completo: LOJA MINCE Agradecimento especial para locação: BENTEC CONCEPT MÓVEIS PLANEJADOS Rua: Rolf Colin, 109 | Fone: 3027.4343


DUO MODA

Look completo e acessรณrios: Loja Mince


Modelo: Bruna Vidal (DF Models) | Look completo: LOJA MINCE Beleza: STUDIO KATIANE MARTA | Auxílio de produção: Letícia Schtoltz | Agradecimentos: CASA E CASE COZINHA, PRESENTES E DECORAÇÃO com toda a ambientação da cozinha. Sapatos: DONNA CHIC SHOES.


DUO MODA

Onde encontrar:

LOJA MINCE

Rua: Lages, 748 - Sala 3 Centro - Joinville/SC Fone: 3023.5944 - Whats : 9261.8646 Facebook e Instagram: LojaMince


SABORES


Quando tudo termina em

PIZZA Seja de sabor tradicional ou inesperado, de massa fininha ou bem fofinha, é difícil encontrar alguém que não ame Pizza! No dia 10 de julho é comemorado o dia dela no Brasil, e é por isso que viemos contar um pouquinho sobre esta que é adorada no mundo todo. Por Natasha Kadur Fotos: Banco de imagens

A

o contrário do conhecimento popular, apesar de tipicamente italiana, os babilônios, hebreus e egípcios já misturavam o trigo, amido e a água para assar em fornos rústicos há mais de cinco mil anos. A massa era chamada de “Pão de Abraão”, muito parecida com os pães árabes atuais, e recebia o nome de piscea. Os fenícios, sete séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola

ao pão, já os turcos muçulmanos adotaram esse costume durante a Idade Média e, por causa das cruzadas, essa prática chegou à Itália pelo porto de Nápoles, onde ficou conhecida, sendo em seguida incrementada dando origem à pizza que conhecemos hoje. No início, somente as ervas regionais e o azeite de oliva eram os ingredientes típicos da pizza e foram os italianos que acrescentaram o tomate a ela, de fácil acesso para todos na região.

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Os brasileiros utilizaram a criatividade para tornar a pizza cada vez mais adorada, acrescentando praticamente qualquer tipo de ingrediente possível nas cozinhas.

Porém, nessa época a pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone. Na Itália, a pizza Napolitana se tornou reconhecida com D.O.C. (Denominação de Origem Controlada) que regulamenta as verdadeiras características da pizza, como forma, tamanho e ingredientes, sendo especificamente redonda, em torno de 30 cm de diâmetro e constando tomate, azeite de oliva, orégano e alho na cobertura. O costume é que as pizzas sejam unitárias e não dividas em fatias como conhecemos no Brasil. Ela chegou ao Brasil por meio dos imigrantes italianos, e hoje pode ser encontrada facilmente na maioria das cidades brasileiras. Foi no Brás, bairro paulistano dos imigrantes italianos, que as primeiras pizzas começaram a ser comercializadas no Brasil. Aos poucos, a pizza foi se disseminando pelas cidades, sendo abertas novas cantinas e ganhando coberturas cada vez mais diversificadas.

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Os brasileiros utilizaram a criatividade para tornar a pizza cada vez mais adorada, acrescentando praticamente qualquer tipo de ingrediente possível nas cozinhas. Das mais apreciadas estão a de quatro queijos, marguerita, frango com catupiry e calabresa. Mas pode-se também encontrar por aqui as “especiais” como de churrasco, baiana, tomate seco com rúcula ou até as doces como chocolate, banana com gemada, morango com chocolate e por aí vai. Nós também adoramos modificar os formatos e tamanhos, podemos encontrar as conhecidas como “brotinho” até os tamanhos gigantes servindo mais de 16 fatias. Há quem goste de pizza quadrada ou frita, que pode ser cortada em fatias comuns como em quadradinhos para as festas. E por falar nisso, gostamos tanto de pizza que há várias opções de serviços para festas em que o pizzaiolo vai até você e a pizza é feita na hora na sua casa. E para celebrar essa data, por que não visitar uma de tantas pizzarias da nossa cidade, ou pedir

delivery para aqueles que gostam do conforto de casa ou quem sabe até colocar a mão na massa e tentar fazer a própria pizza?! O importante é degustar essa delícia e agradecer aos nossos antepassados italianos por a terem trazido ao Brasil. Mais pizza, por favor!



BEBIDAS Mario Kutianski

Harmonização entre VINHO E PIZZA

MARGHERITA Por ser mais leve, com ingredientes simples, como mozzarella, tomate e manjericão. Esta pizza combina com um tinto fresco e frutado. Sugestão: Itynera Nero D’avola (Itália) CALABRESA Para acompanhar o seu sabor forte e picante, o indicado é um tinto mais estruturado, de taninos firmes, porém com boa acidez. Toques de especiarias na bebida combinam bem com a pizza. Sugestão: Itynera Negroamaro (Itália)

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Foto: Banco de Imagens

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uitos acreditam que a origem da receita da pizza seja italiana, mas foi comprovado que há cerca de cinco mil anos, os babilônios, hebreus e egípcios já usavam fornos rústicos para assar uma massa de trigo e amido, precursora da nossa receita atual. O vinho, bebida também milenar, é considerado um dos acompanhamentos mais adequados para a pizza. Pensando nisso, sugerimos algumas harmonizações com o prato, que é um dos mais queridos do planeta. No geral, os vinhos tintos italianos possuem características marcantes que permitem o acompanhamento do prato em suas diferentes versões. Esses vinhos têm normalmente uma boa acidez e são leves. Porém, não é preciso “ficar preso” somente aos italianos. A grande dica é a seguinte: prefira os vinhos simples e jovens, que são descomplicados como a pizza. Não vale a pena abrir um vinho mais caro ou de guarda para acompanhar o prato. Confira as sugestões de harmonização:

ROMANA Por causa do alici (espécie de peixe) presente em sua receita, esta massa pede um branco com boa acidez e mineralidade. Sugestão: Via Latina Alvarinho (Portugal) NAPOLITANA Para esta receita tradicional, que leva mozzarella, e azeitonas, vai um tinto descomplicado, com taninos leves e boa acidez. A pedida pode ser um Malbec mais simples ou um vinho regional alentejano. Sugestão: LLama Malbec (Argentina) QUATRO QUEIJOS Experimente um branco com boa acidez para encarar a gordura dos queijos, de preferência um Chardonnay do Novo Mundo. Sugestão: Farmus Gran Reserva Chardonnay (Chile)

FRANGO COM CATUPIRY Pede um tinto jovem e macio, que combina com o frango e tem equilíbrio para acompanhar o queijo. Sugestão: O Malhadinhas (Portugal) MOZZARELLA Para uma pizza simples, um tinto jovem e igualmente simples, com pouca ou nenhuma passagem por madeira. Sugestão: Pucon Cabernet Sauvignon/Carménère (Chile) CAMARÃO Pela presença do fruto do mar e ainda da gordura do queijo, que normalmente é o catupiry, aconselha-se um branco com boa acidez ou ainda um tinto leve, também com acidez bem presente. Sugestão: Casa Viva Pinot Noir (Chile)


DUO HUMOR

Dia do

CAMINHONEIRO De Sula a Robertão, Conchita na boleia gera sempre confusão!

Por Drag Conchita*

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“Sempre que eu me encontro de mochila pela estrada caminhando sem destino dá vontade de seguir e nunca mais parar... lá vou eu viajando por caminhos que não sei onde vão dar... uhum... onde vão dar...”

A

i, gente, me segura porque o babado é forte, meu amor! Tô chegando em clima de Sula Miranda, a rainha dos caminhoneiros, afinal, não tô morta e o povo da boleia me... Deixa isso pra lá! Muito franca, meu amor! Pois é, dia 30 de junho já está aí, e é hora de homenagear meus melhores fãs, os caminhoneiros e as caminhoneiras! Calma gente, não estou falando das meninas que gostam de meninas. Estou falando das Déboras Rodrigues, aquelas que adoram comandar as rédeas de um possante. Acho chique toda aquela simpatia e rusticidade envolvida em um só ser que vai do Sul ao Norte, do Leste ao Oeste cortando as estradas da vida, para fazer o Brasil andar. (Viu só como eu sou estudada, sei até os pontos colaterais, ops, Cardiais, Aloka!

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Todo mundo tem um começo Mas é verdade, minha relação com os homens da estrada começou difícil, não? E dai, o que importa é há muitos e muitos anos, num tempo que eles gostavam do meu gingado que eu ainda era aspirante a diva! Não e sempre rolava um aquê e até uma sei se vocês sabem, mas minha car- carona de vez em quando, entre uma reira começou em parada e outra. No meio da estrada, lugares pequenos. Pensando bem, foi Tá bom, eu confesso! eles sempre vicom um paem lugares bem Comecei fazendo nham pequenos. Minúspinho para eu ajuculos, na verdade. shows em boleias da-los a trocarem a marcha, blutp! Ai Eu fazia show para de caminhão, e meu São Cristóvão, poucas pessoas. Eram quase shows você sabe como eram só motorista só privés, para um púeu era sofrida, mas cuida da tua vida! blico bem seleto. e eu dublando Se de noite o Tá bom, eu confesSula Miranda. show era com a so! Comecei fazendo shows em bominha amiga Sula, leias de caminhão, e eram só motorista de dia o que eu gostava de ouvir e eu dublando Sula Miranda. Que não era o Robertão. ‘Eu seeeeeei.... Tô é irmã da Roberta, e sim da Gretchen, correndo ao encontro dela. “Coravocê sabia? ção tá disparado, mas eu ando com


cuidado, não me arrisco na banguela”. Vocês sabiam que o Rei fez essa música em minha homenagem? #Condições, ou falta de. Era um tempo difícil e tive um pequeno acidente bocal ao comer um torresmo, mas hoje isso já foi resolvido, né Dr. Murilo? São águas passadas e este passado já foi superado, meu bem! Hoje estou melhorada, turbinada, não é verdade? Mas daquele tempo, uma

coisa eu sempre trouxe comigo: a coragem, porque isso não me faltava. Afinal, nada que um banho com sabonete senador não resolva. Brincadeiras à parte, os cafuçus do volante sempre eram gentis comigo e muitos faziam até ménage, ou melhor, homenagem para mim em seus para-choques. Drag Conchita, antes fresca do que vencida! foi uma delas! Confira ai outras peripécias que fizeram para mim!

“MELHOR UM OVO HOJE, DO QUE UMA GALINHA AMANHÃ!” “SE JÁ FUI POBRE, NÃO ME LEMBRO. SE JÁ FUI RICO, ME ROUBARAM!” “DUAS COISAS DE QUE EU NÃO GOSTO: CERVEJA QUENTE E MULHER GELADA!” “100 PECADOS, 100 JUÍZO” “ROUBA DOS RICOS E DÁ OS POBRES, ALÉM DE LADRÃO E GAY!” “DEVO TUDO A MINHA MÃE, MAS JÁ ESTOU NEGOCIANDO!”

Brincadeiras à parte, os cafuçus do volante sempre eram gentis comigo e muitos faziam até ménage, ou melhor, homenagem para mim em seus para-choques. E você já viu alguma poesia nas traseiras dos caminhoneiros, ops, dos caminhões? Ou ficou com vontade de criar uma frase em minha homenagem? Conta tudo, entra já no Facebook e deixa aquele recado. O endereço é www.facebook. com/DragConchita. Ui que medo, ai que perigo! Te espero e feliz dia dos caminhoneiros, meu povo!

“VOU REZAR 1/3, PARA ENCONTRAR 1/2 DE TE LEVAR PARA 1/4, 100 DEMORA!” “CASEI COM MARIA, VIAJO COM MERCEDES E ME ENCONTRO COM A CONCHITA!”

Por Drag Conchita 1* Drag Conchita é jornalista, animadora, produtora cultural e maquiadora. Atriz performática que há 12 anos trabalha com telegramas animados em casamentos, chás, despedidas de solteiros, festas, formaturas, eventos corporativos e caracterizações, além de shows em boates de todo o Sul e Sudeste do Brasil.

Contatos: E-mail: dragconchita@gmail.com Skype: DragConchita Twitter: @dragconchita Facebook: Drag Conchita Pradinha e Drag Conchita Eventos Youtube: youtube.com/dragconchita Concha’s fone: 47/8873-9960 e 47/9615-1260 “Porque se a vida é uma festa, com a Drag Conchita ela se torna inesquecível!”

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PUBLIEDITORIAL

Vand Rodriguez: Moda e Fotografia Para se tornar um profissional completo, o fotógrafo passou por diversas áreas da moda e da fotografia, convergindo os mundos e realçando seu diferencial Por Tabata Kadur Fotos: Vand Rodriguez

N

atural de Sorocaba, Vand Rodriguez começou sua vida profissional aos 17 anos através de cursos de fotografia. Contratado para trabalhar no jornal da cidade, era responsável por fazer o Caderno Vip que abrangia assuntos de moda e tinha periodicidade semanal. “Nessa época não existia agência de modelos em Sorocaba. Eu saia nas ruas para captar pessoas que tivessem o perfil de

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capa de jornal”, conta. Logo no mesmo período Vand já com o olhar apurado, descobriu o talento de Davi Costa, que mais tarde se tornou o topmodel que é hoje. Em seguida, começou a cobrir os desfiles da São Paulo Fashion Week e pegar mais gosto pela moda. “Larguei tudo em Sorocaba e fui tentar a vida em SP. Lá meu trabalho não foi aceito de imediato e tive que recomeçar do zero”, relembra o fotógrafo. Por dez

anos trabalhou com tudo que envolvia moda e beleza. “Fui assistente de maquiagem e cabelo, booker, olheiro de new face, fotógrafo, produtor de moda, cobria eventos… Me profissionalizei passando por vários caminhos dentro da moda, que afunilaram para fotografia”, explica. As portas foram se abrindo para que Vand se tornasse o profissional completo que é hoje. “Tudo o que vivenciei proporcionou chegar


na fotografia perfeita. Voltei a Sorocaba e montei uma agência de modelos, especialista em captação e preparação de novos talentos”, diz. Além das atividades da agência, o profissional coordenava um evento chamado Backstage com desfiles de moda na cidade. Em sua última edição Vand produziu 32 desfiles em sequência. O mercado de moda estava saturando em Sorocaba e em viagem à Santa Catarina Vand conheceu Joinville. “Comecei a estudar o mercado da cidade e fui inserido através da DF Model e a Revista Duo no mercado de moda. Vejo que Joinville está caminhando para um novo patamar, em termos de produção, entretenimento e evento. Estamos engatilhando ainda, temos esse mercado para explorar. Com um passo de cada vez, colheremos um resultado bem satisfatório”, explica o profissional.

VAND RODRIGUEZ EM JOINVILLE Formado em fotografia pelo Grupo Imagem UNISO e posteriormente em Moda com especialidade em Produção de Moda pela Escola São Paulo de Artes (com coordenação de Giovane Frasson – Vogue Brasil), Vand traz para Joinville seu conhecimento, atuando nas áreas de fotografia de moda e publicidade, fashion film, booker e preparação de modelos, workshop sobre mídias digitais, cobertura de eventos e projetos paralelos de moda. Além de desenvolver um trabalho de mídia e consultoria de imagem pessoal. Uma das grandes novidades para a cidade são os cursos para modelos, que visam preparar e profissionalizar novos talentos para a área de moda. Os cursos acontecem dentro da agência DF Model, e após a conclusão os modelos podem ser diretamente classificados para trabalhos. “Também vamos trazer em uma parceria com a DF Model e os shoppings da cidade, um concurso de modelos, que pretende encontrar new faces na cidade”, revela. Como diferencial, o profissional afirma que sua fotografia tem uma vi-

DESTAQUES Vand fez, ao longo de sua carreira, vários trabalhos exclusivos, atendendo a empresas e celebridades da moda brasileira e internacional, tais como: • Fotos exclusivas de Donatella Versace em evento no São Paulo Fashion Week • Styling do desfile de noivas de Geraldo Couto no Shopping JK (SP) • Cobertura dos desfiles da SPFW por cinco ano consecutivos • Produção do desfile para lançamento de roupas da grife BMW no Brasil • Lançamento do topmodel Davi Costa • Atuante na Agência Elite por três edições do concurso de novos talentos • Agências e veículos que tem seu trabalho veiculado internacionalmente: Wilhelmina (NY), Chilango Magazine e Fragmento (México), AR Model e AIME Magazine (Argentina), Red Model (Milão) , Elitee Photo Magazine (Paris) são completa e panorâmica. “Tenho uma visão do que pedir; Entendo de beleza, produção, moda, e procuro sempre executar uma obra de arte. Com minha experiência em cidades grandes e no interior, sei detectar o que o cliente quer e espera”. Quem o procura pode esperar de Vand um olhar especializado, além de um tratamento de foto especial voltado ao estilo natural.

Para entrar em contato com o fotógrafo é só contactá-lo e agendar um horário. Além de trabalhos na área de moda, presta atendimento a serviços corporativos e fotos particulares. “Sempre busco encontrar maneiras de viabilizar o sonho das pessoas. Me adapto ao orçamento que ela tem disponível e realizamos o produto de acordo com o que é pedido”, conclui.

VAND RODRIGUEZ PHOTOGRAPHER www.vandrodriguez.wix.com/portfolio vander106@gmail.com (47) 9964-4999 /VandRodriguezPhotographer @vandrodriguez

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MATÉRIA PRINCIPAL

Dança Joinville, nós queremos te ver Como funciona os bastidores da cidade que respira e inspira dança 365 dias por ano. Por Ana Paula Padilha Fotos: Arquivo pessoal

Foto: Vand Rodriguez

E

steticamente a dança pode ser considerada a mais antiga das artes, capaz de exprimir qualquer emoção sem o auxílio das palavras, porque mesmo que possa expressar tudo, em alguns momentos, ainda assim, a escrita se torna insuficiente”. O pensamento foi retirado do livro A Dança, da autora Miram Mendes. Poesia a parte, não deixa de ser verdade. Segundo os historiadores, desde a era primitiva, a dança fazia parte da comunicação e da vida dos povos antigos, fosse para a caça, colheita, alegria, tristeza, rituais aos seus deuses, casamento, para homenagear a natureza ou para anunciar a guerra. A dança ultrapassou eras, porque a humanidade descobriu, durante o processo de evolução, que poderia dançar também por prazer, por lazer, por estar feliz ou estar emocionado. Sempre existe um motivo para a dança existir. Em Joinville, dança significa tudo isso e mais um pouco. É aqui que acontece o maior Festival de Dança do mundo, segundo o Guinness Book desde 2005. Um evento que reúne mais de seis mil participantes e atrai público de 200 mil pessoas numa média de 170 horas de espetáculos. Mas o que será que acontece na dita cidade da dança quando as cortinas do Festival se fecham? Embora a Fundação Cultural de Joinville não possua nenhum tipo de banco de dados sobre a movimentação da dança fora da época do evento, a Revista Duo passeou por Joinville a procura de alunos, bailarinos e profissionais da dança com o intuito de mostrar um pouquinho da rotina dessas pessoas.


A dança não é apenas expressão cultural e serve também para contar histórias. É isso que a professora e coreógrafa pentacampeã do Festival de Dança, Liliana Vieira, procura sempre levar aos palcos desse e outros festivais. “Esse ano faz 25 anos que eu trabalho com dança e durante esse tempo todo, entendi que minha área sempre foi a de danças populares”, declara. Liliana relembra que sabia desde o inicio, pelo histórico de família, que não seria bailarina, mas que professora ela poderia ser. Então esse foi seu sonho e foi isso que ela buscou. No início da década de 90, ingressou na faculdade de educação física e começou a dar aula de ginástica. Numa de suas andanças de ônibus por Joinville, um senhor a viu de coque no cabelo e questionou se ela era bailarina ou professora. “Respondi que eu era professora”, conta. Foi então que as portas se abriram. “Ele me perguntou se eu gostaria de dar aulas gratuitas num centro comunitário e aceitei na mesma hora”. Depois de muito aprendizado e dificuldades, em meados da década de 90 abriu sua própria escola de dança e o trabalho com crianças sempre foi seu foco. Montar uma coreografia exige muito esforço, pesquisa e amor pela atividade. Isso nunca foi problema para Liliana. Em 1999 a 2000, a coreógrafa lembra que em razão dos 500 anos do Brasil montou uma coreografia sobre os imigrantes e suas regiões, quando se deu conta, percebeu que podia concorrer com essa coreografia em danças populares para crianças de até 12 anos no Festival de Dança. “Foi então que eu pensei: meu trabalho está pronto”. E de fato estava. “No Festival de Dança de Joinville daquele ano, eu ganhei em primeiro lugar”, se alegra ao recordar. Ano passado, após ter vencido o Festival Passo de Arte de Indaiatuba, pelo terceiro ano consecutivo, Liliana Vieira foi abordada pela organização do projeto com a notícia de havia sido escolhida para participar de uma

Foto: Simone Zancanella

DE JOINVILLE A NEW YORK

audição para o Grand Prix YAGP de Nova York (EUA). Liliana conversou com patrocinadores, pais e as alunas e resolveu abraçar a causa. Seu grupo dançou na audição com mais outros 190 grupos para concorrer a apenas 43 vagas. Então, com a coreografia “Força de uma Nação”, na categoria danças populares, Liliana Vieira e suas bailarinas foram aprovadas para a maior competição de dança do mundo e embarcaram rumo à Nova York para viver essa experiência e levar o nome da cidade junto com elas. Foram tantas conquistas até o momento, que a coreógrafa não consegue imaginar como seria a sua vida sem a dança. “Eu já vivi tanta coisa. Sinto que já vivi todas as fases possíveis da minha carreira. Já fui ao topo e também já perdi várias vezes, agora eu me sinto mais leve, faço pela competição, mas muito mais pela alegria das minhas alunas e pela diversão do momento”, declara Liliana Vieira.

UMA VEZ BAILARINA, SEMPRE BAILARINA “Eu já não danço mais, mas a dança não saiu de mim nunca.

Algumas características minhas surgiram graças à dança e graças à tia Lili”, conta a ex-bailarina Bruna Strauhs, que dançou durante 10 anos sob as orientações da coreógrafa Liliana Vieira. “Comecei a dançar com oito anos, primeiro porque eu era muito elétrica e segundo porque minha amiga já dançava, foi um incentivo grande”, relembra Bruna. A ex-bailarina aponta a disciplina, a atenção e o trabalho em equipe como apenas algumas dos inúmeros benefícios que a atividade proporciona as crianças. “Mães, se as suas filhas querem aprender a dançar, façam o possível para atender ao pedido delas. É incrível como a dança pode ajudar na educação dos pequenos”, conta. Hoje em dia, Bruna trabalha em sociedade na direção de um restaurante asiático da cidade. O sonho da dança foi muito bem vivido até o último ano do ensino médio, onde precisou fazer uma escolha. “O tempo foi ficando corrido, passei no vestibular para uma faculdade em Curitiba e precisei fazer uma escolha”. Mas os velhos tempos ainda estão vivos em sua memória. “Sempre que eu vejo um palco, meu coração acelera”, descreve.

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MATÉRIA PRINCIPAL

DANÇA DE SALÃO

do o professor, a dança de salão traLuiz Delfino Filho ensaiou seus balha com as relações interpessoais primeiros passos na dança de salão e qualquer pessoa pode fazer. “É ena convite de uma amiga em uma es- tretenimento, diversão e da pra fazer cola que já não existe mais em Join- muitos amigos”, define. Hoje, ele traville. Foi lá que professora Elaine balha na Pededança, onde também Gonçalves identificou na forma de é sócio da escola, ao lado da noiva, Luiz dançar e o incentivou para se- Alessandra Kupas, que conheceu guir a arte da dança, ajudando com também através da dança de salão e pratica o ritmo há incentivo em aprede cinco anos, sentações e cursos. O momento mais mais além de trabalhar na Eu nunca imaginei esperado pelos Pé de Dança no setor me tornar professor de dança de salão, alunos de Luiz é o administrativo. O momento mais mas depois de muitos anos de cursos e espetáculo de final esperado pelos alude Luiz é o espeaulas, surgiu a oporde ano, realizado nos táculo de final de ano, tunidade de dar auanualmente no realizado anualmente las para um grupo no teatro Juarez Made amigos pessoas teatro Juarez chado, com cerca de meus. “Começou Machado, com 80 alunos. Segundo como uma brincadeira, mas em menos de cerca de 80 alunos. o professor, esse projeto é único no país e um ano, eu já estava comprometido com uns 60 alunos. toda a produção é profissional. “Os Isso me ajudou a pagar meu cursi- alunos passam metade do ano se nho e entrar na Faculdade. Assim mi- preparando para esse espetáculo. nha ligação com a dança ficou mais Os ensaios são em horários distintos forte e eu ainda tinha a responsabili- das aulas. Nós somos a única escola de dança de salão do Brasil a fazer dade de ensinar”, relembra. A alegria e a diversão são os pila- algo desse tipo”, declara Luiz. Mas as conquistas da Pededanres no aprendizado do ritmo. Segun-

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ça não param por aí. Orgulhosamente, o professor conta que a escola também foi a primeira a participar do maior evento de dança de salão do Brasil, o Baila Floripa, na capital catarinense. Duas coreografias foram aprovadas na mostra coreográfica e uma delas, composta apenas por alunos. Um feito enorme para Joinville que ainda não tinha conseguido um espaço no evento, segundo Luiz. “Por esse motivo nossos alunos ficaram ainda mais contagiados e unidos, hoje eles se dedicam bastante a dança e é sempre um clima de felicidade dentro da escola”, garante. Além da qualidade e toda essa preocupação com os alunos e valorização do aprendizado, um dos objetivos de Luiz é mostrar que a dança é para todos. A dança de salão precisa ser democrática e não seletiva. É uma paixão que não largo mais. Um dia minha vida de professor irá acabar, mas certamente a de dançarino, não.

PEDEDANÇA Endereço: 252 - R. Célia Maria Pereira Guerreiro, 2 - Boa Vista, Joinville Telefone: (47) 9925-2660


DANÇA INCLUSIVA E quando se diz que a dança de salão é para todos, não se trata de uma frase superficial. O ritmo pode ser dançado por qualquer pessoa, é o que prova o projeto de dança inclusiva Grupo Segue de Dança Inclusiva, coordenado pela professora Juliana Crestani, coreógrafa e bailarina que também tem um grupo de pesquisa de Dança Inclusiva Educacional na Escola Municipal Valentim João da Rocha. Ambas em Joinville. A maior dificuldade ainda é a acessibilidade e a questão ainda não é levada a sério por toda a sociedade, a ponto do projeto ser convidado para se apresentar em lugares que não possuem acessibilidade. “Vivemos em um mundo que não foi projetado para pessoas com deficiência”, lamenta Juliana. A bailarina conta que a prática é sempre uma conquista para os cadeirantes. Toda aula e apresentação é uma emoção e são vários os benefícios da dança aplicada a pessoas com deficiência, como aumento a autoestima, trabalho dos músculos e imagem corporal, mas principalmente a interação com outras pessoas. “Dançar só trás benefícios e qualquer pessoa pode dançar. Não há limites para felicidade”, aconselha.

“A maior dificuldade ainda é a acessibilidade e a questão ainda não é levada a sério por toda a sociedade [...]” ONDE FAZER MATRÍCULA: As aulas acontecem no centro esportivo no bairro Aventureiro, ao lado do corpo de bombeiros na Rua Teonesto Westrup, quintas-feiras 17h às 18h. Contato no telefone (47) 99612761 para marcar uma visita ao grupo. Livre de matrícula e mensalidade.

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MATÉRIA PRINCIPAL DANÇAS URBANAS Com apenas 23 anos, muita elasticidade no corpo e ritmo nas veias, Lenon Catarino é bailarino integrante do aclamado grupo de danças urbanas, Maniacs Crew, três vezes campeão no Festival de Dança de Joinville. Lenon cresceu em meio ao incentivo a cultura. Sua irmã dançou vários estilos, enquanto ele se dedicava mais ao aprendizado de música. Tudo com o forte incentivo da mãe. Mas foi na adolescência que o interesse extrapolou o interesse pela música e o ritmo chegou aos pés

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do bailarino. “Sempre curti a cultura Hip Hop, ficava imitando o jeito dos rappers na televisão. Mas mergulhei nisso quando um dos meus primos me convidou para dançar numa apresentação de escola. Foi um sucesso, a galera de empolgou e montamos um grupo”, lembra. Como Lenon sempre foi envolvido com ritmos como capoeira, a facilidade para aprender os movimentos de break vieram com facilidade. Depois de participar de alguns grupos e conhecer pessoas diferentes nesse universo, encontrou um grupo pelo Youtube e foi até a Casa da Cultura conferir pessoalmente o trabalho

deles. Depois de participar de alguns treinos, os dançarinos decidiram criar o Maniacs Crew, em 2008 e continua até hoje. E foi aí que a trajetória na dança começou verdadeiramente. “Daniela Viana, Marco Aurélio, Thiago Moreira foram os fundadores do grupo e responsáveis por me ensinar toda a base do que eu sei agora”, lembra Lenon. Atualmente, além de bailarino e coreógrafo do Maniacs, Lenon se dedica a dar aulas de dança fitness em academias de ginástica que envolve também os passos do Hip Hop. “Esse estilo eu criei a partir dos meus estudos de dança, então eu queria ensinar algo que fosse fácil, que todos pudessem fazer, mas que também fosse divertido”, explica. Como surgiu há pouco tempo a formação acadêmica em dança aqui no Brasil, Lenon se especializou com muito treino, participação em workshops com artistas de diversos partes do mundo. Mas apesar do sucesso e de viver financeiramente somente da dança, Lenon conta que é comum que perguntem com o que ele trabalha, além da dança. “Sempre perguntam isso, mas esse é meu trabalho. É uma atividade física e precisa de muito estudo e técnica para ensinar, assim como qualquer outra”, esclarece.


DANÇA DO VENTRE Embora Joinville não tenha ainda uma escola especializada em dança do ventre, é possível aprender o ritmo na cidade, através de professoras que ensinam a técnica para pequenos grupos de alunas. Julia Papendick tem 24 anos e frequenta aulas do estilo aqui em Joinville. Hoje faço aula com três bailarinas e professoras maravilhosas. Uma delas já tem carreira internacional e atualmente mora aqui em Join-

A escolha da bailarina não poderia ser melhor. Isso porque além de aumentar a autoestima da mulher, a dança do ventre traz muitos benefícios para a saúde. ville. Com ela faço aulas regulares toda semana. As outras duas são de Curitiba e faço aula com elas mensalmente. Com estas professoras consegui atingir o nível intermediário, então ainda não sou profissional. Com seis anos de idade começou a fazer aulas de dança na escola e com nove, entrou na escola do Tetro Bolshoi como bolsista, onde permaneceu por dois anos e meio. Júlia conta que pode fazer parte da Escola do Bolshoi trouxe muito aprendizado, mas que logo percebeu que o ballet clássico não era a sua paixão e acabou desistindo da bolsa. Por um longo tempo sem contato com a dança, Júlia conta que sentiu a necessidade de voltar a se exercitar e dar mais atenção à saúde. Na hora de escolher o ritmo, Júlia não teve dúvidas que seria dança do ventre, cultura que ela aprecia desde pequena, quando acompanhava a novela O Clone. “Nessa época eu tinha uns 10 anos

e a minha mãe sempre fala que eu pegava as cangas de praia e ia pra frente do espelho dançar a dança do ventre”, lembra. A escolha da bailarina não poderia ser melhor. Isso porque além de aumentar a autoestima da mulher, a dança do ventre traz muitos benefícios para a saúde. Dançar o ritmo árabe desenvolve o alongamento e melhora o condicionamento e a flexibilidade das articulações do corpo, evitando lesões e dores musculares, corrige a postura, estimula a circulação e respiração, fortalece e tonifica os músculos das pernas, glúteos, barriga, laterais do abdômen, ombros, braços e faciais. E não para por aí. Além de tudo, queima mais de 300 calorias por aula. Júlia fez sua primeira aula em outubro de 2012 e desde então nunca mais parou. “Me apaixonei por essa arte, pela cultura, pelas músicas. Envolve muito mais do que apenas dançar, é viver uma cultura diferente, estudar a história de um país, mergulhar nesse universo”, explica. Júlia ainda não é profissional e explica que apesar de estudar muito e se dedicar ao máximo, leva a atividade como hobbie, parte por conta do pouco retorno que a cultura tem no país, mas também porque há um déficit de cursos na área. Hoje ela faz aula com três bailarinas. Uma delas já tem carreira internacional e atualmente mora em Joinville. As outras duas são de Curitiba e as aulas acontecem mensalmente.

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MATÉRIA PRINCIPAL

A bailarina Sabrina Lermen impressiona. Dança, atua, leciona, além de ser mãe e esposa. Sempre ligada à música, dança e teatro, Sabrina explica que a arte sempre chamou sua atenção desde pequena. “Eu acho que a dança surgiu na minha vida desde quando eu estava no útero da minha mãe”, conta sorrindo. “E por ser filha de educadores, fui estimulada a fazer aquilo que eu realmente queria fazer, isso também ajudou bastante” pondera. A frente do Art Fitness Studio, o objetivo principal da academia é despertar o que há de melhor no outro. Com aulas que vão desde circo até o pole dance, Sabrina defende que as pessoas são diferentes e, justamente por isso, buscam objetivos diferentes também. Então, o foco da academia, segundo a bailarina e professora, é trabalhar com o acolhimento do aluno e com um planejamento para que exista um progresso tanto no processo de aprendizagem quanto no condicionamento físico, que acaba sendo consequência. “Acima de tudo, a gente quer gerar um ambiente de união, que é o menos temos hoje em dia, com o mundo excessivamente individual. Nos falta a possibilidade de estar entre pessoas, com pessoas, de ser respeitado, de ser ouvido”, reflete. Sabrina explica que consegue viver de dança porque leciona, mas diferente disso, alguns colegas são apenas bailarinos, trabalham em companhias que dependem sempre de projetos e aprovações do governo ou algum auxílio da iniciativa privada. Segundo ela, alguns empecilhos como atraso no repasse de verbas e desconhecimento por parte dos contadores sobre o incentivo fiscal destinado à cultura acaba prejudicando a produção cultural local. “É possível viver de dança, mas depende das nossas escolhas, do que queremos pra nossa vida”, defende.

ARTFITNESS STUDIO SABRINA LERMEN Endereço: R. Itaiopolis, 257 América, Joinville - SC, 89204-100 Telefone: (47) 3023-4186

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Foto: Jenifer Tainara

ACADEMIA DE DANÇA

Associação dos Grupos de Dança

34º Festival de Dança de Joinville

Desde agosto de 2009, Joinville abriga a Anacã - Associação de Grupos de Dança. A entidade recebe grupos profissionais ou amadores e promove e produze apresentações, congressos, encontros, seminários, mostras, festivais e espetáculos, cursos e oficinas e muitas outras atividades ligadas à dança. A Anacã é localizada na Rua Chapecó 101, no bairro Saguaçu, Joinville.

Não é a toa que desde 2005, O festival de dança é considerado o maior, de acordo com o Guiness Book. Neste ano, o evento acontece de 20 a 30 de julho e já tem cerca de 70 expositores confirmados na Feira da Sapatilha e atrações imperdíveis com bailarinos do Brasil e do mundo que se apresentarão no palco do Centreventos Cau Hansen. Para mais detalhes, basta acessar o site oficial do evento: http://www.festivaldedanca.com.br


DUO MODA Carmen Steffens apresenta:

No passo da danรงa Entre saltos e pontas, a moda sobe ao palco. Fotos e tratamento: Vand Rodriguez. Look, sapatos e bolsa: Carmen Steffens.


Look, sapatos e bolsa: Carmen Steffens.


DUO MODA

Look, sapatos e bolsa: Carmen Steffens.


Modelos: Amanda Felski e Djonathan L (DF models) Beleza: ALEXANDRE SIMAS CLINICA DE BELEZA Produção: Toni Furtado Locação: ESCOLA DO TEATRO BOLSHOI DO BRASIL Agradecimento especial: ADRIANA MARTINS DOS REIS

Onde Encontrar: CARMEN STEFFENS MAISON Garten Shopping Telefone ( 47) 30439145 Site www.carmensteffens.com.br


DUO MODA

Look, sapatos e bolsa: Carmen Steffens.


PUBLIEDITORIAL

Dançar a dois: um bem para a alma A escola Pede Dança trouxe a Joinville um novo conceito em dança de salão. Descubra porque a prática vem adquirindo tantos adeptos. Por Tabata Kadur Fotos: Branislav Pacas e Divulgação

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escola Pede Dança, fundada por Juliana Crestani e Luiz Delfino Filho, trilhou um caminho de persistência e muita vontade de dançar para que chegassem hoje ao sucesso e ao grande número de alunos. Com início das atividades em 2013, a história de ambos se constituiu muito antes, e os passos de mãos dadas construíram uma escola que abriga hoje mais de dez turmas, 150 alunos e pessoas apaixonadas pela prática da dança. Foi essa paixão e o desejo de difundir a dança a dois na cidade, que uniu os hoje sócios-proprietários da escola. Juliana Crestani, profissional de educação física, pós-graduada em dança de salão, e mestrando em educação, sempre soube que a dança falava mais alto em seu coração. “Eu sempre tive uma vontade muito grande de dançar, desde criança. Mas meu pai era bancário e vivíamos nos

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mudando de cidade. Quando viemos para Joinville, aos 14 anos, consegui começar a dançar num projeto da escola”, relembra. Dois anos mais tarde, Juliana já era responsável por uma turma de danças urbanas da escola que representava. “Quatro meses depois já estávamos no Festival de Dança de Joinville, premiados com o terceiro lugar na categoria sênior”, recorda. As etapas foram acontecendo naturalmente em sua vida, e antes que percebesse, Juliana já estava imersa pessoal e profissionalmente no mundo da dança. Após um convite para se especializar em dança de salão, Juliana Crestani focou sua carreira na dança a dois. “Me dei conta de que os primórdios de todas as manifestações de dança, eram a dois. Me apaixonei”. A professora então se dedicou e se especializou para lecionar dança de salão. “Vi na

dança de salão uma contribuição para o emocional. Adultos muitas vezes em processo de depressão, sendo resgatados pela dança”, revela. Já Luiz Delfino Filho, advogado atuante, foi pego de surpresa pela dança. “Aos 17 anos fui convidado para fazer aula de dança de salão com uma amiga, por seis meses. A princípio eu disse que não iria, mas fui e gostei”. Logo de cara seu desempenho foi notado pela professora, e em pouco tempo Luiz já era bolsista da escola que dançava. “No ano de 2006, a dança de salão era muito escassa em Joinville, e me interessei em fazer cursos e workshops fora da cidade. Fui me aprofundando na dança”, relembra. Seu talento despontou e os amigos notaram em Luiz uma oportunidade para aprender a dançar. “Lancei a um grupo que montaria turmas para aula de dança de salão, mesmo sem muita experiência. Nessa época a pro-


fessora Elaine Gonçalves me incentivou e cedia uma sala em sua academia, para que aulas acontecessem”, conta. A inciativa deu certo e os cursos foram inseridos na escola da professora Elaine. “No final de 2010 conheci minha noiva Alessandra, e quando abrimos nossa escola, ela foi quem nos auxiliou muito na gestão financeira dos processo”, explica Delfino. Juliana e Luiz Delfino se esbarraram pela primeira vez na escola onde ambos eram professores de dança. “Quando na época as atividades de dança de salão foram encerradas, na escola que lecionávamos, me encontrei com o Luiz. Nós dois não tínhamos para onde ir, ou desistíamos ou empreendíamos”, diz Juliana. “Nós decidimos unir forças. Fizemos uma sociedade, encontramos um lugar, abrimos uma escola sem investimento e com várias pessoas desacreditando”, recorda Luiz. A escola Pede Dança foi inaugurada no início de 2013 e hoje já está em seu segundo endereço. “Eu tinha

certeza que logo teríamos um retorno. Fiz uma promessa que em três anos seríamos a maior escola de Joinville”, argumenta Luiz. No ano de 2015 a escola alcançou o número de 82 alunos de dança de salão participando do espetáculo de fim de ano. Somado a isso, em abril de 2016 a escola também participou do evento Baila Floripa, classificando duas coreografias para as noites de mostra.

DIFERENCIAL PEDE DANÇA Como um padrão de aula, os sócios apostaram na dança de salão com inserção dos alunos somente em pares. “Decidimos solicitar que as pessoas trouxessem seu par para fazer aula, o que resultou em mais qualidade”, argumenta Luiz. Além disso, a escola é caracterizada por um atendimento especial, criando vínculos com os alunos e colaboradores. “É como se fossemos uma grande família, o pessoal vai para escola para dançar e

socializar”, diz Juliana. O time de professores é hoje constituído por Juliana, Luiz, Vilmar Otto e Thiago Vieira. Além da administração de Alessandra Gisele Kupas, mais uma secretária e os bolsistas. A escola traz regularmente cursos e workshops para Joinville com profissionais da dança de salão reconhecidos nacionalmente. Luiz também explica que o projeto da escola, desde o princípio, foi de abrir um espaço democrático e inclusivo. “A dança não pode ser seletiva. Nosso valor é acessível para que seja inclusiva. Temos alunos de todas as esferas sociais”. Junto das aulas regulares e particulares, os professores também são preparados para oferecer aulas corporativas e coreografias para eventos particulares (casamentos, festas de 15 anos, etc). A dança de salão é atual, para todas as idades, e todos os que acreditam que quem dança é mais feliz. Para quem quer buscar a dança de salão e não tem par, é possível fazer a aula experimental e deixar seu nome para a escola ajude a providenciar um parceiro(a). Todos os meses são realizados “bailinhos” com o intuito de providenciar espaço para os alunos praticarem o que aprenderam em sala de aula. O baile é aberto ao público e a todos aqueles que tem curiosidade em conhecer um pouco mais do universo apaixonante que é dança a dois. Vem dançar!

PEDE DANÇA De segunda a sexta-feira, das 19hs às 22:30hs Rua Célia Maria Pereira Guerreiro, 123 Boa Vista – Joinville, SC (47)9925-2660 | (47)9961-2761 | (47)9943-2502 Facebook: /pededancajlle

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DUO MODA

Moda além do

GÊNERO Por Ana Cláudia Antunes Fotos: Banco de imagens

A tendência das peças de vestuário e acessórios que transitam entre o universo masculino e feminino, e propõem a não categorização e separação dos produtos por gênero.

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moda passa por diversas transformações, um reflexo das mudanças na sociedade. Na década de 20, o guarda-roupa feminino foi simplificado pela influência do conforto das roupas masculinas, durante a segunda guerra mundial as damas se inspiraram nos uniformes militares para criar um novo vestuário. Quando a mulher começou a conquistar seu espaço no mercado profissional, nos anos 80, blazers com grandes ombreiras, referenciados nos ternos dos executivos, marcaram o período. Não é novidade para a indústria da moda a busca de inspiração no guarda-roupa do sexo oposto. Porém, a inovação aqui são produtos que não revelam para qual gênero foram destinados, apenas vestem igualmente homens e mulheres, fugindo de qualquer estereótipo. Ao assemelhar os sexos, ao menos na moda, mostra que estamos nos aproximando da tão sonhada igualdade de gênero, mas que ainda há muita luta pela frente.

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Andrógino, unisex, plurissex, genderless, gender-bender ou agender. Independente do termo utilizado para definir este conceito, a moda sem gênero ganha espaço progressivamente. Esta tendência esteve presente em muitos desfiles internacionais nos últimos meses, e também ganhou representatividade nas campanhas publicitárias de diversas marcas. Nas passarelas, homens e mulheres vestidos de forma semelhante mostram que roupas são muito mais uma questão de estilo do que de sexo. Na vida real, as mulheres buscam por conforto e descomplicação nas seções masculinas ou no armário do namorado. Os homens procuram nas seções femininas peças mais ajustadas, ou acessórios diferenciados. A moda andrógina ressurge com tendências que podem ser usadas por ambos os gêneros.

A MODA ANDRÓGINA RESSURGE COM TENDÊNCIAS QUE PODEM SER USADAS POR AMBOS OS GÊNEROS.

Calças skinny para os homens e boyfriend para as mulheres provam que questões sexuais não têm mais importância neste cenário. As versáteis camisetas há tempos frequentam os dois universos, e cada vez mais ganham versões unisex. Blazers e coletes de corte reto, camisas com laços e regatas cavadas também estão entre as peças usadas que independem do sexo. Até mesmo a saia, ícone do vestuário de feminino, ganha versões masculinas em marcas de destaque mundo afora. A importância da moda sem gênero é a quebra de paradigmas e padrões relacionados ao assunto. Permitindo que as pessoas transitem livremente pela tendência que mais lhe agradam. Sendo assim, o uso de determinadas peças ou cores não terão mais regras para este ou aquele sexo, e então desfrutaremos da liberdade de estilo.

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MÚSICA Ju Pamplona

Vinte anos de sucesso A intérprete e compositora Ana Paula Silva conta sobre suas duas décadas de carreria na música.

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esta edição você vai conferir um pouco do novo trabalho da Ana Paula da Silva. São 20 anos de carreia, muita história, música boa e autenticidade! Agradeço a jornalista Taísa Rodrigues no apoio da entrevista.

JU - Escutando seus álbuns, percebe-se que você tem um pé no samba. No Raiz Forte as pessoas vão encontrar esse ritmo? ANA: Sim, mas não com particularidades do gênero. Raiz dá forma ao meu momento, traduz as composições inéditas, minhas influências, meu amor e olhar para os ritmos brasileiros que muito conduzem a música que faço. JU- Em uma das músicas tem a participação da sua filha, Clara. Como é pra você ter ela ao seu lado cantando? ANA: Clara desde o ventre esteve no meio musical, criativo. Sua intuição, emoção e liberdade nas artes se expõe muito bem, seja dançando, pintando ou na música. Sempre a observo e meu desejo foi somente expor os caminhos, e não que ela já os vissem como algo fechado. Sinto

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Foto: Arquivo pessoal

JU - Nesses 20 anos de carreira, o que mudou na Ana Paula da Silva? ANA: Tudo muda o tempo todo, a arte no sentido de imprimir o interno do artista por si só, se formos sincero com nosso propósito, virá modificada. Minha busca é estar em sintonia com o que sinto e vivo, gosto de mudar ou que isso seja me conhecer mais, o que leva tempo. Sendo assim, cada momento dos álbuns são diferentes.

que isso foi muito bom e forte para sua serenidade ao fazer arte neste momento. Ela vem encontrando seu caminho da forma mais verdadeira que ela possa ter. Estar compartilhando a música com ela é maravilhoso. Assim como a vida com ela também. O olhar materno aqui é de saber que ela poderá ter um ofício magnífico de tocar e ser tocada através da arte. JU - Em Joinville você vai lançar Raiz Forte dia 17. O que o público verá nesse show de lançamento? ANA: Composições inéditas e autorais, uma sonoridade nova, forte e brasileira. Um momento precioso para mim. Irão receber nosso propósito mais puro e verdadeiro, que nos faz seguir firmes no cami-

nho. O que esperar de mim? Minha voz, minha vida. JU - Recentemente você voltou de uma turnê na Europa. Fale um pouco da sua relação com os países de lá. ANA: Desde 2004 frequento a Europa e tive a oportunidade de viver por dois anos na Áustria. Sempre que possível realizo turnês dos meus álbuns e também participo de projetos musicais por lá. O público que em alguns países conhecem o meu trabalho retornam cada vez e sempre novos chegando. A resposta deste público é maravilhosa, sem adjetivos para mim. Uma felicidade unida ao propósito e a arte de fazer música. Tocar e ser tocada.



SAÚDE

E QUE SEJAM

SAUDÁVEIS PARA SEMPRE! Quando o relacionamento extrapola apenas a paixão, o casal pode se ajudar na tarefa de levar uma vida mais saudável. A Duo acredita que essa seja uma prova e tanto de amor, por isso trouxemos a história de um casal da cidade que resolveu aderir a ideia. Por Cláudia de Moura de Mattos Fotos: Banco de Imagens e Arquivo pessoal

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advogada Chrystiane Santa Rosa e o analista de sistemas Judson Goulart resolveram mudar completamente de vida. O casal saiu de Minas Gerais e veio para Joinville abrir uma franquia de uma loja de produtos naturais. Mas a mudança não foi só essa. Além de parceiros de negócios, são parceiros no estilo de vida. Chrystiane cresceu em sítio, e sempre teve uma alimentação mais natural. Já Judson seguia uma dieta totalmente baseada em fastfoods e alimentos industrializados. Casados há oito anos, Judson não tem dúvidas quando o assunto é sobre quem o incentivou a mudar de vida: Sua esposa. “Minha alimentação era bem deficiente, ela foi a grande responsável pela mudança dos meus hábitos alimentares”, conta. Outro incentivador para o casal foi seu empreendimento. Com a loja, começaram a estudar mais sobre os

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Judson destaca que se sente muito mais disposto para realizar suas atividades rotineiras, e que as dores de cabeça que tinha frequentemente melhoraram 100%. alimentos, e sentiram a obrigação de servirem de exemplo para seus clientes. Judson destaca que se sente muito mais disposto para realizar suas atividades rotineiras, e que as dores de cabeça que tinha frequentemente melhoraram 100% com a rotina de exercícios mais


intensa e a alimentação melhor. O empresário faz musculação, pratica corrida e brinca: “Até já ganhei um troféu”. Já Chrystiane deixa claro que não gosta de musculação, prefere a caminhada ou a corrida, mas agora teve que dar uma diminuída no ritmo, por causa da gravidez. Mas sempre que conseguem, gostam de sair juntos para fazer uma caminhada. O mais importante é a cumplicidade do casal. Como eles explicam, trabalham juntos, gerenciam tudo juntos, os horários livres são os mesmos, então é muito importante que sejam parceiros e tenham uma relação de troca grande. É necessário entender que cuidar da saúde juntos, facilita, pois se trata de dividir o peso e as responsabilidades de encarar uma mudança no estilo de vida. É justamente isso que explica a psicóloga Débora Cristina Mira. O casal não precisa se tornar dependente um do outro para

praticar alguma atividade física, por exemplo, mas para incentivar o outro a fazer algo que goste. “Hoje nós temos hábitos que causam mais danos do que benefícios para saúde, principalmente, pela rotina que levamos. Por isso, facilita se o casal faz isso junto. Eles podem pensar juntos na alimentação, ou então serem motivadores um do outro”, afirma Débora. Outra visão trazida pela psicóloga é a de a parceria servir como uma demonstração de afeto entre o casal. “’É como se o outro falasse: estou contigo, vamos encarar essa, juntos”, o que traz benefícios para ambos. É importante destacar que essa relação pode ser estendida a partir do momento que entra uma terceira pessoa, no caso o filho. A ligação de troca, de ter um estilo de vida saudável tende a ser excelente para criança, conforme explica Débora. É isso que Judson e Chrystiane pretendem seguir com o filho. “Acho que vai ser uma coisa

O casal não precisa se tornar dependente um do outro para praticar alguma atividade física, por exemplo, mas para incentivar o outro a fazer algo que goste. natural, não temos refrigerante, salgadinhos em casa”, comenta Chrystiane. “As ‘tentações’ ocorreram, principalmente quando ele começar a frequentar a escola, por isso pretendemos ajudar a formar um gosto pessoal dele logo”, completa Judson.

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PUBLIEDITORIAL

Benefícios do AMOR NA SAÚDE Estar apaixonado libera uma série de hormônios que ajudam na saúde física, emocional, mental e espiritual. Por Dr. Johny Jablonski Fotos: Banco de imagens

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uando estamos apaixonados, nosso corpo libera muitos neurotransmissores e hormônios específicos que são secretados quando amamos e toda forma de amor é válida. Graças a eles nos sentimos melhores e eliminamos tensões e até nos curamos. Apaixonar-se é uma das melhores sensações que existe. Sentir aquele famoso frio na barriga, um certo nervosismo ao ver a pessoa amada e compartilhar momentos agradáveis são situações ótimas para a saúde emocional, física, mental e espiritual. Além da felicidade que o amor pode produzir em uma pessoa, estudos científicos demons-

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traram que os apaixonados tendem a ficar doentes com menos frequência e têm uma recuperação mais rápida caso adoeçam. O amor ajuda a manter o estado de felicidade e segurança emocional, traz um sentimento de importância mútua, além de produzir outros efeitos secundários positivos na saúde. Alguns hormônios atuam predominantemente no corpo dos apaixonados. A feniletilamina, por exemplo, é conhecida como “hormônio da paixão” e está ligada a uma sensação de bem-estar, acolhimento e importância na vida do parceiro. Esse composto também nos proporciona a sensação de “borboletas no estômago” que

“O amor ajuda a manter o estado de felicidade e segurança emocional [...]”


acontece quando vemos ou pensamos na pessoa da qual gostamos. O hormônio da paixão também está ligado à produção de estrogênio nas mulheres e testosterona nos homens, tornando-os atraentes e mais disponíveis para o sexo. Na mulher esse efeito é visível na aparência dos cabelos, pele e unhas, enquanto que nos homens os traços de virilidade ficam em evidência. Os estrogênios também são responsáveis pelo amadurecimento dos órgãos sexuais das meninas na puberdade, enquanto que a testosterona atua no corpo masculino. Existe um aumento da produção da melatonina nos apaixonados. Esse hormônio é responsável pela regulação do sono, consequentemente ajuda a reduzir o estresse e envelhecimento precoce, proporcionando vitalidade e plenitude. A noradrenalina, afeta o estado de ânimo e a atenção, nos faz sentir mais sensíveis e empáticos em relação à outra pessoa e também traz à tona o instinto de conservação e proteção, e demonstração de sentimentos. A dopamina é um analgésico natural que evita doenças e reforça o sistema imune. E por último, a endorfina que causa uma sensação de bem-estar geral. É o mesmo hormônio que é liberado quando fazemos exercícios e atividades físicas de forma continuada. E exatamente disso que falaremos em relação à Fisioterapia, nós da FISIOTHERA/ITC Vertebral somos eternos apaixonados. Além de

“[...] a endorfina que causa uma sensação de bemestar geral. É o mesmo hormônio que é liberado quando fazemos exercícios e atividades físicas de forma continuada.”

ciência, tecnologia e experiência temos muito AMOR no que fazemos e, consequentemente, nossos pacientes e clientes são mais felizes e têm resultados impressionantes, e retomam o controle de suas vidas com a possibilidade de fazerem tudo o que desejam de forma real e consciente com um custo-benéfico inteligente. Lembre-se que o que fazemos com amor tem consequências incríveis que se perpetuam integralmente, alimentam a alma, sustentam o corpo satisfazendo a mente. Porém desenvolver o amor próprio é a mais nobre das ações que podemos fazer. Para todo o resto conte conosco deixe de sofrer, livrando-se das DORES!

DR. JOHNY WILLIAM JABLONSKI

Técnico Responsável Diretor Regional da Associação Brasileira de Reabilitação da Coluna Fisiothera/ITC Vertebral Joinville e Balneário Camboriú. JOINVILLE

Caçador,111a, Anita Garibaldi 47 3029-3037 / 9668-4881 joinville@clinicafisiothera.com.br www.herniadedisco.com.br BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Andorinha, 76F, Aririba 47 3081-3037 / 9765-4090 balneariocamboriu@clinicafisiothera.com.br www.itcvertebral.com.br

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PUBLIEDITORIAL

O SORRISO

como arma de sedução Fotos: Banco de imagens e Arquivo pessoal

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sorriso é o nosso cartão de visitas e, através dele podemos demonstrar nossos sentimentos e atitudes. É considerado um símbolo da alegria. Estudos comprovam que um belo sorriso pode ser uma poderosa arma de sedução, pois desperta o interesse. Escolher a melhor roupa para um encontro, usar o perfume preferido, fazer as unhas, arrumar o cabelo, estar com a pele bonita, mas não se sentir confiante com o seu sorriso pode prejudicar, e muito, a sua autoestima e a sua arte da conquista. Nas rodas de amigas, as mulheres confessam que se derretem com aqueles que sabem sorrir de uma maneira cativante. Um sorriso largo e espontâneo transmite alto astral, bom humor e confiança e as mulheres gostam da companhia de pessoas divertidas e alegre. Uma pessoa

Um sorriso largo e espontâneo transmite alto astral, bom humor e confiança e as mulheres gostam da companhia de pessoas divertidas e alegre.

que está sempre com um belo sorriso no rosto transmite boas energias e encontra facilidade em se aproximar e interagir com grupos de amigos. Com o simples ato de sorrir, você deixa claro que está aberto a um contato. Se você não gosta de sorrir, faça um esforço para que, pelo menos durante a paquera, sua cara não fique muito fechada, pois

expressões sérias tendem a intimidar e afastar as pessoas. Uma dentição saudável e harmônica contribui para um belo sorriso e para o sucesso de uma relação a dois. Muitas pessoas não têm o hábito de sorrir, pois não se sentem confiantes com o seu sorriso, mas com recursos avançados de tecnologia, os dentistas conseguem resolver as


“[...] a correção dos problemas dentários proporciona uma boa mastigação, qualidade periodontal e facilidade na higiene bucal.”

imperfeições nas arcadas dentárias, má posições dos dentes e o amarelamento, devolvendo rapidamente a autoestima dos pacientes. A odontologia consegue fazer muitas mudanças na fisionomia das pessoas como até o rejuvenescimento facial. As tecnologias e os materiais empregados também são muito inovadores, como tratamento ortodôntico mais rápido, imagens e diagnóstico digital, resinas, fibras de vidro, titânio e cerâmicas de última geração estão disponíveis no mercado para contribuir para tratamentos odontológicos. Para a Dr. Larissa Clementino da Rocha Ruas, responsável técnica da Clínica Orto&Odonto, ter um sorriso

bonito, saudável e com dentes alinhados não é apenas vaidade. Também é preocupação com a saúde, pois a correção dos problemas dentários proporciona uma boa mastigação, qualidade periodontal e facilidade na higiene bucal. A Dra. Larissa explica que a idade não é mais um fator desmotivador e para quem precisa de um tratamento com aparelhos ortodônticos ou implantes, a dentista sugere a quem necessite que faça uma avaliação com um profissional especialista. No caso de aparelhos, o ideal é sempre optar por um Ortodontista, onde são esclarecidas todas as dúvidas ao paciente.

DRA. LARISSA RUAS Orto&Odonto Rua Alexandre Dohler, 66 – Centro – Joinville Fones: (47) 3026-1500 / 9653-6418 www.ortoeodonto.com.br

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SAÚDE

Tecnologia aliada à AUDIÇÃO

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Phonak, líder mundial no segmento de soluções auditivas e parceira da Digsom, lançou no mês de fevereiro a linha Venture, que apresenta um novo padrão em tecnologia com o aparelho Phonak Audéo V e a linha de comunicação sem fio. A plataforma Venture possui um novo chip com capacidade de processamento ainda maior e marca o início de uma nova geração em soluções auditivas. Phonak Audéo V é a nova família de aparelhos auditivos com o receptor no canal (RIC), desenvolvida com tecnologia do chip Venture. Com design elegante e moderno e uma caixa reforçada composta por materiais de alta tecnologia para maior durabilidade, o aparelho reconhece e se adapta automaticamente às situações auditivas do usuário. O sistema operacional automáti-

co AutoSense OS, que foi introduzido juntamente com a nova plataforma Venture, oferece melhor reconhecimento sonoro em diferentes situações de escuta. Identifica as situações sonoras com exatidão e se adapta com precisão. Através dele é possível, por exemplo, a utilização do Phonak TVLink II, que transmite o sinal de áudio da TV para um transmissor compatível, permitindo a compreensão do que está sendo falado em uma distância de até 30 metros. O sistema operacional também possibilita o uso do programa Fala no Carro, que proporciona aos aparelhos auditivos um ambiente sonoro e estável enquanto a pessoa estiver dirigindo ou em viagens com passageiros. A nova linha inclui, ainda, o Phonak RemoteMic, um microfone sem fio que permite ao usuário manter uma conversa mesmo sem estar

frente a frente com seu interlocutor; o Gerador de Ruído Tinnitus Balance, que produz ruído de banda larga para reduzir o incômodo causado pelo zumbido e o Phonak ComPilot Air II, um acessório prático que inclui função de transmissor e controle remoto. Ele pode receber fala e música de qualquer fonte de áudio habilitada com Bluetooth (como telefones, MP3, transmissores de TV, tabletes), assim ele envia o áudio (sem fio) para os aparelhos auditivos com qualidade de som estéreo, resultando em uma melhor compreensão de fala. A linha Venture traz, ainda, outros equipamentos que visam proporcionar mais conforto aos usuários de aparelhos auditivos, mostrando que a tecnologia é uma grande aliada para o ganho de mais qualidade de vida das pessoas que possuem algum grau de perda auditiva.

Foto: Banco de Imagens

Dr. Nildo Manoel Duarte



DUO CULTURA

As festas juninas colorem o Brasil Conheça as origens da tradicional festa de São João. Por Rodrigo Domingos Fotos: Banco de imagens

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mês de junho chegou, estamos quase na metade do ano e o nosso país enfrenta uma devastadora crise política e econômica. Mesmo com tantas atribulações e escândalos, o povo brasileiro sabe dar a volta por cima e não se deixa abater pelas intempéries, celebra e mantêm vivas suas tradições folclóricas. É no mês de junho, que se festeja umas das mais tradicionais festas

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brasileiras: a Festa Junina. As festas juninas são, em sua essência, multiculturais. O formato com que hoje as conhecemos se originou nas festas dos santos populares em Portugal. A música e os instrumentos usados (cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco etc.) estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos ao Brasil pelos povoadores e imigrantes. As roupas caipiras são uma clara re-

ferência ao povo campestre que se instalou principalmente ao nordeste do Brasil. É fácil encontrar muitíssimas semelhanças no modo de vestir caipira no Brasil e em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais iniciaram-se em Portugal, junto com as novidades que, na época dos descobrimentos, os portugueses trouxeram da Ásia, tais como enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora.


Além de estar ligada diretamente ao mês de junho, há também a associação com santos católicos, notadamente: São João, Santo Antônio e São Pedro.

Além de estar ligada diretamente ao O arraial todo decorado com banmês de junho, há também a associa- deirinhas de papel colorido, balões ção com santos católicos, notada- e palha de coqueiro ou bambu. Danmente: São João, Santo Antônio e çávamos as quadrilhas, os forrós, São Pedro. A festa brasileira de São havia leilões, bingos e os casamenJoão é típica da Região Nordeste. Por tos matutos, nos deliciávamos com ser um local árido, o Nordeste agra- a maça do amor, o pinhão, cocada, dece anualmente a cachorro-quente, pé São João Batista, mas de moleque, fogueiQuem não se ra, enfim. Delícias também a São Pedro, pelas chuvas caídas lembra de quando que só existem nas nas lavouras e pela as nossas mães nos festas juninas. colheita de milho, típiSe você não pode vestiam de caipiras ir até Campina Granca da época. A Festa Junina para o arraial?! de (PB), ou em Caruaru (PE), onde aconestá claramente ligada as nossas lembranças e memó- tecem algumas das maiores festas rias infantis. Quem não se lembra juninas no mundo, que tal preparar de quando as nossas mães nos uma festa típica em seu condomínio, vestiam de caipiras para o arraial?! escola ou trabalho? O importante é Geralmente corríamos num largo es- juntar os amigos e celebrar uma das paço ao ar livre, onde barracas eram festas mais tradicionais no Brasil. Pula erguidas unicamente para o evento. a fogueira ia iá, pula a fogueira io, iô!

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DUO VIAGEM

São João do nordeste As famosas festas juninas abrem espaço para um destino especial nos meses de junho e julho. Por Tabata Kadur Fotos: Banco de imagens

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chegado o mês de junho e o sul se prepara para receber o inverno, junto com ele muito pinhão e quentão para esquentar e comemorar as festas juninas. Os arraiais tomam conta de todo o país, com pequenas festas de amigos, até grandes eventos que levam multidões de outras regiões aos destinos das festividades. Mas para muitas cidades do nordeste do país, as festas de junho são mais esperadas até que o carnaval. É nesta época do ano que se comemoram as festas de santos, como São João, e em muitos municípios isso é sinônimo de grande celebração, envolvendo espetáculos, muito forró, gastronomia típica e muita diversão. No Nordeste, o período festivo é celebrado de um modo distinto do que ocorre no restante do país. Da Bahia ao Rio Grande do Norte, as atrações mais populares são coman-

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dadas por bandas e músicos do forró nacional e a culinária com produtos derivados de milho. Além disso, as clássicas danças e jogos fazem das festas de São João um programa para toda a família.

ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS Foi com a colonização do Brasil, que os portugueses trouxeram para o país muitas características e costumes da cultura europeia, como as festas celebradas em junho. A origem destas festividades se dá no período pré-gregoriano, com referências a festas pagãs que comemoravam a fertilidade da terra e as boas colheitas. Essas comemorações aconteciam igualmente no dia 24 de junho, que para nós é o dia de São João. Denominadas como festas Joaninas, elas receberam esse nome

para homenagear João Batista, primo de Jesus. Dessa forma, as festas passaram a ser uma celebração da Igreja Católica, onde três santos são homenageados: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro. Outras características foram se inserindo nas festas juninas, conforme o passar dos anos. Por serem realizadas nos meses e inverno, as fogueiras passaram a ser um atrativo para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Diversas brincadeiras entraram em cena, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, e outros. As comidas típicas dessa festa no Brasil, indicam também as boas colheitas na safra de milho. Produto usado para desenvolver várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.


DESTINO: NORDESTE Com o tempo, as festas de junho foram se difundindo em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou e tornou-se parte de nossa cultura. Nessa região, as comemorações são levadas a sério, chegam a durar o mês inteiro, e são realizados vários concursos com grupos de dança para eleger a melhor quadrilha. Além disso, o turismo é o grande movimentador econômico desta época do ano em cidades como Campina Grande, Caruaru e cidades do interior da Bahia. São nessas regiões que muito se investe para a realização de shows e espetáculos que garantem a alegria dos foliões. Além do tradicional forró, nos palcos também se apresentam bandas de axé, cantores de pagode, grupos de arrocha, garantindo variedade ao São João nordestino. Em Campina Grande, Paraíba, que adquiriu o título de “Maior São João do Mundo”, a festa acontece durante todo o mês de junho. As quadrilhas, os tocadores de sanfona e apresentações de artistas conhecidos nacionalmente atraem

Além do tradicional forró, nos palcos também se apresentam bandas de axé, cantores de pagode, grupos de arrocha, garantindo variedade ao São João nordestino.

turistas do Brasil inteiro. Além de música e dança, a festa conta com mais de 300 barracas de comidas e bebidas típicas. É lá que também acontece o famoso casamento coletivo, onde casais que se comprometem embalados pelo forró pé de serra e muita quadrilha. Na cidade de Caruaru, Pernambuco, o destaque vai para a decoração multicolorida das palhoças e as apresentações de artistas consagrados como Zé Ramalho e Dominguinhos, que já são marcas registradas no município. Também não se pode deixar de degustar a culinária típica, com os produtos feitos a base de milho e conferir o trabalho de artesãos locais, que representam a cultura sertaneja em obra de barro. Na Bahia, as festas acontecem na capital, Salvador, e principalmente no interior do estado em cidades como Amargosa, Cruz das Almas, Piritiba, Santo Antônio de Jesus, etc.

Durante todo o mês de junho as fogueiras e bandeirinhas coloridas podem ser vistas em todos os cantos da capital. As apresentações das quadrilhas populares acontecem no Pelourinho e a gastronomia junina baiana também é indispensável: aluá, beiju, munguzá e caldo de milho verde são alguns dos pratos típicos. Outras cidades ainda realizam eventos para celebrar o São João, tais como: São Luís (Maranhão), Juazeiro do Norte (Ceará), Aracaju (Sergipe), entre outras. Todas elas buscam resgatar a tradição popular nordestina, mas administram um perfil próprio: algumas mantém cerimônias religiosas, enquanto outras são semelhantes a grandes eventos de música. Seja qual for sua opção de destino, essa é a época excelente para viajar e conhecer um pouco mais da cultura sertaneja, popular e dignamente brasileira. Boa viagem e bom arraiá, sô!

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GASTRONOMIA Chef Mariana Mosimann

Fartura de

á motivos para festejar bigode sem ser julgado ou confuno mês inteiro, e apesar dido com hipster. Utilize o correio das ligações com o ca- elegante - avô do Tinder - para delendário católico, esse clarar seus sentimentos. É época costume vem de antes da era cris- de se fartar sem fim com os quitutã, quando rituais de fertilidade se tes de comer de joelhos por prerealizavam, chamados de solstício ços acessíveis, do botão da calça de verão. Os moradores do campo não fechar pelo bem e valorização festejavam a proximidade das co- da cultura popular brasileira. Se tilheitas com a crença de afastar os ver disposição, promova o seu pródemônios da esterilidade e pestes, prio arraial! faziam sacrifícios acendendo as foInvista nas pipocas gourmets: gueiras. Coincidentemente ou não, caramelo de bacon, sal defumado, no dia 24 de Junho se comemora lemon pepper e azeites saborizatambém o aniversário de São João, dos. A cocada pode ser cremosa, cujo nascimento foi anunciado por no potinho, com castanhas e presmeio de uma fogueira. tígio também vale. Arroz doce com A festa brasileira é típica da re- favas de baunilha, calda de frutas, gião nordeste, e por ser uma região chocolate, café e pralinés. Servir árida, o nordeste agradece anual- uma sopa de milho verde quenmente a São João, mas também a tinha de entrada é fácil, barato e São Pedro pelas chuvas caídas. A gostoso. Sopa de abóbora também época é propícia para colheita do pode. Quentão ou vinho quente milho, e a tradição não pode faltar, cagira em torno das priche nas especiaCRIATIVIDADE rias e adicione frudelícias feitas dele, como a canjica, boOuse nas receitas, tas cítricas também. los de milho, curau, Tem quindim, maçã pamonha, pipoca e sem perder aquele do amor, pinhão, pé cuscuz. Mas como de moleque e pé conforto que os gastronomia é culde moça, doce de sabores da roça tura, e a cultura abóbora, cachorrobrasileira é imensa, ativam em nossa -quente... É muita a celebração que boa, sô! Vou memória afetiva. coisa chegou ao Brasil ter que fazer um por meio dos porplanejamento para tugueses, absorveu costumes das conseguir provar tudo quando jufestas de fertilidade dos rituais in- nho chegar. E para os atrasados, dígenas e afro-brasileiros. Isso fica sempre tem as festa julinas para evidente em outros alimentos dos correr atrás prejuízo. quais derivam pratos simbólicos da festa: mandioca, abóbora, coco, Mariana Mosimann é Chef de arroz e amendoim. Uma festa misci- Cozinha, dedicada à paixão por genada, com ingredientes de cultu- boa comida, novos sabores e briras diferentes, tradição e FARTURA! gas com a balança. Assina a págiAproveite para usar xadrez e na: facebook.com/Bistrolar

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Foto: Arquivo pessoal

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arraial

BOLO DE MILHO CREMOSO

(se assemelha a uma pamonha e é bom por demais!)

2 latas de milho verde escorrido 4 ovos 2 xícaras de leite 150 gramas de cream cheese 4 colheres de sopa de manteiga 1 ½ xícara de açúcar 4 colheres de sopa cheias de farinha 4 colheres de sopa de coco ralado 1 colher de sopa de fermento. Pré-aqueça o forno a 180° graus. Unte com manteiga e enfarinhe a forma. Bata os ingredientes líquidos no liquidificador por três minutos. Incorpore os ingredientes secos e bata por mais um minuto. Assar de 40 a 45 minutos. Deixe esfriar para cortar e polvilhe açúcar de confeiteiro.



DUO MULHER

Entre AMIGAS

Uma homenagem às mulheres que fazem da amizade laços para toda a vida. Por Ana Cláudia Antunes Fotos: Banco de imagens


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s amizades são a graça da vida. Com a aproximação do dia do amigo, comemorado em 20 de julho, é impossível não recordar com carinho dessas pessoas com quem estabelecemos vínculos tão especiais e de todos os momentos desfrutados em suas companhias. As relações duradouras estão vivas e presentes em nós, e as amizades desfrutadas em apenas determinada fase da nossa trajetória também estão eternizadas em nossas lembranças. As amizades femininas se diferem dos relacionamentos masculinos principalmente pela afetividade. Desde a infância é possível perceber um entrosamento e carinho maior entre as meninas, durante a adolescência quando duas garotas são amigas se tornam inseparáveis, exploram juntas as experimentações divertidas e unidas também atravessam as difíceis transições desta fase. Na vida adulta, em meio a tantas responsabilidades e compromissos da mulher moderna, descobrimos que fazer amizades é um misto de habilidade e sorte, mas mantê-las requer vocação e dedicação. Pelo fato de sermos mais comunicativas, quando confiamos de verdade em uma amiga, contamos absolutamente tudo uma para outra, assuntos familiares, aventuras amorosas, segredos sobre os relacionamentos, confissões e desabafos emocionais; algo que raramente acontece entre os homens. Dividimos também as dádivas e far-

dos da gestação e da maternidade, algo que realmente só nós mulheres podemos entender.

As intrigas e competitividade relacionadas às amizades entre mulheres são mera implicância do sexo oposto. As intrigas e competitividade relacionadas às amizades entre mulheres são mera implicância do sexo oposto. Através do empoderamento feminino, a palavra “sororidade” vem ganhando destaque, o termo significa a união entre mulheres ba-

seado na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum. A maior prova da cumplicidade e lealdade entre amigas é o número crescente de mulheres que empreendem em sociedade, pois o apoio e colaboração de forma mútua podem trazer muitos impactos positivos no empreendedorismo feminino. Além de uma sócia já conhecer e aceitar o temperamento da outra, a confiança é parte fundamental dessa relação. Ter uma amiga mulher é saber que sempre haverá com quem contar, dividir segredos, ganhar presentes que só ela poderia acertar, rir várias vezes das mesmas histórias, sempre ter colo e abraço pra te confortar. Mas não adianta explicar, só quem é mulher pode entender. Celebre o dia do amigo, ao lado daquelas que celebram a vida com você.

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MAKE

Foto: Banco de Imagens

Katiane Marta

Batom pra que te quero Com que boca eu vou? Cores e tons de batons ideais para cada momento, tipo de evento e tonalidades de pele.

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moda do batom escuro veio para ficar. Surgiu nos últimos anos, ganhando força e popularidade entre as celebridades, fashionistas e maquiadores. E em 2016 as tonalidades escuras de batons continuam com tudo. Tendência absoluta para os lábios neste inverno são as nuances de roxos, com a cartela de cores violeta ao magenta escuro. O vermelho

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bem escuro também é uma ótima aposta para quem prefere tonalidades mais quentes. Mulheres de pele clara e cabelo escuro podem optar por tons de vermelho, cereja, framboesa e violeta. Peles brancas e cabelos claros ficam bem de framboesa, ameixa, terracota e roxo. Para peles morenas quentes e cabelos escuros, a dica é batom vermelho, marrom e café. E para negras, vermelho, violeta, marrom escuro e preto.

Batom: dia x noite A popularidade dos lábios escuros se tornou comum podendo ser usados tanto a noite quanto durante o dia. Para uma maquiagem noturna, olhos e boca podem sim estar em destaque. Para usar durante o dia, é melhor diminuir a intensidade nos olhos e pele, deixando apenas os lábios em evidência.

DICA

Batons em nuances escuras realçam os lábios e remetem também a sensualidade, principalmente se forem tons em vermelho, vinho ou framboesa. Então dependendo do momento ou evento, onde a intenção é transmitir formalidade, opte por cores neutras como o marrom. E para noites de festas, balada ou happy hour, vale tudo! Vá com o a cor que você se sentir linda.



PUBLIEDITORIAL

RINOPLASTIA de A a Z A Revista Duo trouxe tudo que você sempre quis saber sobre cirurgias no nariz. Confira a matéria! Por Dr. Vinícius Spiandorella Foto: Banco de imagens

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função básica do nariz é condicionar o ar (aquecer, filtrar e umedecer), tornando-o adequado para os pulmões. Alterações na fisiologia nasal, tal como adenoides, aumento dos cornetos, desvios de septos vão causar algum grau de dificuldade respiratório que pode ser acentuado no pós-operatório de rinoplastia, se não forem tratados adequadamente. Modificações nasais, quando não tratado funcionalmente, podem levar o paciente a virar um respirador bucal ou misto. Esse padrão causará diversas alterações na fisiologia respiratória ocasionando distúrbios do sono, ortodônticos e da estética facial, principalmente o 1/3 médio do rosto. Não podemos esquecer que o nariz faz parte da face, portanto não existe um padrão de beleza, mas sim uma harmonia com o restante

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do rosto. Existem proporções adequadas das estruturas nasais que devem ser respeitadas para obtermos um bom resultado com a rinoplastia. A análise do nariz nunca é feita isoladamente, mas em comparação com a região frontal, com os olhos, os lábios e com a porção inferior da face, principalmente o mento. Posso escolher o tamanho e forma do nariz que desejar? Existem parâmetros bem definidos de proporção facial que produzem um resultado harmônico. Tão importante quanto o formato do nariz é se ele combina ou não com a face. Proporções de largura, altura e angulações são estabelecidas como belas e buscadas individualmente. Cada tipo de nariz comporta uma mudança específica. Baseamos as mudanças do nariz sempre em dois fatores: 1) O que em seu nariz pode

ser mudado. 2) O que em seu nariz deve ser mudado. Isso somente pode ser definido com uma conversa entre médico e paciente. Nem sempre o que o paciente quer é possível e nem sempre o que o médico pode oferecer é o que o paciente deseja. O tipo de pele (fina ou grossa) interfere no resultado cirúrgico, é verdade? Costumamos fazer a seguinte comparação para responder a essa pergunta. Imagine cobrir-se com um lençol fino e cobrir-se com um edredom grosso. Com um lençol fino, toda a forma abaixo dele é evidenciada. O mesmo não pode ser dito com o edredom. Sendo assim, quando a pele é fina, todo o trabalho esculpido na arquitetura interna do nariz pode ser mostrado. O mesmo não ocorre em narizes com a pele grossa. Isto não quer dizer que não se devam


operar estes casos, mas sim, que os resultados serão diferentes. Tenho a ponta do nariz gordinha ou batatinha. Dá para melhorar? A ponta com essas características costuma ter formato redondo e projeção das cartilagens alares. O resultado dessa cirurgia depende muito da espessura da pele. Peles muito grossas não permitem que o resultado esculpido nas estruturas internas apareça. O importante é salientar que sempre é possível melhorar, porém dependendo da pele não ficará uma ponta muito fina. Quando eu sorrio ou falo, a ponta do meu nariz cai. Tem conserto? Isso ocorre devido a ação de um músculo chamado “depressor da ponta nasal”. Esse aspecto pode ser melhorado durante a cirurgia, realizando tratamento específico desse músculo, ou através da aplicação de toxina botulínica em casos bem selecionados. Essa cirurgia deixa cicatrizes? Vai depender se for a técnica aberta ou fechada. Existem casos onde não há cicatriz externa visível (fechada) e outros que requerem cicatrizes externas na columela ou nas asas nasais quando estas forem muito abertas. A cicatriz da columela (técnica aberta) é imperceptível após alguns meses da cirurgia. A rinoplastia aberta proporciona maior segurança e estruturação nasal. Quais os riscos da cirurgia? Os relacionados a anestesia são

inerentes a qualquer procedimento. Hoje, felizmente, muito raros devido ao avanço das técnicas anestésicas. Existe risco de precisar reoperar? Pequenas irregularidades podem permanecer ou aparecer. Narizes com desvios para o lado (laterorrinia) são difíceis de corrigir. Desvios residuais podem persistir ou ocorrer mais tardiamente. Na literatura médica, em torno de 2 a 5% dos narizes operados, necessitam de uma cirurgia complementar para conseguir o resultado almejado. Em geral, consegue-se muita melhora, mas as limitações impostas ao cirurgião ainda são grandes. Jamais atingiremos a perfeição do Criador. Não existe cirurgia 100% perfeita. Existem melhoras que podem ser atingidas, sob um risco mínimo, que você deve decidir se vale a pena correr. Quanto tempo o resultado demora a aparecer? Muitas mudanças são visíveis logo nos primeiros dias após a cirurgia, causando até certa euforia. Porém, a maioria das mudanças acontece com o passar do tempo. Após três meses, as mudanças são mais tênues, mas continuam ocorrendo. O nariz só vai desinchar completamente após um ano ou mais. Em cirurgia plástica, a rinoplastia é um dos procedimentos mais demorados para obtenção do resultado final, principalmente a ponta nasal. A partir de quantos anos posso realizar rinoplastia? Logo após a puberdade, as

estruturas do nariz já estão formadas, sendo, portanto, possível realizar a cirurgia. No entanto, esse tipo de procedimento muda muito a fisionomia pessoal, podendo interferir em traços de personalidade. Por isso é recomendável muita maturidade emocional, o que nem sempre encontramos em adolescentes. Cirurgias em menores de idade são possíveis, mas devem ser avaliadas individualmente. Em geral após os 15 a 16 anos. Dói muito a fratura? Ao contrário do que muita gente pensa, a fratura dos ossos nasais são indolores. Portanto a rinoplastia é uma cirurgia que não costuma doer. Meu rosto vai ficar muito roxo depois da cirurgia? Depende de pessoa para pessoa, mas em geral sempre que for necessária a realização de fratura óssea a chance de hematomas periorbitais são maiores. Normalmente regridem e somem em 15 a 20 dias. Posso usar óculos depois da cirurgia? Quando for realizada fratura óssea é necessário aguardar o tempo para sua consolidação, visto que os óculos apoiam sobre essas estruturas. Em 30 dias já é possível voltar a usar o acessório. Quando posso retornar as atividades físicas? A maioria dos pacientes está apta a realizar atividades após 30 dias de procedimento.

DR.VINÍCIUS SPIANDORELLO Cirurgião Plástico CRM/SC – 19275 – RQE: 10954 Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Clínica Idealle – Rua Plácido Gomes 572 Tel.: (47) 3804-9461 www.vsplastica.com.br www.facebook.com/viniciussplastica

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PUBLIEDITORIAL

Bem-vindo a ODONTOLOGIA MODERNA Tecnologia presente no consultรณrio para trazer agilidade e precisรฃo na busca pelo sorriso perfeito.

Por Dr. Pedro Jaime Rosa Fotos: Banco de imagens e Arquivo pessoal

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Odontologia, desde 2007, já apresenta tecnologia e recursos para diagnóstico do dente e gengiva em relação ao rosto por meio das imagens e vídeos do paciente. Com essas medidas, é possível propor o que é ideal para cada indivíduo e como cada especialidade da Odontologia vai lhe ajudar a alcançar o melhor resultado possível, seja utilizando as chamadas lentes de contato dental, aparelho invisível, plástica gengival, implantes ou outros produtos. Para a personalização de cada sorriso, é levado em consideração princípios de design e de desejos do paciente. Essas imagens no computador são compartilhadas entre a nossa equipe odontológica para agregar mais informações e unificar o planejamento até que o paciente concorde com todos os detalhes apresentados. Esse compartilhamento de informações entre a equipe possibilita que o paciente tenha sempre profissionais especialistas em cada etapa do seu tratamento. Na prática, unir os dados obtidos pelos exames de fotos, vídeos e software visa a excelência na comunicação entre profissional e paciente, e aumenta a sua confiança quanto à aceitação da opção de tratamento

Para a personalização de cada sorriso, é levado em consideração princípios de design e de desejos do paciente. escolhida, isto é, o entendimento do planejamento individualizado para cada atendimento. Como toda novidade tecnológica, a técnica do Digital Smile Design traz vantagens tanto para o paciente como para o dentista, que tem mais segurança na escolha dos procedimentos. Já para o paciente, ele tem antecipadamente o “retrato” de como ficará sua boca, seu sorriso, ao final do tratamento que foi feito pela programação virtual. Os procedimentos buscam unir o desejo estético com a funcionalidade da boca, incluindo qualidade de mastigação, das articulações e alinhamentos dos dentes e gengiva. Isso porque o grande objetivo do DSD é desenvolver um novo sorriso em harmonia com o rosto e personalidade do paciente a partir de um ponto de vista mais humano, emocional e artístico, beneficiando a

qualidade de vida e a autoestima das pessoas de maneira mais previsível, rápida e conservadora. Essa soma aumenta as possibilidades de atender às expectativas que ele tem ao buscar o tratamento. Outro grande diferencial da tecnologia do Digital Smile Design é que, de posse da imagem efetiva, o dentista pode simular desejos subjetivos dos pacientes, como ter um sorriso mais delicado, mais extrovertido ou mais intenso. Palavras que se materializam na transformação virtual do sorriso, antecipando o resultado esperado. Esse direcionamento possibilita, inclusive, um tratamento mais rápido, pois evita que etapas tenham a necessidade de serem refeitas em virtude do “desgosto” do paciente. Venha conhecer essa nova tecnologia e ver que sorrir ficou mais fácil e gostoso.

DR. PEDRO JAIME ROSA JR. CROSC 10771 Especialista em Implantodontia R. Inácio Bastos, 726 - Bucarein Fone: (47) 3026-1560 Celular: (47) 8832-3611 www.alegro.odo.br drpedrojoinville@hotmail.com

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CABELOS Paula Bernardes

SOS Shampoo a Seco

Foto: Banco de Imagens

Não teve tempo de ir ao salão? Descubra como salvar as madeixas em pouco tempo.

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ocê foi convidada pra um evento de última hora, se olha no espelho e o cabelo não está do seu lado. Faz como? Chorar não adianta e negar o convite não é uma possibilidade. Então só resta usar alguns truques para aparecer no melhor estilo me que mais te agrada – afinal ele “acordei linda assim”. vai permanecer na sua cabeça – e Primeira coisa a ser feita é ava- se joga. Siga as instruções da emliar a situação. O que o cabelo tem? balagem, que geralmente indicam Está oleoso? Está muito liso e sem aplicação a 20 centímetros de disvolume? Vai viajar e quer chegar tância, com tempo de secagem de linda? Quer fazer um penteado sem dois a três minutos e retirada do usar spray fixaproduto com sedor? Está bonito, Além de deixar seu cador, pente ou mas está sujo e com as mãos. Ou não tem tempo cabelo com cheirinho seja, não precisa pra lavar? delicioso, o produto começar a arruPra todas as mar o cabelo do situações acima, retira toda a oleosidade zero. Você parte existe um produe adiciona volume, de onde ele está. to maravilhoso, Passe o proe tudo isso sem que é novidade duto onde você para muita genmolhar os cabelos. mais precisa. Seu te: o shampoo a cabelo é muito seco. Além de deixar seu cabelo volumoso, mas está oleoso? Use com cheirinho delicioso, o produto somente na frente e onde o caberetira toda a oleosidade e adiciona lo reparte. Dessa forma não acresvolume, e tudo isso sem molhar os centa volume aos fios, mas vai cabelos. Existem diversas marcas retirar a oleosidade. A franja está hoje no mercado, escolha o perfu- oleosa? Use somente nela e vai

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parecer que foi lavada. O cabelo está liso, escorrido, sem graça? Separe mecha por mecha e aplique na raiz de todo o o couro cabeludo, aguarde o tempo de ação e se prepare para um novo visual. Aí você se pergunta, mas serve mesmo se o cabelo estiver sem lavar há muito tempo e estiver todo oleoso? Sim, ele serve até para ajudar a segurar alguns penteados mais simples e sobreviver até mesmo a uma noite de sono. Quer fazer um coque bagunçado, uma trança, vai para longe e não quer chegar toda amassada? Passe shampoo a seco no cabelo todo (exceto as pontas) e faça um coque solto no alto da cabeça. Ao chegar ao destino, solte e mexa bastante nele até não sentir resquícios do produto em seus dedos. Pronto, você vai ter um cabelo com aspecto limpo, cheiroso, e soltinho. E voilà, está pronta!



PUBLIEDITORIAL

O que é uma TROMBOSE? Saiba mais sobre o que é e como prevenir este problema que acomete várias pessoas ao longo da vida. Por Dra. Andrea Leite Fotos: Banco de imagens

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rombose é um termo médico que indica a formação de um coágulo de sangue dentro de um vaso sanguíneo, provocando interrupção ou grave limitação do fluxo de sangue no mesmo. A trombose pode ocorrer dentro de artérias, sendo chamada de trombose arterial, ou dentro das veias, o que é chamado de trombose venosa. A forma de trombose venosa mais comum é a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre nas veias da perna, coxas ou região pélvica, caracterizada clinicamente por um quadro de edemas e dor no membro acometido.

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COMO SURGE A TROMBOSE VENOSA Em situações normais o sangue deve sempre permanecer na sua forma líquida, fluindo livremente pela circulação sanguínea. A formação de um coágulo (trombo) dentro de uma veia é um evento não natural, que ocorre devido a basicamente três fatores, conhecidos como tríade de Virchow: 1. Redução do fluxo de sangue no vaso → o equilíbrio entre fatores que favorecem a coagulação e fatores que impedem a co-

agulação desaparece quando o fluxo de sangue torna-se mais lento. A estase sanguínea é uma situação que estimula a ação dos fatores de coagulação, aumentando o risco do surgimento de um trombo. 2. Lesão da parede do vaso sanguíneo → toda vez que a parede de um vaso sanguíneo sofre uma lesão, o sistema de coagulação é ativado para a formação de um coágulo tampão, de forma a impedir perdas sanguíneas para fora do vaso. Dependo do grau e da localização do trauma, a formação de um grande trombo pode ocorrer.


lado, criando um estado de hipercoagulabilidade e grande risco para formação de trombos. Felizmente, apesar de serem um fortíssimo fator de risco para trombose, as trombofilias são doenças pouco comuns. A maioria dos casos de trombose são causadas por outros fatores, como: cirurgias, traumas, longas viagens sentado (síndrome da classe econômica), alguns tipos de câncer, insuficiência cardíaca e alterações hormonais da gravidez.

PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

3. Alterações dos componentes do sangue → se o paciente tiver alguma doença que altere de forma relevante os componentes do sangue, principalmente os fatores que favorecem ou impedem a coagulação, o equilíbrio necessário do sistema de coagulação desaparece, aumentando o risco do surgimento de trombos dentro dos vasos. Em geral, sempre que o paciente apresenta uma trombose, um ou mais dos 3 fatores descritos acima estão presentes na

sua gênese. Uma variedade de doenças e condições pode predispor um paciente à trombose, como veremos a seguir.

FATORES DE RISCO PARA A TROMBOSE Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento de trombose, principalmente dos membros inferiores. Os mais importante são as trombofilias, doenças do sangue que fazem com que o sistema de coagulação fique desregu-

A prevenção da TVP é essencial nos pacientes com elevado risco, nomeadamente aqueles com trombofilia ou que foram submetidos recentemente a cirurgias. Em alguns casos de trombofilias, a prevenção deve ser feita com o uso de anticoagulantes para o resto da vida. Nos casos de pacientes submetidos à cirurgia, indica-se, no pós-operatório imediato, o uso de meias compressivas e baixas doses de heparina, caso o paciente precise ficar acamado. O ideal é que todo paciente recém-operado levante-se e ande assim que possível. O simples fato do paciente poder dar alguns passos ao longo do dia já reduz muito o risco de TVP. Nas longas viagens de avião, indica-se que o indivíduo levante-se a cada 2 horas e dê uma andada pela aeronave. Evitar bebidas alcoólicas e se manter bem hidratado também são importantes. Evitar ficar longos períodos sem deambular, diminuir fatores de risco como cigarro e realizar atividade física regular são orientações básicas para diminuir a estase venosa. Dentre as demais indicações, o ideal sobretudo, é consultar seu médico para tirar dúvidas e esclarecimentos quanto aos fatores de risco da trombose venosa, e realizar sua prevenção.

DRA ANDREA MENEZES LEITE Cirurgia Vascular Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular CRM-SC – 9627 andrea@anggio.com.br (47) 3278-8675 R: Henrique Meyer, 280 - Sala 610/611 Aceitamos diversos convênios médicos

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LIDERANÇA Matilde Melo

Mentes milionárias no

AMOR C Foto: Banco de Imagens

asais bem-sucedidos são harmônicos não só no amor, mas também na produtividade. A parceria dos casais e sua sintonia são essenciais para a realização de um relacionamento forte, saudável e equilibrado. Vejo muitos pares se perguntarem o porquê de não conseguem encontrar essa constância na união, afinal, o que acontece? Por sorte, a boa notícia é que qualquer casal pode desenvolver uma relação sadia, enriquecedora e milionária a partir de observações e persistências. Reuni cinco segredos para uma relação enriquecedora. Confira: Prazer no convívio Cultivar e compartilhar bons momentos é a chave principal para um relacionamento duradouro e bem-sucedido. O casal deve, antes de tudo, estar em uma profunda amizade recheada de amor e carinho. Torcer um pelo outro, pelo sucesso, pelas conquistas, por todo o esforço investido em seus objetivos, faz com que o convívio seja mais leve e prazeroso. Evolução conjunta O desenvolvimento contínuo favorece não somente o indivíduo, mas também o seu parceiro. O processo de se aperfeiçoar, evoluir, abrir seu mapa mental e se expandir continuamente é o método mais eficaz de evitar desgastes emocionais. Quando você se mantém em movimento, tudo ao seu redor te acompanha. É de extrema importância

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que o casal esteja sempre prosperando de forma conjunta. Altruísmo Se preocupar com o outro de forma verdadeira sem esperar algo em troca. Quando o casal quer beneficiar um ao outro, sendo assim recíproca, a felicidade torna-se uma consequência. O sentido de cuidado, gentileza, dedicação e solidariedade se inclinam para a correspondência espontânea e genuína. Flerte constante O termo “eternos namorados” aos casados se refere a nunca abandonar o flerte. Conservar o romance no vínculo afetivo resulta em cativar o amor próprio, unir-se um ao outro, renovar os sentimentos de acordo com o tempo que passa. É relevante nunca deixar de lado a paixão, os motivos pelos quais se atraiu. Flertar é libertar as borboletas presas na barriga. Compreensão do tempo individual Entender o processo de cada um em seu próprio tempo. Cada pessoa tem sua velocidade, suas condições, sua individualidade. É comum entre casais a insignificância

do tempo individual, por isso a falta de sucesso nos mesmos. O ato de praticar a paciência, compreender os limites pessoais e respeitar a velocidade particular é um dos fatos mais significativos em uma relação. É neste momento que ambos têm de entrar em sintonia; encontrar um meio termo em que seja bom para os dois, de forma que não os prejudique ou implique em causar transtornos emocionais. Claro que eu não disse que é fácil ou que é sorte, pois para se ter um relacionamento próspero, além das dicas acima, deve-se ter em mente mais alguns elementos-chave, como a persistência, respeito, admiração, poder de resiliência e muita maturidade para enfrentar as dificuldades do dia a dia que geralmente não são poucas. Mesmo tendo altos e baixos, os casais mais esforçados e dispostos a fazer acontecer conseguem um matrimônio equilibrado e harmônico independente do que poderão enfrentar. O poder de uma mente milionária no amor depende total e unicamente da qualidade de seus pensamentos e exclusivamente de você e suas decisões. Faça sua parte: comprometa-se com sua relação.



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Um mundo feito de SONHOS & AÇÚCAR Doces e presentes coloridos, diferenciados e encantadores. Um local de fantasias num único endereço no centro de Joinville. Por Tabata Kadur Fotos: Valéria Grams

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atural de Videira, SC, Adriana de Carvalho Gomes é mãe, empresária e apaixonada pelo lado lúdico da vida. Mesmo residindo em Curitiba, quando pensou em montar seu negócio próprio, inspirado em suas andanças pelo mundo, Adriana não exitou: “Pensei de cara em Santa Catarina, por ser catarinense e amar o estado. Fiquei entre o âmbito de Joinville e Florianópolis, e me decidi por Joinville. Por ser uma cidade bonita, cosmopolita e catarinense por essência”, conta. Depois de trabalhar muitos anos com importação e morar fora do Brasil, despertou em si o interesse em buscar novas culturas. “Comecei a viajar, conhecer como as pessoas se comportam lá fora, e atrelado a isso

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sempre fui fã de carteirinha de Walt sentes, todos da própria marca”. A empresária tentou algumas parDisney. De ter visto filmes, lido livros, viajado. Ele vende felicidade”, argu- cerias com empresas de doces momenta. Inspirada nos parques e no nomarcas, como a M&M’s, mas não mundo de fantasias Adriana projetou fechou negócio. “Pensei então em a ideia de montar uma loja estilo as criar uma identidade minha para vender multimarcas e candy shops que conhecia.“O temque eu quiA minha intenção é aquilo sesse, ter a liberdapo vivido no exterior e as viagens, que a pessoa entre de que eu não teria numa franquia”, exforam desenhando como deveria na loja e se encante. plica. Seu objetivo ser a loja. Eu morei Que mexa com seus era também trazer um pouco das expor um tempo na Cidade do Cabo, sonhos e fantasias. periências de fora África do Sul, e napara as pessoas. quele país é muito comum lojas de “Imagine o quão legal seria assistir a doces e guloseimas de vários luga- uma série na TV e poder beber o refrires do mundo. E nos Estados Unidos, gerante que viu. Ou ainda viajar, expegrandes marcas de doces têm lojas rimentar um produto e tê-lo acessível que mesclam doces e pequenos pre- aqui quando tiver saudades”, relata.


O conceito da Sonhos & Açúcar foi tomando forma e em novembro de 2015 a loja foi inaugurada, com uma gama de produtos importados, atendendo a vários gostos e exigências. São oferecidas marcas diversas de balas, chocolates, biscoitos, chicletes, refrigerantes, chás, balas de gelatina a granel, entre outros. Na linha de souvenir, trabalham com canecas, xícaras, garrafas, squeezes, copos, chaveiros, almofadas, caixas e etc. “Sigo a política de que tudo o que vendo tenha qualidade e os produtos de souvenir são todos licenciados”, reforça a empresária. Dentre as principais de presentes, estão: Disney, Marvel, Universal, DC Comics,

Barbie, Hot Wheels, Pequeno Príncipe, Duff e outros. A localização na rua XV de novembro teve como intuito democratizar o acesso aos produtos. “Não quero escolher um público. Quero que o público nos escolha para consumir o que gosta. Uma loja de destino. Assim como, espero que a pessoa que entre com o pouco valor consiga comprar alguma coisa que a satisfaça”, afirma Adriana. Além dos itens comercializados, a loja também oferece eventos com personagens de filmes infantis. Chás da tarde com as princesas da Disney, Super Heróis, e outros são uma das atrações que Adriana traz para apro-

ximar ainda mais o público com o mundo da fantasia. Os eventos acontecem uma vez por mês na loja e as crianças se encantam com os personagens convidados. “Vemos nosso trabalho valer a pena com o sorriso e o olhar da criança ao encontrar uma princesa, por exemplo. Ganho meu dia”, diz. Para quem deseja conhecer os produtos e mimos da loja, a Sonhos & Açúcar atende em horário comercial, de segunda a sexta-feira das 9hs às 19hs, aos sábados das 9hs às 13hs. Adriana afirma que quem entra em seu estabelecimento, se depara com surpresas. “A ideia é mesmo surpreender. Num espaço pequeno e muito colorido, a pessoa entra na loja e se encanta”.

SONHOS & AÇÚCAR DOCE COMO A IMAGINAÇÃO www.sonhoseacucar.com.br Rua XV de Novembro, 761 – loja 04 Centro – Joinville | SC (47)3026-1471 / (41)9626-7247 Facebook: /sonhoseacucar Instagram:@sonhoseacucar

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Uma Joinville alemã, mas nem tanto! Por Jair Alberto Morello Fotos: Divulgação

Veleiro típico da época de 1850, reprodução do livro de Carlos Ficker.

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o falar da história de Joinville, rapidamente nos vem à mente a sua raiz alemã. Na verdade, mesmo que os alemães tenham sido a maioria dos imigrantes do primeiro século de colonização da cidade, outros povos têm grande importância na formação cultural, política, social e econômica de Joinville.

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O professor, escritor e historiador especialista em patrimônio cultural da Fundação Cultural de Joinville, Dilney Cunha, lembra que açorianos e seus escravos já habitavam a região onde se estabeleceria a colônia Dona Francisca desde pelo menos o início do século XIX. Em seu livro “História do Trabalho em Joinville – Gênese”, Cunha relata: “Embora não

se tenham dados precisos acerca dos moradores da região de Joinville por volta de 1850, é possível fazer uma estimativa aproximada... podemos deduzir daí que aquelas 33 propriedades eram habitadas por cerca de 330 a 400 pessoas, entre as quais, em torno de 60 a 70 escravos”. O livro também relata que em 1967 a “população total do município naquele ano


[...] durante muito tempo o governo Imperial considerava o dia seguinte, 10 de março, como a data da fundação da Colônia Agrícola Dona Francisca [...] Maria Cristina Dias

era de 5.577 habitantes, o que significa que 17% era composta por luso e afro-brasileiros”. Maria Cristina Dias é jornalista e mestre em Patrimônio Cultural e Sociedade pela Univille. Ela desenvolve um trabalho de resgate da memória de Joinville a partir de entrevistas e pesquisas, ajuda a derrubar o mito de que a região era de mata virgem, desabitada. Para chegar à Colônia Dona Francisca, os imigrantes que chegaram em 1951 contaram com a ajuda do coronel Camacho, que já era proprietário de terras na região, e cedeu canoas para que o grupo percorresse o rio Cachoeira e chegasse à colônia. “Além dos índios, como os guaranis ou xoclengues, que transitavam por um território que ia do litoral até as escarpas da serra do mar, famílias brasileiras de origem lusa já estavam radicadas na região desde – pelo menos – o século 18”, conta a jornalista O livro “História de Joinville – Subsídios para a Crônica da Colônia de Dona Francisca”, de Carlos Ficker, é um dos mais ricos em detalhes sobre a história da formação da colônia. Ao relatar as medições das terras recebidas pelo príncipe de Joinville, Ficker cita as diversas fazendas (sesmarias) pertencentes a luso-brasileiros. Ele relata: “Além do Coronel Antônio João Vieira (...) as sesmarias de João Cercal, Luiz Dias do Rosário, Vicente Dias do Rosário e seu irmão

Dilney Cunha

Francisco, Ana Afonso Moreira e José Cordeiro, formando as terras de Januário d’Oliveira Cercal vasta área entre o rio Cubatão e o rio São Francisco, mais ou menos no local (hoje) do campo de aviação (aeroporto)”. Dilney Cunha lembra ainda que as regiões do Morro do Amaral, Paranaguamirim e Cubatão, por exemplo, famílias de luso-brasileiros formavam comunidades significativas. Maria Cristina Dias, que mantém o site www.mariacristinadias.com.br com informações e curiosidades sobre a imigração, explica que as histórias sobre a imigração são repetidas e, muitas vezes, simplificadas. E nessa simplificação, alguns equívocos e distorções aparecem. Ela exemplifica com uma frase usada muitas vezes para resumir o início da colonização, e que contém trechos que precisam ser mais bem explicados: No dia 9 de março de 1851, um grupo de imigrantes alemães chegou à barca Colon e desembarcou às margens do rio Cachoeira, em meio à mata virgem, para construir a Colônia Dona Francisca, nas terras que integravam o dote da princesa Francisca Carolina ao casar com o príncipe de Joinville, François Ferdinand Phillipe Louis Marie – e dar início à história de Joinville. A jornalista explica: “A começar pela data de fundação da cidade. O dia 9 de março é o marco oficial da chegada dos primeiros colonos, mas eles começaram a desembar-

car na Colônia Dona Francisca na véspera, dia 8 de março. E durante muito tempo o governo Imperial considerava o dia seguinte, 10 de março, como a data da fundação da Colônia Agrícola Dona Francisca, pois foi quando começaram efetivamente os trabalhos administrativos. É um detalhe, mas que vale a pena ser esclarecido”. Ela conta que até hoje há quem ache que os imigrantes desembarcaram da barca Colon no rio Cachoeira. A “barca” era um navio oceânico, de carga, adaptado para transportar passageiros, que chegou no dia 7 de março de 1851 em São Francisco do Sul e no dia seguinte parou na entrada da lagoa do Saguaçu. Foi aí que entrou em cena o trabalho do Coronel Camacho, que transportou os imigrantes em bateiras pelo rio Cachoeira.

OUTROS IMIGRANTES O livro História do Trabalho em Joinville, de Dilney Cunha, também ajuda a entender a presença de outras nacionalidades europeias entre os imigrantes. Estatísticas mostram que de 1850 a 1888, cerca de 70% dos imigrantes eram alemães, 10% de suíços e um bom número de austríacos, que acabaram se estabelecendo, sobretudo na colônia vizinha de São Bento, ligada então a Joinville. Outro aspecto que influenciou a

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EXTRA

cultura social e econômica de Joinville foi a origem dos imigrantes. A maioria era de agricultores que viviam em pequenas aldeias no Norte/ Leste da Alemanha e no Norte da Suíça e uma boa parcela (em torno de 25%) compunha-se de artesãos e outros profissionais do meio urbano. No final do século XIX e início do século XX há uma estabilização no processo imigratório. A partir de década de 1880, com muitos artesãos e comerciantes ampliando seus negócios, surgem também pequenas indústrias. Dilney relata que “o grande responsável pelo crescimento econômico nesse período foi o mate (...). A partir de 1877, alguns empresários paranaenses instalaram engenhos de mate em Joinville. Eles associaram-se a brasileiros estabelecidos na região (...) Alguns comerciantes de origem germânica (...) investiram no negócio e abriam firmas de exportação do produto. No entanto foi a nova elite luso-brasileira que monopolizou a industrialização e a comercialização da erva-mate, dominando assim a economia e a política locais até as primeiras décadas do século XX.” Nessa época também surgiram importantes indústrias têxteis, como a Döhler (1881), a Kaizer (depois Malharia Arp) e a Lepper, indústrias de alimentos e bebidas e instituições bancárias. Após a 2ª Guerra Mundial, até as décadas de 1980 e 1990, Joinville experimentou um crescimento industrial muito rápido e atraiu migrantes de várias regiões do Brasil, especialmente do Paraná. Com isso, uma cidade que já não era mais tão alemã, torna-se ainda mais miscigenada, com a influência de diversas outras culturas brasileiras. Novos bairros surgem praticamente formados pelos novos migrantes. Outros pequenos movimentos imigratórios foram importantes para Joinville, como o sírio libanês, especialmente nas décadas de 1910 e 1920 e, recentemente, a vinda dos haitianos – em torno de 3.000. É essa mistura de povos e culturas forma uma Joinville heterogênea, diversa e solidária, que sempre recebeu a todos de braços abertos.

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Joinville em 1853, desenho de Theodor Rodowicz, do livro A Colônia Dona Francisca no Sul do Brasil.

Pintura de Eugenio Colin, releitura de gravura atribuída a Julie Engel.


Casa dos pais de Dona Jutta, na rua Conselheiro Mafra. Dona Jutta na cadeira herdada de seu tetravô, primeiro prefeito de Joinville.

O convite caloroso para entrar em sua casa revela um pouco da personalidade de dona Jutta Hagemann. No auge dos seus 90 anos (nasceu em 19/06/1926), dona Jutta mostra parte da história de Joinville em sua sala, com objetos, livros e uma decoração típica alemã. Chama atenção a cadeira muito bem

“Era uma cidade pequena, gostosa, cheia de vida. Tinha muita festa. Tínhamos as sociedades de cantores, corais, peças de teatro”

conservada que foi usada pelo primeiro inspetor (prefeito) da colônia Dona Francisca, Johann Adolph Haltenhoff, seu tetravô, que veio para Joinville em 1851, no Gloriosa, o terceiro navio de imigrantes. Jutta conta detalhes de sua família com uma memória impressionante, apenas recorrendo aos livros e documentos guardados com todo zelo em sua casa, para confirmar algumas datas. Da linhagem de Adolph veio sua mãe, Gerda, filha de Marie Kröhne e Rudolf Brand, que chegou a Joinville em 1881, aos 15 anos. Na casa dos Brand, a leitura e a cultura sempre estiveram presente e isso foi passado para Dona Jutta. O seu pai, Conrado, era filho de Engelbert Hagemann, que imigrou para Joinville em 1862. Ao falar da infância, Dona Jutta revela detalhes curiosos de uma Joinville em formação, rica em cultura e com uma vida social intensa. “Era uma cidade pequena, gostosa, cheia de vida. Tinha muita festa. Tínhamos as sociedades de cantores, corais, peças de teatro”, revela. Ao analisar cartas e documentos

históricos, Dona Jutta descobriu que já em 1954 havia apresentações de teatro. “E não era teatrinho. Eram peças bem produzidas, com cenário, roupas vindas da Europa”, conta entusiasmada. Dona Jutta também se lembra de sua casa da Rua Conselheiro Mafra. “Era uma casa linda, com jardins muito bem cuidados”, diz. E o esmero com os jardins e as flores é uma das belas heranças que Joinville ainda mantém da colonização alemã. Dona Jutta sente que, infelizmente, esse hábito está se perdendo devido à urbanização intensa da cidade e do ritmo intenso de trabalho das pessoas, que quase não têm mais tempo para cultivar e cuidar de um jardim. E quem pensa que Dona Jutta é aquela “oma” sentada em uma cadeira de balanço fazendo tricô, está muito enganado. Ela gosta de sair, conversar com as amigas e continua lendo muitos livros, em português e alemão, pesquisando e compartilhando seus conhecimentos, inclusive pela internet, onde mantém ativo seu perfil no Facebook.

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O combinado de

sabor e dedicação A proposta do Roth Haus Café e Sushi compreende um cardápio e um horário de atendimento diferenciado. Descubra esse novo conceito de gastronomia na cidade. Por Tabata Kadur Fotos: Valéria Grams e Simone Zancanella

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abriela Roth, natural de um restaurante. É muito difícil você Joinville, aos 27 anos é sair da graduação e já adquirir alguempreendedora e está a ma coisa, o pioneirismo é sempre frente do arriscado”, explica a novo conceito de “Hoje sei que foi empresária. gastronomia da ciDepois de aldade, a Roth Haus – meu instinto que guns meses seus Café e Sushi. Depois olhos se abriram de terminar os estu- me trouxe até aqui, para as oportunidos, formou-se em sou grata por ter dades de mercado. Gastronomia pela “Naquela época eu confiado nele” frequentava muito Univali de Balneário Camboriú. “Quanos bares e restaudo escolhi a profissão vivíamos um rantes da cidade, sobretudo os de boom da gastronomia no Brasil. Ser culinária japonesa e asiática. Além chef estava em alta”, lembra. Logo disso, consumia o sistema de deno início Gabriela demostrava inte- livery, que para sushi era restrito a resse em ter seu próprio negócio e apenas uma empresa em Joinville”, se especializar. “Como estudante relembra. Após uma experiência de não sabia ao certo como começar. espera em um sistema de delivery Decidi que iria seguir o que meu da cidade, Gabriela e sua sócia na coração dizia e engatei uma pós em época, perceberam que estava falEnogastronomia. Em 2010 quando tando opções para esse segmento saí de Balneário já tinha duas forma- na gastronomia da cidade. ções”, conta. “Na hora deu o estalo, vamos O início da vida profissional foi projetar isso: um delivery de sushi. intenso e trabalhoso como o de Colocamos tudo no papel e as muitos. De volta a Joinville, Gabrie- coisas foram acontecendo, sentíala abraçou sua área de formação, mos que estávamos na hora certa, “trabalhei em um dos restaurantes fazendo a coisa certa”, conta Gado Garten Shopping, e fui perce- briela. Com o apoio financeiro de bendo onde me encaixava dentro seus pais, em 30 de agosto 2012 da gastronomia. Tive a oportunida- em uma pequena sala na rua João de de entender como funcionava Colin, deu-se início as atividades do

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Hashi Sushi Delivery, visando atender ao público consumidor de sushi em casa. “Foi bem rápido. Tivemos a ideia e já começamos a esquematizar tudo, queríamos fazer dar certo”, diz. Gabriela se especializou em culinária asiática, criou seu cardápio enxuto e em três pessoas deram corpo ao negócio. Na época o Hashi era o terceiro sushi delivery implantado na cidade (hoje são mais de 30 empresas). “Inovamos no cardápio com opções de sushi fit com arroz integral, cardápio kids


e pedidos pelo facebook. Muitas de nossas ideias incentivaram outras pessoas mais tarde”, explica. Depois de um ano e meio o Hashi se mudou para o segundo endereço no bairro Costa e Silva, com a finalidade de expandir e disponibilizar algumas mesas para permitir aos clientes consumirem no local. Depois de uma perda significativa na família, Gabriela teve que encontrar forças para continuar seu sonho. “Sentia que precisava de algo a mais para me motivar, de um desafio”, argumenta. No fim de 2015, a ideia de abrir um negócio maior foi proposta e Gabriela junto

de sua mãe e sócia, Maria Isabel Roth Nascimento, decidiram investir. “A Roth Haus é o reflexo do meu principal projeto de vida: um lugar em as pessoas se sintam em casa, que a mensagem seja de sentir-se confortável. Ela pode transitar pelos espaços, trazer seu pet na área externa (temos ração e água), vir com a família e amigos, uma segunda casa mesmo”.

ROTH HAUS CAFÉ & SUSHI Escolhido um local no centro para abrigar a proposta formatada, e com a ajuda de seu padrinho, Gabriela trouxe um diferencial para o novo restaurante. “Agregamos valor ao que já tínhamos através da inserção de pratos mais elaborados no sushi, e a proposta de unir sushi com café, através do exclusivo “fofo” - receita da família, com uma massinha especial em formato de coração e vários recheios - perfeito para acompanhar bebidas a base

de café”, explica. A Roth Haus é uma junção de dois ícones gastronômicos que sempre fizeram a cabeça das proprietárias. “Ao sushi sou eternamente grata, e o café é uma paixão que vem de família”, conta a empresária. Essa unificação propõe às pessoas que possam tomar um café especial com um fofo, e também terem a oportunidade de degustar um sushi a partir do mesmo horário. O cardápio é o mesmo que serve ambas as propostas, das 16h às 23h, de terça a domingo. Com o cardápio diferenciado, muito sabor e carinho envolvidos, a cozinha da Roth é comandada pelo chef André Bernardi, e a casa conta com uma equipe de cinco pessoas entre atendimento e cozinha. “Cada prato é feito de forma individual, também sendo possível personalizá-lo de acordo com as restrições do cliente”, afirma Gabriela. “Sempre ouvimos dos clientes que eles se sentem a vontade para fazerem seus pedidos aqui. Damos assistência sobre o menu, deixando a pessoa a vontade. Explicamos toda a parte técnica”, esclarece. Além disso quem conhecer o restaurante será atendido pela proprietária que supervisiona tudo de perto. “Meu sonho - a Roth Haus - faz parte da pessoa que quero me tornar”, revela. Dentre os próximos planos, Gabriela pretende escrever um livro com os relatos de sua vida, e fazer com a que Roth Haus caia no gosto do povo. O restaurante continua atendendo a pedido de delivery com pratos de todo o cardápio. Escolha um fim de tarde para surpreender-se e conheça a experiência de um Sushi e Café pertinho

ROTH HAUS SUSHI & CAFÉ Rua Tijucas, 199 (esq. com rua Orestes Guimarães) Bairro América - Joinville | SC (47) 3433-3537 Facebook /RothHausCafe Instagram @rothhaus

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Cultura e gastronomia na prateleira A Yen Store inaugura em Joinville, de forma pioneira, um espaço para comercializar produtos da culinária e cultura oriental. Por Tabata Kadur Fotos: Valéria Grams

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Yen Store, inaugurada em dezembro de 2015, traz para a cidade a primeira loja especializada em produtos da gastronomia e da cultura de países orientais. A ideia, concebida por Ricardo e Delaine Yabu, tomou forma após algumas viagens do casal para buscar produtos de consumo próprio. “Quando comecei a namorar meu marido, me inseri no mundo oriental. Viajávamos para o Paraná ou São Paulo buscar os produtos que consumíamos como arroz e seu tempero, que para os orientais têm muita

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importância. Além de chás, doces e salgados que faziam parte da nossa alimentação”, conta Delaine. Depois de trabalhar no ramo de casas noturnas Ricardo decidiu que era o momento de mudar de área. “Eu e meu sócio decidimos parar com a balada. Eu toquei por 20 anos o negócio da noite, estava cansado e surgiu a ideia da loja em junho do ano passado”. O casal até pensou em abrir um restaurante mais optaram por um horário mais flexível e que possibilitasse mais tempo com a família. A ideia da loja veio após uma viagem que o

casal fez ao bairro Liberdade em São Paulo. “Estávamos em uma viagem a passeio, e tivemos a ideia de montar uma loja”, lembra o empresário. O nome escolhido para o negócio, vem da moeda japonesa o iene (yen). Além de fazer referências as origens da família do proprietário, aproxima os clientes orientais de Joinville. “Montamos a loja pensando que em Joinville não havia muitos japoneses. A ideia a princípio era atingir o público que consome os produtos orientais. Só que no final, descobrimos que a comunidade asi-


ática na cidade é muito grande. Nos surpreendemos’’. A esposa Delaine, formada em artes, fala também sobre as mudanças nos hábitos ao consumir os produtos que vendem. “Sempre senti diferença nesses produtos também pela questão de saúde. Eles não são tão doces e o nível de sódio é reduzido. Comecei a pesquisar e consumir por conta própria alguns alimentos e principalmente os chás. Foi quando me senti mais leve e saudável”, explica. Ricardo reforça que as pessoas associam a comida japonesa a coisas saudáveis. Além de descentes de coreanos, chineses e japoneses que frequentam a loja, muitos adeptos da cultura oriental viraram clientes. “Depois dessa difusão da gastronomia oriental, por conta dos restaurantes, temos muitos clientes curiosos para provar outros itens da culinária deles”. Os clientes da Yen Store já criaram laços de fidelidade com a loja e encomendam pessoalmente alguns produtos que são de sua preferência. Delaine

conta que após realizarem um curso inglês. Eles vem e se sentem a vontade sushi, compreenderam a falta de de. Só colocam os produtos na cesta produtos especializados no merca- e perguntam o valor, porque já conhedo. “Entendemos que muitas pesso- cem o que estão levando”, revela. as tinham essa vontade de fazer o Os produtos da Yen Store são alimento em casa, mas não tinham em sua maioria importados e alguns onde comprar matéria-prima. Ou era nacionais, e além do consumidor direto a loja na internet, ou outras cidades, também atende “Quem conhecer a Yen a b a s te c e n d o o que acabava desanimando”. Store vai se deparar rest auran tes. “Ainda trabaOutro nicho de mercado com produtos exclusivos lhamos com os que a Yen Store restaurantes da cultura oriental. menores, mas atingiu são os jovens consu- Que não se encontram a procura por segmento midores da culconcentrados em outro esse tura de mangás tem sido grane animês. “Esse endereço na cidade” de”, diz Delaipúblico tem ne. Ricardo exsido nosso carro-chefe. Consomem plica que a intenção da empresa as balas e salgadinhos especiais. Para é expandir e começar a distribuir eles não tem tempo ruim, procuram determinados produtos para restauo produto onde for. Nos surpreende- rantes e afins. “Escolhemos um local mos com o público, vimos que nosso não muito grande para entender leque é bem maior”, relata a empresá- o funcionamento deste ramo, e os ria. Outra curiosidade é muitos clien- procedimentos para trabalhar com tes mal falam português, “as vezes determinados produtos. A intenção precisamos nos comunicar até em é expandir”, afirma. Dentre a gama de variedades oferecida pela loja, o foco são os produtos de mercearia e presentes. Os chás são um dos produtos mais comercializados, assim como as pimentas, molhos, temperos, arroz, doces e salgadinhos famosos dos países orientais. O funcionamento da loja é de segunda a sexta-feira das 9hs às 12hs e das 14hs às 19hs, e aos sábados das 9hs às 12hs. Para os amantes da cultura oriental e para os curiosos, uma excelente oportunidade de conhecer artigos de qualidade e sabores inusitados.

YEN STORE Rua Padre Kolb, 1410 Joinville | SC (47)3278-8609 /YEN-STORE-Produtos-Orientais @store_yen

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ESPORTE

Dedicação ao vôlei Por: Jefferson Luchtenberg Fotos: Banco de imagem

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ão 34 anos de dedicação e história, paixão pelo esporte e vocação para ensinar. Esse é o perfil de Wigand Decker Junior, 56 anos. Sua missão? Apoiar jovens talentos em seus primeiros passos. É entre redes, saques e bloqueios que esse senhor exerce seu trabalho e sua paixão. É dentro de uma quadra que Wigand lança seu olhar crítico e profissional para auxiliar na formação de jovens talentos do vôlei. Iniciantes que encontram em Joinville a oportunidade de crescer

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e se tornarem profissionais. Para o público em geral pode parecer novidade, mas Joinville é um celeiro de talentos no esporte. Ainda quando rapaz deixou os números para trás no momento em que seu pai se desfez dos negócios de família. Ele chegou a se formar como técnico contábil, mas não teve a chance de cuidar do açougue, venda e olaria da família. O esporte, que era apenas uma atividade de lazer, começou a ganhar força como uma profissão. O penúltimo, de oito irmãos, deixou Taió para cursar a faculdade

em Joinville com o incentivo da cunhada, atleta de vôlei na época. Formado em educação física desde 1980, Wigand tem Mestrado em Ciências do Movimento e está constantemente se atualizando. Em sua formação foi bolsista e para isso era árbitro no Copão Kurt Meinert. Foi em Itajaí que ele formou uma equipe de vôlei, fez cursos e começou a trabalhar com sua paixão. Em 1990 passou no concurso da Prefeitura de Joinville e, desde então está na cidade, na Secretaria de Educação. É na Felej que cuida da


formação de cerca de 150 atletas no feminino. Também dá aulas de vôlei na Faculdade de Educação Física do Bom Jesus/Ielusc. Além disso, é o criador da Associação de Vôlei de Joinville (Avojoi), da qual é o atual presidente.

MUITOS TALENTOS CRESCERAM AQUI NA CIDADE? VOCÊ PODE CITAR ALGUNS DELES? Muitos. Temos inúmeros atletas disputando a superliga de vôlei e jogando no exterior. Atualmente temos a Adenizia em Osasco. Bárbara no Praia Clube. Japa em Taubaté. Tarcizio em Canoas. Bruno Temponi em Bento Gonçalves. Temos muitos talentos e recentemente recebemos a convocação de uma atleta para a seleção catarinense infanto-juvenil 16 anos.

QUEM É A ATLETA CONVOCADA? Vitória Cerimele, nossa atleta desde os 12 anos. Para a categoria juvenil teremos ainda as atletas convocadas: Gabrielle Ehl e Ana Paula Nunes.

COMO VOCÊ VÊ O APOIO DA CIDADE PRA MODALIDADE? O apoio da Prefeitura está dentro das possibilidades atuais. Temos também o apoio de empresas como a Mantac. Além disso, criamos uma associação, a Avojoi - Associação Vôlei Joinville, para dar suporte às categorias do vôlei. O voleibol tem uma mídia gratuita muito boa. Jogos passam a todo tempo na TV aberta e fechada. Somos o esporte com mais espaço na mídia, só perdemos para o futebol, que não tem como comparar.

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SEXO Cláudia Petry

Homens e o sexo depois dos 30

DESEJO, EXCITAÇÃO E ORGASMO Provavelmente, você já sabe como chegar ao ponto de ejacular, uma vez que descobriu isso ainda na sua adolescência com a masturbação, mas para as mulheres não é bem assim. Enquanto muitas conseguem chegar ao orgasmo ainda cedo, na maioria dos casos demora muito, mas muito mais tempo para uma mulher conseguir chegar ao grand

finale. Pesquisas mostram que este processo entre desejo, excitação e orgasmo para os homens demora cinco minutos, já para as mulheres no mínimo 25 minutos. Entendeu? Então aprenda a apreciar a sensação de prazer da transa e das preliminares para ter certeza que desenvolveu uma definição mais abrangente sobre sexo. AHHH, O SEXO ORAL... Muitos homens mais jovens se sentem intimidados com o sexo oral e não aprendem a desfrutá-lo plenamente. Quando você se aproxima dos 30 anos de idade, deve ter praticado bastante para aprender a relaxar enquanto o faz, e prestar atenção em como sua parceira responde a isso, assim você irá (e ela também) obter muito mais prazer com ele. Não foque apenas na cabeça do clitóris: Aprenda a lamber, chupar e provocar os lábios maiores e menores. Também dê alguma atenção para a área que rodeia o clitóris. Muitas mulheres acham a estimulação clitoriana direta, demais para elas. Na dúvida, estimule sua parceira a mostrar para você como ela se toca, tenho certeza de que fará o momen-

to ficar ainda mais “caliente”. A INTIMIDADE... Não há nada de errado em ter sexo casual enquanto você está solteiro e procurando pela pessoa certa. Mas há também um momento em que você percebe que se estabelecer com alguém não é nada ruim, e pode criar uma base ainda mais quente para ter o melhor sexo da sua vida – em vez de soluções rápidas que não duram. Se você está preocupado sobre como manter o fogo aceso, isso é realmente um bom sinal, e significa que irá se esforçar para deixar a sua vida sexual mais excitante. Pesquisadores dizem que manter as coisas espontâneas tende a ajudar a manter as pessoas juntas por mais tempo. Aprenda a ser comunicável com a sua parceira a respeito de como se sente e o que te excita, para ajudar ambos a se sentirem mais satisfeitos em seu relacionamento também ao longo do tempo. E nunca esqueça, enquanto vocês são visuais, nós mulheres somos auditivas. Portanto... o que você proporciona durante o dia para sua parceira, poderá lhe trazer na cama!

Participe dos cursos sensuais da SUSURA SENSUAL: (47) 9946.6633

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Foto: Banco de Imagens

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k, então até agora você já descobriu algumas coisas a respeito de fazer sexo como uma arte. Sabe como mover os quadris, já deve ter feito pelo menos uma mulher (é o que se espera) chegar ao orgasmo e pode começar o trabalho com as próprias mãos. Porém, enquanto seus 20 anos foram repletos de encontros de uma noite, más experiências e alguns encontros incríveis, ao chegar aos 30, às mulheres também aprenderam muitas coisas e esperam muito mais de você. Para ir direto ao coração daquela que você tem planos futuros, te darei alguns conselhos sobre o que os homens devem saber sobre sexo depois dos 30.




POESIA Marinaldo de Silva e Silva

Revisitando A CIDADE

Descubra a história dos rios que correm embaixo de Joinville.

Foto: Banco de Imagens

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uitos rios deságuam no rio cachoeira, rios escondidos. Um, especialmente, é patrimônio histórico escondido, e dizem que se lamenta aos outros rios, algumas vezes porque está feio, outras porque está perdido, tem momentos em que não se suporta, não entende a comporta que o mantém ausente, um rio fantasma que escoa por tubos encaixados um no outro sob o centro da cidade. Tem histórias escondidas que dizem que antes da Barca Colon chegar toda pomposa e atracar no rio cachoeira, outros barcos menores já circulavam pelo Rio Mathias. A gente anda pelo centro e nem percebe que estamos em cima de um rio. Escondido embaixo do Shopping Mueller, embaixo da Biblioteca Pública Municipal, do Terminal de ônibus, da Praça Dario Salles, se mostra só um pouquinho na Praça do Correio, e ali, sente muita vergonha. De seu leito flutuoso sobra apenas um risco preto com cerca de três metros de largura. Deságua preto, fétido, se é que é água embora seja líquido, se é que é líquido sendo ele tão denso. O rio embaixo da cidade, percorrido pelo escuro das tubulações, só entende o porquê da escuridão, mesmo, quando se lança no Cachoeira. Sempre se perguntou os motivos de ter sido esquecido, de terem preferido asfalto a seu caminho liquefeito.

Deve ser por vergonha, pensa. Talvez a população tenha alergia. Queria entender porque ninguém fala nada em resgatá-lo, como se, escondido abaixo da rua, estivesse, a salvo dos olhos, salvo ele próprio de suas mazelas. Ouve nos passantes que o rio mais famoso, o Cachoeira, onde ele se junta, tem melhorado um pouqui-

O RIO EMBAIXO DA CIDADE CHORA ENQUANTO RIO. QUERIA SULCAR A TERRA, JÁ NÃO CONSEGUE. nho... Pô, e eu, onde que eu fico? Se o outro fica todo limpinho eu e eu assim, continuarei sujando ele! É o que se pergunta... Mas quem ouve um rio? Quem ouve o que está escondido? Quem ouve o que não se quer ver? Quem ouve o marginalizado? Quem ouve o que fede? ... Ninguém ouve. É melhor canalizar para baixo

da terra, esconder as coisas para baixo do tapete, colocar tapumes para esconder a feiura, retirar dos mapas para não quebrar a bacia, matar por asfixia um rio que alimentou de madeira a primeira construção desta cidade: um barracão onde hoje está a biblioteca, onde ficaram guardados os documentos e pertences dos imigrantes que desembarcavam. O rio embaixo da cidade chora enquanto rio. Queria sulcar a terra, já não consegue. Queria deitar-se às gaivotas, ser beirada para as capivaras, não pode mais nada. Queria voltar à superfície e, no entanto, mais canalizado vai ficando. Por isso, em noites de lua cheia, querendo chamar a atenção como criança carente, infiltrado de vingança porque dizem que rios são como seres humanos, ele enche, se infla, se expande, e em conluio com a lua, sai pelos tubos, pelos bueiros, pelas bocas de lobo, pelas fendas e aberturas, pelos buracos da cidade, e deságua no centro. Tristeza de uns. Para ele, é felicidade.

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A Song Homem | Mulher realizou seu desfile de lançamento da Coleção Outono Inverno 2016, recebeu amigos e clientes que prestigiaram o evento. A nova Coleção está Belíssima, aguardando você para conferir todas as novidades! Fotos: Willian Silva


Rua Princesa Izabel, 74 | Centro - Joinville/SC Estacionamento prรณprio


SOCIAL O Patio Venâncio realizou um almoço super especial no dia das mães, evento esse que abriu o circuito de eventos especiais em datas comemorativas. Fotos: Ana Luz Fotografias.

A Song Homem | Mulher parabeniza seus clientes que no mês de abril fizeram aniversário, desejamos felicidades e sucesso sempre! Fotos: Arquivo pessoal.

Carolina Song, Suely Ritzmann e Daniela Song.

Albano Francisco Schmidt e Nicholas Medeiros com amigos.

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Gabriela Roth e Maria Isabel Roth Nascimento proprietárias da Roth Haus Café & Sushi, recebem Marco Luque para jantar após seu show, no último dia 14 de maio. Fotos: Simone Zancanella

Gabriela Roth, Marco Luque e Maria Isabel Roth

Gabriela Roth e Maria Isabel Roth


SOCIAL O Studio Katiane Marta empreende mais uma vez, abrindo as portas de um novo conceito para cuidar das sobrancelhas. O Katiane Marta Sobrancelhas está localizado no segundo piso Shopping Müeller Joinville e atende de segunda à sábado das 10hs às 22hs, e aos domingos das 14hs às 20hs. Fotos: Arquivo pessoal.

Os sócios Cadu e Eduardo recebem os amigos no Secretto Café. Da esquerda para direita: Cadu DiAzzi, Eduardo Baschung, Raphaela Nascimento, Pedro Cordova, Guilherme Conti e Miguel Martins. Fotos: Arquivo pessoal.

Daiani Ferreira Soares e Leandro Soares

Cecilia D’Agostin Longo Coelho e Eliete Oliveira


SOCIAL TOP DE MARCAS A Agência Sul Eventos, sediada em Joinville, realiza anualmente uma pesquisa de opinião pública referente às marcas e nomes mais lembrados perante a sociedade de cada região. Definida a vencedora, é entregue à mesma o Troféu Top de Marcas, que simboliza a marca ou nome em evidência no seu segmento. Este ano o evento aconteceu no dia 20 de maio, nas dependências da Sociedade Glória, com 65 homenageados. Fotos: Edson Scharf. 01

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01 - Água Viva, 02 - Arterra, 03 - Baby Búfalo, 04 - Banda Brothers, 05 - Brasil Noivas, 06 - Braville, 07 - Cacá Martan, 08 - Central das Flores, 09 - Centro Odontológico Volte a Sorrir, 10 - Cidade Gesso, 11 - Corpori Sani, 12 - Dedetizadora Joinville, 13 - Destramed, 14 - Dieselville, 15 - Digsom, 16 - Dogana Brasil, 17 - Dr. Gastão Schwartz Junior, 18 - Drogaria Coradelli, 19 - Ecoville Brasil, 20 - Edson Scharf, 21 - Equipe Medalha de Ouro, 22 - Erva Doce Boutique, 23 - Europa Toldos, 24 - Fanezze Embalagens, 25 - Firenza, 26 - Gtruck, 27 - Ideal Emergências, 28 - Irineu Imóveis, 29 - JC Cópias, 30 - Jha Shop, 31 - KN Placas

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32 - Madeireira Mato Grosso , 33 - Mani Som & Luz, 34 - Mantac, 35 - Marcelina, 36 - Marco Tebaldi, 37 - Marmoraria Santa Catarina, 38 - Metalville, 39 - Moy Advogados, 40 - Mozza Uniformes, 41 - Odir Nunes, 42 - Ortiz Máquinas, 43 - Ortopedia Filipe, 44 - Ótica Aurora, 45 - Paraiso das Emoções, 46 - Platoville, 47 - Precisão Formaturas

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48 - Rádio 89 FM, 49 - Rádio Cultura, 50 - Ravelli, 51 - Restaurante Beira Mar, 52 - Restaurante Glória, 53 - Resulteg, 54 - Revista DUO, 55 - Rodrigo Coelho, 56 - Schumacher, 57 - Sindicato do Comércio, 58 - Stelar Jóias, 59 - Top Rent, 60 - TWI Elevadores, 61 - Vanessa Modas, 62 - Vogel Painéis

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CASES DE SUCESSO

Família e profissão

em sintonia Por Tabata Kadur Fotos: Simone Zancanella e Divulgação

Mosara Vendramini conta sua história e trajetória de vida, que a tornaram caso pessoal e profissional de sucesso na cidade.


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osara Crestani Vendramini, é gaúcha, natural de Passo Fundo e abraçou Joinville como sua cidade há 16 anos. Ao longo de sua trajetória, a dedicação à profissão e à família se destacaram e a fizeram ser uma mãe, mulher e doutora reconhecida na cidade.

HISTÓRIA DE VIDA De uma infância vivida no interior do Rio Grande do Sul, ao posto de empresária joinvilense, Mosara inaugura a primeira edição do Cases de Sucesso da Duo. Através deste espaço, buscamos contar histórias e casos de personalidades da cidade que fazem diferença no mercado, no meio social e na cultura que nos envolve. Casada com Cláudio Vendramini, mãe de Gabriela, 13 anos, e a caçula Manuela de 9 anos, Mosara é médica radiologista. Proprietária da conceituada clínica Rennova, Mosara sempre teve como valores primordiais a família e a ética. “Tive uma infância tranquila. Quando criança, gostava de brincar na rua e sem muita formalidade. Eu era bem moleca”, conta. O interesse por assuntos de beleza e cuidados com a vaidade surgiram ao longo da faculdade, “Quando a gente é jovem, acha que nunca vai envelhecer, que o tempo não passa”, lembra a médica.

PROFISSÃO: MEDICINA A escolha pela profissão se deu por conta de incentivos e apoio familiar. “Até o terceiro ano do ensino médio eu não sabia ao certo o que faria. Foi numa conversa informal com meu pai que ele me instigou a cursar medicina, por ter sido sempre boa aluna e ter boas notas”, recorda. A ideia fez a cabeça de Mosara e logo na primeira tentativa de vestibular, ingressou no curso de medicina na UPF (Universidade de Passo Fundo). Mosara conta que optar pela carreira na área da saúde, caiu como uma luva: “Depois que já estava na faculdade, não consegui me imaginar fazendo outra coisa”. Passados os seis anos de graduação, a resi-

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“Trabalhar com o que gosto é muito bom. Ter minha clínica é algo que me dá muita realização” dência escolhida em radiologia a fez mudar-se para Caxias do Sul. Dentro da família a medicina não era um curso comum, e sua atitude pioneira mais tarde incentivou outros familiares a seguirem seu exemplo. “Foi uma aposta. Eu fui a primeira. Hoje minhas sobrinhas também já se formaram em medicina”, afirma a profissional. E foi por intermédio da profissão que Mosara conheceu seu marido Cláudio. “Ele é natural de Joinville e também estava fazendo sua especialização em radiologia em POA”, diz. Com o fim da residência e posteriormente o casamento, Mosara e Cláudio passaram a morar em Joinville. “Nisso já se passaram 16 anos. Sou quase uma joinvilense”, brinca a doutora. Ao mudar-se para a cidade, Mosara sentiu um pouco de dificuldade de se adaptar. “A cidade é um pouco difícil pra quem chega de fora, mas depois fui me acostumando. Meu marido diz que apesar de ele ser daqui, nós viemos juntos para Joinville, por conta do tempo que ele ficou fora”. Mesmo com as primeiras dificuldades, Mosara logo conquistou amigos, pacientes e clientes.

EMPREENDENDO EM JOINVILLE Após trabalhar junto com seu esposo na área de radiologia por muitos anos, ela decidiu que era o momento de empreender. “Depois de um tempo, tive a vontade de ter um negócio próprio. Ficava imaginando o que fazer… Trabalhar com o marido é muito legal, mas não me imaginava fazendo isso por toda a vida”, explica.

Uma das áreas que sempre a encantou foi a de estética facial e corporal. “Sempre gostei muito da área de estética, buscava me informar e ia atrás de novidades. Meu marido então me incentivou a abrir alguma coisa nesta área. Como minha formação é na área de diagnóstico por imagem, vi que poderia incorporar e associar tecnologia e aparelhos neste segmento”. A ideia foi projetada e no ano de 2010 Mosara inaugurou a clínica Rennova em Joinville. Com o novo negócio estabelecido a médica sempre procurou todos os recursos e tecnologias disponíveis para completar e diferenciar seu ramo de atividade. Mesmo assim, Mosara relata que não largou a radiologia, apenas agregou novas funções com a clínica. “Não deixei minha profissão. Gosto de ser radiologista e trabalho com isso no Hospital Dona Helena”, afirma a médica, que também investe na construção civil. Para estar sempre antenada com as novidades de sua área, doutora Mosara procura se atualizar com cursos e congressos pelo país. Seu potencial e cuidado com os procedimentos, equipe e atendimento na clínica, fizeram da Rennova uma referência em tratamentos estéticos na região. “A concorrência é feroz, a situação econômica atual é instável, mas consigo trazer a empresa com uma organização simples e eficiente, uma vez que sou muito centralizadora”, relata a médica.


CASES DE SUCESSO

FAMÍLIA E ROTINA Com duas filhas, dois trabalhos, casa e marido, a rotina de Mosara se resume muito a família. “Levo minhas filhas para suas atividades, para a escola, faço academia, trabalho na Rennova, depois a noite cuido das meninas. Faço tarefa com elas, entre outras atividades”. Para a médica, a maternidade foi um dos maiores presentes: “É muito bom ter duas meninas. São minhas companheiras, meu maior tesouro”, diz. Aos finais de semana a família costuma viajar para a casa de praia em Balneário Camboriú. “Nós somos muito família e gostamos muito

de viajar. Nós quatro somos muito ter compromissos. Às vezes ver um unidos”, explica. A viagem é o mo- filme, uma série. Ter um tempo só mento em que Mosara dedica tempo para mim é bem importante.”, releva a profissional. Dentre para curtir as crianças. hobbys, viajar, “Muitas pessoas per“As viagens são outros guntam porque viajair ao cinema e passear pretexto para mos sempre com as são seus favoritos. Para os planos nossas filhas. Eu digo podermos curtir futuros Mosara preque é o único momennossas filhas to que temos para tende continuar a ficarmos juntos de verrealizar as atividades e a família.” profissionais e da dade. Nossa rotina em casa é muito agitada”, argumenta. clínica com maestria e excelência. Quando está em Joinville a dou- “Quero continuar a fazer tudo o que tora se considera caseira. “No tem- eu faço hoje e melhorando sempre po livre gosto de ficar em casa e não que possível”, conclui.

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BATE-BOLA com Mosara Vendramini

Beleza: Ter auto estima. Fé: O que nos move. Família é: Meu marido, minhas filhas e minha mãe. Profissão: Medicina Um livro: Diário de Anne Frank Um filme: Sempre ao seu lado Um sonho: Estar com minhas filhas em todas as suas conquistas Um medo: Não estar com as pessoas que amo. Comida/Bebida: Churrasco e caipirinha. Uma viagem/cidade/país: Jerusalém. O que não pode faltar na bolsa: Telefone celular (risos). Mosara por Mosara: Não desiste dos seus sonhos.

CLÍNICA RENNOVA A clínica Rennova completa seis anos em 2016, com sede na Rua Aquidaban, 263. Especializada em tratamentos faciais e corporais, os profissionais são preparados para atender mulheres e homens que buscam melhores resultados para saúde e estética de seus corpos.

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É um espaço diferenciado, onde pode-se esperar um cuidado especial por conta da equipe e também relaxar em um ambiente projetado para o bem-estar, com uma linha completa de procedimentos, como: peelings, criolipólise, laser, tratamentos para estrias, celulite e flacidez, tratamentos faciais, entre outros. Todos os procedimentos são

executados por profissionais capacitados e tecnologias modernas para os tratamentos de beleza. Dentre as principais características, a Clínica Rennova possui tratamentos personalizados, amplo estacionamento, ambiente confortável e aconchegante, e a localização privilegiada que visa garantir o melhor atendimento aos clientes e amigos.





FABÍOLA BERNARDES E-mail: fabiolacolunista@terra.com.br Site: www.fabiolabernardes.com.br Siga no twitter - @FabiolaBernarde Facebook - Fabíola Bernardes

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Raul Seguer, Willian Scheithauer, Ronaldo Scheithauer, Anderso Domiciano, Alexsandro Camila e Paulo Roberto de Lima Juan Carlos Ridolfi, Mauricio Adriano Rosa, Edineusa Henckel Rosa e Eduardo Barlotti

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1. Tecfilter inaugura a nova sede

Edineusa Henckel Rosa, Airton José Martins, Luiz Cesar Dambros, Vivaldo Souza Chaves Junior e Mauricio Adriano Rosa

O Casal Mauricio e Edineusa receberam amigos e muitos clientes pra inauguração da nova sede que foi especialmente construída pra atender cada vez melhor seus clientes. A Tecfilter é uma distribuidora de filtros residenciais, comerciais e industriais, para água, óleo ou gazes. Admiramos o casal por essa grande vitória e desejamos muitas felicidades. Fotos: Anny Schultz Fotografia

1. 2. Eventos no Santa Mistura

Carlos Eduardo Rodrigues, Mauricio Adriano Rosa, Graziela Araujo, Marcelo Poleza e Edineusa Henckel Rosa

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Os eventos de degustação no Santa Mistura Restaurante são regados sempre com muita diversão, comida boa e ótimas companhias. Só elogios para as proprietárias da casa Ludmila e Sandra que buscam inovar e se aprimorar cada vez mais para proporcionar a todos sempre o melhor!

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Marcio Grave e Mariana Côrte Real

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Fernando Olsen e Camila Henrique

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Vitor e Tatiana Lotoski com Débora Barcellos e Sidney Daniel do Vale

Ludmila Vodianitskaia e Sandra Wille



FABÍOLA BERNARDES 3.

Voluntários do Mutirão do Amor

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3. Tarde solidária no Mutirão do Amor

Celia Maria de Souza Bezente, Adriane Borges e Bruna Hakbart

Mery Paul, Presidente do Mutirão do Amor, recebeu amigas e convidadas para uma tarde solidária em pról da distribuição de kits para gestantes. O evento contou presença mais de 400 mulheres que se reuniram para tomar um delicioso café e também conferir um desfile de moda. O trabalho da entidade tem sido bastante valorizado pelas pessoas de nossa sociedade. Parabéns a entidade pela atuação há 33 anos na cidade de Joinville. 4. Happy Hour da Beleza e Moda

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Mônica Ribas, Jocely Guarienti de Oliveira, Alessandra Zimmermann e Teresa Guarienti

A Clínica de Estética Adriane Borges promoveu um happy hour para amigas e clientes com palestra sobre os melhores tratamentos indicados para a estação. Mais de 60 mulheres prestigiaram o evento que contou também com um desfile de moda da Alessandra Zimmermann e os acessórios da Larissa Zattar e a composição dos looks da Kargo. A loja Auto Premier foi quem abriu as portas para esse encontro de mulheres super antenadas! Bolo no Pote da Cacaia fez maior sucesso!

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Adriana Matias, Larissa Zattar, Alessandra Zimmermann, Fabiola Bernardes e Rosane dos Santos

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FABÍOLA BERNARDES 5.

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Shierley Graudin, Susana Carvalho, Ana ClaudiaJacques e Fabiola Bernardes

Familia Brasil

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Modelos com Evanir Pereira Brasil

5. Brasil Noivas inaugura loja Brasil Noivas vem acrescentar ao mercado de noivas da cidade de Joinville e toda a região o glamour que a cidade necessitava. A família Brasil, que já está no mercado há mais de 30 anos, inaugura a segunda loja e desta vez especializada em noivas. A proposta da loja é receber noivas que queiram locar os seus vestidos que vão de preços competitivos até os preços de vestidos de luxo. As parcerias com grifes de São Paulo vem acrescentar qualidade e variedade a gama de produtos que a loja oferece. As noivas são recebidas de forma bastante especial para que realmente possam se sentir únicas, atendimento maravilhoso e a inauguração foi repleta de emoção! Adoramos estar presentes nesse momento tão especial para a família Brasil. Parabéns e Sucesso! Fotos: Gi Cerutti Fotografia

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Ernesto Heinzelmann com o organizador da ExpoGestão Alonso Torres

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6. ExpoGestão 2016 Bem organizada como sempre a ExpoGestão encerra a edição 2016 com sucesso de público e qualidade nas palestras e workshops. Muitos empresários puderam se reencontrar nos corredores, na feira que foi super bem organizada e com parceiros interessantes cujos serviços e produtos eram igualmente importantes para os empresários. Pudemos conferir algumas palestras e levamos sempre para o nosso dia a dia as mensagens de otimismo e estratégias. Parabéns aos organizadores e que venha a ExpoGestão 2017! Fotos: André Kopsch

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Evair Oenning e Levi Garcia

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Marcelo Hack e Ernesto Heinzelmann

Fernando Schneider


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Público

Maestro José Mello e Helena Rohden

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A Sociedade Harmonia Lyra recebeu o Festival de Arcodeon com casa praticamente lotada e platéia bastante seleta pra curtir este instrumento que é tão peculiar. José Mello esteve a frente da divulgação e pudemos notar que a música continua sendo bastante prestigiada na nossa cidade, principalmente a música de boa qualidade. Muitos músicos de diferentes cidades do Brasil estiveram presentes dando verdadeiros shows de simpatia e profissionalismo. Não só profissionais mas também amadores participaram desta noite especial onde mais uma vez o templo da cultura de Joinville foi palco! Fotos: Nivaldo Narã

Gilda Montans e Meire Genaro

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Juliana do Nascimento Moraes e Lia Schuetzler

Festival de Arcodeon

Monique Douat Da Luz e Lia Schuetzler

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PRINCESA MULHER A 4ª edição do evento Princesa Mulher ressaltou a autoestima e a beleza natural das mulheres. Um momento reservado exclusivamente para cada cliente onde além de promover a confraternização e exposição das fotos, as participantes puderam conferir as novidades para o inverno 2016. Parabéns a toda equipe Princesa. Fotos: Vanderlei Kupicki 8.

Doris Freitag, Lia Schuetzler, Vera Vendramini, Bianca Mazon, Catia Aparecida Mazon e Elizete Virmond

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Nicole Schuetzler e Ana Claudia Prayon

Fabiola Bernardes @FabiolaBernarde Fabiola Bernardes Assista no Canal 26 NET Joinville Diariamente às: 08h - 10h13h – 16h – 17h 20h - 23h e meia noite. Tere May e Fabíola Bernardes

INÉDITO: 22 h

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PUBLIEDITORIAL

Fascínio pela moda e atendimento personalizado! A loja Betina Modas completa 10 anos no mercado de Joinville, firmando sua relação de confiança e amizade na cidade. Por Dani Lando Fotos: Theo Fotografia

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ocalizada na esquina das ruas Rio Grande do Sul, com a major Navarro Lins, no bairro Anita Garibaldi, a Betina Modas completa no mês de junho dez anos. Em tempos onde novas empresas não ultrapassam três anos de vida, comemorar uma década de existência é um marco. A empresária Ivanise Betina Bur-

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guesan, nos conta que o segredo do sucesso está no atendimento personalizado. “Isso sempre foi prioridade para mim, atender com entusiasmo e dedicação. Em nossa loja prezamos por isso, para que a cliente se sinta realizada e retorne a nos visitar ”. Para falar da trajetória da loja é preciso olhar para o passado. Quando criança, Betina revela que o passa

tempo preferido era colecionar revistas, onde a brincadeira consistia em recortar os looks do papel para vestir as modelos. Este fascínio acompanhou a adolescência, e graças a ajuda da avó os modelos eram customizados e costurados. O dom da negociação abriu as portas para o primeiro emprego em uma loja de lingeries. Em pouco


tempo a vendedora se destacou, e passou a trabalhar com a revenda de porcelanas, em uma época em que a decoração era vendida em catálogos, cuja entrega era feita na casa da cliente. Em 1991, Betina casou-se com Vilmar Burguesan, empresário atuante no mercado de informática. Junto ao relacionamento veio uma meu carro era praticamente a minha nova proposta de trabalho. Convi- loja. Mas a procura era tanta que eu dada pela cunhada, ela aceitou o já não tinha mais agenda para recedesafio de vender roupas de porta ber todas as clientes, foi aí que surgiu em porta. “Trabalhei 12 anos desta a ideia de abrir uma loja. Nunca tive maneira, atendendo minhas clientes esse sonho, sempre gostei mesmo em suas casas ou trabalhos, cons- de ser vendedora, mas as coisas simtruindo um relacionamento de con- plesmente aconteceram, como Deus fiança e muita amizade”. havia planejado”. As vendas apenas deram uma Há dez anos a Betina Modas está pausa em 1997, situada no mesmo para a realização de e comercializa A loja voltada local, um projeto pessoal: roupas, calçados e o de ser mãe! Com o para o público acessórios para munascimento do filho lheres de diferentes único, Pedro Afon- feminino atende faixa etárias. “Temos so, Betina optou por que usam diversas faixas clientes se dedicar a família. do tamanho PP à etárias, com Dois anos depois moda plus size. Trao trabalho foi retomabalhamos com mardo com o apoio do roupas, calçados e cas renomadas, que marido Vilmar. “Isso possuem qualidade acessórios. foi fundamental, pois e acompanhamos as ele sempre me apoiou, incentivou, e tendências da moda com viagens ao ajudou na educação do nosso filho, exterior e acesso a conteúdos e pue graças a isso eu pude me dedicar blicações especializadas do ramo ”. ao sucesso profissional. Devo isso ao Antenada no mundo da moda, meu marido, pois foi graças a esse Mariane Plautz Machado é cliente suporte que eu pude focar no meu da Betina desde os tempos em que negócio”. a empresária a atendia em sua resiAs vendas de porta em porta du- dência. “Amo comprar com a Betina, raram mais sete anos. “Eu também o atendimento é show e te deixa atendia em meu apartamento, e o muito a vontade, me sinto acolhida!

E essa relação de anos faz com que ela, acerte no estilo e tamanho de roupas e calçados”. “Essa relação de amizade com as clientes é algo que eu gosto muito. Eu atendo mães e filhas, ajudo a escolher looks que muitas vezes vão marcar datas importantes de suas vidas, e isso é muito gratificante. Acho que o mundo está carente de pessoas que olhem nos olhos e as escutem de verdade, e ao longo desses dez anos eu vejo que eu construí essa relação”, afirma Betina. Para o futuro, a empresária não descarta a possibilidade de avançar para uma loja virtual, mas ressalta que a prioridade é o atendimento personalizado. “Quem gosta de moda quer ter as novidades sempre em primeira mão. A maneira de ofertar os produtos evoluiu com o passar dos anos, hoje, por exemplo, utilizamos as redes sociais online como whatsapp, facebook, e instagram para divulgar os nossos looks. Mas gosto de gente, do contato pessoal, das boas conversas e é algo eu quero manter. Se hoje estou aqui comemorando dez anos, é porque devo isso a Deus, a minha família e as minhas clientes. Só posso retribuir tamanha gratidão, atendendo com muita dedicação e carinho”.

BETINA MODA E CALÇADOS Rua Rio Grande do Sul, 549 Bairro Anita Garibaldi, Joinville | SC (47) 3433-0054 / (47) 9647-7444 /betinamodas /betinamodas

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CRÔNICAS DA VIDA REAL Márcia Tasca

Sobre inglês, lagostas e massagens nos pés

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Foto: Banco de Imagens

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erta vez, eu tive a oportunidade de viajar com meu marido para New Orleans, em Louisiana, Estados Unidos. Ele participaria de um evento da empresa e estenderíamos por alguns dias nossa estadia. Durante os dias do evento eu andaria sozinha, desbravando a cidade e colocaria em prática meus seis meses de inglês feitos em uma escola tradicional, e é claro, eu não poderia perder esta oportunidade, afinal estava confiante, segura e feliz. Apenas para me auxiliar em casos extremos comprei os livros “Inglês em 1 minuto” e “Frases nutos que estávamos ali, eu, a lagosta em inglês que você precisa saber”. e todos os atendentes me olhando. Já no primeiro dia, sozinha, ca- Neste momento pude perceber que minhando pelas ruas lindas, enso- até a lagosta sorria de deboche da silaradas e cheias de bares percebi tuação. Então, de repente, me veio à que a vida não seria tão fácil quanto luz e entendi tudo, não tenho que cofalar inglês em Miami. Já eram qua- mê-la assim, tenho que aprovar, dizer se 14h quando decidi parar para que gostei que a achei bonita e, com comer algo, e lá estava eu, na beira um único movimento de aprovação do Rio Mississipi-Missouri com uma com a cabeça, a levariam dali e então vista estonteante. Sento, pego o car- tirariam aquela casca, a cozinhariam e dápio, analiso item a item, espio as depois passariam na manteiga. mesas próximas e me decido: quero Mas não, chamei o atendente, fiz uma Lagosta! Apono gesto, e só chamei to para o item desa atenção. Um Neste momento mais crito no cardápio e silêncio constrangerepito: “Lobster, Lopude perceber dor entre eu e o garbster” (me achando) çom tomou conta do e então, o pedido ha- que até a lagosta ambiente e ele sem via sido feito. Naqueo meu gesto sorria de deboche entender le momento percebi positivo feito com a que até este ponto cabeça umas 14 veda situação. eu não havia falado zes, apenas balançou mais que duas ou três palavras em sua cabeça negativamente, acreinglês, ou seja, jogar imagem e ação dito eu, em sinal de desaprovação. teria sido mais importante do que os Foi neste momento, comigo já bem meus seis meses de aulas. sem graça, ruborizada, esbocei um Segui apreciando a vista, toman- “I don’t speak english”. Por fim, ele foi do uma cerveja Blue Moon, até que embora deprimido e eu quase iniciei surge meu prato! Lindo, saboroso e... uma luta corporal com aquela maldiVIVO. Um balde com gelo, uma La- ta lagosta. Em minha última tentativa, gosta de 42 cm aproximadamente e mandei mensagem para o marido, apenas um garfo e um prato em mi- talvez ele pudesse digitar as frases nha frente. Respirei e mentalizei: cal- necessárias, mas nem ele conseguiu ma, você possui livros auxiliares. Po- entender, já que minhas descrições rém, procurei de forma intensiva e não eram frases soltas como: “Estamos encontrei nada parecido com “Não eu e uma lagosta, o que devo falar sei comer esta lagosta”. Já fazia 15 mi- pra comer ela?”. Desisti. Deixei 50

dólares e sai correndo dali. Para quem achava que eu desistiria fácil de praticar meu inglês, estavam enganados, apesar de todo este episódio fui capaz de entrar em uma casa de “Foot Massage” – apenas para constar, tratava-se de massagem nos pés de verdade –, e ao adentrar o recinto, sentar numa “poltrona do papai” macia e confortável, vi ao menos 18 tailandeses em minha volta, cada um segurava em uma parte do corpo. Inclusive, tive a impressão que meu mindinho do pé havia ganhado uma massagem personalizada por duas horas. E se eu já tinha dificuldade em entender o inglês dito por um americano, imaginem por 18 tailandeses. O resumo de tudo é que ganhei massagens nas mãos, nos pés, nas costas, no fígado, no cabelo, no nariz e acabei pagando 240 dólares. Depois de todo o orçamento adicional gasto na viagem, descobri que sairia mais em conta investir em aulas de inglês. Depois desta, fiz várias outras viagens, inclusive sozinha, e me sinto orgulhosa de nunca mais ter comido uma lagosta e de evitar tailandeses que gritam vigorosamente “foot massage, foot massage” nas portas de seus estabelecimentos. Confesso que o acesso à internet em quase todos os lugares e o Google tradutor também se tornaram meus fiéis companheiros. Meu orçamento agradece!



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