Plano de curso teatro uergs 2006

Page 1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ARTES DE MONTENEGRO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM TEATRO: LICENCIATURA

PLANO DE CURSO

2006/2010

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL


2

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ARTES DE MONTENEGRO

SUMÁRIO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO............................................................................................04 2. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO................................................................................05 2.1 Objetivos.................................................................................................................05 2.2 Objetivos pretendidos pelo curso............................................................................05 2.3 Profissionais a serem formados..............................................................................05 2.4 Justificativa da criação e manutenção do curso......................................................06 2.5 Organização do Ensino...........................................................................................10 2.5.1 Referências metodológicas.......................................................................10 2.5.2 Eixos temáticos e componentes curriculares do curso.............................12 2.5.3 Base curricular...........................................................................................13 2.5.4 Política de estágio supervisionado............................................................16 2.5.5 Política do trabalho de conclusão de curso...............................................24 2.5.6 Organização do trabalho docente..............................................................26 2.5.7 Do professor e regime de trabalho............................................................26 2.5.8 Diretrizes de avaliação..............................................................................27 3 INFRA ESTRUTURA...........................................................................................................29 3.1 Estrutura física........................................................................................................29 3.2 Equipamentos musicais..........................................................................................29 3.3 Outros equipamentos..............................................................................................30 3.4 Equipamentos do laboratório de informática...........................................................30 3.5 Estrutura pedagógica..............................................................................................31 3.6 Grupos Artísticos.....................................................................................................31 3.7 Eventos culturais...................................................................................................31 45


3 3.8 Eventos e projetos de aperfeiçoamento.................................................................31 3.9 Trabalhos de atendimentos sociais e comunitários................................................32 3.10 Publicações...........................................................................................................32 3.11 Política de manutenção da biblioteca e acervo.....................................................32 4 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS........................................................................................33

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL 45


4

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ARTES DE MONTENEGRO

GRADUAÇÃO EM TEATRO: LICENCIATURA 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome do Curso: Graduação em Teatro: licenciatura Modalidade: licenciatura Vagas Anuais: 20 Ingresso: Vestibular + prova de habilitação específica em teatro Alunos a quem o Curso se destina: este Curso destina-se aos professores das redes públicas municipais e estaduais que não possuem curso superior, aos egressos de Cursos Livres de Teatro; a participantes de grupos artísticos; a segmentos específicos da população cujas organizações realizam processos formativos e ao público em geral. Turno de funcionamento: manhã e noite. Regime de matrícula: semestral. Limite mínimo e máximo para integralização das disciplinas do Curso: 4 anos – 6 anos. Carga horária mínima: 3020 h/a Local de funcionamento: FUNDARTE, Montenegro. Componentes curriculares Teórico-prático Teoria e prática pedagógica Estudos eletivos Estágios com acompanha Atividades complementares Total 1 crédito corresponde a 15 h/a.

Créditos 110 28 10 40 188

2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 2.1 Objetivos 45

Carga Horária 1650 420 150 600 200 3020


5 Em sintonia com a proposta da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, este Curso se propõe a contribuir com o desenvolvimento local e regional do Estado, formando profissionais na área de teatro que atuarão tanto como professores no ensino fundamental e médio, como atores, por meio da reflexão crítica e criativa, sobre as relações entre ser humano, arte, sociedade, ciência, trabalho, cultura, ambiente, educação e desenvolvimento, numa perspectiva de inclusão social, visão socio-histórica e de pesquisa, como trabalho inerente à atividade artística e da docência. 2.2 Objetivos pretendidos pelo Curso de Graduação em Teatro: Licenciatura a) afirmar a educação e os saberes teatrais enquanto direitos humanos; b) democratizar o acesso à informação, ao saber especializado e a cultura acadêmica, permitindo a compreensão dos processos socioculturais em curso; c) desenvolver qualificações que possibilitem fazer uso e inovar nas tecnologias relacionadas à arte, numa perspectiva emancipatória e de estreitamento das relações entre arte, educação e desenvolvimento sociocultural regional e global; d) formar um profissional do teatro em suas dimensões política, epistemológica e estética, apto a desenvolver estratégias educativas democratizadoras do acesso, do conhecimento em arte, da produção teatral e da gestão educacional. 2.3 Profissionais a serem formados A UERGS e a FUNDARTE pretendem a formação de um professor que: a) seja capaz de analisar criticamente suas práticas e representações sociais, posicionandose autonomamente sobre o seu campo de atuação e sobre as questões do seu cotidiano e da sociedade; b) esteja instrumentalizado para a reflexão sobre as relações sociais, com capacidade de leitura da realidade, proposição de alternativas, de avaliação das soluções propostas e de implementação de processos, sensível às diferenças culturais, solidário, criativo e disponível a conceber e fazer o novo em arte; c) atue como sujeito emancipado, comprometido com a prática pedagógica na formação humana vinculada à inclusão e transformação social; d) seja capaz de, articulando saberes que envolvem o fazer, o aprender e o transformar a educação; o fazer, o apreciar e o conhecer a arte, insira-se tanto na educação formal quanto informal, entendendo a educação e a arte como um direito inalienável do ser humano; 45


6 e) não dicotomize o fazer artístico e o fazer pedagógico, sendo capaz de se expressar e transitar em múltiplos ambientes nos quais a arte é elemento de transformação social. Portanto, O professor de teatro egresso deste curso será capaz de entender a arte como agente que desempenha um papel vital na Educação e na vida em geral; expressar conceitos e sensibilidade teatral, dominando princípios do teatro, de forma a atuar tanto como professor quanto como ator; apresentar trânsito interdisciplinar e/ou transdisciplinar, de modo a dialogar com especialistas de outras áreas para atuação em projetos artísticos, educacionais e/ou de pesquisa; valorizar as relações de autonomia como capacidade pessoal, de forma a abrir a perspectiva de uma nova relação com o conhecimento e a arte. 2.4 Justificativa da criação e manutenção do curso A gênese do curso proposto encontra-se na concepção de Educação e Arte veiculada pela FUNDARTE (Fundação Municipal de Artes de Montenegro) há mais de 30 anos. Essa fundação vem se dedicando ao desenvolvimento das artes em geral e da cultura artística em nosso Estado, desde 1973 oferece ensino não formal a crianças, jovens e adultos, com reconhecimento assegurado nas áreas em que atua (Música, Teatro, Dança e Artes Visuais). Tal

concepção

parte

do

princípio

de

que

o

teatro

é

direito

de

todos,

independentemente de origem étnica, cultural, de gênero ou habilidade física e mental, de modo a viabilizar a ampliação de potenciais individuais e como parte da comunicação humana. Isso quer dizer que a meta do teatro na escola deve estar ligada ao desenvolvimento da sensibilidade do aluno, sua compreensão e prazer com a Arte, ao seu envolvimento ativo em apreciar, fazer e conhecer teatro. Dessa forma, o teatro desenvolve a sensibilidade estética e a habilidade criativa, podendo conduzir ao emprego em setores da produção artística, da indústria cultural ou no ensino da arte. Explicita-se ainda uma compreensão relativa à diversidade étnica e cultural, que compõe a sociedade brasileira, valorizando essas diferenças e respeitando a riqueza de sua pluralidade. Essa compreensão faz parte da filosofia da FUNDARTE, quando se refere "à busca de formação de um homem íntegro, coerente, criativo e solidário, que valorize a arte e suas raízes, respeite todas as manifestações culturais e seja capaz de interferir no meio em que vive". A própria experiência da FUNDARTE aponta vários fatores que justificam seu crescimento na direção de manter um curso em nível superior, em parceria com a UERGS. 45


7 Constata-se, então, a necessidade de capacitação técnica na área do teatro como ferramenta indispensável para atuar no mercado artístico profissional. Desse modo, o curso de graduação proposto parte de uma história de formação artística na região, que elucida a sua vocação específica e se engaja numa produção mais avançada e estimuladora do desenvolvimento de competências artísticas, científicas e pedagógicas, através do pensamento reflexivo. Diferentemente da maior parte dos cursos de artes no País, que formam, preferencialmente, o ator ou o professor, a presente proposta caracteriza-se por estimular a formação de um profissional que transita entre o fazer artístico e pedagógico, possuindo uma formação ao mesmo tempo específica e integrada com os elementos da pedagogia geral e das diferentes linguagens artísticas, dando ênfase à especificidade regional e à diversificação do mundo do trabalho. Assim, os cursos de graduação em Artes, no Brasil, enfatizam a dicotomia licenciatura/bacharelado e, consequentemente, artista/professor, a realidade profissional mostra que a ampla maioria dos egressos desses cursos precisa recorrer a distintas possibilidades de trabalho, sendo artista e professor ao mesmo tempo, embora, com uma formação voltada somente para um dos caminhos. É pensando neste mercado diversificado e emergente – basta ver o grande número de ONGs que solicitam o trabalho de profissionais em artes – que requer um trânsito em diferentes ambientes artístico-pedagógicos – que esse curso propõe a formação de um profissional que pode atuar tanto em um grupo artístico, como numa ONG, ou no ensino formal. O próprio desenvolvimento da arte e da educação mostra que as concepções mais contemporâneas de ensino da arte, propõem uma qualificada integração professor/artista. Da mesma forma, o ponto básico no enfoque sobre a formação do professor de arte se situa na valorização do ser humano, o que se adequa às novas orientações para habilitação de professores e é, sobremaneira, enfatizado nos Parâmetros Curriculares Nacionais, editados pelo MEC, em 1996. Nesse sentido, um curso de formação de professores deve objetivar o desenvolvimento das múltiplas capacidades humanas, incluindo as dimensões ética e estética, além do desenvolvimento cognitivo, o que significa que a idéia de educar vai além de instruir. Por outro lado, deve abrir a perspectiva de uma nova forma de relação com o conhecimento, com os valores e com os outros, valorizando assim as relações de autonomia.

45


8 A necessidade de formação em teatro, nasce, pois, amparada por um movimento nacional de busca de qualificação do ensino e no cumprimento da Lei 9394/96, que dispõe sobre a formação de profissionais em educação. A aglutinação desses vocábulos, unindo o professor ao artista, tem um objetivo preciso, a saber: contemplar a diversidade de exigências que o mundo do trabalho, na área de artes, propõe aos egressos de um curso de graduação. Notadamente, em nosso Estado, os egressos de cursos de bacharelado em artes encontram dificuldades em conseguir trabalho na sua respectiva área de conhecimento, pois não há um mercado de trabalho estruturado de forma única para artistas. A idéia de formar um ator que será contratado por uma companhia ou grupo não encontra respaldo na realidade de nosso mercado artístico. Parece mais corresponder a um modelo europeu ou norte-americano. Assim, os egressos de cursos de bacharelado acabam aderindo à sala de aula, sem, contudo, uma formação pedagógica. Por outro lado, o ensino de arte na escola, tarefa para a qual as licenciaturas em arte dão formação, tem sofrido uma dicotomização entre a formação artística e pedagógica, apesar dos esforços de muitos desses cursos. Para entendermos essa dicotomização é necessário sabermos que a tradição das artes remonta à Antigüidade, na qual não existia propriamente uma divisão entre arte, ciência e mitologia. Contudo, a partir do século XVI um sistema mais semelhante ao que conhecemos hoje começa a se formar. Nessa mesma época, a tradição instaurada por Descartes, na qual o conhecimento se torna científico quando é capaz de enumeração, divisão, ordem e evidência, começa sua forte formação e influência no modo ocidental de pensar. Esse pensamento científico abordou sempre a arte com desconfiança. A universidade e a escola como espaços legítimos da ciência foram fechados à presença da arte até há pouco tempo. No entanto, o discurso moderno acreditou que a arte seria importante e que poderia ter funções práticas se inserida na escola. Nessa perspectiva, a arte poderia oferecer lazer qualificado aos filhos de operários (eles também futuros operários). Poderia, além disso, fazer relaxar para as disciplinas mais “sérias” ou ajudar a ensinar conhecimentos “mais científicos”, como matemática, história, línguas, entre outros. Antes dessa concepção moderna prevalecer, a tradição do ensino de arte foi sempre feita em ateliês, escolas, conservatórios, nos quais se aprendia arte com um artista. Para ser ator era necessário ser aprendiz de um ator. 45


9 Então, esse ingresso da arte na escola, segundo a concepção do discurso moderno, foi parcial. A arte entra na escola, mas não os artistas. Para que a arte pudesse ter sua presença garantida no espaço escolar foi necessário criar um profissional inusitado na história da arte: o professor de arte que não é artista. Pois a arte mesma não teria legitimidade para ingressar na escola, ela não possui os atributos necessários à forma cartesiana de pensar, e a escola, sendo o espaço privilegiado da razão esclarecedora, necessitaria dar guarita à concepção cientificista de arte para poder contemplá-la em seu cotidiano. Esse profissional tem, então, uma função particular. Parcialmente informado sobre o metier artístico, ele irá apontar aos seus alunos o que é arte e o que não é, quem são os artistas e quem não são. No entanto, ele próprio não é artista, sequer necessita possuir uma produção artística própria. No Brasil, o marco histórico da formação de um professor de arte que não é artista foi a Lei 5692/71, que, durante o regime militar, incluiu a obrigatoriedade do ensino de arte na escola. Como não havia professor de arte com formação específica (e como não se supunha colocar os artistas nessa função) foram criados os cursos de Licenciatura Curta em Arte, nos quais em dois anos o egresso era habilitado a lecionar música, teatro e artes plásticas. O desastre desse projeto fez com que, ainda hoje, nossas escolas possuam toda sorte de profissionais ministrando aulas de arte, sem, contudo, formação em arte. O Curso de Graduação em Teatro: licenciatura da UERGS/FUNDARTE procura restabelecer um equilíbrio entre a formação pedagógica e artística. Por isso, se fala de um professor-artista. Não se pretende, com isso, um retorno à tradição, tampouco uma aderência ao discurso moderno, no qual se formam professores de arte que não são artistas. Nasce daí, a importância de um planejamento curricular que busca a integração da teoria com a prática, de forma a fazer interagir conhecimentos relativos à formação, à realidade do trabalho e à cultura brasileira. Nesse sentido, é exemplar a preocupação do curso em formar profissionais relacionados às formas contemporâneas das artes cênicas, estando, por isso mesmo, atento às diversas aplicações no mundo do trabalho relacionadas à área das artes e que fogem às tradicionais opções de ensino ou participação em grupos artísticos. Por último, a formação do profissional em teatro agora proposta não poderia deixar de contemplar as múltiplas perspectivas na área da pesquisa. Por isso, a concepção deste curso prevê o estudo de novas tecnologias relacionadas à área das artes e a possibilidade

45


10 de introduzir a pesquisa na própria grade curricular, mediante conhecimento metodológico que vá se transformar em prática de pesquisa. Dessa forma, o Curso de Graduação em Teatro: licenciatura, proposto, justifica-se pelos seguintes motivos: a – Pela possibilidade de, via a qualificação em teatro, contribuir para a qualificação da educação no Estado, por meio da graduação de professores para o ensino fundamental e médio, promovendo ações inclusivas nesses níveis de ensino; na educação informal e na graduação de atores. b - Pela proposta político-pedagógica do Curso que, integrada ao projeto político-pedagógico da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul e da FUNDARTE, propõe-se a articular o ensino com a pesquisa e desses com o desenvolvimento, propiciando uma formação de professores/artistas

diferenciada

porque

profundamente

vinculada

aos

processos

socioculturais em curso e as alternativas de desenvolvimento econômico, político, cultural e social, local e regionalmente existentes, ao mesmo tempo que, aberta para indagações e investigações acerca dos rumos da sociedade contemporânea. c - Pela disposição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394, de 20 de setembro de 1996, que, no Artigo 87, prevê a necessidade dos professores em exercício ter formação em nível superior, cabendo aos Municípios, aos Estados e à União realizar programas de formação objetivando cumprir o disposto. d – Pela proposta do curso estar em consonância com as orientações básicas das diretrizes curriculares dos cursos de graduação teatro, propostas pelo Ministério da Educação. 2.5 Organização do Ensino 2.5.1 Referenciais metodológicos Constituem-se em referenciais metodológicos para o curso: a) A formação integral do profissional. Viabilizada pela construção e reconstrução do conhecimento que permita a “leitura do mundo”, da arte, da educação e a aquisição de instrumental necessário à intervenção sociocultural, na perspectiva emancipatória e de transformação social, a formação integral requer a articulação de saberes provenientes do conhecimento científico e da formação humana, do conhecimento técnico e da apropriação das tecnologias e da experiência de trabalho social.

45


11 b) A indissociabilidade do ensino, da pesquisa e do desenvolvimento. Numa perspectiva de arte e ciência comprometida com a construção de soluções individuais e coletivas, conscientemente posicionadas em favor do ambiente e do desenvolvimento sociocultural emancipatório, a pesquisa se apresenta como ferramenta articuladora de saberes locais e globais e exercício imprescindível na formação humana proposta, sendo, ao mesmo tempo, instrumento de leitura do real,

de apropriação de conhecimentos e de intervenção na

realidade local e regional. A partir dessa compreensão, o conceito de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e desenvolvimento não se reduz à aquisição do conhecimento novo e nem às práticas de investigação e de intervenção direta nos processos socioculturais. Esse conceito pedagógico afirma a necessidade da indissociabilidade entre os três aspectos como eixo científico da formação humana do educando e como condição para a sua atuação profissional comprometida com a intervenção ética e solidária e capaz de aferir, organizar e projetar a demanda por conhecimento e tecnologia, com o objetivo de atender as estratégias de desenvolvimento compartilhadas pela maioria da população. Tal perspectiva exige um novo diálogo interdisciplinar e uma forma de organização curricular que articule à área de conhecimento relacionada à atuação profissional com a contribuição de ciências e artes afins. c) A relação entre teoria e prática. Esta relação pode ser compreendida em dois sentidos complementares. O primeiro como um princípio importante na formação humana emancipatória na medida em que, por meio do conceito de práxis, rompe com a dicotomia entre o pensar e o fazer, o sentir e o conhecer, o conceber e o atuar, indicando a necessidade da educação favorecer experiências que integrem o pensamento e a ação na formação humana. O segundo, como um dos aspectos metodológicos centrais para a concretização desse princípio, por meio de uma organização curricular que possibilite a integração entre a leitura do contexto, o conhecimento de experiência feito, a vivência de novas experiências de inserção sociocultural, o conhecimento geral, o conhecimento técnico e a intervenção social. A relação teoria e prática, como um princípio pedagógico e como metodologia dos processos educativos possibilita a formação científica, pedagógica e humana, aproximando a possibilidade de realização da formação integral. d) A flexibilidade curricular. Possibilita, de um lado, a absorção das transformações que ocorrem cada vez mais rápidas em nível do conhecimento e, de outro, a absorção, por meio de estudos eletivos, da necessidade de conhecimento decorrentes da realidade local e regional. A flexibilidade curricular também deve ser compreendida como a abertura de tempo, 45


12 por parte do professor, nos diferentes componentes curriculares, para que o aluno possa realizar estudos dirigidos. 2.5.2 Eixos temáticos e componentes curriculares do curso . Os eixos temáticos propostos pelo Curso tem o objetivo de articular e orientar um conjunto de componentes curriculares a partir da necessária postura interdisciplinar e/ou transdisciplinar a qual se vincula este projeto político-pedagógico. São saberes que incluem o conhecimento das concepções mais gerais de interpretação da história e do território e matrizes do conhecimento pedagógico e artístico que se colocam a serviço da prática e da pesquisa em educação e arte. Os componentes curriculares, ao formarem os eixos temáticos, têm como um dos princípios educativos a inserção do aluno da UERGS/FUNDARTE nos processos educativos regionais e a identificação, compreensão, re-construção e produção de conhecimento voltado a superação das situações-problema encontradas nestes processos educativos. O curso de graduação em teatro que propomos deverá buscar a superação da formação universitária na qual, os fundamentos, as metodologias, o saber instrumental e as práticas não se complementam, constituindo-se em fragmentos do saber, desarticulados não só entre si mas entre esses e a realidade. Ao construir a superação proposta, a reflexão, a pesquisa e a prática na educação e na arte formal e não formal, serão articuladoras dos conhecimentos formais a serem trabalhados pelos eixos temáticos, na busca de uma síntese coerente entre projeto políticopedagógico e processo pedagógico da UERGS. Como eixos temáticos verticais, temos as técnicas teatrais. Como eixos temáticos horizontais, temos: os estudos pedagógicos e as teorias e práticas artísticas das diferentes linguagens, bem como, os estudos do português e da língua estrangeira. Como eixos temáticos transversais, temos: os trabalhos interdisciplinares e/ou transdisciplinares, e, os trabalhos de pesquisa. Os componentes curriculares dividem-se, ainda, de: específicos da formação técnico-artística, pedagógicos e componentes compartilhados com outros cursos de arte da UERGS/FUNDARTE. 2.5.3.Base curricular

45


13 O currículo está organizado visando à formação de um professor de teatro/ator. Existem três grupos de componentes curriculares: os específicos da linguagem teatral; os específicos da formação pedagógica e os interdisciplinares e/ou transdisciplinares Entretanto, a proposta curricular contempla o estudo pedagógico ao longo de todos os componentes curriculares usando os conteúdos de cada componente como objeto de estudo e elevando os procedimentos eleitos pelos professores e alunos como objeto de estudo para a compreensão do fenômeno educacional em arte. A base curricular do curso está organizada de forma a favorecer os processos interdisciplinares, notadamente na integração com os outros cursos da UERGS/FUNDARTE (graduação em música, graduação em dança e graduação em artes visuais) em turmas compartilhadas e na justaposição de componentes curriculares específicos das linguagens para os alunos de distintos cursos. É o caso da presença de atividades de dança, música e artes visuais no currículo do curso de teatro, principalmente nos componentes curriculares eletivos. A FUNDARTE tem tradição em eventos e atividades com a comunidade na área das artes. Essa tradição configura a base da política de atividades complementares do curso, nas quais os alunos poderão participar em seminários, espetáculos, grupos artísticos, cursos extracurriculares, entre outros. A prática em pesquisa em educação e arte constitui elemento fundamental na base curricular; inicia com a sistematização e o reconhecimento do quadro conceitual e prático da pesquisa e transita dentro dos componentes curriculares em distintas abordagens até finalizar no trabalho de conclusão de curso. A ênfase temática dos componentes que sustentam a formação teatral está centrada no conceito de improvisação como natureza e procedimento do fazer teatral; na idéia de coletivo como princípio; e na atenção ao corpo como gerador dos processos poéticos. CURSO DE GRADUAÇÃO EM TEATRO - LICENCIATURA Semestre 1º

Componente Curricular *História do Espetáculo Teatral I Improvisação Teatral I

Crédito 4 4 Improvisação e Análise do Movimento em Teatro 4

Horas – Aula 60h/a 60h/a 60h/a

I

Processos de Investigação Científica *Improvisação e Trabalho Vocal I Língua Portuguesa 45

4 2 4 Total: 22 créd.

60h/a 30h/a 60h/a 330h/a


14 2º

Mídia e Pratica Pedagógica Improvisação Teatral II

2 4 4

30h/a 60h/a 60h/a

Total:

4 2 2 4 22 créd.

60h/a 30h/a 30h/a 60h/a 330h/a

História das Artes *Gêneros Dramáticos Sociologia da Educação Atuação Teatral I Metodologia e Pratica de Ensino do Teatro I Total:

4 4 4 8 6 26 créd.

60h/a 60h/a 60h/a 120h/a 90h/a 390h/a

Atuação Teatral II Dramaturgia Contemporânea e Brasileira Língua Estrangeira Metodologia e Prática de Ensino do Teatro II Total:

8 4 4 6 22 créd.

120h/a 60h/a 60h/a 90h/a 330h/a

*Elementos da Linguagem Visual Oficina Montagem I Estágio Supervisionado em Arte: princípios e

2 12 6

30h/a 180h/a 90h/a

Total:

20 créd.

300h/a

Total:

4 12 10 2 2 30 créd.

60h/a 180h/a 150h/a 30h/a 30h/a 450h/a

12 4

180h/a

Improvisação e Análise do Movimento em Teatro II

*História do Espetáculo Teatral II *Improvisação e Trabalho Vocal II *Introdução a Dramaturgia Psicologia da Educação

procedimentos 6º

Introdução à Direção Teatral Oficina Montagem II Estágio Supervisionado em Teatro I Políticas Educacionais Teoria do Trabalho do Ator Estágio Supervisionado em Teatro II Prática em Encenação Teatral

60h/a Pesquisa em Teatro Educação e Pluralidade Cultural Total: 8º

Trabalho de Conclusão de Curso: Atuação Teatral 45

2 4 22 créd.

30h/a 60h/a 330h/a

12

180h/a


15 Total: 12 créd. Total: 176 *Componente curricular oferecido como eletivo para outros cursos Área de

Componentes curriculares eletivos

180h/a 2640h/a

Crédito

Horas – Aula

origem Música

oferecidos História da Música I Expressão Vocal História da Música II Prática de Conjunto Vocal Manifestações Musicais Populares Projetos e Produção Artística

4 4 4 4 4 4

60h/a 60h/a 60h/a 60h/a 60h/a 60h/a

Teatro

Prática em Performance Teatral

2

30h/a

Artes Visuais

Desenho I Experimentação e análise de materiais Linguagem e Expressão Tridimensional I Linguagem e Expressão Tridimensional III Poética do processo em arte Estética e Filosofia da Arte Arte Contemporânea Sistema das Artes Processos de Impressão I

4 4 4 4 4 2 4 2 4

60h/a 60h/a 60h/a 60h/a 60h/a 30h/a 60h/a 30h/a 60h/a

Dança

Improvisação e Análise do Movimento I Anatomia História da Dança I História da Dança II Introdução à coreografia Produção Cultural

4 4 4 4 4 2

60h/a 60h/a 60h/a 60h/a 60h/a 30h/a

Total de Créditos Obrigatórios: 176 créditos = 2.640 horas Total de Créditos Eletivos: 12 créditos = 180 horas Total de horas de Atividades Complementares: 200 horas TOTAL GERAL DE HORAS DO CURSO: 3.020 horas

2.5.4 Política de estágio supervisionado

45


16 Diretrizes para as atividades de Estágio Curricular Supervisionado dos Cursos de Graduação em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro- Licenciatura Esta normatização está em conformidade com o conjunto de leis que instituem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores em nível superior, Licenciatura. TÍTULO I Do Estágio CAPÍTULO I Da Caracterização Art. 1º- O Estágio Curricular Supervisionado de Ensino dos Cursos de Graduação em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro é caracterizado como atividade curricular prática préprofissional realizada em situações reais de trabalho, ou seja em Escola Regular, sob orientação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS, em convênio com a Fundação Municipal de Artes de Montenegro - FUNDARTE, envolvendo aspectos pedagógicos, humanos e técnicos da profissão, bem como comprometimento social e político com o contexto do campo de estágio: "Assim o estágio curricular supervisionado supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário. Por isso é que este momento se chama Estágio Curricular Supervisionado". Parecer CNE/ CP 28/ 2001. Parágrafo Único- O Estágio dos cursos de Graduação em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul-UERGS, em convênio com a Fundação Municipal de Artes de Montenegro-FUNDARTE, está sujeito às seguintes legislações: a)Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº 9394/96 b) Pareceres 252/69 e 672/69, do Conselho Federal de Educação que estabelecem obrigatoriedade de Estágio das matérias objetos de habilitação profissional. Decreto nº 87.497 de 18/08/82 que regulamenta da Lei Federal nº 6.497/77 que dispõe sobre os estágios de estudantes de ensino superior. d) Parecer CNE/CP 009/2001 e) Parecer CNE/CP 21/2001 45


17 f) Parecer CNE/CP 28/2001 g) Parecer CNE/CES 492/2001 h) Resolução CNE CP 2, de 19 de fevereiro de 2002 i) Resolução nº006/2003- CONEPE CAPÍTULO II dos Objetivos Art. 2º- O Estágio Curricular Supervisionado de Ensino dos Cursos de Graduação em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro - Licenciaturas, tem como objetivos: a) Oportunizar ao aluno a vivência de situações concretas de vida e de trabalho que lhe possibilitem a integração dos conhecimentos teóricos e práticos e, tal como expressa o conceito de prática do Parecer CNE/ CP 9/2001, o estágio curricular supervisionado é o momento de efetivar, sob coordenação e supervisão de um profissional experiente, um processo

de

ensino-aprendizagem

se

tornar

concreto

e

autônomo

quando

da

profissionalização deste estagiário; b) oferecer ao futuro licenciado o reconhecimento da realidade educacional vivenciada pelas unidades escolares do sistema de ensino (CNE-DO 19/02/2002) e integrar a gestão escolar da escola e o campo de estágio; d) articular os elementos específicos da linguagem artística (artes visuais, dança, música e teatro) na didática de sala de aula; e) executar o projeto pedagógico-artístico (artes visuais, dança, música e teatro); f) contribuir com o campo de estágio, por meio de envolvimento efetivo e dinâmico na proposição de alternativas de solução aos problemas que se configuram no cotidiano pedagógico. TÍTULO II Das Condições de Operacionalização dos Estágios CAPÍTULO I Da Duração e Carga Horária Art. 3º- O estágio Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro- Licenciatura, será computado conforme estabelece a Resolução 45


18 CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002 que estabelece o mínimo de 400 (quatrocentas horas). §1º - Os créditos atribuídos à carga horária do Estágio obedecerão à seguinte somatória: crédito destinado à orientação e estudos teóricos+crédito destinado à prática docente+crédito destinado à coleta de dados e visitas ao campo de atuação. §2º- De acordo com legislação relativa às licenciaturas, a carga horária do Estágio Curricular será assim distribuído: 5º semestre: Estágio Supervisionado em Arte: princípios e procedimentos- 90 horas- será realizado com 60 horas de aulas teórico/práticas e 30 horas de exercício da docência sob a forma de atividades pedagógicas diversas em Escolas de Ensino Fundamental 6º semestre: Estágio Supervisionado em Teatro I - 150 horas- realizado no Ensino Fundamental e assim distribuído: 30 horas efetivas como docente em situação de sala de aula; 40 horas de planejamento individual e/ou em grupo; 20 horas de acompanhamento da gestão escolar; 10 horas de observação do grupo alvo; 30 horas de aulas e orientação individual e coletiva 20 horas de atividades de Mostra dos trabalhos dos alunos 7º semestre: Estágio Supervisionado em Teatro II - 180 horas- realizado no Ensino Médio 30 horas efetivas como docente em situação de sala de aula; 50 horas de planejamento individual e/ou em grupo; 20 horas de acompanhamento da gestão escolar; 10 horas de observação ao grupo alvo; 40 horas de aula e orientação individual e coletiva; 30 horas de atividades de Mostra dos trabalhos dos alunos §3º -É obrigatório a integralização da carga horária prevista para efeito de conclusão de curso. §4º- O exercício do magistério nas séries finais do Ensino Fundamental (5ª, 6ª, 7ª e 8ª), equivalente a 200h/a devidamente comprovadas e que tiverem sido exercidas a partir do 45


19 ano de entrada do aluno na Universidade, corresponderá à liberação do aluno somente do Estágio Supervisionado em Teatro I. §5º O estágio se constitui num componente curricular que deve ser seqüencial, isto é, seguirá a ordem Estágio Supervisionado em Arte: princípios e procedimentos, Estágio Supervisionado em Teatro I e Estágio Supervisionado em Teatro II, não podendo ser realizado fora desta disposição. Devem, obrigatoriamente, ser feitos um em cada semestre, não podendo ocorrer simultaneamente. §6º- Se o aluno não cursou uma modalidade de Estágio no semestre correspondente, a possibilidade da realização deste fora do semestre previsto, dependerá de consulta prévia à comissão de estágio. Por exemplo: para que o aluno que foi reprovado ou não cursou o componente Estágio Supervisionado I no semestre correspondente, possa realizá-lo noutro semestre, dependerá da comissão de estágio avaliar positivamente o pedido. §7º- Constituem-se documentos do estagiário: ficha de observação, roteiro de planejamento, formulário de avaliação do professor regente, roteiro do relatório final, e, ficha de controle do estágio (este último opcional). §8º- Os encontros de orientações dos estágios são obrigatórios e se constituem em atividade inerente ao componente curricular com número de freqüência pré-estabelecido (75%), cujo excesso de faltas caracteriza reprovação. §9º-O estagiário deverá realizar, no mínimo, 2 (dois) encontros de observação da turma e 10 (dez) encontros de regência na mesma turma que observou. § 10º- O tempo do estágio não pode ser pontual- nem na observação prévia, nem na regência de classe e nem na presença do orientador. (PARECER CNE/C28/2002 Art.11) § 11º-O estágio não pode ser atividade remunerada. § 12º- O estagiário precisa assumir efetivamente o papel de professor, contudo sem perder o vínculo com o regente da classe. § 13º- Existe exigência de um acordo formal (convênio) entre Escola de formação e Escola Campo de estágio. § 14º- A carga horária máxima para realização de estágios na rede Pública Estadual de Ensino, será de 6 horas diárias, conforme MEMO/GAB/SE nº 000010

CAPÍTULO II Do Campo e Das Formas de Estágio 45


20 Art. 4º- Consideram-se como campo de estágio, as instituições públicas ou privadas de educação formal que apresentem condições básicas para: a) Experimentação de situações reais de vida e de trabalho técnico, políticopedagógico que propiciem a otimização profissional, mediante aprofundamento teóricoprático na respectiva área de trabalho; b) Planejamento e desenvolvimento conjunto das atividades; Art. 5º- Os estágios serão realizados preferencialmente em escolas da rede escolar do Município

de

Montenegro.

O

Estágio

supervisionado

em

Arte:

princípios

e

procedimentos estará centrado em estudos em sala de aula dos aspectos teóricos e práticos da pedagogia da arte, acrescido de uma experiência docente no Ensino Fundamental (5ªa 8ª série), mediante planejamento prévio. Este componente será ministrado aos alunos dos quatro cursos em uma só turma e a experiência docente poderá ser realizada em grupo. O Estágio Supervisionado em Teatro I ocorrerá, obrigatoriamente, nas séries finais do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), o Estágio Supervisionado em Teatro II deverá ocorrer, obrigatoriamente, no Ensino Médio. Devem ser feitos obrigatoriamente em turmas do ensino regular formal, ficando excluídas as Oficinas Pedagógicas; Art. 6º- "As formas de realização do Estágio Curricular Supervisionado dar-se-ão pelo exercício direto in loco, seja pela presença participativa em ambientes próprios de atividades daquela área profissional, sob a responsabilidade de um profissional já habilitado". (PARECER CNE/C 28/2002). CAPÍTULO III Dos instrumentos Legais Art. 7- Os estágios, no que toca às suas práticas, deverão ser realizados em instituições do ensino formal, públicas ou privadas, e estarem apoiados em convênios celebrados entre Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e o campo concedente de estágio, onde deverão estar registradas todas as condições de sua viabilização. §1º- A realização do estágio, por parte do aluno, não acarreta vínculo empregatício de qualquer natureza, pela instituição concedente do estágio.

45


21 CAPÍTULO IV Das Formas e Instrumentos de Registros das Atividades de Estágios Art. 8- As formas de registro das atividades de estágio deverão assegurar a fidedignidade e idoneidade de todo o processo. § 1º- Cabe ao professor supervisor de estágio o registro de atividades de orientação, carga horária, avaliação e freqüência dos estagiários no diário de classe. §2º- O estagiário deverá apresentar registro claro e conciso das atividades e carga horária desenvolvidas na instituição campo, nas fases de observação, co-participação e regência, em documento próprio a ser adquirido no setor responsável pela documentação. §3º- As atividades desenvolvidas na instituição campo deverão estar carimbadas e assinadas pelo responsável da unidade que recepciona.

TÍTULO III Da Organização, Programação e Supervisão de Estágios CAPÍTULO I Da Organização Art. 9- A Supervisão do Estágio deverá ficar a cargo de professores especializados na área em que o aluno estiver realizando o Estágio, podendo haver a participação de profissionais da Instituição-campo. Haverá um professor orientador para cada uma das áreas de Estágio, aumentando-se o número se houver demanda. Art.

10-

Serão

atribuições

do

Professor/orientador

do

Estágio

Curricular

Supervisionado: a) Organizar com os alunos as etapas do estágio - visitas à escola, conversa com direção, orientação pedagógica e professor regente de classe, planejamento dos contatos com a gestão escolar (PPP, PE, Plano de aula ou de trabalho do professor regente etc...), planejamento; b) Organizar com os alunos a planilha de estágio com indicação das escolas e horários de observação e docência. Entregar a planilha preenchida e a planilha própria de cada componente curricular preenchida com os dados do estágio à Coordenação de Estágio; 45


22 c) Atender o aluno em todas as instâncias e etapas do processo do estágio; d) Reunir-se semanalmente ou quinzenalmente com os estagiários, atendendo ações de planejamento e supervisão; e) Efetuar as visitas de supervisão de estágio com tempo razoável para uma observação que subsidie o processo de avaliação (sugere-se nunca menos de 30 minutos). Conversar com a Orientação Pedagógica, professor regente ou responsável pelo estagiário na escola, a respeito do desempenho do aluno, a fim de agregar estes dados à avaliação do estagiário e do todo do estágio; f) A equivalência (redução de estágio em 100%) somente poderá ocorrer no Estágio Supervisionado em Teatro I, e a partir do 1º semestre de 2006.

CAPÍTULO II Da Programação e Planejamento do Estágios Art.11- A Programação de Estágio Curricular Supervisionado constará de Plano de Atuação Docente elaborado pelos professores- supervisores e discentes. Parágrafo Único- Deverão constar do Plano de atuação docente, entre outros aspectos, caracterização do tipo de estágio, definição dos objetivos, campo de estágio, atividades básicas de cada fase, número de alunos, cronograma de atividades, sistemática de acompanhamento, avaliação e exigências regulamentares gerais e específicas. Art. 12- O planejamento das ações didático-pedagógicas será feito pelo professorsupervisor, juntamente com o estagiário. CAPÍTULO III Da Supervisão do Estágio Curricular Supervisionado Art. 13- A supervisão, entendida como atividade fundamental de orientação, acompanhamento de estágio, tem caráter obrigatório, e, objetiva propiciar ao estagiário o desenvolvimento de conhecimentos teórico-práticos, de forma ordenada e segura, na busca de competência filosófica e historicamente fundamentada, situada e comprometida politicamente.

45


23 §1- Deve ser assegurado ao estagiário o mínimo de acompanhamento que lhe possibilite o desenvolvimento seguro e eficaz do processo de estágio. Art. 14- Para a viabilização de supervisão de campo, prever-se-á, junto ao Departamento, forma de alocação de recursos e critérios para locomoção dos supervisores. CAPÍTULO IV Da avaliação Art. 15- A avaliação, enquanto processo contínuo e sistemático de reflexão global da prática educativa, abrangerá aspectos relacionados à prática pedagógica do supervisor de estágio, ao desempenho do estagiário e aos objetivos traçados nos projetos ou propostas pedagógicas desenvolvidas. Art. 16- A avaliação do desempenho do estagiário envolverá a análise de aspectos de postura

técnico-político-profissionais,

levando-se

em

consideração

a

Normatização

Acadêmica da UERGS, observando-se: I- As atividades efetuadas pelo aluno conforme programação das disciplinas com instrumentos e critérios de avaliação pré-fixados. II- Aproveitamento e desenvolvimento do aluno quanto ao emprego adequado de conceitos, hábitos de reflexão e análise, capacidade de aplicação de conhecimentos de forma globalizada, fomento da produção de novos saberes e comprometimento com o trabalho realizado. Art. 17- As avaliações serão feitas pelo Professor-Supervisor de Estágio contando com a participação de profissionais do campo de estágio sempre que possível. TÍTULO IV Das Disposições Gerais Art. 18- Fica assegurado ao estagiário, durante a realização do Estágio Supervisionado, pela UERGS e pelas instituições concedentes de estágio, o disposto no artigo 159 do Código Civil. Art. 28- Os casos omissos na presente normatização serão resolvidos pela Comissão de Estágio, atendendo aspectos legais e prescrições da UERGS.

45


24 2.5.5 Política do trabalho de conclusão de curso a) O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC terá duas partes: um trabalho prático como ator e uma monografia dissertativa sobre o trabalho prático. O Trabalho prático será apresentado ao público na forma de cena teatral, consistindo na prática articulada do trabalho realizado como ator durante o curso. A cena teatral poderá ser realizada com o sem a presença de outros alunos, podendo os alunos realizarem a cena de forma individual, reunirem-se em grupos ou convidar participantes externos ao TCC. O trabalho prático se fará acompanhar de uma pesquisa sobre aspecto relevante do trabalho do aluno. O projeto de pesquisa que subsidiará a monografia será realizado no semestre anterior ao TCC. O professor orientador será escolhido dentre os docentes do curso e se responsabilizará pelo acompanhamento do trabalho do aluno, tanto prático, quanto monográfico. O professor orientador fará saber ao aluno sobre a agenda com prazos e datas dos eventos do semestre. Em data determinada no calendário do TCC, o conjunto de professores envolvidos realizará o exame de acompanhamento. Nessa ocasião, de maneira informal, cada aluno apresentará o processo prático de sua cena e deverá relatar brevemente a articulação entre esse processo e a sua pesquisa individual. Cada aluno ocupará não mais do que 30 minutos. Os

professores

presentes

farão

uma

avaliação

oral,

indicando

sugestões

e

encaminhamentos para o bom andamento do trabalho. Durante o exame de acompanhamento serão escolhidos os professores que farão parte da banca de avaliação final. A banca de avaliação final será composta pelo orientador e mais dois professores. A monografia do TCC será obrigatoriamente individual e versará sobre um aspecto desenvolvido através de pesquisa prática. A forma da monografia deverá contemplar necessariamente introdução, desenvolvimento e conclusão. O desenvolvimento do trabalho monográfico deverá apresentar a articulação entre o quadro teórico escolhido pelo aluno, o levantamento empírico e a análise do mesmo. A monografia deverá ter, no mínimo, 30 páginas e, no máximo, 50, podendo ser aceitos formatos distintos em casos excepcionais em que o orientador julgar pertinente.

45


25 Cada aluno deverá entregar a monografia 15 dias antes da apresentação pública do trabalho, em três vias, que serão destinadas aos membros da banca de avaliação final. A apresentação pública do trabalho consistirá na apresentação de uma cena teatral na qual o aluno atuará como ator, com no mínimo 10 e no máximo 40 minutos. Após a apresentação da cena, cada aluno terá, no máximo, 10 minutos para a defesa da sua pesquisa individual. Uma vez finalizado o período de apresentações públicas os professores membros das bancas de avaliação final e os alunos se reunirão para a sessão de argüição coletiva. Nessa sessão, os professores membros da banca farão a argüição individual de cada aluno e a avaliação dos trabalhos práticos, solicitando as alterações necessárias para a versão final da monografia. O tempo máximo para cada aluno não deverá exceder 20 minutos. Os alunos terão aproximadamente 15 dias para a entrega final da monografia, contemplando as sugestões e encaminhamentos das argüições individuais. O conceito final de cada aluno no TCC será deliberado dentre os professores membros da banca de avaliação final. 2.5.6 Organização do trabalho docente O Curso se propõe a organizar a prática docente e artística e a atividade discente a partir da relação entre pesquisa, ensino e desenvolvimento. Todos os professores deverão participar de atividades que envolvem a formação em serviço e o planejamento coletivo do processo ensino-aprendizagem. No início de cada semestre letivo será realizado o planejamento semestral, com a participação de todos os professores que atuarão no Curso. Os professores farão reuniões de avaliação e re-encaminhamento dos trabalhos. Esses espaços são fundamentais para efetivar o trabalho planejado. Além disso, esses momentos de planejamento coletivo possibilitam a postura transdisciplinar frente aos componentes curriculares e os conhecimentos a serem re-construídos e/ou produzidos no Curso. A formação continuada dos professores do Curso será favorecida: a) pelo envolvimento dos mesmos na pesquisa artístico-educacional em temas que estarão sendo pesquisados; b) pela possibilidade dos professores se envolverem nas linhas de pesquisa da Área de Educação e Artes, por meio de apresentação de projetos de pesquisa a serem aprovados pelas instâncias competentes da Universidade; 45


26 c) por um programa de formação permanente dos professores a ser oferecido pela UERGS/FUNDARTE; d) pelo favorecimento da participação dos professores em atividades de formação, eventos, congressos, etc., bem como, pelo estímulo à produção teórica e artística. 2.5.7 Do professor e regime de trabalho O quadro de docentes deste Curso será provido pela FUNDARTE, conforme convênio com a UERGS. Considera-se como identificações do professor coerentes com a proposta da UERGS, da FUNDARTE e do Curso a ser oferecido: a) o compromisso com o desenvolvimento sociocultural e com a democratização do acesso, do conhecimento e da gestão educacional; b) a disposição para inovar em educação e artes; c) formação acadêmica condizente com o trabalho a ser realizado; d) a disposição para assumir a postura investigativa e transdisciplinar; e) disponibilidade de participação em projetos coletivos. O regime de trabalho dos professores seguirá o disposto nos Estatutos da FUNDARTE, em seu Regimento Interno e Plano de Carreira. Ressalta-se, entretanto, que a mesma deverá computar o tempo de trabalho no componente curricular, a formação continuada, o planejamento coletivo e o envolvimento com a pesquisa da Área de Educação e Artes. 2.5.8 Diretrizes de avaliação Resolução nº 007/2003 Porto Alegre (RS), 30 de maio de 2003. Altera o atual sistema de avaliação dos alunos da UERGS. O Magnífico Reitor da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei 11.646/01 e Decreto Estadual nº 41.058/01 e, com base no art. 53 da Lei Federal nº 9.394/96 RESOLVE: 45


27 alterar o sistema de avaliação dos alunos da UERGS e instituir conceitos de avaliação que correspondam ao percentual de alcance dos objetivos definidos no plano de cada disciplina. Art.1º - Ficam instituídos os seguintes conceitos, que passarão a ser atribuídos a partir do segundo semestre letivo do ano de 2003: I - "A", para os alunos que atingirem percentual igual ou superior a 90%, dos objetivos definidos no plano de disciplina; II - "B", para os alunos que atingirem percentual igual ou superior a 75%, e inferior a 90%, dos objetivos definidos no plano de disciplina; III - "C", para os alunos que atingirem percentual igual ou superior a 60%, e inferior a 75%, dos objetivos definidos no plano de disciplina; IV - "D", para os alunos que atingirem percentual inferior a 60%, dos objetivos definidos no plano de disciplina; V - "E", para os alunos que, ao fim do semestre, obtiverem freqüência inferior a 75%. Art. 2º - Serão considerados aprovados os alunos que atingirem os conceitos finais "A", "B" ou "C", e, reprovados, aqueles que obtiverem conceitos finais "D" ou "E". Art. 3º - Para fins de registro da vida acadêmica dos alunos, será adotada a seguinte regra de conversão dos conceitos anteriormente registrados: I - O conceito "A" (Avanço) passará a corresponder ao conceito "A", previsto no inciso I supra; II - O conceito "AR"(Avanço com Recomendações) passará a corresponder ao conceito " B", previsto no inciso II supra; III - O conceito "P" ( Permanência) passará a corresponder ao conceito "D", previsto no inciso IV supra; IV - O conceito "PF " (Permanência por Freqüência insuficiente), passará a corresponder ao conceito "E", previsto no inciso V supra. Art. 4º - Fica extinto o conceito DAC (Dependência de Avaliação Complementar). Art. 5º: A avaliação, que deverá versar exclusivamente sobre os conteúdos estipulados no plano de disciplina, será constituída, no mínimo: 45


28 I - de três instrumentos formais; II - de um instrumento de recuperação. Parágrafo Único: Os resultados dos instrumentos formais previstos neste artigo, deverão ser comunicados aos alunos, no prazo máximo de duas semanas da aplicação. Art. 6º - Os conceitos finais deverão ser informados ao Departamento de Ingresso, Controle e Registro Acadêmico (DECOR), na data prevista no calendário acadêmico. Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrário. Art. 8º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

3 INFRA ESTRUTUTRA Considera-se como infra estrutura existente para o desenvolvimento das atividades do Curso: 3.1 Estrutura física de 2.397,31 m2 de área construída 08 salas de aula equipadas para música 01 Auditório/Teatro para 200 pessoas 03 salas de aula equipadas para dança/ballet/aulas práticas 01 sala para laboratório de informática 01 sala acústica para aulas de música 01 sala de reuniões 01 sala para abrigar a biblioteca 01 sala multi uso 06 salas para administração e direção 02 salas de aula tipo Ateliê de artes visuais 03 salas de aulas tipo comum 01 Bar/lanchonete 01 sala de exposições tipo galeria de arte 02 salas para estudos individuais 45


29 3.2 Equipamentos musicais 01 piano de cauda 02 pianos de meia cauda 05 pianos de armário 01 piano tipo Clavinova 40 instrumentos de sopro (01 sax alto, 01 sax tenor, 04 clarinetes, 02 flautas baixo, 03 flautas tenor, 03 flautas contralto, 06 flautas soprano e 20 flautas doce soprano) 02 acordeons 73 violinos 25 violas 15 violoncelos 04 contrabaixos 80 instrumentos de percussão 03 teclados eletrônicos 120 violões 01 guitarra 3.3 Outros equipamentos 13 aparelhos de som 01 máquina filmadora 02 máquinas fotográficas 03 projetores de slides 05 retroprojetores 05 aparelhos de TV 04 aparelhos vídeo cassete 01 aparelho de fax 01 copiadora Xerox 01 DVD 01 Datashow 02 telas de projeção 22 cavaletes de metal 45


30 15 painéis expositores 3.4 Equipamentos do laboratório de informática 20 computadores 01 impressora 22 mesas para computadores 22 cadeiras com roas 01 mesa e 01 armário

3.5 Estrutura pedagógica Uma Escola de Artes com aproximadamente 800 alunos nas áreas das Artes Visuais, Dança, Música e Teatro 01 coordenador de ensino 01 coordenador do curso superior 01 bibliotecário 02 auxiliares de biblioteca 23 professores das áreas das artes estudos e tradição pedagógica sobre a concepção, estrutura pedagógica, dinâmica escolar, regimento e apoio profissional para manutenção de Ensino Superior 3.6 Grupos artísticos 01 orquestra de câmara profissional 02 corais 02 conjunto de música instrumental 01 grupo de teatro 02 grupo de dança 45


31 3.7 Eventos culturais Programação de Espetáculos de Música, Dança e Teatro e Exposições de Artes Visuais 3.8 Eventos e projetos de aperfeiçoamento Seminário Nacional de Arte e Educação Cursos de Extensão Projeto Arte na Escola em convênio com a Fundação Iochpe: grupo de estudos e assessoramento aos professores do município no que toca ao ensino das Artes Visuais. 3.9 Trabalhos de atendimentos sociais e comunitários 05 projetos de atendimento de crianças de baixa renda com oficinas de música e artes. 3.10 Publicações Revista da FUNDARTE (semestral) Anais do Seminário Nacional de Arte e Educação (anual) Série Pesquisas FUNDARTE Cadernos Pedagógicos Série CDs 3.11 Política de manutenção da biblioteca e acervo A biblioteca possui funcionamento nos três turnos de segunda a sexta, e aos sábados pela manhã. Com atendimento alicerçado em um regulamento constituído por um esclarecimento sobre quem são os usuários da biblioteca, os serviços que lhes são oferecidos e as condições de uso, proibições e penalidades.

45


32 Os usuários devidamente matriculados, cadastrados na biblioteca e conhecedores do regulamento poderão usufruir dos seguintes serviços:- Empréstimo domiciliar; - Renovação; Reservas; - Pesquisa ao acervo geral; - Espaço para leitura, estudo, pesquisa e realização de trabalhos; - Auxílio e orientação de Normatização de Trabalhos Acadêmicos – de acordo com as normas da ABNT. A política de desenvolvimento de coleções da Biblioteca da FUNDARTE tem por finalidade definir critérios para o desenvolvimento e atualização do acervo. A Biblioteca deverá proceder à avaliação do seu acervo juntamente com o inventário anual, sendo empregados métodos quantitativos e qualitativos a fim de assegurar o alcance de seus objetivos. O acervo de livros da Biblioteca da FUNDARTE, já se encontra classificado e organizado nas estantes. A classificação de todos os documentos, independente do suporte físico em que estejam, é baseada na Tabela de classificação CDU – última edição. A política de classificação foi elaborada durante esse processo, sofrendo alterações sempre que necessário.

4 EMENTAS E BIBLIOGRAFIA Componente Curricular: HISTÓRIA DAS ARTES Créditos: 4

Carga Horária: 60 horas

Súmula: As transformações dos conceitos e das práticas artísticas nos diversos contextos sóciohistórico-culturais da Antigüidade até a contemporaneidade. A inter-relação e a comparação das linguagens da dança, da música, do teatro e das artes visuais através dos tempos. Bibliografia: ANDRADE, Mário de. Pequena História da Música. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987. ARCHER, Michael. Arte Contemporânea. São Paulo: Martins fontes, 2001. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001 BOURCIER, Paul. História da Dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes. 1987. CALABRESE, Omar. A Linguagem da Arte. Lisboa: Editorial Presença.1986. 45


33 CARLSON, Marvin. Teorias do teatro: estudo histórico-crítico, dos gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1997. CARPEAUX, Otto Maria. Uma Nova História da Música. Rio de Janeiro: Ediouro. 1999. COELHO, Teixeira. Moderno Pós-Moderno. Porto Alegre: L&PM Editores. 1986. COHEN, Renato. Performance como Linguagem. São Paulo: Perspectiva. 1889. CRUCIANI, Fabrizio. Arquitetura Teatral. Grupo Editorial. México: Gaceta, 1994. GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Zahar Editores,1986. HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. (volumes I e II). São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1982. HEARTNEY, Eleanor. Pós-Modernismo. São Paulo: Cosac&Naify, 2002. KANDINSKY, W. Ponto, Linha, Plano. Livraria Martins Fontes, SP, 1987. KRAUSS, Rosalind E. Caminhos da escultura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1998. MANTOVANI, Ana. Cenografia. São Paulo: Ática, 1989. OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1986. OLIVA, Cesar e MONTREAL, Francisco Torres. Historia Básica Del Arte Escênico. Madrid: Ediciones Cátedra. 1990. PANOVSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. São Paulo, Perspectiva, 1991. PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva. 1999. PORTINARI, Maribel. História da Dança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. ROSENFELD, Anatol. O Teatro Épico. São Paulo: Perspectiva, 1985. RICHTER, Hans. Dadá: Arte e Anti-arte. São Paulo Martins Fontes:1993. São Paulo: Perspectiva, 1985. ROUBINE, Jean-Jacques. A Linguagem da Encenação Teatral. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1982. STANGOS, Nikos (org.). Conceitos da Arte Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2000. SUBIRATS, Eduardo. Da Vanguarda ao Pós-Modernismo. São Paulo: Nobel. 1986. TASSINARI, Alberto. O Espaço Moderno. São Paulo: Cosac&Naify, 2003. WOLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte. SP, Martins Fontes, 1996. WOOD, Paul. Arte Conceitual. São Paulo: Cosac&Naify, 2002. Componente Curricular: PROCESSOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA Créditos: 4

Carga Horária: 60 horas 45


34 Súmula: Distinção entre conhecimento empírico e científico. Metodologias de pesquisa com ênfase em investigação nas áreas de artes e educação. Compromisso de socialização dos saberes através da execução e divulgação de projetos de pesquisa. Bibliografia: BRANDÃO,Carlos

R.

Repensando

a

pesquisa

participante.

2a.

ed.

São

Paulo:

Brasiliense,1985. FAZENDA, Ivani. A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas, Papirus, 1997. HELFER, I. et al. Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Santa Cruz do Sul: UNISC, 1999. GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra,1987. GAMBOA, S. S. Metodologia da pesquisa educacional. SP, Cortez, 1991. GIL, Antonio. Como elaborar projetos de pesquisa. 3a. ed. São Paulo: Atlas,1995. HELFER, I. et al. Normas para a elaboração de trabalhos acadêmicos. Santa Cruz do Sul, UNISC, 1999. BECKER, Fernando & FARINA, Ségio & SCHEID, Urbano. Apresentação de trabalhos escolares. 19 ed. Porto Alegre, Multilivro, 2000. LAVILLE, C; DIONNE, J. A construção do saber: manual e metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Ltda; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. LUCKESI, Cipriano C. et Alii. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São

Paulo:

Cortez,1989. KÖCHE, José C. Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1997. PEREIRA DE QUEIROZ, Maria. Variações sobre a técnica do gravador no registro da informação viva. São Paulo, T. A. Queiroz, 1991. SALOMON, Délcio V. Como fazer uma monografía. 2. ed. São Paulo, Martins Fontes, 1991. VICTORIANO,

Benedicto;

GARCIA,

Carla.

Produzindo

Paulo,PublisherBrasil,1999. Componente Curricular: LÍNGUA PORTUGUESA 45

monografia.

4.

ed.

São


35 Créditos: 4

Carga Horária: 60 horas

Súmula: Texto e textualidade. Leitura, compreensão e produção textual. Caracterização do processo dissertativo-argumentativo: movimentos (aprovação, refutação e concessão) e mecanismos de construção textual. Gêneros discursivos escritos: caracterização e produção da paráfrase, resenha, resumo e relatório. Bibliografia: COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. GARCEZ, Lucília Helena do Carmo. Técnica de Redação. O que é preciso saber

para

escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2002. SAVIOLI, F. Platão; FIORIN, J. Luiz. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo:

Ática,

1996. VIANA, Antonio A. C. (org.) Roteiro de redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1988. CITELLI, Adilson. O texto Argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2001. MARQUES, Mario Osório. Escrever é preciso: O princípio da Pesquisa. Ijuí: Ed. Unijuí, 1997. SACCONI, Luiz Antonio. Nossa Gramática: teoria e prática. SP: Atual, 1995. Componente Curricular: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Créditos: 4

Carga Horária: 60 horas

Súmula: Principais teorias do conhecimento e suas implicações na educação. Caracterização do desenvolvimento humano com ênfase na infância e na adolescência. Análise do desenvolvimento infantil em suas dimensões física, cognitiva, social e emocional. Bibliografia: ALENCAR, Eunice Sobrinho de. Psicologia da criatividade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. BARDON, J. e BENNET, V. Psicologia escolar. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. 45


36 BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas,1999. BECKER, Fernando. O caminho da aprendizagem em Jean Piaget e Paulo Freire. Porto Alegre. _____. Revisando Piaget. Porto Alegre: Ed. Mediação, 1998. BIGGE, Morris L. Teorias da aprendizagem para professores. São Paulo, E.P.U., 1977. BOMBASSARO, Luiz Carlos. As fronteiras da epistemologia. 2 ed., RJ, Vozes, 1993. COLL, Cezar et alii. Desenvolvimento psicológico e educação – Psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. COLL, MARCHESI & PALACIOS. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. GARDNER, H. A criança pré-escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. GARNIER & COLS. Após Vygotsky e Piaget. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999 JAPIASSU, H. Introdução ao pensamento epistemológico. 6 ed., RJ, Vozes, 1992. KAMII, Constance. Piaget para a educação pré-escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. LA TAILLE, Yves, OLIVEIRA, Marta, DANTAS, Heloisa. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. MOREIRA, Marco Antônio. Teorias de aprendizagem. São Paulo: E.P.U., 1999. MOSQUERA, Juan J. Mouriño. Psicodinâmica do aprender. Porto Alegre: Sulina, 1984. MUSSEN, Paul H. O desenvolvimento psicológico da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1966. OLIVEIRA, Marcos Barbosa & OLIVEIRA,Marta Kohl. Investigações cognitivas: conceitos, linguagem e cultura. Porto Alegre: Artes Médicas ,1999. PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky. São Paulo, Plexus, 1994. PIAGET, Jean. A epistemologia genética. RJ, Vozes, 1972. _____. Abstração reflexionante. Porto Alegre: Artes Médicas,1995. _____. A linguagem e o pensamento da criança. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. 1969. _____. Psicologia da inteligência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1983. _____. A espistemologia genética: sabedoria e ilusões da filosofia. Problemas de psicologia genética. SP, Abril cultural, 1983. ROMESÍN, H.M. Da biologia à psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SALVADOR, César Coll. Psicologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas,1999. _____. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 45


37 SAUL, A. M. Avaliação emancipatória: desafio à teoria e à prática de avaliação e reformulação de currículo. S, Cortez, 1987. VIGOTSKY, Lev S. A formação social da mente: desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4 ed. São Paulo, Martins Fontes, 1991. VIGOTSKY & LURIA. Estudos sobre a história do comportamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. WINNICOTT, D.W. Tudo começa em casa. São Paulo: Martins Fontes, 1990. _____. Pensando sobre crianças. Porto Alegre: Artes Médicas,1997. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991. ZILLES, Urbano. Teoria do conhecimento. POA, EDIPUCRS, 1995.

Componente Curricular: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Créditos: 4

Carga Horária: 60 horas

Súmula: Abordagem das diferentes teorias sociológicas para compreensão crítica da realidade em geral e da educação em particular, propondo ações efetivas no processo educacional. Estudo dos diferentes papéis sociais e processos identitários. Bibliografia: BORDIEU, Pierre. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas, Papirus, 1997. BOUDON, Raymond. Tratado de sociologia. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1995. COHN, Gabriel (Org.) Weber. São Paulo, Ática, 1999. (Coleções Grandes Cientistas Sociais). DELORS, Jacques (Org.). Educação. Um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo, Cortez/Brasília, DF, MEC, UNESCO, 1999. DURKHEIM, Emile. Sociologia. SP, Ática, 1978. FERNANDES, Florestan (Org.). Bordieu. São Paulo, Ática, 1983. FOUCAULT, Michel. Microfisica do poder. RJ, Graal, 1999. GRAMSCI, Antonio. Obras escolhidas. SP, Martins Fontes, 1978. IANNI, Octanni (Org.). Marx. São Paulo, Ática, 1998. (Coleções Grandes Cientistas Sociais). LEVINE, Donald. Visões da tradição sociológica. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1997. 45


38 MARX, Kar & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. SP, Moraes, 1983. MARX, Karl. Contribuición a la critica de la economia politica. México, siglo XXI, 1980. MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo, Cortez, 1997. NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio (Orgs.). Pierre Bourdieu: escritos de educação. Petrópolis, Vozes, 1995. NOSELLA, Paolo. A escola de Gramsci. POA, Artes Médicas, 1992. RODRIGUES, José Albertino (Org.). Durkheim. São Paulo, Ática. 1990. (Coleções Grandes Cientistas Sociais). TADEU, Tomas. Escola S. A. Brasília, CNT, 1996. WEBER, Marx. Sociologia. SP, Ática, 1986. ZUIN, Antônio Álvaro Soares (Org.). A educação danificada. Contribuições à teoria crítica da educação. Petrópolis, Vozes/São Carlos, Universidade Federal de São Carlos, 1997. Componente Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA Créditos: 4

Carga Horária: 60 horas

Súmula: Revisão de aspectos gramaticais e morfológicos necessários à compreensão de textos. Desenvolvimento de estratégias essenciais para leitura, compreensão e interpretação de textos em inglês. Bibliografia: MURPHY, Raymond. English Grammar in Use. Great Britain: Cambridge University

Press,

1990. OXFORD ADVANCED LEARNER’S DICTIONARY OF CURRENTE ENGLISH. Oxford University, 2000. SOARS, John, SOARS, Liz. New Headway Elementary. Oxford: 1998. Componente Curricular: ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL Créditos: 2

Carga Horária: 30 horas

Súmula: Os elementos da linguagem visual e a sua aplicação na encenação. Elementos constituintes da linguagem espetacular: o figurino, o cenário e a luz. 45


39 Bibliografia: AMARAL, Ana Maria. Teatro de Formas Animadas. São Paulo: EDUSP, 1996. MANTOVANI, Ana. Cenografia. São Paulo: Ática, 1989. OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1986. PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003.

Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ARTE: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS Créditos: 6

Carga Horária: 90 horas

Súmula: Teorias do conhecimento e os processos capacitadores para o exercício da docência, abordando o ensino e a aprendizagem a partir de uma perspectiva política, histórica e cultural da educação e do conhecimento. Relações entre a escola, o currículo e a cultura. Concepções de conhecimento na escola: empirismo, apriorismo, construtivismo. Aspectos teóricos e práticos do planejamento e da avaliação em educação e arte. Projeto interdisciplinar de prática pedagógica coletiva. Bibliografia: BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001. _____. A epistemologia do professor. Petrópolis: Vozes, 1993. _____. A origem do conhecimento e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed,

2003.

BOCK, Ana; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria. Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2001. HILGARD, Ernest R. Teorias da aprendizagem. São Paulo: EPU, 1973. MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento. São Paulo: Palas Athenas, 2001. MOREIRA, Marco Antonio. Teorias do conhecimento. São Paulo: EPU, 1999. 45


40 PERRENOUD, Philippe. Avaliação. Porto Alegre: Artmed, 1999. LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. Componente Curricular: POLÍTICAS EDUCACIONAIS Créditos: 2

Carga Horária: 30 horas

Súmula: Análise dos processos históricos da Educação Brasil. A organização da educação brasileira e do ensino. Determinações legais para a política de educação brasileira e responsabilidades das diferentes instâncias administrativas. Diretrizes político-pedagógicas e normas de funcionamento das instituições de ensino. Bibliografia: APPEL, Michael W. Consumindo o outro: branquidade, educação e batatas fritas baratas. In: COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Escola básica na virada do século: cultura, política e currículo. SP: Cortez, 1996. p. 25-43. ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. RJ: LTC, 1981. AZEVEDO, Janete M. L. A educação como política pública. SP, Autores

Associados,

1997. BARBOSA, Ana Mae (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. SP: Cortez, 2002. BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação no Brasil. 3. ed. SP: Perspectiva, 1999. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte. Brasília: MEC/SEF, 1997b. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural e orientação sexual. RJ: DP&A, 2000. BUENO, Maria S. S. Políticas atuais para o ensino médio. Campinas, SP, Papirus, 2000. CRAIDY, Carmem & KAERCHER, Gládis E. (Orgs.). Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. CALAZANS, Maria J. C. Para compreender a educação do Estado no meio rural – traços de uma trajetória. In Iherrien & Damasceno (Org.). Educação e escola no campo. SP, Papirus, 1993.

45


41 CAMPOS & CARVALHO. A educação nas constituições brasileiras. SP, Pontes Editores, 1991. CARNOY, Martin. O papel do estado e a educação. SP, Cortez, 1984. CASTRO & CARNOY. Como anda a reforma da educação na américa latina? RJ, Fundação Getúlio Vargas, 1997. CUNHA, Luiz Antonio. Educação brasileira: projetos em disputa. SP, Cortez, 1998. CURY, Carlos Roberto J. Legislação educacional brasileira. RJ: DP&A, 2000. (O que você precisa saber sobre). DA ROSA, Carla L.; DE ABREU, Rudimar S. Anais do Seminário Interdisciplinar em Supervisão Escolar: a gestão de processos educativos. Santa Cruz do Sul, RS: UNISC, 2001. DA SILVA, Luiz Heron (Org.). Século XXI: qual conhecimento? qual currículo? 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. DE SANTANA, Arão Paranaguá (Coord.). Visões da ilha: apontamentos sobre teatro e educação. São Luís: UFMA; SEBRAE, 2003. DELGADO, Maria M.; HERITAGE, Paul. Diálogos no palco. RJ: Francisco Alves, 1999. EDWARDS, Carolyne; et alli. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: Artmed, 1999. FÁVERO, Osmar (Org.). A educação nas constituintes brasileiras. SP, Autores Associados, 1996. FERREIRA, Sueli (Org.). Ensino das artes: construindo caminhos. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003. FILIPOUSKI, Ana M. R. et all. (Orgs.). Trânsito e educação: itinerários pedagógicos. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002. p. 241-260. GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. Autonomia da escola: princípios e propostas. 4. ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001. (Guia da escola cidadã, v. 1). GANDIN, Danilo; GANDIN, Luís Armando. Temas para um projeto político-pedagógico. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. HENTSCHKE, Liane (Org.). Educação musical em países de línguas neolatinas. Porto Alegre: Editora da Universidade, 2000. HERNÁNDEZ, Fernando & VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artes ed.

45

Médicas, 1998. 5a


42 JAPIASSU, Ricardo O. Vaz. Metodologia do ensino de teatro. Campinas, SP: Papirus, 2001. (Coleção Ágere) LÜCK, Heloísa. Ação Integrada: Administração, supervisão e orientação educacional. Petrópolis: Vozes,1990. MARQUES, Isabel A. Ensino de dança hoje: textos e contextos. SP: Cortez, 2001. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2002. NANNI, Dionísia. Ensino da dança. RJ: Shape, 2003. MCLAREN, Peter; FARAHMANDPUR, Ramin. Pedagogia revolucionária na globalização. RJ: DP&A, 2002. PÁTIO, Revista pedagógica. Para que serve a escola? Ano I, n. 3, nov. 97/ jan. 98. PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. PILLAR, Analice Dutra (Org.). A educação do olhar no ensino das artes. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001. (Cadernos de Autoria, n. 5). SACRISTÁN, J. Gimeno; PÉREZ GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, 2000. Componente Curricular: MÍDIA E PRÁTICA PEDAGÓGICA Créditos: 2 Carga Horária: 30 horas Súmula: Estudo da influência dos discursos midiáticos no trabalho desenvolvido em sala de aula. Análise das mídias eletrônicas e da comunicação televisiva. Formas de abordar e refletir sobre diferentes produtos midiáticos. Bibliografia: BARBOSA, A. M. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo, Perspectiva/Porto Alegre, Fundação Iochpe, 1991. BUCCI, Eugênio. Brasil em tempo de TV. São Paulo: Boitempo,1997. CHAVES, E. O. C. Tecnologia e educação: o futuro da escola na sociedade da informação. Campinas, Mindware, 1998. DEMO, P. Questões para teleducação. Petrópolis, Vozes, 1998. 45


43 FAGUNDES, L. C.; SATO, L. S.; MAÇADA, D. L. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! Brasília, MEC, 1999. (Coleção informática para a mudança na Educação). FAGUNDES, L.C. Projeto de educação a distância: criação de rede informática para alfabetização em língua, matemática e tecnologia. Porto Alegre, UFRGS, 1993. FEILITZEN, Cecília von; CARLSSON, Ulla (Orgs.). A criança e a mídia: imagem, educação, participação. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2002. FERRES, Joan. Televisão e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. FISCHER, Rosa Maria Bueno. O mito na sala de jantar. Porto Alegre: Movimento, 1984. _____. Televisão & Educação: fruir e pensar a TV. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. FIGUEIREDO, Vera L. F. (org) Mídia & educação. Rio de Janeiro: Gryphus, 1999. GALLEGO, D. J. ; ALONSO, C. M. ; MAYO, I. C. (Coord.). Integración curricular de los recursos tecnológicos. Barcelona, Oikos-tau, 1996. GREGOLIN, Maria do Rosário (org). Discurso e mídia: a cultura do espetáculo. São Carlos: Claraluz, 2003. LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro, Editora 34, 1993. PARENTE, André. (org.). Imagem máquina: na era das tecnologias do virtual. 2ed. Rio de Janeiro: Editora 34, 1996. PILLAR, Analice. Criança e televisão: leituras de imagens. Porto Alegre: Mediação, 2001. SARLO, Beatriz. Cenas da vida pós-moderna: intelectuais, arte e videocultura na Argentina. 3.ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2004. SILVERSTONE, Roger. Por que estudar mídia. São Paulo: Loyola, 2002. SOUZA, Jusamara (org.). Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de PósGraduação em Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000.

Componente Curricular: PESQUISA EM TEATRO Créditos: 2

Carga Horária: 30 horas

Súmula: Abordagens de pesquisa em educação e teatro. Elaboração de projeto de pesquisa na área do trabalho do ator a ser executado como Trabalho de Conclusão de Curso.

45


44 Bibliografia: ANAIS DO III Congresso Brasileiro de Pesquisa e Pós-graduação em Artes Cênicas. Florianópolis. Universidade do Estado de Santa Catarina, out/2003. ANDRÉ, Marli Eliza D. A Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus, 1995. CHAUI, Marilena. Introdução à história da filosofia. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. _____. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2004. DELVAL, Juan. Introdução à prática do método clínico. Porto Alegre: ArtMed, 2002. ECO, Humberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1988. HERMANN, Nadja. Hermenêutica e educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. LUDKE, Menga; ANDRË, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. PIAGET, Jean. O estruturalismo. São Paulo: Difel, 1979. REY, Sandra. A pesquisa em arte. In: PORTO ARTE. Porto Alegre: Instituto de Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1996. v.7, n.13. p.82-94. RIBEIRO, Renato Janine. Não há pior inimigo do conhecimento que a terra firme. In: TEMPO SOCIAL, Revista de Sociologia. Universidade de São Paulo, São Paulo, 11(1) 189-195 maio de 1999. SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2004. STEIN, Ernildo. Aproximações sobre hermenêutica. Porto Alegre: EDUPUCRS, 2004. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1998 ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em arte: um paralelo entre ciência e arte. Campinas: Autores Associados, 1998. Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM TEATRO I Créditos: 10 Carga Horária: 150 horas Súmula: Estágio supervisionado no ensino fundamental, em situação de sala de aula. Observação, planejamento e avaliação de projeto de ensino. Apresentação de relatório final. Bibliografia: recomendada pelo professor orientador do estágio Componente Curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM TEATRO II 45


45 Créditos: 12

Carga Horária: 180 horas

Súmula: Estágio supervisionado no ensino médio, em situação de sala de aula. Observação, planejamento e avaliação de projeto de ensino. Apresentação de relatório final. Bibliografia: recomendada pelo professor orientador do estágio

Componente Curricular: EDUCAÇÃO E PLURALIDADE CULTURAL Créditos: 4

Carga Horária: 60

Súmula: Estudo de concepções de educação e pluralidade cultural. Problematização dos conceitos de cultura, cultura popular, educação popular e educação diferenciada. Análise de propostas político-pedagógicas de educação popular e educação diferenciada em diferentes contextos históricos e socioculturais no Brasil. Conhecimento acerca das leis relativas à pluralidade cultural no Brasil e no mundo. Bibliografia: BEZERRA & BRANDÃO (Org.). A questão política da educação popular. 5.ed., SP, Brasilense, 1985. GARCIA, Pedro B. et alii. O pêndulo das ideologias: a educação popular e o desafio da pósmodernidade. RJ, Relume-Dumará, 1994. GADOTTI & TORRES (Org.) Educação popular e utopia latino-americana. SP, Cortez, 1994. BRANDÃO. Em campo aberto. SP, Cortez, 1995. COSTA, Marisa Vorraber ( Org.). Educação popular hoje. SP, Loyola, 1998. FAVERO, Osmar. Cultura popular – educação popular: memória dos anos 60. RJ, Graal, 1983. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. RJ, Paz e Terra, 1985. 45


46 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 27ª edição, 2003. BEISEBEL, Celso de Rui. Estado e educação popular. SP, Pioneira, 1974. BRANDÃO, Carlos. O que é educação. 32 ed., SP, Brasiliense, 1995. FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. RJ, Paz e Terra, 1984. FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança. RJ, Paz e Terra, 1992. FREIRE, Paulo. À Sombra desta mangueira. SP, Olho dágua, 1995. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. RJ, Paz e Terra, 1997. HURTADO, Carlos Nuñez. Educar para transformar, transformar para educar. RJ, Vozes, 1993. MANFREDI, Sílvia Maria. Política: educação popular. SP, Símbolo, 1978. MOISÉS, José Álvaro et alii. Alternativas populares da democracia: Brasil anos 80. SP, Vozes, 1982. PALUDO, Conceição. Educação popular em busca de alternativas: uma leitura desde o Campo Democrático e Popular. POA, Tomoeditorial & Camp, 2001. PÉREZ GÓMEZ, A. I. A aprendizagem escolar: da didática operatória à reconstrução da cultura na sala de aula. IN: SACRISTÁN, J. G. ; PÈREZ GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. Orto Alegre: Artmed Editora, 4ª ed, 1998. SILVA, Tomás T.; MOREIRA, Flávio. Territórios contestados: o currículo e os novos mapas culturais. Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: ATUAÇÃO TEATRAL Créditos: 12

Carga Horária: 180

Súmula: Trabalho de conclusão de curso, desenvolvido sob orientação. Escolha livre de planejamento e execução de um projeto de pesquisa artística resultando em uma cena apresentada ao público e na análise teórica do processo prático sobre o trabalho do ator. Bibliografia: Recomendada pelo orientador a partir da escolha individual do tema a ser trabalhado. Componente Curricular: IMPROVISAÇÃO TEATRAL I 45


47 Créditos: 04

Carga Horária: 60

Súmula: Estudo da presença cênica e da ação física. Diferenças entre cotidiano e extra cotidiano. Constituição da disponibilidade para as atividades lúdicas e psicofísicas. Desenvolvimento criador de seqüências simples de ações. Bibliografia: BROOK, Peter. A porta aberta. RJ: Civilização Brasileira, 1999. FO, Dario. Manual mínimo do ator. SP: SENAC, 2004. OIDA, Yoshi. O ator invisível. SP: Beca, 2001. STANISLAVSKI, C. A preparação do ator. RJ: Civilização Brasileira, 1966. Componente Curricular: IMPROVISAÇÃO TEATRAL II Créditos: 04

Carga Horária: 60

Súmula: Estudo da presença cênica e da ação física. Abordagens estruturais da cena teatral sob o ponto de vista do ator. Relação com o tempo e o espaço. Disponibilidade para o jogo, através da cumplicidade entre os atores. Bibliografia: CHEKHOV, Michael. Para o ator. SP: Martins Fontes,1996. GROTOWSKI, Jerzy. Sobre o método das ações físicas. Festival de teatro de Santo Arcângelo, Itália, 1988. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. SP: Perspectiva, 1987. STANISLAVSKI, C. A preparação do ator. RJ: Civilização Brasileira, 1966. Componente Curricular: IMPROVISAÇÃO E ANÁLISE DO MOVIMENTO EM TEATRO I Créditos: 04

Carga Horária: 60

Súmula:

45


48 Consciência corporal. Postura, alinhamento, deslocamento, foco, alongamento, flexibilidade e resistência. Tempo, espaço e ritmo. Contato e interação corporal com os princípios do jogo. Constituição da presença cênica pelo estudo das oposições, do desequilíbrio, da resistência e do uso diferenciado da coluna vertebral. Estado neutro e estado expressivo. Bibliografia: AZEVEDO, S.M. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2002. BERTAZZO, Ivaldo. Corpo cidadão: identidade e autonomia do movimento. São Paulo, Summus, 1998. BROOK, Peter. A porta aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. ____________. O teatro e seu espaço. Rio de Janeiro: Editora Vozes , 1970. FELDENKRAIS, Moshe. Consciência pelo movimento. São Paulo: Summus, 1988. 1985. ICLE, Gilberto. Teatro e construção de conhecimento. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2002. LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1988. PRÓCHNO, Caio César Souza Camargo. O corpo do ator: metamorfoses, simulações. São Paulo: Fapesp; Annablume, 1999. Componente Curricular: IMPROVISAÇÃO E ANÁLISE DO MOVIMENTO EM TEATRO II Créditos: 04

Carga Horária: 60

Súmula: Consciência corporal. Constituição da presença cênica pelo estudo das oposições, do desequilíbrio, da resistência e do uso diferenciado da coluna vertebral. Estudo da energias corporais e do estado de jogo. Tônus muscular e ações básicas. Investigação e análise de um repertório de movimentos e ações físicas. Bibliografia: AZEVEDO, S.M. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2002.. BERTAZZO, Ivaldo. Corpo Cidadão: identidade e autonomia do movimento. São Paulo, Summus, 1998. COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 1998. 45


49 FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal dança-teatro: repetição e transformação. São Paulo: Hucitec, 2000. FERRACINI, Renato. A Arte de não interpretar como poesia corpórea do ator. Campinas: Editora da Unicamp, 2001. GLUSBERG, Jorge. A arte da performance. São Paulo: Perspectiva, 1987. ICLE, Gilberto. Teatro e construção de conhecimento. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2002. PRÓCHNO, Caio César Souza Camargo. O corpo do ator: metamorfoses, simulações. São Paulo: Fapesp; Annablume, 1999. FELDENKRAIS, Moshe. Consciência pelo movimento. São Paulo: Summus, 1988. LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1988. _______. Dança educativa moderna. São Paulo: Icone, 1990. ROMANO, Lúcia. O Teatro do corpo manifesto: teatro físico. São Paulo: Perspectiva: Fapesp, 2005. STOKOE, Patrícia. et HARF, Ruth. Expressão corporal na pré-escola. São Paulo: Summus, 1987. Componente Curricular: IMPROVISAÇÃO E TRABALHO VOCAL I Créditos: 02

Carga Horária: 30

Súmula: Estudo das técnicas de respiração. Exercícios técnicos de relaxamento, articulação, apoio diafragmático e intercostal. Experimentação e utilização de diferentes formas de utilização do corpo para produção da voz. Improvisação vocal com e sem texto. Bibliografia: FORTUNA, Marlene. A performance da oralidade teatral. Anna Blume HERRIGEL, Eugen. A arte cavalheresca do arqueiro zen. São Paulo: Editora Pensamento, 1975. NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Cartilhas de teatro. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de teatro, 1976. BEUTTENMÜLLER, Maria da Glória. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro: Enelivros, 1989.

45


50 Componente Curricular: IMPROVISAÇÃO E TRABALHO VOCAL II Créditos: 02

Carga Horária: 30

Súmula: Experimentação e utilização de diferentes caixas de ressonância corporal. Improvisação vocal com e sem texto. Diferentes tipos e estilos de textos: diálogo, monólogo, descritivo, narrativo. Voz cantada. Bibliografia: FERREIRA, Léslie Piccolotto. Trabalhando a voz. Summus Ed., 1988. GAYOTTO, Lucia Helena. Voz partitura da ação. São Paulo: Summus Editorial, 1997. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira,1987. HUCHE, François Le & ALLALI, Aandré. A voz: anatomia e fisiologia dos órgãos e da fala. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1999. KAHLE, Charlotte. Manual prático de técnica vocal. Porto Alegre: Livraria Sulina Editora, 1966. QUINTEIRO, Induzia Acuna. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo:Summus Editorial,1989. SCHAFER, Murray. O ouvido pensante . São Paulo: Ed. Unesp, 1996. Componente Curricular: HISTÓRIA DO ESPETÁCULO TEATRAL I Créditos: 04

Carga Horária: 60

Súmula: O fenômeno teatral e as origens do teatro. O Teatro Grego, Romano, Medieval. A Renascença e os séculos XVIII e XIX. Bibliografia: BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001 CARLSON, Marvin. Teorias do teatro: estudo histórico-crítico, dos gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1997. BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego: tragédia e comédia. Petrópolis: Vozes, 1984. 45


51 GUINSBURG, j (org) et alli. Semiologia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1988. HAUSER, Harnold. História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1972. LESKI, Albin. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1976. MANTOVANI, Ana. Cenografia. São Paulo: Ática, 1989. MOUSSINAC, Leon. O teatro: das origens aos nossos dias. São Paulo: Bertrand, 1980. OLIVA, Cesar et MONTREAL, Francisco Torres. História básica del arte escênico. Madrid: Ediciones Cátedra, 1990. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 1985. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação Teatral. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982. STEVES, Kera. O teatro inglês da Idade Média até Shakespeare. São Paulo: Global, 1988. VAN LOON, Endrik Willem. A história da humanidade. São Paulo: Martins Fontes, 2004. Componente Curricular: HISTÓRIA DO ESPETÁCULO TEATRAL II Créditos: 04

Carga Horária: 60

Súmula: As vanguardas e os grandes movimentos no final do século XIX e no início do século XX. As grandes transformações teatrais e as principais propostas dos encenadores no século XX. Bibliografia: BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001 CARLSON, Marvin. Teorias do teatro: estudo histórico-crítico, dos gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1997. PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. ROSENFELD, Anatol. O Teatro Épico. São Paulo: Perspectiva, 1985. Componente Curricular: ATUAÇÃO TEATRAL I Créditos: 08

Carga Horária: 120

Súmula: Uso da improvisação teatral, corporal e vocal para elaboração de um processo criativo em teatro. Estudo da ação física. Foco no ator para a criação de fragmentos ficcionais. Estudo 45


52 das relações técnicas e criativas da cena contemporânea. Finalização com apresentação pública. Bibliografia: BARBA, Eugenio. Além das Ilhas Flutuantes. Campinas: Hucitec, 1991. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A Arte Secreta do Ator. São Paulo, Campinas: Hucitec/ Unicamp, 1995. ROUBINI, Jean-Jacques. A Linguagem da Encenação Teatral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998. CHEKHOV, Michael. Para o Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986. STANISLAVSKI, Constantin. A Preparação do Ator. Civilização Brasileira, 1999. GROTOVSKI, Jerzy. Em Busca de um Teatro Pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987. Componente Curricular: ATUAÇÃO TEATRAL II Créditos: 08

Carga Horária: 120

Súmula: Uso da improvisação teatral, corporal e vocal para elaboração de um processo criativo em teatro. Ênfase na estrutura dramática da cena. Foco no ator para a criação de fragmentos ficcionais. Estudo das relações técnicas e criativas da cena contemporânea. Finalização com apresentação pública. Bibliografia: BARBA, Eugenio. A canoa de papel. São Paulo: Hucitec, 1994. BURNIER, Luís Otávio. A arte de ator: da técnica à representação. Campinas: Editora da Unicamp, 2001. STANISLAVSKI, Constantin. A criação do papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972. Componente Curricular: OFICINA MONTAGEM I Créditos: 12

Carga Horária: 180

Súmula:

45


53 Uso da improvisação teatral, corporal e vocal para elaboração dos processos individuais de criação em teatro. Foco no ator para a criação de fragmentos ficcionais. Estudo das relações técnicas e criativas da cena contemporânea. Finalização com apresentação pública. Bibliografia: ASLAN, Odette. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator. São Paulo, Campinas: Hucitec/ Unicamp, 1995. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002. BROOK, Peter. A porta aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. FERRACINI, Renato. A arte de não interpretar como poesia corpórea do ator. Campinas: Editora da Unicamp, 2001. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. Componente Curricular: OFICINA MONTAGEM II Créditos: 12

Carga Horária: 180

Súmula: Uso da improvisação teatral, corporal e vocal para a elaboração de um espetáculo teatral. Estudo da relação com os elementos da linguagem visual. Foco no ator para a criação de fragmentos ficcionais. Estudo das relações técnicas e criativas da cena contemporânea. Finalização com apresentação pública. Bibliografia: ASLAN, Odette. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator. São Paulo, Campinas: Hucitec/ Unicamp, 1995. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002. BROOK, Peter. A porta aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. FERRACINI, Renato. A arte de não interpretar como poesia corpórea do ator. Campinas: Editora da Unicamp, 2001. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.

45


54 Componente Curricular: INTRODUÇÃO A DIREÇÃO TEATRAL Créditos: 4

Carga Horária: 60

Súmula: Estudo do trabalho do ator sob o ponto de vista da direção cênica. Aspectos estruturais e estruturantes do processo de encenação teatral. Diferentes pontos de partida para a criação cênica. Elaboração de um projeto de encenação. Bibliografia: BROOK, Peter. O ponto de mudança. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. EISENSTEIN. El montaje escenico. México: Editorial Gaceta, 1994. _____. O sentido do filme. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. _____. A forma do filme. Rio de Janeiro:Zahar, 2002. _____. Il montaggio. Venezia: Marsilio Editori, 1992. El proceso de direccion escenica. Apuntes de ensayos. México: Editorial Gaceta, 1998. NEVES, João das. A análise do texto teatral. Rio de Janeiro: INACEN, 1987. PALLOTTINI, Renata. Introdução à dramaturgia. São Paulo: Brasiliense, 1983. ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. Componente Curricular: PRÁTICA EM ENCENAÇÃO TEATRAL Créditos: 04

Carga Horária: 60

Súmula: Estudo de estilos e gêneros. Encenação e apresentação pública de um fragmento dramático sob orientação. Produção teatral. Bibliografia: BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator. São Paulo, Campinas: Hucitec/Unicamp, 1995. CARLSON, Marvin. Teorias do teatro: estudo histórico-crítico, dos gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1997. MEYERHOLD, V. Teoria teatral. Madrid: Fundamentos, 1979. 45


55 COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 1998. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. _____. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. Componente Curricular: METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DO TEATRO I Créditos: 06

Carga Horária: 90

Súmula: Justificativas para o ensino de teatro. A teoria do jogo. Jogo dramático e jogo teatral, conceitos, abordagens e possibilidades pedagógicas. A produção teatral para criança. Exercícios de observação e análise de situações pedagógicas. Bibliografia: COURTNEY, Richard. Jogo, teatro & pensamento. SP: Perspectiva, 1980. DUARTE JR, João Francisco. Fundamentos estéticos da educação. Campinas: Papirus, 1990. HUIZINGA, Johen. Homo ludens. SP: Perspectva, 1971. JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. Campinas: Papirus, 2001. LOMARDO, Fernando. O que é teatro infantil. SP: Perspectiva, 1994. PUPO, Maria Lúcia. No reino da desigualdade. SP: Perspectiva, 1991. SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. SP: Summus, 1978. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. SP: Perspectiva, 1979. Componente Curricular: METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DO TEATRO II Créditos: 06

Carga Horária: 90

Súmula: Diferentes abordagens metodológicas e suas implicações pedagógicas em teatro. O papel do educador em teatro. Exercícios de observação e análise de situações pedagógicas. Exercícios práticos. Bibliografia: BOAL. Augusto. Jogos para atores e não-atores. RJ: Civilização Brasileira, 1998. 45


56 JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. Campinas: Papirus, 2001. KOUDELA, Ingrid. Jogos teatrais. SP: Perspectiva, 1984. _____. Um vôo brechtiano. Teoria e prática da peça didática. SP: Perspectiva, 1992. LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. SP: Summus, 1978. RYNGAERT, Jean-Pierre. O jogo dramático no meio escolar. Coimbra: Centelha, 1981. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. SP: Perspectiva, 1979. STOKOE, Patrícia & HARF, Ruth. A expressão corporal na pré-escola. SP: Summus, 1986.

Componente Curricular: INTRODUÇÃO A DRAMATURGIA Créditos: 2

Carga Horária: 30

Súmula: Conceitos de dramaturgia. Estudo dos elementos dramatúrgicos e sua relação com a cena teatral. A linguagem e as poéticas através da história. Abordagens para análise de textos dramáticos. Leitura e análise de textos dramáticos.

Bibliografia: ARISTÓTELES. Poética. SP: Cultrix, 1997. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. SP: Perspectiva, 2001. BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. Petrópolis: Vozes, 1986. MAGALDI, Sábato. O texto no teatro. SP: Perspectiva, 1999. PALOTTINI, Renata. O que é dramaturgia. SP: Brasiliense, 2005. RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. SP: Martins Fontes, 1996. Além de textos dramáticos a escolher Componente Curricular: GÊNEROS DRAMÁTICOS 45


57 Créditos: 04

Carga Horária: 60

Súmula: Os gêneros: abordagens da tragédia grega, da comédia clássica e do drama. Seus desdobramentos na interpretação dos elementos cênicos a partir de exemplos em textos dramáticos. Bibliografia: BERGSON. Henri. O riso. SP: Martins Fontes, 2004. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. SP: Perspectiva, 2001. BORNHEIM, Gerd. O sentido e a máscara. SP: Perspectiva, 1992. BORIE, Monique; ROUGEMONT, Martine & SCHERER, Jacques (ORG). Estética teatral. Textos de Platão a Brecht. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego: tragédia e comédia. Petrópolis: Vozes, 1984. ESSLIN, Martins. Uma anatomia do drama. SP: Zahar, 1978. HELIODORA. Bárbara. Estudos Shakespereanos. RJ: Lacerda, 2004. HUPPES, Ivete. Melodrama: o gênero e sua permanência. SP: Ateliê Ed., 2000. LESKI, Albin. A tragédia grega. SP: Perspectiva, 1976. PROPP, Vladimir. Comicidade e riso. SP: Ática, 1992. SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno. SP: Cosac&Naify, 2001. Além de textos dramáticos a escolher Componente Curricular: DRAMATURGIA CONTEMPORÂNEA E BRASILEIRA Créditos: 04

Carga Horária: 60

Súmula: Formas da dramaturgia moderna e contemporânea. As poéticas da cena e os processos de criação dramaturgia. A dramaturgia brasileira do período colonial até a contemporaneidade. Análise de elementos dramatúrgicos a partir de textos e espetáculos teatrais. Bibliografia: BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. SP: Perspectiva, 2001. BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. RJ: Nova Fronteira, 2005. 45


58 ESSLIN, Martin. O teatro do absurdo. RJ: Zahar Editores,1968. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. RS: Civilização Brasileira, 1987. GUINSBURG, J (ORG.) Semiologia do teatro. SP: Perspectiva, 2003. MAGALDI, Sábato. Panorama do teatro brasileiro. SP: Global, 2001. MAGALDI, Sábato. Teatro da obsessão: Nelson Rodrigues. SP: Global, 2004. PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. PRADO, Décio de Almeida. História concisa do teatro brasileiro. SP: Editara USP, 2003. ROSENFELD, Anatoel. O teatro épico. SP. Perspectiva, 1986. RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. SP: Martins Fontes, 1998. Além de textos dramáticos a escolher

Componente Curricular: TEORIA DO TRABALHO DO ATOR Créditos: 02

Carga Horária: 30

Súmula: As abordagens sobre o trabalho do ator no século XX. O conceito de ação física. As práticas e os discursos de Stanislavski, Meyerhold, Brecht, Decroux, Grotowski e a Antropologia Teatral. Bibliografia: ASLAN, Odete. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator. São Paulo, Campinas: Hucitec/Unicamp, 1995. BARBA, Eugenio. La canoa de papel. México : Gaceta, 1992. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectivo, 2002. BURNIER, Luis Otávio. A arte de ator. Campinas: Unicamp, 2001. CARLSON, Marvin. Teorias do teatro: estudo histórico-crítico, dos gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1997. GROTOWSKI, Jerzi. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987. 45


59 GUINSBURG. J. Stanislavski, Meirhold & cia. São Paulo: Perspectiva, 2001. ICLE, Gilberto. Teatro e construção de conhecimento. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2002. _____. O ator como xamã. São Paulo: Perspectiva, 2006. JAMESON, Fredrich. O método Brecht. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. RICHARDS, Thomas. At work with Grotowski on physical actions. New York: Routledge, 1996. ROUBINE, Jean-Jacques. A arte do ator. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987. TOPORKOV, Vasily O. Stanislavski in rehearsal: the final years. New York: Arts Books, 1979. VALENZUELA, Jose Luis. De Barba a Stanislavski. San Luis: Editorial.

45


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.