(c) 2014 Monteiro deQueiroz
(c) 2014 Monteiro deQueiroz
"Conta a lenda que em tempos antiquíssimos viveu algures um gigante chamado Goth. Corria no seu povo a crença da existência de um paraíso na Terra, desejado e inacessível a todos os da sua espécie. Goth ouviu de seus pais que ao nascer uma voz celestial lhes murmurou que ele iria ser o descobridor desse paraíso e lá iria fundar um reino maravilhoso. Goth cresceu e viveu com esse sonho desde pequeno. Quando deixou a idade juvenil e assumiu a idade adulta, Goth, numa noite de primavera, teve um sonho do qual nunca mais acordou. Viu-se transportado rio acima por uma barca - que uns dizem ser a percursora do ‘rabelo’ ainda hoje usado, até uma terra de muitos montes, indo acostar numa baía voltada para sul onde o rio rebelde se curva com respeito ao sopé de um cenário por ele nunca visto: um anfiteatro, natural, de beleza inigualável. Então, ouviu na sua mente o seguinte: Goth, eis o “Goth’Ini” e o “Th’Ourus” (que significava na sua língua materna “Terra-reino de Goth” e “Rio de Ouro”, respectivamente…). Isso aconteceu em dia e ano de que não há memória. E assim se fundou “Gothini”, a Terra-reino de Goth. Diz ainda a lenda que enquanto Goth viveu, reinou e administrou o seu reino com justiça e bondade, tornando o seu reino no Paraíso com que o seu povo sempre sonhou. Nos dias de hoje ainda se costuma ver uma barca ancorada no local onde se acredita que Goth terá desembarcado e que lá se conserva em honra de Goth. Muito perto existe também uma estátua erigida em sua honra pelos seus descendentes e que o eterniza. Goth morreu de velhice, com cerca de 150 anos, e encontrar-se-á sepultado, segundo dizem, por baixo da estátua erigida em sua honra. “Gothini” confinava a norte e poente com o Reino de “Pena Guyam”, a nascente com um pequeno córrego que serve de fronteia com o Reino de “Regula” e a sul com o Reino de “Lamecum”, separados pelo “Th’Ourus”." Nota: O correr dos tempos originou com que os termos originais se fossem alterando para Godim, Penaguião, Régua, Lamego e Douro-Duero. 'Recolha' efectuada por Monteiro deQueiroz | Godim, 2014
(c) 2014 Monteiro deQueiroz
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2014
Ano VII | n.º 81 | Fevereiro
FORMATO FORMATO DIGITAL DIGITAL || DISTIBUIÇÃO DISTIBUIÇÃO GRATUITA GRATUITA || Pelos Pelos Lugares Lugares ee Lagares Lagares D’Ouro D’Ouro da da nossa nossa Terra Terra EDITORIAL É fre ue te e te a eite ue os portugueses são useiros e vezeiros e fazer proje tos e aprese tar ideias ue uase u a sae da gaveta.
FD - B.Miguel | M.deQueiroz
Não é segura e te o aso o ue to a ao ovo proje to LUAgares D’Ouro e ue os e volve os e ue visa defe der, preservar, pro over e divulgar os valores aturais, tradi io ais e outros de apital i port ia para a ossa região. Va os estar o terre o, gara ida e te, o o osso e tusias o e e pe ho. Só se a a o ue se conhece!... O LUAgares D’Ouro, o o elo de ligação e tre a ossa e uipa e os ais dire tae te i teressados, é o osso pe ue o jor al e o o ual prete de os ostrar o ue va os faze do. LUGAR D’OURO | Peso da Régua
FD - B.Miguel | M.deQueiroz
Mãos à o ra…
LAGAR D’OURO | Fonte do Milho | Canelas - Peso da Régua | Estação arqueológica
RAID FOTOGRร FICO TERRAS DE PENAGOYAM I por Fotรณgrafos do Douro
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PODA - A poda é u a operação ue o siste o
orte de algu as varas da videira. Existe dois ipos de poda: a de I ver o, realizada ua do a videira ão te folhas e a de Verão ue de orre ua do a videira está e a ividade. A poda de I ver o é a pri ipal for a de o trolar a produção da videira e a poda de Verão ou e verde serve esse ial e te para ortar as partes herá eas ue e o re os a hos da videira. A poda é esse ial para ue a varas ão resça e de asia e evita ue estas i ue uito i as. Se a poda a produção da videira gerava a hos de agos pe ue os, pou o su are tos e ue a adure ia de for a irregular. Deste odo, o pri ipal o je ivo da poda é per iir u a produção regular e de ualidade, alé de oorde ar a fu ção vegetaiva da videira res i e -
to das varas o
a fu ção produiva produção de uvas .
COMO EXECUTAR - Qual uer orte a videira deve ser e re te, liso e i li ado para fa ilitar o pro esso de ara terização. O di etro dos ra os ortados ão deve ser uito alargado, pois a i atrização é ais rápida ua to e or for o di etro do ra o ortado. Nas varas os ortes deve exe utar-se o u a tesoura de poda e a u e í etro a i a do go o. Os ra os ais grossos deve ser ortados o u serrote e posterior e te alisados o u a avalha. PODA DE FORMAÇÃO - A poda de for ação serve para alterar a for a da pla ta, para ue esta se adapte elhor ao siste a de o dução e poda a ue irá ser sujeita o futuro. Na poda do pri eiro a o a pla ta i a o u a vara a dois olhos, a parir dos uais as erão duas varas vigorosas. Se as varas ão ivere vigor sui ie te, a vara deverá ser ova e te podada a dois olhos. PODA EM CORDÃO - A poda e
ordão é u a das opções ais va tajosas e siste as de o dução ara ados. Alé disso, fa ilita os tra alhos ulturais e trata e tos da vi ha. A pla ta pode ser podada e ordão horizo tal, ou seja, o tro o e o tra-se a veri al e parir dele o raço da videira dispõe-se a horizo tal. Esta poda desig a-se de ordão u ilateral, o tudo existe algu as variações: ordão ilateral dois raços da videira ue são distri uídos e oposto ou ordão so repostos o de os raços são distri uídos e várias a adas so repostas .
PODA EM TAÇA - A poda e taça é ais o-
u e vi has ulivadas e regiões uito ue tes e i di ado para siste as de poda urta. Este ipo de poda é ara terizado por aprese tar raços da videira diverge tes e distri uídos regular e te de for a i li ada para fora, origia do u a a ertura o i terior da pla ta. Para a for ação da poda e taça é e essário u a ova epa o dois sar e tos ue serão podados a dois talões de dois olhos ada u , de o de surgirão uatro sar e tos ue posterior e te serão podados a dois olhos ada, eli i a do algu ue se dese volva para o i terior da taça.
PODA DE VARA E TALÃO - Neste ipo de poda deixa-se u talão seg e to o dois olhos, or al e te e u a vara lo ga o de irão res er os sar e tos fruíferos. Esta poda é TEXTO:
.i fovi i. o
i porta te para a forii ação e a ute ção da pla ta, u a vez ue o tri ui para u a fruii ação a u da te a vara e for e e outras varas vigorosas se alterar o pro esso de dese volvi e to da pla ta.
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INEM Tel.: 11 Bo eiros Volu tários Tel.: 1 Hospital D. Luiz I Tel.: Ce tro de Saúde da ‘égua Tel.: G.N.‘. Tel.: 1 1 Mu í ipio Peso da ‘égua Tel.: Bi liote a Mu i ipal Tel.: Freguesia de Godi Tel.: 1 Freguesia do Peso da ‘égua Tel.: 1 9 9 Posto de Turis o Tel.: 1 Casa do Douro Tel.: 11 I situto dos Vi hos do Douro e Porto Tel.: 1 ‘ota do Vi ho do Porto Tel.: Solar do Vi ho do Porto Tel.: 9 Museu do Douro Tel.: 1 19 IPTM-D. Douro Tel.: Polí ia Maríi a Tel.: Asso iação Douro Históri o Tel.: 9 9 1 1 Alfa dega Tel.: 1 1
ENCONTRO DE CANTADORES DE JANEIRAS EM LALILM, LAMEGO - 2014
LUGAR D’OURO | Cantadores das Janeiras | Lalim, Lamego À PESCA DA MELHOR FOTO
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CONTACTOS ÚTEIS
Oh endita Região Oh Terra privilegiada Onde o tra alho é rasão E o perga inho é a enxada Bandeira de Tóro LUGAR D’OURO | Fotógrafo | Rio Douro - Godim (Barroca)| Barcos de pesca artesanal FICHA TÉCNICA Director: Bruno Miguel Composição e Redacção: Bruno Miguel | Hugo Pinto Fotografia: Bruno Miguel | Hugo Pinto | M.deQueiroz | C.Teixeira Colaboração: Fotógrafos do Douro Publicidade: Brumi e hJMp
Morada: www.facebook.com/LUAgaresDOuro
www.byDS.pt - by Douro Sensibility
APOIOS & PARCERIAS: TvT - Televisão Transmontana | Rádio Alagoas - Douro | Fotógrafos do Douro
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2014
Ano VII | n.º 82 | Março FORMATO DIGITAL | DISTIBUIÇÃO GRATUITA | Pelos Lugares e Lagares D’Ouro da nossa Terra FORMATO DIGITAL | DISTIBUIÇÃO GRATUITA | Pelos Lugares e Lagares D’Ouro da nossa Terra
Cerdeiras em flor FD - B.Miguel | M.deQueiroz
Douro
Carnaval Lazarim e Marão
Comer os Milhos Ferreirim
LAGAR D’OURO | Cerdeiras em Flor | Douro
Caretos de Lazarim, Lamego
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Entrudo de Paradela do Monte, MarĂŁo
CONTACTOS ÚTEIS
COMER OS MILHOS (CASCAROLA) - FERREIRIM, LAMEGO
O Douro é seu... Mantenha-o li po! Ajude a anter li pa a paisage do Alto Douro Vinhateiro, Patri ónio Mundial... ue é única e… é sua!
FICHA TÉCNICA
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INEM Tel.: 11 Bo eiros Volu tários Tel.: 1 Hospital D. Luiz I Tel.: Ce tro de Saúde da ‘égua Tel.: G.N.‘. Tel.: 1 1 Mu i ípio Peso da ‘égua Tel.: Bi liote a Mu i ipal Tel.: U ião de Freguesias de Peso da ‘égua e Godi Tel.: 1 / Godi Tel.: 1 9 9 / ‘égua Posto de Turis o Tel.: 1 Casa do Douro Tel.: 11 I situto dos Vi hos do Douro e Porto Tel.: 1 ‘ota do Vi ho do Porto Tel.: Solar do Vi ho do Porto Tel.: 9 Museu do Douro Tel.: 1 19 IPTM-D. Douro Tel.: Polí ia Maríi a Tel.: Asso iação Douro Históri o Tel.: 9 9 1 1 Alfa dega - Delegação Aduaeira de Peso da ‘égua Tel.: 1 1 Fotógrafos do Douro Tl .: 919 9 Tl .: 9 19 919
Morada: Director: Bruno Miguel www.facebook.com/LUAgaresDOuro Composição e Redacção: Bruno Miguel | Hugo Pinto www.LUAgaresDOuro.byDS.pt Fotografia: Bruno Miguel | Hugo Pinto | Natália deQueiroz | M.deQueiroz | C.Teixeira | P.Alem Colaboração: Fotógrafos do Douro www.byDS.pt - by Douro Sensibility Publicidade: Brumi e hJMp
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(…) E attendendo a que as Correições Ordinarias, que sómente se fazem annualmente, não serião bastantes meios para se conseguirem os sobreditos fins, se o governo interior do mesmo Conselho ficasse entregue Concelho de Penaguião nas mãos dos Juizes Ordinarios, e Leigos, os quaes ou CRIAÇÃO DOS como parentesJUIZADO de huns, ou DO como amigos DE FÓRA CRIME E CIVEL de outros, ou DE FÓRA ORFÃOS até agora senão como inimigos JUIZADO de outros; nãoDOS servírão ***** de perpetuarem as facções, e empenhos, com que se ELEVAÇÃO DO LUGAR DE SANTA MARTA A VILA fomentárão, e sustentárão*****as sobreditas atrocidades: ALVARÁ RÉGIO DE nelle 22 DE NOVEMBRO DE 1775 a Justiça, Sou servido crear, para administrarem ***** hum Juiz de FóraTerras dode Penagoyam Crime, e Civel, e outro Juiz de * penagoyam.pt.vu Vila Nova de Gaia,os 01 de Setembro de 2011 Fóra dos Orfãos com mesmos Ordenados, e Eduardo José Monteiro deQueiroz - dequeiroz@gmail.com Emolumentos, eduardodequeiroz.pt.vu de que gozão os Juizes de Fóra, e Orfãos da Villa de Santarem, sem differença alguma. E porque no Lugar de Santa Martha, sito na Freguezia de S. Miguel de Lobrigos, se achão já fabricadas, e em uso a Casa da Camara, e Cadeia; e o mesmo Lugar se acha no centro do Conselho, de sor te que as extremidades delle lhe ficão todas em distancia igual com pouca differença: Sou servido creallo em Villa: E Mando, que nelle se estabeleção todas as Audiencias dos sobreditos dous Juizes de Fóra do Geral, e dos Orfãos; e que para as suas residencias aluguem casas, ou na mesma Villa, ou em algum dos Lugares circumvizinhos de Sanhoane, S. Miguel de Lobrigos, ou Sarnadelo; alugando as casas, em que houverem de residir, ou por convenção com as partes, ou por aposentadoria com avaliação de louvados. (…)
1
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Concelho de Penaguião CRIAÇÃO DOS JUIZADO DE FÓRA DO CRIME E CIVEL JUIZADO DE FÓRA DOS ORFÃOS *****
ELEVAÇÃO DO LUGAR DE SANTA MARTA A VILA *****
ALVARÁ RÉGIO DE 22 DE NOVEMBRO DE 1775 Trabalho efectuado para
Vila Nova de Gaia, 01 de Setembro de 2011
LICENÇA DE USO
www.creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/pt/legalcode Vila Nova de Gaia, 01 de Setembro de 2011 Eduardo José Monteiro deQueiroz eduardodequeiroz.pt.vu – dequeiroz@gmail.com
2 - Terras de Penagoyam * penagoyam.pt.vu * dqz
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Villa de Santa Martha de Penaguião 22 de Novembro de 1775
Criação por Alvará Régio de 22 de Novembro de 1775 de um Juizado de Fora do Crime e Cível e outro de Órfãos no Concelho de Penaguião e elevação do Lugar de Santa Marta à categoria de Vila ***** “Alvará creando hum Juizado de Fóra, e hum
Juizado de Orfãos no Concelho de Penaguião, e erigindo em Villa o Lugar de Santa Martha“ in
COLLECÇÃO DA
LEGISLAÇÃO PORTUGUEZA DESDE A ULTIMA COMPILAÇÃO DAS ORDENAÇÕES, REDEGIDA
PELO DESEMBARGADOR
ANTONIO DELGADO DA SILVA. LEGISLAÇÃO DE 1775 a 1790. LISBOA ANNO DE 1828
Páginas 61 e 62
***** 3 - Terras de Penagoyam * penagoyam.pt.vu * dqz
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8 - Terras de Penagoyam * penagoyam.pt.vu * dqz
9 - Terras de Penagoyam * penagoyam.pt.vu * dqz EU EIRei Faço saber aos que este Alvará virem: Que por quanto as successivas, e funestas experiencias de muitos annos tem manifestado pelos clamores de toda a Provincia de Trás dos .Montes, que de serem izentos da Correição da Comarca de Lamego, a que pertencem, o Conselho de Penaguião, com as quatorze populosas Freguezias, que o constituem; incluindo em si outros Conselhos subalternos; e contendo presentemente mais de quatro mil Fogos, com hum extraordinario numero de Moradores; na maior parte redundantes de bens; e ainda na outra parte abastados delles; os quaes em razão da abundancia, e do ocio, em que tem vivido, e vivem, se tem precipitado por hum abufo nelles inveterado nas atrocidades; de homicidios crueis com qualquer leve causa; de extorsões, e violencias dos mais poderosos, feitas aos que arrogantemente julgão que lhes são inferiores; e de injúrias, e coacções aos Juizes Ordinarios, Almotacéis, e todos os outros Officiaes de Justiça; sem que até agora se pudesse occorrer a estes grandes males com remedios, que não fossem illudidos, e desaproveitados, para constituirem a Administracção da Justiça na plena liberdade, que he indispensavel, e os Meus Vassallos habitantes no sobredito Conselho na paz pública, e no socego, que entre elles deve haver; livrando-os de tào intoleraveis discordias, e vexações; e restabelecendo entre elles o público socego: Sou servido ordenar o seguinte. Ordeno, que a izenção, em que até agora esteve o dito Conselho da Correição da Comarca de Lamego, fique inteiramente cassada , abolida, e extincta, como se nunca houvesse existido: E que os Corregedores da referida Comarca entrem annualmente no dito Conselho, como em todos os outros della, sem differeriça alguma: Derogando, como por este derogo para esse effeito, especificamente com pleno conhecimento de causa, e de Meu Motu-proprio, certa Sciencia, Poder Real, pleno, e Supremo, todas as Doações, ou Titulos, em que até agora se estabeleceo a dita izenção; não obstante que tenhão as clausulas de Remuneratorias, de Onerosas, de Perpéptuas, ou quaesquer outras ainda mais exuberantes; porque todas Hei por presentes, como se neste Alvará fossem insertas palavra por palavra, para que a todo o interesse particular de quaesquer Donatarios, que possa vir a ter o referido Conselho, haja sempre de prevalecer a utilidade pública da livre Administração da Justiça, e do socego público dos Póvos, que até agora padecêrão tantas oppressões tão incompativeis com a Authoridade Regia, como impraticaveis em Paizes civilizados, e regidos pela obediencia das Leis, e pela sujeição ás Regras da Policia. E attendendo a que as Correições Ordinarias, que sómente se fazem annualmente, não serião bastantes meios para se conseguirem os sobreditos fins, se o governo interior do mesmo Conselho ficasse entregue nas mãos dos Juizes Ordinarios, e Leigos, os quaes ou como parentes de huns, ou como amigos de outros, ou como inimigos de outros; não servírão até agora senão de perpetuarem as facções, e empenhos, com que se fomentárão, e sustentárão as sobreditas atrocidades: Sou servido crear, para nelle administrarem a Justiça, hum Juiz de Fóra do Crime, e Civel, e outro Juiz de Fóra dos Orfãos com os mesmos Ordenados, e Emolumentos, de que gozão os Juizes de Fóra, e Orfãos da Villa de Santarem, sem differença alguma. E porque no Lugar de Santa Martha, sito na Freguezia de S. Miguel de Lobrigos, se achão já fabricadas, e em uso a Casa da Camara, e Cadeia; e o mesmo Lugar se acha no centro do Conselho, de sorte que as extremidades delle lhe ficão todas em distancia igual com pouca differença: Sou servido creallo em Villa: E Mando, que nelle se estabeleção todas as Audiencias dos sobreditos dous Juizes de Fóra do Geral, e dos Orfãos; e que para as suas residencias aluguem casas, ou na mesma Villa, ou em algum dos Lugares circumvizinhos de Sanhoane, S. Miguel de Lobrigos, ou Sarnadelo; alugando as casas, em que houverem de residir, ou por convenção com as partes, ou por aposentadoria com avaliação de louvados. Pelo que: Mando á Meza do Desembargo do Paço; Inspector Geral do Meu Real Erario, e nelle Meu Lugar Tenente; Regedor da Casa da Supplicação; Meza da Consciencia, e Ordens; Conselho da Minha Real Fazenda, Governador da Relação, e Casa do Porto; e a todos os Provedores, Corregedores, Ouvidores, Juizes, Magistrados de Justiça, ou Fazenda, e mais Pessoas, a quem o conhecimento deste Alvará pertencer, que o cumprão, guardem, e fação inviolavelmente cumprir, e guardar, como nelle se contém, sem dúvida, ou embargo algum, não obstantes quaesquer Leis, Ordenações, Regimentos, Alvarás, Disposições, Doações, Decretos, ou Estilos contrarios, que todos para este effeito sómente Hei por derogados, como se de todos, e cada hum delles fizesse especial, e expressa menção; ficando aliás sempre em seu vigor. E ao Doutor José da Fonseca Lemos, do Meu Conselho, e Desembargador do Paço, que serve de Chanceller Mór do Reino, Ordeno, que o faça publicar na Chancellaria, e registar em todos os Lugares, em que se costumão registar semelhantes Alvarás. E o Original se enviará para o Meu Real Archivo da Torre do Tombo. Dado em Pancas a 22 de Novembro de 1775. = Com a Assignatura de Sua Magestade. Regist. na Chancellaria Mór da Corte e Reino no Livro das Leis a fol. 168 vers., e impr. na Impressão Régia.
9 - Terras de Penagoyam * penagoyam.pt.vu * dqz
10 - Terras de Penagoyam * penagoyam.pt.vu * dqz Alvará Régio De pt.wikipedia.org/wiki/Alvará_Régio - Wikipédia, a enciclopédia livre. (01/09/2011) O Alvará Régio é um termo jurídico antigo usado para designar um edito real. Pode ser interpretado e caracterizado como uma licença real ou decreto régio em um estado tipicamente absolutista, de uma monarquia ou de um império. Durante o período do Brasil colonial e em vários períodos da história de Portugal, os reis ou regentes fizeram uso deste edito para governar. Etimologia A palavra alvará é originária do árabe, al-bará, significando carta ou cédula. Um alvará pode ser entendido como um diploma ou licença passado por uma autoridade oficial que confirma direitos de alguém ou se concede privilégios a particulares para exploração de determinados serviços. A etimologia da palavra régio vem do latim, regìu, que significa pertencente ou relativo ao rei, à realeza, próprio do rei, referente ao reino.
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10 - Terras de Penagoyam * penagoyam.pt.vu * dqz
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2014
Ano VIII | n.º 83 | Abril FORMATO DIGITAL | DISTIBUIÇÃO GRATUITA | Pelos Lugares e Lagares D’Ouro da nossa Terra FORMATO DIGITAL | DISTIBUIÇÃO GRATUITA | Pelos Lugares e Lagares D’Ouro da nossa Terra
A CASA DOS VITIVINICULTORES DO DOURO
Enduro Peso da Régua Fotógrafos: B.Miguel e C.Teixeira
Teatrinho Peso da Régua
Caretos de Lazarim, Lamego
FOTOGRAFIA: BRUNO MIGUEL
FOTOGRAFIA: CARLOS TEIXEIRA
TEATRINHO | PESO DA RÉGUA | FOTOGRAFIA B.MIGUEL | C-TEIXEIRA
CONTACTOS ÚTEIS INEM Tel.: 2 Bom eiros Volu tários Tel.: 25 2 52 Hospital D. Luiz I Tel.: 25 2 Ce tro de Saúde da R gua Tel.: 25 22 5 G.N.R. Tel.: 25 Mu icípio Peso da R gua Tel.: 25 2 2 Bi lioteca Mu icipal Tel.: 25 2 2 U ião de Freguesias de Peso da R gua e Godim Tel.: 25 2 / Godim Tel.: 25 2 / R gua Posto de Turismo Tel.: 25 2 Casa do Douro Tel.: 25 2 I situto dos Vi hos do Douro e Porto Tel.: 25 2 Rota do Vi ho do Porto Tel.: 25 2 Solar do Vi ho do Porto Tel.: 25 2 Museu do Douro Tel.: 25 IPTM-D. Douro Tel.: 25 2 2 Polícia Maríima Tel.: 25 22 22 Associação Douro Histórico Tel.: 25 Alfa dega - Delegação Aduaeira de Peso da R gua Tel.: 25 2 Fotógrafos do Douro Tlm.: 2 5 Tlm.: O Hola d s su traiu ao mar a terra ue o suste ta, o DURIENSE arra cou-a, palmo a palmo a sua atureza tão rava como o mar Dr. João de Araújo Correia
FICHA TÉCNICA Director: Bruno Miguel Composição e Redacção: Bruno Miguel | Hugo Pinto Fotografia: Bruno Miguel | Hugo Pinto | Natália deQueiroz | M.deQueiroz | C.Teixeira | P.Alem Colaboração: Fotógrafos do Douro Publicidade: Brumi e hJMp
Morada: www.facebook.com/LUAgaresDOuro www.LUAgaresDOuro.byDS.pt www.byDS.pt - by Douro Sensibility
APOIOS & PARCERIAS: TvT - Televisão Transmontana | Rádio Alagoas - Douro | Fotógrafos do Douro
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2014
FORMATO DIGITAL | DISTIBUIÇÃO GRATUITA | Pelos Lugares e Lagares D’Ouro da nossa Terra
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Ano VIII | n.º 84 | 12 de Abril | Número Especial
PÁSCOA E 25 DE ABRIL UM RITUAL DE PASSAGEM GASTRONOMIA TRADICIONAL PASCAL
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A PÁSCOA E O 25 DE ABRIL - UM RITUAL DE PASSAGEM . PÁSCOA Pás oa é o eve to religioso ais i porta te do Crisia is o. Na Pás oa os ristãos ele ra a ‘essurreição de Jesus Cristo depois da sua orte por ru ii ação. A Pás oa pode air e u a data situada e tre de Março e de A ril. ORIGEM DO NOME PÁSCOA A palavra Pás oa advé
do he rai o Pessa h ue sig ii a passage
.
Muitos ostu es a tuais ligados ao período pas al origi a -se dos fesivais pagãos da pri avera. A Pás oa ristã está i i a e te ligada festa judai a, ão só pelo se ido si óli o de passage , o u s ele rações pagãs passage do i ver o para a pri avera e judai as da es ravatura o Egipto para a li erdade a Terra pro eida , as ta é pela posição da Pás oa o ale dário. Os eve tos pas ais judai os o orre dura te o Pesah, data o de é o e orado o xodo dos israelitas do Egipto, a sua passage da es ravidão para a li erdade. U ritual de passage , assi o o a "passage " de Cristo da orte para a vida. A PÁSCOA EM TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO E
Trás-os-Mo tes e Alto Douro ai da é tradição a visita do Co passo.
O Co passo Pas al é u a tradição ristã ue o siste a visita asa a asa de u a paró uia da ueles ue a ueira do Cru iixo de Cristo o dia de Pás oa, ou de Pas oela, para ele rar a sua ‘essurreição.
re e er
U pe ue o grupo de paro uia os, o ou se o seu páro o, liderados por u ru iixo ue represe ta a prese ça de Jesus vivo, per orre várias asas de outros paro uia os ue a ifeste a sua vo tade de re e er a visita de Jesus ‘essus itado o dia de Pás oa. E ada u a das asas, após u a ção i i ial, os ha ita tes da asa visitada eija a ruz de Cristo o o de o stração de adoração. A esta tradição asso iara -se difere tes for as de re e er essa visita. Ela é vista o o u a for a de o frater ização dos e ros da o u idade paro uial o a oferta de ali e tos da uadra ou ape as u s i utos de repouso para o grupo iiera te. É ta é o u ser aproveitada para oferta de do aivos pe u iários paró uia, ha ada a C grua. A Pas oela si oliza o prolo ga e to do próprio do i go de Pás oa, u a aitude fesiva da Igreja e dos iéis, pode do dizer -se ue represe ta u a espé ie de di i uivo da palavra Pás oa. O orre sete dias depois da Pás oa, orrespo de do ao doi go segui te ao do i go de Pás oa. A igo aseado e
a igos da Wikip dia, a e i lop dia li e, e do logue Sa a al
2. 25 DE ABRIL, A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS ‘evolução de de A ril , o he ida, efe iva e te, o o ‘evolução dos Cravos, refere-se a u período da história de Portugal resulta te de u ovi e to so ial, o orrido a de A ril de 19 , ue dep s o regi e ditatorial do Estado Novo, vige te desde 19 , e i i iou u pro esso ue viria a ter i ar o a i pla tação de u regi e de o rái o e o a e trada e vigor da ova Co situição, a de A ril de 19 . O ravo ver elho tor ou-se o sí olo da ‘evolução de A ril de 19 . Segu do se o ta, foi u a lorista de Lis oa ue i i iou a distri uição dos ravos ver elhos pelos populares ue os ofere era aos soldados. Estes olo ara - os os a os das espi gardas. Por isso se ha a ao de A ril de a "‘evolução dos Cravos". A igo aseado e
a igo da Wikip dia, a e i lop dia li e
. UM RITUAL DE PASSAGEM 25 DE ABRIL - A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS, a passage da op essão pa a a li e dade; PÁSCOA CRISTÃ, a "passage " de C isto da o te pa a a vida; PÁSCOA do he ai o PESSACH , êxodo dos is aelitas do Egipto, a sua passage da es avidão pa a a li e dade; CELEBRAÇÕES PAGÃS, a passage do i ve o pa a a p i ave a. B u o Miguel e Mo tei o deQuei oz -
Dou o Se si ilit
5
40 anos de Revolução dos Cravos
Gr dola, vila more a Terra da frater idade O povo uem mais orde a De tro de i, ó cidade De tro de i, ó cidade O povo uem mais orde a Terra da frater idade Gr dola, vila more a Em cada es ui a um amigo Em cada rosto igualdade Gr dola, vila more a Terra da frater idade Terra da frater idade Gr dola, vila more a Em cada rosto igualdade O povo uem mais orde a À som ra duma azi heira Que já ão sa ia a idade Jurei ter por compa heira Gr dola a tua vo tade )eca Afo so
«"Gr dola, Vila More a" é a a ç o a tada e o posta por )e a áfo so ue foi es olhida o o segu da seha de si alizaç o da Re oluç o dos Cra os pelo Mo i e to das Forças ár adas MFá . Esta a ç o ue alude frater idade e tre as pessoas de Gr dola, o ále tejo, ter sido a ida pelo regie de Salazar o o u a úsi a do parido o u ista. âs zero horas e i te i utos do dia de á ril de 97 foi tra s iida pela R dio Re as e ça o o o iraç o do i í io da re oluç o. É u sí olo da Re oluç o, da Li erdade, da De o ra ia, dos Direitos e do Po o e Portugal. O rigado )e a áfo so.» i . oletadasa edotas. o / g a dola- ila- o e a-ze a-afo sousi a-e-let a/
O Fola da Pás oa I i ial e te folo e, eio, o a izade.
o te po, a se
ha ado de fola e to ou-se u a t adição ue ele a a
Ali e to a est al, o fola , ue ep ese ta o i al da ua es a e do jeju , ue a t adição atóli a p opõe, de p ese ça o igató ia esa a po a pas al. Nas zo as u ais foi o p ese te da po a po exel ia dos pad i hos pa a os ailhados. Na ossa egião os ailhados i ha po há ito le a , o do i go de Ra os, u a o de oli ei a e alei e zido aos pad i hos de apis o e estes, o Do i go de Pás oa, ofe e ia -lhe e et i uição u fola . A o ige do fola pe de-se e te pos e otos. Diz u a le da a iga ue u a jo e , de o e Ma ia a, pediu ta to a Sa ta Cata i a pa a asa edo ue logo su gi a dois p ete de tes: u la ado po e, A a o, e u idalgo i o, ue ão ta da a a p essio á-la pa a to a u a de isão. No do i go de Raos segui te, alita o a oí ia de ue o la ado e idalgo t a a a u a luta de o te, Ma ia a olta ia a pedi o auxílio da Sa ta pa a faze a elho es olha, ue e aiu e A a o. Ato e tada pela possi ilidade de o idalgo pode ata A a o o dia do asa e to, Ma ia a foi po lo es o alta de Sa ta Cata i a, te do, o eg esso a asa, sido su p ee dida o u olo o o os i tei os e i a da esa, odeado po lo es iguais s ue i ha ofe e ido Sa ta. Co eu pa a asa de A a o, ue lhe o tou te e e ido u igual. Ju tos, fo a te o o idalgo, ue ta i ha sido p ese teado o u id i o, e Ma ia a o e eu-se de ue tudo i ha sido o a de Sa ta Cata i a. Reza ai da a t adição ue a egião t a s o ta a seja salgado, o fe io ado o azeite, o os, a e e e hidos, e ue ais a sul seja degustado do e e ão a as ezes i ozidos.
assa le edada, ustado de o os
Fola salgado de T ás-os-Mo tes
Pes uisa de B u o Miguel & Mo tei o deQuei oz
Foto:
O pão-de-ló
.foodfo od
Fola do e o o os ozidos i da dspi itpt. o dp ess. o
«No Mi ho o pão-de-ló, e ão o fola , o olo ípi o da ele ação pas al. Este olo faz pa te da epeição de u itual a igo, du a te o ual o pad i ho ofe e e o pão-de-ló ao seu ailhado. O ais popula a egião o de Ma ga ide. No e ta to, os de F eitas, Gui a ães e Po te de Li a o o e pela fa a. T adi io al e te, este olo ozido e fo o de le ha, uitas ezes o u itá io, e fo as de a o ão id ado e a assa aida du a te asta te te po pa a ue o pão-de-ló i ue ais fofo.» a igo i
.foodfo od
i da dspi itpt. o dp ess. o
.paodelode argaride.pt
Pão de ló de Margaride
O pão-de-ló é já ta
é
u a tradição i pla tada a ossa região
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‘egueifa A regueifa desig a e Portugal u pão de ro aria o for a de ros a e é feita o fari ha de oa ualidade. É ípi a do Norte de Portugal, se do o he ida desde o Mi ho até região de Aveiro. Co a i dustrialização a regueifa, e espe ial o E tre-Douro-e-Mi ho, popularizou-se o o pão do i gueiro o do i go de ra os. E
algu as zo as do Douro, por i lu ia do Douro Litoral, por altura da Pás oa, a regueifa era dada oo folar aos ailhados pelos padri hos após re e ere o ra o de oliveira e ale ri e zido.
O seu o e assi o o a for a tradi io al de preparação, pare e i i a e te ligados al arro ui a ha ada ghaif e espe ii a e te varia te ha ada eloui , e ue a tra çada a tes de ozer.
assa origiassa é e -
.padaidelis.pt
Co a evolução das so iedades a expressão folar passou a desig ar ão só algo as si u o ju to de dádivas pelos padri hos aos ailhados tais o o a doas do es, di heiro e peças de roupa, e tre outros. Os ra os sofrera ta é algu a evolução se do su situídos por ra os e arra jos lorais. Pes uisa efe tuada po B. Miguel e M. deQuei oz e
.pt. ikipedia.o g -
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.padaidelis.pt
2014
Ano VIII | n.º 84 | 12 de Abril | Número Especial
FORMATO DIGITAL | DISTIBUIÇÃO GRATUITA | Pelos Lugares e Lagares D’Ouro da nossa Terra
A História dos
. d . u dodastri os. o
Ovos de ho olate
a igo i
.foodfo od
Foto:
«A t adição de p ese tea os e tes ue idos a Pás oa o o os ile a . Os p i ei os e a de gali ha e o há ito de ofe e -los e da t adição pagã. Os istãos ap op ia a -se da i age do o o pa a festeja a Pás oa e o eça a a ofee e o os de gali ha ou ga sa pa a ele a a data. E a u p ese te ue si oliza a o i í io da ida, a essu eição de Jesus. Na po a, pi ta a os o os o i age s de igu as eligiosas, o o Jesus C isto e a sua ãe, Ma ia. No s ulo XVIII, após dois s ulos da hegada do ho olate Eu opa, os o feitei os f a eses o eça a a faze os o os o ho olate. A i age do oelho apa e eu a es a po a, asso iada iação po ausa de sua g a de p ole. Hoje os o os de ho olate da Pás oa são u a te tação pa a pe ue os e g a des. O os ou e heados e e ulhados e pap is ilha tes, são se p e u a fo a di e ida de ele a esta data tão espe ial.» i da dspi itpt. o dp ess. o
A
doas
«E to s de asta ho, o es pastel, ais ga idas ou a as, as sa o osas a doas são o p ese te de eleição da Pás oa e Po tugal, ta to po ad i has e pad i hos aos ailhados, o o e t e a igos e fa ilia es. Supõe-se ue as a doas da Pás oa si olize o o o, í o e de fe u didade e e o ação, e o ta do a t adições i das de di e sos po tos do país. At Idade M dia, as a doas do es e a o e tas o el. Co a ultu a da a a-deaçú a , dese ol ida pelos po tugueses, as a doas passaa a se o e tas o açú a . São á ias as histó ias ue hega at ós de há itos a igos de ofe e da de a doas a altu a da Pás oa. Figuei a da Foz, Mo sa to, Ale ue , Aife, Se tã, Nisa e Est e oz são disso u exe plo. U as das ais t adi io ais a doas ue te os hoje e dia são as o e tas de To e de Mo o o: a as e g a des, só de açú a , asta has o ho olate ou o a au e a ela.» Fotos e a igo i .foodfo od
A
doas de To e de Mo o o
i da dspi itpt. o dp ess. o
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A‘‘O) DE FO‘NO EM ALGUIDA‘ DE BA‘‘O P‘ETO À MODA DO ALTO DOURO | EM FORNO A LENHA INGREDIENTES: kg de a oz agulha se se lavado; Sal . .; Salsa . .; de te de alho; olhe es de sopa de azeite de oa ualidade; PARA A CALDA: Ca eça de a ho ou de a rito; Osso da a rita; Ossos de vitela variados; g de a e de va a de oze ; g de a es de po o salgado, o elha, u ha e e t e eada; Coto de por o fu ado; Fu eiro . . o eada e te li guiça e salpi ão do a haço o algu a gordura; ½ fra go / gali ha; Hortelã . .; folhas de lou o. PREPARAÇÃO: Coze -se todas as ar es o as folhas de hortelã e de louro e água a u da te. Qua do esivere e ozidas, é si al de ue a alda está apurada. Ate ção s ar es salgadas ue vão te perar a água. C a-se todo o preparado e põe-se de lado, a alda o i ua ao lu e.
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Colo a-se o arroz se ser lavado o alguidar de arro preto ão vidrado, de Bisalhães. Colo a-se o de te de alho e a salsa por i a do arroz e rega-se o u pou o de azeite de ualidade de Trás-os-Mo tes e Alto- Douro . Deita-se a alda duas vezes o volu e do arroz o alguidar e exe-se o arroz. Colo a se tr s ou uatro rodelas de li guiça por i a do arroz para o seu e ri ue i e to visual. De seguida olo a-se o alguidar o for o a le ha de oliveira ou edro ho e ue te. O arroz i a pro to a ser servido logo ue o es o i ue se o e solto. As ar es e a alda so ra tes serve
Arroz de for o e
alguidar de arro preto o
a ho assado o for o
para o fe io ar Tripas Moda do Douro ou Cozido Portuguesa.
Este arroz a o pa ha variados pratos do Douro, o eada e te A ho/Ca rito/Coelho/Lo o de Por o/ Leitão/Perú/Fra go assados o for o, Cozido Portuguesa e Tripas aos Molhos e oda do Douro.
Louça e
arro preto de Bisalhães, Vila ‘eal
Re eita e upe ada po Natália deQuei oz, B u o Miguel, Ca los deQuei oz e Mo tei o deQuei oz
Foto:
.ferradode a roes. logspot.pt
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ANHO OU CAB‘ITO / OU LOMBO DE PO‘CO ASSADO COM BATATA ASSADA À MODA DO ALTO DOURO ING‘EDIENTES: a ho pe ue o ou a ito / ou lo de tes de alho; a o de salsa; folhas de lou o; dl de vi ho a o adu o; olhe de sopa de olo au; olhe de há de pi e ta; Óleo vegetal . .; Sal . .; Batatas de assar . .
o de po o ;
P‘EPA‘AÇÃO: Depois de i pe avel e te lavada, olo a-se a ar e de for a a ue es orra devida e te. Faz-se u olho es aga do os de tes de alho e ju ta do-se-lhe a salsa e folhas de louro devida e te pi adas, o vi ho, o olorau, a pi e ta, o óleo vegetal e o sal. Esfrega-se a ar e o
o
olho e deixa-se i ar a apurar até ao dia segui te.
No dia de se assar, faze -se vários golpes a ar e e ata -se as patas da fre te s de trás se for o aso. Põe-se a ar e so re u a grelha de paus de loureiro ar ada a o a do alguidar do arroz e leva-se a assar o for o de prefer ia e for o de le ha de oliveira ou edro ho e ue te. . Deixa-se assar a ar e, pri eiro de u lado, e depois do outro lado. Colo a -se as atatas devida e te aparadas u a assadeira de arro preto ão vidrado, de Bisalhães, e volvidas o es o olho ue o uilizado para arrar a ar e e leva-se a assar ju ta e te o a are. OUT‘A VA‘IANTE: Colo a-se a ar e u a assadeira de arro preto ão vidrado, de Bisalhães, e e volve-se o as atatas e rulhadas o olho previa e te preparado e leva-se a assar o for o. Deixa-se assar a ar e, pri eiro de u lado, e depois do outro lado. Re eita e upe ada po Natália deQuei oz, B u o Miguel, Ca los deQuei oz e Mo tei o deQuei oz
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E e ta Pas al ípi a do Douro Arroz de for o A ho assado o for o o atata assada Vi hos do Douro Vi ho i o do Douro Espu a tes do Douro
Espu a te do Douro
Pão-de-ló Folar da Pás oa ‘egueifa Aletria Leite re e Ovos de ho olate A doas da Pás oa
Caves do Vi ho Fi o do Douro Vi ho do Po to
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FICHA TÉCNICA Director: Bruno Miguel Composição e Redacção: Bruno Miguel | Hugo Pinto Fotografia: Bruno Miguel | Hugo Pinto | Natália deQueiroz | M.deQueiroz | C.Teixeira | P.Alem Colaboração: Fotógrafos do Douro Publicidade: Brumi e hJMp
Morada: www.facebook.com/LUAgaresDOuro www.LUAgaresDOuro.byDS.pt www.byDS.pt - by Douro Sensibility
APOIOS & PARCERIAS: TvT - Televisão Transmontana | Rádio Alagoas - Douro | Fotógrafos do Douro
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2014
Ano VIII | n.º 85 | Maio de 2014
FORMATO DIGITAL | DISTIBUIÇÃO GRATUITA | Pelos Lugares e Lagares D’Ouro da nossa Terra
Croças e Capas de Burel O nosso Passado...
A ÁGUA DE LOUREIRO de PESO DA RÉGUA
Primavera no Douro
Primavera no Douro
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com Bebiana Teixeira
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III ROTEIRO ÀS ADEGAS DE VALDIGEM, LAMEGO, DOURO - Guimarães repeiu o xito… áàásso iaçãoàá igosàdeàValdige ,àLa ego,àDOURO,àle ouàaàefeitoà oàpassadoàdiaà / / àaà ealizaçãoàdoàIIIàRotei oà sàádegasàe àPedd àPape ,à al o ea do,àsu i doàeàdes e doàso al os,à a i hosàeà i hasà aàVilaàdeàValdige ,à isita doàasàadegasàdeà ui tasàeàpe ue osàp oduto esàeàdegusta doàeà e e doàosàp odutosàdosà i i ulto esà i hosà a os,ài tosàeà i hoà i o àdoà Po to.àáàp o aàte eài í ioà o àaà isitaà sàQui tasàdaà“ta.àEuf ia,àG a ia,àValdal geaàte doàosà o o e tesàsidoàt a spo tadosà e à iatu asàpelaào ga ização.àOàse eta iadoàdoàe e toàfoià o tadoà oàCa poàdeàFute olàdeàValdige ,ào deàfo a à o i adasà asài s içõesàeàfeitaàaàe t egaàaosàpa i ipa tesàdosà otei osà sà àádegasàdeàValdige .àDeài í ioàaào ga izaçãoàofe e euàaosà o o e tesàeàaàtodoàoàstafàdoàe e toàu àpe ue o-al oçoà o situídoàpo à af àeà h ,à o fe io adosà u àpoteàdeàfe o,àeàa o pa hadosàdeà olos,à olasàeàfola àdaàP s oa,à aisàe hidos,àazeito as,àp esu to,àa o pa hadosàdoàfa osoàpãoàdeà e teioàeà egadosàpo à i hosàdeà esaàeàdoàPo toàdosàp oduto esàlo ais.àEsteàag ad elàpe ue o-al oçoàfoiàa o pa hadoàdeàa i açãoà usi alà aoàso àdeà o e i a,àa o deãoàeà iola.àOàIIIàRotei oà sàádegasàte eàoài í ioà e aàdasà h .àOsàp i ei osà o o e tesàaà hega à à etaàize a - oà e aàdasà h ,àte doàoàe e toàte i adoà e aàdasà h à o àaà hegadaàdosàúli osà o o e tes.à Pa i ipa a à aisàdeà uat oàdeze asàdeà o o e tes,ài teg adosàe à àe uipas,à as uli asàeà istas,ào iu dasàdeàGui a ães,à Fafe,àLa ego,àPesoàdaàR gua,à“a taàMa iaàdaàFei a,àPe aielàeàá a a teà.áà ealça àdeà ueà asà àadegasà isitadas,àeà o fo eàoà egula e toà ueàaàissoào iga a,àosà o o e tesàpeis a a àosà aisà a iadosàp odutosàt adi io aisàofe e idosàpelosà i i ulto es lo aisàeà e e a àosà i hosàdi e ta e teàdasà asilhasà u as,àto is,àpipas ào deàosà es osàseàe o t a àa o di io adosà ra os, i tos e vi ho do Porto . O repasto foi o situído de u por o o espeto a o pa hado de a i ação o úsi as, i st u e tosàeà a igasàt adi io ais.àGui a ãesàfoiàaàe uipaà e edo a,à epei doàoà itoàdaàediçãoàa te io à o à àpo tos,à o situídaàpelosà o o e tesàPauloàOli ei a,àJos àMa hadoàeàJos àCa los.àOàsegu doàluga ,à o à àpo tos,àfoiàat i uídoà àe uipaà deàá a a te,à o situídaàpo àLuísàTei ei a,àCa losàál esàeàále a d eàLeite.àOàte ei oàluga ,à o à àpo tos,àfoiàpa aàaàe uipaàdeà Fafe,à o situídaàpo àPauloàLopes,àá tó ioàMe desàeàÓs a àCosta. áào ga izaçãoàeste eàaà o à í elàeà o touà o àoàapoioàdoàMu i ípioàdeàLa ego,àJu taàdeàF eguesiaàdaàVilaàdeàValdige ,àadegasà eàpe ue osà ii ulto esàlo ais,àjo alàNoí iasàdoàDou oàeàFotóg afosàdoàDou o,à aà o e tu aàdoàe e to.àEstãoàdeàpa a sàosà á igosàdeàValdige àeàoàDou oàpelaàfa t si aàeà ilha teàdi ulgaçãoàeàp o oçãoàdasàpote ialidadesàe iste tesàe àValdige ,à Dou o,à ue àpelasàpaisage sàú i asàdaà atu eza,à ue àpelosà i hosàdeàalíssi aà ualidadeàeàdosàp odutosà egio ais...E e tosàeà aitudesàdestaà atu ezaàsãoà aà ealidadeàaà elho àfo aàdeàp o o e àoàDOURO...àVe haàj àaà ªàediçãoàdeà !... Texto e Fotos: B u o Miguel | Fotóg afos do Dou o
A ÁGUA DE LOUREIRO - PESO DA RÉGUA, FOI SEMPRE FAMOSA Que à ãoàseàle aàdaààzo aàaltaàdaà idadeàdaàR guaà PE“O ,àse àdu a teà uitosàeàlo gosàa osàa aste idaà o à guaàdeà ualidadeàaoàdo i ilioà i daàdaàf eguesiaàdeàLou ei oà Mou i ho ,à o elhoàdeàPesoàdaàR gua. áàe ist iaàdaà as e teàdeà guaàte al,à o side adaàse àu àtesou oà oàseioà i hatei oàe àLOUREIRO,àPesoàdaàR gua.à“ituadaà oàluga àdoàRegue go,à aàQui taàdeà“e uei osàe à“e uei ós,à o àasà a a te ísi asàdaàpu ezaà a te iológi aàdeà o ta ha,à se doà i a o atadaà HCO ,à uitoàle eàeàligei a e teàgaseii ada,àu aàse elha çaà o àaàfa osaà ÁguaàdeàVidago à à uitoà e ide te.àEstaà as e teà àdeàp op iedadeàp i ada,àeàpe te eàaàu àfa osoà di oàe ààa i idadeà aà idadeàdeàPesoàdaàR guaà tesou oàpodeà i àaà o situi àu aài po ta teà aliaà aàe o o iaà oà o elhoàdeàPesoàdaàR guaàeà egiãoàdoàDou o,àseàde idae teà aptadaàeàe plo ada.àNaàte aàdeà i ho,àto a-seài te essa teà ueàseàfaleàta àdeà gua,àte doàse p eàe à o taà o àasà a a te ísi asàgeológi asàdoàsu soloàdaà egiãoà oàapa e i e toàdeàout asà as e tesàdeà gua,àpoisà àsa idoàdaàe ist iaàdeàout as,àdeà uitaà ualidade.àÉà o he idoàu à elató ioà uí i o- iológi oàdatadoàdeà àpeloàI situtoà“upe io àT i o,à asà uaisàpode ãoà o i ua àaà a te àasà ualidadesàjusii a doàu àolha àate toà o e ialàso eàaà as e teà guaà“e uei osà ouàRegue go .
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Fotosàdeà
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i hos. o
áàC oçaàeàaàCapaàdeàBu elàusadasà oàNo desteàdeàPo tugal
[Foto de htp:// .fol loreo li e. o /proissoes_a igas/ ro eira.ht l]
Fotoàdeà .fol lo e-o li e. o Foto:àMa i ia oàPi to
U a oça apa de ju os o "polai itos" e hap u de palha. U o dão o u a " a aça" pa a t a spo ta água ou i/ 5/ o a-e- apa ho. At ás u " a o de ois". Ao fu do, a Se a do Ma ão. I htp://et og aiae i age s. logspot.pt/ -de- u el-usadas-e -t as-os.ht l
Croceira / Croceiro E t eàágostoàeà“ete
o,àosàju gos já estão ate pados; são ortados ou arra ados as ju guei as,
ueàp i ipal e teàseàe o t a à osàsíiosà aisàle tos. São es olhidos e atados e a das, ue seguida e te se delu a do-asà asàso e teà etade,àpa aàoàladoàdaà aiz,àaàout aà etadeài aài ta ta,àpa aàfaze àpa oà à oça . E põe -seàdepoisàe à i aàdaà ei a pa aà u a e , dura te ui ze dias,
ais ou
e os. Fi do este te po, a
eça àaàfaze àasà oças,à ueàsãoàdeàdoisàiposàeà ujosà ha adoi os são: roça de o
aça ,
o ei a pode o-
ros, usada pelos ho e s, e roça de a-
eça,àusadaàpelasà ulhe es.àEstaàúli aàpodeàte àouà ãoàte à p a espé ie de p ra, o o o o e i di a, feita de ju os, por o deàaà o ei aà o eçaàaàfaze àaà oça . áà oçaàdeào
osà o põe-seàdeàduasàpa tes:àaà oçaàdeào
osàp op ia e teàditaàeàoà oço o
asàdeàta a hoà e o ,à ueàape asàse eàpa aà o i àaà a eçaàeàosào pa teà ha adaà a eçãoàeà àe e gadaàpo à eioàdeàduasàa e tu asàfo
os .àáà oçaàdeào
o feiio da roça de a eça,
osàp op ia e teàditaàte àu aà
adasàpo àu à o ju toàdeà o das,àaà ueàseàd àoà o eà
deà a eias. áàpa teài te io àdaà oça,à ha adaàoàpa o da oça, asse ta so re tra ças i ter ruzadas o se ido tra sversal arreiras e o se idoà e i alà o das .àáàpa teàe te io ,àpo ào deàaà guaàes o e,à ha a-seàaà ol a da oça Barroso . Nu àapo ta e to,à ueàpa e eàte àalgu asàdeze asàdeàa os,àoàáuto àdizà ueàseàt ataàdeài dúst iaà asei aàdeà ulhe esàpo esà o eiras . Co tudo, u a i for ação de 19 aà ode aà i fo
, ta
é
do Barroso, diz-se ue esta i du e tária é feita por ho e s. A
ado aà dei iuà oçasà à oças= o oças à o oà apasà deà ju o,à pelos à o
es-
os,à usadasà pelosà ho e s,à ueà
tapa à aà a eçaà o à hap usà deà palha,à sà apasà deà ju oà usadasà pelasà ulhe esà eà ueà o e à aà a eçaà ha ouà oçosà róços . A roça de o
ros o põe-se de duas partes: a roça de o
ros propria e te dita e o
deà a eça,à asàdeàta a hoà e o ,à ueàape asàse eàpa aà o i àaà a eçaàeàosào te àu aàpa teà ha adaà a eçãoàeà àe e gadaàpo à eioàdeàduasàa e tu asàfo
oço o
os .àáà oçaàdeào
o feiio da roça
osàp op ia e teàditaà
adasàpo àu à o ju toàdeà o das,àaà ueàseàd à
oà o eàdeà a eias. áàpa teài te io àdaà oça,à ha adaàoàpa o da oça, asse ta so re tra ças i ter ruzadas o se ido tra sversal arreiras e o se idoà e i alà o das .àáàpa teàe te io ,àpo ào deàaà guaàes o e,à ha a-seàaà ol a da oça Barroso .
Co t…
Nu àapo ta e to,à ueàpa e eàte àalgu asàdeze asàdeàa os,àoàáuto àdizà ueàseàt ataàdeài dúst iaà asei aàdeà ulhe esàpo esà o eiras . Co tudo, u a i for ação de 19 , ta é do Barroso, diz-se ue esta i du e tária é feita por ho e s. A esaà ode aài fo ado aàdei iuà oçasà à oças= o oças à o oà apasàdeàju o,àpelos ào os,àusadasàpelosàho e s,à ueà tapa àaà a eçaà o à hap usàdeàpalha,à sà apasàdeàju oàusadasàpelasà ulhe esàeà ueà o e àaà a eçaà ha ouà oçosà róços . Informações retiradas de "ETNOGRAFIA PORTUGUESA" - Livro III - José Leite de Vasconcelos
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2014
Ano VIII | n.º 85 | Maio de 2014
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FICHA TÉCNICA Director: Bruno Miguel Composição e Redacção: Bruno Miguel | Hugo Pinto Fotografia: Bruno Miguel | Hugo Pinto | Natália deQueiroz | M.deQueiroz | C.Teixeira | P.Alem Colaboração: Fotógrafos do Douro Publicidade: Brumi e hJMp
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